Deleuze: da literatura à filosofia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Deleuze: da literatura à filosofia"

Transcrição

1 VI EPOG Bernardete Oliveira Marantes Doutoranda do Departamento de Filosofia da USP Deleuze: da literatura à filosofia Introdução Escrever é devir, é unir palavras às coisas num ritmo e fluxo que busca descrever e dar sentido a fatos e personagens. Gilles Deleuze sabia bem sobre a arte de escrever, e tomando a proposição de Proust: os belos livros estão escritos numa espécie de língua estrangeira 1, ele diz que a língua estrangeira que o escritor funda dentro da língua usual a fim de transpor os limites ordinários da linguagem, relaciona-se à loucura por que a literatura seria um tipo de delírio que soçobra os códigos da linguagem fazendo delirar a língua, por isso, se o delírio no estado clínico é uma doença, na literatura é uma saúde 2. Dentro do pensamento deleuziano tal minoração da língua maior é um deviroutro da língua apartada do sistema dominante. Saindo, porém, do domínio da linguagem literária, Deleuze também pensou a própria literatura de modo filosófico, como é sua obra Proust e os signos. A leitura filosófica de Deleuze de uma obra literária é similar à leitura, por exemplo, da obra pictórica de Francis Bacon, que rendeu a filosofia outra obra de peso do pensador, A lógica da sensação. Deleuze lê tais acontecimentos estéticos, e, sobretudo os literários, com um olhar filosófico que responde pela transmutatividade do externointerno, e tal aproximação, que poderia ser danosa a algum dos elementos envolvidos, e, mormente à filosofia, é sempre fonte produtora de novos e originais objetos filosóficos. A obra de Proust, como todo acontecimento estético, é expressão da vida, e segundo Deleuze não há outro problema estético a não ser o da inserção da arte na vida cotidiana 3, e para o filósofo, a filosofia, assim como a literatura, é criação. E é neste sentido da criação, da inauguração de um novo modo de pensar, que o fértil terreno proustiano permitiu a Deleuze explorar a factibilidade de fazer filosofia em seu sentido fecundo, ou seja, o de contar histórias através de conceitos. Tomando a grande obra proustiana, Em busca do tempo perdido (À la recherche du temps perdu) como uma inovadora e vasta máquina emissora de signos, os quais se conectam num universo literário construído a partir do olhar de um narrador-herói que não é um sujeito, mas é esse nós sem conteúdo 4 distribuído em Charlus, em Swann, no narrador, Deleuze vai de encontro a essa criação

2 como um explorador que a percebe em meio a um sistema de signos inserido na lógica de um pensamento fragmentado, aberto, labiríntico, ressonante, ou seja, uma obra de arte empática a sua própria concepção filosófica, e que contradiz a metodologia do ensinar a pensar da tradição filosófica apoiada em pressupostos. E é esse o ponto fundamentalmente filosófico que Deleuze assinala em Proust: sua imagem do pensamento. Vale destacar ainda que em Proust e os signos já se apresentam alguns importantes conceitos essencialmente deleuzianos que serão desenvolvidos sobretudo em seu livro imediatamente posterior, Diferença e repetição, como o citado conceito de imagem do pensamento, mas ainda, os conceitos de diferença, de sínteses da memória e do entendimento, de real e virtual. I. Deleuze inicia sua investigação da Recherche mapeamento os signos que constituem a obra proustiana; o filósofo classifica os signos, aglutina-os em série e os decodifica. Segundo Deleuze este é o cerne da marcha do aprendizado do narrador-herói, pois para ele aprender diz respeito essencialmente aos signos. Os signos são objeto de um aprendizado temporal, não de um saber abstrato 5, e, conforme uma ordem de relevância, Deleuze elenca: os signos da mundanidade (os signos vazios que cercam a vida mundana); o mundo dos signos do amor (os signos enganadores que nos fazem sofrer); o mundo dos signos das impressões ou das qualidades sensíveis (os signos materiais : a madeleine, os campanários, as árvores, o calçamento, o guardanapo...); e o mundo dos signos da arte (o mundo dos signos desmaterializados ). Ao observar a importância semiológica na Recherche, o filósofo afirma que o narrador-herói considera o mundo como coisa a ser decifrada, pois compreender o mundo é interpretar os seus signos, e é este o insistente tema proustiano, no qual está latente a noção de verdade, já que decifrar o signo é encontrar a verdade. Entretanto, Deleuze alerta: para alcançarmos a verdade é preciso superar duas crenças: a de atribuir ao objeto os signos de que é portador; e acreditar que a interpretação dos signos procederia de um jogo subjetivo de associação de ideias 6. Tais erros ocorrem porque no impulso de decifrar um signo, é a uma faculdade, a inteligência, que inicialmente recorremos para identificar e reconhecer o objeto vindo de um fortuito, mas fundamental, encontro. Essa tendência que afasta o sujeito da verdade, Deleuze chamará de objetivismo, é ele que confunde o significado do signo com o ser ou o objeto que ele designa 7. São tais enganos que adiam nosso encontro com a verdade, pois, embora vencendo as ilusões objetivistas e subjetivistas em diversas áreas nos signos mundanos ou amorosos, por exemplo, é na Arte que elas persistem quando cremos que, ao nos dirigirmos ao objeto de arte olhando, escutando, descrevendo, podemos extrair dele uma verdade.

