Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos

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1 Natalia Zoupantis Lenzi Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos Porto Alegre/RS 2015

2 9 Natalia ZoupantisLenzi Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos Monografia apresentada como requisito para conclusão do Curso de Pós-Graduação, Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, do Centro de Estudos Superiores de Maceió, da Fundação Educacional Jayme de Altavila, orientada pela Dra. Mariane Feser. Porto Alegre/RS 2015

3 10 Natalia ZoupantisLenzi Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos Monografia apresentada como requisito para conclusão do Curso de Pós-Graduação, Especialização em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais, do Centro de Estudos Superiores de Maceió, da Fundação Educacional Jayme de Altavila, orientada pela Dra. Mariane Feser. Porto Alegre/RS, 10 de agosto de Dra. Mariane Feser Porto Alegre/RS 2015

4 Agradecimentos Agradeço a toda a minha família, por estar sempre presente em todos os momentos, pelo apoio e dedicação. À minha orientadora Dra. Mariane Feser. À todos que de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho.

5 Lista de Figuras Figura 1- Urólitos de estruvita em felinos Figura 2 - Urólitos de oxalato de cálcio em felinos Figura 3 - Fonte de água para estimular o aumento da ingestão hídrica Figura 4 - Caixas de areia em números adequado a população de gatos do local... 15

6 Lista de abreviaturas CIF DTUIF GAG kg mg Cistite Intersticial Felina Doença do Trato Urinário Inferior de Felinos Glicosaminoglicanas Quilograma Miligrama

7 Sumário REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INTRODUÇÃO ETIOLOGIA E PATOGÊNESE Cistite Idiopática Felina Urólitos e Plugs Uretrais ASPECTOS CLÍNICO E DIAGNÓSTICO Radiografias e Ultrassonografia Exames Laboratoriais TRATAMENTO Gatos não Obstruídos Gatos com Obstrução Uretral PROGNÓSTICO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 22

8 Resumo Os gatos são muito acometidos pela doença do trato urinário inferior de felino (DTUIF), que é definida como um conjunto de desordem do trato urinário inferior. Dentre as patologias mais comuns da DTUIF a cistite idiopática e a obstrução uretral por urólitos ou plugs uretrais são as mais encontradas. Não existe um procedimento diagnóstico especifico para a DTUIF, o diagnóstico baseia-se no histórico e na anamnese, exame clínico e exames complementares. O tratamento é realizado com base na etiologia, nos sintomas e na prevenção. Essa revisão bibliográfica tem como objetivo descrever as causas, sintomas, diagnósticos e os diferentes tipos de tratamento das doenças do trato urinário inferior dos felinos. Palavras-chave: DTUIF, obstrução, felinos, doença.

9 6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1. INTRODUÇÃO A doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF) se caracteriza por uma série de sintomatologia relacionada com um processo inflamatório da bexiga urinária e/ou uretra. Entre os sintomas, que não são específicos da DTUIF está a polacúria, hematúria, disúriaestrangúria, urinar em locais inapropriados e obstrução da uretra (NELSON e COUTO, 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015). O perfil do gato com DTUIF geralmente inclui animais machos, castrados, sedentários, obesos, de 1 a 10 anos de idade, domiciliados, que consomem ração seca e bebem pouca água (MARTINS,et al. 2013). Como um conceito amplo podemos classificar a DTUIF pela presença ou ausência de obstrução uretral. As obstruções podem ser mecânicas, anatômicas ou funcionais. Temos como exemplo da primeira os tampões uretrais, urólitos, coágulos e neoplasias. A segunda é exemplificada por estenoses, neoplasias e lesões prostáticas e a terceira por espasmo uretral, e traumas medulares. Segundo Reche (1998) a conformação anatômica da uretra dos machos parece favorecer a instalação do processo obstrutivo. Já a não obstrutiva não apresenta predisposição sexual. A obstrução uretral é a consequência mais preocupante, pois pode levar a azotemia pós renal, distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos e, se o animal não for desobstruído, pode levar o a morte. Tem-se observado que de 35 a 50% dos gatos, independentemente da terapia e da recuperação, apresentam uma ou mais recidivas, principalmente nos seis primeiros meses após o episódio inicial (RECHE e HAGIWARA, 2004). Segundo Reche e Camozzi (2015) A taxa de mortalidade varia 6 a 36% para os felinos com DTUIF, sendo a hiperpotassemia e a uremia as causas mais comuns de óbito nos pacientes obstruídos. Esta patologia na maioria das vezes tem caráter idiopático o que acaba dificultando o diagnóstico, mas existem inúmeras métodos de diagnóstico para identificar o agente causador quando este está presente. O auxílio de métodos em diagnóstico por imagem como, exames radiográficos e ultrassonográficos, ainda os exames laboratoriais constituem em importante

