FENAÇÃO FENAÇÃO. Histórico. Histórico 27/07/2017. Processo de conservação da forragem através da desidratação. Produto obtido Feno

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1 FENAÇÃO FENAÇÃO Processo de conservação da forragem através da desidratação Produto obtido Feno Proposito obter uma forragem desidratada de alta qualidade para utilização posterior. Utilizado há muito tempo Histórico Registro: Túmulos dos antigos faraós Histórico Brasil: Pouco utilizado - mal utilizado - pouca tradição (desacreditado) - valor nutritivo Produtores: prática difícil, topografia, alto custo inicial - mecanização, Impulso: Indústria do cavalo Bovinocultura leiteira 1

2 FENO PALHA EM FARDOS FENO PALHA EM FARDOS FENO PALHA EM FARDOS FENO PALHA EM FARDOS Composição bromatológica de palhas e fenos de diferentes culturas. Cultura MS (%) PB (%) FDN (%) FDA (%) NDT Fonte P. Trigo 90,1 3,7 ± 1,19-54,5 ± 4,49 P. Arroz 91, Silva et al Pires et al Silva et al Drake, 2002 P. Milho - 4,0 ± 1,75-46 ± 5,2 - Pires et al P. Aveia 86,67 6,33 64,76 50,82 - Feno de Alfafa Feno de Tifton 85 Feno de A. Forrag. Feno de azevém 86,89 18,82 43,49 34,73-82,85 14,8 76,9 55,83-88,1 14,3 52,5 35,8 - Mieres, 2004 (LNA - INIA) Mieres, 2004 (LNA - INIA) Evangelista & Lima, 2013 Evangelista & Lima, ,9 66,5 46,0 - Costa, 2014 (média de quatro cvs.) 2

3 O SUCESSO DA FENAÇÃO DEPENDE: Forragem de boa qualidade O feno não melhora a qualidade da pastagem mas pode piorar uma ótima forragem Estádio de desenvolvimento da planta Crescimento vegetativo Crescimento reprodutivo (floração) Secagem rápida 15-20% umidade Respiração celular cessa teor de água da planta < 35-40% Mínima perda de folhas (eficiente recolhimento da forragem) ESCOLHA DA PLANTA PARA FENAÇÃO Caules finos secagem mais rápida e uniforme valor nutritivo produtividade produção/área Rebrota vigorosa - plantas invasoras Resistencia a cortes baixos e frequêntes Facilidade de corte (cipós ou pegajosas) EXEMPLOS DE FORRAGEIRAS QUE PODEM SER UTILIZADA PARA PRODUÇÃO DE FENO Estação quente: 1- Anuaismilheto 2- Perenes alfafa, amendoim-forrageiro, brachiárias (brizantha, decumbens e humidícola), Panicum maximum (mombaça, tanzânia, xaraés), Cynodon sp. (tiftons, coast cross, florakirk) EXEMPLOS DE FORRAGEIRAS QUE PODEM SER UTILIZADA PARA PRODUÇÃO DE FENO Estação fria: 1- Anuais aveia, azevém, centeio, ervilhaca, trevo persa 2- Perenes trevo branco, trevo vermelho, cornichão, festuca, etc Campo nativo 3- Campo Nativo 3

4 CARACTERÍSTICAS DE UM FENO DE QUALIDADE Inerente a qualidade da forrageira e ao processo de fenação Cor verde intensa baixa perda de nutrientes; Rico em folhas e caules finos e macios (Rel. F/C); Aroma agradável; Ausência de: Espécies invasoras e tóxicas; Corpos estranhos; Sinais de fermentação ou mofo. ETAPAS DA FENAÇÃO Corte (ceifa ou sega) das plantas verdes Secagem (desidratação ou cura) das plantas verdes Viragens e enleiramento Enfardamento CORTE DA FORRAGEM SEGADORAS COM BARRA DE CORTE CORTE DA FORRAGEM SEGADORA DE DISCOS Máquinas mais simples Baixa velocidade de operação Dilaceram o caule prejuízo à rebrota, reduzindo a persistência do stand Desenvolvem maior velocidade de trabalho Necessitam mais potência para operação 4

5 CORTE DA FORRAGEM SEGADORA DE TAMBORES CORTE DA FORRAGEM SEGADORA DE FACAS HORIZONTAIS Sistema de corte semelhante às de discos Roçadeiras Dilaceram o caule (Roçadeiras sem laterais???) Picam a forragem dificuldade de recolhimento perdas MS CORTE DA FORRAGEM CORTE DA FORRAGEM SEGADORA DE FACAS VERTICAIS Nenhuma segadora apresenta vantagem acentuada sobre outra Fator de decisão o custo de aquisição e manutenção 5

