A BAIXADA FLUMINENSE E O PAC: REFLEXÕES NA PERSPECTIVA DO DIREITO À CIDADE Mauro Rego Monteiro dos Santos 1 Ana Carolina Christovão 2

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1 A BAIXADA FLUMINENSE E O PAC: REFLEXÕES NA PERSPECTIVA DO DIREITO À CIDADE Mauro Rego Monteiro dos Santos 1 Ana Carolina Christovão 2 INTRODUÇÃO A noção do direito à cidade traduz-se num marco do movimento de luta pela reforma urbana, principalmente no Brasil. O reconhecimento do Direito à Cidade refere-se ao reconhecimento dos direitos das pessoas que vivem nas cidades. Apesar de grandes avanços em caráter legal e institucional, como o acolhimento desta noção junto ao Estatuto das Cidades, as cidades brasileiras ainda têm muito a lutar pela aplicação dos instrumentos criados. A situação da Baixada Fluminense não é diferente e, talvez, possa elucidar um dos mais graves casos de negação ao direito à cidade em nosso país. Localizada junto à Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense 3 teve seu desenvolvimento, principalmente a partir dos anos 50, marcado por extremas desigualdades. Ao longo de sua história, a região já havia sido palco da produção canavieira (séc. XVII) num processo ainda lento de ocupação do território, cafeeira (séc. XVIII e XIX) e, finalmente, os laranjais (início do séc. XX). Mas foi a industrialização que levou a um processo de ocupação urbana crescente, nesta área periférica à capital, caracterizada pelo baixo preço da terra. Os velhos laranjais deram lugar aos loteamentos que serviam como moradia (precária), nesta região agora ocupada pelas indústrias. Apesar de todo o crescimento, entre os anos 50 e 70, foram praticamente nulos os investimentos em infraestrutura, o que trouxe inúmeros problemas para sua população. A ausência de políticas habitacionais voltadas para a população de baixa renda, em toda metrópole, trouxe o problema da ocupação desordenada para a Baixada Fluminense. Os 1 Sociólogo, mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ) e Coordenador do Programa Regional Direito à Cidade da FASE - RJ. 2 Socióloga, mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ) e educadora da FASE - RJ. 3 A Baixada Fluminense é composta por oito municípios: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti, Mesquita, Japeri e Queimados. No entanto, alguns estudiosos incluem ainda Magé, Guapimirim, Paracambi, Seropédica e Itaguaí, totalizando 13 municípios. Aqui, consideraremos oito! 1

2 serviços de saneamento ambiental são, ainda hoje, precários e acabam favorecendo a ocorrência de enchentes nesta região de baixa altitude, assim como a degradação ambiental e da saúde da população. Somado a tudo isto, a recente estagnação econômica, ocorrida em todo o estado do Rio de Janeiro na década de 90, que levou ao fechamento de indústrias, prejudicou ainda mais a qualidade de vida nestes municípios, elevando ainda mais as taxas de desemprego. Lançado em 2007, o Programa de Aceleração do Crescimento pretende associar medidas econômicas (e institucionais) 4 a um conjunto de grandes investimentos em infraestrutura em todo país, com o objetivo, segundo o governo, de dinamizar a economia e, ao mesmo tempo, universalizar benefícios econômicos e sociais em todas as regiões. Através de parcerias entre o setor público e o privado, além de articulações entre o governo federal, estados e municípios, até 2010, mais de 500 bilhões de reais deverão ser investidos em infraestrutura, divididos entre os seguintes eixos: Logística, que se ocupa da construção e ampliação de vias, e dispõe de 58,3 bilhões; Energética, que envolve a transmissão e geração de energia, e recursos de 274,8 bilhões; e Social e Urbana, que engloba ações relativas a saneamento, habitação, transportes, eletricidade e rios, com recursos de 170,8 bilhões 5. Tais investimentos deverão servir para recuperar ou melhorar a infraestrutura existente, concluir projetos em andamento ou, ainda, financiar novos projetos em todo o país. Neste trabalho, pretende-se discutir como os benefícios prometidos pelo Governo Federal, através do PAC, deverão impactar a realidade da Baixada Fluminense. Com isso, pretende-se verificar se existe a possibilidade da alteração da lógica do desrespeito do direito à cidade na região, incentivada por esta ação. Para tal, serão analisados qualitativamente os tipos de investimentos voltados aos oito municípios, principalmente, no tocante à habitação e saneamento. 4 Dentre elas: estímulo ao crédito e ao financiamento; melhoria do ambiente de investimento; desoneração e administração tributária; medidas fiscais de longo prazo; consistência fiscal. 5 Os valores destacados referem-se aos investimentos iniciais previstos pelo governo federal para cada eixo de infraestrutura e divulgados ainda no ano de No entanto, é sabido que tais valores vêm sendo alterados no decorrer de cada novo Balanço divulgado. 2

