ANÁLISE DA GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO APL DE CONFECÇÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO

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1 ANÁLISE DA GESTÃO DE RISCO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO APL DE CONFECÇÃO DO AGRESTE DE PERNAMBUCO Juliana Nobrega Barbosa (UFPE/CAA) Lucio Camara e Silva (UFPE/CAA) luciocsilva@gmail.com Praticamente todos os aspectos de uma empresa são expostos a riscos, os quais muitas vezes estão fora do controle. Assim, a gestão de riscos pode ajudar no desenvolvimento de estratégias contínuas desenhadas para controlar, minimizar ou mesmo eliminar esses riscos. A proposta desse trabalho, um estudo de caso, é realizar uma análise da gestão de riscos na cadeia de suprimentos, em uma empresa do setor têxtil do Agreste de Pernambuco, sendo conduzido através de entrevista presencial e aplicação de questionário. Os resultados da pesquisa demonstram que a empresa, objeto de estudo, tem praticado a gestão de riscos em toda a sua cadeia de suprimentos, embora ainda exista a necessidade de implantação de algumas melhorias. Foi verificada a ausência de práticas de gestão, no que se refere a alguns eventos externos, como a confiabilidade dos fornecedores, que participam da cadeia, no processo de entrega da matéria prima nos prazos pré-estabelecidos. Verificou-se também que a empresa encontra-se consciente dos riscos existentes e tem procurado meios e estratégias para minimizá-los. Palavras-chave: Cadeia de Suprimentos, Análise de Riscos, Arranjos Produtivos Locais, Agreste de Pernambuco.

2 1. Introdução Vivemos um tempo no qual a competição global está se intensificando com cadeias de suprimentos cada vez mais complexas. Considerando esta complexidade, a probabilidade de não se atingir a performance esperada, principalmente devido aos riscos de falhas nas diversas etapas executadas, aumenta. (TUMMALA e SCHOENHERR, 2011). É importante destacar que, praticamente, todos os aspectos de uma empresa são expostos a riscos, os quais muitas vezes fora do controle. Assim, a gestão de riscos ajuda no desenvolvimento de estratégias contínuas desenhadas para controlar, minimizar ou mesmo eliminar o risco (SIMCHI-LEVI et al. 2013). Muitas vezes, no desenvolvimento de estratégias que focam a eficiência e a redução de custos, as organizações ignoram ou subestimam os riscos provenientes dessas estratégias, bem como das diversas manifestações sociais ao redor do mercado mundial e dos diversos eventos naturais que ocasionam paralisações da produção e dos suprimentos (HENDRICKS; SINGHAL, 2005). Este artigo tem como objetivo contribuir para um melhor conhecimento, no que se refere aos riscos e vulnerabilidades que podem incidir sobre uma cadeia de suprimentos, analisar fatores de risco que envolvem a cadeia de suprimentos de uma determinada indústria situada no Arranjo Produtivo Local (APL) do Agreste de Pernambuco e orientar para a prevenção e descontinuidade dos riscos que envolvem a cadeia, levantando assim ações para minimizálos. O artigo está estruturado em cinco seções, incluindo a introdução. No item 2, o trabalho detalha os riscos existentes na Cadeia de Suprimentos, analisando, avaliando e priorizando modelos para a gestão de riscos. No capítulo 3, encontra-se a metodologia do trabalho, detalhando o cenário estudado. No capítulo 4, tem-se o estudo de caso com a análise e discussão dos resultados. Finalmente, no capítulo 5, estão as conclusões e implicações da pesquisa. 2. Referencial Teórico 2