3 E, embora o caminho do narrador-herói tenha sido repleto de decepções, foram elas, as decepções, que exigiram e proporcionaram a transposição das ilusões de toda a natureza objetivistas, subjetivistas e associativas, pois, mesmo que a verdade tenha surgido como forçada e involuntária, as desilusões foram parte essencial no curso do aprendiz. Esse forçado e involuntário, que será retomado mais à frente, é o diferencial que Deleuze percebe na Recherche através do exame do pensamento de seu autor. É justamente deste tipo de percepção que Deleuze vislumbrará a fundação metodológica da busca pela verdade na obra de Proust: uma obra de arte literária construída sobre uma inovadora imagem do pensamento. Este conceito de imagem do pensamento será aplicado pelo filósofo em sua leitura da obra proustiana, incitando assim, o aspecto filosófico da obra. II. A imagem do pensamento é um tema constantemente investigado em toda a filosofia deleuziana. Resumindo a trajetória do conceito, podemos dizer que ele o introduz em Nietzsche e a filosofia (1962); aplica-o em Proust e os signos (1964); examina-o com grande vigor e cuidado dedicando-lhe um vasto capítulo em Diferença e repetição (1968). Após algumas retomadas menos pontuais, o efetivo retorno ao conceito se dá com Félix Guattari em O que é a Filosofia? (1991), obra na qual a imagem do pensamento surge com outra nomenclatura, mais acordada ao vocabulário conceitual geométrico desenvolvido com Guattari, mas ainda dotada do mesmo sentido: o plano de imanência não é um conceito pensado nem pensável, mas a imagem do pensamento, a imagem que ele se dá do que significa pensar, fazer uso do pensamento, se orientar no pensamento Portanto, quando se diz que Deleuze lê uma imagem do pensamento na obra de Proust dotada de dimensão filosófica, estamos dizendo que ele faz primeiro um mapeamento da obra, para depois, no sobrevôo, dirigir-se à gênese mesma do escritor, mas não sob seu aspecto literário, mas sim amparado por uma visada cognitiva e empática que, em toda sua amplexidade, permite divisar o pensamento do escritor, o qual revela, por assim dizer, seu conteúdo filosófico. A partir desse levantamento uma proximidade entre o filósofo e o escritor se evidencia: ambos compactuam da aversão pela filosofia de tipo racionalista, a qual arroga à razão o conhecimento da verdade. Para Deleuze, o autor da Recherche deixa claro que as verdades permanecem arbitrárias e abstratas enquanto se fundam na boa vontade de pensar. Apenas o convencional é explícito 9. O que Deleuze critica aqui são os pressupostos da filosofia dogmática, a qual postula, grosso modo, que basta ter uma boa disposição para pensar e um bom método que ensine a fazê-lo que se encontra a verdade, pois quem pensa almeja naturalmente o verdadeiro, e deste modo, estando livre do erro e aplicando o método, chega-se à verdade universal 10. Esta é a insuficiência da filosofia dogmática, afinal como diz

4 Proust: Não que as ideias por nós elaboradas não possam ser logicamente certas, mas não sabemos se são verdadeiras 11. Então, mantendo a obra proustiana sob nosso horizonte, vejamos como Deleuze traça o que ele chama de a aventura do involuntário nessa imagem do pensamento vislumbrada na Recherche, e que propõe um novo olhar para decifrar os signos. III. As faculdades a inteligência, a memória, a imaginação, a percepção, são exercidas voluntariamente e atuam no contingente, por isso, elas apresentam apenas as verdades possíveis, pois não conseguem dar conta do significado profundo dos signos. E assim ocorre porque o sentido profundo do signo é impenetrável às faculdades, até mesmo à inteligência e à memória voluntária, que se apóiam nas ilusões objetivistas, subjetivistas, ou na mera associação de idéias. Um exemplo clássico de decifração de um signo (de um signo material ) como objeto de um encontro é a célebre passagem da madeleine proustiana. É nesse fragmento que Proust deixa entrever a insuficiência das faculdades perante o segredo que envolve um signo. Segundo a lógica de Deleuze, para se decifrar o sentido de tal subitaneidade é preciso transcender às faculdades, e, sobretudo no caso da madeleine, é transcender à memória voluntária, a qual ressuscita a cidade de Combray mas não explica o esplendor do encontro, no qual a cidade revive não em realidade, mas em sua verdade, não em suas afinidades exteriores e acidentais, mas em sua diferença interiorizada, em sua essência. A insuficiência da memória voluntária deixa escapar certa profundeza localizada no tempo, que Deleuze lê e sintetiza como o ser em si do passado, mais profundo que todo o passado que fora, que todo o presente que foi 12. A busca pela verdade, pela inteligibilidade do signo, é experimentada pelo narrador-herói por esse viés peculiar, o qual acena para uma violência sobre o pensamento, porque é ele o signo que obriga a pensar, e é sob este ponto de vista o da decifração que o signo é mais importante que o pensamento, pois o signo é aquilo que dá que pensar 13, como disse Proust, e é a própria autoridade do signo que assim determina, pois são os signos que coagem o que força a pensar, dar que pensar. E tal coação se faz necessária porque as significações claras e costumeiras não são profundas, e decifrar o signo é adensar, é ir ao profundo, pois é aí que está o sentido que o signo tacitamente carrega. Deleuze mostra que essa violência dos signos que forçam a pensar é um exercício novo, involuntário, que desponta nas faculdades como o extremo, o limite transcendente que revela a essência mesma deles, pois só o pensamento puro descobre a essência, é forçado a pensar a essência como a razão suficiente do signo e de seu sentido 14. É assim que se configura, então, o percurso do narrador-herói: forçado e involuntário. E segundo Deleuze, esta é a crítica à filosofia dogmática de Proust, mas por

5 outro lado, sua imagem do pensamento participa do platonismo, porque partilha da mesma ideia platônica, ou seja, aquela que força a pensar a essência. Nesse movimento traçado, Deleuze localiza em Proust não apenas a imagem do pensamento de um escritor, a qual é até passível de ser filosófica, mas ele examina ainda algo maior: a soberania da arte sobre a filosofia, pois a filosofia, mesmo amparada pelo método e pela boa vontade de fazer pensar, mostra-se pouco eficaz diante das violências subterrâneas da obra de arte, e é por isso que os signos da arte são aqueles mais passíveis de se enredarem nas ilusões subjetivistas e associativas. E se tomarmos o objeto de arte aqui investigado a Recherche proustiana fica evidente que a razão muito pouco pode auxiliar na tradução dos signos ali semeados, por isso, para tal empreitada deve-se recorrer não a um método filosófico, mas, segundo Proust, e inspirado nas idéias de John Ruskin, às impressões: Só a impressão, por mofina que lhe pareça a matéria e inverossímeis as pegadas, é um critério de verdade e como tal deve ser exclusivamente apreendida pelo espírito, sendo, se ele lhe souber extrair a verdade, a única apta a conduzi-lo à perfeição e enchê-lo da mais pura alegria 15. Portanto, contrariando o lógos, que decreta que a Inteligência deve sempre vir antes, Proust tece uma obra arquitetada numa série de oposições, por isso, deduz Deleuze: à observação Proust opõe a sensibilidade; à filosofia, o pensamento; à reflexão, a tradução 16. IV. Dentro do subjetivismo da narrativa romanesca, um dado assaz importante e intrincado, mas emaranhado nos signos e na imagem do pensamento, vale ressalva: a unidade da obra proustiana. Copiosamente investigado, o tema da unidade na grande obra de Proust é sempre intrigante, e seguindo a leitura de Deleuze, a aprendizagem do narrador-herói é feita no tempo, o qual se deslinda como o esteio mapeador do signo em busca de seu sentido. Segundo essa visada é admissível considerar que os signos e o tempo engendram uma unidade na obra proustiana, pois é a decifração dos signos que revelam o tempo perdido e o tempo redescoberto, ou seja, seriam eles os produtores de uma unidade, circular e vertical, que surge ao receptor estético ao final da obra. Mas dizer isso é pouco, então, ainda no domínio do exame de uma unidade na Recherche, despontam as inevitáveis imagens logradas pelo próprio Proust como as metáforas de seu Livro: a imagem da catedral e a do vestido. Estas ricas imagens insinuam o acabado, ou uma unidade completa; entretanto, acertadamente Deleuze vê e concede a tais imagens não o direito a uma bela totalidade defendida pelo Logos, mas ao contrário, o direito ao inacabado, ao fragmentado, às costuras e aos remendos 17. Por isso, a unidade da obra proustiana, segundo o filósofo, seria sim advinda dos signos, mas não apenas pelo movimento determinantemente temporal, mas porque os signos não podem ser insulados da obra, pois eles estão

