POR QUE É IMPORTANTE DOMINAR A LÍNGUA? Fernanda Fonseca Pessoa Rossoni. e-tec Brasil Redação e Expressão Oral. Sanja Gjenero. Fonte:

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1 1 POR QUE É IMPORTANTE DOMINAR A LÍNGUA? Fernanda Fonseca Pessoa Rossoni e-tec Brasil Redação e Expressão Oral Fonte: Sanja Gjenero

2 Meta Estimular o interesse do estudante, demonstrando a importância do domínio da Língua Portuguesa, que deve ser valorizada como elemento de cultura. Objetivos Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: 1. diferenciar a linguagem coloquial da linguagem formal; 2. reconhecer as diferentes funções da linguagem presentes no dia-a-dia.

3 7 Oração é todo enunciado que se estrutura ao redor de um verbo. Período é uma frase que possui uma ou mais orações. Pode ser simples (somente uma oração) ou composto (mais de uma oração). AULA 1 Por que é importante dominar a língua? Frase é todo enunciado lingüístico capaz de transmitir uma idéia. A frase é uma palavra ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo. Nesta primeira aula, vamos refletir e discutir a importância do domínio da LÍNGUA Portuguesa e, em especial, da utilização da linguagem culta. Além disso, conheceremos as funções da LINGUAGEM e seus usos. LÍNGUA Linguagem própria de um grupo, idioma. É o sistema lingüístico (palavras e expressões) que permite a comunicação entre indivíduos de um determinado grupo ou nação (FERREIRA, 1999). LINGUAGEM Sistema de expressão que serve de meio de comunicação entre indivíduos e pode ser percebido pelos diversos órgãos de sentido (visão, audição e tato). Inclui tudo que serve para expressar idéias, sentimentos, modos de comportamento e ações (FERREIRA, 1999).

4 8 O que nos distingue dos outros animais é a nossa linguagem, que nos dá a e-tec Brasil Redação e Expressão Oral CULTURA Conjunto de características humanas que não são inatas e que se criam e se preservam ou aprimoram por meio da comunicação e da cooperação entre indivíduos em uma sociedade. É todo fazer humano que pode ser transmitido de geração em geração (FERREIRA, 1999). capacidade de comunicação, a qual, por sua vez, permite que tenhamos aquilo que chamamos de CULTURA. Como veremos, o compartilhamento da língua em cada grupo social, a utilização da linguagem e a possibilidade de cultura nos permitem o registro da HISTÓRIA. A principal forma de registrar a história é por meio da escrita. Nesse ponto, é preciso destacar a importância do domínio da linguagem culta, definida por um conjunto das regras que estabelecem a grafia correta das palavras e o uso de sinais de pontuação. Para nos ajudar com essas regras, em algumas páginas deste livro, a professora Norma Culta vai nos ensinar alguns conceitos e algumas aplicações das regras. A linguagem também é baseada na intenção de quem a utiliza. Por isso, ela possui seis funções: referencial, emotiva, conativa, fática, poética e metalingüística. Vamos conhecê-las também! HISTÓRIA Conjunto de conhecimentos adquiridos por meio da tradição e/ou por meio dos documentos, relativos à evolução, ao passado da humanidade. Como área de conhecimento, consiste na ciência e no método que permitem adquirir e transmitir conhecimentos em relação às nossas origens e aos fatos ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral. A língua O ser humano, por meio da linguagem, possui a capacidade de comunicação, que possibilita a interação entre indivíduos e a transmissão de conhecimentos, assim como o desenvolvimento de cultura. Graças à possibilidade de relação social e à escrita, tais conhecimentos puderam ser registrados e perpetuados. O compartilhamento dos saberes tornou possível a nossa aprendizagem constante e a nossa evolução intelectual. Fonte:

