RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS ORIENTADORA: PROFa. MSc. CRISTIANE BECK Marcia Cordeiro Ijuí, RS, Brasil 2014

2 1 RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA Marcia Cordeiro Relatório do Estágio Curricular Supervisionado na área de Clínica Médica de Pequenos Animais apresentado ao curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária Orientadora: Profa. MSc. Cristiane Beck Ijuí, RS, Brasil 2014

3 2 Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Departamento de Estudos Agrários Curso de Medicina Veterinária A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO elaborado por Marcia Cordeiro como requisito parcial para obtenção do grau de Médica Veterinária COMISSÃO EXAMINADORA Cristiane Beck (Orientadora) Maria Andréia Inkelmann (Profa. Dr. UNIJUÍ) Ijuí, 03 de dezembro de 2014.

4 3 Não se pode ter a cabeça erguida sobre os homens sem antes tê-la baixado sobre os livros. Rui Barbosa

5 4 RESUMO RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS AUTORA: MARCIA CORDEIRO ORIENTADORA: CRISTIANE BECK Data e Local da Defesa: Ijuí, 03 de dezembro de 2014 O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, no Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), localizado na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul (RS), durante o período de 04 de agosto de 2014 a 15 de setembro de 2014, perfazendo um total de 150 horas. O estágio teve como supervisora interna a Médica Veterinária Dr Paula Cristina Basso e orientado pela professora MSc. Cristiane Beck. No estágio foi possível fazer o acompanhamento de atividades da rotina veterinária de atendimentos da clínica geral, assim como as especialidades de oftalmologia, neurologia e dermatologia que serão ilustradas em tabelas. Após, serão relatados e discutidos dois casos clínicos acompanhados durante a realização do estágio. É através do estágio que o acadêmico inicia a oportunidade de aplicar o conhecimento teórico, é quando se tem uma visão técnica e abrangente da futura profissão, pois o estágio curricular é um complemento para o aprendizado profissional.

6 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, por me conduzir nos momentos de dificuldade, me dar conforto diante das derrotas e pela conquista da profissão por mim desejada. Aos meus pais, por terem me ensinado a lutar diante das adversidades da vida com dedicação, a eles devo meu caráter, minha ética como pessoa e profissional, e devo a compreensão pelos momentos em que me ausentei para dedicação total aos estudos. Aos meus irmãos, os quais sempre me apoiaram, com palavras de incentivo e carinho. Aos amigos, por estarem sempre a disposição para uma conversa nas horas que mais precisei. A todos os professores, que ao longo da graduação nos transmitiram conhecimentos com muita paciência. Aos colegas de graduação que me receberam como amiga compartilhando tarefas e festas e estiveram comigo nos momentos mais difíceis. A Universidade Regional do Noroeste Gaúcho por ter fornecido a base de todo o meu aprendizado, e por tornar possível a realização de um ideal. Ao HVU-UFSM pela oportunidade de colocar em prática meus conhecimentos teóricos, disponibilizando toda a sua estrutura ao aprendizado dos alunos de estágio curricular. A minha orientadora, Cristiane Beck, por toda sua sabedoria e companheirismo, com quem pude desenvolver trabalhos de iniciação científica e monitoria, auxiliando e complementando meu aprendizado. A minha supervisora, Paula Cristina Basso, pelos conhecimentos transmitidos, pela paciência, competência e serenidade. Agradeço até mesmo aqueles que não acreditaram na minha capacidade, pois o desafio traz crescimento, e vencer obstáculos torna-se hábito.

7 6 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Procedimentos ambulatoriais realizados e/ou acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 2 Especialidades veterinárias acompanhadas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 3 Atividades desenvolvidas na Clínica Médica Veterinária separadas por sistemas orgânicos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 4 Diagnósticos na especialidade de Dermatologia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 5 Diagnósticos na especialidade de Neurologia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 6 Diagnósticos na especialidade de Oftalmologia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 7 Diagnósticos na especialidade de Ortopedia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 8 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema cardíaco e respiratório durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 9 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema endócrino, hematopoiético e muscoesquelético durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 10 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema

8 nervoso e oftálmico, distúrbio de comportamento e atendimento a animais hígidos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 11 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema reprodutivo e urinário durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 12 Diagnósticos estabelecidos das doenças infectocontagiosas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 13 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema tegumentar durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 14 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema digestório e seus anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Tabela 15 Casos atendidos que foram enviados para a Clínica Cirúrgica durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de

9 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Lesões nos pavilhões auriculares (A B), focinho (C) e dígito do MPD (D) características da SGLC (Arquivo pessoal) Figura 2 da involução das lesões após o tratamento cirúrgico e clínico no focinho (A), orelhas (B) e dígito no MPD (C) (Fotos arquivo Paula C.Basso e Ana Carolina Zen) Figura 3 Radiografia na projeção lateral esquerda, com massa radiopaca na região do lobo caudal esquerdo identificada no círculo Figura 4 Radiografia na projeção lateral esquerda após extirpação cirúrgica do tumor, apontada pela seta o local de retirada do lobo caudal esquerdo (área radiolucente)... 33

10 9 LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS ALT Alanina aminotransferase DASP Dermatite alérgica a saliva de pulga DNA Ácido desoxirribonucleico Dr. Doutora em ciência FA Fosfatase alcalina HVU Hospital Universitário Veterinário IV Por via intravenosa LC Lepra canina MPD Membro posterior direito Msc. Mestre em ciência RNA Ácido ribonucleico RS Rio Grande do Sul SGLC Síndrome granulomatosa leproíde canino UFSM Universidade Federal de Santa Maria VO Por via oral % Porcentagem

11 10 LISTA DE ANEXOS Anexo A Laudo histopatológico do paciente com de síndrome granulomatosa leproíde canino Anexo B Laudo histopatológico do paciente com tumor primário pulmonar, adenocarcinoma papilar Anexo C Certificado de realização de Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária... 45

12 11 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DISCUSSÃO Síndrome granulomatosa leproíde canina Relato de caso Adenocarcinoma pulmonar primário em cão Relato de caso CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências bibliográficas: Síndrome granulomatosa leproíde canina: relato de caso Referências bibliográficas: Neoplasia pulmonar primária em cão: relato de caso ANEXOS... 40