3 Esta seção expõe alguns temas que são os assuntos que formam a base teórica para o trabalho de pesquisa, tais como: Gestão da cadeia de suprimentos, tipos de riscos, avaliação dos riscos e análise dos riscos Gestão de riscos na cadeia de suprimentos O conceito de risco vem sendo trabalhado em várias áreas do conhecimento, visto que este é algo inerente a quase todas as atividades do nosso cotidiano. O risco está relacionado à possibilidade de que algum evento indesejado ocorra. (MARSHALL, 2002) Padoveze (2010) conceitua risco da seguinte forma: Oportunidade (quanto maior o risco, maior o potencial de retorno); Perigo ou ameaça (eventos potencialmente negativos como: perdas financeiras, fraudes, danos à reputação, roubo ou furto, morte ou injúria, falhas de sistemas ou demandas judiciais) e Incerteza (Relacionado à distribuição de todos os resultados possíveis, sejam positivos ou negativos). Nesse contexto, Felea et. al. (2013, p. 02) afirma que: "os riscos para a cadeia de suprimentos consistem em qualquer coisa que possa interromper o bom fluxo de materiais". De acordo com Lima et. al. (2015, p. 01): O gerenciamento de risco visa identificar, avaliar, classificar os riscos, definir ações preventivas e corretivas, garantir a sua implantação, acompanhar o seu desenvolvimento, monitorar continuamente a cadeia de suprimentos para identificar novos riscos, montar e aplicar o plano de treinamento (e comunicação) e administrar os recursos disponibilizados pela organização para mitigar e recuperar a cadeia de suprimentos. Portanto, o desafio que as empresas enfrentam é gerenciar os eventos nas cadeias de suprimentos que estiverem associados a qualquer tipo de incerteza, diante de um mundo cada vez mais instável Tipos de riscos Uma forma relevante de se categorizar os tipos de riscos pode ser observada na abordagem proposta por Christopher e Peck (2004): internos à empresa focal (operações, processo e controle); externos para a empresa focal, mas internos para a cadeia (fornecimento e demanda); e externos à cadeia (ataques terroristas, crises mundiais, acidentes naturais, diferenças culturais, por exemplo). 3

4 Na Figura 1, a seguir, são apresentados, na visão da Cranfield University (2003), os dois grandes grupos de riscos da cadeia de suprimentos e os seus subgrupos, identificados pelo nome do principal fator causador. Figura 1 Grupos de Riscos: Externos e Internos 2.3. A avaliação dos riscos Fonte: Cranfield University (2003) De acordo com Zsidisin; Ritchie (2009), a etapa de avaliação de riscos consiste em, primeiramente, selecionar os riscos mais importantes para a cadeia e, em seguida, avaliar o impacto destes riscos em termos de ocorrência e potenciais consequências. Nesse contexto, o principal objetivo da avaliação dos riscos é auxiliar a compreensão dos fatores que levam à ocorrência de um risco específico, ao mesmo tempo em que fornece informações sobre o impacto destes, a fim de que se possa evitá-los ou reduzir o efeito de suas consequências utilizando-se estratégias de contingência (ZSIDISIN et. al, 2004) A análise de riscos Essa etapa do processo consiste na determinação da probabilidade de ocorrência e impacto dos riscos que poderão ser examinados. Cada empresa deve desenvolver um sistema de análise e gerenciamento de riscos, diante de suas necessidades, para mitigar os riscos. Funo (2013, p. 03) afirma que: A primeira meta é criar controles e medidas para minimizar ou eliminar a descontinuidade, perda ou dano da operação dos negócios e encurtar o tempo de recuperação de um evento indesejável, e, assim, reduzir o impacto no negócio. As atividades de mitigação fazem uso dos dados coletados na etapa anterior para enfrentar os riscos potenciais com ações corretas. Isto inclui as estratégias de mitigação (antes do evento 4

5 de risco acontecer), bem como planos de contingência (após o evento de risco ter ocorrido). Para cada risco relevante, uma estratégia apropriada de mitigação precisa ser desenvolvida e executada (WAGNER; BODE, 2006). Sob esta perspectiva, a literatura sugere que uma mitigação eficaz dos riscos só pode ser alcançada por meio de estreita colaboração entre os parceiros da cadeia de abastecimento (KLEINDORFER; SAAD, 2005). Kleindorfer e Saad (2005, p. 15) argumentam que, em se tratando de gestão de riscos, é melhor a prevenção do que a cura, ou seja, é melhor planejar e realizar a gestão de riscos, do que sofrer os efeitos negativos de sua materialização. 3. Metodologia A proposta do presente trabalho está baseada em 05 etapas, conforme mostra o esquema da Figura 2, a seguir. Destaca-se o fato de que a execução desse trabalho foi efetuada até a etapa 4, deixando a última, como proposição para trabalhos futuros. Figura 02: Etapas da proposta sistemática Revisão da Literatura e Desenvolvimento de Questionário Aplicação de um questionário Análise das informações coletadas Identificação e proposição de melhorias Implementação das melhorias Fonte: Os autores. A primeira etapa do trabalho consistiu na realização de uma pesquisa bibliográfica, na qual foram levantadas várias informações, com base na literatura, sobre a gestão de riscos na Cadeia de Suprimentos. Com base nessas informações, foi desenvolvido um questionário para ser aplicado nas empresas, composto por 26 perguntas, distribuídas nos seguintes blocos: Caracterização da empresa; Cadeia de Suprimentos e Riscos na Cadeia de 5

