FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS"

Transcrição

1 FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS CRM como estratégia de relacionamento com o cliente: Um estudo de caso em uma Cooperativa médica DAIANA FERNANDES DE CASTRO ALVORADA 2012/02

2 FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS CRM como estratégia de relacionamento com o cliente: Um estudo de caso em uma Cooperativa médica DAIANA FERNANDES DE CASTRO Artigo Científico como requisito para obtenção do título de Bacharel em Administração pela Faculdade Luterana São Marcos Professor orientador: Alexandre de Souza Tavares Alvorada 2012/02

3 3 RESUMO Realizar o acompanhamento das necessidades e comportamento dos clientes é fundamental para manter-se competitivo no mercado atual. Neste aspecto o marketing de relacionamento eficiente é essencial para maximizar o resultado das organizações, auxiliando na criação de estratégias direcionadas aos principais clientes, possibilitando ofertar produtos e serviços personalizados. O Customer Relationship Management 1 é mais do que uma simples utilização da tecnologia da informação, mas sim a aplicação de uma estratégia de contato dinâmico com os clientes, o que remete para o estudo do comportamento do cliente. Esta pesquisa foi realizada por meio de um estudo de caso no setor de Call Center 2 em uma Cooperativa Médica, tendo como objetivo verificar se a estratégia de CRM está sendo utilizada como uma ferramenta de gestão para o relacionamento da cooperativa com seus clientes e consequentemente obtendo ganhos para o negócio. Para um melhor embasamento do assunto foi utilizado neste artigo temas como: Mercado de Saúde Suplementar, Estratégias, Marketing, Marketing de relacionamento e CRM. Por meio de uma análise qualitativa exploratória e quantitativa de caráter explicativo, foram aplicados questionários com os usuários diretos da ferramenta e observações na cooperativa médica estudada, e para uma análise quantitativa foram utilizados questionários aplicados aos gestores, proporcionando um conjunto de dados relevantes para uma maior compreensão do tema deste estudo. Os resultados obtidos demonstraram que a utilização adequada do CRM na cooperativa pode trazer um grande auxílio para a gestão na tomada de decisões. Palavras-chaves: Customer Relationship Management CRM, Marketing de Relacionamento. INTRODUÇÃO O desenvolvimento tecnológico, o aumento da competitividade e a constante mudança no comportamento do consumidor, faz com que as organizações procurem cada vez mais diferenciais competitivos para obter sucesso em seu negócio. Buscar novas oportunidades com o auxílio do marketing de relacionamento, desenvolvendo ações inteligentes que possam obter um melhor conhecimento das necessidades e preferências dos clientes, tem se mostrado uma estratégia positiva para manter-se competitivo frente à concorrência. Para isso é necessário identificar o nível de informação que as empresas possuem de seus clientes e avaliar de que forma são efetivamente utilizadas pelos diversos setores da organização. Deste modo, segundo Rogers (2004), além de entender o valor do cliente, as empresas precisam considerar que clientes diferentes têm necessidades diferentes, podendo variar conforme o ciclo de vida destes na organização. 1 Customer Relationship Management (CRM) Gestão de Relacionamento com Cliente 2 Call Center - Central de atendimento aos clientes onde as chamadas são processadas ou recebidas.

4 Conforme Kotler (2009), algumas empresas bem-sucedidas estão aumentando as expectativas dos consumidores melhorando suas condições de atendimento. Para obter um melhor aproveitamento das interações com os clientes, é necessário realizar um gerenciamento efetivo da base de dados dos mesmos, através de uma ferramenta de CRM, para que desta forma, possa otimizar o uso de seus recursos deixando de investir naqueles que não possuem potencial para focar nos clientes de maior rentabilidade. ROGERS (2004). Este estudo tem como proposta analisar o fluxo de trabalho atual do setor Call Center em uma Cooperativa Médica, identificando a utilização adequada da ferramenta de CRM, para facilitar a interação com os clientes, evitando o desperdício de informações relevantes obtidas através dos registros de atendimentos realizados, monitorando os principais motivos de contato e avaliando os procedimentos adotados. A necessidade de interagir de uma forma eficiente, ágil e satisfatória com os clientes através das Centrais e Atendimento, tem se tornado um desafio às organizações. Segundo Peppers e Rogers (2001), Call Center está sendo percebido de uma nova forma à medida que os Web sites convida seus clientes a utilizar o número para tirar dúvidas e sugestões. Atualmente o Call Center é um dos principais canais de comunicação dos clientes com a empresa. Conforme regulamentação SAC (Decreto 6.523/2008), criada em 31 de Julho de 2008, o governo federal fixa normas gerais para os serviços de atendimento ao consumidor SAC para os fornecedores de serviços financeiros, transportes, serviços essenciais e de saúde, com o propósito de melhorar a qualidade dos serviços prestados, agilizar as respostas e controlar a eficiência de todo o processo de atendimento, desta forma todos os atendimentos devem ser registrados e ofertados aos clientes. Para prestar um melhor atendimento e readequar seus processos, a Cooperativa Médica buscou no mercado uma tecnologia de CRM que foi desenvolvida para atender as suas necessidades, possibilitando realizar o registro de todos os atendimentos prestados a seus clientes, fornecedores, médicos cooperados e prestadores, assim como também é possível identificar os principais motivos de contato. Atualmente no setor de Call Center são utilizados indicadores de desempenho da operação através de relatórios diários referente ao número de ligações atendidas, tempo de conversação e qualidade nas informações prestadas. Esta pesquisa tem como foco avaliar os processos de CRM desenvolvidos no Call Center, desta maneira entende-se que é o início de uma grande mudança que deverá ser disseminado a toda empresa. Tendo em vista a relevância deste assunto para a cooperativa, e percebendo a necessidade de ampliar o conhecimento sobre as falhas ocorridas na utilização da ferramenta CRM, identificou-se a necessidade de buscar soluções adequadas para obter um melhor aproveitamento da ferramenta. A cooperativa já está tendo a percepção de melhor avaliar seus processos, buscando identificar as melhores oportunidades para desenvolver um relacionamento eficiente com seus clientes. 4