13 12 1. INTRODUÇÃO A realização do Estágio Curricular Supervisionado é de fundamental importância para a aplicação prática dos conhecimentos que foram adquiridos ao logo do curso de graduação em Medicina Veterinária, além de ser uma oportunidade de aprendizado sob orientação de profissionais experientes. O Estágio Curricular Supervisionado foi realizado no período de 04 de agosto de 2014 a 15 de setembro de 2014 no Hospital Veterinário Universitário (HVU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Santa Maria - RS, com supervisão interna da Médica Veterinária Dr. Paula Cristina Basso e orientado pela professora MSc. Cristiane Beck. O HVU existe desde outubro de 1973, se localiza no bairro Camobi em Santa Maria - RS, junto a UFSM. O hospital conta com atendimentos nas áreas de clínica médica, clínica cirúrgica, e de diagnósticos laboratoriais e por imagem de pequenos e grandes e animais, além de oferecer serviço de internação e laboratório de patologia. A clínica de pequenos animais ainda conta com atendimentos especializados na área de dermatologia, oftalmologia, neurologia e ortopedia, os quais tive o privilégio de poder acompanhar durante o estágio. O laboratório de análises clínicas e o setor de imagens realizam exames complementares para o HVU, para clínicas e profissionais de Santa Maria e cidades vizinhas. O horário de atendimento é das 8:00 horas ao 12:00 e das 13:30 as 18:00 horas de segunda a sexta, e plantões de 24 horas que são feitos pelos Médicos Veterinários residentes principalmente no intuito de auxiliar os animais que se encontram internados. A estrutura para o setor de clínica médica de pequenos animais é composto pela recepção, sala de espera, 6 ambulatórios para consulta sendo 2 ambulatórios didáticos, laboratório de análises clínicas, laboratório de patologia, setor de imagem onde conta com serviços de ultrassonografia e radiologia digitalizada, sala de emergência, farmácia e setor de enfermagem com sala de internação para cães e sala de internação para gatos, além dos banheiros masculinos e femininos, almoxarifado e sala de arquivos. A escolha por realizar o estágio no Hospital Veterinário Universitário da UFSM ocorreu pelo fato de ser um hospital escola, com grande casuística, que une a rotina clínica com aprendizado, além de conter em seu corpo clínico vários especialistas os quais oportunizaram o acompanhamento dos casos, cabendo a nós estagiários auxiliar os atendimentos, realizando anamnese, avaliação física do paciente, auxiliar na coleta de

14 13 material para exames complementares, acompanhamento dos animais durante o período de internamento, além de promover um raciocínio clínico referente aos casos acompanhados.

15 14 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades desenvolvidas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária no Hospital Veterinário Universitário de Santa Maria RS tiveram além de auxílio a procedimentos ambulatoriais, acompanhamento nas consultas de clínica médica geral e nas consultas com especialistas veterinários oferecidas pelo hospital, os quais serão descritos em tabelas. Posteriormente as tabelas irão demonstrar os acompanhamentos separados por sistema orgânico e por espécie, assim como em gráficos será interpretado o total de atendimentos por especialidade e por espécie. Tabela 1 - Procedimentos ambulatoriais realizados e/ou acompanhados durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Procedimentos Caninos Felinos Total % Abdominocentese ,48 Coleta de sangue Curativos ,6 Exame radiográfico Exame ultrassonográfico ,6 Eutanásia Remoção de pontos cirúrgicos ,43 Sondagem uretral ,8 Transfusão de sangue ,04 Total Tabela 2 Consultas nas diferentes especialidades veterinárias acompanhadas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Especialidades Caninos Felinos Total % Clínica Médica ,09 Dermatologia ,66 Neurologia ,80 Oftalmologia ,52 Ortopedia ,90 Total de atendimentos

16 15 Tabela 3 - Atividades desenvolvidas na Clínica Médica Veterinária agrupadas por sistemas orgânicos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Clínica Geral/ Sistema orgânico Caninos Felinos Total % Cardiorespiratório ,95 Doenças Infectocontagiosas ,96 Digestório/Glândulas anexas ,74 Endócrino ,99 Hematopoiético ,97 Neurológico ,99 Oftalmico ,98 Reprodutivo ,90 Respiratório ,96 Tegumentar e anexos ,71 Urinário ,87 Comportamental ,99 Avaliação pré-cirúrgica ,98 Total Tabela 4 Diagnósticos na especialidade de Dermatologia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnóstico Caninos Felinos Total % Dermatite alérgica a saliva da pulga Demodicose Dermatofitose Escabiose Hipersensibilidade alimentar Piodermite recorrente Síndrome dos ovários remanescentes Total Tabela 5 Diagnósticos na especialidade de Neurologia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnóstico Caninos Felinos Total % Doença de disco intervertebral cervical Meningite Síndrome vestibular central Total

17 16 Tabela 6 Diagnósticos na especialidade de Oftalmologia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnóstico Caninos Felinos Total % Atrofia de olho esquerdo ,88 Catarata insipiente ,64 Cegueira ,76 Ceratoconjuntivite seca ,88 Conjuntivite ,88 Distrofia corniana ,88 Esclerose ,88 Glaucoma olho direito ,88 Lesão de 3ª pálpebra ,88 Obstrução do ducto lacrimal ,76 Sequestro de córnea ,88 Triquíase ,88 Uveíte ,88 Total Tabela 7 Diagnósticos na especialidade de Ortopedia Veterinária durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnóstico Caninos Felinos Total % Contusão do membro torácico esquerdo Displasia coxofemoral grau Total Os casos da tabela 3 estão descritos da Tabela 8 à Tabela 14, com discriminação da afecção diagnosticada ou suspeita clínica, na clínica médica geral. Tabela 8 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema cardíaco e respiratório durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos Caninos Felino Total % Bronquite ,11 Insuficiência Cardíaca Esquerda/Direita ,33 Miocardiopatia dilatada Pneumonia ,11 22,22 Tumor no coração ,11 Adenocarcinoma pulmonar ,11 Total

18 17 Tabela 9 - Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema hemolinfopoiético durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos Caninos Felino Total % Anemia Fibrossarcoma Hipocalcemia Linfoma Reação alérgica a picada de abelha Total Tabela 10 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema nervoso e oftálmico, distúrbio de comportamento e realização de exame clínico pré-cirúrgico durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos Caninos Felino Total % Avaliação pré-cirúrgica ,58 Cegueira ,28 Conjuntivite ,28 Distúrbio de comportamento ,28 Epilepsia Botulismo ,28 14,28 Total Tabela 11 - Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema reprodutivo e urinário durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos Caninos Felino Total % Balanopostite ,69 Cálculos renais ,34 Cistite ,04 Criptorquidismo ,34 Doença do trato urinário inferior do felino ,69 Insuficiência renal crônica ,02 Ovários policísticos ,34 Pólipos na vesícula urinária ,34 Tumor de mama ,04 Total

19 18 Tabela 12 - Diagnósticos estabelecidos das doenças infectocontagiosas durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos Caninos Felino Total % Cinomose Parvovirose Total Tabela 13 Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema tegumentar durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos/ Suspeitas Caninos Felino Total % Absesso ,57 Alopecia por diluição da cor ,57 Atopia ,42 Cerumem impactado ,57 Dermatite alérgica a picada da pulga ,14 Dermatofitose por Malassezia ,57 Demodicose ,57 Escabiose ,14 Síndrome do ovário remanescente ,57 Miíase em ferida ,57 Otite externa ,57 Piodermite ,71 Síndrome do granuloma leproíde ,57 Total Tabela 14 - Diagnósticos estabelecidos das afecções envolvendo o sistema digestório e seus anexos durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Diagnósticos Caninos Felino Total % Ascite ,84 Doença intestinal inflamatória ,84 Fecaloma ,84 Gastroenterite ,92 Giardíase ,53 Hemangiossarcoma hepático ,69 Intoxicação alimentar ,38 Insuficiência hepática ,69 Nódulos de baço ,69 Pancreatite ,69 Sialocele ,84 Total

20 19 Tabela 15 Casos atendidos que foram enviados para a Clínica Cirúrgica durante a realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais no HVU UFSM no período de 04 de agosto a 15 de setembro de Espécie Casos atendidos Clínica Cirúrgica Caninos Felinos 10 5 Total % ,66%

21 20 3. DISCUSSÃO 3.1. Síndrome granulomatosa leproíde canina Relato de caso Resumo A lepra canina é uma dermatopatia pouco conhecida na rotina veterinária, pois possui uma casuística baixa comparando a outras doenças dermatológicas comuns. É causada por uma Micobacterium spp, ainda não reconhecida, mas de baixa patogenicidade e virulência. A designação micobacteria significa fungo-bactéria. As lesões são características, sendo nódulos firmes, alopécicos que podem ou não estar ulcerados, mas indolor a palpação. Os animais acometidos não apresentam comprometimento sistêmico. Acredita-se que a transmissão é pela inoculação do microrganismo através de um trauma ou da picada de inseto, em locais que ficam mais expostos, como os pavilhões auriculares. Existe uma predileção para animais da raça Boxer, suas cruzas e animais de pelagem curta. Não é realizado o isolamento da micobacteria, o diagnóstico e tratamento deve ser instituído através da história clínica, exame físico e o encontro de bacilos ácido-alcool resistentes no exame citológico ou histopatológico. O tratamento é através da extirpação cirúrgica das lesões e associação de antibióticos, podendo usar a rifampicina e claritromicina com êxito durante quatro a oito semanas. O presente relato trata-se de um caso clínico de um cão da raça Boxer, macho, com 6 anos de idade que apresentou nódulos alopécicos e ulcerados nos pavilhões auriculares, focinho e dígito do membro pélvico direito. O tratamento instituído foi à retirada dos nódulos através das conchectomia bilateral e associação de rifampicina e claritromicina. Foi realizado o exame histopatológico que confirmou a presença de bacilos ácido-resistentes. Ao retorno após quatro semanas de tratamento, o animal estava com as lesões em fase de cicatrização. Animais que apresentam a lepra canina tem um prognóstico favorável, já que não há comprometimento sistêmico. Palavras-chave: Lepra, cães, micobacteria, granuloma. Introdução A síndrome granulomatosa leproíde canina (SGLC) também conhecida como lepra canina é uma dermatopatia de evolução rápida rara ou pouco diagnosticada na rotina

22 21 veterinária. É causada por uma micobacteria ambiental, ainda não reconhecida, porém parece estar relacionada com Mycobacterium tilburgii, Mycobacterium simiae e Mycobacterium genavense (GROSS et al, 2005). De acordo com Medleau e Hnilica (2009) não existe etiopatogenia definida, mas acredita-se que uma micobactéria sem espécie definida seja inoculada por via subcutânea (SC) a partir da picada de inseto. Existe uma prevalência da doença em raças de pelos curtos e cães da raça Boxer e seus mestiços. Devido ao porte, esses animais ficam em pátio, onde são expostos a insetos, e principalmente nas orelhas e seguimento cefálico acontecem às picadas por serem locais com maior exposição. Estes parecem ser os fatores predisponentes para que ocorra a lepra canina, porém o sistema imune parece ter papel importante na apresentação clínica da infecção, onde a disfunção da resposta de linfócitos e macrófagos não impedem a infecção, mas conseguem impedir a disseminação parasitária (MALIK et al, 2006). Os animais acometidos não tem comprometimento sistêmico, a SGLC manifesta-se como nódulos subcutâneos únicos ou múltiplos, bem delimitados e firmes (MALIK et al, 2002). As lesões são indolores e não pruriginosas e podem apresentar-se alopécicas podendo ulcerar quando muito grandes. Essas lesões são bem localizadas, podendo estar na cabeça e nas dobras auriculares dorsais, porém existem casos de lesões em qualquer lugar do corpo (MEDLEAU; HNILICA, 2009). A topografia das lesões, assim como a propensão para cães de raça grande e pelos curtos, sugerem que os insetos possam ser os agentes vetores que inoculam as micobacterias (MALIK et al, 2006). A suspeita diagnóstica é presuntiva, pois a apresentação clínica, localização das lesões, predisposição racial e evolução rápida da dermatopatia são características, porém é necessário o uso de exames complementares de citologia através de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e histopatológica para diferenciar de outras suspeitas clínicas (MARUYAMA, 2010). Conforme Medleau e Hnilica (2009) os diagnósticos diferenciais são micoses profundas, granulomas não infecciosos e neoplasias. O diagnóstico definitivo baseia-se não apenas nos achados clínicos, mas principalmente no exame histopatológico. A lepra canina é uma doença autolimitante, com regressão espontânea das lesões em três a quatro semanas e caso o as lesões persistirem o tratamento recomendado é a extirpação cirúrgica. No caso de lesões crônicas, não curadas e desfigurantes, a associação com a terapia antimicrobiana é efetiva. Têm-se utilizado a combinação rifampicina (10 a 15 mg/kg por via oral (VO), uma vez ao dia) e claritromicina (15 a 25 mg/kg, dose total diária fracionada e administrada em duas a três vezes ao dia VO) com êxito (CAROTHERS; ALVAREZ, 2008),

23 22 e conforme Medleau e Hnilica (2009) o tratamento deve ser continuado, de quatro a oito semanas ou até a cura clínica. A SGLC tem um prognóstico bom, pois a doença tende a ser autolimitante, mas podem ocorrer pequenas cicatrizes hipersegmentadas nos pontos onde o granuloma foi mais grave e nas regiões de excisão cirúrgica. Não é uma doença contagiosa para humanos e nem para outros animais (MEDLEAU; HNILICA, 2009). Metodologia Chegou ao HVU UFSM um canino, macho, não castrado com 6 anos de idade, pelagem branca e da raça Boxer para atendimento clínico. Durante anamnese o proprietário relatou o aparecimento de lesões nodulares, ulceradas e alopécicas localizadas nos pavilhões auriculares, focinho e dígito do membro pélvico direito (MPD) há aproximadamente 20 dias (figura 1). A B C D Figura 1 - Lesões nos pavilhões auriculares (A B), focinho (C) e dígito do MPD (D) características da SGLC (Arquivo pessoal)

24 23 Ao exame físico os parâmetros fisiológicos como frequência respiratória e cardíaca, temperatura, tempo de perfusão capilar, hidratação encontraram-se de acordo com os valores normais para a espécie. Após foram realizados exames complementares de citologia por PAAF das lesões, radiografia de tórax, além de hemograma e bioquímico de alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), ureia e creatinina, exames que podem ser utilizados como avaliação pré-operatória. O animal recebeu um tratamento com cefalexina durante 10 dias, pois as amostras da PAAF no exame citológico estavam prejudicadas devido à alta contaminação bacteriana. Após o tratamento realizou-se outra PAAF que foi sugestiva, mas inconclusiva. O animal foi submetido à cirurgia de remoção dos pavilhões auriculares, a conchectomia bilateral, para retirada dos nódulos. Para diagnóstico final foi enviado material da exérese cirúrgica fixado em formol 10% para exame histopatológico e corados pela técnica de Ziehl-Neelsen. Resultados e Discussão Durante o exame físico, observaram-se nódulos ulcerados, firmes, bem delimitados e localizados nos pavilhões auriculares, além de apresentar uma lesão no focinho do lado esquerdo e em um dígito do MPD, o animal não apresentava nenhuma alteração sistêmica. Acha (2009) descreve que as lesões na SGLC se caracterizam com nódulos firmes e múltiplos que podem ser ulcerados ou não, e localizados principalmente nos pavilhões auriculares, e que animais acometidos não tem alterações sistêmicas, sendo que o prognóstico para essa síndrome é favorável. Conforme Lemarie (1999), os nódulos são indolores a palpação e a maioria das vezes, estão localizados na região cefálica, sendo incomum lesões em outros locais, pois essa região está mais exposta a picada de insetos. Segundo Malik et al (1998), o aparecimento da doença na Austrália é nos meses mais frios do ano, o que aconteceu no caso relatado, pois o aparecimento aconteceu em agosto, durante o inverno no Brasil. Porém Acha (2009) concluiu em seu estudo que a maioria dos casos acompanhados no Brasil ocorreram nos meses mais quentes do ano, entre setembro e março, mas durante o inverno brasileiro pode ocorrer semanas com temperatura mais elevadas dependendo da região do país. Medleau e Hnilica (2009), Carothers e Alvarez (2008), descrevem a predilação pela raça Boxer e suas cruzas na SGLC, e para animais de pelagem curta. Isso acontece, pois animais de grande porte, provavelmente dormem fora de casa e por isso são mais expostos ao ambiente e picada de insetos. A etiopatogenia ainda não está bem definida para a micobacteria, o que se sabe é que o agente está no ambiente, e que de alguma forma é

25 24 inoculada na pele e subcutâneo por trauma, e ainda pode estar relacionada com a resposta imune do hospedeiro e patogenicidade do micoorganismo que podem ter ligação com a afinidade pela raça Boxer (MALIK et al, 2006). Conforme Acha (2009) a evolução da SGLC é rápida, mas o proprietário pode demorar em procurar atendimento médico. O caso citado teve uma evolução de aproximadamente 20 dias, e os nódulos em pouco tempo já estavam alopécicos, ulcerados e aparentemente inflamados com presença de material necrótico. Apesar da apresentação clínica ser característica da SGLC é preciso recorrer a exames complementares para um diagnóstico definitivo, principalmente uma citologia por PAAF das lesões ou um histopatológico, os quais irão diferenciar de outros diagnósticos como por exemplo infecções tegumentares por Staphylococcus, Mycrosporum, Criptococcus e neoplasias como carcinoma de células escamosas e mastocitomas (MALIK et al, 2001). Após exame físico foram realizados exames hematológicos, contagem de plaquetas, bioquímico de ALT, FA, ureia e creatinina, os quais não apresentaram nenhuma alteração, o que é afirmado no estudo feito por Acha (2009) e Medleau e Hnilica (2009) quando descrevem que os animais que são acometidos pela lepra canina não tem nenhum acometimento sistêmico. Foi realizada uma radiografia de tórax que não apresentou alteração. Este exame é aplicado na clínica veterinária quando o diagnóstico diferencial é neoplasia, como no caso, para verificar possível metástase de neoplasias mais fatais. Após realizou-se o exame citológico com PAAF das lesões, porém precisou ser realizado novamente após tratamento com cefalexina durante dez dias, pois as lesões se encontravam com alta contaminação bacteriana, não sendo possível utilizar o material coletado. Na segunda coleta o resultado foi característico para SGLC. De acordo com Greene e Gunn-Moore (2006), a PAAF demonstra numerosos macrófagos com número variável de linfócito e plasmócito e discreto infiltrada neutrofílico, e podem ser detectados bacilos no interior dos macrófagos ou extracelulares. Charles et al (1999) descreve que os bacilos se encontram em imagem negativa, quando se faz o uso de panótipos, pois são bacilos ácidoresistentes, essa dificuldade do corante adentrar nos bacilos acontece devido a parede de constituição lipídica do agente, porém a realização do exame citológico foi inconclusivo para o caso. Segundo Medleau e Hnilica (2009) a lepra canina é uma doença autolimitante, com regressão espontânea das lesões em três a quatro semanas e caso as lesões persistam o tratamento recomendado é a extirpação cirúrgica. Porém Malik et al (2004) cita que a maioria dos casos são tratados cirurgicamente, mas muitas vezes pode se observar resolução

26 25 espontânea. No caso citado o tratamento escolhido foi à conchectomia bilateral, para retirada dos nódulos. O material retirado foi fixado em formol 10%, e encaminhado para histopatologia e corados pela técnica de Ziehl-Neelsen. As amostras devem ser preferencialmente submetidas à coloração com Ziehl-Neelsen ou Fite-Faraco para evidenciação dos bacilos (GREENE; GUNN-MOORE, 2006), que demonstra bacilos álcoolácido resistentes no interior de macrófagos ou no centro dos granulomas em panótipos comuns (SCOTT et al, 1996). Neste caso, o diagnóstico foi confirmado pela coloração com Ziehl-Neelsen em cortes histológicos, que identificaram a presença de Mycobacterium spp. nas lesões. De acordo com Greene e Gunn-Moore (2006), o isolamento da micobacteria não é realizado para diagnóstico, pois ainda não se sabe quais os fatores ambientais ideais para a cultura desse microrganismo. Após a cirurgia o tratamento instituído para o caso foi o uso de rifampicina 10mg/Kg por via oral (VO), uma vez ao dia, durante 6 semanas e claritromicina 20mg/Kg, dividido duas vezes ao dia (VO), durante 6 semanas. Segundo Carothers e Alvarez (2008) no caso de lesões crônicas, não curadas e desfigurantes, a associação com a terapia antimicrobiana é efetiva. Têm-se utilizado a combinação rifampicina (10 a 15 mg/kg por via oral (VO), uma vez ao dia) e claritromicina (15 a 25 mg/kg, dose total diária fracionada e administrada em duas a três vezes ao dia VO) com êxito, e conforme Medleau e Hnilica (2009) o tratamento deve ser continuado, de quatro a oito semanas ou até a cura clínica. Malik et al (2006) descreve que por se tratar de uma micobactéria saprófita, os protocolos de tratamento correspondem com o uso de combinações de antibióticos sistêmicos, dentre os quais cita-se rifampicina, quinolonas, claritromicina, clofazimina e doxiciclina, podendo ter outras opções de tratamento. Ao retorno após quatro semanas as lesões estavam em fase de cicatrização, apresentando visível melhora no focinho, dígito do MPD e orelhas (figura 2). Segundo Acha (2009) e Medleau e Hnilica (2009) o prognóstico para a SGLC é bom, pois não há envolvimento sistêmico e não há recidivas das lesões.

27 26 A C B Figura 2 - Ilustrações da involução das lesões após o tratamento cirúrgico e clínico no focinho (A), orelhas (B) e dígito no MPD (C) (Fotos arquivo Paula C.Basso e Ana Carolina Zen) Conclusão A SGLC é uma dermatopatia incomum, porém isso se deve pelo fato de não ser diagnosticada ou pouco conhecida. Essa síndrome é autolimitante, então muitas vezes o animal tem involução das lesões sem tratamento, e isso é outro fator que faz com que os casos não cheguem até o atendimento clínico. As lesões são características e bem localizadas, principalmente na região cefálica e muitas vezes estão ulceradas. O tratamento é cirúrgico, e com a associação de antibióticos, sendo eficaz contra a SGLC e considerado um tratamento simples. Se diagnosticada corretamente, diferenciando de outras doenças tegumentares, o prognóstico é favorável, pois não há comprometimento sistêmico. O caso relatado é característico para SGLC, e foi confirmado através do exame histopatológico do material retirado através da conchectomia bilateral. O tratamento estabelecido ficou de acordo com a literatura, extirpação cirúrgica e associação de rifampicina e claritromicina, e foi observado melhora das lesões após quatro semanas de tratamento, mostrando-se eficaz, o que se pode observar através da figura 2, em fotos que demonstram a involução das lesões. A SGLC é uma patologia que não tem ameaça a saúde pública, por isso não representa perigo no contato com humanos e outros animais. É uma dermatopatia que deve estar entre os

28 27 diagnósticos diferenciais de outras doenças, principalmente quando o animal for de raça predisposta e o ambiente favorável para o desenvolvimento da doença.

29 Adenocarcinoma pulmonar primário em cão Relato de caso Resumo Neoplasias primárias pulmonares em cães e gatos são pouco comuns, tendo uma incidência baixa comparando com as neoplasias metastáticas pulmonares nessas espécies. Essa neoplasia é agressiva, sendo a maioria dos tumores de origem maligna, o que pode se determinado a partir de um exame citológico ou histopatológico. Os sinais clínicos mais comuns são tosse improdutiva, intolerância ao exercício, dispneia e taquipneia. O diagnóstico para esse tipo de tumor inicia na anamnese, com a apresentação clínica, exame de auscultação e os achados radiográficos. Muitos casos assintomáticos são diagnosticados acidentalmente por radiografias e exames post mortem. O tratamento utilizado é a ressecção cirúrgica através de lobectomia total em tumores solitários, enquanto em tumores que não tem como realizar a retirada cirúrgica é feito tratamento através de quimioterapia. O prognóstico para tumores malignos é reservado, pois depende muito da localização, tamanho da massa e comprometimento sistêmico, e os animais após tratamento podem ter uma sobrevida de até 1 ano. O presente trabalho tem o objetivo de relatar um caso de neoplasma primário de pulmão em um cão da raça American Staffordshire Terrier, fêmea, castrada e com 10 anos de idade, onde o principal sintoma apresentado foi tosse improdutiva com evolução de 2 meses. O diagnóstico foi dado através dos achados radiográficos, tratada com ressecção cirúrgica da massa tumoral, e enviando para o exame histopatológico e após quimioterapia adjuvante. O exame histopatológico teve como resultado adenocarcinoma, que é o tumor primário pulmonar mais comum. O animal após cirurgia cessou a tosse, teve um pós-cirúrgico favorável com recuperação rápida e posteriormente iniciou o protocolo de quimioterapia adjuvante. Palavras-chave: Adenocarcinoma, tumor pulmonar, quimioterapia. Introdução As neoplasias primárias de pulmão em cães e gatos tem uma incidência de aproximadamente 1,2% e 0,5% respectivamente. Nessas espécies a ocorrência de neoplasias metastáticas aos pulmões é mais comum do que neoplasia primária pulmonar (SILVA et al, 2008; HILLER; MUNDELL, 2008). Conforme Nelson e Couto (2010) a maioria dos tumores

30 29 primários de pulmão são malignos, predominando os carcinomas que incluem os adenocarcinomas, o carcinoma bronquíoloalveolar e o carcinoma de células escamosas, sendo os sarcomas e tumores benignos menos comum. Silva et al (2008) relata que o adenocarcinoma representa o tipo histológico mais comum encontrado em cães e gatos. Os tumores pulmonares primários produzem metástases precocemente e de modo agressivo, sendo como principais locais metastáticos os linfonodos brônquicos, cérebro, ossos e pleura (SILVA et al, 2008). De acordo com Silva et al (2008), a média de idade de cães com neoplasias primárias de pulmão é de 10 a 11 anos, em gatos é de 12 anos de idade, e não existe predileção por raça ou sexo. Os sinais que esse tipo de tumor pode produzir podem ter muitas manifestações clínicas, podendo ser crônico e lentamente progressivo ou agudo, com sinais de pneumotórax e hemorragia (NELSON; COUTO, 2010). Conforme Hiller e Mundell (2008) o sinal clínico mais comum em cães é a tosse, em geral de duração crônica, podendo estar presente dispneia, taquipneia e cianose. Sinais menos usuais incluem anorexia, febre, perda de peso, disfagia, vômito, regurgitação e hemoptise. Os gatos apresentam intumescências múltiplas nos dígitos e claudicação associada à metástase de tumores pulmonares primários. Nelson e Couto (2010) relatam que em animais assintomáticos o tumor é descoberto incidentalmente em radiografias torácicas ou no exame post mortem. Para o diagnóstico dessa neoplasia pulmonar o método utilizado na rotina clínica de pequenos animais é o exame radiográfico simples e de boa qualidade, em três projeções (laterais direita e esquerda e ventrodorsal). A avaliação combinada ao histórico e ao exame físico permite sugerir o diagnóstico de lesão neoplásica pulmonar, mas o diagnóstico definitivo é feito por meio de avaliações citológicas e histopatológicas (SILVA et al, 2008). O tratamento mais utilizado para tumores pulmonares solitários é a ressecção cirúrgica, onde todo o lobo pulmonar acometido deve ser removido, e após excisão e retirada da massa tumoral as manifestações respiratórias devem cessar (NELSON; COUTO, 2010). Segundo Hiller e Mundell (2009) a quimioterapia adjuvante a cirurgia pode melhorar o tempo de sobrevida dos animais. Conforme Nelson e Couto (2010) em casos onde as lesões não possam ser removidas cirurgicamente, pode-se optar pela quimioterapia, o que é comum em tumores metastáticos de pulmão, porém citam que nenhum protocolo quimioterápico é uniformemente eficaz para o tratamento de tumores pulmonares primários. O prognóstico para os tumores primários pulmonares deve ter várias considerações, como o tamanho do tumor, envolvimento de linfonodos torácicos e a presença de outras metástases, a ausência de invasão linfonodal tem sido associada como o aumento de sobrevida

31 30 do animal, sendo aproximadamente superior a um ano (SILVA et al, 2008). Enquanto o prognóstico para tumores benignos é excelente, para tumores malignos geralmente é reservado, mas como citado por Silva et al (2008) depende de muitas variáveis e Hiller e Mundell (2008) descreve que ao seguir o tratamento também deve-se monitorar o animal com radiografias torácicas rotineiras a cada três meses. Metodologia Chegou ao HVU um canino da raça American Staffordshire Terrier, fêmea com 10 anos de idade, castrada e com 30 quilos. Durante anamnese a principal queixa foi tosse improdutiva com evolução de aproximadamente dois meses. O animal não havia mudado a ingestão de água e alimento, mas engasgava ao comer, continuava ativo sem intolerância ao exercício. Foi observado que o proprietário era fumante. O animal tem histórico de piometra e leptospirose e faz acompanhamento médico para dermatite alérgica a picada de pulga (DAPP), além de apresentar um otohematoma no ouvido direito. No exame físico, os padrões fisiológicos se encontravam de acordo com a espécie. Foram realizados exames de hemograma e radiografia de tórax. A partir disto foi diagnosticado tumor pulmonar. O tratamento de escolha foi cirúrgico, realizou-se toracotomia e lobectomia total do lobo pulmonar caudal esquerdo. A quimioterapia foi utilizada posteriormente a recuperação do animal da cirurgia, o protocolo utilizado foi doxorrubicina 30mg/m 2 (IV) no primeiro dia e carboplatina 250 mg/m 2 via IV no 22 dia. Um dos fármacos é aplicado a cada 21 dias, no caso o primeiro foi a doxorrubicina, sendo que antes de cada aplicação são feitos exames de hemograma, plaquetas, creatinina, ureia, albumina, ALT e FA, sendo que na semana seguinte à quimioterapia o animal foi ao hospital para coleta de sangue e realização do hemograma de controle. Resultados e Discussão Neoplasias pulmonares são de baixa frequência em cães, mas uma causa importante de óbito, uma vez que são neoplasias de difícil diagnóstico (BATISTA, 2010). Não existe predileção por sexo ou raças, quanto ao surgimento de neoplasias pulmonares, mas a idade média de cães portadores situa-se entre 10 e 11 anos (SILVA et al, 2008). Segundo Morris e Dobson (2007) existe uma associação entre tumores pulmonares primários em cães com a exposição da fumaça de cigarro, similar com o que acontece em humanos, porém outros

32 31 agente como radiações ionizantes, poluentes atmosféricos e aminas aromáticas também podem causar tumores pulmonares em animais. O animal do caso relatado era exposto a fumaça de cigarro, pois seu proprietário era fumante, o que pode ter sido um fator para o desenvolvimento do tumor pulmonar, porém Silva et al (2008) descreve que inexistem dados suficientes que relacionem o fumo passivo ao desenvolvimento de neoplasias pulmonares em cães e gatos, mas em humanos, o risco de câncer de pulmão para não fumantes expostos a fumaça de cigarro é 1,2 a 1,5 vezes maior do que para não fumante não expostos. Os tumores pulmonares primários são assintomáticos em aproximadamente 25% dos cães e muitas vezes são achados radiográficos acidentais (SALES et al., 2005). A tosse improdutiva é um dos principais sintomas em pacientes sintomáticos no caso de tumor primário de pulmão, como aconteceu no caso citado, seguido de outros sintomas citados por Hiller e Mundell (2008) e Nelson e Couto (2010) que podem variar conforme o animal e comprometimento sistêmico, podendo apresentar dispneia, taquipneia, intolerância ao exercício, engasgos, anorexia, febre, perda de peso, disfagia, vômito, regurgitação e hemoptise. Muitas vezes os sinais são inespecíficos e em outras a tosse não responde a tratamento com antibiótico, o que faz com que o médico veterinário busque a causa primária da sintomatologia através de exames complementares que no caso relatado foram realizados já na primeira queixa do proprietário, antes de qualquer tentativa de tratamento. Foram realizados hemograma, contagem de plaquetas, ALT, FA, ureia e creatinina e radiografia de tórax. Os exames hematológicos realizados não demonstraram nenhuma alteração, pelo fato do animal não ter ainda comprometimento sistêmico como exemplo anorexia e caquexia que podem demonstrar através do hemograma alterações como anemia em consequência do tumor primário. O principal método utilizado na rotina clínica de pequenos animais para o diagnóstico de tumor pulmonar é o exame radiográfico simples de tórax (SILVA et al, 2008), no qual há a presença de uma massa esférica, bem demarcada, com margens suaves que muitas vezes se encontram sozinhas (HILLER; MUNDELL, 2008). Para Nelson e Couto (2010) as radiografias sugerem o diagnóstico de neoplasia, mas afecções fúngicas, parasitas pulmonares, aspirações acidentais, infecções bacterianas atípicas podem produzir anormalidades radiográficas similares, por isso as radiografias devem ser utilizadas para identificar a localização da doença, auxiliando na coleta de material para exame histopatológico e definição da causa.

33 32 A realização de radiografia nesse caso foi importante para determinar o diagnóstico de tumor primário pulmonar, pois foi através do exame radiográfico nas projeções já citadas anteriormente que se observou uma massa no local do lobo caudal esquerdo, sem comprometimento ou alterações dos linfonodos brônquicos (figura 3). Conforme Nelson e Couto (2010) os lobos mais afetados são os lobos diafragmáticos/caudais, como no caso relatado, e os lobos pulmonares direitos com maior frequência que os esquerdos, diferenciando do caso. De acordo com Silva et al (2008), o tratamento mais eficaz para esse tipo de tumor é a ressecção cirúrgica, pois oferece maior chance de cura, e esse procedimento vem se tornando seguro, com baixas taxas de complicações e de mortes pós-operatórias. Conforme Silva et al (2008) em um estudo realizado com 15 cães tratados com lobectomia e que tinham envolvimento apenas de um lobo pulmonar, sem metástase pulmonar ou extratorácica, a sobrevida dos animais foi em média de 13 meses. Figura 3 - Radiografia na projeção lateral esquerda, com massa radiopaca na região do lobo caudal esquerdo identificada no círculo O tratamento inicial foi à realização de toracotomia com lobectomia total do lobo pulmonar caudal esquerdo e enviado material fixado em formol 10% para o diagnóstico definitivo através do exame histopatológico. Segundo Silva et al (2012) a classificação e a graduação histopatológica tem influência na sobrevida do animal, e os tumores mais comuns encontrados nos casos de tumor primário pulmonar em cães são adenocarcinoma, carcinoma

34 33 bronquioloalveoar e com menor frequência o carcinoma de células escamosas e o carcinoma adenoescamoso. De acordo com Batista (2010), os tumores pulmonares são classificados conforme o local de origem (broncogênico, de glândula bronquial ou bronquioalveolar), o padrão histológico (adenóide, escamoso, grandes células, pequenas células) ou a combinação destes, sendo o adenocarcinoma um tumor de origem epitelial e maligno. O laudo histopatológico do relato teve como diagnóstico definitivo o subtipo papilar, caracterizado por ácinos com projeções papilíferas intraluminais, que de acordo com Silva et al (2012) tumores constituídos por arranjos papilares irregulares, acinares, sólidos ou glandulares mistos são classificados como adenocarcinoma. A cirurgia é empregada como tratamento inicial em muitos casos de tumores pulmonares solitários. Neste caso o cão teve uma recuperação rápida do pós-cirúrgico e não apresentou nenhuma complicação, além de cessar as manifestações sintomatológicas logo depois do procedimento. Podemos observar na figura 4, onde ilustra através da radiografia realizada após cirurgia a extirpação do lobo caudal esquerdo. Figura 4 - Radiografia na projeção lateral esquerda após extirpação cirúrgica do tumor, apontada pela seta o local de retirada do lobo caudal esquerdo (área radiolucente) Após terapia cirúrgica foi realizado quimioterapia adjuvante. De acordo com Rodaski et al (2008), a quimioterapia é indicada para prolongar a sobrevida do paciente após realização do tratamento cirúrgico, atuando principalmente no controle das recidivas ou na

35 34 progressão das micrometástases, e em geral é o tratamento antineoplásico dirigido a pacientes que apresentam risco de recidivas ou metástases. Conforme Hiller e Mundell (2008), a quimioterapia é benéfica quando utilizada como terapia adjuvante. No caso citado foram utilizados no protocolo dois antineoplásicos, e a utilização de mais de um agente em combinação é chamada de poliquimioterapia. Rodaski et al (2008) relata que o uso de um agente faz as células cancerosas sofrer mutações, causando o desenvolvimento de resistência aos quimioterápicos, assim, com a escolha de dois medicamentos de diferentes classes, com ou sem especificidades para o ciclo celular, tem o intuito de atingir as subpopulações de células oncóticas em divisão e repouso. A doxorrubicina escolhida como primeiro fármaco do protocolo é um agente antitumoral, com propriedades citotóxicas, que tem como função impedir a duplicação e a separação das cadeias de DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico). É um fármaco amplamente utilizado na rotina veterinária, e seus efeitos colaterais são a ocorrência de leucopenia, anemia e trombocitopenia entre o 7º a 14º dias, cardiotoxidade dosedependente, nefrotoxicidade e alopecia com prurido, hipersegmentação e urticária. A carboplatina fármaco como segunda escolha no protocolo é um agente aniquilante, que interagem com o DNA, RNA e proteínas, não sendo específicos de fase celular. Sua principal indicação é como adjuvante nas cirurgias, e seus efeitos colaterais constam mielotoxidades representada por neutropenia, trombocitopenia, e anemia e é um fármaco menos nefrotóxico que outros agentes quimioterápicos (RODASKI et al, 2008). Para acompanhar o desenvolvimento ou não dos efeitos colaterais são realizados exames de hemograma, plaquetas, creatinina, ureia, albumina, ALT e FAL antes da aplicação do fármaco e na semana seguinte à quimioterapia para avaliar o estado geral do animal. A utilização da quimioterapia neste caso foi com o intuito de aumentar a sobrevida do animal, eliminando possíveis metástase, sendo preconizado 4 sessões de quimioterapia por via intravenosa (IV), alternando os medicamentos e realizando radiografias torácicas de controle periodicamente. O animal respondeu bem a realização da primeira sessão de quimioterapia, sem nenhuma alteração sistêmica nos exames realizados posteriormente. Conclusão Apesar da baixa casuística do tumor primário de pulmão em cães e gatos, podemos associar que com a longevidade dos animais de estimação atualmente, podem ocorrer com

36 35 maior frequência casos como o relatado. O auxílio de exames complementares nesse caso foi determinante para o diagnóstico presuntivo e definitivo. Muitos casos são assintomáticos ou inespecíficos, porém os sinais clínicos quando se manifestam são característicos, e através da anamnese, apresentação clínica e radiografia se tem um possível diagnóstico, mas somente com o exame histopatológico podemos ter um diagnóstico definitivo, demonstrando a importância de se realizar exames complementares. O tratamento de escolha no caso foi à ressecção cirúrgica associada a terapia com poliquimioterapia, os quais se mostraram eficazes, porém a sobrevida de animais com tumores com características iguais ao relatado são de aproximadamente 13 meses. O prognóstico para esse tipo de patologia é sempre reservado, precisando analisar cada caso isoladamente.

37 36 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Estágio Final Supervisionado em Medicina Veterinária, em destaque na área de clínica de pequenos animais, foi à oportunidade de vivenciar a rotina de um hospital veterinário, podendo acompanhar profissionais, auxiliar durante as consultas e adquirir prática naquilo que aprendemos na teoria durante toda graduação. É uma experiência ímpar na vida de qualquer graduando, pois é a chance para que as dificuldades sejam superadas e é quando aprimoramos nossas habilidades. A escolha em realizar o estágio no HVU-UFSM foi por ser um hospital escola onde há grande casuística, o que superou as perspectivas, pois pode-se contar com o auxílio de diversos profissionais, que não se limitaram a ajudar. Aprendemos a ter uma conduta prática diante do proprietário, fazendo perguntas objetivas com respostas diretas, possibilitando através da anamnese já obter um possível diagnóstico. Percebeu-se que os tratamentos citados na literatura são os que mais dão resultados, e que o profissional deve sempre estar atualizado. Também podemos observar a importância de um exame físico bem realizado para obter uma provável alteração fisiológica, além da grande importância dos exames complementares para um diagnóstico final. Realizar o Estágio Final Supervisionado em Medicina Veterinária é com certeza o momento em que nos preparamos com dedicação durante os anos de graduação. Iniciamos com dúvidas e ansiedade, porém terminamos com certeza de estarmos na profissão certa, com o intuito de aprendermos cada vez mais, buscando atualizações e conhecimentos das áreas que nos identificamos e com a perspectiva de sempre contribuir com a evolução da Medicina Veterinária, através das experiências e de estarmos trabalhando com ética, tratando o proprietário e paciente com respeito e comprometimento e com isso sendo um profissional diferenciado.

38 37 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências bibliográficas: Síndrome granulomatosa leproíde canina: relato de caso ACHA, L. M. Granuloma Leproíde canino: Aspectos clínicos, epidemiologia, histopatologia e biologia molecular estudo retrospectivo de 38 casos, f. Dissertação de Mestrado Veterinário Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Disponível em:< Acesso em: 05 de outubro de CHARLES, J.; MARTIN, P.; WIGNEY, D.I.; MALIK, R.; LOVE, D. N. Cytology and histopatology of canine leproid granuloma syndrome. Australian Veterinary Journal, v. 77, n. 12, p , Disponível em: < Acesso em: 07 de outubro de GREENE, C.E.; GUNN-MOORE, D.A. Mycobacterial infections. In: GREENE, C.E. Infectious Diseases of the Dog and Cat. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. Elselvier, p , GROSS, T. L.; IHRKE, P. J.; WALDER, E. J.; AFFOLTER, V. K. Doenças da pele do cão e do gato: diagnóstico clinico e histopatológico. 2ª edição. São Paulo: Ed. Roca, HILLER, A.; MUNDELL, A. C. Micobacteriose. In: BIRCHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders: Clínica de Pequenos Animais, 2. ed. São Paulo: Roca, pag , LEMARIE, S. L. Mycobacterial dermatitis. The Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice. Volume 29, nº 6, pag , Disponível em: < Acesso em: 09 de outubro de MALIK, R.; HUGHES, M. S. Leproid granuloma: a unique mycobacterial infection of dogs, en: Microbiology Australia, 25 (4):38-40, Disponível em: < Acesso em: 09 de outubro de 2014.

39 38 MALIK, R.; HUGHES, M.S.; MARTIN, P.; WIGNEY, D. Feline Leprosy Syndromes. In: GREENE, C.E. Infectious Diseases of the Dog and Cat. 3. ed. de Janeiro: Ed. Elselvier, p , MALIK, R.; LOVE, DN.; WIGNEY, D.; MARTIN, P. Mycobacterial nodular granulomas affecting the subcutis and skin of dogs (canine leproid granuloma syndrome), Disponível em: < Acesso em: 09 de outubro de MALIK, R.; MARTIN, P.; HUGUES, M. S.; WIGNEY, D. I.; HUNT, G. B.; O BRIEN, C. R.; LOVE, D. N. Canine leproid granuloma syndrome ( Canine leprosy ). In: XVII AAVD / ACDV Meeting Proceedings, EUA, Disponível em: < 200/canine-leproid-granuloma>. Acesso em: 09 de outubro de MALIK, R.; MARTIN, P.; WIGNEY, D.; SWAN, D.; SLATTER, P.S.; CIBILIC, D. Treatment of canine leproid granuloma syndrome: Preliminary for dog, in: Aust. Vet. J. 79 (1):30-36, Disponível em: < Acesso em 10 de outubro de MARUYAMA, S. Estudo clinico-epidemiológico de casos do Granuloma leproíde canino, diagnosticados pelas histopatologia e técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR), Dissertação para pós graduação em Clínica Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 01 de outubro de MEDLEAU, L.; HNILICA, K. A. Dermatologia do cão e do gato. Atlas colorido e guia terapêutico. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier. 2º edição, pag , SCOTT, D. W.; MILLER, W. H.; GRIFFIN, C. E. Muller & Kirk - Dermatologia dos Pequenos Animais. 5. ed. Rio de Janeiro: Interlivros, p , 1996.

40 39 Referências bibliográficas: Neoplasia pulmonar primária em cão: relato de caso BATISTA, F. G. Neoplasia pulmonar primária em cães: Revisão de literatura e relato de caso. Trabalho de conclusão do curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal do Paraná em Curitiba, Disponível em: < Acesso em 20 de outubro de CAROTHERS, M. A.; ALVAREZ, J. F. Neoplasia respiratória. In: BIRCHARD, S. J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders: Clínica de Pequenos Animais, 2. ed. São Paulo: Roca, pag , MORRIS, J.; DOBSON, J. Oncologia em pequenos animais. 5.ed. São Paulo: Roca, pag 157, 312, NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Fundamentos de medicina interna de pequenos animais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p , RODASKI, S.; NARDI, A. B.; PIEKARZ, C. H. Quimioterapia antineoplásica. In: DALECK, C. R. et al. Oncologia em cães e gatos. São Paulo: Roca, 1 edição, cap 9, pag , SALES, J. P.; PONTES, J. V.; CARVALHO, A. P. Neoplasias primárias do pulmão em canídeos a propósito de três casos submetidos à cirurgia. Revista Portuguesa de Ciências Veterinária, v.100, p , SILVA, E. O.; GREEN, K. T.; WASQUES, D. G.; REIS, A. C. F.; BRACARENSE, A. P. F. R. L. Tumor primário pulmonar metastático em três cães. Ciências Agrárias. Londrina, v. 33, suplemento 2, p , Disponível em: DOI: / v33Supl2p3271, acesso em: 12 de outubro de SILVA, V. C. M.; NARDI, A. B.; RODASKI, S. Neoplasias do Sistema Respiratório. In: DALECK, C. R. et al. Oncologia em cães e gatos. São Paulo: Roca, 1 edição, cap 21, pag , 2008.

41 ANEXOS 40

42 41 Anexo A - Laudo histopatológico do paciente com síndrome granulomatosa leproíde canino Rua Anselmo Machado Soares, 148. Bairro Camobi. Santa Maria, RS tatiana.mellodesouza@yahoo.com.br (55) TB 444/14 Identificação do paciente Nome: Hulk (Protocolo HVU/72.486) Espécie: canina Raça: Boxer Sexo: macho Idade: 6 anos Identificação do proprietário Proprietário: Sandra Karsten Favarin Identificação do médico veterinário Nome: Dra. Paula Basso Consultório/clínica: Hospital Veterinário Universitário UFSM basso.paula@gmail.com Identificação da amostra Data da coleta: 26/08/2014 Data de entrada: 28/08/2014 Data da emissão do laudo: 04/09/2014 História clínica Há aproximadamente 20 dias surgiram nódulos ulcerados nas orelhas. Surgiu também um nódulo ulcerado no dígito e na face. Foi realizada CAAF e não foi conclusiva. Optou-se por exérese cirúrgica. Descrição macroscópica Material fixado em formol orelha com 14 x 10,5 x 10 cm com quatro nódulos. Dois nódulos estão ulcerados. Ao corte nota-se que três são placas, com 2,5 x 2 x 1 cm; 2,5 x 2,5 x 1 cm e 2,5 x 1,5 x 1 cm e um nódulo com 1 cm de diâmetro. Ao corte são macios. A superfície de corte é branco-amarelada. Descrição histológica Pele as lesões histológicas observadas em todas as amostras são muito semelhantes e se caracterizam por apresentar múltiplos nódulos de vários tamanhos, alguns dos quais coalescem. Esses nódulos são compostos por macrófagos epitelioides, linfócitos e numerosos plasmócitos. Grande quantidade de neutrófilos também é observada. Células gigantes são observadas de forma esparsa. No centro dos nódulos maiores há grande quantidade de restos

43 42 celulares na forma de uma massa eosinofílica e amorfa (necrose caseosa). Fibroblastos são visualizados em meio às células inflamatórias dos nódulos. Obs: foram realizados cortes histológicos adicionais, os quais foram corados pela técnica de Ziehl-Neelsen. Nesses cortes há numerosos bacilos pequenos e vermelhos (morfologia consistente com Mycobacterium sp.) livres nas áreas de necrose. Menor quantidade desses bacilos também é vista no citoplasma de macrófagos. Diagnóstico morfológico Pele (todas as amostras), dermatite nodular superficial e profunda granulomatosa crônica difusa acentuada com necrose caseosa. Comentário A lesão observada na pele desse cão é típica de granuloma leproide canino, uma doença de pele causada por Mycobacterium spp. ainda não completamente reconhecidas (M. tilburgii, M. simiae e M. genavense), mas que não possui nenhuma relação com outras micobacterioses, como tuberculose (M. bovis e M. tuberculosis), micobacteriose atípica (micobactérias de crescimento rápido do Grupo IV de Runyon [M. fortuitum, M. chelonei-abscessus, M. smegmatis, M. phlei, M. flavescens e M. thermoresistable), micobacteriose oportunista (complexo M. avium) e síndrome leprosante felina (forma tuberculoide [principalmente M. lepraemurium, mas também M. szulgai e M. kansasii] e forma lepromatoide [M. visibilis]). Apesar do granuloma leproide ainda ser uma doença de patogênese pouco compreendida, acredita-se que as micobactérias penetrem na pele ou no tecido subcutâneo através de uma lesão traumática. Os cães afetados pelo granuloma leproide são, em sua maioria, adultos (média de idade de cinco anos) e de pelo curto; e a raça Boxer, incluindo suas cruzas, parece ser mais predisposta. Predileção sexual não é descrita na literatura. Clinicamente, os cães desenvolvem pápulas, nódulos, placas ou massas tumorais em qualquer local da pele e/ou tecido subcutâneo, mas basicamente na cabeça (85% dos casos), e nessa, principalmente na superfície dorsal das pinas (64% dos casos), uni ou bilateralmente. Em cada orelha, essas tumorações podem ser únicas ou múltiplas e variarem entre 0,2 e 5 cm em seu maior eixo. A pele que as recobre é quase sempre alopécica e ulcerada. Tatiana Mello de Souza, Méd. Vet., Me., Dr. Membro do Colégio Brasileiro de Patologia Animal

44 43 Anexo B - Laudo histopatológico do paciente com tumor primário pulmonar, adenocarcinoma papilar Rua Anselmo Machado Soares, 148. Bairro Camobi. Santa Maria, RS tatiana.mellodesouza@yahoo.com.br (55) TB 433/14 Identificação do paciente Nome: Danna Espécie: canina Raça: American Staffordshire terrier Sexo: fêmea Idade: 10 anos Identificação do proprietário Proprietário: Lucas Dutra Silveira/Luizy Identificação do médico veterinário Nome: Dra. Ana Paula da Silva Consultório/clínica: Hospital Veterinário Universitário UFSM apsvet@hotmail.com Identificação da amostra Data da coleta: 26/08/2014 Data de entrada: 27/08/2014 Data da emissão do laudo: 08/09/2014 História clínica Paciente com histórico de tosse há dois meses. Sem alterações ao exame físico, além do reflexo tussígeno aumentado. Na radiografia torácica foi detectada uma imagem sugestiva de massa em região de lobo pulmonar caudal esquerdo. Foi realizada remoção cirúrgica do tumor por toracotomia (lobectomia total). O tumor tinha 12,4 x 8 x 7,5 cm. Suspeita clínica Carcinoma bronquíolo-alveolar/adenocarcinoma/neoplasma metastático. Descrição macroscópica Material fixado em formol cinco fragmentos irregulares que variam de 2 a 4,5 cm de comprimento em seu maior eixo. Nesses fragmentos observa-se resquício de tecido pulmonar nas extremidades. O tecido submetido é brancacento e firme. A superfície de corte é branca com múltiplas áreas amarelas e vermelhas (necrose e hemorragia, respectivamente). Da luz de alguns poucos brônquios remanescentes flui muco ou pus.

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