ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE VENDA DE MÓVEIS

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1 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MICHELE DAIANE WOTTRICH RUVER ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE VENDA DE MÓVEIS Ijuí (RS), 2012

2 2 MICHELE DAIANE WOTTRICH RUVER ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UM EMPREENDIMENTO DE VENDA DE MÓVEIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC) para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis junto a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- UNIJUÍ. ORIENTADORA: Maria Margarete Baccin Brizolla Ijuí (RS), Dezembro de 2012.

3 3 AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradeço a Deus, que me fez chegar até aqui, me guiando com sua luz divina e me protegendo com seu amor eterno. Agradeço a minha família, em especial meus pais Milton e Rosani e meus irmãos, Jean e Greice, pelo amor, carinho e dedicação todos esses anos que convivemos juntos. Ao meu amor Francisco, agradeço todo incentivo, compreensão, amor e cuidado que teve comigo durante a realização deste trabalho e em todos os dias de nossas vidas que compartilhamos juntos. Agradeço a todos os professores do curso que contribuíram para a minha formação e crescimento profissional e pessoal, em especial, agradeço à minha orientadora Maria Margarete, pela disposição, sabedoria e apoio, sempre pronta a me ajudar, me auxiliando nesta etapa tão importante do curso, onde após longos anos de graduação, sonhei muito em chegar. Por fim, agradeço ao meu pai que colaborou com informações e dados que ajudaram a construir este trabalho, a todos familiares, amigos e amigas, colegas do Sicredi, que acreditaram em mim e que de alguma forma contribuíram para que esta etapa fosse concluída. Fica aqui o meu carinho e o meu sincero agradecimento.

4 4 LISTA DE QUADROS Quadro 01. Payback Original Quadro 02. Payback Descontado Quadro 03. Investimentos Pré-Operacionais Quadro 04. Investimentos Fixos Quadro 05. Investimento Inical Quadro 06. Custos Variáveis Quadro 07. Composição da Receita Quadro 08. Depreciação Quadro 09. Pró-labore Quadro 10. Despesas Operacionais Quadro 11. Tributação do Simples Nacional Quadro 12. Projeção do aumento da Receita Quadro 13. Cálculo do Simples Nacional na Projeção da Receita Quadro 14. Projeção das Despesas Operacionais Quadro 15. Entradas e saídas monetárias da empresa Quadro 16. Payback Simples Quadro 17. Payback Descontado Quadro 18. Valor Presente Líquido Quadro 19. Taxa Interna de Retorno Quadro 20. Demonstrativo do Resultado do Exercício Quadro 21. Demonstrativo do Resultado do Exercício Resumido... 61

5 5 LISTA DE FIGURAS Figura 01. Representação do Investimento Inicial Figura 02. Representação das Despesas Operacionais Figura 03. Payback Simples Figura 04. Payback Descontado... 56

6 6 LISTA DAS SIGLAS E ABREVlATURAS IRPJ Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social PIS/PASEP Programa de Integração Social CPP Contribuição Patronal Previdenciária ISS Imposto sobre Serviços DRE Demonstrativo do Resultado do Exercício TIR Taxa Interna de Retorno TMA Taxa Mínima de Atratividade VAUE Valor Atual Uniforme Equivalente VPL Valor Presente Líquido VFL Valor Futuro Líquido FC Fluxo de Caixa PB Payback PBD Payback Descontado PBS Payback Simples NBC Norma Brasileira de Contabilidade IR Índice de Rentabilidade IL Índice de Lucratividade I Investimentos ROI Retorno sobre o investimento ROL Receita operacional líquida TCC Trabalho de Conclusão de Curso TMT Tempo Máximo Tolerado IPI Imposto sobre Produtos Industrializados

7 7 LISTA DE ANEXOS Anexo A Tabela do Simples Nacional Anexo B Imagem poltrona Anexo C Imagem cadeira Anexo D Imagem banqueta Anexo E Imagem mesa... 70