10 7 ferramenta para designar a evolução da doença, e o prognóstico do paciente (GALVÃO, 2010). Segundo Reche e Camozzi (2015) a forma de tratamento vai depender de diversos fatores, como se é a primeira vez que ocorre, se o animal está obstruído ou não e seu estado clínico. Quando ocorrida a obstrução uretral o paciente deve ser tratado como caso de emergência, baseando-se no alivio da obstrução, correção nos efeitos da uremia e prevenindo a recidiva (GALVÃO, 2010).

11 8 2. ETIOLOGIA E PATOGÊNESE Varias podem ser as manifestações de DTUIF: como infecções do trato urinário (ITU), neoplasias, plugs uretrais, urólitos, malformações e traumatismos, mas 60 a 85% dos gatos a causa da inflamação não é identificada e a doença é designada como idiopática, também denominada de síndrome urológica felina, cistite intersticial felina ou cistite idiopática felina tornando-se assim um grande desafio diagnóstico e terapêutico para o clínico veterinário, já que a etiologia é multifatorial (NELSON e COUTO,2010; RECHE e CAMOZZI, 2015; MARTINS et al., 2013). A urolitíase constitui a segunda causa de DTUIF e é responsável por 13 a 28% das consultas dos gatos com doença do trato urinário inferior (MARTINS, et al.2013). Ao longo dos anos muitas teorias sobre as causa da DTUIF foram avançando e algumas sendo descartadas. As hipóteses mais recentes sugerem que múltiplas anormalidades da bexiga urinária, do sistema nervoso central e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal possam levar as manifestações clinicas da DTUIF (LITTLE, 2012; RECHE e CAMOZZI, 2015). 2.1 Cistite Idiopática Felina A CIF tem sido apontada como umas das principais causas da DTUIF. Alguns estudos demonstraram que o maior fator predisponente é o estresse e que a maioria dos felinos acometidos por CIF são mais sensíveis ao estresse, tanto como mudanças em seu ambiente como na dieta e na água. Entretanto, a etiologia da CIF ainda é desconhecida, sendo os fatores ambientais, nutricionais, quanto ao sexo e raça considerados hipóteses para o desenvolvimento da mesma (SILVA et al., 2013). As hipóteses mais aceitas para explicar a inflamação vesical na CIF incluem as infecções virais, a inflamação neurogênica, com a participação de mastócitos e defeitos na camada superficial da mucosa urinária de glicosaminoglicanas (GAG) (RECHE, 2015). Mais que uma única causa, múltiplos fatores provavelmente interagem até resultar em CIF. Felinos com CIF parecem apresentar diminuição significativa da excreção urinária de glicosaminoglicanas, demonstrando diminuição qualitativa e quantitativa dessa camada que tem a função de proteção do epitélio vesical, portanto, fica com maior suscetibilidade A