6 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CORTE produção/qualidade ESTÁDIO Gramíneas: da emissão da infloresc. ao início da floração Leguminosas: início do florescimento até o florescimento pleno SUGESTÕES DE MOMENTO DE CORTE ESTÁDIO Alfafa 10% da floração Trevo-branco inicio da floração até 50% desta Trevo vermelho 10% da floração Azevém, festuca, falaris pré-floração Aveia grão leitoso Consórcio geralmente indicado pela gramínea CONSIDERAÇÕES SOBRE ALTURA DE CORTE ALTURA Observar a morfofisiologia da espécie Espécies prostradas como gêneros Brachiaria, Cynodon, Digitaria 10 15cm CONSIDERAÇÕES SOBRE O CORTE Altura Observar a morfofisiologia da espécie colmo de cereal de inverno após corte Espécies eretas como do gêneros Avena, Hyparrhenia, Panicum 20 30cm Leguminosas (alfafa) altura de corte relacionada à preservação da coroa, normalmente 8 a 10 cm do solo. Corte próximo ao solo facilidade às operações posteriores 6

7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CORTE Momento Cortar no início da manhã, após o orvalho secar até 15h forragem cortada a tarde demora mais tempo para secar Considerar possibilidade de ocorrência de chuvas e as condições ambientais reinantes Área livre de pedras, tocos, raízes, cupinzeiros danos às máq. Evitar a passagem das rodas do trator sobre a forragem cortada (tratores grandes com segadoras peq.) secagem desparelha e mais lenta SECAGEM DA FORRAGEM IMPORTÂNCIA DA SECAGEM NO MOMENTO DO CORTE: 80% de umidade final 15% MOVIMENTAÇÃO/VIRAGENS Ou seja perda de 65% da água 1t de forragem verde 650 kg de água a ser perdida 7

8 IMPORTÂNCIA DA SECAGEM Desidratação pelo Vento e Temperatura IMPORTÂNCIA DA SECAGEM ENLEIRAMENTO DA FORRAGEM Únicas atividades Viragens (ancinhos) Uniformizar a desidratação (2h pós corte e/ou entre 10-14h e a cada 3h) Enleiramento a noite ou sob risco de chuva (ancinhos) Evitar acúmulo de umidade sobre todo o material colhido IMPLEMENTOS PARA SECAGEM DA FORRAGEM ANCINHO DE DISCOS IMPLEMENTOS PARA SECAGEM DA FORRAGEM ANCINHO DE DESCARGA LATERAL 8

9 IMPLEMENTOS PARA SECAGEM DA FORRAGEM ANCINHO ROTATIVO FATORES QUE INFLUENCIAM NA DESIDRATAÇÃO FATORES CLIMÁTICOS Temperatura Radiação solar Velocidade do vento Umidade do ar Ocorrência de chuvas Altamente correlacionadas difícil estabelecer os efeitos isolados de cada uma sobre a taxa de secagem FATORES QUE INFLUENCIAM NA DESIDRATAÇÃO FATORES QUE INFLUENCIAM NA DESIDRATAÇÃO Umidade de equilíbrio aquela que a planta obtém, quando colocada em ambiente com T, UR e radiação ctes pôr período de tempo indefinido. Feno é higroscópico absorve água do ambiente UR também influencia a umidade de equilíbrio da forragem, afim de atingir valores adequados para o armazenamento Umidade do feno: 15% FATORES RALATIVOS À PLANTA Umidade inicial da planta Fatores relacionados à estrutura das plantas: Extração de água do caule pelas folhas (até 65-80% MS da folha) Relação folha/caule Espessura e comprimento do caule Razão de peso de folha (g/g) Espessura da cutícula Densidade de estômatos 9

10 CUTÍCULA Porção impermeável externa da epiderme das folhas que tem função de prevenir danos físicos e diminuir perdas de componentes da planta pôr lixiviação e excessiva perda de umidade ESTÔMATOS Estruturas constituídas por um conjunto de células localizadas na epiderme inferior das folhas, com a função de estabelecer comunicação do meio interno com a atmosfera canal para troca de gases e transpiração vegetal ESPÉCIES DE CAULES GROSSOS ESPÉCIES DE CAULES GROSSOS DESIDRATAÇÃO DESIGUAL ENTRE CAULES E FOLHAS PERDA DE FOLHAS NECESSIDADE DE CONDICIONAR A FORRAGEM CONDICIONAMENTO DA FORRAGEM Condicionadores mecânicos Amassam ou quebram os colmos Promovem ruptura celular por impacto 10

11 condicionada não condicionada Diferença de tempo de secagem entre uma forragem condicionada e não condicionada Proporcionam a secagem homogênea das folhas e caules reduzindo o tempo necessário para a desidratação da forragem e a perda de folhas. Taxa de desidratação das leiras de alfafa com e sem maceração da forragem ceifada. Adaptado de HINTZ et al. (1999). CONDICIONAMENTO DA FORRAGEM SEGADORA CONDICIONADORA DE ROLOS 11

12 SEGADORA CONDICIONADORA DE ROLOS SEGADORA CONDICIONADORA DE DEDOS FLEXÍVEIS ESPÉCIES DE CAULES GROSSOS CONDICIONAMENTO DA FORRAGEM Curva de secagem de plantas forrageiras em condições ambientais uniformes (Adaptado de Jones & Harris, 1979). 80 Condicionadores químicos Retardam o fechamento dos estômatos Fusicoccina quinetina, azida sódica Alteram a estrutura da epiderme reduzindo resistência cuticular a perda de água K 2 CO 3, Na 2 CO 3, herb. dessec. (dinoseb, endothal e diquat) Conteúdo de água (%) FASE 1 Perda de água por transpiração (> 1 g de H 2 O/g MS/h) Tempo de secagem (h) 12