5 Diante do exposto surge a seguinte questão problemática: É possível realizar um gerenciamento adequado dos dados obtidos através da ferramenta de CRM na cooperativa em questão? O objetivo geral deste trabalho é investigar se as informações contidas no CRM estão sendo utilizadas para qualificar o relacionamento com os clientes, de forma que possibilite desenvolver relacionamentos personalizados. Para alcançar o objetivo geral é necessário desenvolver os objetivos específicos descritos abaixo: 5 Identificar quais os principais motivos dos contatos realizados; Identificar o nível de conhecimento dos colaboradores e gestores sobre a ferramenta utilizada; Analisar o principal motivo de falhas existentes na utilização da ferramenta; Identificar as principais oportunidades para o negócio, através dos dados existentes no CRM. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Mercado de Saúde Suplementar no Brasil O setor de saúde operou por 30 anos sem nenhuma interferência governamental, cada empresa seguia suas próprias regras. O setor de planos e seguros de saúde no Brasil foi regulamentado em 1998, com a lei 9656/98 em 03 de junho de1998, com a finalidade de regular os planos e seguros privados de assistência da saúde e estabelecer cobertura obrigatória a todas as doenças listadas na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde (Cechin, 2008). Em 2000 foi criada a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar um órgão do Governo Federal vinculado ao Ministério da Saúde responsável por fiscalizar, regular, normatizar e controlar o setor de planos de saúde em todo o território nacional em defesa aos interesses dos consumidores na assistência suplementar à saúde, desta forma contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no Brasil (ANS, 2011). O setor de saúde suplementar é composto por operadoras de planos privados de assistência à saúde, por uma rede de prestadores de serviços (hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios) e pelos beneficiários de planos de saúde. Este setor envolve, em junho de 2011, cerca de operadoras de planos de saúde, que atendem aproximadamente 46,6 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 15,7 milhões em planos exclusivamente odontológicos, totalizando um mercado com receita de cerca de 38 bilhões de reais no primeiro semestre de 2011(ANS, 2011). Com o constante avanço da medicina a ANS atualiza a cada 2 anos a lista de procedimentos mínimos obrigatórios que os planos de saúde devem

6 disponibilizar, com o acréscimo de coberturas, muitas operadoras despreparadas deixam de oferecer assistência aos pacientes (ANS, 2009). Após a regulamentação vem crescendo o número de falência de planos de saúde, em 2001, foram quatro e até novembro de 2011, conforme divulgação da ANS, 78 operadoras não possuem mais atendimento (ANS, 2011). Com a criação da Agência Nacional de Saúde as operadoras de saúde foram classificadas por diferentes modalidades conforme segmento de mercado ao qual será classificado a seguir Modalidade das operadoras de saúde Conforme Cechin (2008), se considera como Operadora de Plano de Assistência à Saúde: pessoa jurídica constituída sob modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa ou entidade de autogestão, que opere plano privado de assistência à saúde. Para melhor entendimento descrevemos algumas das principais modalidades: Medicina de Grupo Opera com os chamados convênios médicohospitalares, em que podem ser identificados três diferentes tipos: As operadoras que não possuem rede própria; As que possuem rede própria; As associadas a hospitais filantrópicos. Cooperativas Além dos serviços dos próprios cooperados, operam os chamados convênios médico-hospitalares, com rede própria crescente. Autogestão Sistema fechado com público específico, vinculado a empresas públicas e privadas ou a sindicatos e associações, igualmente subdivididas entre aquelas que operam a assistência através de departamentos próprios dessas companhias e aquelas que a operam através de entidades vinculadas. Seguradoras Além do seguro-saúde propriamente dito, sujeito à regulamentação específica, operam produtos com todas as características de planos privados de assistência à saúde na forma da legislação (ANS, 2002). Com a grande variação neste mercado, é de extrema importância a realização de estratégias eficientes para manter-se competitivo. 2.1 Estratégia Desenvolver uma estratégia adequada para a melhor definição dos objetivos e desenvolvimento da empresa é fundamental para o sucesso do negócio. Segundo Mintzberg (2006) a estratégia é o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e ações para organizar e realocar os recursos da organização se antecipando às mudanças do ambiente em que atua. Segundo Certo (2010) o processo estratégico possui cinco etapas que devem ser seguidas: análise do ambiente, estabelecimento das diretrizes organizacionais, formulação de estratégia, implementação de estratégia e controle estratégico.

7 Análise de ambiente é o processo de avaliar e identificar as oportunidades e riscos atuais e futuros, que possam influenciar nos resultados da organização, de maneira que contemple todo ambiente que atua conforme descrito a seguir: Ambiente geral: componente econômico, social, político, legal e tecnológico; Ambiente operacional: são todos os envolvidos na operação fornecedores, concorrência, clientes, componente internacional e mãode-obra; Ambiente interno: deve ser considerado aspectos organizacionais, de marketing, financeiros, pessoal e de produção. Com base na análise do ambiente a empresa poderá formular a estratégia a ser seguida de maneira eficaz. Para Certo (2010), formular estratégias é determinar a direção mais adequada para que a organização alcance seus objetivos de forma que aumentem as chances de atingir as metas propostas, determinando tudo que será feito, como e quem irá realizar. Segundo Certo para atingir seus objetivos uma organização deve não somente formular, mas também implementar efetivamente suas estratégias (2010 p, 108). De acordo com Bethlem (2009), a implementação de uma estratégia não é um processo tranquilo, o acompanhamento dos resultados e atuações do ambiente interno e externo deve ser constante, possibilitando adaptar-se as mudanças rápidas que ocorrem no ambiente em que atua. Estratégia segundo Mintzberg (2006) é a forma de pensar no futuro, associado ao processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados. Churchill (2010) destaca, para realizar uma estratégia eficiente é necessário centrar no desenvolvimento de objetivos a longo prazo, organizando as atividades que resultem na elaboração de uma missão clara que permita a empresa a alcançar seus objetivos com melhor desempenho. Costa (2002), afirma que observar e prever as mudanças do ambiente externo através da adequação das estratégias por meio de uma gestão eficiente assegura o crescimento e sobrevivência da organização. Para obter melhores resultados a gestão estratégica deve ser acompanhada sobre a liderança da alta administração envolvendo e comprometendo todos que fazem parte do processo. Kotler (2009) enfatiza que a estratégia vitoriosa do ano passado pode se tornar a estratégia fracassada de hoje, desta forma as organizações devem sempre buscar uma estratégia a longo prazo se adaptando às mudanças do mercado em que atuam para manterem-se competitivas. Ainda Kotler (2009) com o conhecimento no mercado as empresas podem buscar através do marketing respostas eficazes aos ambientes de mercado em mudança ao definir segmentos, desenvolver e proporcionar ofertas de produtos para esses mercados-alvo. 7