6 Suprimentos, com o objetivo de coletar informações práticas sobre os processos que envolvem a Cadeia de Suprimentos e os riscos nelas existentes. A segunda etapa contemplou a aplicação de questionário junto à empresa objeto de estudo, cujo objetivo foi analisar o gerenciamento dos riscos das empresas do APL de confecção do Agreste de Pernambuco. A terceira etapa compreende a análise e interpretação dos dados obtidos da aplicação do questionário. Como resultado, a quarta etapa corresponde a proposição de práticas e/ou procedimentos de melhoria para redução de riscos na cadeia de suprimentos, com base nas informações da literatura. Por fim, a quinta etapa, deixada como proposta para trabalhos futuros, sugere a implantação dessas práticas de melhoria. 4. Estudo de caso O estudo foi desenvolvido e aplicado no mês de Abril de 2015, em uma indústria do setor têxtil, com atuação na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. O APL do Agreste de Pernambuco, de acordo com o SEBRAE (2012), é composto por 10 municipios, onde se localizam os pólos de confecções. Esses pólos estão instalados nos municípios de: Toritama, Caruaru, Santa do Capibaribe, Agrestina, Cupira, Riacho das Almas, Brejo da Madre de Deus, Taquaritinga do Norte, Surubim e Vertentes. No caso, se destacam os pólos dos municípios de: Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, que juntos, respondem pela grande maioria do número de empresas e de pessoas envolvidas na atividade de exploração comercial no ramo de confecções Caracterização da empresa Em primeiro lugar, foi abordado características da empresa e temas relacionados ao gerenciamento de riscos. O diretor industrial da empresa é do gênero masculino e trabalha na organização desde a sua fundação, portanto, conhece e participa ativamente de todo o processo. A empresa alvo desse estudo possui uma filosofia de gestão que prima por fornecer o melhor da moda com excelência em qualidade, ética e responsabilidade socioambiental. Ela possui 19 anos de existência e conta com mais de 500 funcionários. 6

7 4.2. Cadeia de suprimentos Atualmente, a empresa participa da Cadeia de Suprimentos se relacionando com cerca de 10 a 20 fornecedores, havendo uma setor de auditoria inicial, visando a inserção de novos fornecedores junto à empresa. Com relação à avaliação do nível de relacionamento da empresa com seus fornecedores, verifica-se que o mesmo é considerado bom, em que há troca de informações que ajudam no aperfeiçoamento do processo. Os principais fornecedores também são envolvidos em processos de desenvolvimentos de novos produtos e serviços e sempre oferecem a empresa produtos diferenciados, com qualidade (como por exemplo, tecidos), fazendo com que a empresa esteja sempre à frente dos seus concorrentes. Porém, uma fragilidade da empresa, que o gestor citou, foi que em algumas épocas do ano, há a baixa capacidade dos fornecedores em cumprir com as quantidades programadas, pois em algumas situações há conflitos de objetivos entre os membros da cadeia. Com relação ao estoque de matéria prima, verificou-se que aproximadamente 90% dos fornecedores entregam suas encomendas no prazo pré-estabelecido. Mesmo assim, a empresa sempre que possível, programa-se para manter estoques relativamente altos, o que provoca problemas eventuais, como por exemplo, a falta de espaço físico para armazenar esses materiais. Segundo Mccormack et. al., (2010, p. 09): Quando se detecta que a ruptura de estoque ocorreu por um atraso de entrega do fornecedor dado sua restrição de capacidade para atender a todo o pedido no tempo desejado, pode-se trocar de fornecedor, dividir o pedido entre mais fornecedores ou mesmo adotar outra solução que pareça ser mais adequada ao novo contexto. Com relação ao nível de relacionamento da empresa com os seus clientes, verificou-se que, na maioria dos casos, existe uma boa interação, já que a mesma possui um sistema de pós-venda, meio pelo qual é possível conhecer o nível de satisfação ou insatisfação de seus consumidores. Embora a empresa não possua um SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) especifico, para ouvir as sugestões e reclamações dos clientes, a mesma disponibiliza um endereço eletrônico ( ) para que possa haver essa comunicação. 7