6 sempre conectados a ela como os elementos que devem ser interpretados pelo narrador-aprendiz, por isso, é mesmo deles que Proust extrai a unidade e seu surpreendente pluralismo 18, consequentemente, pensar a unidade na Recherche é, necessariamente, pensar a multiplicidade e toda a diversidade que a constitui; é pensar numa organicidade fragmentada, e mais, é pensar um novo conceito, uma nova dimensão: a transversalidade. Deleuze recorre à dimensão transversal, um conceito advindo de Félix Guattari 19, para dar conta da unidade proustiana. Tal conceito intensifica e amplia as fronteiras da convenção lingüística e propicia um movimento em direção a novos meios de comunicação que se dá entre o público e a obra, ou entre e obra em questão e as demais obras do mesmo artista, ou ainda entre a obra e as obras de outros artistas. É essa dimensão que permite que a unidade e a totalidade organizem-se por si mesmas sem unificar nem totalizar objetos ou sujeitos 20. Portanto, e para concluir, pode-se dizer que a leitura de Deleuze de uma obra de arte como a Recherche foi uma experiência de invulgar qualidade filosófica, e que fomentou a filosofia inúmeros ganhos, pois foi a obra de Proust que proporcionou a Deleuze aprofundar seu conceito de imagem do pensamento, e ainda investigar um dos persistentes temas que mais mobilizaram sua própria filosofia da diferença, o signo, e reforçando esse ponto, em Conversações o filósofo declara: com efeito, o que poderia chamar de Ideias são essas instâncias que se efetuam, ora nas imagens, ora nas funções, ora nos conceitos. O que efetua a Ideia é o signo [...] É a noção de signo que sempre me interessou 21, por isso, sendo fonte inesgotável de signos, a grande obra literária proustiana estará permanentemente presente nos escritos deleuzianos, seja como a alta literatura que é, seja como uma inovadora e exemplar imagem do pensamento permeada por signos e vislumbrada por Deleuze em toda sua riqueza e originalidade filosóficas.

7 1 PROUST, Marcel. Contre Sainte-Beuve. Paris: Gallimard/ Bibliothèque de la Pléiade,1971, p DELEUZE, Gilles. Crítica e clínica. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2004, p. 9 3 DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Trad. Luiz Orlandi; Roberto Machado. São Paulo: Graal, 2009, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a Filosofia? Trad. Bento Prado Jr.; Alberto Alonzo Muñoz. São Paulo: Editora 34, 2007, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Nietzsche et la philosophie. Paris: PUF, 1983 (6ª ed.), p PROUST, Marcel. O tempo redescoberto. Trad. Lúcia Miguel Pereira. São Paulo: Globo, 1995, p. 159/ Bibliothèque de la Pléiade, Paris, édition J.-Y. Tadié: RTP, IV, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p PROUST, Marcel. O caminho de Guermantes. Trad. Mario Quintana. São Paulo: Globo, 1996, p. 491/ Bibliothèque de la Pléiade, Paris, édition J.-Y. Tadié: RTP, II, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p PROUST, Marcel. O tempo redescoberto. Trad. Lúcia Miguel Pereira. São Paulo: Globo, 1995, p. 159/ Bibliothèque de la Pléiade, Paris, édition J.-Y. Tadié: RTP, IV, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p GUATTARI, Félix. L inconscient machinique. Paris: Ed. Recherches, 1979, p DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. Trad. Antonio Carlos Piquet; Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense- Universitária, 1987, p DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Editora 34, 2008, p. 83.

OS SIGNOS DE DELEUZE E O APRENDIZADO.

OS SIGNOS DE DELEUZE E O APRENDIZADO. OS SIGNOS DE DELEUZE E O APRENDIZADO. ORTOLAN, Saragoça Rafael Rafael_ortolan@hotmail.com Palavras-chaves: signos, aprendizado, filosofia. Neste trabalho, apresento as considerações delezianas acerca dos

Leia mais

Machado de Assis e as experiências subjetivas na aprendizagem por meio dos signos, segundo Deleuze

Machado de Assis e as experiências subjetivas na aprendizagem por meio dos signos, segundo Deleuze Machado de Assis e as experiências subjetivas na aprendizagem por meio dos signos, segundo Deleuze Lilian Silva 1 Resumo: Este artigo investiga Machado de Assis como um potencializador para experiências

Leia mais

Notas sobre o conceito de imagem do pensamento de Deleuze em Proust e os signos

Notas sobre o conceito de imagem do pensamento de Deleuze em Proust e os signos Notas sobre o conceito de imagem do pensamento de Deleuze em Proust e os signos Bernardete Oliveira Marantes Doutoranda do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo bernardete.marantes@usp.br

Leia mais

NOTAS SOBRE O CONCEITO DE IMAGEM DO PENSAMENTO DE DELEUZE EM PROUST E OS SIGNOS

NOTAS SOBRE O CONCEITO DE IMAGEM DO PENSAMENTO DE DELEUZE EM PROUST E OS SIGNOS NOTAS SOBRE O CONCEITO DE IMAGEM DO PENSAMENTO DE DELEUZE EM PROUST E OS SIGNOS NOTES ABOUT THE CONCEPT OD DELEUZE S THOUGHT IMAGE IN PROUST AND THE SIGNS Bernardete Oliveira Marantes * Resumo: Este texto

Leia mais

Palavras-chave: artes cênicas, ciência, pesquisa, Proust

Palavras-chave: artes cênicas, ciência, pesquisa, Proust Considerações sobre Arte e Ciência em uma Leitura Deleuze-guattariana de Proust Silvia Balestreri Nunes Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas/Departamento de Arte Dramática UFRGS Professor Adjunto

Leia mais

Mundanos e a Publicidade ¹. Taise Lima Araujo¹. Universidade Federal de Pampa (Unipampa), São Borja, RS

