LÍNGUA E LINGUAGEM. Tercia Tasso M. Pitta Pedagoga, Psicopedagoga e Mestre em Educação, Arte e História da Cultura

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2 LÍNGUA E LINGUAGEM Tercia Tasso M. Pitta Pedagoga, Psicopedagoga e Mestre em Educação, Arte e História da Cultura

3 O que é Língua? LÍNGUA Do filólogo, tradutor e crítico literário Antonio Houaiss Língua é um conjunto de sons e ruídos, combinados com os quais o ser humano, o falante, transmite a outro ou outros, o que está em sua mente, emoções, sentimentos, vontades, ordens, apelos, idéias, raciocínios, argumentos e combinações de tudo isso.

4 LÍNGUA A língua é algo presente em todas as culturas e é essencial para a transmissão de informações para as próximas gerações.

5 O que é linguagem? LINGUAGEM É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. A linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens.

6 LINGUAGEM A linguagem própria de uma pessoa ou de um grupo. Sistema de signos que permite a comunicação entre os indivíduos de uma comunidade lingüística.

7 LINGUAGEM NÃO VERBAL A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.

8 LINGUAGEM CORPORAL "Linguagem Corporal" é um conceito utilizado em algumas teorias para discursar sobre a capacidade que as pessoas possuem de fornecer informações a seu próprio respeito não só através da fala oral, mas também através de outros meios, inclusive corporais. Personalidade é o conjunto de comportamentos e traços físicos que caracterizam uma pessoa e apenas pode ser observada exclusivamente através do corpo e do comportamento.

9 INGUAGEM MUSICAL A linguagem musical é o conjunto de signos sonoros e escritos que permitem a comunicação por meio da música. A linguagem musical é para a música aquilo que a gramática e o vocabulário são para uma língua. No século XVII, a forma musical foi utilizada, há metáfora de tomar a música como uma linguagem, de elementos como frase ou os efeitos de pergunta. A partir do século XVIII, e mais tarde, a expressão linguagem musical utilizada, em especial, na França

10 LINGUAGEM FOTOGRÁFICA A fotografia linguagem própria e seus elementos podem ser Manipulados, pelo estudo e a pesquisa ou pela própria intuição do fotógrafo. O equipamento permite que a fotografia aconteça, mas são os instrumentos que o fotógrafo utiliza, sua posição, conhecimento e vivência da realidade que retrata..

11 LINGUAGEM FORMAL Linguagem formal é aquela em que se usa o padrão formal da língua; Ensinada na gramática, seu uso em situações mais formais; Formal ou culta ela carrega a rigidez das normas gramaticais, em textos e profissões que a exigem.

12 LINGUAGEM INFORMAL Linguagem informal da língua é usada em situações que não requer tanto rigor; Nas conversas com amigos ou com a família; Não existe um padrão certo e um errado; O certo é vc adaptar sua fala de acordo com a situação...

13 LINGUAGEM INFORMAL Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras infanto-juvenis e livros de muitos diálogos

14 LINGUAGEM - gírias Ficar frio - Ficar calmo, relaxar, não se preocupar. Virar Casaca - trocar de lado, trocar de time Da hora - Legal, bacana, de agrado geral. Boiar - Não entender, estar por fora do assunto Almofadinha - engravatado, rico Careta Antiquado, fora de moda. Gringo Americano, estrangeiro. Mermão Junção de meu irmão. Na moral Na boa, sem problemas Bufunfa Dinheiro.

15 Gírias Hip-Hop LINGUAGEM - gírias Break: Dança típica do rap tem movimentos como o Giro de cabeça, rabo de saia, além de saltos mortais são alguns passos do break; Mano: um membro do grupo reconhecido como igual; Atropelo: Invadir o espaço de outro Grafiteiro; MC: Mestre de Cerimônia que anima as festas; Mil grau: de quem apóia o outro.

16 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO Linguagem de programação um método para expressar instruções para um computador. Uma linguagem permite que um programador mostre quais dados um computador vai atuar, como os dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser Tomadas várias circunstâncias.

17 LINGUAGEM WEB <html> </html> (nome da linguagem) <head> </head> (cabeçalho) <title> </title> (titulo da página) <body> </body> (corpo da página) <ul> </ul> (marca inicio e fim de uma lista não ordenada) <ol> </ol> (marca inicio e fim de uma lista ordenada) <li> </li> (marca os itens da lista) <a href> </a> (cria links) <img src /> (coloca imagens) Salvar o arquivo como nomedoarquivo

18 LINGUAGEM DOS INTERNAUTAS

19 LINGUAGEM JORNALÍSTICA O jornalismo tem uma linguagem própria que se diferencia da literária e utiliza de técnicas e códigos específicos. Essa forma de produção textual é pensada para propiciar aos leitores uma leitura mais rápida e facilitada das informações.

20 LINGUAGEM WEBJORNALISTA O webjornalista pode fazer uso de vários meios (textos, áudios, vídeos, infográficos, imagens, etc.) para complementar a matéria e de hipertextos para aprofundar e contextualizar o texto.

21 LÍNGUA COLOQUIAL A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no quotidiano em que não exige a observância total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação feita em jornais, revistas e num diálogo.

22 LINGUAGEM Jakobson distinguiu seis funções de linguagem, relacionando cada uma delas a um dos componentes do processo comunicativo. Desta forma, em cada ato de fala, dependendo de sua finalidade, destaca-se um dos elementos da Comunicação e uma das funções da linguagem.

23 LINGUAGEM A FUNÇÃO EMOTIVA A chamada função EMOTIVA ou "expressiva", centrada no REMETENTE, uma expressão direta da atitude de quem fala em relação àquilo de que está falando. Tende a uma certa emoção, verdadeira ou simulada; por isso, o termo "função emotiva. O estrato puramente emotivo da linguagem é apresentado pelas interjeições. Estas diferem dos procedimentos da linguagem referencial tanto pela sua configuração sonora (seqüências sonoras peculiares ou mesmo sons alhures incomuns). (pp ).

24 LINGUAGEM FUNÇÃO CONOTATIVA Ocorre a função conativa, ou apelativa, quando o emissor tenta convencer o receptor a praticar determinada ação. É comum o uso do verbo no Imperativo, pois existe a tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação de comprar determinado produto.

25 LINGUAGEM FUNÇÃO CONOTATIVA

26 LINGUAGEM DENOTATIVA A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor, pela objetividade, neutralidade e imparcialidade do emissor. É informação bruta com o único objetivo de informar. É a forma de linguagem que lemos em jornais, bulas de remédios, em um manual de instruções etc. Geralmente é utilizada a terceira pessoa, caracterizada pela neutralidade do emissor. Ex.: Textos jornalísticos e científicos.

27 LINGUAGEM DENOTATIVA

28 LINGUAGEM FUNÇÃO FÁTICA Há mensagens que servem fundamentalmente para prolongar ou interromper a comunicação, para verificar se o canal funciona ("Alô, está me ouvindo?"), para atrair a atenção do interlocutor ou afirmar sua atenção continuada ("Está ouvindo?" ou, na dicção shakespereana, "Prestaime ouvidos!" - e, no outro extremo do fio, "Hm-hm!").

29 LINGUAGEM FUNÇÃO FÁTICA

30 LINGUAGEM FUNÇÃO METALINGUÍSTICA Uma distinção foi feita, na Lógica moderna, entre dois níveis de linguagem, a "linguagem-objeto", que fala de objetos, e a "metalinguagem", que fala da linguagem.. Praticamos a metalinguagem sem nos dar conta do caráter metalinguistico de nossas operações. Sempre que o remetente e/ou o destinatário têm necessidade de verificar se estão usando o mesmo código, o discurso focaliza o CÓDIGO; desempenha uma função METALinguística (isto é, de glosa). (pág. 127)

31 LINGUAGEM FUNÇÃO METALINGUÍSTICA Mas a metalinguagem não é apenas um instrumento científico necessário, utilizado pelos lógicos e pelos linguistas; desempenha também papel importante em nossa linguagem cotidiana

32 LINGUAGEM FUNÇÃO POÉTICA A função poética não é a única função da arte verbal, mas tão somente a função dominante, ao passo que, em todas as outras atividades verbais, ela funciona como um constituinte acessório, subsidiário. (pp

33 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

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35 BIBLIOGRAFIA JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo, Cultrix, LAGE, Nilson. Linguagem Jornalística. ABREU, S. Antonio. Curso de Redação. São Paulo: Editora Ática, FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, FÁVERO, Leonor. 9ª ed. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, PERISSÉ, Gabriel. Ler, pensar e escrever. São Paulo: Arte e Ciência, 2004.

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