5 9 Fonte: Como sabemos, a linguagem é a condição essencial para que haja cultura. Esta, por sua vez, caracteriza a existência social de determinado povo ou nação. Entretanto, as manifestações culturais podem variar de tempos em tempos e também de acordo com o grupo ao qual as pessoas pertencem. É por isso que a linguagem apresenta variações no espaço e no tempo, de acordo com a classe social, a escolaridade, a profissão, o sexo e a região onde vivemos. A tais diferenças damos o nome de DIALETO. O ponto (.) determina o final de um pensamento assertivo (negativo ou positivo) de mensagem e/ou estrutura sintática completa. Não se deve separar o verbo de seu complemento com vírgula! AULA 1 Por que é importante dominar a língua? A mudança lingüística não é mero acidente: pertence à essência da língua. A língua se faz mediante a mudança. Mudança lingüística é a manifestação da criatividade da linguagem na história das línguas. (Eugênio Coseriu) DIALETO Variedades que ocorrem na fala das pessoas de uma mesma língua, de acordo com o local ou as condições sociais em que vivem constitui a maneira de falar. Tal variação pode ser determinada por fatores como classe econômica, escolaridade, sexo, idade, região onde se vive e profissão.

6 10 e-tec Brasil Redação e Expressão Oral Nunca separe o sujeito da frase e o verbo com vírgula! Quando se usa o vocativo em uma frase, ele deve vir entre vírgulas. Ex.: Venha ver isto, Pedro! Separam-se por vírgula os verbos que dão idéia de dizer e contestar, vindos depois ou no meio da citação. Exemplo 1: Diálogos de pessoas de sexos diferentes. Ai, menina! Comprei uma blusinha que é uma graça! Linda mesmo! E o preço? Uma maravilha: um pouquinho mais de cem reais! Menina! Que gracinha! Comprou onde?

7 11 Cara! Comprei uma camisa bonita e barata. AULA 1 Por que é importante dominar a língua? Emprega-se a vírgula para indicar a elipse de um termo. Separam-se, com vírgula, as expressões da frase que indicam tempo e lugar. Separam-se, com vírgula, as expressões corretivas e explicativas da frase.

8 12 No exemplo 1, podemos ver a diferença na linguagem de homens e mulheres, e-tec Brasil Redação e Expressão Oral MODALIZAÇÃO A expressão da atitude do falante com relação ao conteúdo de seu enunciado. ou seja, a variedade no dialeto de pessoas de sexos diferentes. Observe que, enquanto as mulheres se tratam por menina, os homens usam a palavra cara. Além disso, comumente, a fala do sexo feminino contém palavras no diminutivo, como blusinha e gracinha, ao passo que os homens, em grande maioria, são mais sucintos em suas falas e evitam o uso de diminutivos. Essas definições podem ser MODALIZADAS, mas, de que qualquer forma, tais dialetos podem nos oferecer informações sobre o falante. Exemplo 2: A diferença também acontece nas frases adiante, que mostram as falas de pessoas de diferentes idades. a) É, cara, tô azarando uma mina que é o maior barato! b) Estou interessado em uma mulher bonita, elegante e inteligente. As frases a e b exemplificam diferenças dialetais de idade: a primeira, identificada pelas gírias, representa a fala de um jovem em situação informal. A segunda, pela fala formal, pode mostrar um adulto em situação igualmente formal.

9 Além disso, nós podemos apresentar variações em nosso modo de expressão, dependendo do indivíduo com quem estamos conversando e do assunto. A situação e o contexto, ou seja, a importância do assunto, o local onde ocorre a conversa e o grau de intimidade existente entre o falante e o ouvinte também influenciam no nosso modo de falar. Assim, de acordo com o nível de formalidade da situação, podemos ter diferentes tipos de fala: coloquial e formal. A primeira utiliza um vocabulário mais simples e costuma conter desvios em relação à norma padrão. A segunda, também chamada de linguagem culta ou dialeto padrão, obedece rigorosamente às normas gramaticais. O coloquialismo pode ser falado por qualquer pessoa independentemente do nível social. A linguagem coloquial pode ser usada principalmente na comunicação verbal (comunicação por linguagem falada) cotidiana. No entanto, as pessoas mais escolarizadas costumam optar pela linguagem culta; afinal, como sabemos, na escrita formal os desvios em relação à gramática são inadmissíveis. 13 AULA 1 Por que é importante dominar a língua? Exemplo 3: Formal: Está certo! Coloquial: Tá certo!

