ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE PRODUÇÃO MUSICAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE PRODUÇÃO MUSICAL"

Transcrição

1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVA, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ROBERTA MALLMANN ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE PRODUÇÃO MUSICAL Ijuí (RS), 2012

2 1 ROBERTA MALLMANN ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE PRODUÇÃO MUSICAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC) para obetenção do título de bacharel em Ciências Contábeis junto a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- UNIJUÍ. ORIENTADORA: Maria Margarete Baccin Brizolla Ijuí (RS), 2012

3 2 AGRADECIMENTOS Primeiramente, agradeço a Deus, por ter me dado à oportunidade de viver e por não ter me permitido desistir diante das dificuldades. Agradeço aos meus pais, Romeu e Ireni pelo amor, carinho e dedicação e por terem me apoiado a realizar mais um curso de graduação. Ao meu amor Marcelo, agradeço por todo incentivo, compreensão e amor. Agradeço de forma especial à minha orientadora Maria Margarete, pela sabedoria, apoio e dedicação, me auxiliando nesta tarefa tão importante do curso, o TCC. Agradeço a todos os professores do curso que contribuíram para o meu conhecimento, crescimento profissional e pessoal. Por fim, agradeço a todos familiares e amigos que acreditaram em mim e que de alguma forma contribuíram para que esta etapa fosse concluída. Muito Obrigado.

4 3 LISTA DE QUADROS Quadro 01. Métodos para avaliação e análise de investimentos Quadro 02. Vantagens e desvantagens da TIR Quadro 03. Vantagens e desvantagens do Payback Descontado Quadro 04. Esquema de entradas e saídas de caixa Quadro 05. Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício. 30 Quadro 06. Demonstração do Valor Adicionado Quadro 07. Investimentos Pré Operacionais Quadro 08. Investimento Fixo Quadro 09. Investimento Inicial Quadro 10. Custos Variáveis Quadro 11. Depreciação Quadro 12. Estimativa de Despesa Pessoal Quadro 13. Pró-Labore Quadro 14. Despesas Operacionais Mensal e Anual Quadro 15. Alíquotas do Simples Nacional a partir 01/ Quadro 16. Tributação do Simples Nacional Quadro 17. Preço do Show Quadro 18. Receitas Quadro 19. Projeção do aumento da Receita Quadro 20. Cálculo do Simples Nacional Quadro 21. Despesas Operacionais Quadro 22. Estimativa de Custos Variáveis Quadro 23. Entradas e saídas monetárias da empresa Quadro 24. Payback Simples Quadro 25. Payback Descontado Quadro 26. Valor Presente Líquido Quadro 27. Taxa Interna de Retorno Quadro 28. Demonstrativo do Resultado do Exercício Quadro 29. Demonstrativo do Resultado do Exercício Resumida Quadro 30. Demonstração do Valor Adicionado Quadro 31. Índice de distribuição do Valor Adicionado... 71

5 4 LISTA DE FIGURAS Figura 01. Representação Investimentos Iniciais Figura 02. Representação das Despesas Operacionais Figura 03. Payback Simples Figura 04. Payback Descontado... 61

6 5 LISTA DAS SIGLAS E ABREVlATURAS IRPJ Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social PIS/PASEP Programa de Integração Social CPP Contribuição Patronal Previdenciária ISS Imposto sobre Serviços DRE Demonstrativo do Resultado do Exercício SWU Forum Global de Sustentabilidade TIR Taxa Interna de Retorno TMA Taxa Mínima de Atratividade VAUE Valor Atual Uniforme Equivalente VPL Valor Presente Líquido VFL Valor Futuro Líquido FC Fluxo de Caixa PB Payback PBD Payback Descontado NBC Norma Brasileira de Contabilidade DVA Demonstração do Valor Adicionado IR Índices de Rentabilidade IL Índices de Lucratividade I Investimentos CDI _ Certificado de Depósito Interbancário

7 6 SUMARIO INTRODUÇÃO Contextualização do estudo Área de conhecimento contemplada Caracterização do empreendimento Problematização do tema Objetivos Justificativa Metodologia do Trabalho REFERENCIAL TEÓRICO Contabilidade Contabilidade gerencial Metodologias de análise de viabilidade Taxa Interna de Retorno TIR Taxa Mínima de Atratividade - TMA Valor Presente Líquido VPL Período de recuperação do Investimento - Payback Valor Atual Uniforme Equivalente VAUE Fluxo de Caixa Demonstração de resultados- DRE Demonstração de valor adicionado DVA Índices de Rentabilidade IR Índices de Lucratividade - IL Receitas, Despesas e Custos Custo do Investimento Custos Operacionais ANÁLISE DESCRITIVA DOS DADOS Ramo de atividade Investimentos Necessários Custos, Despesas e Receitas Custos... 42

8 Despesas Receitas Viabilidade Econômica e Financeira Fluxo de caixa Método payback simples Método Payback descontado Taxa Média de Atratividade TMA Valor Presente Líquido VPL Taxa Interna de Retorno TIR Viabilidade Contábil Demonstrativo do Resultado do Exercício DRE Demonstração do Valor Adicionado DVA Análise Econômica Financeira CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 76

9 8 INTRODUÇÃO A música é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons, é uma forma de linguagem que se utiliza de voz, instrumentos musicais e outros artifícios para expressar algo. Expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como educacional e terapêutica. As melodias afetam as emoções e os sentimentos das pessoas. Existem muitas divisões e agrupamentos da música em gêneros, estilos e forma. O estilo do empreendimento em estudo é pop reggae, que apresenta um ritmo dançante e suave, porém com uma batida característica. A guitarra, o contrabaixo e a bateria são os instrumentos musicais mais utilizados neste tipo de música (REGGAE, 2011). Assim este estudo, tem como objetivo principal analisar a viabilidade econômica, financeira e contábil para instalação de uma empresa de prestação de serviços na área musical pop/reggae, num momento posterior à tomada de decisão de implantar o empreendimento. Um estudo de viabilidade possibilita que se tomem decisões sobre aquisição, implantação, expansão ou modernização de novos empreendimentos, sob a análise de indicadores econômico-financeiros, projeções de fluxos de caixa que irão identificar as disponibilidades de recursos e o equilíbrio entre entradas e saídas de valores monetários. Também gera informações privilegiadas, identifica oportunidades e ameaças e facilita as decisões que o empreendedor deverá adotar para se tornar bem sucedido. Segundo Lacruz, (2008, p. 3), planejar detalhadamente significa antever nos mínimos detalhes o resultado futuro de ações que se pretendem tomar acerca de um empreendimento, objetivando indicar sua viabilidade ou inviabilidade. Vasconcelos e Crispim da Silva (2007, p. 57) afirmam que o plano de negócios consiste em um documento que mostra a caracterização do negócio que se pretende empreender e do mercado no qual o empreendimento estará inserido. Para Giordani Junior (2009) um plano de negócios bem feito funciona também como uma ferramenta de gestão, auxilia na tomada de decisão.