8 De acordo com Bowerson e Closs (2011), a premissa básica da gerência de relacionamentos, é que a cooperação entre todos os participantes em um canal resulta, em última instância, em sinergia, que, conseqüentemente, propicia maior nível de desempenho conjunto. Em relação ao uso de softwares, embora a empresa utilize um sistema que atende parcialmente a mesma, existe a necessidade do desenvolvimento de um novo sistema que possibilite um melhor atendimento às suas necessidades Riscos na cadeia de suprimentos Segundo seu principal gestor, a empresa tem buscado programar-se para gerenciar os riscos da melhor forma possível, no planejamento, na prevenção e no gerenciamento dos riscos que já existem, monitorando constantemente os eventos que possam ocorrer no mundo e incidentes que possam afetá-la, para que possa se planejar e identificar melhoras no processo. Outra característica da empresa, relatada pelo seu gestor, é que a mesma possui uma boa definição de funções e responsabilidades de cada colaborador e, portanto, tem informações atuais e confiáveis, em função do bom compartilhamento de informações. No caso, a organização realiza, semanalmente, reuniões e um dos temas discutidos é o gerenciamento de ricos em toda a Cadeia de Suprimentos. Nesses encontros são discutidos os riscos que já existem, e aqueles que possam vir a acontecer. Para Zsidisin et al. (2004) o monitoramento contínuo e revisão de informações sobre os riscos existentes, podem permitir o desenvolvimento de planos de contingência à medida que o risco aumenta. Observando essa importância, Bowerson e Closs (2011) afirmam que o objetivo da formação de relacionamentos de cooperação na cadeia de suprimentos é aumentar a competitividade do canal. Em relação a alguns eventos internos e externos que ocorrem na empresa, a análise na qual a Cadeia de Suprimentos tem sofrido rupturas, foi descrita de acordo com: a Ocorrência, Severidade e Detecção, que foi subdividido em desde muito baixo, até muito alto, de acordo com os Quadros, a seguir: Quadro 1: Avaliação dos possíveis modos de falhas Eventos Internos Modo de Falhas Ocorrência Severidade Detecção 8

9 Elevação no Custo das Matérias Primas Crise Financeira devido à falta de pagamento dos clientes Colapso nos preços devido a um novo concorrente Falha na qualidade do produto Falha no treinamento do pessoal Falha no controle administrativo da empresa Falta de comunicação com os fornecedores principais Falta de flexibilidade no processo produtivo Falta de tecnologia de informação adequada Falta de habilidade para lidar com a mudança de volume na demanda Falta de regras, normas e procedimentos que regem a empresa Fonte: os autores Muito Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Quadro 2: Avaliação dos possíveis modos de falhas Eventos Externos Modo de Falhas Ocorrência Severidade Detecção Incêndios ou explosões Falta prolongada de eletricidade Doença ou infestação Adulteração ou infestação de produtos Recessão econômica ou de mercado Conflitos trabalhistas prolongados Mudanças por introdução de novas leis e regulamentações Eventos climáticos (secas, enchentes...) Globalização e ampliação da concorrência Não aceitação pelo mercado de novos produtos e serviços Fonte: os autores Baixo Foi analisado que em relação aos eventos internos e externos que ocorrem na empresa, embora haja o gerenciamento de riscos, ele ainda pode ser melhorado. Para Zsidisin et. al., (2004) o gerenciamento de risco minimiza a probabilidade de rupturas diante de eventos imprevistos, proporcionando uma maior continuidade no abastecimento, com o mínimo de falhas. É preciso que os parceiros se disponham a assumir uma relação mais transparente com a empresa, o que possibilitará uma melhor visão de toda a cadeia. Observando o Quadro 3, a seguir, verifica-se algumas sugestões de estratégias para minimizar os riscos em toda a cadeia de suprimentos, da qual a empresa participa: Quadro 3: Estratégias para minimizar Riscos Riscos Estratégias para Minimizar Interrupções Agregar estoques ou ampliar número de fornecedores Atrasos Agregar estoques; aumentar capacidade de respostas; Aumentar flexibilidade; aumentar capacidade de produção. Previsão Aumentar capacidade de resposta; reunir ou agrupar demanda. 9