3 1) APRESENTAÇÃO SINTÉTICA DOS INVESTIMENTOS DO PAC HABITAÇÃO E SANEAMENTO NA BAIXADA FLUMINENSE De acordo com dados divulgados pelo governo federal 6, em relação aos investimentos em infraestrutura social e urbana, oito municípios componentes da Baixada Fluminense receberão, em ações relativas à habitação e saneamento, pouco mais de 25% do total de investimentos destinados a todo o estado, conforme indicam as tabelas abaixo. Vale destacar que os investimentos em saneamento ultrapassam o dobro dos recursos investidos em obras relativas à habitação na região. Este último, por sua vez, tem seus investimentos bem atrás daqueles referidos à capital. Investimentos em Habitação 7 R$ milhares % sobre estado RJ TOTAL Estado Rio de Janeiro ,00 100% TOTAL Município Rio de Janeiro ,90 59,05% TOTAL Baixada Fluminense ,30 26,71% TOTAL outros municípios (estado) ,80 14,24% Fonte: elaborado a partir de dados do Oitavo Balanço do PAC para o estado do RJ Investimentos em Saneamento 8 R$ milhares % sobre estado RJ TOTAL Estado Rio de Janeiro ,00 100% TOTAL Município Rio de Janeiro ,20 35,69% TOTAL Baixada Fluminense ,90 28,38% TOTAL outros municípios (estado) ,90 35,93% Fonte: elaborado a partir de dados do Oitavo Balanço do PAC para o estado do RJ 6 Neste caso, se referem ao oitavo balanço estadual, que compõe o sistema de monitoramento sobre o PAC, desenvolvido pelo governo federal, sobre os meses de maio a agosto de Está disponível em: 7 Exceto empréstimos para pessoa física. Para todo o estado do Rio de Janeiro serão disponibilizados R$11,2 bilhões em investimentos do PAC Habitação/ Empréstimo para pessoa física. 8 Exceto investimentos FUNASA; voltados para pequenas comunidades, com até 50 mil habitantes, entre elas comunidades indígenas e remanescentes quilombolas. Para todo o estado do Rio de Janeiro serão disponibilizados R$40,5 milhões em investimentos do PAC Saneamento/ FUNASA. 3

4 2) O PAC HABITAÇÃO NA BAIXADA FLUMINENSE Grande parte dos recursos do PAC destinados à habitação, em todo estado, foi direcionada para financiamento de pessoa física (R$11,2 bilhões), concentrando mais de 90% do total de recursos (R$13 bilhões). Cabe ressaltar que o balanço da execução dos investimentos do PAC não apresenta o total de empréstimos efetuados para pessoa física por região, impedindo uma análise do impacto desse tipo de ação frente ao déficit habitacional da Baixada Fluminense. Analisando somente os recursos para as demais ações habitacionais na Baixada, pode-se perceber que estes estão concentrados em obras de urbanização de favelas ou assentamentos precários, que alcançam quase 90% do total de recursos para intervenções em habitação a região (pouco mais de 400 milhões de reais). Por outro lado, há escassos recursos para produção habitacional, com cerca de 10% dos investimentos, alcançando pouco mais de 50 milhões de reais. Há de se observar, no entanto, que pode haver em intervenções denominadas urbanização ou saneamento integrado e urbanização a construção de unidades habitacionais para reassentamentos relativos a tais obras. Mas, como não há descrição de cada caso nos balanços oficias do governo federal, é difícil precisar quando isto acontece e em que quantidade, sabe-se apenas que para casos como esses há uma porcentagem pré-definida sobre o valor total da obra que pode ser direcionada à construção de unidades habitacionais. Por exemplo, para intervenções do tipo saneamento integrado e urbanização, os gastos com construção de novas unidades habitacionais podem alcançar apenas até 30% do total de recursos empregados para a obra, incluindo gastos com infraestrutura. Por fim, com 0,1% do total aparecem os investimentos destinados à elaboração dos planos municipais de habitação e à assistência técnica, alcançando quase 450 mil reais. 4