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS JUSTIFICATIVAS REFERENCIAL TEÓRICO RAMO DE ATIVIDADE CONTABILIDADE CONTABILIDADE GERENCIAL METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE VIABILIDADE Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Fluxo de Caixa (FC) Taxa Interna de Retorno (TIR) Taxa Mínima de Atratividade (TMA) Valor Presente Líquido (VPL) Período de Payback Valor Atual Uniforme Equivalente VAUE Índice de Rentabilidade IR Índice de Lucratividade IL RECEITAS, DESPESAS E CUSTOS Custo do Investimento Custos Operacionais METODOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA UNIVERSO E AMOSTRA COLETA DE DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ANÁLISE DESCRITIVA DOS DADOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS CUSTOS, DESPESAS E RECEITAS Custos dos produtos vendidos VIABILIDADES ECONÔMICA E FINANCEIRA Fluxo de caixa Método Payback Simples Método Payback Descontado Taxa Média de Atratividade TMA Valor Presente Líquido VPL Taxa Interna de Retorno TIR VIABILIDADE CONTÁBIL Demonstrativo do Resultado do Exercício DRE ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 68

9 9 INTRODUÇÃO O aumento do número de imóveis novos com o aquecimento da construção civil tem animado os novos proprietários no investimento interno deste novo lar, seja através da contratação de equipes especializadas em decoração, seja através da aquisição de móveis e ambientes planejados para que o mesmo fique ainda mais aconchegante e habitável e que atenda as necessidades específicas de cada consumidor. Com o aquecimento desse setor, que é muito amplo e atinge de forma indireta o comércio de móveis e objetos de decoração, surgem consequentemente boas oportunidades para estas empresas. Neste contexto, propõe-se um novo empreendimento neste segmento, uma loja de produtos que complementam a venda de móveis sob medida, tornando-se uma referência para os clientes que irão encontrar em um só lugar boa parte do que necessitam para completar o seu lar, otimizando tempo, já que com a correria do dia a dia, as pessoas procuram buscar alternativas que sejam mais rápidas e eficazes. Nesse sentido, o presente trabalho de conclusão de curso, está dividido em quatro capítulos: o primeiro apresenta à contextualização do estudo, a área do conhecimento contemplada, a caracterização da organização, a problematização do tema, os objetivos e a justificativa. No segundo capítulo foi apresentado o referencial teórico, onde foram buscadas as informações para embasar a realização deste trabalho. No capitulo três, consta a metodologia a ser utilizada, contemplando a classificação da pesquisa, coleta e interpretação dos dados. No capitulo quatro apresenta-se o desenvolvimento do estudo prático, o qual foi estruturado com vistas a atender os objetivos gerais e específicos. E por fim, estão as referências bibliográficas que deram o suporte necessário para este estudo.

10 10 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Diante das grandes oportunidades que o mercado neste segmento vem demonstrando, identificou-se a necessidade de realizar um empreendimento na atividade de comércio de produtos acabados para ambientes, com a finalidade de comercializar a venda de móveis e acessórios para escritórios e residências, além de produtos e ideias para decoração. As pessoas que buscam adquirir seus móveis e opções de decoração, como poltronas (anexo B), cadeiras (anexo C), banquetas (anexo D) e mesas (anexo E), primam pela qualidade e produtos diferenciados. Diante disto, propõe-se a realização de um estudo de viabilidade econômico-financeira para um investimento em novo empreendimento, o qual ficará instalado no mesmo espaço físico apropriado próximo a uma fábrica de móveis sob medida, tendo como finalidade principal atender o cliente na maior amplitude possível. O estudo procura destacar a importância da análise de viabilidade, como uma ferramenta da contabilidade gerencial, capaz de auxiliar o empreendedor nas tomadas de decisões, as quais podem ser decisivas nas possibilidades de sucesso ou insucesso do empreendimento. Muitos gestores não obtêm sucesso em seus negócios, por não haver planejado. Sem planejamento é difícil saber os riscos que o mercado apresenta o que muitas vezes inviabiliza a prosperidade do empreendimento. Os empresários, principalmente os de pequenas empresas, em sua grande maioria, não realizam um estudo prévio sobre a viabilidade de um novo investimento, o que contribui para a frustração de expectativas relacionadas aos negócios. Depois de já estarem em operação com uma empresa, constatam que este não era o ideal e que os resultados não são satisfatórios para dar conta de recuperar o capital e obter retorno. Isto geralmente resulta na descapitalização dos investidores, chegando alguns a falência. 1.1 ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA A contabilidade, por ser uma ciência cujo objeto de estudo é o patrimônio das entidades, pode, a partir de ferramentas gerencias, dentre elas a análise de viabilidade, auxiliar o gestor no momento do planejamento para investimento.