8 8 2.2 Marketing A palavra marketing em primeiro momento traz uma ideia de venda e propaganda, porém marketing é muito mais que isso. Kotler (2000) define marketing como um processo social por meio do qual pessoas e grupos obtém aquilo de que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos e serviços. Para Churchill (2010) refere a importância do benefício mútuo da troca, dizendo que a essência do marketing é o ato da troca, onde as organizações e clientes interagem buscando benefícios para ambos. Madruga (2006, p.29) destaca que, a empresa e o cliente devem receber benefícios e fornece-los também. Para Kotler e Armstrong (2007) o marketing não deve ser entendido como efetuar venda, mas sim satisfazer as necessidades dos clientes. É um princípio importante da organização que enfatiza o foco nas necessidades dos clientes, desta forma é indispensável o trabalho integrado das diversas áreas da organização para gerar lucro e satisfação dos clientes (Urdan, 2010). Ainda conforme Urdan (2010): As necessidades motivam as organizações a realizar trocas. O objeto de troca é algo, dado ou recebido, com capacidade de satisfazer as necessidades das partes. Os objetos mais comuns são o produto que vai e o dinheiro que vem. Produto aqui é tomado em sentido amplo para incluir bens, serviços, ideias, sentimentos e comportamentostodos eles interessam o profissional de marketing. (URDAN, p.9). Desta forma Kotler e Armstrong (2007), afirma marketing é mais do que atrair novos clientes é criar transações, é reter clientes para expandir negócios. Segundo Rogers (2004) conhecer o valor dos clientes auxilia a empresa a tomada de decisões, enquanto identificar as necessidades de cada um facilita a construção de relacionamentos personalizados. Churchill (2010) relata que o desenvolvimento de produtos e serviços que satisfaçam as necessidades e desejos é de grande importância para a obtenção de lucro para a empresa. Para MCKENNA (1999), a organização deve conhecer melhor seu cliente, para antecipar suas necessidades e expectativas com o objetivo de fidelizar o cliente e criar um relacionamento duradouro nos negócios. Daí surge o conceito de Marketing de relacionamento, que é o foco principal do negócio (CHURCHILL, 2010). O Marketing de relacionamento tem papel fundamental para que as organizações realizem bons negócios, através de relacionamentos duradouros que possibilitem agregar valor para o cliente. 2.3 Marketing de Relacionamento Marketing de relacionamento é um dos conceitos mais importante do marketing moderno.

9 Segundo Madruga (2002) com o grande aumento da concorrência e a crescente evolução da tecnologia houve a necessidade de reavaliar a forma de como fazer marketing, mudando para um tipo mais integrado que possibilitou identificar as preferências dos consumidores e desta forma aumentar as chances de longevidade na relação com os clientes. De acordo com Henz (2003) o conceito de marketing de relacionamento surgiu nos anos 80, imposto pelas necessidades do mercado consumidor. O marketing de relacionamento destaca principalmente a importância de relacionamentos a longo prazo. Para Madruga (2006), o Marketing de relacionamento proporciona benefícios de longo prazo, criando benefícios mútuos para a empresa, clientes e fornecedores, entregando valor ao invés de mercadorias a partir de estratégias bem estruturadas. Conforme Kotler e Armstrong (2007, p.10) A gestão de relacionamento com o cliente assumiu um significado amplo. Neste sentido a gestão de relacionamento com cliente é o processo geral de construir e manter relacionamentos lucrativos com o cliente entregando-lhe valor superior à satisfação. Para Souza (2007), o conceito de marketing de relacionamento é aplicado como a chave para o relacionamento forte e contínuo com o cliente de forma individualizada, com isso as empresas buscam uma vantagem competitiva sob as mais diversas formas, e com a ajuda do conhecimento dos estudiosos de Administração constatam que é cada dia mais importante identificar a satisfação o valor e o desempenho do marketing de relacionamento com seus clientes. Para Azeredo e Pomeranz (2004), o marketing de relacionamento surge quando ocorre uma ação e reação, estimuladas por mensagens individuais e personalizadas gerando estimulo e resposta do consumidor. Segundo Madruga (2006), o marketing de relacionamento realiza a interação com os clientes, para desenvolver um conjunto de valores para satisfazer e manter relacionamentos duradouros. Os consumidores possuem uma grande variedade de serviços capaz de satisfazer suas necessidades, podendo fazer escolhas de acordo com suas expectativas, desta forma os clientes satisfeitos compram novamente e compartilham suas experiências, assim os insatisfeitos mudam para o concorrente e depreciam o produto aos outros (Kotler e Armstrong, 2007). Conforme Kotler e Armstrong (2007), a gestão do relacionamento com clientes através de fidelização, não deve apenas criar satisfação, mas também valorizar o cliente para criar um encantamento. Urdan (2010) destaca que o marketing de relacionamento visa estabelecer e manter trocas bem-sucedidas para criar relacionamentos duradouros. Ainda Urdan (2010), nos últimos tempos está crescente o interesse pelos ganhos mútuos, devido a forte concorrência no mercado, trazendo vários benefícios para a empresa valorizando sua imagem e aumentando sua rentabilidade. Para Silva e Tobias (2008), o marketing de relacionamento é essencial para realizar um atendimento diferenciado. Desta forma fidelizar os clientes é fundamental disponibilizar produtos e serviços de forma satisfatória para o máximo de retorno. 9

10 De acordo com Kotler (2006), as empresas devem buscar o relacionamento com seus clientes e procurar identificar suas necessidades. O relacionamento diferenciado de cada cliente significa tratar todos bem e melhor os melhores. Com a identificação de clientes de alto valor ou maior lucratividade, é necessário desenvolver uma relação personalizada, de forma que o cliente siga fazendo negócio conosco e seja inconveniente trocar para o concorrente (PEPPERS; ROGERS, 2004). Desta forma as empresas necessitam transformar as informações obtidas em estratégicas que auxiliem nas ações direcionadas aos clientes, trazendo um melhor desempenho través do marketing de relacionamento em paralelo a adoção da ferramenta de CRM (FLORES 2006). Assim, no próximo tópico entenderemos melhor o que é CRM Customer Relationship Management - CRM Segundo Garrafoni Júnior (2005), CRM não pode ser entendido como um programa de milhagem ou um software. O CRM tem uma visão abrangente que identifica e antecipa as expectativas dos clientes. Para Henz (2003), à medida que os profissionais de marketing identificam que a fidelidade não pode ser conquistada com programas de recompensas, buscam novas soluções e tecnologias para desenvolver os relacionamentos e melhor gerenciá-los. De acordo com Mello (2007), o CRM é uma ferramenta essencial de marketing utilizada há bastante tempo pelos administradores. É nada mais que as anotações realizadas pelos donos dos comércios sobre os clientes, e não sabiam como utilizar a seu favor, hoje com o avanço da tecnologia da informação, o CRM é um instrumento aliado para fidelização dos clientes para a empresa. De acordo com Peppers e Rogers (2001, p. 9) o CRM é a infraestrutura para implementar-se a filosofia one to one 3 de relacionamento com os clientes. O autor ainda cita Gartner Group: CRM é uma estratégia de negócio voltada ao entendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potencias de uma empresa. Do ponto de vista tecnológico, CRM envolve capturar os dados do cliente ao longo de toda a empresa, consolidar todos os dados capturados interna externamente em um banco de dados central, analisar os dados consolidados, distribuir os resultados dessa análise aos vários pontos de contato com o cliente e usar essa informação ao interagir com o cliente através de qualquer ponto de contato com a empresa. Segundo Madruga (2006, p.104), o CRM deixou de ser um sistema de relacionamento com o cliente e passou a ser comentado no meio empresarial como estratégia, visão, orientação para o cliente etc.. O CRM é uma estratégia de negócio que viabiliza a empresa a melhorar seus resultados do relacionamento deixando de se preocupar com a participação no mercado e buscando maior participação nos clientes, com isso 3 On-to-on um a um