10 14 Exemplo 4: Trecho extraído do debate que se seguiu à palestra do poeta e-tec Brasil Redação e Expressão Oral Paulo Leminski, Poesia: a paixão da linguagem, proferida durante o curso Os Sentidos da Paixão (FUNARTE, 1986). Estudei durante seis anos muito a vida de um paulista e fiz um filme sobre ele, que é o Mário de Andrade, um puta poeta muito pouco falado pelas ditas vanguardas modernistas (...). Hoje em dia, felizmente, já existem vários trabalhos, há muita gente reavaliando a poética do Mário, que ela é muito mais importante e profunda do que aparentemente pareceu nestes últimos anos. Estudando o Mário, eu descobri que o Mário foi um exemplo de um cara que morreu de amor, mas de amor pelo seu povo, pelo seu país, pela sua cultura (...). Observe que nesse trecho é possível identificar palavras e construções INTERLOCUTOR Aquele que fala com outro ou que fala em nome de outro. características da linguagem coloquial oral. O poeta considerou conveniente utilizála nesta situação, além de adequada para os seus respectivos INTERLOCUTORES. Uma forma de ajustá-lo à modalidade de escrita culta é a seguinte: Estudei muito, durante seis anos, a vida de um paulista, sobre o qual fiz um filme, que é o Mário de Andrade, um grande poeta muito pouco citado pelas ditas vanguardas modernistas (...). Hoje em dia, felizmente, já existem vários trabalhos e reavaliações da poética do Mário, que é muito mais importante e profunda do que pareceu nestes últimos anos. Estudando-o, eu descobri que ele foi um exemplo de pessoa que morreu de amor, mas de amor pelo seu povo, pelo seu país, pela sua cultura (...). Mesmo um poeta como Paulo Leminski utiliza a modalidade coloquial na linguagem oral, pois, em determinadas situações, ela é admissível. Constitui o que chamamos de adequação situacional. Entretanto, mesmo que o coloquialismo seja comum na fala, devemos evitá-lo na escrita. O que distingue a linguagem coloquial da formal é a presença da oralidade (comunicação pela fala, com vocabulário mais simples). Porém, mesmo na fala, não são muitos os desvios admitidos. Muitas formas particulares do dialeto popular são condenadas, como, por exemplo, falar nós vai, em vez de nós vamos. Em resumo, como o modo de falar depende da situação e do contexto, vale utilizar o padrão adequado para as diferentes situações de comunicação social. Como profissionais, o ideal é utilizarmos a linguagem formal, mesmo que em comunicação verbal.

11 ATIVIDADE 1 ATENDE AO OBJETIVO 1 15 Identifique, no quadro a seguir, qual das frases é coloquial e qual é formal: Frase Classificação Não te falei que você iria conseguir? Ainda não o vimos por aqui. Ver-se-ia em maus lençóis se continuasse a insistir naquilo. Eu ainda não entrara no banco quando aquilo aconteceu. E aí, galera? A aula foi mó legal, num foi? Ainda não vi ele. AULA 1 Por que é importante dominar a língua? É importante ressaltar que a maneira com a qual nos expressamos pode variar, mesmo usando somente o dialeto formal (como vimos, o que obedece às normas gramaticais). Essa diversificação acontece conforme o objetivo da comunicação, que faz com que a linguagem seja estruturada de forma mais específica para atender à finalidade pretendida. Com isso, cada mensagem possui uma função predominante, que pode ser classificada como referencial, emotiva, fática, conativa, poética ou metalingüística, como estudaremos a seguir. Funções da linguagem Como vimos, a linguagem sempre varia conforme a situação, mas ela também pode assumir funções que levam em consideração o que se quer transmitir e os objetivos da comunicação. Não há comunicação neutra. Há sempre um contexto, uma necessidade, uma situação pessoal determinando o que se diz, gerando um discurso que pode ser informativo, autoritário, apelativo ou poético. Daí a possibilidade de se falar em funções da linguagem. As funções se organizam em torno dos elementos da comunicação: um emissor, que envia uma mensagem a um receptor, usando um código, que flui através de um canal. Elas são classificadas conforme a importância que atribuem a cada um desses elementos.