Mundanos e a Publicidade ¹. Taise Lima Araujo¹. Universidade Federal de Pampa (Unipampa), São Borja, RS Mundanos e a Publicidade ¹ Taise Lima Araujo¹ Universidade Federal de Pampa (Unipampa), São Borja, RS RESUMO O presente trabalho realiza um estudo sobre a obra de Marcel Proust e os Signos, de Gilles Deleuze

Leia mais

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB RESUMO Filosofia Psicologia, JB - 2010 Jorge Barbosa, 2010 1 Saber se o mundo exterior é real e qual a consciência e o conhecimento que temos dele é um dos problemas fundamentais acerca do processo de

Leia mais

SIGNOS DELEUZEANOS DA DIFERENÇA E AS APORIAS DO EU EM PROUST

SIGNOS DELEUZEANOS DA DIFERENÇA E AS APORIAS DO EU EM PROUST 1 SIGNOS DELEUZEANOS DA DIFERENÇA E AS APORIAS DO EU EM PROUST Roberto Duarte Santana Nascimento Universidade Estadual de Campinas RESUMO: A filosofia de Deleuze sempre se efetivou a partir de uma relação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS I 1º Semestre de 2012 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0278 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Dr. Vladimir Pinheiro Safatle Carga horária:

Leia mais

SOCIEDADE, LITERATURA E CONTINGÊNCIA

SOCIEDADE, LITERATURA E CONTINGÊNCIA SOCIEDADE, LITERATURA E CONTINGÊNCIA CARDOSO, M.C. OBJETO DE INVESTIGAÇÃO De maneira geral, o par conceitual necessidade e contingência está presente em boa parte na análise de pensadores, teóricos sobre

Leia mais

CERIMÔNIAS DO FAZER FOTOGRÁFICO

CERIMÔNIAS DO FAZER FOTOGRÁFICO 134 CERIMÔNIAS DO FAZER FOTOGRÁFICO A imagem não é simplesmente um suplemento da alma, dispensável, mas ao contrário, ela está no próprio âmago da criação. Ela é verdadeiramente uma forma formante, certamente

Leia mais

A origem do conhecimento

A origem do conhecimento A origem do conhecimento O Empirismo Empirismo experiência A única fonte de conhecimento humano é a experiência. (HESSEN, 1925, pg 68) O espírito humano está por natureza, vazio. (HESSEN, 1925, pg 68)

Leia mais

OFICINAS. Caderno de resumos das Oficinas do VII ENIEDUC Diversidade: desafios na prática educacional. Campo Mourão: UNESPAR, julho/2017.

OFICINAS. Caderno de resumos das Oficinas do VII ENIEDUC Diversidade: desafios na prática educacional. Campo Mourão: UNESPAR, julho/2017. 0 OFICINAS 1 A CONSTRUÇÃO DA PAZ COMO META DO PROCESSO EDUCATIVO Lucia Helena de Carvalho (UNESPAR) RESUMO: A oficina Educação para a Paz como meta do processo educativo com vistas a promover uma Cultura

Leia mais

PRODUÇÃO NO CIBERESPAÇO: UMA QUESTÃO DIALÓGICA

PRODUÇÃO NO CIBERESPAÇO: UMA QUESTÃO DIALÓGICA PRODUÇÃO NO CIBERESPAÇO: UMA QUESTÃO DIALÓGICA LUCIENE FONTÃO UFSC DOUTORANDA EM TEORIA LITERÁRIA MESTRE EM LINGÜÍSTICA APLICADA AO TEXTO E ENSINO PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA E METODOLOGIA DE ENSINO

Leia mais

COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO

COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO COM PÊCHEUX PENSANDO A SIGNIFICAÇÃO A PARTIR DO CORTE SAUSSUREANO Renata MANCOPES UNIVALI SC Pela língua começa a confusão (J.G. Rosa. Tutaméia) Gostaria de iniciar minha reflexão sobre o texto La semantique

Leia mais

MICHEL FOUCAULT, GILLES DELEUZE E A EDUCAÇÃO

MICHEL FOUCAULT, GILLES DELEUZE E A EDUCAÇÃO MICHEL FOUCAULT, GILLES DELEUZE E A EDUCAÇÃO Silvano Fidelis de Lira - UFPB João Batista Gonçalves Bueno - UEPB/UFPB Aprender é, de inicio, considerar uma matéia, um objeto, um ser, como se emitissem signos

Leia mais

RESENHA DA OBRA DELEUZE E A EDUCAÇÃO. GALLO, Sílvio. Deleuze e a Educação. Belo Horizonte, Autêntica, pág. Coleção Pensadores e Educação.

RESENHA DA OBRA DELEUZE E A EDUCAÇÃO. GALLO, Sílvio. Deleuze e a Educação. Belo Horizonte, Autêntica, pág. Coleção Pensadores e Educação. RESENHA DA OBRA DELEUZE E A EDUCAÇÃO GALLO, Sílvio. Deleuze e a Educação. Belo Horizonte, Autêntica, 2003. 118 pág. Coleção Pensadores e Educação. Márcio Danelon * A obra Deleuze e a Educação, de Sílvio

Leia mais

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO.

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CANOINHAS I FÓRUM DE PROFESSORES DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DO PLANALTO NORTE CATARINENSE - 2007 PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. Sandro Luiz Bazzanella sandroba@terra.com.br

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1

A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

CATÁLOGO OBJETIVO: METODOLOGIA: O desenvolvimento da proposta será por meio da exposição da história narrada no livro Grande Sertão veredas.

CATÁLOGO OBJETIVO: METODOLOGIA: O desenvolvimento da proposta será por meio da exposição da história narrada no livro Grande Sertão veredas. CATÁLOGO ÁREA: Estética TEMA: As multiplicidades Virtuais HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Filosofia Contemporânea. INTERDISCIPLINARIDADE: Literatura Pós-moderna brasileira DURAÇÃO: 1 aula de 50 AUTORIA: Caroline

Leia mais

representação e criação Resumo Palavras-chave: Gilles Deleuze; pensamento; representação; criação. representation and creation

representação e criação Resumo Palavras-chave: Gilles Deleuze; pensamento; representação; criação. representation and creation Imagens do pensamento em Gilles Deleuze: representação e criação Eduardo Mauricio H Mauricio Mangueira HH Resumo Um dos principais objetivos da filosofia de Gilles Deleuze foi restituir ao pensamento sua

Leia mais

Faculdade de ciências jurídicas. e sociais aplicadas do Araguaia Carolina e Maria Rosa