11 pode identificar e antecipar as necessidades dos clientes atuais e potenciais da empresa. (PEPPERS; ROGERS, 2001). Como tecnologia o CRM, não deve ser implementado a uma única área, deve pertencer a toda a empresa de forma que possa consolidar todos os dados adquiridos, interna e externamente a partir de um banco de dados central. O sistema analisa os dados consolidados, e transforma em informações importantes que são enviadas aos vários pontos de contato com o cliente, de forma que os colaboradores possam interagir de forma eficiente com os clientes (PEPPERS; ROGERS, 2001). Madruga (2006), afirma que o CRM é a interação de todas as áreas que utilizam a base de dados para melhor administrar os contatos com a carteira de clientes, assim mantendo a fidelidade e tornando-os mais lucrativos. De acordo com Swift (2001, p.13), CRM deve ser integrado em tudo o que a empresa faz todos os quais ela trabalha e todos os quais ela transaciona. De acordo com Swift (2001), CRM é um processo interativo que transforma informações sobre os clientes em relacionamentos positivos. Para Sobrinho e Martins, (2008), a conquista e fidelização dos clientes existentes nas carteiras das empresas, requerem um tempo e um valor investido menor que a mesma ação referente a clientes novos. As empresas procuram soluções para aumentar o retorno do investimento e concretizar a fidelização a partir do marketing de relacionamento. Brambila (2008) relata que em um cenário competitivo, os programas de relacionamento procuram atingir metas que consistem em entregar o mais alto nível de satisfação ao cliente, para que possam superar a concorrência. A partir do entendimento dos conceitos de CRM, o tópico a seguir nos demonstra a ligação do CRM com a tecnologia da informação e como esta conexão se transforma em marketing de relacionamento com o cliente CRM e a Tecnologia de Informação A utilização de ferramentas de TI para suporte do sistema de CRM é de grande importância, pois impõe velocidade ao processo de análise da carteira de clientes de forma organizada, para que as organizações tenham maior controle e conforto na obtenção de informações (Madruga, 2006). Autran (2008) relata que as tecnologias de CRM estão divididas em três diferentes tipos: CRM Operacional, CRM Analítico e CRM Colaborativo. Segundo Peppers e Rogers (2001), sendo que o CRM operacional engloba os aspectos de automação dos sistemas; o CRM colaborativo abrange a interação com o cliente e o CRM analítico contempla toda a parte de TI. CRM operacional trabalha com os processos de automação do relacionamento com o cliente. Este envolve o gerenciamento de pedidos, produção, gerência de cadeia de fornecimento e sistemas, assim como a automação de vendas, de marketing e de atendimento (AUTRAN, 2008). CRM analítico segundo (Madruga, 2006) auxilia, em tempo real a capturar informações a respeito dos clientes provenientes de

12 12 todos Data Mining 4 os canais de contato. As informações obtidas pelo CRM analítico são processadas de forma que os profissionais de marketing identifiquem as necessidades dos clientes, seu comportamento e seus valores (MADRUGA, 2006). Aliado a técnicas de Inteligência Artificial (IA), (DM), Data Warehouse 5 (DW) e Business Intelligence 6, o CRM analítico tende a responder importantes questões de negócios da empresa. É através do CRM analítico que as empresas conseguem perceber os clientes de maior ou menor valor e, desta maneira, melhorar o investimento dos seus recursos. (Swift, 2001). CRM Colaborativo é a utilização de tecnologia de informação (TI), que integra todas as funcionalidades da empresa voltadas para o relacionamento, este relacionamento é feito por qualquer função que ofereça um canal de comunicação, tais como um portal, web, e interação direta (PEPPERS; ROGERS, 2001). Através dessas interações a empresa absorve dados importantes, que posteriormente serão utilizados para buscar vantagens competitivas, através da personalização de produtos e serviços (ISO ENTERPRISE, 2009). 2.6 Importância do CRM em um Call Center Segundo Madruga (2006), Call Center oferece múltiplos serviços aos clientes tornando a experiência de contato assertiva e satisfatória. A central de atendimento ao cliente é o local da empresa que recebe maior número de interações com os clientes. Um Call Center tem a tecnologia da informação integrada as suas necessidades, automatizando os processos. O Call Center tem a capacidade de receber muitas ligações simultaneamente e distribuí-las a cada operador, possibilitando a este cliente a realização de reclamações ou retirada de dúvidas referente a algum produto ou serviço (PEPPERS; ROGERS, 2001). Peppers e Rogers (2004) ressaltam que uma interação entre cliente e empresa, a partir do Call Center, torna-se momentos de ouro, pois este deve ser aproveitado pela empresa para colher informações, resolver dúvidas e problemas deste cliente, em apenas uma ligação. 2.7 Vantagens da Tecnologia de CRM Peppers e Rogers (2004) relatam que a otimização dos recursos é uma das vantagens da ferramenta de análise de dados. A utilização correta dos recursos possibilita à empresa atingir o público alvo, com redução dos custos, oferecendo o produto ou serviço mais adequado ao cliente. 4 Data Mining Mineração de dados 5 Warehouse- Armazenagem de dados 6 Business Intelligence Inteligência de negócios

13 Para Swift (2001) o CRM organiza e auxilia as empresas a ações para definir os objetivos corporativos com informações transformadas em conhecimento sobre o cliente e melhorar o processo de comunicação. Para Peppers e Rogers (2001) o CRM utiliza como vantagem o fato de adquirir e manter informações sobre os clientes. O sistema consegue personalizar os atendimentos para cada classe, o de maior valor e potencial aos que tem valor zero. Madruga (2006), ressalta que o sistema de CRM agrega valor às campanhas de marketing, trazendo informações confiáveis para a montagem do perfil do cliente, reduzindo os riscos, oferecendo aos clientes produtos e serviços personalizados e aumentando a lealdade. Para Azevedo e Pomeranz (2004), o CRM representa redução de custo em prospecção de novos clientes. A tecnologia de CRM direciona a empresa para o foco no cliente de maior valor, personalizando suas ações, tornando este cliente mais satisfeito e agregando valor a suas relações. Para Peppers e Rogers (2004), a principal vantagem com o CRM é o benefício que este proporciona ao cliente, como o acesso a informações de qualidade, facilitando a compra e a interação com a empresa Desvantagens da Tecnologia de CRM: Para Peppers e Rogers (2004), um dos maiores erros na implementação do sistema de CRM é a falta de direcionamento ao cliente. As empresas buscam a redução de custo, fidelização e tecnologia e se esquecem do principal que é o cliente. Swift (2001) ressalta que a falta de visão estratégica e de objetivos de negócio mensuráveis são causadores de fracasso, nas implementações de CRM. Apesar da maioria das falhas estar associada a erros nas etapas de seleção e implementação, há outros fatores responsáveis pelo fracasso nos projetos de CRM como mudança da cultura organizacional, é importante que a organização esteja preparada para a mudança de cultura para obter sucesso na implementação do CRM (PEPPERS E ROGERS, 2004). Para Madruga (2006), a redefinição de processos é decisiva. Assim como em outros projetos tecnológicos, é necessário redefinir os processos de negócio. O período de adaptação a um novo sistema gera uma queda na produtividade que muitas vezes é diretamente proporcional a resistência por parte dos funcionários a novas tecnologias (AZEVEDO; POMERANZ, 2004). Fatores como a falta de envolvimento da alta direção da empresa, quando não considera o cliente o foco do seu negócio, a restrição orçamentária da operação, uma vez que o investimento inicial é bastante alto e o retorno em longo prazo, geram fracassos na implementação de um sistema de CRM (MADRUGA, 2006). Para Madruga (2006) outro ponto de extrema importância é a capacitação dos colaboradores para utilizar o sistema, pois não adianta desenvolver sistemas sofisticados sem capacitar as pessoas que são peças fundamentais no processo.