12 9 inflamação vesical. A exposição crônica do epitélio da bexiga aos constituintes urinários resulta na estimulação do nervo sensorial, ativação dos mastócitos e/ou indução de inflamação neurogênica ou imunomediada (RECHE & HAGIWARA, 2004). 2.2 Urólitos e Plugs Uretrais As principais causas de obstrução uretral intramural compreendem os plugs uretrais, cristais e urólitos. Os plugs uretrais ou também conhecidos como tampões uretrais são compostos de mucoproteina, muco e debris inflamatórios e um pouco de minerais, já os urólitos apresentam uma pequena quantidade de matriz orgânica e uma grande quantidade de minerais, sendo estes, os mais comuns a estruvita e o oxalato de cálcio (GALVÃO, 2010; LITTLE, 2012; RECHE, 2015). Uma teoria para a formação dos tampões uretrais é que a ocorrência de infecção urinária ou inflamação com cristalúria conduz à agregação de proteína, cristais, leucócitos e glóbulos vermelhos, o que, por sua vez, estão rodeados por material amorfo, que conduz à formação dos plugs. Outra teoria sugere que a inflamação crônica da bexiga leva a uma diminuição da integridade vascular da bexiga, em seguida, leva a um aumento da concentração de proteínas na urina, aumento do ph, cristalúria, e, em última análise, a formação dos plugs (HOSTUTLER et al., 2005;). Como fatores gerais à formação de urólitos, são conhecidos como predisponentes a origem da espécie felina, sexo e estado reprodutivo, obesidade, formas de manejo incorretas e dieta e para a formação de tampões uretrais estaria associada a desordens como inflamações no trato urinário inferior, que se trata de forma idiopática ou infecciosa (GALVÃO, 2010). A castração desses animais, tanto de machos como de fêmeas, pode levar a obesidade e a consequentemente diminuição da atividade física, sendo mais sedentários, esses animais acabam ingerindo menor quantidade de água e procuram menos a caixa sanitária, levando a concentração da urina e predisposição à formação de urólitos (RECHE et al., 1998). Ocorreu uma drástica mudança durante anos na prevalência dos diferentes tipos de urólitos. Durante muitos anos a estruvita foi um dos minerais mais comuns na composição dos urólitos e plugs de muco observados nas uretras de felinos prevalecendo sobre os de oxalato de cálcio, mas isto mudou devido a acidificação das dietas comerciais desenvolvidas

13 10 para diminuir a precipitação de estruvita, mas acabou proporcionando a precipitação de cristais de oxalato de cálcio (LITTLE 2012; HOUSTEM, 2007). Figura 1- Urólitos de estruvita em felinos. Imagem: cortesia de Andrew Moore, CVUC, Guelph, Ontário, Canadá (HOUSTON, Revista Foucus, 2007). Figura 2 - Urólitos de oxalato de cálcio em felinos. Imagem: cortesia de Andrew Moore, CVUC,Guelph, Ontário,Canadá(HOUSTON, Revista Foucus, 2007).

14 11 3. ASPECTOS CLÍNICO E DIAGNÓSTICO O diagnóstico da DTUIF deve ser obtido através de um histórico e um exame clinico bem detalhado do paciente, especialmente para aqueles felinos onde o diagnóstico mais provável é a cistite idiopática. Já os sinais clínicos podem variar e vai depender se o animal encontra-se obstruído ou não. Exames radiográficos e ultrassonográficos do trato urogenital mais os exames laboratoriais constituem uma importante ferramenta para avaliar a progressão da patologia e seu prognóstico (ROSA e QUITZAN, 2011). Os felinos que não se encontram obstruídos geralmente apresentam polaciúria, disúriaestrangúria e periúria (urinarem locais não apropriados). Ao exame físico o animal não obstruído pode apresentar uma palpação abdominal dolorosa e a bexiga pode apresentar um espessamento (NELSON e COUTO 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015). No felino obstruído os sinais clínicos são semelhantes a qualquer outra doença do trato urinário inferior, mas sem sucesso em micção (GALVÃO, 2010). Se a obstrução não for avaliada dentro de 36 a 48 horas podem ocorrer sinais clínicos característicos de azotemia incluindo anorexia, vômito, fraqueza, desidratação, depressão, estupor, hipotermia, acidose com hiperventilação, bradicardia ou morte súbita (NELSON e COUTO, 2010). 3.1 Radiografias e Ultrassonografia O exame radiográfico é recomendado em todos os casos, devido a possível urolitíase, além disso, o mesmo permite a avaliação da coluna vertebral, verificando a presença de trauma espinal (GALVÃO, 2010). As radiografias abdominais que incluem a uretra pélvica e a uretra peniana são para descartar a presença de urólitos radiopacos (3mm de diâmetro) e tampões uretrais cristalinos, sendo simples ou contrastadas (urografia excretora e uretrocistografia retrógrada) (HOSTUTLER et al,2005). A utilização da radiografia contrastada é indicada para gatos com quadro clínicos recorrentes ou prolongadas, sendo úteis para evidenciar cálculos radiotransparentes, neoplasias, estenoses ou obstrução uretral (HOSTUTLER et al., 2005; RECHE E CAMOZZI,2015).