11 11 Obtêm-se assim tomadas de decisões mais seguras, respaldadas por estudos prévios a respeito do que se pretende. Entendemos que Contabilidade, como um conjunto ordenado de conhecimentos próprios, leis científicas, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos, regras e padrões gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômica e financeira e, complementarmente, controla, registra e informa situações impactantes de ordem socioambiental decorrentes de ações praticadas pela entidade no ambiente em que está inserida. (BASSO, 2011, p. 26). A necessidade de analisar o resultado contábil, financeiro e econômico para a o novo empreendimento é importante, pois através desse estudo o empresário pode utilizar corretamente os recursos, para que a partir disso possa concentrar esforços gerenciais, a fim de obter sucesso na atividade. Apresenta-se um estudo relativo à contabilidade gerencial com foco especial na análise de investimento, sendo este o tema deste estudo. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento será situado próximo a uma fábrica de móveis sob medida a qual pertence a família, sendo situada na Rua Joaquim Salgado Filho, nº 112, Bairro Thomé de Souza, cidade de Ijuí, região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, tendo como foco os clientes já conquistados por esta fábrica, bem como os novos que irão surgir e que buscam na decoração de ambientes algo diferente, inovador e exclusivo. O empreendimento foi projetado como sendo inicialmente uma empresa de pequeno porte, com opção tributária dentro da modalidade do simples, com a constituição de um novo CNPJ. A ideia partiu de um dos investidores, que conhece amplamente este mercado moveleiro e que com a vasta experiência que possui no setor, viu neste novo empreendimento grandes oportunidades de negócios. Ressalta-se que o empreendimento será formado por dois sócios e no primeiro momento não irá contar com mais colaboradores, no entanto, ao longo do

12 12 tempo, prevê-se a contratação de pelo menos um para que possa auxiliar no atendimento. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA O problema pode ser definido como a diferença entre a situação que se tem e a situação desejada. Em termos de conhecimento, problema é a falta dele. Por isso um problema de pesquisa se expressa com uma pergunta. Analisar a viabilidade de um projeto significa identificar as perspectivas de desempenho financeiro, contábil e econômico do produto resultante do projeto. A estimativa de orçamentos para o projeto pode ser elaborado com base na identificação dos produtos e unidades a serem vendidas e servem para trazer uma estimativa dos níveis de acréscimo de custo e de receita dos produtos, permitindo estimar se cobriria os custos envolvidos e em que medida poderia apresentar rentabilidade. A empresa em estudo possui grande potencial de crescimento, conforme atual conjuntura econômica do setor. Diante dessa situação o estudo quer verificar a viabilidade de investir neste novo empreendimento e se o mesmo produzirá o retorno previsto. Visando aproveitar bem os espaços físicos, bem como o potencial de clientes que já possui e do mercado que ainda pode ser explorado, se faz necessário o estudo de viabilidade contábil, econômica e financeira com o que será possível mensurar os resultados gerados pelo investimento a ser feito, bem como apresentar a potencialidade do novo mercado. Diante do exposto tem-se o seguinte questionamento: É Viável Econômica, Financeira e Contabilmente a implantação de uma loja de móveis e acessórios para escritórios e residências? 1.4 OBJETIVOS O TCC possibilita ao acadêmico a oportunidade de aperfeiçoamento na área contábil escolhida como tema, para tanto é necessário definir os objetivos que servirão como instrumento de desenvolvimento do trabalho.

13 Objetivo Geral Avaliar a viabilidade econômica, financeira e contábil de uma loja de móveis e acessórios para escritórios e residências Objetivos Específicos Revisar a literatura pertinente ao tema objeto deste estudo, visando dar embasamento ao projeto proposto; Levantar os investimentos necessários à implantação do investimento; Projetar os custos, despesas operacionais e receitas para a atividade pretendida, por período; Demonstrar se é viável econômica, financeira e contabilmente, a implantação do novo empreendimento pela aplicação das técnicas específicas de analise de viabilidade. 1.5 JUSTIFICATIVAS De acordo com as demandas apresentadas pelo mercado, entende-se como uma alternativa viável a implantação de um novo empreendimento como a loja de móveis e acessórios para lojas e residências. O tema escolhido busca identificar a viabilidade deste investimento, visando à implantação do mesmo no sentido de oferecer mais opções aos clientes e tendo como perspectiva um bom retorno do investimento proposto, justifica-se à medida que serve como suporte ao empreendedor na tomada de decisão relacionada ao investimento. Como aluna concluinte do curso de ciências contábeis, é o momento de aperfeiçoar os conhecimentos desenvolvidos no decorrer do curso, colocando-os em prática, contribuindo para aprofundar uma área de estudo importante na gestão das organizações. Entende-se ainda que este estudo também torna-se oportuno por possibilitar pesquisas futuras a outros interessados no tema ora abordado, tanto para outros alunos do curso, como para a comunidade em geral.