14 14 3. METODOLOGIA Conforme Lakatos (2009), o método é um conjunto de atividades que de forma segura possibilita atingir o objetivo, identificando falhas e dando suporte para a tomada de decisões para o pesquisador.. Segundo Gil (2010), a pesquisa pode ser definida como a maneira organizada e formal de desenvolvimento do método científico, com o objetivo de descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos. 3.1 Caracterização da Pesquisa A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso, este método consiste em realizar um estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, o que permite obter um conhecimento de forma ampla e detalhada (Gil, 2010). De acordo Yin (2005), o estudo de caso é utilizado como estratégia de pesquisa, pois permite investigar características gerais e significativas dos fatos da vida real. Conforme Vergara (2010), o estudo de caso pode utilizar diferenciados métodos de coleta de dados. Desta forma, o método de pesquisa do estudo em questão será também qualitativo exploratório e quantitativo de caráter explicativo. Desta forma pretende-se identificar níveis de conhecimento para utilização da ferramenta, identificar as falhas existentes e avaliar o processo atual de forma minuciosa através de análise documental. Segundo Gil (2010), as pesquisas exploratórias tem a finalidade fornecer maior conhecimento sobre o problema, desta forma tornando mais explicito ou criar hipóteses. Já as pesquisas explicativas possibilitam identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofundando o conhecimento da realidade, pois têm como propósito explicar a razão e o porquê das coisas, ou seja, irá procurar explicar os fatores que contribuem para a causa do problema. 3.2 Universo da Amostra Para Gil (2010), amostra é uma parte ou parcela suficiente e relativa, selecionada do universo em questão. O estudo foi realizado no setor de Call Center uma cooperativa médica, no período agosto de 2011 a setembro de Neste estudo foi utilizado uma amostra não probabilística.

15 Seleção dos Sujeitos A pesquisa foi realizada com um gerente, quatro analistas de gestão, a escolha deste grupo baseou-se do fato de possuírem conhecimento e atuação extremamente influente no setor. A amostragem com esta característica é denominada por Gil (2010), por tipicidade, esta amostragem consiste em selecionar um subgrupo da população que contenham informações relevantes ao objeto da pesquisa. Também foi aplicado questionário a 76 operadores de Call Center que compreende 100% do total de operadores. O critério de escolha está relacionado aos operadores que utilizam a ferramenta diariamente e são peças chave para o bom andamento dos processos que envolvem o CRM. 3.4 Coleta de Dados A utilização de técnicas de coleta de dados está ligada diretamente à natureza da pesquisa. A referente pesquisa utilizou as seguintes técnicas de coleta de dados: observação, questionário de perguntas fechadas, questionários com perguntas abertas e análise documental. A observação segundo Gil (2010) é fundamental para a pesquisa, desde o processo de formulação do problema à coleta e análise dos dados. A observação é o conjunto dos sentidos buscando informações necessárias para formulação de repostas (GIL, 2010). Pelo fato da pesquisadora fazer parte da empresa pesquisada, foi utilizada a observação participante. A técnica da observação participante chega ao conhecimento da vida deste grupo a partir do interior do mesmo (GIL, 2010). Assim, na observação participante existe uma grande interação do observador com o grupo. Segundo Lima (2008), para realizar um processo de coleta de dados em profundidade, extensão e credibilidade é importante participar ativamente do cotidiano da realidade investigada. Desta maneira, na presente pesquisa, foi realizada a aplicação de questionários como suporte às informações levantadas pela técnica de observação participante. O questionário foi apresentado para os indivíduos selecionados para a pesquisa pela pesquisadora, com os objetivos, instruções e esclarecimentos de dúvidas sobre as perguntas. 3.5 Análise de Dados Segundo Gil (2010) toda análise busca a organização e caracterização dos dados, de maneira que estes gerem respostas ao problema proposto para investigação. O presente estudo buscou, na forma de análise qualitativa e quantitativa, a resposta ao problema de investigação. Os dados qualitativos são apresentados de forma descritiva narrativa, com base nas fontes de pesquisa escolhidas, isto é, as respostas dos questionários e as anotações provenientes das observações. Os dados quantitativos referentes ao questionário que será aplicado aos operadores de atendimento foram tabulados.

16 Os materiais resultantes das observações feitas em situações de convívio com o grupo, na aplicação do questionário e a análise documental obtidas através de software, foram confrontados no cruzamento com as duas formas de análise qualitativa e quantitativa Limitações do método O método escolhido pode apresentar algumas limitações, no que diz respeito ao grau de confiabilidade das respostas, considerando a possibilidade dos colaboradores se sentirem constrangidos em responder o questionário. Outro fator importante foi à interpretação das questões aplicadas. Mesmo diante da questão apresentada não impossibilitou a realização da pesquisa. 4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Nesta etapa da pesquisa é explanada a compilação dos dados, juntamente com análise da pesquisa. A análise documental foi realizada com dados do período de agosto de 2011 a agosto de Os questionários foram aplicados no período de 02 de agosto a 12 de setembro abrangendo 76 operadores de Call Center total do quadro funcional do setor, 1 gerente e 4 analistas. O retorno desta pesquisa foi composto por 100% dos pesquisados. Por se tratar de um assunto bastante pertinente para a cooperativa e com base nestes dados recebidos identificou-se o empenho dos colaboradores em responder a pesquisa. 4.1 Mapeamento dos processos: Processo de registro de atendimento ao cliente no call Center O processo do registro de atendimento ao cliente inicia-se através do contato do cliente para o Call Center em busca de informações pertinentes ao seu plano de saúde. O operador de atendimento para identificar o cliente solicita o número do cartão do plano para o registro do atendimento no CRM, após a identificação do cliente no sistema é fornecido um número de protocolo que é vinculado ao número de cartão informado e tipo de demanda solicitada. Todo e qualquer contato realizado através do Call Center é registrado no cartão do cliente ou no número de contratante do cliente. Quanto aos atendimentos que não são solucionados no primeiro contato o protocolo é atribuído a uma equipe que realiza a análise da demanda e posteriormente dá um retorno para o cliente quanto a sua solicitação. É importante destacar que a empresa possui inúmeras formas de contato com o cliente priorizando sempre a sua comodidade para que não seja necessário o seu deslocamento para contato com a empresa, identificou-se que 58% da utilização dos registros os clientes inseridos no CRM são realizados através do Call Center, número bastante expressivo comparado com os demais setores da cooperativa.