Faculdade de ciências jurídicas. e sociais aplicadas do Araguaia Carolina e Maria Rosa Faculdade de ciências jurídicas e sociais aplicadas do Araguaia Carolina e Maria Rosa TEORIA GERAL DO CONHECIMENTO 06/47 20/03 Formas do Conhecimento SENSAÇÃO PERCEPÇÃO IMAGINAÇÃO MEMÓRIA LINGUAGEM RACIOCÍNIO

Leia mais

... Cultura. Em busca de conceitos

... Cultura. Em busca de conceitos Cultura Em busca de conceitos Cultura Clifford Geertz Ernst Cassirer. EUA, 1926 2006 Texto: 1973 Polônia, 1874 EUA, 1945 Texto: 1944 A ciência na busca da definição do Homem Ciência na busca de leis gerais

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Faculdade de Educação FE Departamento de Fundamentos da Educação - DFE

Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Faculdade de Educação FE Departamento de Fundamentos da Educação - DFE Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Faculdade de Educação FE Departamento de Fundamentos da Educação - DFE Período: 2017.2 Disciplina: Filosofia da Educação no Mundo Ocidental Professor: Marcio

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 20 Se tomarmos o pensar na sua representação mais próxima, aparece, α) antes

Leia mais

A formação do conceito de Imagem do pensamento na filosofia de Gilles Deleuze

A formação do conceito de Imagem do pensamento na filosofia de Gilles Deleuze Leonardo Maia Bastos Machado A formação do conceito de Imagem do pensamento na filosofia de Gilles Deleuze Tese de Doutorado Tese apresentada ao Programa de Pós - Graduação em Filosofia do Departamento

Leia mais

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo

Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo 1 Dançar Jogando para Jogar Dançando - A Formação do Discurso Corporal pelo Jogo Fabiana Marroni Della Giustina Programa de Pós-Graduação em Arte / Instituto de Artes IdA UnB A forma como o indivíduo apreende

Leia mais

Deleuze e Proust: tempo, signo e pensamento

Deleuze e Proust: tempo, signo e pensamento Leonardo Araújo O presente texto expõe uma reconstrução da abordagem do filósofo Gilles Deleuze sobre a obra literária de Marcel Proust. Deleuze encontra no texto de Proust temas fundamentais para sua

Leia mais

Shakespeare. o gênio original

Shakespeare. o gênio original Shakespeare o gênio original Coleção ESTÉTICAS direção: Roberto Machado Kallias ou Sobre a Beleza Friedrich Schiller Ensaio sobre o Trágico Peter Szondi Nietzsche e a Polêmica sobre O Nascimento da Tragédia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Materiais de referência

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Materiais de referência UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 07319 Disciplina: PSI7117

Leia mais

Metafísica: Noções Gerais (por Abraão Carvalho in:

Metafísica: Noções Gerais (por Abraão Carvalho in: : Noções Gerais (por Abraão Carvalho in: www.criticaecriacaoembits.blogspot.com) é uma palavra de origem grega. É o resultado da reunião de duas expressões, a saber, "meta" e "physis". Meta significa além

Leia mais

sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

sábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,

Leia mais

Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup

Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup Resenha (recesso) - Aprendizagem, Arte e Invenção de Virgínia Kastrup RESUMO. O texto aborda o tema da aprendizagem, usando como referência as contribuições de Gilles Deleuze e Félix Guattari. O objetivo

Leia mais

DERRIDA. 1. Argélia: 1930 / França: 2004

DERRIDA. 1. Argélia: 1930 / França: 2004 DERRIDA 1. Argélia: 1930 / França: 2004 2. Temas e conceitos privilegiados: Desconstrução, diferência, diferença, escrita, palavra, sentido, significante 3. Principais influências: Rousseau, Husserl, Heidegger,

Leia mais

Artefatos culturais e educação...

Artefatos culturais e educação... Artefatos culturais e educação... USO DAS TDIC NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PROFª. JOICE ARAÚJO ESPERANÇA Vídeos: artefatos culturais? Vídeos Filmes Desenhos animados documentários Propagandas Telenovelas

Leia mais

PROGRAMA DA PÓS-GRADUAÇÃO. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Franca. Foucault, a história e os modos de subjetivação no Ocidente

PROGRAMA DA PÓS-GRADUAÇÃO. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Franca. Foucault, a história e os modos de subjetivação no Ocidente PROGRAMA DA PÓS-GRADUAÇÃO INSTITUIÇÃO: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Franca DISCIPLINA: Foucault, a história e os modos de subjetivação no Ocidente PROFESSOR: Dr. Jean Marcel Carvalho

Leia mais

A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e

A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e A Estética A Estética é uma especialidade filosófica que visa investigar a essência da beleza e as bases da arte. Ela procura compreender as emoções, idéias e juízos que são despertados ao observar uma

Leia mais

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA

RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA RESOLUÇÃO FILOSOFIA SEGUNDA FASE UFU SEGUNDO DIA 1) Para Parmênides o devir ou movimento é uma mera aparência provocada pelos enganos de nossos sentidos. A realidade é constituída pelo Ser que é identificado

Leia mais

Aprendendo o dinamismo do mundo vivido

Aprendendo o dinamismo do mundo vivido Aprendendo o dinamismo do mundo vivido Anne Buttimer In.: CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas da Geografia. São Paulo: DIFEL, 1985. Habitação na Floresta Negra, Sudoeste da Alemanha Habitação, arquitetura

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

Helaine Maria de Souza Pontes * Gabriela Teixeira Kluppel **

Helaine Maria de Souza Pontes * Gabriela Teixeira Kluppel ** DUVAL, Raymond. Ver e ensinar a matemática de outra forma: entrar no modo matemático de pensar: os registros de representações semióticas. Organização de Tânia M. M. Campos. Tradução de Marlene Alves Dias.