14 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico visa à apresentação do embasamento teórico sobre o qual se fundamentará o referido estudo. São os pressupostos que darão suporte ao trabalho, dando uma melhor compreensão dos temas que serão abordados. 2.1 RAMO DE ATIVIDADE A decoração de ambientes com móveis diferenciados e modernos está cada vez mais presente nos lares e espaços de trabalhos, proporcionando a estes recintos bem estar, harmonia e conforto. A alta demanda neste setor mostra que boa parte das pessoas estão investindo no aconchego de suas residências, resgatando este como um lugar pra viver bem com a família e receber amigos. Com o crescimento da nova classe média brasileira, que passou a ter maior poder de compra, acessando bens e serviços que anteriormente eram restritos às classes A e B, é notável dizer que as pessoas estão consumindo o que antes não tinham acesso, buscando no mercado algo diferenciado. Além disso, tem também o boom da construção civil, que contribui muito para o aumento da procura por estes produtos, já que muitos destes novos lares tem seu tamanho reduzido, sendo preciso otimiza-los da melhor forma possível, aproveitando bem todos os espaços (SEBRAE, 2012). Neste sentido, o novo empreendimento apresenta suas ideias inovadoras de decoração, unindo bom gosto, praticidade e modernidade em um local feito para pessoas que buscam algo diferenciado para seu lar, escritório ou área de lazer, oferecendo mesas, cadeiras, poltronas e banquetas de diferentes tamanhos, materiais, cores e modelos, para deixar o ambiente do seu cliente ainda mais aconchegante, unindo beleza e elegância. 2.2 CONTABILIDADE A contabilidade é uma ferramenta que tem a finalidade de fornecer informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela registra todas as movimentações que possam ocorrer no patrimônio de uma empresa, em

15 15 seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios, que auxiliam os gestores a conhecer a situação da empresa e posteriormente tomar as melhores decisões. Crepaldi (2003, p. 20) comenta a respeito da finalidade, onde a contabilidade, também fornece informações sobre condições de expandir-se, sobre necessidades de reduzir custos ou despesas, necessidades de buscar recursos etc.. Resumindo, o autor nos apresenta mais uma finalidade da contabilidade, que é o planejamento. Segundo Basso (2011, p. 26) a contabilidade é uma ciência social, mais especificamente no grupo das ciências econômicas e administrativas, que se utiliza de técnicas específicas para se tornar útil à sociedade e cumprir com as finalidade para que foi concebida. A contabilidade tem como finalidade básica gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com foco no controle e planejamento. Seu campo de aplicação é o das entidades econômicoadministrativas, podendo ser de fins lucrativos ou não, tendo como principais objetivos: controlar, apurar, evidenciar, atentar e fornecer informações que envolvam os elementos patrimoniais e suas variações (IUDÍCIBUS, 2010). Tendo como objeto o patrimônio, pode-se afirmar que o campo da contabilidade é o mais amplo possível, pois onde existir um patrimônio definido e perfeitamente delimitado, pode também estar aí se definindo um campo de aplicação da contabilidade: micros, pequenas, médias e grandes empresas públicas e privadas, entidades sem fins lucrativos de natureza social, cultural, recreativa, desportiva associações e outras, propriedades rurais e pessoas físicas em geral, representam o amplo campo de aplicação da contabilidade. (BASSO, 2011, p. 31). Basso (2011, p. 31) define os principais campos de aplicação da Contabilidade, assim classificado: Contabilidade Comercial; Contabilidade Industrial; Contabilidade Pública; Contabilidade Bancária; Contabilidade Rural (Agrícola ou Agropecuária); Contabilidade de Cooperativas; Contabilidade de Seguradoras; Contabilidade de Fundações; Contabilidade de Construtoras; Contabilidade Hospitalar e Contabilidade de Condomínios, entre outros. A contabilidade é, com toda certeza, uma ferramenta indispensável para informações, auxiliando os gestores na tomada de decisões. Ela deixou de ser vista como uma obrigação, onde a maior parte dos empresários via o contador como o cobrador de impostos, e com todos os avanços tecnológicos se tornou ágil e eficaz,