17 O processo de atendimento tem uma padronização no qual os operadores devem registrar o atendimento conforme a demanda solicitada. Devido ao grande volume de chamadas recebidas pelo Call Center somente 11% dos atendimentos são monitorados para identificar se estão registrando o atendimento de forma adequada, pois todo o processo de registro bem como a escolha do tipo de demanda solicitada pelo cliente é realizado manualmente, o que pode ocorrer distorção nos resultados se o operador de atendimento não estiver bem treinado. Para obter melhores resultados na estratégia da empresa, os gestores devem acompanhar e comprometer todos que fazem parte do processo. (COSTA, 2002). A falta de conhecimento da ferramenta pelos gestores e operadores de atendimento é um dos fatores de mais relevância identificados nesta pesquisa. Quanto à demanda de ligações recebidas, a empresa possui atualmente uma média atendimentos mensais, conforme consta na tabela 1. Tabela 1: Número de ligações recebidas 17 Fonte: Relatórios da empresa adaptado pela autora O controle do tipo de demanda solicitada pelo cliente é realizado através de relatórios do CRM, apenas para fim de direcionamento dos operadores para atendimento. A empresa não realiza um acompanhamento efetivo através da ferramenta de CRM de forma que possibilite reduzir custos em ligações desnecessárias e melhor readequação dos produtos oferecidos a seus clientes. É importante ressaltar que para cada assunto tratado pelo operador de atendimento é realizado um registro diferente, mesmo que a tratativa seja realizada na mesma ligação. Na tabela abaixo consta as principais demandas atendidas divididas por grupos de atendimento:

18 18 Tabela 2: Principais demandas atendidas pelo Call Center Fonte: Relatórios da empresa adaptado pela autora 4.2 Análise dos Dados Obtidos através da Aplicação dos Questionários: Gestor e Analistas No questionário proposto ao gestor e aos analistas, composto por dez questões, foram coletados dados aos quais buscaram atender aos objetivos específicos deste trabalho, respondendo ao problema da pesquisa. Dos 5 participantes que responderam o questionário identificou-se que todas as respostas foram similares. Desta forma pode-se observar que a empresa disponibiliza uma ferramenta importante para seu resultado e que não está sendo utilizada na sua totalidade. No que diz respeito ao acompanhamento das demandas solicitadas pelos clientes, identificou-se que não é realizado acompanhamento efetivo destes atendimentos, apenas são identificados os principais motivos de contato para relatórios mensais, sem a avaliação dos tipos de clientes que buscam essa demanda, desta maneira não é realizado, nenhuma ação que permita um melhor relacionamento com o cliente de forma que ele não necessite contatar novamente para tratar da mesma demanda ou até mesmo algum contato que permita se antecipar às necessidades dos clientes através das informações registradas no CRM. É importante ressaltar que a cada contato do cliente com a empresa é registrado um novo número de protocolo, mesmo que a solicitação do cliente ainda não esteja resolvida, gerando assim, múltiplos registros sobre o mesmo assunto impossibilitando realizar um controle de reincidência da solicitação do cliente. Quanto à forma de visualização das informações nos pontos que possuem contato com o cliente, foi destacado que apenas os atendimentos na Call Center e alguns locais de atendimentos presenciais utilizam e visualizam as informações no CRM, demais setores da empresa ao efetuarem contato com o cliente via telefone não registram e nem visualizam os registros no sistema. Conforme descrito por um analista da área Hoje muitos setores trabalham com sistemas diferentes e apenas algumas áreas "mudaram a cultura" e implantaram o CRM, o que impede de ter em uma única base de dados todo o histórico do cliente.

19 Referente ao treinamento realizado aos gestores e analistas para um melhor aproveitamento dos dados inseridos no CRM, identificou-se a dificuldade em extrair informações do sistema, pois estes não possuem conhecimento necessitando auxílio de um facilitador, o qual dificulta a agilidade de seus processos de análise de dados, diminuindo a velocidade da tomada de decisão. A falta do treinamento com o foco no cliente se demonstra como um ponto falho da cooperativa, através de um acompanhamento efetivo dos atendimentos, poderá identificar-se os pontos de maior necessidade de treinamento, levando a empresa a criar treinamentos específicos para sanar estas falhas, com direcionamento para o cliente. Madruga (2006) reforça a importância de treinar e capacitar os recursos humanos, em todos os níveis, não só para melhorar a qualidade do atendimento, mas também para usar adequadamente as informações que transformam possibilidades de negócios em lucros. Quanto à forma de personalização dos atendimentos, buscou-se identificar se existe um atendimento personalizado pelo tipo de cliente, verificou-se que o sistema não está parametrizado para este tipo de atendimento, para realizar esta personalização o sistema deve passar por adequações, procurando atender as necessidades da cooperativa em obter informações que facilite a interação do colaborador com o cliente, desta forma a utilização do CRM poderá trazer como vantagem competitiva a personalização do atendimento agregando valor ao relacionamento, o reconhecimento, gerando informações relevantes de cada cliente, uma vez que a cooperativa não personaliza seus atendimentos. Segundo Peppers e Rogers (2004), conhecer cada um de seus clientes, pode identificar suas necessidades e tratá-los de forma individualizada, pois alguns seguramente dão lucro e outros prejuízos. Ainda Peppers e Rogers (2004 pag.20), Com os clientes de alto valor, necessitamos desenvolver uma relação personalizada, de forma que seja cada vez mais conveniente que o cliente siga fazendo negócios conosco e que seja cada vez mais inconveniente mudar para o concorrente. No que diz respeito à satisfação dos clientes, buscou-se identificar como é medida a satisfação. A avaliação é efetuada eletronicamente via URA 7 de telefonia e apenas é efetuado relatório quantitativo no CRM, desta forma as informações referentes a pesquisa de satisfação realizada pelo Call Center, não está vinculada a satisfação do cliente que a respondeu, impedindo o cruzamento dos dados da pesquisa com as informações do sistema. Segundo Swift (2001), um sistema de CRM oferece à empresa, meios eficazes e integrados para reconhecer o cliente e cuidar dele em tempo real, demonstrando assim a importância da busca de um sistema que facilite o registro de todas as interações, aumentando a velocidade da tomada de decisão URA- Ferramenta que atende automaticamente a chamada e oferece ao cliente um menu de opções de navegação de forma que a chamada seja direcionada ao setor ou célula desejada.