10 9 Inicialmente é apresentada a contextualização do assunto, com a definição do tema, a caracterização do empreendimento, a problematização do estudo, os objetivos geral e específicos, a justificativa quanto à escolha do tema e a metodologia da pesquisa. Num segundo momento é apresentada a revisão bibliográfica para a fundamentação teórica do tema, realizada em diversas fontes tais como livros, sites e artigos que tratam sobre o assunto. No terceiro capítulo apresenta-se o estudo aplicado, onde analisamos a viabilidade para implantação de um empreendimento prestador de serviços na área musical pop/reggae observando a rentabilidade da atividade. Finalizando apresenta-se a conclusão e a bibliografia consultada durante a realização do estudo. 1.1 Contextualização do estudo A contextualização do estudo tem por finalidade apresentar a análise e avaliação da viabilidade econômica e financeira de um empreendimento de produção musical, evidenciando a caracterização do empreendimento, a área de conhecimento contemplada, o tema e problema inerentes ao assunto, os objetivos geral e específicos, a justificativa para a escolha do assunto bem como a metodologia que foi utilizada para a realização do estudo Área de conhecimento contemplada A contabilidade é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo como qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira. Os estudos em contabilidade envolvem várias ramificações, como: contabilidade de custos, contabilidade gerencial, auditoria contábil, análise de balanços, contabilidade financeira, entre outras.

11 10 O presente trabalho contempla a área de Contabilidade Gerencial, que é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios, e que busca avaliar os resultados e os investimentos das organizações, auxiliando no processo decisório. Conforme Warren, (2001, p. 3), Contabilidade gerencial incluem dados históricos e estimados usados pela administração na condução de operações diárias, no planejamento de operações futuras e no desenvolvimento de estratégias de negócios integradas. Os relatórios de contabilidade gerencial fornecem medidas objetivas de operações passadas e estimativas subjetivas de futuras decisões. Este estudo tem como foco a análise de viabilidade econômica e financeira para a implantação de uma empresa na área de produção musical Caracterização do empreendimento O presente estudo apresenta a elaboração da análise de investimento de uma empresa prestadora de serviços na área de produção musical, e que está localizada e terá sede em cidade da região noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A estrutura física da empresa constitui-se de 2 salas, sendo uma para o setor administrativo e outra para ensaios da Banda. A empresa é constituída por 07 sócios, sendo 5 músicos, 1 na área comercial e 1 na área administrativa e financeira. O capital inicial será composto de R$ ,22 de capital próprio e será integralizado pelos sócios. A empresa terá enquadramento fiscal pelo Simples nacional, onde as taxas deste imposto serão aplicados sobre o faturamento da empresa. Segundo a Lei nº 133/09 serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação de serviços:... XV - produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais. (Incluído a partir de 1 de janeiro de 2010 pela Lei Complementar n 133, de 28 de dezembro de 2009).

12 11 As taxas deste imposto serão aplicados sobre o faturamento da empresa. Com relação aos clientes que se pretende atingir, estima-se, segundo os proprietários do empreendimento, que em sua maioria serão casas noturnas, feiras, eventos entre outros. Seu foco mercadológico inicialmente estará voltado para a região Noroeste, após o estado do Rio Grande do Sul, abrangendo posteriormente os estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná, para depois atingir o país Problematização do tema Este estudo tem como preocupação central analisar a viabilidade econômica da implantação de uma empresa de prestação de serviços na área musical, buscando suprir a necessidade de mercado de uma banda musical no estilo pop reggae, pois se observa que ultimamente estão surgindo apenas bandas no estilo sertanejo. Mesmo com a existência de outras bandas na região e no próprio município, a Banda objeto desse estudo tem um estilo musical inovador, com letras e arranjos próprios. No entanto, é necessário um estudo quanto à viabilidade de sua implementação, devido à grande dificuldade do estilo pop reggae entrar no mercado, pois atualmente o mercado musical é dominado pelo estilo sertanejo universitário. Porém como em 2011 no Rio de Janeiro teve mais uma edição do grande evento do Rock in Rio, acredita-se que o mercado vai mudar e abrir as portas para outros estilos musicais. Diante disso, surge a questão de pesquisa para este estudo que é saber se é viável econômica, contábil e financeiramente o investimento em uma empresa na área de produção musical? Objetivos A partir do tema e problema de estudo proposto, apresenta-se a seguir o objetivo geral e os objetivos específicos.

13 Objetivo geral Demonstrar se o investimento na implantação de uma empresa na área de produção musical é viável econômica, contábil e financeiramente Objetivos específicos Revisar a Literatura pertinente ao tema objeto deste estudo; Levantar os investimentos necessários a implantação da empresa e projetar os custos, despesas e receitas operacionais da empresa por período; Apresentar os indicadores de retorno econômico, financeiro e contábil, com vista a identificar se o negócio avaliado apresenta o retorno desejado Justificativa O tema escolhido para o estudo é de grande importância devido ao fato de haver grande números de bandas do estilo sertanejo e devido a carência de músicas novas especialmente no estilo pop reggae. Contribuiu para acadêmica aprofundar os conhecimentos desenvolvidos no decorrer do curso ajudando na sua formação profissional, e para a empresa oferecendo um resultado sobre o seu investimento. È importante o estudo pois colabora para o sucesso do empreendimento, através do planejamento da avaliação de custos e despesas e sua relação com as receitas. Além disso, para a ciência contábil o desenvolvimento deste estudo é uma ferramenta necessária para auxiliar os empreendedores da organização e na tomada de decisão, pois o objetivo deste é através da contabilidade gerencial verificar se a empresa é viável econômica, contábil e financeira. É essencial que haja um planejamento baseado em informações gerenciais, pois permite a percepção de nichos de mercado e antecipação de riscos evitando