16 16 passando informações verdadeiras e no momento certo, o que pode determinar o sucesso do empreendimento. Johann (2003, p. 81), define a contabilidade da seguinte forma: Por ser uma ciência social, e pela responsabilidade por processar informações, é sem dúvida uma das áreas co conhecimento humano com maior potencial de contribuição ao crescimento dos indivíduos e organizações, que estão imersos em um mar de alternativas e ao mesmo tempo de muitas dúvidas. Os objetivos, para Basso (2011, p. 29) revelam a noção da Contabilidade, entendida como centro de controle do patrimônio da entidade, para onde devem ser canalizados todos os documentos comprobatórios de atos e fatos que tenham provocado variações nos seus elementos. Esta informação tem finalidade de identificar, analisar e avaliar do ponto de vista da legitimidade e legalidade do ato processando-os contabilmente, para gerar informações da nova posição e resultados do patrimônio. Para Crepaldi (2003, p. 16) contabilidade pode ser definida de diversas formas. Numa visão geral, contabilidade é uma ciência, uma disciplina, um ramo de conhecimento humano, uma profissão que tem por objeto o estudo dos fenômenos patrimoniais. A contabilidade surgiu da necessidade de controlar o patrimônio. É fato que existem pessoas, entidades e empresas que realizam muitas transações, decorrendo, daí, maior complexidade de controle. Seria impossível controlar um patrimônio, que é o conjunto de bens, direitos e obrigações, sem que houvesse registros organizados sobre todas as mutações ocorridas. (CREPALDI, 2003, p. 19). Segundo Brizolla (2008, p. 14) a contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica. Mesmo nas economias mais simples ela é necessária para organizar a documentação dos ativos, das dívidas e das negociações com terceiros. 2.3 CONTABILIDADE GERENCIAL A contabilidade gerencial é uma ferramenta para a administração e está relacionada com o fornecimento de informações para os administradores, sendo de fundamental importância em todos os procedimentos contábeis, na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira, trazendo informações

17 17 para aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas operações. (HORNGREN, 2000). Padoveze (2010, p. 48) diz que: Para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de informação contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um instrumento dotado de características tais que preencha todas as necessidades informacionais dos administradores para o gerenciamento de sua entidade. Sempre com o foco em produzir valores confiáveis para o fornecimento de informações, de modo a auxiliar os gerentes na tomada de decisões, a contabilidade gerencial possui grande importância para a gestão das organizações, a qual está voltada a administração dos negócios. Ela pode ser contrastada com a contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros que estão de fora da organização. Segundo Warren, Reeve e Fess (2001), as informações da contabilidade gerencial contemplam dados históricos e projeções usados na condução e no planejamento de operações diárias, futuras e no desenvolvimento de estratégias de negócios integradas. As características da contabilidade gerencial são influenciadas pelas demandas vindas do setor administrativo da organização. A Contabilidade Gerencial não é um existir, mas um fazer. A Contabilidade Gerencial é ação e não técnicas específicas de contabilidade. Não existe Contabilidade Gerencial. Faz-se ou não se faz Contabilidade Gerencial (PADOVEZE, 2010, p. 41). Entendemos que a Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houver uma ação que faça com que ela exista. Uma entidade tem Contabilidade Gerencial se houver dentro dela pessoas que consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática. Contabilidade Gerencial significa gerenciamento da informação contábil. Ora, gerenciamento é uma ação, não um existir. Contabilidade Gerencial significa o uso da contabilidade como instrumento da administração (PADOVEZE, 2010, p.40). Levando em consideração a citação do autor, pode-se dizer que a contabilidade gerencial faz uso da informação contábil como ferramenta para os administradores, objetivando a tomada de decisões. Ela procura gerar informações necessárias ao processo decisório, que sejam válidas e efetivas para o