13 Curva de secagem de plantas forrageiras em condições ambientais uniformes (Adaptado de Jones & Harris, 1979). 80 Curva de secagem de plantas forrageiras em condições ambientais uniformes (Adaptado de Jones & Harris, 1979). 80 Conteúdo de água (%) FASE 1 FASE 2 Estômatos fecham perda d água por difusão celular pela epiderme e cutícula Tempo de secagem (h) Conteúdo de água (%) FASE 1 FASE 2 FASE 3 Perda de água por plasmólise (Retração do volume das células por perda de água) (0,01 g de H 2O/g MS/h) 35 Secagem lenta manipular suavemente, evitando perda de folhas 30 Folhas se desprendem 16% fragmentação Tempo de secagem (h) Conteúdo de água (%) - 90 Célula normal Célula túrgida Célula em plasmólise

14 FATORES QUE AFETAM A DESIDRATAÇÃO Obedecer os horários de viragem do material para que venha secar homogeneamente a cada 3h aprox. Logo após o corte efetuar um tratamento mecânico vigoroso para acelerar a secagem acondicionamento Abaixo de 35% de umidade secagem mais lenta manipular suavemente a forragem, evitando perder folhas Folhas que secam mais rapidamente se desprendem aproximadamente com 30% de umidade e se desfazem a 16% de umidade. PONTO DE FENO Momento que a forragem cortada alcança umidade ideal para ser enfardada Teor de umidade 10-20% Ideal 15 a 18% + úmido fermenta e aquece + seco perde folhas no manuseio (já virou palha?) Determinação: PONTO DE FENO Amostragem em diferentes pontos da leira Espremer o caule (nós) da planta com as unhas do indicador e do polegar (ausência de umidade) Forno ou estufa Determinadores eletrônicos 14

15 PONTO DE FENO Pegar um feixe de forragem e torcê-lo com as duas mãos conforme a figura: Determinação do conteúdo de umidade da forragem. Fonte: The New Zealand Farmer, (s.d.). ENLEIRAMENTO PARA ENFARDAMENTO 15

16 ENFARDAMENTO DA FORRAGEM ENFARDADORA DE FARDOS RETANGULARES Importante O ancinho deve coletar somente o material cortado, não enleirando solo e material estranho Largura de trabalho média entre 1,4-1,8 m Tamanho dos fardos Até 0,5 x 0,5 x 1,5 m (H x L xc) Comprimento 2X a largura FUNCIONAMENTO DE UMA ENFARDADORA DE FARDOS RETANGULARES ENFARDADORA DE FARDOS RETANGULARES Estrutura de saída dos fardos Câmara de enfardamento 16

17 ENFARDADORA DE FARDOS REDONDOS FUNCIONAMENTO DE UMA ENFARDADORA DE FARDOS REDONDOS Grandes: Cilindros com de 0,76 1,8 m x até 1,50 m L Largura de trabalho 1, 20 2,0 m Peso kg Pequenos: Cilindros com de 0, 60 m x 0, 65 m de L Peso: kg Largura de trabalho 0,84 m Cilindros com de 0,76 1,8 m x até 1,50 m L Peso kg ENFARDADORA DE FARDOS REDONDOS ENFARDADORA MANUAL Fardos com 40 x 40 x 75 Peso 15 a 20 Kg Fortalmag Fardos com 45 x 45 x 65 cm Peso: kg

18 CONSIDERAÇÕES: TRANSPORTE DO FENO Forma final das leiras fundamental sobre recolhimento da forragem Altura e largura desuniformes e diferentes do mecanismo recolhedor fardo pobre e de densidade variável Nunca enfardar e/ou guardar a forragem úmida Apodrecimento, fermentação Intoxicação dos animais Combustão espontânea Monitorar a T no interior dos fardos com termômetro ou arame de aço ARMAZENAMENTO DO FENO Fardos retangulares Galpões: Galpão de 5 m de altura 1,5 m 2 de piso/t MS Organizar as pilhas de modo a ter ventilação Acompanhar temperatura constantemente À campo em pilhas cobertas em locais bem drenados 18

19 ARMAZENAMENTO DO FENO EM GALPÃO AR T ( C) U (%) AR T 48 C - normal T C - alerta T > 70 C - Risco Relação da temperatura do fardo após o armazenamento e teor de umidade no momento da enfardamento ARMAZENAMENTO DO FENO NO GALPÃO ARMAZENAMENTO DO FENO Fardos redondos Galpão: fardos de 1,5 m - pilhas com três fardos 1,75 m 2 de piso/t MS À campo: pilhas cobertas em locais bem drenados Longe de árvores sombreamento Observar orientação solar norte-sul do eixo do fardo 19

20 FORNECIMENTO DO FENO AOS ANIMAIS FORNECIMENTO DO FENO AOS ANIMAIS 10:35 e 16:10 20

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