14 13 assim, a falência. Um empreendimento que passa por um planejamento, reduz consideravelmente os riscos inerentes e fornece maior segurança ao negócio. Para a organização o estudo facilita o planejamento, o controle a tomada de decisões buscando um resultado satisfatório. Para a Universidade em especial o curso de Ciências Contábeis, este trabalho contribui como subsídio e fonte de pesquisa para a elaboração de trabalhos nesta área. E particularmente para a acadêmica a escolha deste estudo deu-se por ser integrante desta empresa e assim possui interesse pessoal e profissional em analisar a viabilidade econômica do empreendimento. Busca-se com este trabalho, uma visão mais clara e segura para a implantação de tal empreendimento e é importante lembrar que em todo processo de criação, analise, estruturação e implantação de um negocio são exigidos dedicação e uma boa gestão para superar os obstáculos que possam surgir. A realização do trabalho na área de viabilidade permite que os conhecimentos obtidos neste ramo sejam capazes de contribuir para a viabilidade e rentabilidade do investimento com uma situação financeira sustentável Metodologia do Trabalho Metodologia é o método ou etapas seguidos para um determinado processo. É a explicação minuciosa sobre um determinado tema, de como o estudo foi efetuado para chegar a determinado ponto. Neste item será explanado como o trabalho foi desenvolvido e quais os métodos utilizados para realização do mesmo Classificação da pesquisa O presente estudo apresenta a seguinte classificação quanto à sua natureza, seus objetivos, procedimentos e quanto à abordagem do problema. Quanto à natureza, pode-se definir pesquisa como a realização de um estudo planejado que tem como ponto de partida um problema e cuja finalidade é

15 14 chegar a respostas para determinadas questões, mediante a aplicação de método científico (OLIVEIRA, 2003). Segundo Gil (1999, p. 43), a pesquisa aplicada depende das suas descobertas e enriquece com o seu desenvolvimento. Sua característica principal é o interesse na aplicação, utilização e consequências praticas dos conhecimentos. Neste trabalho, a presente pesquisa possui características de natureza aplicada, pois agregou conhecimento e prática aplicados a um estudo que analisa a viabilidade ou não do investimento incremental no empreendimento estudado. Quanto aos objetivos, a pesquisa se caracteriza como descritiva e explicativa. Segundo Gil (1999, p. 44) e Beuren (2004, p. 81), a pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Conforme Andrade (apud Beuren, 2004, p. 81) a pesquisa descritiva preocupa-se em observar os fatos, registrar, analisar, classificar e interpretar. Assim os fatos são estudados e não manipulados pelo pesquisador. Para Beuren (2004, p. 81), vários estudos utilizam a pesquisa descritiva para análise e descrição de problemas de pesquisa na área contábil. Esta pesquisa é descritiva, pois foi descrita de forma detalhada todo o processo de análise e rentabilidade do negócio, bem como todos os seus custos, a fim de se obter conclusões econômicas e financeiras a respeito da viabilidade do empreendimento. A presente pesquisa também é classificada como explicativa, pois, de acordo com Marion (2010, p. 57), as metas da pesquisa explicativa incluem a compreensão das bases dos fenômenos naturais e a explicação das relações entre os mesmos; as causas ou a natureza do fenômeno. Assim, a pesquisa explicativa busca identificar os fatores determinantes da viabilidade ou não do negócio. Segundo Andrade (apud Beuren, 2004, p. 82), A pesquisa explicativa é mais complexa, pois, além de registrar, analisar, classificar, e interpretar os fenômenos estudados, procura identificar seus fatores determinantes. A pesquisa explicativa tem por objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando a razão, o porquê das coisas e por esse motivo está mais sujeita a erros. Quanto aos procedimentos técnicos, referem-se a maneira pela qual se conduz o estudo e portanto, os dados foram obtidos (BEUREN, 2004).

16 15 Podendo este estudo ser classificado em: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, levantamento e estudo de caso. A pesquisa bibliográfica é indispensável em pesquisas e, de acordo com Cervo e Bervian (apud BEUREN, 2004, p. 86), explica um problema a partir de referenciais teóricos publicados em documentos. Para Beuren, (2004, p. 86), Esse tipo de pesquisa constitui parte da pesquisa descritiva, quando objetiva recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar. A pesquisa bibliográfica foi de grande importância para a elaboração do estudo, pois forneceu embasamento teórico para a análise da viabilidade do empreendimento. Segundo Silva e Grigolo (apud BEUREN, 2004, p. 89): A pesquisa documental vale-se de materiais que ainda não receberam nenhuma análise aprofundada. Esse tipo de pesquisa visa, assim, selecionar, tratar e interpretar a informação bruta, buscando extrair dela algum sentido e introduzir-lhe algum valor, podendo, desse modo, contribuir com a comunidade científica afim de que outros possam voltar a desempenhar futuramente o mesmo papel. No presente estudo foram levantados os dados necessários para a implantação do negócio. Gil (1999, p. 70), define levantamento da seguinte forma: As pesquisas deste tipo se caracterizam pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para em seguida, mediante analise quantitativa, obter as conclusões correspondentes dos dados coletados. De acordo com Gil (2002, p. 54), o estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Seguindo essa mesma ideia, Beuren (2004, p. 84) destaca a importância desse tipo de estudo por reunir informações numerosas, detalhadas e ricas a respeito de uma situação, auxiliando num maior conhecimento e numa possível resolução de problemas acerca do assunto estudado. Assim o presente estudo também se caracteriza pelo levantamento a fim de se obter informações referentes aos nichos de mercados (clientes), concorrentes.

17 16 Também se caracteriza como um estudo de caso, por se tratar de um estudo de viabilidade, onde não pode ser generalizado a outras empresas, visto que possuem características próprias. Quanto à abordagem do problema, referente aos tipos de abordagem do problema existem dois que podem ser aplicados em contabilidade: qualitativa e quantitativa, para o estudo foi usada a pesquisa qualitativa, por não fazer uso de bases estatísticas na análise dos dados. Segundo Marion (2010, p. 58), pesquisa qualitativa é aquela em que se busca conhecer os fenômenos sociais através dos significados que estes têm para as pessoas. De acordo com Beuren (2004, p. 92), esse tipo de pesquisa possibilita uma análise mais profunda em relação ao fenômeno que esta sendo estudado, visto que pela análise quantitativa o assunto é tratado superficialmente Coleta de dados Neste item do trabalho foram descritos os métodos utilizados para a coleta dos dados necessários à elaboração da pesquisa. O plano de coleta de dados é a etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fim de se efetuar a coleta dos dados previstos. (MARCONI e LAKATOS, 1996, p. 30). As fontes que compõem o trabalho de pesquisa são oriundas de estudos bibliográficos, artigos extraídos da internet, de diversas áreas da contabilidade, especialmente contabilidade gerencial e financeira contempladas neste trabalho. Por se tratar do estudo de viabilidade de um empreendimento na área de produção musical, foi necessário coletar informações quanto aos custos, a estrutura necessária para iniciar as atividades, bem como outras informações necessárias ao estudo de viabilidade sendo usado para tanto a observação e entrevista semiestruturada. Intuitivamente o ser humano se vale da observação para estudar, analisar obter conhecimento de tudo o que o envolve (OLIVEIRA, 2003 p. 66). Ainda Oliveira (2003, p. 67) afirma que:

18 17 Observar consiste em aplicar os sentidos na obtenção de dados sobre determinado objeto, buscando conhecê-lo. É de grande importância nas ciências, pois permite ao pesquisador estudar uma realidade e as suas leis, sem se prender apenas à adivinhação. Enfim, observar é uma técnica de coleta de dados para obter informações sobre determinado assunto. Entrevista diz respeito à obtenção de dados relevantes para uma pesquisa mediante o diálogo com determinada fonte. É uma conversa orientada para o objetivo de recolher dados para a pesquisa (OLIVEIRA, 2003). Para o mesmo autor, na entrevista não estruturada, há grande liberdade, ausência de padrões ou perguntas fechadas e os interlocutores têm total liberdade de perguntas e respostas. Assim, a entrevista é uma conversa entre duas pessoas, para que uma obtenha informações sobre um assunto. Para a obtenção dos dados necessários à elaboração da presente pesquisa, foram efetuadas entrevistas informais junto aos empresários do setor e pessoas ligadas ao ramo de atividade musical, bem como utilizado o método da observação em relação ao mercado, concorrentes, entre outros Análise e interpretação dos dados Após coletar os dados necessários à pesquisa foi realizada uma análise e interpretação dos mesmos, com o objetivo de encontrar resposta ao problema investigado. Para Beuren (2004, p. 136): Quando se fala em analisar dados, espera-se que o estudante consiga sumariar os dados coletados para transformá-los em informações que sustentem um raciocínio conclusivo sobre o problema proposto. Já na fase de interpretação dos dados, deverá haver uma correlação dos dados coletados com a base teórica que sustentou a pesquisa. No presente estudo, após a obtenção dos dados necessários, os mesmos foram analisados para que se transformassem em informações úteis, e assim foram elaboradas planilhas, quadros, gráficos com a finalidade de garantir um bom desenvolvimento ao estudo de viabilidade do empreendimento. Assim, foram

19 18 analisadas e interpretadas questões como investimentos necessários para a operacionalização da produção musical, custos, receitas e despesas relacionadas ao negócio para elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, Fluxo de Caixa projetados e os cálculos e análises para identificar a rentabilidade do negócio.

20 19 2 REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo foi realizado um estudo aprofundado por meio de consultas a vários autores relevantes, tendo como objetivo principal dar embasamento a fundamentação teórica do trabalho para dar sustentação ao mesmo. 2.1 Contabilidade A contabilidade é a ciência social que busca registrar, classificar, demonstrar, analisar, interpretar todos os fenômenos que afetam as situações patrimoniais das entidades. Seu objeto de estudo é o patrimônio das entidades, em seus aspectos qualitativos e quantitativos. Basso (2011, p. 26) define contabilidade como: Conjunto ordenado de conhecimentos próprios, leis científicas, princípios e método de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos e regras e padrões gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômico-financeira e, complementarmente, controla, registra e informa situações impactantes de ordem socioambiental decorrentes de ações praticadas pela entidade no ambiente em que está inserida. Para Marion (1998, p. 24), contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões, não devendo ser feita apenas para atender as exigências do governo, mas para auxiliar nas decisões da entidade. A contabilidade é imprescindível para uma entidade, pois atua na administração e gerenciamento de seu patrimônio constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações. A Contabilidade é a linguagem dos negócios, mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomadas de decisões (MARION, 2003, p. 24). Para Capellari e Treter (2007, p. 36):

21 20 A Contabilidade tem sido a base de dados da qual os empresários se valem para extrair as informações de que necessitam para uma eficiente gestão dos recursos, uma vez que as demonstrações contábeis servem de apoio ao gerenciamento da entidade, possibilitando conhecer com maior precisão a sua situação patrimonial e econômica financeira. Toigo, citado por Basso (2011, p. 26) afirma: Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio sob ponto de vista econômico-financeiro, observando e registrando seus aspectos quantitativos e qualitativos e as variações por ele sofridas. Para Basso (2011, p. 28) a finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento- processo decisório. Ainda para o Basso (2011, p. 32): a informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos, livros, planilhas, listagens, notas explicativas, mapas, pareceres, laudos, diagnósticos, descrições críticas ou quaisquer outros empregados no exercício profissional ou previstos em legislação. Assim, a Contabilidade é uma ciência social, pois estuda o patrimônio de uma organização, fornecendo informações para a tomada de decisões Contabilidade gerencial Contabilidade gerencial tem como objetivo coletar e registrar informações para auxiliar os gestores a tomar decisões na empresa, apurar a sua situação financeira e buscar tendências futuras de investimentos. Ponto fundamental da contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como ferramenta para a administração (PADOVEZE, 2010, p. 47). Para Warren, Reeve e Fess (2001, p. 3): As informações de contabilidade gerencial incluem dados históricos e estimados usados pela administração na condução de operações diárias, no planejamento de operações futuras e no desenvolvimento de estratégias de negócios. Segundo Padoveze (2010, p. 48)

22 21 Para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um instrumento dotado de características tais que preencha todas as necessidades informacionais dos administradores para o gerenciamento de sua entidade. O Sistema de Informações Contábil Gerencial em uma empresa pode auxiliar e direcionar a tomada de decisão por meio de relatórios com qualidade e confiabilidade (ZOUNAR, SANTIAGO e VIERIA, 2007). Assim, mediante a competitividade do mercado, onde as organizações tem dificuldade de cumprir com suas obrigações e ainda gerar lucros é imprescindível que estejam munida de sistemas e controles que lhe forneçam informações para um bom gerenciamento e tomada de decisões. 2.2 Metodologias de análise de viabilidade A análise de viabilidade busca identificar e quantificar as estimativas de um novo projeto que detectará a partir dos métodos de investimentos a melhor oportunidade que irá gerar valor à empresa. Segundo Santos (2001, p. 144) as decisões de investimentos são importantes para a empresa porque envolvem valores significativos e geralmente têm um alcance de longo prazo. Silva (2005, p. 51) afirma que para analisar a viabilidade econômica do investimento, utiliza-se a engenharia econômica, que usa métodos de análise (Quadro 01) que facilitam a escolha da melhor alternativa de investimento. Quadro 01: Métodos para avaliação e análise de investimentos Método do valor presente líquido VPL: determina o valor no momento inicial de uma operação, considerando um fluxo de caixa composto de receitas e dispêndios, descontados com a Taxa Mínima de Atratividade - TMA. Método do valor futuro líquido VFL: determina o valor no momento futuro de uma operação, considerando um fluxo de caixa composto de receitas e dispêndios, aplicando-se a Taxa Mínima de Atratividade TMA a cada valor do fluxo de caixa. Método do valor uniforme líquido: determina transformar uma série diferente em valores uniformes, através de uma Taxa Mínima de Atratividade - TMA. Método de taxa de retorno: a taxa de juros que anula o valor presente líquido correspondente à Taxa Interna de Retorno (TIR). Entre duas alternativas econômicas com TIR diferentes, a que tiver a maior taxa significa que o investimento vai proporcionar maior retorno. O investimento será economicamente atraente apenas se a TIR for maior do que a Taxa Mínima de Atratividade TMA.

23 22 Método do prazo de retorno: considera a apuração do tempo adequado para que o somatório dos benefícios econômicos de caixa se nivele ao somatório dos dispêndios de caixa. Índice de lucratividade: é a comparação de dois investimentos. Acha-se o Valor Presente Líquido (VPL), que depois é dividido pelo valor do investimento inicial, e então se encontra o índice. Payback simples: considera em quanto tempo se dará o retorno do investimento inicial. Payback descontado: é o mesmo conceito do payback simples, mas o fluxo de caixa é analisado depois que se deduz a capitalização da taxa de desconto, isto é, o VPL. Fonte: adaptado de Silva (2005, p ). Existem várias metodologias para a análise de viabilidade do projeto devendo ser escolhidas aquelas que estão de acordo com os objetivos do empreendimento, pois é através desta análise de investimentos que saberemos se o empreendimento trará benefícios futuros Taxa Interna de Retorno TIR A Taxa Interna de Retorno (TIR) representa a rentabilidade gerada pelo investimento. De acordo com Santos (2001, p. 154): A Taxa Interna de retorno de um investimento é o percentual de retorno obtido sobre o saldo do capital investido e ainda não recuperado. Matematicamente, a taxa interna de retorno é a taxa de juros que iguala o valor presente das entradas de caixa ao valor presente das saídas de caixa. Segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 131) a TIR é a taxa do projeto que faz com que o VPL do projeto seja nulo. Assim, quando a Taxa Interna de Retorno de um projeto de investimento for maior que a sua TMA, este investimento pode ser considerado vantajoso e trará lucros. Se a Taxa Interna de Retorno for menor que a TMA, este investimento não será vantajoso, pois não compensará o custo de oportunidade da empresa. No Quadro 02 são apresentadas as vantagens e desvantagens da TIR: Quadro 02: Vantagens e desvantagens da TIR Vantagens Considera o fluxo de caixa completo do projeto e o valor do dinheiro no tempo. Informa se o projeto simples cria ou destrói valor. É uma taxa de juro, uma medida relativa, em vez de uma medida absoluta, como o VPL. A TIR é fácil de ser comunicada e, Desvantagens Deve ser aplicada somente na avaliação de projetos com fluxo de caixa com uma única mudança de sinal, denominados projetos do tipo simples ou projetos simples. É necessário determinar a priori a taxa requerida do projeto. Não tem a propriedade aditiva do VPL de

24 23 aparentemente, pode ser bem compreendida por muitos. Fonte: adaptado de Lapponi (2007, p. 177). fluxo de caixa de um mesmo projeto. A maior TIR não seleciona o melhor projeto de um grupo de projetos mutuamente excludentes com o mesmo prazo de análise, exceto aplicando a análise incremental, ou grupo de projetos independentes sob restrição orçamentária. Há a dificuldade em reinvestir os retornos do projeto para garantir a rentabilidade periódica igual à TIR. Portanto, a Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma taxa de juro que anula o VPL do projeto, ela detecta, mas não mede o valor do projeto, ou seja, é a taxa que com o valor atual das entradas seja igual ao valor atual das saídas de caixa Taxa Mínima de Atratividade - TMA A Taxa Mínima de Atratividade é a taxa requerida como a taxa mínima de juro que a empresa exige para aceitar um projeto, conhecida também como custo de oportunidade (LAPPONI, 2007, p. 37). Para Santos (2001, p. 153) essa taxa é específica para cada empresa e significa a taxa de juros mínima aceitável quando ela faz um investimento ou a taxa de juros máxima a pagar por um financiamento. Lapponi (2007, p. 9) destaca que a determinação da taxa requerida de um novo projeto é fundamentada no mercado de capitais e é definida pelo retorno oferecido por outros investimentos disponíveis com risco equivalente ao do novo projeto. Para Casarotto Filho e Kopittke (2010, p. 97) Ao se analisar uma proposta de investimento deve ser considerado o fato de se estar perdendo a oportunidade de auferir retornos pela aplicação do mesmo capital em outros projetos. A nova proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Esta é, portanto, a Taxa Mínima de Atratividade. De acordo com Souza e Clemente (2010):

25 24 Entende-se como Taxa de Mínima Atratividade a melhor taxa, com baixo grau de risco, disponível para aplicação do capital em análise. A decisão de investir sempre terá pelo menos duas alternativas para serem avaliadas: investir no projeto ou investir na Taxa Mínima de Atratividade. Fica implícito que o capital para investimento não fica mais no caixa mas, sim, aplicado à TMA. Assim o conceito de riqueza gerada deve levar em conta somente o excedente sobre aquilo que já se tem, isto é, o que será obtido além da aplicação do capital na TMA. Para Santos (2001, p. 154) a TMA de uma empresa é um parâmetro permanente e não é afetado pelas mudanças conjunturais do ambiente econômico onde ela atua. Portanto a TMA é definida num projeto baseada no que se espera ganhar e deve ser igual ou maior á seu custo de capital de modo que os investimentos da empresa deverão proporcionar lucro econômico Valor Presente Líquido VPL O método de Valor Presente Líquido analisa os investimentos considerando o valor do dinheiro no tempo. Segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 75), VPL é o valor presente dos fluxos futuros de caixa menos o valor presente do custo do investimento. Santos (2001, p.155) diz que: O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido, sendo portanto, um valor monetário que representa a diferença entre as entradas e saídas de caixas trazidas a valor presente. É efetuado com a utilização da Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa como taxa de desconto. Segundo Lapponi (2007, p. 132), o VPL do projeto com prazo de análise n, custo inicial I na data zero, os retornos gerados FC1, FC2, FC3..., FCn e a taxa K é obtida com a expressão : VPL - l FC1 1 k FC2 (1 k) 2 FC3 (1 k) 3... n FC (1 k) n Santos (2001, p. 156) destaca que:

26 25 Quando o Valor Presente Líquido (VPL) é maior do que zero, significa que o investimento é vantajoso, pois existe lucro econômico, já que o valor presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente das saídas de caixa. Também indica que a taxa interna de retorno do projeto é maior que a TMA da empresa. Se for igual a zero, o investimento está numa situação de indiferença, pois o valor presente das entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa. E para um VPL menor que zero, conclui-se que o investimento não é economicamente atrativo, pois o valor presente das entradas de caixa sendo menor do que o valor presente das saídas de caixa significa a existência de prejuízo econômico. É importante ressaltar que o VPL é um cálculo que evidencia resultados financeiros e não econômicos como destaca o autor acima. Assim para um VPL menor que zero conclui-se que o investimento não é financeiramente atrativo. Enfim, o melhor projeto de investimento será o que apresentar um maior VPL ou maior que zero o que significa que o investimento terá um retorno acima do custo de oportunidade da empresa, assim o mesmo é vantajoso e deve ser realizado Período de recuperação do Investimento - Payback O método do payback representa o prazo de retorno do investimento inicial, ou seja, é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa geradas por um determinado projeto se igualem ao valor do investimento. Conforme Santos (2001, p. 150) este método estima em quanto tempo ocorrerá a recuperação do capital investido em função do fluxo de caixa gerado. O critério do período payback, na tomada de decisões de investimento, é simples. Seleciona-se certo período de corte, digamos, de dois anos. Todos os projetos que tiverem períodos de payback de dois anos ou menos serão aceitos, e todos os que proporcionarem recuperação do investimento em mais de dois anos serão rejeitados (ROSS, WESTERFIELD e JAFFE, 2002, p. 127). Pode ser aplicado de duas formas: payback simples e payback descontado. Santos (2001, p. 151) diz que uma alternativa para diminuir a imprecisão do critério do tempo de retorno é considerar os fluxos de caixa pelo seu valor presente. Esse método é denominado tempo de retorno descontado. Lapponi (2007, p. 242) traz algumas vantagens e desvantagens de utilizar o Payback Descontado na avaliação de projetos simples.

27 26 Quadro 03: Vantagens e desvantagens do Payback Descontado Vantagens - O método do PBD é fácil de ser aplicado, embora o procedimento de cálculo seja um pouco trabalhoso. - O resultado do PBD é de fácil interpretação, quanto menor for o PBD, tanto melhor para o projeto. - Dá uma noção da liquidez e do risco do projeto. Fonte: adaptado de Lapponi (2007, p. 242). Desvantagens - O PBD não considera todos os capitais do fluxo de caixa do projeto, e a definição de tempo máximo tolerado é arbitrária. Avaliando somente o método do PBD, a empresa tenderá a aceitar projetos de curta maturação e menor rentabilidade, e tenderá a rejeitar projetos de maior maturação e rentabilidade. - O PBD não é uma medida de rentabilidade do projeto. - Não deve ser aplicado: - Quando o desembolso do custo inicial for realizado em mais de um ano; como desembolsos do ano zero e no final do 1º ano e seguintes. - Quando o projeto não for do tipo simples. - Seleciona o melhor de um grupo de projetos mutuamente excludentes, ou grupo de projetos independentes sob restrição orçamentária. O projeto com menor PBD poderá não ser o melhor projeto, pois não considera todo o fluxo de caixa, e o TMA é uma referência arbitrária. Enfim, Payback é o tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento, assim quanto menor for o tempo de recuperação, mais atrativo se torna o empreendimento Valor Atual Uniforme Equivalente VAUE O Valor atual uniforme equivalente é mais uma ferramenta utilizada na análise de investimentos. Este método consiste em obter um valor médio periódico dos fluxos de caixa positivos e compará-lo com o valor médio dos fluxos de caixa negativo (KASSAI et. al, 2000). Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2010, p. 95): Este método consiste em achar a série uniforme anual (A) equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), ou seja, acha-se a série uniforme equivalente a todos os custos e receitas para

28 27 cada projeto utilizando-se a TMA. O melhor projeto é aquele que tiver maior saldo positivo de VAUE. Para o mesmo autor o cálculo do VAUE consiste em determinar o que renderia o capital empregado à taxa mínima de atratividade e subtrair este valor, dos saldos líquidos anuais. Segundo Kassai et. al ( 2000, p. 81) enquanto o valor presente líquido (VPL) demonstra o resultado líquido de um fluxo de caixa a valor presente, o VAU mostra um resultado equivalente em bases periódicas (ex: por ano) e é apurado da seguinte forma : VAU= PMT (Fluxos Positivos; TMA) PMT (Fluxos Negativos; TMA) Portanto, a VAUE é um método de análise que tem como objetivo verificar o retorno do capital investido descontando as entradas de caixa Fluxo de Caixa A administração financeira para ser eficaz precisa estar orientada pelo planejamento de suas disponibilidades, ou seja, o fluxo de caixa. Para Padoveze (2010, p. 83) o fluxo de caixa é considerado peça-chave na administração financeira. Porém para Frezatti (1997, p. 35) um fluxo de caixa não adequadamente estruturado leva a empresa a não entender, não analisar e não decidir adequadamente sobre sua liquidez. De acordo com Santos (2001, p. 145) para efetuar a análise econômica de um projeto de investimentos, seus dados de entradas e saídas de dinheiro são dispostos na forma de um quadro denominado fluxo de caixa. Novamente devemos ressaltar que o fluxo de caixa é uma análise financeira e não econômica como destaca o autor acima. Então o fluxo de caixa demonstra todo o montante de recebimentos e pagamentos por uma entidade em um determinado período de tempo, podendo estar ligado a um projeto específico, sendo um importante instrumento gerencial.

29 28 Segundo Silva (2005, p. 3) fluxo de caixa é o principal instrumento da gestão financeira que planeja, controla e analisa as receitas, despesas e os investimentos, considerando determinado período projetado. No fluxo de caixa orçado estarão as informações de compromissos e recebimentos futuros. Não existe regra de período e criação do fluxo de caixa (MEIRELLES JUNIOR e PINHEIRO DE SÁ, 2007). O Fluxo de caixa representa uma importante ferramenta gerencial. Segundo Silva (2005, p. 12) através dessas demonstrações, podem ser analisadas as alternativas de investimentos, os motivos que ocasionaram as mudanças da situação financeira da empresa, as formas de aplicação de lucro gerado pelas operações. Para Wbatuba, Fortes e Treter (2004, p. 66):...este demonstrativo é incapaz de fornecer informações precisas sobre o lucro e sobre os custos dos produtos da empresa. Isto porque sua elaboração e demonstração são realizadas pelo regime de caixa e não pelo regime de competência. O Quadro 04 apresenta o esquema geral do demonstrativo do fluxo de caixa. Quadro 04: Esquema de entradas e saídas de caixa F L U X O D E C A I X A E N T R A D A S S A Í D A S Fonte: Reis (2003, p. 239). Das Operações Recebimento de vendas Dividendos de participações Receitas financeiras líquidas Outras receitas (aluguéis, comissões etc.) Dos Financiamentos Integralização de capital, em dinheiro Empréstimos diversos Reservas de Capital (em dinheiro) Dos Investimentos Venda de outros valores do ativo Lucro na venda de outros valores do ativo Das operações Despesas financeiras líquidas Pagamento de despesas Pagamento de compras Dos financiamentos Pagamento de empréstimo Pagamento de juros e outros ônus financeiros Pagamento de dividendos Dos Investimentos Aquisição de outros valores do Ativo Aplicação em Ativo Diferido