18 18 empreendedor, estando sempre em tempo hábil e com aspectos relevantes, para que seja sempre tomada a decisão correta. 2.4 METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE VIABILIDADE Segundo Lapponi (2007) na fase de decisão de investimento na empresa há alguns tipos de projetos, dentre eles o Projeto de Expansão, onde o objetivo da decisão é atender a demanda crescente dos produtos manufaturados e comercializados pela empresa, sendo que o aumento de demanda pode ser provocado de duas formas: aumento natural ou aumento provocado. Na análise de viabilidade que considera o incremento da atividade segundo Lapponi, (2007, p. 04) o aumento de demanda esperado pelo credenciamento de novos distribuidores e pontos de venda somente será atendido investindo na expansão da capacidade produtiva e de comercialização. HOJI (2010) enfatiza que as estimativas desse projeto são mais difíceis que as estimativas do aumento natural de demanda, pois não é conhecida a tendência histórica de crescimento, e as estimativas do aumento de vendas serão realizadas sobre áreas pesquisadas, porém desconhecidas. É necessário fazer a prévia avaliação das decisões de investimento, já que esta é considerada uma tarefa imprescindível no ambiente empresarial, escolhendo a opção mais atrativa entre várias, usando práticas metodológicas que melhor se adaptarem ao estudo. Quando se sabe o que a empresa realmente deseja, tendo a percepção dos benefícios que ela vai ter ao realizar esse investimento, fica mais claro e de certa forma mais fácil, desenvolver o planejamento e as formas viáveis de como alcançar os objetivos almejados. De acordo com Souza e Clemente (2009, p. 66): Os indicadores de análise de projetos de investimentos podem ser subdivididos em dois grandes grupos. Indicadores associados à rentabilidade (ganho ou criação de riqueza) do projeto e indicadores associados ao risco do projeto. Na primeira categoria estão o Valor Presente Líquido (VPL); o Valor Presente Líquido Anualizado (VPLa), a Taxa Interna de Retorno, o Índice Benefício/Custo (IBC) e o Retorno Adicional sobre o Investimento (ROIA). Na segunda categoria estão a Taxa Interna de Retorno (TIR), o Período de Recuperação do Investimento (Payback) e o Ponto Fisher.

19 19 Para o autor o grande campo de aplicação dessas técnicas está associado ao processo de geração de indicadores, a análise de investimentos é utilizada na seleção de alternativas de investimentos, e na avaliação dos seus impactos Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Segundo Iudícibus e Marion (2009, p. 220) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa em determinado período (12 meses). É apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo). Se destina a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência, a DRE oferece uma síntese econômica dos resultados operacionais de uma empresa em certo período. A DRE, pode ser utilizada como um excelente indicador no auxílio na tomada de decisões financeiras. Conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade, a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) tem como objetivo principal apresentar de forma vertical e resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. As modificações na DRE estão relacionadas principalmente à eliminação da segregação das receitas e despesas como não operacionais e a contabilização das participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa. Ao extinguir a reserva de prêmio na emissão de debêntures, trouxe a obrigação de esse premio ser tratado como receita na DRE. Essa receita deve ser apropriada por regime de competência e não de forma integral quando recebido em dinheiro. Entrou em vigor em 1º de janeiro de 2007 a Lei n o , que altera e revoga dispositivos da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n o 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. A Demonstração do Resultado do Exercício deve discriminar:

20 20 I a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e despesas não operacionais (redação dada pela Lei nº 9.249, de 1995); V o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI as participações de debêntures, de empregado e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa (redação dada pela Lei nº , de 2007); VII o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Para Basso (2011, p. 306) a Demonstração do Resultado do Exercício é o relatório contábil que sintetiza as operações que deram origem ao resultado de um determinado período ou exercício social. A DRE existe com o intuito de demonstrar a formação do resultado final do exercício, ou seja, o lucro ou prejuízo. Ela está estruturada de forma a evidenciar as diversas fases do resultado, iniciando com o valor da receita operacional bruta apurada nas operações de vendas e de prestação de serviços da entidade, passando pela dedução dos encargos tributários, devoluções e abatimentos a ela relativos, bem como dos respectivos custos, apurando-se o lucro operacional bruto. Basso (2011, p. 307) ainda descreve que a DRE deve compreender as receitas e ganhos do período, independente do seu recebimento e os custos, despesas, encargos e perdas pagos ou incorridos, correspondentes a esses ganhos