5 Total Baixada Tipos de intervenção - Habitação R$ milhares % Urbanização ,86% Prod. Habitacional ,05% Elaboração Plano 365 0,08% Assistência técnica 77 0,02% Outros 0 0,00% Total ,00% Fonte: elaborado a partir de dados do Oitavo Balanço do PAC para o estado do RJ 3) O PAC SANEAMENTO NA BAIXADA FLUMINENSE Com relação ao saneamento, para o caso da Baixada, verifica-se uma concentração de recursos em drenagem (cerca de 40%), fato este justificado pelo Projeto Iguaçu, Botas e Sarapuí, de desassoreamento e recuperação ambiental com elevados investimentos sob responsabilidade da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) que engloba seis municípios da Baixada Fluminense (além do bairro de Bangu, situado no município do Rio de Janeiro). Em segundo lugar, destacam-se os investimentos relativos ao abastecimento de água (25%), muitos a cargo da CEDAE. Em terceiro (com cerca de 20%) aparecem os investimentos voltados para saneamento integrado e urbanização; em seguida, esgotamento sanitário (menos de 15%) mesmo quando inclusos os recursos PAC Saneamento/ FUNASA. Para resíduos sólidos, os investimentos se limitam a 0,1% do total. Cabe ressaltar que os Conselhos da Cidade e demais mecanismos de participação social devem ficar atentos a estes investimentos, tendo em vista a necessidade de integração dos componentes do saneamento relativos à água, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos sólidos. A título de exemplo, os investimentos na ampliação da rede de drenagem sem a respectiva ampliação da rede de esgotamento sanitário ocasionam uma série de problemas, tendo em vista que a população poderia acabar por fazer a ligação do esgoto na rede de drenagem a fim de solucionar o problema do esgoto a céu aberto. 5

6 Total Baixada Tipos de intervenção - Saneamento R$ milhares % Drenagem ,71% Água ,44% Urbanização e saneamento integrado ,15% Esgotamento ,59% Resíduos sólidos ,10% Outros 0 0,00% Total ,00% Fonte: elaborado a partir de dados do Oitavo Balanço do PAC para o estado do RJ 4)INVESTIMENTOS DO PAC HABITAÇÃO E SANEAMENTO POR MUNICÍPIO DA BAIXADA FLUMINENSE A tabela a seguir indica os investimentos do PAC em infraestrutura social e urbana, por município da Baixada Fluminense. Através dela, nota-se um preponderante volume de recursos destinados ao município de Nova Iguaçu (maior e mais populoso município da Baixada Fluminense). No entanto, há ressalvas a se fazer: sabe-se que, ao menos R$ ,00 mil (do total apresentado para o município, em saneamento) não são exclusivos para Nova Iguaçu. Este valor se refere a ações de drenagem e urbanização e saneamento integrado que deverão abranger todo o território da Baixada Fluminense, no tocante ao Projeto Iguaçu. Assim como ocorre com esta, há a possibilidade de outras intervenções serem atribuídas a determinado município, em listagem oficial divulgada pelo Governo Federal, sem que sejam investimentos exclusivos para o mesmo. Mas, além de Nova Iguaçu, destacam-se os investimentos para os municípios de Duque de Caxias (o segundo maior município da Baixada, atrás apenas de Nova Iguaçu), principalmente em habitação, e São João de Meriti (um pequeno município que se destaca por possuir uma das maiores densidades demográficas do continente americano), com ênfase em saneamento. O município de Mesquita (último município emancipado na Baixada Fluminense) viria em seguida, com expressivos investimentos no setor de saneamento, também. 6

7 Municípios Baixada Fluminense Investimento em milhares de reais Habitação Saneamento Total Nova Iguaçu , , ,10 Duque de Caxias , , ,10 São João de Meriti , , ,00 Mesquita , , ,90 Belford Roxo 9.624, , ,50 Nilópolis 5.624, , ,80 Japeri , , ,90 Queimados ,00 748, ,90 Total , , ,20 Fonte: elaborado a partir de dados do Oitavo Balanço do PAC para o estado do RJ 5) OBSERVAÇÕES PAC HABITAÇÃO E SANEAMENTO, BAIXADA FLUMINENSE O quadro a seguir possibilita observar mais detalhadamente os tipos de intervenções que recaem sobre cada município, tanto quando se trata de habitação quanto saneamento, além da média de proposições de obras do estado ou prefeituras, em cada local. 9 Além destes, possui investimentos PAC/ FUNASA no valor de R$2.232,20 mil. 10 Este valor segue a tabela apresentada, junto ao balanço oito, para o município. 11 Além destes, possui investimentos PAC/ FUNASA no valor de R$560,2 mil. 7

8 Belford Roxo Duque de Caxias Japeri Mesquita Nilópolis Tipos de intervenção - Habitação Prod. Habitacional ,80% ,10% ,93% 641 6,20% 0,00% Urbanização ,50% ,82% ,07% ,09% ,67% Elaboração Plano 72 0,70% 73 0,04% 0,00% 73 0,71% 75 1,33% Assistência técnica 0 0,00% 77 0,04% 0,00% 0 0,00% 0,00% Outros 0 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00% Total ,00% ,00% ,00% ,00% ,00% Tipos de intervenção - Saneamento (milhars) Drenagem ,20% 0 0,00% 0,00% ,97% ,08% Água ,00% ,24% ,00% 0 0,00% ,28% Esgotamento ,80% ,76% * 0,00% ,55% ,04% Urbanização e saneamento integrado 0 0,00% 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Resíduos sólidos 0 0,00% 0 0,00% 0,00% 489 0,48% 327 0,60% Outros 0 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0 0,00% Total ,00% ,00% ,00% ,00% ,00% Proponente Município ,22% ,56% ,15% ,92% ,42% Estado ,78% ,44% ,85% ,08% ,58% Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total ,00% ,00% ,00% ,00% ,00% 8