15 12 A ultrassonografia que tem boa acurácia no diagnóstico de cálculos vesicais e boa aplicabilidade na diferenciação de dilatações pélvicas também tem a vantagem de verificar a integridade do trato urinário, e a presença de tampões e urólitos na vesícula urinária que possam migrar para a uretra, e desta forma perpetuar a obstrução intraluminal (GALVÃO, 2010). A ultrassonografia fornece também boas informações sobre o espessamento da parede vesical, se a bexiga urinaria estiver suficientemente distendida além ser menos invasiva que a cistografia contrastada e mais confiável para se obter a espessura da parede vesical (RECHE E CAMOZZI,2015; SILVA et.al, 2013). 3.2 Exames Laboratoriais O hemograma e a bioquímica sérica são de extrema importância, pois é possível analisar o grau de infecção vesical ou uretral na patologia, avaliação da função renal, hepática e o desequilíbrio hídrico eletrolítico e ácido-básico. Pode não ocorrer alterações no hemograma e bioquímica sérica em animais não obstruídos ou elevação de ureia e creatinina em casos de obstrução uretral (SILVA et al, 2013). A urinálise deve ser realizada para se avaliar a urina em um exame quantitativo e analise de sedimento, esta normalmente apresenta-se com hematúria e proteinúria, principalmente pela distensão vesical e pelo processo inflamatório, variação no ph urinário, e presença de células inflamatórias, bactérias e/ou cristais (NORSWORTHY, 2009). No decorrer do quadro obstrutivo, estarão aumentados os valores séricos de creatinina e ureia. A urocultura deve ser realizada para descartar ou identificar infecção do trato urinário nos felinos com suspeita de doença isolada ou associada com estruvita, apesar de dificilmente ocorrer infecção no primeiro episódio (RECHE, 2005). A análise do urólito é importante para detectar sua composição para então selecionar protocolos terapêuticos que promovam a dissolução e prevenção dos mesmos

16 13 4. TRATAMENTO O tratamento da DTUIF vai depender de muitos fatores, como se é a primeira vez que a doença ocorre ou se é recidiva, se o animal está obstruído ou não, o estado clínico, entre outros. Cada caso deve ser avaliado individualmente e instituir a terapia adequada voltada para o animal em questão (RECHE e CAMOZZI, 2015). A escolha do procedimento terapêutico a ser realizado, seja cirúrgico ou clínico, deve basear-se na etiologia da obstrução. Gatos que não apresentam obstrução se tornam assintomáticos no intervalo de 5 a 7 dias de apresentação, com ou sem tratamento instituído (NELSO e COUTO, 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015). 4.1 Gatos não Obstruídos O tratamento de um felino que não está obstruído consiste basicamente em um manejo ambiental, redução de estresse, alterações alimentares e aumento da ingestão hídrica e intervenção medicamentosa (LITTLE, 2012). A diminuição do estresse e a melhora da qualidade de vida do animal são fatores importantes para o tratamento de gatos com DTUIF. O enriquecimento ambiental e a modificação deste podem reduzir o estresse e diminuir a gravidade e os intervalos de episódios de doenças do trato urinário (HOSTUTLER et al,2005; LITTLE, 2012). Segundo Reche e Camozzi (2015), Little (2012) e Hostutler (2005) devem ser realizadas algumas alterações de manejo e alterações ambientais para a redução do estresse como: Manter sempre as caixas de areia limpas para reduzir odores, ter mais de uma caixa de areia do que o numero de animais, principalmente se há colônias de gatos e manter em ambientes onde outros pets não possam perturbar. Para ser perfeitamente atraente para o gato a caixa de areia deve ser vista como o seu '' palácio de plástico. O enriquecimento ambiental serve para estimular as atividades naturais do gato, por isso é importante enriquecer com estruturas para o gato escalar, se esconder e arranhar.

17 14 Estimular as atividades físicas e brincadeiras, hábito de caca. Fornecer um espaço privado para o gato. O manejo nutricional dos felinos com DTUIF deve ter como objetivo o aumento da ingestão de água, para que a urina se torne mais diluída e a concentração menor. Alterar uma dieta seca para uma dieta úmida pode ser uma maneira de diminuir a concentração da urina, o que muitas vezes esta associado a melhora clinica.manter alimentos secos e úmidos em recipiente separados ao invés de substituir a dieta habitual por outra nova,é um maneira de permitir que alterações sejam introduzidas lentamente e que o animal expresse as suas preferências. Se o alimento úmido, não for aceito devem ser pesquisadas outras formas de aumentar a ingestão de água (WESTROPP, 2007). Algumas dietas com alto teor de sódio também devem ser consideradas, pois elas aumentam a ingestão de água e consequentemente a diluição da urina (RECHE, 2005). Figura 3 - Fonte de água para estimular o aumento da ingestão hídrica. Imagem: LITTLE,S.E; 2012

18 15. Figura 4 - Caixas de areia em números adequado a população de gatos do local. Imagem: LITTLE,S.E; Segundo Nelson e Couto (2010) algumas rações comerciais para felinos devem ser usadas para tratar DTUIF associada a estruvita, bem como para prevenir a recorrência. São necessários 36 dias para dissolver os cálculos de estruvita estéreis, e quando os cálculos forem associados a infecções bacterianas o tempo de dissolução aumenta para 79. A dieta deve ser oferecida 30 dias após a cura clínica e laboratorial. A acupuntura pode ser utilizada como um complemento ao tratamento idiopático do trato urinário inferior dos felinos, pois há evidencias de que a acupuntura minimiza o estresse e modula a liberação de mediadores da inflamação e da dor, aliviando o sofrimento e minimizando os riscos de recidiva (GIOVANINNI, 2010). A terapia medicamentosa deve ser utilizada naqueles gatos que continuam apresentando sintomas clínicos após a redução do estresse com o manejo ambiental, após o aumento da ingestão de água e a mudança de nutrição (RECHE e CAMOZZI, 2015). Muitas medicações como antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, glicosaminoglicanas e antidepressivos são utilizados para o tratamento de DTUIF. A aminotriptilina é um antidepressivo tricíclico utilizado para o tratamento de alguns felinos com DTUIF idiopática, mas poucos estudos comprovam a sua eficiência. Possui ações anticolinérgicas, antiinflamatórias, analgésicas e antidepressivas. O seu efeito benéfico ocorre

19 16 após o uso prolongado. A dose varia de 2,5 a 12,5 mg, via oral, 1 vez ao dia, caso não seja notado melhora em ate 4 meses a medicação deve ser suspensa gradativamente (RECHE A CAMOZZI, HOSTUTLER et al, 2005). Gatos com DTUIF excretam uma grande quantidade de glicosaminoglicanas (GAG), substância que tem função de proteção do epitélio vesical controlando a permeabilidade. A suplementação com GAG via oral ajuda a compor a mucosa vesical, diminuindo a permeabilidade vesical e a inflamação neurogênica. O polissulfato de Pentosana é um GAG semissintético utilizado parentalmente, na dose de 3mg nos dias 1, 2, 5 e 10, e depois a cada 5 a 10 dias. (RECHE e CAMOZZI, 2015). Alguns estudos com uso de GAG para gatos com cistite intersticial idiopática não revelaram efeitos benéficos que justifiquem o seu uso (SILVA et al., 2013). Antibióticos devem ser administrados quando há um resultado positivo na urocultura, pois a maioria dos gatos com DTUIF apresenta urina estéril, e uma resistência bacteriana pode ser induzida pelo uso indiscriminado de antibióticos (NELSO e COUTO, 2010). Para o desconforto da dor durante episódios de crise alguns antiinflamatórios e analgésicos podem ser utilizados, como o butorfanol na dose de 0,2 a 0,4 mg/kg q8-12h VO, durante 3 a 4 dias, Cloridrato de Tramadol 2 a 4 mg/kg a cada 12 horas e meloxican 0,1 mg/kg VO a cada 24 horas por 3 a 4 dias (RECHE e CAMOZZI, 2015). 4.2 Gatos com Obstrução Uretral Os felinos com obstrução uretral devem ser tratados como pacientes de emergência. Se não tratados rapidamente, pode causar alterações hidroeletrolíticas e acidobásicas, levando o animal a morte.a base da terapia do paciente obstruído é a desobstrução uretral, fluidoterapia e o reestabelecimento do fluxo urinário (NELSON e COUTO, 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015). Pacientes que estão obstruídos há muito tempo apresentam azotemia pós-renal, sendo assim, as concentrações de ureia, creatinina e potássio devem ser mensuradas. Gatos que estão alerta e não azotemicos, com numa obstrução recente podem receber fluidoterapia e cateterização uretral sem testes diagnósticos ou tratamentos prévios (NELSON e COUTO, 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015).

20 17 O eletrocardiograma deve ser realizado, para que na presença de arritmia devido a hipercalemia, seja instituída a conduta terapêutica adequada. A hipercalemia branda ou moderada inferior a 8,0mEq/L, geralmente resolve-se com a fluidoterapia inicial (GALVÃO, 2010). Segundo Reche e Camozzi (2015), o fluido de escolha no passado era a solução salina, por não ter potássio. Trabalhos mais recentes demonstram que uma solução balanceada, mesmo com potássio não interfere nos parâmetros eletrolíticos e acidobásicos. O ringuer com lactato é a solução de escolha para a reposição de gatos com obstrução. A fluidoterapia é o componente mais importante da terapia para animais com azotemia pós-renal. Para a maioria dos pacientes, restabelecer o fluxo urinário junto à fluidoterapia apropriada pode resolver a hipercaliemia, acidose e azotemia (HOSTUTLER et al, 2005). A cistocentese é indicada antes do restabelecimento do fluxo uretral, para reestabelecer a função renal, facilitando a desobstrução e diminuindo os riscos de ruptura da bexiga durante a sondagem, porém, a parede da vesícula urinária pode não estar comprometida, podendo ocorrer trauma e ruptura. A cistocentese também pode proporcionar uma amostra de urina não contaminada para cultura e antibiograma (HOSTUTLER et al, 2005). Após a estabilização do paciente deve-se realizar os procedimentos na tentativa de restauração do lúmen uretral em, um gato macho obstruído seguindo uma ordem de prioridade que são: massagem da uretra distal, palpação da vesícula urinária na tentativa de esvaziá-la, desobstrução do lúmen uretral por colocação de um cateter urinário e propulsão hídrica, combinação da massagem uretral distal com a desobstrução do lúmen uretral por propulsão hídrica, exames de imagem para determinar a causa da obstrução uretral, se é intraluminal, mural e/ou extramural e procedimento cirúrgico (RECHE e CAMOZZI, 2015). Muitas vezes com uma simples massagem peniana a obstrução é corrigida, pois são eliminados tampões uretrais ou cálculos que se encontram na porção distal da uretra. Se não houver sucesso uma compressão suave na bexiga pode ser realizada. Se o fluxo urinário não voltar, o próximo passo é a colocação de uma sonda uretral para a realização de hidropropulsão com solução salina estéril do tampão uretral para dentro da bexiga (NELSON e COUTO, 2010). Para a introdução do cateter urinário o paciente deve estar sedado ou anestesiado. Uma boa opção é a anestesia epidural associada com uma sedação, mas vai depender do

21 18 temperamento e do estado físico do paciente Uma variedades de sondas pode ser utilizada, mas as flexíveis, não metálicas e de extremidade aberta e lisa são as preferíveis. O cateter não deve ser forcado para o interior do lúmen uretral ate a remoção do material obstrutor. Logo é solução salina e administrada através do cateter para hidropulsar o tampão uretral para dentro da bexiga. Esse procedimento é repetido algumas vezes até verificamos se o volume de líquido inserido na bexiga foi o suficiente para amolecer os tampões uretrais ou remover os cristais (GALVÃO, 2010; NELSON e COUTO, 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015). Após o restabelecimento do fluxo urinário, alguns estudos demonstraram que gatos obstruem 24 a 48 horas após o alívio da obstrução primária, quando a sonda uretral não é fixada (GALVÃO, 2010). Recomenda-se a permanência da sonda urinária por 24 a 48 horas em gatos com elevado grau de dificuldade para desobstrução, quando houver intensa hematúria e cristalúria, quando o fluxo urinário é fraco após a desobstrução uretra (RECHE, 1998). A atonia do detrusor é bastante recorrente em felinos obstruídos em um período maior que 24 horas associada à distensão excessiva da bexiga. A bexiga deve ser comprimida 4 a 6 vezes ao dia, se não for possível a compressão manual, o cateter permanente é indicado (NELSON e COUTO, 2010; RECHE e CAMOZZI, 2015). O procedimento cirúrgico é indicado quando os protocolos médicos clínicos são ineficazes, quando há fracasso em todos os outros procedimentos para restabelecer a função normal da uretra e quando o paciente não responde a terapia de dissolução do urólito (NORSWORTHY, 2009). A urestrostomia perineal trata-se de uma intervenção claramente indicada, sempre que existem danos irreparáveis na uretra peniana. Esta intervenção cirúrgica não se trata de uma emergência, sendo mais indicado realizar a cistostomia com sonda nos casos de difícil desobstrução (HOSGOOD, 2007). Algumas complicações da urestrostomia perineal são comuns e incluem uma estenose do estoma criado cirurgicamente devido a uma técnica cirúrgica inadequada, deiscência dos pontos, perda da urina no tecido perineal, incontinência urinaria, cateterismo permanente e trauma auto induzido (HOSGOOD, 2007; LITLLE, 2012). Outra técnica cirúrgica indicada é a uretrostomia pré-púbica que constitui de uma intervenção de emergência, produzindo uma abertura uretral na parede do abdômen e reduz ainda mais o comprimento uretral o que aumenta os riscos de contaminação ascendentes

22 19 (HOSGOOD, 2007). É realizada para aqueles gatos cuja urestrostomia perineal falhou, estenosou ou por uma ruptura intrapélvica da uretra (LITLLE, 2012).

23 20 5. PROGNÓSTICO Na DTUIF sem obstrução o prognóstico é bom, já que os sintomas podem se resolver espontaneamente em alguns dias e a doença não traz riscos de vida para o animal. Já na obstrução uretral o prognóstico pode variar de reservado a mau, dependendo do estado físico, o grau de uremia, letargia, azotemia e arritimias cardíacas (RECHE e CAMOZZI, 2015). Existem muitos avanços tecnológicos em relação ao diagnóstico da DTUIF, mas ainda é um grande desafio para o clínico veterinário.

24 21 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A DTUIF é uma das patologias mais freqüentes na clínica felina, é uma afecção multifatorial, comum em gatos de meia-idade, obesos e sedentários, que urinam em caixas de areia e que têm acesso restrito ao exterior. A etiologia muitas vezes é desconhecida tornando esse fato um desafio para o clínico veterinário de pequenos animais. É recomendado um atendimento rápido em pacientes obstruídos, já que se trata de uma emergência com risco de morte eminente. Realizar a desobstrução e instituir medidas adequadas para reverter os transtornos metabólicos é de extrema importância a fim de estabilizar o paciente, para depois tomar decisões de procedimentos cirúrgicos. O enriquecimento ambiental com conseqüente diminuição do estresse, manejo nutricional, aumenta de ingestão de líquidos e caixas de areias limpas são algumas medidas de tratamento e prevenção de DTUIF principalmente em quadros clínicos idiopáticos.

25 22 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GALVAO, A.L.B; ONDANI, A.C; FRAZILIO, F.O; FERREIRA, G.S. Obstrução uretral em gatos machos - Revisao literária. Acta Veterinaria Brasilica, v.4, n.1, p.1-6, GIOVANINNI, L.H; PIAI, V.S. O uso da acupuntura no auxílio à terapia da doença idiopática do trato urinário inferior dos felinos. Cienc. Rural,vol.40, no.3, Santa Maria, Mar HOSGOOD, G. Como tratar...o gato com DTUI Perspectiva do cirurgião. Veterinary Focus v.17, p HOSTUTLER, R. A.; CHEW, J. D.; DIBARTOLA, S. P. Recent Concepts in Feline Lower Urinary Tract Disease. Veterinary Clinics Small Animal, v. 35, p , HOUSTON, D.M. Epidemiologia da urolitíase felina. Veterinary Focus.v.17, n.1, 2007 LITTLE, S.E. Urinary Tract Disorders. In: The Cat Clinical Medicine and Management. Elsevier, p , MARTINS, G.S; MARTINI, A.C; MEIRELLES, Y.S DUTRA,V; NESPÓLI, P.E.B; ADRIANE JORGE MENDONÇA, A.J; TORRES, M.M; GAETA, L; MONTEIRO, G.B; ABREU, J; SOUSA, V.R.F Avaliação clínica, laboratorial e ultrassonográfica de felinos com doença do trato urinário inferior. Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 5, p , set./out NELSON, R. W. ; COUTO, C.G. Manifestações clínicas dos distúrbios urinários. In: Medicina Interna de Pequenos Animais. Elsevier, p , NORSWORTHY, G. D. Cistite Idiopática Felina. In: NORSWORTHY, G. D. et. al O paciente felino. 1. ed. São Paulo: Roca, p 95-98, RECHE Jr., A.; CAMOZZI, R.B Doença do Trato Urinário Inferior dos felinos/ Cistite Intersticial. In: JERICO, M.M; ANDRADE, J.P; KOGIKA, M.M Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. 1. Ed Rio de Janeiro: Roca, vol 2, p , 2015

26 23 RECHE Jr., A.; HAGIWARA, M.K. Semelhanças entre a doença idiopática do trato urinário inferior dos felinos e a cistite intersticial humana. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n.1, p , jan-fev, RECHE Jr., A.; HAGIWARA, M.K.; MAMIZUKA, E. Estudo clínico da doença do trato urinário inferior em gatos domésticos de São Paulo. Braz. J. vet. Res. Anim. Sci., São Paulo, v.35, n.2, p.69-74, SILVA, A. C.; MUZZI, R. A. L.; OBERLENDER, G.; MUZZI, L. A. L.; COELHO, M. de. R., HENRIQUE, B. F. Cistite idiopática felina: revisão de literatura. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR, Umuarama, v. 16, n. 1, p , jan./jun ROSA, V.M; QUITZAN, J.G Avaliação retrospectiva das variáveis etiológicas e clínicas envolvidas na doença do trato urinário inferior dos felinos. Iniciação Científica CESUMAR Jul./Dez. 2011, v. 13, n. 2, p WESTROPP, J.L Como abordar...gatos com sintomas do trato urinário inferior. Veterinary Focus v.17, 2007, p

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