10 Compras Aumentar estoques; superabundância de fornecedores; aumentar flexibilidade. Recebíveis Aumentar quantidade de clientes Capacidade Aumentar a flexibilidade; reunir ou agrupar demanda; agregar estoques. Excesso de estoques Agregar capacidade; abundância de fornecedores; aumentar capacidade de resposta; aumentar flexibilidade; Reunir ou agrupar demanda; aumentar capacidade de produção. Fonte: Adaptado de Chopra e Sodhi (2005) Diante de suas reais necessidades, a empresa precisa desenvolver um sistema de análise e gerenciamento de riscos de uma forma mais objetiva, como forma de diminuir os riscos que já existem, criando controles e medidas para minimizar ou eliminar qualquer tipo de perdas ou danos nas operações. 5. Considerações finais Sabe-se que a gestão de riscos que envolve a Cadeia de Suprimentos ajuda no desenvolvimento de estratégias contínuas desenhadas para controlar, minimizar ou mesmo eliminar o risco. Nesse contexto, a empresa, objeto de estudo, tem entendido que é essencial a implantação de uma boa gestão de riscos, conhecendo, analisando, avaliando e priorizando os modelos de gestão, que passam a serem, sem dúvida, atividades que precisam ser essenciais no seu dia-adia. O estudo de caso mostrou pontos fortes e fracos (oportunidades de melhorias) que a empresa enfrenta no que tange ao gerenciamento de riscos em toda a sua Cadeia de Suprimentos, ao tempo em que se percebe que a mesma encontra-se à frente da concorrência e atende as expectativas dos clientes, no que se refere ao mix de produtos oferecidos, assim como no que se refere a qualidade de seus produtos. Uma ruptura com base em eventos externos, que a empresa tem enfrentado em algumas épocas do ano, é em relação à confiabilidade dos fornecedores que participam da cadeia, em entregar a matéria prima nos prazos pré-estabelecidos. Porém, ela já identificou os riscos e já tem buscado meios para minimizá-los. Indica-se a padronização do processo de gerenciamento de riscos, onde todos os setores possam estar demasiadamente envolvidos, com simplicidade e clareza, a fim de se unificar os procedimentos e reduzir os possíveis erros e perdas. 10

11 No caso estudado, uma vez que a empresa tem procurado se adequar ao sistema de gerenciamento de riscos, através de discussões em reuniões internas, sugere-se o planejamento de ações visando a rupturas externas que envolvem a Cadeia de Suprimentos. Como proposta de trabalhos futuros, sugere-se a implementação da ampliação do rol de empresas que exploram o mesmo ramo, como forma de ter-se uma melhor visão do problema objeto de estudo. AGRADECIMENTOS À FACEPE - Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, pelo suporte financeiro, que propiciou a oportunidade de coletar os dados, avaliar e buscar os resultados obtidos neste trabalho. REFERÊNCIAS BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística Empresarial (o processo de integração da cadeia de suprimentos). São Paulo: Atlas, CHOPRA, Sunil; SODHI, Manmohan. Como evitar Quebras Disponível em: < A09N51N015%5B1%5D.pdf>. Acesso em 10 de Maio de Cranfield University. Understanding Supply Chain Risk: A Self-Assessment Workbook Disponível em: < downloads/60599wor.pdf>. Acesso em 10 de Maio de CHRISTOPHER, M. Logistics and supply chain management. New York: Prentice-hall, 2004.Disponível em: < and+supply+chain +management&author=christopher+m.&publication_year=2004>. Acesso em 23 de Março de FELEA, M,; ALVASTROIU, I. Managing Supply Chain Risks. Journal Supply Chain Management Journal. 2013, v. 4, number 2. Disponível em: < Acesso em 06 de Março de FUNO, K. A; JUNIOR, J. M.; MARINS, F. A. S. Fatores de risco em cadeia de suprimentos do setor aeroespacial: aspectos qualitativos e quantitativos. Revista Produção, v. 23, n. 4, p , HENDRICKS, K. B.; SINGHAL, V. R. An empirical analysis of the effect of supply chain disruptions on the long-run stock price performance and equity risk of the firm. Production & Operations Management. Miami, v. 14, n. 1, p , KLEINDORFER, P. R.; SAAD, G. H. Managing disruption risks in supply chains. Production& Operations Management, v. 14, p , Disponível em: tb00009.x>. Acesso em 28 de Setembro de LIMA, O. F; BROCHMANN, G.; ARRUDA, L. A. Segurança nas Cadeias de Suprimentos pelo Gerenciamento de Riscos Disponível em: < Acesso em: 08 de Maio de MARSHALL, C. Medindo e Gerenciando Riscos Operacionais em Instituições Financeiras. Tradução Bazán Tecnologia e Linguística. Revisão técnica João Carlos Douat. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed

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