30 29 Enfim, o fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação liquida da empresa, constitui-se em instrumento essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades financeiras. Ele demonstra como a empresa gera e usa seus recursos de caixa, permite avaliar se as receitas geradas serão maiores do que as despesas envolvidas. É uma ferramenta que auxilia o gestor a planejar, organizar, coordenar e dirigir os recursos financeiros facilitando a tomada de decisões Demonstração de resultados- DRE A Demonstração do Resultado do exercício fornece aos seus usuários o resultado operacional e o resultado não operacional da empresa. Conforme Basso (2011, p. 306), a demonstração do resultado do exercício é o relatório contábil que sintetiza as operações que deram origem ao resultado de um determinado período ou exercício social. Para Marion (1998, p. 81) a DRE é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período. E apresentada de forma dedutiva, ou seja, das receitas subtraem-se as despesas obtendo o resultado. Ainda segundo Silva (2005, p. 6) esse demonstrativo relata a história da atividade da empresa durante um exercício social ou durante períodos mais curtos, que podem ser, por exemplo, um trimestre ou um semestre. A Resolução do Conselho Regional de Contabilidade nº 1283/10 aprova a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T.3.3 e diz que a demonstração do resultado evidenciará, no mínimo, e de forma ordenada: a) as receitas decorrentes da exploração das atividades-fins; b) os impostos incidentes sobre as operações, os abatimentos, as devoluções e os cancelamentos; c) os custos dos produtos ou mercadorias vendidos e dos serviços prestados; d) o resultado bruto do período; e) os ganhos e perdas operacionais; f) as despesas administrativas, com vendas, financeiras e outras e as receitas financeiras; g) o resultado operacional; h) as receitas e despesas e os ganhos e perdas não decorrentes das atividades-fins; i) o resultado antes das participações e dos impostos;

31 30 j) as provisões para impostos e contribuições sobre o resultado; l) as participações no resultado; m) o resultado líquido do período. seguinte forma: A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício se compõe da Quadro 05: Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração do Resultado do Exercício 1- RECEITA (OPERACIONAL) BRUTA Venda de Mercadorias Venda de Produtos Prestação de Serviços 2- DEDUÇÕES DA RECEITA (OPERACIONAL) BRUTA Impostos faturados Devoluções e Abatimentos 3- RECEITA (OPERACIONAL) LÍQUIDA (1-2) 4- CUSTOS Das Mercadorias Vendidas Dos Produtos Vendidos Dos Serviços Prestados 5- LUCRO (OPERACIONAL) BRUTO (3-4) 6- DESPESAS (OPERACIONAIS) De vendas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Gerais e Administrativas 7- OUTRAS RECEITAS E DESPESAS (OPERACIONAIS) Receitas Despesas 8- RESULTADO (OPERACIONAL) LÍQUIDO (5-6+-7) 9- RESULTADO NÃO OPERACIONAL (opcional) Receitas Despesas 10- RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (8+-9) 11- PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 12- PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES Debenturistas Administradores Empregados Outros Beneficiários Outras Contribuições 13- RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ( ) 14- RESULTADO LÍQUIDO POR AÇÃO Fonte: Basso (2011, p. 313). Segundo Meirelles Junior e Pinheiro de Sá (2007, p. 51) essa estrutura representa um trabalho eficiente dos contadores ao confrontar os itens pertinentes das receitas com os itens pertinentes de custos e despesas para o período que envolve o regime de competência.

32 31 A DRE projetada pode fornecer informações antecipadas sobre a capacidade econômica - financeira da empresa. Para Zdanowicz (2001, p. 104) essas informações serão importantes para que o gestor possa analisar e concluir se o retorno sobre o investimento será ou não aceitável. Para o mesmo autor, os objetivos da DRE projetada são: a) avaliar a eficiência do plano geral de operações, obtendo relações significativas entre as receitas, os custos e as despesas operacionais; b) analisar e comparar as situações econômicas atuais e futuras da empresa; c) constituir-se instrumento de planejamento e controle econômico; d) informar aos atuais e novos proprietários e acionistas sobre a remuneração de capitais investidos na empresa; e) projetar todas as contas diferenciadas resultantes ou não da atividade fim da empresa. Assim, a demonstração do resultado do exercício é o demonstrativo que compara receitas com despesas do período, reconhecidos e apropriados pelo regime de competência Demonstração de valor adicionado DVA A demonstração de valor adicionado representa a riqueza criada por uma empresa num determinado período. A Resolução do Conselho Regional de Contabilidade nº 1162/09 aprova a Norma Brasileira de Contabilidade NBC TG 09 e diz que: A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. A distribuição da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: (a) pessoal e encargos; (b) impostos, taxas e contribuições; (c) juros e aluguéis; (d) juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos; (e) lucros retidos/prejuízos do exercício. Para Padoveze (2010, p. 94) esta demonstração é considerada fundamental, tanto para análise da geração e distribuição do lucro, como para o processo de integração da empresa com a comunidade. Segundo Neves e Viceconti (2003, p. 300):

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa

04/08/2013. Custo. são os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção ou na comercialização. Despesa DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL Orçamento de capital Métodos e técnicas de avaliação de investimentos Análise de investimentos Leia o Capítulo 8 do livro HOJI, Masakazu. Administração

Leia mais

A Importância do Plano Financeiro no Plano de Negócios

A Importância do Plano Financeiro no Plano de Negócios A Importância do Plano Financeiro no Plano de Negócios Vanessa da Silva Sidônio vanessa_sidonio@hotmail.com Professor Heber Lavor Moreira heber@peritocontador.com.br Trabalho da Disciplina Administração

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

Guia de Recursos e Funcionalidades

Guia de Recursos e Funcionalidades Guia de Recursos e Funcionalidades Sobre o Treasy O Treasy é uma solução completa para Planejamento e Controladoria, com o melhor custo x benefício do mercado. Confira alguns dos recursos disponíveis para

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 SILVA, Cleusa Pereira da 2 ; FELICE, Luciana Maria Vizzotto 4 ; LORENZETT, Daniel Benitti 3 ; VIERO, Claudinei 4 1 Trabalho de Pesquisa

Leia mais

Plataforma da Informação. Finanças

Plataforma da Informação. Finanças Plataforma da Informação Finanças O que é gestão financeira? A área financeira trata dos assuntos relacionados à administração das finanças das organizações. As finanças correspondem ao conjunto de recursos

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS. Análise de Investimentos ANÁLISE DE INVESTIMENTOS Prof. Me. Jorge França Análise de Investimentos Jorge França: Graduado em Engenharia pela UFF-RJ; Pós-graduado em Gestão da Qualidade (UFMG), Marketing (ESPM e UFRJ), Gestão Empresarial

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA Laércio Dahmer 1 Vandersézar Casturino2 Resumo O atual mercado competitivo tem evidenciado as dificuldades financeiras da microempresa.