9 Nova Iguaçu Queimados São João Tipos de intervenção - Habitação Prod. Habitacional 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Urbanização ,00% ,00% ,91% Elaboração Plano 0 0,00% 0 0,00% 72 0,09% Assistência técnica 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total ,00% ,00% ,00% Tipos de intervenção - Saneamento Drenagem ,33% 0 0,00% ,43% Água ,44% ,00% ,38% Esgotamento * 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Urbanização e saneamento integrado ,23% 0 0,00% 0 0,00% Resíduos sólidos 0 0,00% 0 0,00% 348 0,19% Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% Total ,00% ,00% ,00% Proponente Município ,77% ,15% ,42% Estado ,82% 749 5,85% 0 0,00% Outros ,41% 0 0,00% ,58% Total ,00% ,00% ,00% Fonte: elaborado a partir de dados do Oitavo Balanço do PAC para o estado do RJ 9

10 Através destes dados, nota-se que, de fato, muito pouco vem sendo proposto quando se trata, especificamente, de produção habitacional em alguns municípios, como Nova Iguaçu, Nilópolis, Queimados e São João, este tipo de intervenção nem mesmo está proposto. Apenas os municípios de Belford Roxo, Caxias, Mesquita e Japeri apresentaram propostas com destaque para o primeiro município. Por outro lado, há uma preponderância de investimentos em urbanização, o que confere como a média regional da Baixada para os investimentos do PAC em habitação. Além destes e em menores volumes, os municípios Belford Roxo, Caxias, Mesquita, Nilópolis e São João também solicitaram recursos de auxílio à elaboração de seus planos locais de habitação. Por fim, Caxias ainda solicitou recursos para assistência técnica. Já com relação aos recursos empenhados para saneamento, a média regional nem sempre reflete o que ocorre em determinados municípios. Apenas os municípios de São João e Nova Iguaçu, respectivamente, apresentam preponderância de propostas referidas a obras de drenagem em seus municípios. Em Belford Roxo, Japeri e Queimados têm maior ênfase obras relativas ao abastecimento de água. Finalmente, Caxias, Mesquita e Nilópolis destacam-se pelo maior investimento em esgotamento sanitário comparando-se com os demais componentes do saneamento. De todo modo, com exceção da descrição que se faz sobre os investimentos no município de Nova Iguaçu onde sabe-se: há ressalvas mesmo naqueles componentes onde há uma preponderância de recursos em cada localidade, o valor dos investimentos encontra-se muito aquém do necessário para resolver os problemas de infraestrutura na região; que, aliás, dependem do desenvolvimento integrado de cada um destes componentes, ao menos ao nível da bacia Hidrográfica a que se referem. Há de se observar, ainda, o caso dos resíduos sólidos, com escassas ou inexistentes propostas de investimentos do PAC nos municípios que conformam a Baixada Fluminense. Na Baixada, em geral, existe um maior volume de propostas executadas pelos municípios, em comparação ao governo estadual com exceção de Nova Iguaçu, Mesquita e Japeri. E alguns revelam-se bastante discrepantes, como Caxias, Nilópolis, Queimados e São João. Tal fato chama atenção, já que na capital, o estado vem participando ativamente na feitura de propostas a serem financiados através de recursos do PAC e, também, porque sabe-se que a maior parte dos 10

11 municípios da Baixada, que compõem a região metropolitana do estado, muitas vezes não apresenta estrutura suficiente para elaborar suas próprias propostas, o que, diante de suas reais necessidades, demandaria apoio da máquina do governo estadual, bem mais consolidada. 6) INVESTIMENTOS DO PAC NOS EIXOS ENERGÉTICA E LOGÍSTICA NA BAIXADA FLUMINENSE No que se refere aos outros eixos estabelecidos pelo PAC, na Baixada Fluminense, entre os investimentos em infraestrutura energética destacam-se aqueles direcionados à REDUC, pertencente à PETROBRAS. A Refinaria Duque de Caxias deverá receber, até 2010, investimentos de R$ 1,1 bilhão em conversão, R$ 880 milhões em modernização e R$ 1,4 bilhão em qualidade, além de R$ 1,8 bilhão para a Plangás REDUC, totalizando R$ 5,2 bilhões. Já quanto aos investimentos do eixo infra-estrutura logística, tem destaque a obra de construção do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro que envolverá recursos em torno de quase R$ 1 bilhão. Também conhecido como Arco Metropolitano, a rodovia irá atravessar oito municípios (Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí), conectar importantes rodovias federais (BR-040, BR-116, BR-465 e BR-101), além de ligar o COMPERJ ao Porto de Itaguaí; pretende-se com isto, favorecer o trânsito na região. Através destes valores, observa-se, a nível local, a preponderância de investimentos destinados ao eixo energética, em detrimento àquelas intervenções que dizem respeito a ações relativas à habitação e saneamento com impacto mais direto sobre o dia a dia da população. Até mesmo uma única obra relacionada ao eixo logística deverá receber investimentos que ultrapassam o dobro dos investimentos em habitação em toda a Baixada Fluminense. Por outro lado, sabe-se do histórico abandono que sofrem tais municípios; da ausência de investimentos contínuos seja em habitação, que leva à ocupação de áreas que colocam em risco a vida de seus moradores, como encostas e beiras de rios, seja em infraestrutura urbana, como redes de saneamento, que leva à degradação ambiental entre outros, ou sistemas viários, que muitas vezes impossibilita o acesso ao mercado de trabalho por parte desta população. Fatores como estes acarretam uma má qualidade de vida à população local. Diante disto, perguntamos: de que maneira os investimentos relacionados ao PAC poderiam trazer melhorias às condições de vida 11