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 2º Quadrimestre de 2017

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 2º Quadrimestre de 2017 Caracterização da disciplina NH5118 Nome da disciplina: PENSAMENTO NIETZSCHEANO E SEUS DESDOBRAMENTOS Código da disciplina: CONTEMPORÂNEOS Créditos (T-P-I): ( - - ) Carga horária: 48 horas horas Aula prática:

Leia mais

Mario Farina, Critica, símbolo e storia in Hegel. La determinazione hegeliana dell estetica

Mario Farina, Critica, símbolo e storia in Hegel. La determinazione hegeliana dell estetica Revista de Estud(i)os sobre Fichte 11 2016 Verano/Verão 2015 Mario Farina, Critica, símbolo e storia in Hegel. La determinazione hegeliana dell estetica Giorgia Cecchinato Edição electrónica URL: http://journals.openedition.org/ref/653

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação ideológica

Leia mais

COLÉGIO MAGNUM BURITIS

COLÉGIO MAGNUM BURITIS COLÉGIO MAGNUM BURITIS PROGRAMAÇÃO DE 1ª ETAPA 1ª SÉRIE PROFESSOR (A): Alair Matilde Naves DISCIPLINA: Filosofia TEMA TRANSVERSAL: A ESCOLA E AS HABILIDADES PARA A VIDA NO SÉCULO XXI DIMENSÕES E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

A GÊNESE DO CONCEITO DE IMAGEM EM DELEUZE: NOTAS SOBRE A IMAGEM DOGMÁTICA, A IMAGEM PICTURAL E A IMAGEM CINEMATOGRÁFICA

A GÊNESE DO CONCEITO DE IMAGEM EM DELEUZE: NOTAS SOBRE A IMAGEM DOGMÁTICA, A IMAGEM PICTURAL E A IMAGEM CINEMATOGRÁFICA A GÊNESE DO CONCEITO DE IMAGEM EM DELEUZE: NOTAS SOBRE A IMAGEM DOGMÁTICA, A IMAGEM PICTURAL E A IMAGEM CINEMATOGRÁFICA The genesis of the concept of image on Deleuze: notes about the dogmatic image, the

Leia mais

PROUST E AS CHAVES DE SENTIDO: A INTERPRETAÇÃO DELEUZIANA DA RECHERCHE

PROUST E AS CHAVES DE SENTIDO: A INTERPRETAÇÃO DELEUZIANA DA RECHERCHE PROUST E AS CHAVES DE SENTIDO: A INTERPRETAÇÃO DELEUZIANA DA RECHERCHE Smally Galvão MOREIRA Universidade Federal do Rio Grande do Norte RESUMO O presente trabalho dispõe se a apresentar uma análise acerca

Leia mais

A Ética da Alegria em Baruch Spinoza

A Ética da Alegria em Baruch Spinoza A Ética da Alegria em Baruch Spinoza Contextualizando Fonte: wikipedia.com Spinoza: Polidor de Lentes e Filósofo 1632, Amsterdã Haia, 1677 Cronologia de Suas Obras 1660: Breve Tratado sobre Deus, o Homem

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA.

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO Pesquisar: Para quem? (sentido social) Por quê? (histórico) De qual lados

Leia mais

LITERATURA E REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL: Reflexão sobre o ensino de leitura na sociedade da representação

LITERATURA E REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL: Reflexão sobre o ensino de leitura na sociedade da representação LITERATURA E REPRESENTAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL: Reflexão sobre o ensino de leitura na sociedade da representação Martanézia Rodrigues Paganini Universidade Federal do Espírito Santo A proposta desta

Leia mais

MESTRADO EM ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE

MESTRADO EM ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE MESTRADO EM ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE Deleuze e as Artes Prof. ª Cíntia Vieira da Silva Terça-feira: 14:00às 18:00 O curso pretende mostrar como a filosofia deleuziana pode ser vista como um dos momentos

Leia mais

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da

Leia mais

NOVOS AMBIENTES PARA O ENSINO DE FILOSOFIA

NOVOS AMBIENTES PARA O ENSINO DE FILOSOFIA NOVOS AMBIENTES PARA O ENSINO DE FILOSOFIA Alan Marx Francisco Antonio Sanches Valera Neto RESUMO O ensino de filosofia encontra inúmeras dificuldades, tanto pela sua estrutura mais abstrata quanto pela

Leia mais

Kant e a filosofia crítica. Professora Gisele Masson UEPG

Kant e a filosofia crítica. Professora Gisele Masson UEPG Kant e a filosofia crítica Programa de Pós-Graduação em Educação Professora Gisele Masson UEPG Immanuel Kant (1724-1804) Principais obras Crítica da razão pura - 1781 Fundamentação da Metafísica dos Costumes

Leia mais

Plano de Ensino. Seriação ideal 1

Plano de Ensino. Seriação ideal 1 Curso 1903N - Comunicação Social: Relações Públicas Ênfase Identificação Disciplina 0003208 - Filosofia Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Departamento Departamento de Ciências Humanas

Leia mais

RESENHA. Evanilton Gonçalves Gois da Crus 1

RESENHA. Evanilton Gonçalves Gois da Crus 1 RESENHA STREET, V. Brian. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola, 2014, p. 240. Evanilton Gonçalves Gois da Crus 1 Os

Leia mais

Maria Luiza Costa

Maria Luiza Costa 45 ESTÉTICA CLÁSSICA E ESTÉTICA CRÍTICA Maria Luiza Costa m_luiza@pop.com.br Brasília-DF 2008 46 ESTÉTICA CLÁSSICA E ESTÉTICA CRÍTICA Resumo Maria Luiza Costa 1 m_luiza@pop.com.br Este trabalho pretende

Leia mais

O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura

O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura O livro na sociedade, a sociedade no livro: pensando sociologicamente a literatura Laura Garbini Both Mestre em Antropologia Social UFPR Profa. da UNIBRASIL laura.both@unibrasil.com.br No nosso dia-a-dia

Leia mais

Análise de discursos textuais: questões

Análise de discursos textuais: questões Análise de discursos textuais: questões Com base no texto a seguir, responda às questões (1) e (2): Os Poemas Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas

Leia mais

A estética de Hegel. Antonio Rodrigues Belon

A estética de Hegel. Antonio Rodrigues Belon A estética de Hegel Antonio Rodrigues Belon A necessidade universal da arte é, pois, a necessidade racional que o ser humano tem de elevar a uma consciência espiritual o mundo interior e exterior, como

Leia mais

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO

Aulas 21 à 24 TEXTO NARRATIVO Aulas 21 à 24 Prof. Sabrina Moraes TEXTO NARRATIVO Maioritariamente escrito em prosa, o texto narrativo é caracterizado por narrar uma história, ou seja, contar uma história através de uma sequência de

Leia mais

FILOSOFIA e LITERATURA um tema e duas perspetivas. Fernanda Henriques Capela do Rato 2018

FILOSOFIA e LITERATURA um tema e duas perspetivas. Fernanda Henriques Capela do Rato 2018 FILOSOFIA e LITERATURA um tema e duas perspetivas Fernanda Henriques Capela do Rato 2018 O TEMA A relação entre Filosofia e Literatura é uma velha história com traços de conflitualidade e de ambiguidade.