Leia mais

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão

ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Prof. Mário Leitão ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Mário Leitão Estrutura das Demonstrações Financeiras A análise das demonstrações financeiras exige conhecimento do que representa cada conta que nela figura. Há

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios FLUXO DE CAIXA É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras atuais

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos

Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Avaliação da Viabilidade Econômico- Financeira em Projetos Aula 1 - Montagem de Fluxo de Caixa de Projetos Elias Pereira Apresentação Professor Alunos Horário 19:00h às 23:00 h com 15 min. Faltas Avaliação

Leia mais

Decisões Empresariais. Logística. Administração Financeira. Administração financeira (finanças corporativas) Investimento.

Decisões Empresariais. Logística. Administração Financeira. Administração financeira (finanças corporativas) Investimento. Logística Prof. Clóvis Luiz Galdino Administração Financeira Administração financeira (finanças corporativas) Administração: ato de reger, governar ou gerir negócios públicos ou particulares. Finanças:

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE VENDA DE MÓVEIS

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE VENDA DE MÓVEIS 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MICHELE DAIANE WOTTRICH RUVER

Leia mais

Aula 5 Contextualização

Aula 5 Contextualização Gestão Financeira Aula 5 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Demonstrativos Contábeis e Análise Financeira Contabilidade é uma ciência aplicada que, por intermédio de uma metodologia específica,

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das

Leia mais

MS877 PROJETO SUPERVISIONADO II Técnicas de Análise de Investimentos

MS877 PROJETO SUPERVISIONADO II Técnicas de Análise de Investimentos MS877 PROJETOSUPERVISIONADOII TécnicasdeAnálisedeInvestimentos TathianaFarinelliSanchezRA046576 INTRODUÇÃO Capitalismo:sistemaeconômicocaracterizadopelapropriedadeprivadadosmeiosdeproduçãoepela existênciademercadoslivres,trabalhoassalariado.

Leia mais

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66

4 Fatos Contábeis que Afetam a Situação Líquida: Receitas, Custos, Despesas, Encargos, Perdas e Provisões, 66 Apresentação Parte I - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE, 1 1 Introdução ao Estudo da Ciência Contábil, 3 1 Conceito, 3 2 Objeto, 3 3 Finalidade, 4 4 Técnicas contábeis, 4 5 Campo de aplicação, 5

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

ANÁLISE FINANCEIRA VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA ANÁLISE FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS INTEGRAÇÃO DOS CONCEITOS CONTÁBEIS COM OS CONCEITOS FINANCEIROS FLUXO DE OPERAÇÕES E DE FUNDOS VISÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA Possibilita um diagnóstico

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É?

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É? NE- CACT O Núcleo de Empreendedorismo da UNISC existe para estimular atitudes empreendedoras e promover ações de incentivo ao empreendedorismo e ao surgimento de empreendimentos de sucesso, principalmente,

Leia mais

daniel.falcao@agexconsult.com.br Discutir a aplicação das ferramentas contábeisfinanceiras no dia-a-dia das empresas do mercado imobiliário.

daniel.falcao@agexconsult.com.br Discutir a aplicação das ferramentas contábeisfinanceiras no dia-a-dia das empresas do mercado imobiliário. Viabilidade do Negócio Imobiliário Uma Gestão Consciente Prof. Daniel F. Falcão daniel.falcao@agexconsult.com.br Objetivo Central Discutir a aplicação das ferramentas contábeisfinanceiras no dia-a-dia

Leia mais

Balanço Patrimonial e DRE

Balanço Patrimonial e DRE Balanço Patrimonial e DRE Administração financeira e orçamentária Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com 2 Demonstrações Financeiras (Contábeis) Dados Dados Coletados Coletados

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012 Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 Assunto: Orientação sobre os deveres e responsabilidades dos administradores e dos auditores independentes, na elaboração

Leia mais

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS

PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS PLANEJAR, ELABORAR E CUMPRIR METAS Fernanda Micaela Ribeiro Theiss Prof. Ademar Lima Júnior Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB 561) 14/05/2012 RESUMO

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS! Se as linhas de crédito estão escassas, qual a melhor estratégia para suprir a empresa com recursos?! É possível manter a

Leia mais

DECIFRANDO O CASH FLOW

DECIFRANDO O CASH FLOW Por: Theodoro Versolato Junior DECIFRANDO O CASH FLOW Para entender melhor o Cash Flow precisamos entender a sua origem: Demonstração do Resultado e Balanço Patrimonial. O Cash Flow é a Demonstração da

Leia mais

ROBSON ZANETTI & ADVOGADOS ASSOCIADOS AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR

ROBSON ZANETTI & ADVOGADOS ASSOCIADOS AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR Robson Zanetti Advogados 1 1. Origem legal da holding no Brasil Lei nº. 6.404 (Lei das S/A s). No Brasil as holdings surgiram

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aula 1 Introdução à Avaliação Econômica de Projetos Sociais Avaliar é... Emitir juízo de valor sobre algo. Avaliação Econômica é... Quantificar o impacto e o retorno econômico de um projeto, com base em

Leia mais

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL

Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL Terceiro Módulo: Parte 4 Viabilidade Financeira: Calculo da TIR e VPL AN V 3.0 [54] Rildo F Santos (@rildosan) rildo.santos@etecnologia.com.br www.etecnologia.com.br http://etecnologia.ning.com 1 Viabilidade

Leia mais

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração.

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANO DE NEGÓCIIOS Prroff.. Carrllos Mellllo Saal lvvaaddoorr JJANEI IRO/ /22000066 Introdução Preparar um Plano de Negócios é uma das coisas mais úteis que um empresário

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA

PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA PÓS GRADUAÇÃO DIRETO EMPRESARIAL FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE E LIVROS EMPRESARIAS PROF. SIMONE TAFFAREL FERREIRA DISTRIBUIÇÃO DA APRESENTAÇÃO - Aspectos Conceituais - Definições Teóricas e Acadêmicas

Leia mais

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

Programas de Auditoria para Contas do Ativo Programas de Auditoria para Contas do Ativo ATIVO CIRCULANTE Auditoria Contábil PASSIVO E PATRIMÔMIO LÍQUIDO CIRCULANTE Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Impostos a Recuperar

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Introdução à Administração Financeira

Introdução à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Conceitos Introdutórios e Revisão de alguns elementos e conceitos essenciais à Administração Financeira Introdução à Administração Financeira Administração: é a ciência

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. Rua: Barão de Camargo, nº. 695 Centro Uberlândia/MG. Telefax: (34) 3223-2100 Análise das Demonstrações

Leia mais