SUPLEMENTO DE ATIVIDADES

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1 SUPLEMENTO DE ATIVIDADES 1 NOME: N O : ESCOLA: SÉRIE: Escritor fundador de uma literatura nacional, preocupado com a formação da identidade brasileira na literatura, José de Alencar possui vocabulário amplo e grande variedade de estilos. Propôs-se a fazer um painel da sociedade brasileira, em todas as suas facetas. O romance Iracema é considerado o ponto alto da vertente indianista de sua obra. As atividades a seguir pretendem ampliar a compreensão dessa obra e desse tempo. Desenvolva-as após a leitura do livro, dos Diários de um Clássico, da Contextualização Histórica e da Entrevista Imaginária.

2 UMA OBRA CLÁSSICA 1. José de Alencar pretendeu, com Iracema, fazer uma representação fiel da cultura indígena em sua origem. Quais elementos da obra atestam esse projeto? 2. Por que podemos dizer que Iracema tem duas faces, uma idealizadora e outra crítica? Justifique. 2

3 3. Para compreender melhor Iracema, qual a importância da polêmica envolvendo Gonçalves de Magalhães e José de Alencar? Explique. 3 A NARRATIVA 4. Uma das curiosidades de Iracema é ser chamada de fábula pelo autor. Por quê?

4 5. Em que medida Iracema é um romance descritivo? Por quê? 6. Em que sentido podemos falar em idealização em Iracema? Argumente. 4

5 O NARRADOR 7. Por que podemos dizer que o narrador de José de Alencar é uma espécie de tradutor cultural? 8. Em relação às técnicas usadas pelo narrador de Iracema, atribua V (verdadeiro) ou F (falso): 5 ( ) Terceira pessoa ( ) Onipresente ( ) Onisciente ( ) Primeira pessoa ( ) Extensão entre autor/narrador ( ) Terceira pessoa (plural)

6 PERSONAGENS 6 9. Qual o sentido mítico do casamento de Iracema e Martim? 10. Quais as características de Irapuã? Por que ele é bastante diferente dos demais personagens?

7 11. A relação abaixo, entre os personagens e suas características, está fora de ordem. Ligue as duas colunas usando o número e a letra correspondentes: 1. Araquén a) Virgem dos lábios de mel, com cabelos mais negros que as asas da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. Símbolo do amor. Mais rápida que a ema selvagem. Índia da tribo tabajara. 2. Jatobá 3. Batuireté 4. Andira 5. Caiubi 6. Jacaúna 7. Moacir 8. Irapuã 9. Poti 10. Martim Soares Moreno 11. Iracema b) Guerreiro branco, súdito da Coroa portuguesa. Amigo dos pitiguaras, coatiabo (guerreiro pintado), com cabelos de sol. c) Irmão do chefe dos pitiguaras, destemido e símbolo da abnegação. d) Chefe dos tabajaras, conhecido pelo ciúme e pelos dons marciais. É apaixonado por Iracema. Representa alguns vícios: a desmesura de suas virtudes transforma o amor em ódio; a doação vira soberba. e) Irmão de Iracema. Tem o ouvido sutil, consegue distinguir pessoas e coisas nas trevas. f) É chefe dos pitiguaras, irmão de Poti. Honra a coragem. g) Pai de Iracema, pajé da tribo tabajara, de olhar profundo. h) Irmão de Iracema. Provou ser um grande guerreiro. Seu nome significa morcego. i) Avô de Poti e maior chefe. Tem a cabeça calva, o rosto enrugado e mora numa cabana na Serra do Maranguab (sabedor de guerra). j) Pai de Poti. Conduziu os pitiguaras a muitas vitórias. l) Nascido do sofrimento, filho da dor. Na Alegoria de Alencar, é o primeiro brasileiro, fruto da união do branco com o índio. 7

8 INTERTEXTUALIDADE 12. Leia o trecho a seguir: Jiguê era muito bobo e no outro dia apareceu puxando pela mão uma cunhã. Era a companheira nova dele e chamava Iriqui. Ela trazia sempre um ratão vivo escondido na maçaroca dos cabelos e faceirava muito. Pintava a cara com araraúba e jenipapo e todas as manhãs passava coquinho de açaí nos beiços que ficavam totalmente roxos. Depois esfregava limão de caiena por cima e os beiços viravam totalmente encarnados. Então Iriqui se envolvia num manto de algodão listrado com preto de acariúba e verde de tatajuba e aromava os cabelos com essência de umiri, era linda. ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Edição crítica de Telê Porto Ancona Lopes. Ilustrações de Pedro Nava. Rio de Janeiro: LTC, 1978, p O escritor modernista Mário de Andrade considerava José de Alencar pai de todos nós. De acordo com o trecho acima, responda: a) Por que ele tinha essa visão?

9 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA A seguir, responda a algumas questões relacionadas à seção Contextualização Histórica, encontrada na parte final do livro. 13. A comparação entre a ópera de Bellini e o romance de Alencar feita por Renato Janine Ribeiro traz uma constatação bastante pessimista sobre a cultura brasileira. Comente-a a partir do trecho citado abaixo: Se associarmos os elementos de Iracema, as coisas ficarão ainda mais claras. Ela é mulher, e portanto remete a todo um conjunto de imagens femininas. É índia, e assim remete à natureza e à ausência de história. Mais que isso, diz nossas raízes, aquelas mais próximas do instinto, do afeto, da sensibilidade. Em face disso, o homem é história, é positividade, é civilização. Nossa história, nossa modernidade pagaram o preço da morte da mãe. A orfandade brasileira cria um vazio, uma dor que jamais poderá ser esquecida, mas que é o preço de nosso futuro. 9 RIBEIRO, Renato Janine. Brasil: entre a identidade vazia e a construção do novo.

10 A NOVA DO CADÁVER - A SUA ENTREVISTA IMAGINÁRIA Agora é com você, caro leitor. Valendo-se das orientações desta edição e das suas respostas às atividades de leitura, elabore uma nova entrevista com o autor, mais ou menos como a Entrevista Imaginária do final do livro. Isso mesmo! Ainda que José de Alencar não esteja mais entre nós, sua obra está viva neste país que favorece poucos com o dinheiro de muitos e é administrado à distância. As polêmicas nas quais se envolveu, a variedade de gêneros literários que produziu, uma viagem com toda a família para a Europa, onde permaneceu oito meses em busca de tratamento para sua frágil saúde, entre outras tantas situações que destacam o escritor maior do romantismo brasileiro, não serão ingredientes suficientes para compor uma conversa franca com o autor? Os assuntos podem abordar a composição dos personagens, o Rio de Janeiro dos séculos XIX e XXI, a recepção da obra pelos contemporâneos (lembrando que entre os críticos da época estavam Manuel Antônio de Almeida e Machado de Assis). Além disso, será possível perguntar a José de Alencar homem das letras que procurava dar opiniões sobre o país como ele vê, hoje, o comportamento do brasileiro quando o assunto é Brasil. Nada melhor que a consideração de um especialista... Depois de pesquisar sobre a polêmica a propósito do épico A confederação dos Tamoios, não seria interessante imaginar a opinião de Alencar sobre a lei de incentivo e fomento ao produto audiovisual, em nossos tempos? Suas observações sobre filmes produzidos com o dinheiro público, como Xuxa e os duendes 2, não seriam, no mínimo, interessantes? Então, mãos à obra. Procure elaborar as perguntas e as respostas a partir de afirmações do próprio escritor ou em falas de personagens e narradores criados por ele. Capriche, e bom trabalho! 10

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