12 dos municípios da Baixada Fluminense, de acordo com os princípios estabelecidos pela noção do Direito à Cidade? ALGUMAS REFLEXÕES O Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, chama atenção, principalmente, pelo intenso volume de investimentos envolvidos. Com isto, novas possibilidades de democratização do acesso à moradia digna e ao saneamento ambiental poderiam ser abertas. No entanto, sabe-se que os problemas da Baixada Fluminense não se limitam à escassez de recursos. Por exemplo, com relação ao saneamento, mesmo após inúmeros investimentos desde o final dos anos 80, relativos a grandes projetos como os Programas Reconstrução Rio, Nova Baixada e PDBG, a região continua sofrendo com as grandes enchentes e com a ausência de infraestrutura adequada à sua realidade social, ambiental e urbana. As famílias ainda sofrem com o racionamento de água, assim como pela ausência do acesso à rede e do tratamento do esgoto ou da regularidade da coleta de lixo. Com relação à habitação, a ausência de políticas voltadas para a população de baixa renda trouxe como conseqüência, ao longo dos anos, a ocupação de locais impróprios para moradia, como encostas de morros e beiras de rios, acarretando enormes riscos à população local, entre outros. Logo, diversas questões devem ser debatidas para que se alcance alguma efetividade junto ao PAC na Baixada Fluminense. Dentre elas: 1. Articulação Regional - governo federal, estados e municípios, cada um dentro de seu campo de responsabilidades, devem desenvolver ações conjuntas que venham a garantir medidas como o abastecimento de água, desassoreamento regular dos rios, coleta e tratamento de esgoto, lixo e moradia digna, entre outros, em toda a região da Baixada Fluminense. A ausência de planejamento articulado por parte de tais entes acaba tendo como resultado a estagnação das ações pontuais, seja quando se trata dos diferentes componentes do saneamento, quanto da relação destes com a política habitacional. Para que de fato se alcance um resultado efetivo, é preciso criar políticas que evitem que os problemas de um município venham a impactar outro, causando atraso para toda a região. 12

13 2. Desigualdades de investimentos entre os municípios nota-se que existem mais investimentos relativos ao PAC propostos para determinados municípios do que para outros, por exemplo, a cidade do Rio de Janeiro, capital do estado, deverá receber cerca de um bilhão a mais em recursos para habitação e saneamento do que os oito municípios componentes da Baixada juntos. Se por um lado, reconhece-se a enorme expressão populacional que representa a capital, por outro constata-se que os recursos dirigidos à Baixada estão aquém das necessidades históricas da região; 3. Forma de apresentação e aprovação dos projetos para financiamentos do PAC como se sabe, o PAC é uma junção entre novos projetos, projetos já em andamento ou que estavam à espera de financiamento para serem executados. Ele depende que os estados e municípios apresentem suas propostas e que estas estejam de acordo com as diretrizes definidas pelo Governo Federal. Deste modo, corre-se o risco da falta de projetos a serem apresentados ou mesmo da pressa para formulação e execução dos mesmos. Além disso, tal estratégia pode acabar por estimular disputas entre os municípios, que apresentam estruturas e capacidades desiguais de formulação de projetos; 4. Sistema de gestão e monitoramento do PAC além do Comitê Gestor do PAC (compostos pelos ministros da Casa Civil, da Fazenda e do Planejamento), foi constituído o Grupo Executivo do PAC, responsável em estabelecer metas e acompanhar a implementação do PAC. Com o objetivo de prestar contas do PAC para a sociedade, são realizados balanços quadrimestrais que se ocupam da avaliação do andamento do Programa, assim como do acompanhamento da execução das obras monitoradas nos municípios. Além deste, o governo divulga relatórios estaduais. A análise de tais balanços, no entanto, revela a escassez de informações mais detalhadas, quando não incorretas, que podem estar relacionadas à falta de acompanhamento in loco das intervenções; 5. Análise da natureza das intervenções através dos balanços, observa-se que as denominações atribuídas às intervenções (por exemplo, urbanização, melhorias no sistema de abastecimento de água ou saneamento e urbanização integrado) pouco ou nada 13