20 4.3 Análise dos Dados Obtidos através da Aplicação dos Questionários: Operadores de atendimento As perguntas realizadas aos 76 operadores de atendimento foram relacionadas ao seu cotidiano para identificar o conhecimento sobre o processo atual e como está o conhecimento para o desenvolvimento de suas atividades. Foram realizadas perguntas fechadas que complementaram as questões aplicadas aos gestores possibilitando cruzar as informações e identificar como esta o alinhamento de operadores e gestores, desta forma foi possível identificar as falhas existentes no atual processo. Foi realizada a abordagem quanto ao nível de conhecimento da ferramenta utilizada, periodicidade de treinamento e quais as ações a empresa busca para obter uma utilização adequada da ferramenta. Identificou-se que 100% dos colaboradores possuem treinamento da ferramenta somente no momento em que ingressam na cooperativa, em relação ao conhecimento sobre a ferramenta 61% responderam que necessitam aprimorar seus conhecimentos, pois possuem conhecimento regular da ferramenta que utilizam em seu dia-a-dia, conforme apresentado nos gráficos abaixo: 20 Gráfico 1- Periodicidade de treinamento sobre a ferramenta de CRM. Fonte: Autora Gráfico 2- Nível de conhecimento da ferramenta utilizada. Fonte: Autora Quanto as ações realizadas pela empresa para uma melhor utilização da ferramenta 63% dos respondentes informam que raramente são realizadas ações para uma utilização adequada do sistema Gráfico 3- Ações realizada para utilizar o CRM de forma adequada. Fonte: Autora Buscou-se identificar se é possível realizar atendimento personalizado a cada cliente e se o sistema possibilita registrar todos os tipos de demandas solicitas com os dados que constam no sistema. 62% responderam que não é possível realizar um atendimento personalizado e 67% dos atendimentos

21 podem ser realizados com o registro conforme a solicitação do cliente apresentado nos gráficos abaixo. 21 Gráfico 4 - O cliente possui atendimento personalizado. Fonte: Autora Gráfico 5 - Registros realizados conforme a demanda solicitada Fonte: Autora Um aspecto de extrema importância identificado através da pesquisa refere-se as informações contidas no sistema, foi evidenciado que 59% dos atendimentos é necessário o auxílio de outro sistema para complementar as informações que constam no CRM, isso ocorre, pois não são todos os setores da empresa que utilizam a ferramenta, dificultando assim o atendimento prestado pelo Call Center. Outro ponto relevante é a disposição das informações para visualização dos operadores, 54% responderam que Os dados disponíveis de clientes de atendimentos anteriores, não são agrupados e organizados de forma que auxiliem e agilizem o atendimento. Gráfico 6- Atendimentos realizados somente com a utilização do CRM. Fonte: Autora Gráfico 7- As informações são agrupadas de forma correta para auxiliar o atendimento. Fonte: Autora Através do resultado obtido na pesquisa é perceptivel que os operadores de atendimento reconhecem a importância de realizar o registro de atendimento de forma clara, para melhor interagir com os clientes. 95% das respontas informaram que o registro é muito importante para qualificar seu atendimento. Gráfico 8- Importância do registro de atendimento Fonte: Autora

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (AULA 04)

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (AULA 04) Prof. Breno Leonardo Gomes de Menezes Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (AULA 04) 1 CRM Sistema de Relacionamento com clientes, também

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES

PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES ALUNO RA: ASSINATURA: DATA: / / AS RESPOSTAS DEVERRÃO SER TOTALMENTE MANUSCRITAS Prof. Claudio Benossi Questionário: 1. Defina o que é Marketing? 2. Quais são

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO WESLLEYMOURA@GMAIL.COM RECONHECIMENTO DE ALGUNS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ANÁLISE DE SISTEMAS ERP (Enterprise Resource Planning) Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. Imagine que você tenha

Leia mais

Transformação do call center. Crie interações com o cliente mais lucrativas e agregue valor adicionando insights e eficiência em todas as chamadas.

Transformação do call center. Crie interações com o cliente mais lucrativas e agregue valor adicionando insights e eficiência em todas as chamadas. Transformação do call center Crie interações com o cliente mais lucrativas e agregue valor adicionando insights e eficiência em todas as chamadas. Lucre com a atenção exclusiva de seus clientes. Agora,

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Estratégia De Diferenciação Competitiva Através Do Marketing De Relacionamento. Profa. Dra. Maria Isabel Franco Barretto

Estratégia De Diferenciação Competitiva Através Do Marketing De Relacionamento. Profa. Dra. Maria Isabel Franco Barretto Estratégia De Diferenciação Competitiva Através Do Marketing De Relacionamento Profa. Dra. Maria Isabel Franco Barretto CURRÍCULO DO PROFESSOR Administradora com mestrado e doutorado em engenharia de produção

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT O resultado prático para as empresas que adotam esse conceito de software, baseado no uso da tecnologia é conseguir tirar proveito dos dados de que dispõem para conquistar

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Sistemas de Apoio Prof.: Luiz Mandelli Neto Sistemas de Apoio ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Mapa de TI da cadeia de suprimentos Estratégia Planejamento Operação

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Comercial. CRM e AFV

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Comercial. CRM e AFV Bloco Comercial CRM e AFV Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre os Módulos CRM e AFV, que fazem parte do Bloco Comercial. Todas informações aqui disponibilizadas foram retiradas

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

O que significa esta sigla?

O que significa esta sigla? CRM Para refletir... Só há duas fontes de vantagem competitiva. A capacidade de aprender mais sobre nossos clientes, mais rápido que o nosso concorrente e a capacidade de transformar este conhecimento

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS

INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA INFORMAÇÕES GERENCIAIS Asia Shipping Transportes Internacionais Ltda. como cópia não controlada P á g i n a 1 7 ÍNDICE NR TÓPICO PÁG. 1 Introdução & Política 2 Objetivo 3 Responsabilidade

Leia mais

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Bruna Jheynice Silva Rodrigues 1 ; Lauriene Teixeira Santos 2 ; Augusto Chaves Martins 3 ; Afonso Régis Sabino

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

22 DICAS para REDUZIR O TMA DO CALL CENTER. em Clínicas de Imagem

22 DICAS para REDUZIR O TMA DO CALL CENTER. em Clínicas de Imagem para REDUZIR O TMA DO CALL CENTER em Clínicas de Imagem Objetivo Um atendimento eficiente e personalizado é um dos principais fatores que o cliente leva em consideração ao iniciar um processo de fidelização

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

CRM CRM. Marketing. Marketing. Vendas. Vendas. CRM Customer Relationship Management Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente

CRM CRM. Marketing. Marketing. Vendas. Vendas. CRM Customer Relationship Management Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente Customer Relationship Management Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente O mundo passou por profundas e importantes transformações, sobretudo nos últimos cinco anos, impulsionadas pelo crescimento

Leia mais

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Certificação ISO Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Avanços em Medicina Laboratorial UNICAMP 2012 Introdução à Qualidade Não existem laboratórios

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

CRM - Customer Relationship Management

CRM - Customer Relationship Management Profª Carla Mota UCB 2014 Unid 2 aula1 CRM - Customer Relationship Management Estratégia de negócio voltada ao entendimento e a antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa.