21 21 e receitas. Não é aconselhável a compensação de receitas, custos e despesas na DRE, que deverá evidenciar minimamente: as receitas decorrentes da exploração das atividades fins;; os impostos incidentes sobre as operações, os abatimentos, as devoluções e os cancelamentos; os custos dos produtos ou mercadorias vendidos e dos serviços prestados; o resultado bruto do período e os ganhos e perdas operacionais; as despesas administrativas, com vendas financeiras e outras e as receitas financeiras; o resultado operacional; as receitas e despesas e os ganhos e perdas não decorrentes das atividades fins; o resultado antes das participações e dos impostos; as provisões para impostos e contribuições sobre o resultado; as participações no resultado; o resultado líquido do período. O objetivo do relatório, demonstração das origens e aplicações de recursos, é complementar os dados da movimentação ocorrida no período. Conforme Padoveze (2010, p. 79) o balanço patrimonial contém toda a informação acumulada dos investimentos efetuados e dos recursos obtidos, mas não deixa claro o quanto de recursos foi requerido no último exercício e onde eles foram aplicados. Na DRE são encontradas informações gerenciais relevantes e imprescindíveis para a análise do desempenho da organização, podendo avaliar se houve boa correlação entre os tipos de recursos obtidos e suas aplicações, bem como, se houveram investimentos relevantes no capital de giro. Os incrementos do ativo são as aplicações de recursos no período e os incrementos do passivo são as fontes obtidas no período Fluxo de Caixa (FC) Segundo Santos (2001, p. 57) o fluxo de caixa é um instrumento de planejamento financeiro que tem por objetivo fornecer estimativas da situação de

22 22 caixa da empresa em determinado período de tempo à frente. Para o autor as projeções de caixa da empresa têm várias finalidades, tendo como a principal delas, fornecer informações quanto à capacidade que a empresa tem para liquidar seus compromissos financeiros a curto e longo prazo. Para Padoveze (2010, p. 83) é importante lembrar que o fluxo de caixa pode ser elaborado por consulta e reacumulação de dados das contas representativas das disponibilidades, bancos e aplicações financeiras. O autor divide o fluxo de caixa de duas maneiras: fluxo de caixa diário e fluxo de caixa mensal. O fluxo de caixa diário tem sua necessidade de informação de forma imediata e não pode, esperar tratamento contábil de mais de algumas horas ou de um dia. Já o fluxo de caixa mensal possibilita visão de conjunto e de relevância, que o fluxo de caixa diário dificilmente oferece, é elemento fundamental para acompanhamento e controle dos recursos da empresa, junto com o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. Wbatuba, Fortes e Treter (2004, p. 65) analisam que um dos objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa é: Projetar as disponibilidades financeiras da empresa, produzindo informações necessárias para a programação da captação de recursos financeiros, otimização das aplicações de sobras de caixa, gerenciamento de contas a pagar, avaliação do impacto de variações de custos e preços, dentre outras decisões importantes. Ainda, de acordo com Padoveze (2010, p. 84) seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações financeiras tradicionalmente publicadas pelas empresas. Este relatório pode ser dividido em três áreas: atividades operacionais: composto em sua totalidade da acumulação dos dados de recebimento e pagamento oriundos da demonstração de resultado; atividades de investimento: enfoque do ativo como aplicações de recursos; atividades de financiamento: enfoque do passivo como fonte de recursos. O fluxo de caixa representa as entradas e saídas de caixa. Representa também as projeções das futuras entradas e saídas de caixa, além dos possíveis saldos dentro de um determinado período. Este instrumento, quando usado em conjunto com as demonstrações contábeis e os indicadores produzidos a partir delas, proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos

23 23 ativos líquidos de uma entidade, sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades (FREZATTI, 2009). Os objetivos do fluxo de caixa para Silva (2005, p. 19) são muitos, mas o principal é a visão geral de todas as atividades (entradas e saídas) diárias, do grupo do ativo circulante, assim se tem uma visão das disponibilidades, representando o grau de liquidez da empresa. O autor cita outros objetivos relevantes, como: planejar as necessidades de captação de recursos de maneira a preservar a liquidez; fornecer recursos para a realização das transações definidas no planejamento financeiro; pagar as obrigações dentro do vencimento; aplicar de forma eficaz os recursos disponíveis, entretanto, sem comprometer a liquidez; entre outros. As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa de diferentes entidades Taxa Interna de Retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno (TIR) é o percentual que representa o quanto a atividade irá remunerar o capital do investimento realizado de acordo com projeções futuras. Consiste em uma das técnicas mais usadas para avaliação das alternativas de investimentos. Ela iguala o valor presente líquido (VPL) ao investimento inicial referente a um projeto. A TIR é uma das maneiras pelas quais as empresas poderão analisar se o investimento é atrativo ou não, consistindo num ótimo método de análise de investimentos, no qual cada empresa irá se adaptar melhor conforme o tipo de projeto.