14 esclarecem sobre as mesmas. Não é possível, através do balanço do PAC conhecer que tipo de ações, de fato, inclui cada intervenção, tão pouco, estados e municípios divulgam relatórios periódicos sobre as obras às quais estão responsáveis. Deste modo, são dificultadas as ações de monitoramento das intervenções pela população local; 6. Transparência em relação aos recursos envolvidos de mesmo modo, informações como cronograma de obras ou orçamento, especificando os valores das contrapartidas dos estados e municípios junto a cada intervenção não estão acessíveis. Sem elas torna-se impossível o trabalho de controle social, através da atuação da sociedade civil. 7. Articulação e integração com as políticas nacionais de participação o sistema de monitoramento e gestão do PAC também não previu formas de se garantir o envolvimento dos atores e dos espaços de participação já instituídos pela política nacional de desenvolvimento urbano que vem sendo desenvolvida desde o início do governo Lula, a exemplo dos Conselhos Setoriais existentes em todo o país, seja em âmbito nacional, estaduais ou municipais; 8. Participação e Controle Social da população por fim, não foram criados, pelo governo federal, mecanismos que garantissem ou, ao menos, previssem uma consulta prévia, fosse nos estados, fosse nos municípios formuladores de projetos, que envolvesse a sociedade civil para a elaboração ou aprovação daqueles a serem acolhidos pelos recursos do PAC. Como se sabe, a participação e o controle social são essenciais para garantir a efetiva aplicação dos elevados recursos investidos. A população tem, entre outras funções, de monitorar e fiscalizar as obras, cuidando para que estas se realizem por completo. De fato, quando se observa, especificamente, os investimentos do PAC voltados para a Baixada Fluminense nota-se que existem projetos estratégicos, sob o ponto de vista dos problemas estruturais da região. No caso, tais projetos seriam aqueles que consistem em intervenções regionais, que têm impacto sobre toda a estrutura urbana local como, por exemplo, o Projeto Iguaçu e a construção do Arco Metropolitano. No entanto, projetos como estes produzem 14

15 o risco de intensificação das práticas de especulação imobiliária, além do estímulo a novas ocupações em locais que além de não apresentarem condições de infraestrutura adequadas, deveriam compor áreas de preservação ambiental, como a área localizada a norte do município de Caxias, por exemplo. Logo, estes deveriam antever o tratamento de questões como esta por parte do estado. Além disso, faltam investimentos específicos em habitação. A maioria dos investimentos neste setor é destinada ao estímulo da aquisição do imóvel via empréstimo, o que inviabiliza a aquisição dos mesmos por famílias de baixa renda. Ao menos para o caso da Baixada Fluminense com relação ao PAC, reconhecemos, hoje, o risco iminente de estarmos diante de mais do mesmo, ou seja, um histórico de fracassos de intervenções públicas que envolveram recursos em abundância, desrespeito à população local na elaboração dos projetos, obras não concluídas (ou mal realizadas) e a permanência (senão o aumento) das desigualdades existentes. No entanto, a análise crítica sobre as intervenções, associada ao diálogo sobre seus riscos, acreditamos, poderia produzir meios de evitá-los. Tal diálogo deve, sempre, envolver governo e sociedade, além de transparência quanto às informações sobre obras, recursos e cronogramas. Logo, a possibilidade de alteração da lógica de desrespeito ao direito à cidade depende ainda, a nosso ver, do respeito à participação e o controle social nos municípios da Baixada Fluminense, depende que todos cumpram os seus papéis o que ainda dá tempo de realizar! 15

16 ANEXO Descrição dos Investimentos do PAC Habitação e Saneamento para os Municípios da Baixada Fluminense 1) Belford Roxo Investimentos PAC em Habitação - Belford Roxo Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Elaboração de Plano Municipal de Habitação 71,7 Município Licitação Produção Habitacional - Carlos Lamarca 2.247,10 Estado Obra Produção Habitacional - Granja Guanabara 1.197,50 Município Preparatória Urbanização - Favela da Pera 6.108,50 Município Preparatória TOTAL 9.624,80 Investimentos PAC em Saneamento - Belford Roxo R$ Tipo Milhares Proponente Estágio Canalização dos Valões Braúna e Santa Amélia ,40 Município Contratação Implantação do sistema de esgotamento sanitário da ETE São Leopoldo - Bairros Nova Aurora, Jardim Santa Marta e São Vicente 9.692,30 Município Licitação Melhorias no sistema de abastecimento de água da Baixada Fluminense - macromediadores e válvulas reguladoras de vazão para controle operacional da adutora da Baixada Fluminense 4.497,60 Estado Obra Melhorias no sistema de abastecimento de água das ruas Aldebaran, Nunes Sampaio e Alberto Cocosa 5.320,00 Estado Preparatória Melhorias no sistema de abastecimento de água ,40 Estado Preparatória Recuperação do sistema de esgotamento sanitário da ETE de Joinville 2.776,00 Estado Preparatória TOTAL ,70 2) Duque de Caxias Investimentos PAC em Habitação - Duque de Caxias Tipo R$ Proponente Estágio 16