Leia mais

O significado público da Obra de Arte: A natureza do gênio. Da Cunha, E. Murari, Da

O significado público da Obra de Arte: A natureza do gênio. Da Cunha, E. Murari, Da O significado público da Obra de Arte: A natureza do gênio Da Cunha, E. Murari, Da Resumo: Deixo claro que o que publico são impressões pessoais acerca da estética e busco transpor em palavras minhas investigações

Leia mais

Refletir sobre aquisição e aprendizagem de uma língua estrangeira Explorar como o contato com outro idioma afeta o aprendiz adulto Apresentar as

Refletir sobre aquisição e aprendizagem de uma língua estrangeira Explorar como o contato com outro idioma afeta o aprendiz adulto Apresentar as OBJETIVOS Refletir sobre aquisição e aprendizagem de uma língua estrangeira Explorar como o contato com outro idioma afeta o aprendiz adulto Apresentar as vantagens que o aluno adulto tem, em comparação

Leia mais

LEMBRAR ESCREVER ESQUECER

LEMBRAR ESCREVER ESQUECER RESENHA VOUME 4 - NÚMERO 8 - VERÃO 2007 EMBRAR ESCREVER ESQUECER Jeanne Marie Gagnebin * Kalagatos - REVISTA DE FIOSOFIA. FORTAEZA, CE, V. 4 N.8, VERÃO 2007 Ilana Viana do Amaral * * * Doutorado em Filosofia

Leia mais

Palavras-chave: Arte; Filosofia; Imagem do Pensamento; Vida.

Palavras-chave: Arte; Filosofia; Imagem do Pensamento; Vida. HORIZONTE FILOSÓFICO: A VIDA NAS SUPERFÍCIES MARTINS, Felipe. (G CCHE UENP/CJ) Resumo: Dentre as expressões de vida que advém da Filosofia podemos perceber não apenas modos de pensar, mas também modos

Leia mais

Literatura, Poética e Crítica

Literatura, Poética e Crítica Literatura, Poética e Crítica Literatura Arte Literatura Arte verbal Texto artístico Texto artístico Finalidade estética Obras de arte Texto não artístico Finalidade utilitária Ciência Filosofia Informação

Leia mais

REVISTA APOTHEKE. Daniela Almeida Moreira

REVISTA APOTHEKE. Daniela Almeida Moreira Apontamentos e paralelos entre dois textos: "Ter uma experiência" de John Dewey e "Notas sobre a experiência e o saber sobre experiência" de Jorge Larrosa Bondía Daniela Almeida Moreira Esse texto propõe

Leia mais

Construindo Caminhos para Análise de Políticas de Saúde no Brasil: o debate sobre a perspectiva do ciclo de política

Construindo Caminhos para Análise de Políticas de Saúde no Brasil: o debate sobre a perspectiva do ciclo de política Construindo Caminhos para Análise de Políticas de Saúde no Brasil: o debate sobre a perspectiva do ciclo de política Monica de Rezende Tatiana Wargas de Faria Baptista Financiamento FAPERJ Caminhante,

Leia mais

Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação

Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação Angélica Neuscharank* Universidade

Leia mais

Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação

Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação Encontros com signos: possibilidades para pensar a aprendizagem no contexto da educação Angélica Neuscharank* Universidade Federal de Santa Maria Marilda Oliveira de Oliveira** Universidade Federal de

Leia mais

PLANO DE ENSINO FICHA N o. 1 (permanente) Disciplina: Racionalidades e micropolítica na produção dos modelos tecnoassistenciais em saúde.

PLANO DE ENSINO FICHA N o. 1 (permanente) Disciplina: Racionalidades e micropolítica na produção dos modelos tecnoassistenciais em saúde. PLANO DE ENSINO FICHA N o 1 (permanente) Disciplina: Racionalidades e micropolítica na produção dos modelos tecnoassistenciais em saúde. Código: Natureza: ( ) obrigatória ( X ) optativa Semestral ( ) Anual

Leia mais

Carbone, M. La chair des images: Merleau- Ponty entre peinture et cinéma. Paris: Vrin, coll. Matière Etrangère, 2011.

Carbone, M. La chair des images: Merleau- Ponty entre peinture et cinéma. Paris: Vrin, coll. Matière Etrangère, 2011. Carbone, M. La chair des images: Merleau- Ponty entre peinture et cinéma. Paris: Vrin, coll. Matière Etrangère, 2011. 327 Mariana Larison (Pós-doutoranda, USP, São Paulo, São Paulo, Brasil) malarison@hotmail.com

Leia mais

IDEOLOGIA: UMA IDEIA OU UMA INFLUÊNCIA?

IDEOLOGIA: UMA IDEIA OU UMA INFLUÊNCIA? Matheus Silva Freire IDEOLOGIA: UMA IDEIA OU UMA INFLUÊNCIA? Introdução Em resumo, todos têm costumes e coisas que são passadas de geração para geração, que são inquestionáveis. Temos na nossa sociedade

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

Aula 8. Cognição Distribuída

Aula 8. Cognição Distribuída Aula 8 Cognição Distribuída Cognição distribuída A teoria da cognição distribuida, assim como qualquer outra teoria cognitiva, busca entender a organização de sistemas cognitivos. Diferente das teorias

Leia mais

Deleuze e a desformatação da escola

Deleuze e a desformatação da escola Deleuze e a desformatação da escola Rogério de Souza Teza Resumo Este artigo trata de um assunto cada vez mais presente no debate acadêmico, quer na filosofia, falando-se sobre a obra de Deleuze, quer

Leia mais

Filosofia (aula 15) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 15) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 15) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Teoria do Conhecimento Teoria do Conhecimento A crise da Razão Blaise Pascal (1623-1662) Soren Kierkegaard (1813-1855) Pascal (séc. XVII)

Leia mais

IRRADIAÇÕES LÍRICAS EM CLARICE LISPECTOR

IRRADIAÇÕES LÍRICAS EM CLARICE LISPECTOR ALONSO, Mariângela. Instantes Líricos de revelação: a narrativa poética em Clarice Lispector. São Paulo: Annablume. 2013. 154 p. IRRADIAÇÕES LÍRICAS EM CLARICE LISPECTOR Rodrigo da Costa Araujo 1 Todo

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula 2. Prof. Carlos Café Dias

CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL. Aula 2. Prof. Carlos Café Dias CURSO DE EXTENSÃO EM PROGRAMAÇÃO VISUAL Aula 2 Prof. Carlos Café Dias REFORÇANDO REPOSITÓRIO docente.ifrn.edu.br/carlosdias O QUE É CRIATIVIDADE? Criatividade é uma forma de loucura. Platão Inspiração

Leia mais

INTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:

INTRODUÇÃO A LÓGICA. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: INTRODUÇÃO A LÓGICA Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas 1 CIENCIA E LÓGICA RACIOCINIO LÓGICO NOTAÇÃO POSICIONAL PRINCIPIOS DA LÓGICA CONECTIVOS LÓGICOS REGRAS DE

Leia mais

CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I

CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I A ideia de que a finalidade da política não é o exercício do poder, mas a realização da justiça para o bem comum da cidade; A ideia de que o homem livre (e somente

Leia mais

Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel.

Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel. Textos de referência: Prefácio à Fenomenologia do Espírito, de G.W.F. Hegel. Totalidade e conceito A emergência do conceito de saber absoluto, ou de ciência em geral, é apresentada por Hegel na sua ciência

Leia mais

LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência

LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência Susane Hübner Alves susanehubner@hotmail.com EMEF Presidente Vargas O conhecimento

Leia mais

PRÁTICAS DE ENSINO III - Metodologias

PRÁTICAS DE ENSINO III - Metodologias PRÁTICAS DE ENSINO III - Metodologias A indissociabilidade entre ensino e produção de pensamento filosófico CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA 2016.2 Prof.ª. Suze Piza PRÁTICAS DE ENSINO III - Metodologias

Leia mais

Tempo Histórico na Teoria de Reinhart Koselleck

Tempo Histórico na Teoria de Reinhart Koselleck Tempo Histórico na Teoria de Reinhart Koselleck Prof. Dra. Luisa Rauter Pereira 1 Mariano Louzada dos Santos 2 Nascido em Görlitz na Alemanha em 1923 e falecido em 2006, Reinhart Koselleck foi um filósofo

Leia mais

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO: O QUE É A FILOSOFIA? Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO FILOSOFIA THEORIA - ONTOS - LOGOS VER - SER - DIZER - A Filosofia é ver e dizer aquilo que

Leia mais

nha Resenha vro de livro

nha Resenha vro de livro Resen de liv ha ro de livro ANTROPOLOGIA DO HOMEM GLO- BAL, WULF, C. 2017. Antropologia do homem global. São Paulo: Annablume. Karina Augusta Limonta Vieira Pesquisadora Associada da Universidade Livre

Leia mais

Saúde e espaço social: reflexões Bourdieusianas. Ligia Maria Vieira da Silva Instituto de Saúde Coletiva - UFBa

Saúde e espaço social: reflexões Bourdieusianas. Ligia Maria Vieira da Silva Instituto de Saúde Coletiva - UFBa Saúde e espaço social: reflexões Bourdieusianas Ligia Maria Vieira da Silva Instituto de Saúde Coletiva - UFBa Plano da exposição Lacunas no conhecimento Conceitos de saúde e de normatividade em Canguilhem

Leia mais

Proust-Deleuze: do aprendizado da vida ao aprendizado da arte

Proust-Deleuze: do aprendizado da vida ao aprendizado da arte ARTIGO Proust-Deleuze: do aprendizado da vida ao aprendizado da arte Proust-Deleuze: From the Learning of Life to the Learning of Art Regina Orgler Sordi I1 I Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Leia mais

A GEOMETRIA NOS SÍMBOLOS, LOGOTIPOS E LOGOMARCAS. Palavras-chave: Geometria; Símbolos; Logotipos; Construções Geométricas.

A GEOMETRIA NOS SÍMBOLOS, LOGOTIPOS E LOGOMARCAS. Palavras-chave: Geometria; Símbolos; Logotipos; Construções Geométricas. na Contemporaneidade: desafios e possibilidades A GEOMETRIA NOS SÍMBOLOS, LOGOTIPOS E LOGOMARCAS Ruth Ribas Itacarambi GCIEM (Grupo Colaborativo de Investigação em ) ritacarambi@yahoo.com.br Resumo: A

Leia mais

LIVRO DE RESUMOS III Congresso Internacional sobre Culturas: Interfaces da Lusofonia de novembro de 2017 Universidade do Minho, Braga, Portugal

LIVRO DE RESUMOS III Congresso Internacional sobre Culturas: Interfaces da Lusofonia de novembro de 2017 Universidade do Minho, Braga, Portugal 0 LIVRO DE RESUMOS III Congresso Internacional sobre Culturas: Interfaces da Lusofonia 23-25 de novembro de 2017 Universidade do Minho, Braga, Portugal Índice ST1 COMUNICAÇÃO E ARTE... 1 ST2 COMUNICAÇÃO,

Leia mais

Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno

Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Viviane Letícia Silva Carrijo 2 O eu pode realizar-se verbalmente apenas sobre a base do nós. BAKHTIN/VOLOSHINOV (1926) Bakhtin

Leia mais

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar

Leia mais

Roteiro para a leitura do texto

Roteiro para a leitura do texto WEBER, Max - A "objetividade" do conhecimento nas Ciências Sociais In: Max Weber: A objetividade do conhecimento nas ciências sociais São Paulo: Ática, 2006 (: 13-107) Roteiro para a leitura do texto Data

Leia mais

DEVIR-CRIANÇA POTENCIALIZANDO IDEIAS MATEMÁTICAS: O DESENHO DAS CRIANÇAS COMO POSSÍVEIS IMAGENS DE UM APRENDER INVENTIVO

DEVIR-CRIANÇA POTENCIALIZANDO IDEIAS MATEMÁTICAS: O DESENHO DAS CRIANÇAS COMO POSSÍVEIS IMAGENS DE UM APRENDER INVENTIVO Resumo DEVIR-CRIANÇA POTENCIALIZANDO IDEIAS MATEMÁTICAS: O DESENHO DAS CRIANÇAS COMO POSSÍVEIS IMAGENS DE UM APRENDER INVENTIVO Jaqueline Magalhães Brum 1 Suzany Goulart Lourenço 2 Este artigo traz uma

Leia mais

O DIÁLOGO ENTRE LITERATURA E FILOSOFIA NA FICÇÃO BRASILEIRA DO SÉCULO XX

O DIÁLOGO ENTRE LITERATURA E FILOSOFIA NA FICÇÃO BRASILEIRA DO SÉCULO XX PROJETO DE PESQUISA O DIÁLOGO ENTRE LITERATURA E FILOSOFIA NA FICÇÃO BRASILEIRA DO SÉCULO XX Profª. Ms. Patrícia Chanely da Silva Ricarte Coordenadora Prof. Paulo Alberto da Silva Sales Colaborador Acadêmica:

Leia mais

PERSONAGEM CONCEITUAL, O FILÓSOFO E SEU DUPLO

PERSONAGEM CONCEITUAL, O FILÓSOFO E SEU DUPLO PERSONAGEM CONCEITUAL, O FILÓSOFO E SEU DUPLO JOSÉ EDUARDO PIMENTEL FILHO 1 Resumo: O presente texto trata do conceito de personagem conceitual, mostra como Deleuze e Guattari o pensaram, e mostra como

Leia mais