12 16 ATENÇÃO! e-tec Brasil Redação e Expressão Oral Elementos da comunicação: Emissor: emite, envia a mensagem (transmissor). Receptor: recebe a mensagem. Mensagem: conteúdo transmitido pelo emissor. Código: conjunto de signos (linguagem) usado na transmissão e na recepção da mensagem. Referente: contexto relacionado ao emissor e ao receptor. Canal: meio pelo qual circula a mensagem. Função referencial ou denotativa Com faixas e carro de som, cerca de 200 estudantes das redes municipal e estadual de Belo Horizonte deram início ontem, na Avenida Sinfrônio Brochado, na Região do Barreiro, a uma série de manifestações em defesa do meio-passe no transporte (Douglas Couto, 2008). O trecho, retirado do Jornal Hoje em Dia, mostra um dos casos em que a função referencial da linguagem é usada. Quando a linguagem é objetiva e tem somente a intenção de informar sobre um acontecimento ou fato verídico, dizemos que predominou a função referencial (ou denotativa) da linguagem. Recebe esse nome por ser centralizada no referente, ou seja, o emissor (aquele que fala) oferece informações sobre a realidade, o contexto. Neste caso, normalmente, a linguagem é direta e prevalece a terceira pessoa do singular ( ele ). É a função utilizada nas notícias de jornal e revista e também em livros científicos e didáticos, cujo objetivo é traduzir a realidade com o máximo de clareza possível.

13 Função emotiva ou expressiva 17 Estou tendo agora uma vertigem. Tenho um pouco de medo. A que me levará minha liberdade? O que é isto que estou te escrevendo? Isto me deixa solitária (Clarice Lispector). Como vimos, em qualquer tipo de texto existe uma função de linguagem. No caso dessa poesia de Clarice Lispector, utiliza-se a função emotiva, também chamada de expressiva. O objetivo é expressar sentimentos, emoções e opiniões, sempre focando o emissor; por isso se chama emotiva. Ou seja, o texto costuma ser escrito com verbos conjugados na primeira pessoa do singular (eu), além de utilizar largamente interjeições e exclamações. A emotiva é a função predominante em biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor. AULA 1 Por que é importante dominar a língua? Interjeição é a expressão com que um estado emotivo é traduzido ou sentimentos espontâneos e repentinos são exprimidos. Pode ser uma palavra ou a simples voz ou um grito. Exemplos: Ah! Puxa! Ora! Olá! Cuidado! Fora! Ufa!

14 18 e-tec Brasil Redação e Expressão Oral Função conativa ou apelativa Figura 1.1: Publicidade da butique Felicidade: verbos conjugados no modo imperativo, de forma a convencer o expectador a comprar. Quando conjugados no modo imperativo, os verbos exprimem ordem ou pedido. Exemplos: Compre um carro! Pense nisto! Arrume seu quarto! Faça o favor! A função conativa está presente no anúncio publicitário da figura, pois a linguagem é centralizada no receptor. O objetivo do emissor é convencer o expectador a adquirir determinado comportamento, ou seja, neste caso, a vontade de ir à loja e efetuar compras para ser feliz. Os anúncios publicitários, em geral, utilizam esta função; os discursos autoritários e os sermões também costumam lançar mão deste tipo de linguagem. Baseiam-se em uma ordem, uma invocação, um conselho ou uma advertência e, para isso, utilizam-se verbos no modo imperativo, vocativos e pronomes em segunda pessoa.

15 Função fática 19 Enfim, o que acontecer, acontecerá. E por quanto nada aconteceria, os dois não sabiam inventar acontecimentos. Sentavam-se no que é de graça: banco de praça pública. E de acomodados, nada os destinguiria do resto do nada. Para a grande glória de Deus. Ele fala: Pois é! Ela: Pois é o quê? Ele: Eu só disse pois é! Ela: Mas pois é o quê? Ele: Melhor mudarmos de assunto porque você não me entende. Ela: Entende o quê? Ele: Santa Virgem Macabéa, vamos mudar de assunto e já! AULA 1 Por que é importante dominar a língua? (Fragmento de A hora da estrela, obra de Clarice Lispector) O foco da função fática é o canal, ou seja, o objetivo é prolongar ou interromper a comunicação com o receptor, visando sempre averiguar a eficiência do canal, assim como aconteceu com o pois é, que iniciou a conversa do trecho de A hora da estrela. As expressões que usamos nas saudações cotidianas e ao telefone apresentam este tipo de função. O que queremos, ao usar esta linguagem, é iniciar ou manter a conversa e chamar a atenção de outra pessoa, assim como verificar se o receptor da mensagem nos está compreendendo. As seguintes expressões exemplificam o uso da função fática no decorrer da comunicação: Alô!, Entenderam?, Veja bem, Olha, Hein?, Hum-hum!, Olá! Como vai? (para iniciar a conversa), Ela não desanima nunca... você concorda? Não acha? (para manter a conversa), Está me ouvindo? (verificando o funcionamento do canal), Qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar (para interromper a comunicação).

16 20 Função poética e-tec Brasil Redação e Expressão Oral O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso andar só. Um pensamento visível faz-me andar mais depressa E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo, E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar. Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas. Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela. Todo eu sou qualquer força que me abandona. Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio. (Alberto Caeiro pseudônimo de Fernando Pessoa) SAIBA MAIS... Fernando António Nogueira Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 Lisboa, 30 de novembro de 1935), mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta e escritor português. É um dos maiores poetas de língua portuguesa. O crítico literário Harold Bloom considerou-o, ao lado de Pablo Neruda, o mais representativo poeta do século XX. Por ter vivido a maior parte de sua juventude na África do Sul, a língua inglesa também possui destaque em sua vida, com Pessoa traduzindo, escrevendo, trabalhando e estudando no idioma. Teve uma vida discreta, em que atuou no jornalismo, na publicidade, no comércio e, principalmente, na literatura, na qual se desdobrou em várias outras personalidades conhecidas como heterônimos, tais quais: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. A figura enigmática em que se tornou movimenta grande parte dos estudos sobre sua vida e obra, além do fato de ser o maior autor da heteronímia.

17 Quando lemos uma poesia, é impossível não admirar a elaboração da mensagem, como a do poema de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa). Tal admiração provém da valorização das palavras pelo emissor (autor, poeta). A ênfase na mensagem, a construção do texto de maneira especial, a combinação criativa e sugestiva das palavras e a utilização da linguagem figurada são características da função poética. Essa construção aparece em obras literárias (inclusive em prosa), letras de músicas e até mesmo em algumas propagandas. Atrai a atenção pela forma de expressão e pela estética. Repare que a função fática se opõe à referencial. Afinal, nela predomina a conotação (linguagem figurada) e o subjetivismo, em oposição à denotação (sentido real) e ao objetivismo presente na função referencial. 21 AULA 1 Por que é importante dominar a língua? ATENÇÃO! Não se esqueça de que podemos encontrar duas ou mais funções em uma mesma mensagem; porém, sempre com predominância de uma delas. Função metalingüística Frase é qualquer enunciado lingüístico com sentido acabado. Você já reparou que usamos a linguagem para falar da própria linguagem? E essa finalidade representa uma função. A função metalingüística ocorre quando uma linguagem é usada para explicar a si própria e quando uma palavra comenta outra palavra. Ou seja, é centrada no código (linguagem usada na transmissão e na recepção de uma mensagem). Acontece com a poesia que fala de poesia, com um texto que comenta outro texto e em um filme que fala de outro filme, por exemplo. A metalinguagem serve para fornecer explicações conceituais, definições e comentários. É aplicada em textos didáticos, na linguagem científica e em dicionários.

18 22 e-tec Brasil Redação e Expressão Oral ATIVIDADE 2 ATENDE AO OBJETIVO 2 O quadro a seguir relaciona os elementos que ficam em evidência em cada uma das funções da linguagem, com a finalidade de cada uma e com o tipo de textos em que aparecem. Identifique e preencha o quadro com as informações que estão faltando. Elemento que fica Finalidade ou Textos em evidência conteúdo Mensagem objetiva, fatos, idéias e ações. Documentos, relatórios, textos científicos e matérias jornalísticas. Emissor Cartas pessoais, diários, biografias, memórias e poesias líricas. Mensagem que influenciao receptor com o objetivo de provocar uma resposta. Atrai a atenção pela forma de expressão e pela estética. Estabelece, prolonga ou interrompe a comunicação com o receptor, visando sempre a averiguar a eficiência do canal. Aulas, textos didáticos, linguagem científica e dicionários. Com base no que aprendemos nesta nossa primeira aula, você deve ter percebido o quanto é importante dominar a língua e saber utilizá-la adequadamente, inclusive na hora de optar pela função da linguagem a ser usada. É conhecendo a nossa Língua Portuguesa que vamos compreender melhor, e em todas as situações, os elementos da comunicação.