17 Milhares Assistência Técnica - Sede do município 17,80 Estado Execução Assistência Técnica - Sede do município 23,80 Estado Licitação Assistência Técnica - Sede do município 35,80 Estado Execução Elaboração de Plano Municipal de Habitação 73,40 Município Preparatória Produção Habitacional - Cidade dos Meninos/ Sarapuí ,20 Município Licitação Produção Habitacional - Jardim Anhangá 2.386,90 Estado Preparatória Urbanização - Cidade dos Meninos / Sarapuí ,90 Município Preparatória Urbanização - Favela do Lixão - Área Central ,20 Município Obra TOTAL ,00 Tipo Investimentos PAC em Saneamento - Duque de Caxias R$ Milhares Proponente Estágio Ampliação do sistema de esgotamento sanitário - 1ª e 2ª etapas da ETE do Bairro Bom Retiro, 1ª etapa do sistema e ETE do Jardim Ana Clara em Bom Retiro, sistema e ETE do Bairro Capivari ligações ,80 Município Licitação Ampliação do sistema de abastecimento de água nos Bairros de Imbariê e Taquara 2.400,00 Estado Obra Ampliação do sistema de abastecimento de água no Bairro de Campos Elíseos ,30 Estado Obra Construção do Sistema de Coleta de esgotamento sanitário da Pavuna ,00 Estado Preparatória Melhoria do Sistema de Abastecimento de Água do Bairro Parque Fluminense ,00 Estado Preparatória Melhorias no sistema de abastecimento de água - Bairro Jardim Primavera, Av. Castro Alves, rua Comandante Amaral Peixoto 3.821,00 Estado Obra TOTAL ,10 3) Japeri Investimentos PAC em Habitação - Japeri Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Produção Habitacional - Parque Guandu 1.606,60 Estado Obra Urbanização - Belo Horizonte 9.930,00 Município Licitação TOTAL ,60 Tipo Investimentos PAC em Saneamento - Japeri R$ Milhares Proponente Estágio 17

18 Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água na sede Municipal ,30 Estado Obra TOTAL ,30 4) Mesquita Investimentos PAC em Habitação - Mesquita Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Elaboração de Plano Municipal de Habitação 73,40 Município Licitação Produção Habitacional - Chatuba 640,70 Município Preparatória Urbanização - Coréia 2.423,40 Município Preparatória Urbanização - Sede do município 7.200,00 Município Licitação TOTAL ,50 Tipo Investimentos PAC em Saneamento - Mesquita R$ Milhares Proponente Estágio Ampliação do sistema de esgotamento sanitário do Sarapuí, na Baixada Fluminense - coletor-tronco, interceptores e troncos coletores ,20 Estado Preparatória Complementação da rede coletora do sistema Sarapuí ,50 Estado Preparatória Construção e equipamentos para galpões de triagem para catadores (P) 489,3 Município Preparatória Drenagem de águas pluviais COREIA 1. Implantação de Sistema de drenagem com a execução de galerias, recuperação da pavimentação existente em Mesquita ,40 Município Contratação Implantação de rede esgotamento sanitário para ETE de Sarapuí, com ligações - conjunto BNH, Bairro Rocha Sobrinho, Bairro Santa Terezinha - Setores 3 e 4, Vila Norma - Conjunto Tetra-Campeão ,00 Município Obra TOTAL ,40 5) Nilópolis Investimentos PAC em Habitação - Nilópolis Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Elaboração de plano municipal de habitação 74,70 Município Licitação Urbanização - bairro novo horizonte 5.549,30 Município Preparatória TOTAL 5.624,00 18

19 Tipo Investimentos PAC em Saneamento - Nilópolis R$ Milhares Proponente Estágio "Estruturação com reforço do sistema de drnagem Limpeza e desassoreamento do canal Peri-Peri - Bairros Paiol Olinda Cabral Nova Cidade Mina - Nilópolis" ,70 Município Contratação Ampliação do sistema de abastecimento de água na sede municipal - reservatório do Cabral ,90 Estado Obra Construção e equipamentos para galpão de triagem para catadores (P) 327,4 Município Preparatória Eficientização do sistema de drenagem com implantação de sarjetas e guias coletoras e melhoria de mobilidade urban com nivelamento de passeiops públicos e acessibilidade de portadores de necessidades ,00 Município Contratação Implantação do sistema de esgotamento sanitário da bacia do rio Sarapuí - Bairros Centro (Zona Oeste), Nossa Sra de Fátima e Santos Dumont ,80 Município Obra TOTAL ,80 6) Nova Iguaçu Investimentos PAC em Habitação - Nova Iguaçu Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Urbanização - Bairro Parque 9.959,40 Município Obra Urbanização - diversos bairros ,50 Município Obra TOTAL ,90 Investimentos PAC em Saneamento - Nova Iguaçu R$ Tipo Milhares Proponente Estágio Ampliação da Rede de Distribução do Município ,00 CEDAE Contratação Ampliação do sistema de abastecimento de água dos Bairros de Prados Verdes e outros ,70 Estado Obra Ampliação do sistema de abastecimento de água - construção de nova ETA do complexo de produção do Guandu ,80 Estado Obra Ampliação do sistema de abastecimento de água - reforma, adaptação e reparos gerais na ETA Guandu 4.092,50 Estado Obra Ampliação do sistema de abastecimento de água da Baixada Fluminense - duplicação da adutora principal ,60 Estado Obra 19

20 Drenagem - controle de inundações, urbanização e recuperação ambiental das bacias dos rios Botas e Sarapuí - 1ª etapa ,00 Estado Obra Macrodrenagem e Canalização dos Valões: Metropolitano, Moqetá, Maracanã, Contenda/Ebony, Nova Era, Palmares I e II em Nova Iguaçu ,00 Município Contratação Melhoria da qualidade de água captada do sistema do Guandu ,90 Estado Preparatória Melhoria do sistema de abastecimento de água - substituição de conjuntos girantes em 4 conjuntos Motor- Bomba na nova elevatória da zona rural 2.706,90 Estado Preparatória Melhoria do sistema de abastecimento de água dos Bairros Jardim Viga e Jardim Esplanada 2.470,00 Estado Obra Melhoria do sistema de abastecimento de água - fornecimento e instalação de sistema de remoção de lodo para decantador Nº 3 da ETA do Guandu 3.828,10 Estado Obra Melhoria do sistema de abastecimento de água - cloradores e evaporadores para desinfecção do Guandu 722,7 Estado Concluída Melhoria do sistema de abastecimento de água - assentamento de nova linha de recalque do reservatório da Posse, a partir do booster Miguel Couto ,10 Estado Obra Melhorias do sistema de abastecimento de água da localidade de Grão-Pará ,00 Estado Obra Melhorias no sistema de abastecimento de água da Baixada Fluminense - booster e equipamentos eletromecânicos 839 Estado Obra Melhorias no sistema de abastecimento de água - Construção da Elevatória 8.675,00 Estado Obra Melhorias do sistema de abastecimento de água de Mesquita e Nova Iguaçu 3.425,00 Estado Obra Saneamento integrado e urbanização para bacia dos rios Iguaçu e Sarapuí ,00 Estado Obra Saneamento integrado e urbanização nos Bairros Jardim Laranjeiras e Jardim Cabuçu ,50 Município Obra Saneamento integrado e urbanização nas favelas dos Bairros de Rodilvânia, Parque Imperial, Cabuçu, Três Marias, Ipiranga, Jardim Guandu, Comendador Soares e outros ,40 Município Obra TOTAL ,20 7) Queimados 20

21 Investimentos PAC em Habitação - Queimados Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Urbanização - Parque Eldorado ,00 Município Obra TOTAL ,00 Investimentos PAC em Saneamento - Queimados R$ Tipo Milhares Proponente Estágio Melhoria do sistema de abastecimento de água - reforma e recuperação do reservatório de Queimados 748,90 Estado Obra TOTAL 748,90 8) São João de Meriti Investimentos PAC em Habitação - São João Tipo R$ Milhares Proponente Estágio Elaboração de Plano Municipal de Habitação 71,7 Município Licitação Urbanização - Jardim Nóia 6.593,30 Município Licitação Urbanização - Morro do Pau Branco ,10 Município Obra Urbanização - Parque Analândia ,40 Município Preparatória TOTAL ,5 Tipo Investimentos PAC em Saneamento - São João R$ Milhares Proponente Estágio Construção e equipamentos para 1 galpão de triagem para catadores (M) 347,6 Município Preparatória Implantação do sistema de drenagem de águas pluviais urbanas para o bairro Éden - área 1 no RJ ,50 Município Contratação Implantação do sistema de drenagem de águas pluviais nos bairros de Parque Araruama e Jardim Sumaré ,40 Município Contratação Melhorias no sistema de abastecimento de água ,00 CEDAE Contratação TOTAL ,5 21

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