CONTEÚDO 6 - GERENCIAMENTO DE RISCO. Profª Drª Melissa Rodrigues de Lara
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1 CONTEÚDO 6 - GERENCIAMENTO DE RISCO
2 É a probabilidade de uma ocorrência afetar positiva ou negativamente a capacidade de uma organização de atingir seus objetivos. É mensurada pela combinação das consequências de um evento e sua probabilidade e se o impacto causado é positivo ou negativo. RISCO
3 Os primeiros dados relacionados ao gerenciamento de risco na área da saúde datam da década de 50, no Estados Unidos. Os hospitais precisam definir uma política da qualidade baseada em alguns princípios como: segurança, efetividade, eficiência, equidade e assistência focada no paciente. GERENCIAMENTO DE RISCO
4 Segundo Feldman (2008), o New Zealand Standard descreve administração de risco como um processo interativo que necessita de passos bem definidos que trabalhados de forma seqüencial, constituem o fundamento de uma adequada tomada de decisão proporcionando um melhor conhecimento dos riscos e dos impactos dos mesmos. GERENCIAMENTO DE RISCO
5 A coincidência de múltiplos fatores permite que o erro aconteça. Considerar o erro como uma falha de processo / sistema e não apenas com o foco do ERRO HUMANO. Algumas práticas podem ajudar a prever erros e melhorar os níveis de desempenho como a padronização do ambiente de trabalho, seleção de equipamentos com recursos seguros, treinamento, utilização obrigatória de equipamentos de proteção individual e fornecimento de supervisão e direção claras. ERRO
6 É definido como uma ocorrência imprevista, indesejável ou potencialmente perigosa na instituição de saúde. O panorama mundial mostra que além dos danos físicos e emocionais causados aos pacientes e seus familiares e a perda da confiança nas instituições de saúde, os eventos adversos acarretam também elevados custos. Devido ainda ao baixo número de dados estatísticos, inclusive por sub-notificações, os números de eventos adversos encontrados não espelham a verdadeira escala potencial do problema. EVENTO ADVERSO
7 Evento sentinela é uma ocorrência inesperada que implique em morte ou perda grave e permanente de função. Estas ocorrências não estão relacionadas ao curso natural da doença do paciente ou condição subjacente e pode ocorrer devido a erros em procedimentos cirúrgicos errados, em local errado ou em pacientes errados sendo que sentinela sinaliza uma necessidade imediata de investigação e resposta. EVENTO SENTINELA
8 São situações onde a falha não ocorreu, mas apresentam um grande potencial e probabilidade para que aconteçam. Precisam ser analisadas e tratadas preventivamente. QUASE FALHA
9 As etapas relacionadas aos riscos associados a qualquer atividade, função ou processo estão divididas em: Identificar; Registrar; Analisar; Tratar; Monitorar; e Divulgar as ações (conscientização). O QUE FAZER?
10 Os documentos e treinamentos precisam apresentar: Os riscos inerentes ao procedimento / atividade; As decisões possíveis para correção de erros que possam acontecer e estão previstos nos riscos; e Descrição das ações contingencias. O QUE FAZER?
11 A instituição deve ter um processo definido para: Informar pacientes e suas famílias quando ocorre um evento adverso durante o cuidado; Dar suporte com informações claras e consistentes após a ocorrência do evento informando sobre o impacto no resultado do seu cuidado e Como o cuidado será acompanhado após o evento. Transparência é um dos mais importantes elementos na cultura de segurança do paciente em um hospital. E A INSTITUIÇÃO?
12 Segundo Feldman (2008, p.28): hoje é reconhecido que a Gestão de Risco foi impondo-se no seio das corporações, chegando a uma escala mais elevada, que passa pela construção de uma verdadeira normatização preventiva, corretiva e contingente; partindo da política institucional, com riscos identificados, mapeados e monitorados com foco no processo de trabalho e na contínua redução dos danos e perdas. ONDE QUEREMOS CHEGAR?
13 O que não está bom? Que mudanças poderão ser feitas, que resultem em uma melhoria? Qual o impacto real da sua aplicação? MELHORIA CONTÍNUA
14 As equipes efetivas incluem membros que representam três níveis de competência dentro da organização: Alta liderança Profissional técnico Liderança por proximidade TRABALHO EM EQUIPE
15 Elaboração de uma política nacional de qualidade e segurança do paciente e criação de uma instância (nacional) para gerenciar essa agenda política Estabelecimento de estratégias para o monitoramento da qualidade e segurança do paciente/doente dos serviços de saúde Aperfeiçoamento dos bancos de dados administrativos (qualidade e quantidade de informação) existentes de modo a permitirem o cálculo de indicadores de qualidade e segurança do paciente DESAFIOS DO BRASIL
16 Incorporação de conteúdos críticos sobre qualidade do cuidado e segurança do paciente nos currículos dos cursos de graduação de profissionais de saúde Estímulo à criação de disciplinas voltadas para a investigação em qualidade e segurança do paciente nos cursos de pósgraduação no país Fomento à produção de pesquisa em qualidade e segurança do paciente. DESAFIOS DO BRASIL
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