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha

Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Treinamento Gestão da Qualidade - Cartilha Apresentação A AGM está se estruturando nos princípios da Qualidade Total e nos requisitos da Norma NBR ISO 9001:2000, implantando em nossas operações o SGQ Sistema

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

Unidade IV MERCADOLOGIA. Profº. Roberto Almeida

Unidade IV MERCADOLOGIA. Profº. Roberto Almeida Unidade IV MERCADOLOGIA Profº. Roberto Almeida Conteúdo Aula 4: Marketing de Relacionamento A Evolução do Marketing E-marketing A Internet como ferramenta As novas regras de Mercado A Nova Era da Economia

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani CRM Definição O CRM é uma abordagem que coloca o cliente no centro dos processos do negócio, sendo desenhado para perceber e antecipar as necessidades

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA 1) Quais são os componentes de um moderno sistema de informações de marketing? 2) Como as empresas podem coletar informações de marketing? 3) O que constitui

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado.

Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado. TECNICAS E TECNOLOGIAS DE APOIO CRM Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado. Empresas já não podem confiar em mercados já conquistados. Fusões e aquisições

Leia mais

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras. Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de construção da vantagem competitiva em organizações 03/09/2008

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras. Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de construção da vantagem competitiva em organizações 03/09/2008 Núcleo de Pós Graduação Pitágoras Professor: Fernando Zaidan Disciplina: Arquitetura da Informática e Automação MBA Gestão em Tecnologia da Informaçao Sistema de Informação de Marketing: ferramenta de

Leia mais

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia

Anais da Jornada Científica Integração: Educação, Sociedade e Tecnologia MARKETING DE RELACIONAMENTO UTILIZADO COMO FERRAMENTA PARA APRIMORAR A RELAÇÃO ENTRE O PÚBLICO INTERNO: ESTUDO DE CASO REALIZADO NA EMPRESA DALCAR NA CIDADE DE BACABAL MA MOURA, Íthalo Bruno Grigório de

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM

PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM PHARMACEUTICAL BENEFIT MANAGEMENT PBM CONCEITO, DESCRIÇÃO E ASPECTOS CONTRATUAIS CASTRO PEIXOTO ADVOCACIA PBM - Pharmaceutical Benefit Management Conceito, descrição e aspectos contratuais 1. PBM Conceito

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 1. CAPA 2. SUMÁRIO 3. INTRODUÇÃO FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO SERVIÇO 4.1 Descrever sua Visão, VISÃO DA EMPRESA COMO VOCÊS IMAGINAM A EMPRESA

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS

O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE UM SOFTWARE DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE PROJETOS NAS EMPRESAS Nadia Al-Bdywoui (nadia_alb@hotmail.com) Cássia Ribeiro Sola (cassiaribs@yahoo.com.br) Resumo: Com a constante

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares

Universidade de Brasília. Departamento de Ciência da Informação e Documentação. Prof a.:lillian Alvares Universidade de Brasília Departamento de Ciência da Informação e Documentação Prof a.:lillian Alvares Fóruns óu s/ Listas de discussão Espaços para discutir, homogeneizar e compartilhar informações, idéias

Leia mais

Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento. Coletar informação; e Identificar as direções.

Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento. Coletar informação; e Identificar as direções. Revisão 1 Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento Coletar informação; e Identificar as direções. Precisa; Clara; Econômica; Flexível; Confiável; Dirigida; Simples; Rápida;

Leia mais

Para manter o sucesso de um negócio, a empresa precisa compreender e manter uma relação positiva com seus clientes.

Para manter o sucesso de um negócio, a empresa precisa compreender e manter uma relação positiva com seus clientes. Profª Carla Mota UCB 2010 Unid 2 aula 2 CRM Para manter o sucesso de um negócio, a empresa precisa compreender e manter uma relação positiva com seus clientes. O seu objetivo principal é auxiliar as empresas

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Como Processos Criam Valor?

Como Processos Criam Valor? Como Processos Criam Valor? Eu comecei este Advisor há um mês. Li um artigo sobre processos e valor que pensei estar inadequado e decidi ver se eu poderia disponibilizar uma descrição mais clara e compreensível.

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

AGENDA - A Ouvidoria nas Empresas - Sistema de controle Exceller Ouvidoria - Resolução Bacen 3.477 - Principais pontos

AGENDA - A Ouvidoria nas Empresas - Sistema de controle Exceller Ouvidoria - Resolução Bacen 3.477 - Principais pontos AGENDA - A Ouvidoria nas Empresas - Sistema de controle Exceller Ouvidoria - Resolução Bacen 3.477 - Principais pontos mediação, ouvidoria e gestão de relacionamentos A Ouvidoria nas Empresas Ferramenta

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO Aliny Francielly de Oliveira Formada em Administração, atuante nos segmentos comércio varejista

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços)

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) 1. MÉTODO MENTOR - Modelagem Estratégica Totalmente Orientada para Resultados Figura 1: Método MENTOR da Intellectum. Fonte: autor, 2007 O método MENTOR (vide o texto

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP

Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Solução Integrada para Gestão e Operação Empresarial - ERP Mastermaq Softwares Há quase 20 anos no mercado, a Mastermaq está entre as maiores software houses do país e é especialista em soluções para Gestão

Leia mais

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO

Conhecimentos em Comércio Eletrônico Capítulo 4 CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO CAPÍTULO 4 VISÃO GERAL DO COMÉRCIO PLANEJAMENTO E MODELOS DE E-COMMERCE Uma das principais características do CE é permitir a criação de novos modelos de negócio. Um modelo de negócio é um método que permite

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos.

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fundada em 1989, a MicroStrategy é fornecedora líder Mundial de plataformas de software empresarial. A missão é fornecer as plataformas mais

Leia mais

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Universidade Federal do Vale do São Francisco Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Prof. Ricardo Argenton Ramos Aula 6 ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Para as corporações, as mudanças são absorvidas pelas equipes internas, envolvendo tecnologia, contabilidade, logística

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais