Transtornos clínicos do sistema urogenital dos ruminantes

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1 Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema urogenital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa

2 Na conversa de hoje MACHO Urolitíase FÊMEA Pielonefrite Cistite Pós-parto uterino Retenção de membranas fetais Metrite puerperal (tóxica) Endometrite clínica Endometrite subclínica Piometra Urina como forma de diagnóstico IMPORTÂNCIA SINAIS CLÍNICOS FORMAS DE TRATAMENTO

3 Etiologia Animais de rápido crescimento UROLITÍASE (macho) Excesso de concentrado na dieta (desbalanço mineral) Concentrado > 1,5% do PV em bovinos Concentrado em > 2,5% em ovinos Excesso de fósforo Relação Ca:P 1 0,5:1 Maior incidência em animais castrados Ovinos são mais suscetíveis obstrução parcial ou completa da uretra por cálculos

4 UROLITÍASE (macho)

5 UROLITÍASE (macho) Sinais clínicos Gotejamento de urina Dor abdominal aguda Acúmulo de grande quantidade de urina ao longo do trajeto entre o escroto e o prepúcio (ruptura de uretra) Sangue na urina Dificuldade de urinar Prostração (Uremia) Dificuldade de movimentação

6 Sinais clínicos UROLITÍASE (macho)

7 Sinais clínicos UROLITÍASE (macho)

8 Sinais clínicos UROLITÍASE (macho) #

9 Sinais clínicos UROLITÍASE (macho) = Diagnóstico???

10 UROLITÍASE (macho) Tratamento e profilaxia Corrigir relação Ca 2 : 1 P Adicionar cloreto de amônio no concentrado para acidificar a urina (10-40 g de cloreto de amônio/carneiro/dia) Adicionar sal (2 a 5% no concentrado) para aumentar ingestão de líquidos Fornecimento de água a vontade Analgésicos/Antiinflamatórios Miorrelaxantes da musculatura lisa Amputação do apêndice vermiforme (ovino) Uretrostomia e sondagem

11 UROLITÍASE (apatia)

12 UROLITÍASE (Uretrostomia)

13

14 CISTITE (fêmea) Espessamento da parede da bexiga de uma vaca com cistite

15 PIELONEFRITE Baixa incidência Infecção ascendente do TUI Flocos de sangue e pús na urina Ureteres espessados (caneta) à palpação retal Parede da bexiga espessada Rim aumentado de tamanho, sem lobulação e com dor a palpação. o animal faz força ao urinar. Permanece arqueado e com o rabo erguido por muito tempo após urinar

16 PIELONEFRITE (lesões) Pielonefrite, infecção ascendente da bexiga (pús na pelve renal) Pielonefrite, infecção ascendente da bexiga (abscessos na córtex renal)

17 PIELONEFRITE (fêmea) Urinálise: hematúria, proteinúria, presença de leucócitos. Tratamento 3 a 6 semanas Penicilina procaína UI Evitar o uso de nefrotóxicos Prognóstico desfavorável

18 Sistema urinário URINA COMO FORMA EXAME COMPLEMENTAR DE DIAGNÓSTICO HEMOGLOBINÚRIA ou MIOGLOBINÚRIA ou HEMATÚRIA? Tristeza Parasitária Bovina (Babesiose ou Anaplasmose) Hemoglobinúria bacilar (Clostridium haemolyticum) Leptospirose OUTROS ACHADOS Cetose Acidose?

19 Sistema urinário (Observação do ambiente)

20 Sistema urinário (Observação do ambiente)

21 Sistema genital FÊMEA Pós-parto uterino Esterilidade (lúmen uterino) CONTAMINAÇÃO (ambiente, pele do animal, fezes)

22 Percentual Percentual de de animais animais com com bactérias bactérias no no útero útero Pós-parto (involução uterina) Dias pós-parto Proporção de úteros contaminados com bactérias durante os primeiros 60 dias pós-parto.

23 Involução uterina o que é normal? LÓQUIOS muco, sangue, fluídos, restos de membranas placentárias. I. Até 3 dias lóquios avermelhados II. 3 a 7 dias lóquios vinho ou achocolatado III. 7 a 14 dias lóquios café claro com bastante muco IV. 14 a 25 dias lóquios fracamente avermelhado ou claro dias

24 Involução uterina o que é normal?

25 Secreções uterinas pós-parto Sangue entremeado com muco claro (normal) Muco cervical

26 Secreções uterinas pós-parto Descarga uterina de muco vermelhoamarronzado. Descarga uterina de detritos amarelados.

27 Por que a vaca desenvolve doença uterina? Condições uterinas Natimortos Gêmeos Distocias Cesariana Retenção placentária Atraso involução uterina... Balanço entre patogenicidade e imunidade Condições metabólicas Higiene do ambiente; Função de neutrófilos diminuída; tipo de agente patogênico envolvido... Hipocalcemia Cetose...

28 Doenças uterinas Queda na produção de leite Queda na eficiência reprodutiva

29 Doenças uterinas dias pós-parto Retenção placentária Retenção de envoltórios fetais após 12 horas ao parto Falha no desacoplamento das membranas Desordens infecciosa, nutricional, manejo

30 Doenças uterinas dias pós-parto Retenção placentária Tratamento Hormonioterapia (uterocinese) PGF 2 α Estradiol Ocitocina (3 a 4 x/dia) AINES Flunixim meglumine (ação anti-endotóxica) Antibióticoterapia de amplo espectro Sistêmica Intra-uterino???

31 Retenção placentária dias pós-parto Evitar remoção manual = Ok Mas numa linha de ordenha o que fazer?!?!?

32 Doenças uterinas dias pós-parto Metrite puerperal Inflamação severa envolvendo todas as camadas do útero (mucosa, submucosa, muscular e serosa) Útero friável, inchado Expulsão de grande volume de secreção de coloração vermelho-amarronzado, com odor fétido. Requer tratamento imediato

33 Doenças uterinas Sinais sistêmicos Queda na produção de leite Metrite puerperal Apatia Desidratação Febre (> 39,5 C) Inapetência Mucosas congestas Queda na movimentação ruminal

34 Doenças uterinas Metrite puerperal Combater a infecção Tratamento Antibioticoterapia sistêmica penicilina, enrofloxacina, oxitetraciclinas, cefalosporinas Antibioticoterapia local??? Antiinflamatório não esteroidal flunixim meglumine Hormônios PGF 2 α Estradiol Reestabelecer perdas hidroeletrolíticas Reposição hidro-eletrolítica Fluidoterapia endovenosa Fluidoterapia oral (Drench)

35 Doenças uterinas dias pós-parto Endometrite Inflamação superficial do endométrio, sem a presença de sinais sistêmicos Características do útero variáveis de acordo com o grau da endometrite. I, II ou III.

36 Doenças uterinas dias pós-parto Endometrite

37 Doenças uterinas dias pós-parto Endometrite Exame manual da vagina com abertura parcial da cérvix Exame manual da vagina em vacas com secreção purulenta

38 Doenças uterinas dias pós-parto Endometrite Ultrassonografia: fluído anecóico com pontos hiperecóicos, característicos de material purulento

39 Doenças uterinas Clínica Endometrite Inflamação superficial do endométrio, sem a presença de sinais sistêmicos, apenas com sinais locais como: a) Presença de secreção vulvar purulenta após 21 dias; b) Presença de secreção vulvar mucopurulenta após 26 dias; b) Ineficiência reprodutiva. Sub-clínica Inflamação do útero na ausência de sinais clínicos de endometrite. a) 18% células polimorfonucleares (PMN) nas amostras de citologia uterina entre 21 e 33 dias pósparto b) 18% PMN entre 34 e 47 dpp.

40 Doenças uterinas Endometrite Tratamento Cura espontânea? Eliminar o conteúdo uterino Hormonioterapia em presença de corpo lúteo PGF 2 α Estradiol Combater a infecção Antibióticoterapia Infusão intrauterina??? Gentamicina, oxitetraciclina

41 Doenças uterinas Piometra Piometra com distensão do corno uterino com presença de secreção purulenta no lúmen

42 Doenças uterinas Acúmulo de secreção purulenta no interior do útero Pós-parto ou pós-coito (IA ou monta natural) Presença de CL Útero aumentado de volume Piometra PGF 2 α Tratamento

43 Pirâmide diagnóstica Biópsia Citologia Ultrassonografia Vaginoscopia Palpação retal Inspeção Anamnese

44 Leve esta mensagem para casa! HIGIENE DAS INSTALAÇÕES MANEJOS OBSTÉTRICOS DE MANEIRA HIGIÊNICA ASSOCIAÇÕES COM OUTRAS DESORDENS

45 "Talvez seja este o aprendizado mais difícil: manter o movimento permanente, a renovação constante, a vida vivida como caminho e mudança - Maria Helena Kuhner

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