19 RESUMINDO... Nesta aula, nós vimos que: A cultura consiste em todo fazer humano que pode ser transmitido de geração para geração. A língua é a linguagem verbal utilizada por determinado povo ou nação. Linguagem representa todo sistema organizado de sinais que serve como meio de comunicação entre os indivíduos. Às diferenças entre as linguagens faladas dos indivíduos damos o nome de dialeto. Por sua vez, os dialetos mudam conforme as condições sociais e regionais em que vivemos. As diferentes linguagens que utilizamos podem ser caracterizadas por meio de seis funções lingüísticas, de acordo com a finalidade a que se propõem. São elas: referencial, emotiva, conativa, fática, poética e metalingüística. A função referencial (ou denotativa) é aquela que traduz objetivamente a realidade exterior ao emissor. A função emotiva (ou expressiva) é a que traduz emoções e opiniões do emissor. A função conativa (ou apelativa) é a que tem por objetivo influenciar o comportamento do receptor da mensagem, por meio de apelo, ordem, súplica ou sugestão. A função fática é a que objetiva iniciar, prolongar ou interromper o contato com o emissor a fim de testar o funcionamento do canal. A função poética é a que enfatiza a elaboração da mensagem, de modo a ressaltar o seu significado (muitas vezes figurado). A função metalingüística é a que utiliza o código (linguagem) como assunto ou para explicar o próprio código. Conhecer a norma culta da Língua Portuguesa e a finalidade de cada função da linguagem contribui com nossa capacidade de interpretar e escrever adequadamente um texto, como veremos na próxima aula. 23 AULA 1 Por que é importante dominar a língua?

20 24 Informação sobre a próxima aula e-tec Brasil Redação e Expressão Oral Na próxima aula, vamos aprender sobre os elementos constitutivos do texto, a organização das idéias e as características imprescindíveis a um bom texto: clareza, coesão e coerência. RESPOSTAS DAS ATIVIDADES Atividade 1 Frase Classificação Não te falei que você iria conseguir? coloquial Ainda não o vimos por aqui. formal Ver-se-ia em maus lençóis se continuasse a insistir formal naquilo. Eu ainda não entrara no banco quando aquilo aconteceu. formal E aí, galera? A aula foi mó legal, num foi? coloquial Ainda não vi ele. coloquial Atividade 2 Elemento que fica em evidência Referente Emissor Receptor Finalidade ou conteúdo Mensagem objetiva, fatos, idéias e ações. Mensagem subjetiva, sentimentos, emoções e opiniões de quem fala. Mensagem que influencia o receptor com o objetivo de provocar uma resposta. Textos Documentos, relatórios, textos científicos e matérias jornalísticas. Cartas pessoais, diários, biografias, memórias e poesias líricas. Linguagem publicitária; linguagens de propaganda política e religiosa.

21 25 Mensagem Canal Atrai a atenção pela forma de expressão e pela estética. Estabelece, prolonga ou interrompe a comunicação com o receptor, visando sempre averiguar a eficiência do canal. Obras literárias (inclusive em prosa), letras de músicas e até mesmo em algumas propagandas. Comunicação verbal e, normalmente, coloquial. AULA 1 Por que é importante dominar a língua? Linguagem que usa a própria linguagem para Aulas, textos didáticos, Código fornecer explicações linguagem científica e conceituais, definições e dicionários. comentários. Referências bibliográficas COUTO, Douglas. Jornal Hoje em Dia. Disponível em: < hojeemdia.com.br>. Acesso em: 11 set FARACO, C. A.; MANDRIR, D. Prática de redação para estudantes universitários. 5. ed. Petrópolis: Vozes, FARACO, C. E.; MOURA, F. M. Língua e literatura. 5. ed. São Paulo: Ática, FERREIRA, A. B.de H. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FERREIRA, M.; PELLEGRINI, T. Redação: palavra e arte. São Paulo: Atual, FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, Bibliografia recomendada TERRA, E.; NICOLA, J. De olho no mundo do trabalho. Volume único. São Paulo: Scipione, 2004.

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