24 24 Do ponto de vista financeiro, a Taxa Interna de Retorno (TIR) de um investimento é o percentual de retorno obtido sobre o saldo do capital investido e ainda não recuperado. Matematicamente, a taxa interna de retorno é a taxa de juros que iguala o valor presente das entradas e caixa ao valor presente das saídas de caixa (SANTOS, 2001, p. 154). O autor ainda explica que quando a TIR for maior que a TMA (Taxa Mínima de Atratividade assunto que será tratado no próximo item), o investimento é vantajoso. Quando a TIR e a TMA forem iguais, o projeto estará numa situação de indiferença. Quando a TIR for menor que a TMA, o projeto não será economicamente recomendável. Resumindo: o melhor entre os vários projetos de investimentos será aquele que tiver a maior TIR. Lapponi (2007, p. 177) conceitua as vantagens e desvantagens da TIR na análise dos projetos de investimentos em uma empresa. Os Pontos Fortes da TIR: considera o fluxo de caixa completo do projeto e o valor do dinheiro no tempo; informa se o projeto simples cria ou destrói valor; é uma taxa de juro, uma medida relativa, em vez de uma medida absoluta, como o VPL (Valor Presente Líquido). A TIR é fácil de ser comunicada e, aparentemente, pode ser bem compreendida pó muitos. Os Pontos Fracos da TIR: deve ser aplicado somente na avaliação de projetos com fluxo de caixa com uma única mudança de sinal, denominados projetos do tipo simples ou projeto simples; é necessário determinar a priori a taxa requerida do projeto; não tem a propriedade aditiva do VPL de fluxos de caixa de um mesmo projeto; há a dificuldade em reinvestir os retornos do projeto para garantir a rentabilidade periódica igual à TIR. Para Bueno, Rangel e Santos (2011, p. 122) as decisões de investimento são tomadas comparando-se a taxa de retorno esperada no investimento com a taxa de juros corrente de mercado. A taxa de juros representa o custo de oportunidade do investimento, o que quer dizer que a rentabilidade que poderá ser recebida aplicando-se os recursos disponíveis em um ativo financeiro livre de risco.

25 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) De acordo com Souza e Clemente (2009, p. 71) taxa mínima de atratividade é a melhor taxa, com baixo grau de risco, disponível para aplicação do capital em análise. A decisão de investir sempre terá pelo menos duas alternativas para serem avaliadas: investir no projeto ou Investir na Taxa Mínima de Atratividade. Ao analisar uma proposta de investimento deve ser considerado o fato de estar perdendo a oportunidade de auferir retornos pela aplicação do mesmo capital em outros objetos. A nova proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Esta é, portanto, a Taxa Mínima de Atratividade (TMA). (CASAROTTO FILHO e KOPITTKE, 1996, p. 108). A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é considerada uma variável muito importante para os métodos de análise de investimentos, é feita para que a empresa não perca a oportunidade de aplicar seus recursos em projetos que geram maior rentabilidade. Ela leva em conta o custo de oportunidade, o custo do capital próprio da empresa e o custo dos empréstimos, podendo evitar a falência e a perda de valor econômico, sendo que na análise de projetos de investimentos a geração de retorno é a exigência básica para compensar os riscos e custo de capital Valor Presente Líquido (VPL) Para Santos (2001, p. 155) O valor Presente Líquido (VPL) de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido, sendo, portanto, um valor monetário que representa a diferença entre as entradas e saídas de caixas trazidas a valor presente. Ainda de acordo com o autor, quando o VPL é maior que zero, quer dizer que o investimento é vantajoso, já que o valor presente das entradas e saídas de caixa é maior do que o valor presente das saídas de caixa, e também indica que a taxa interna de retorno do projeto é maior do que a TMA da empresa. Já para um VPL igual a zero, quer dizer que o investimento está numa situação de indiferença e para um VPL menor que zero, quer dizer que o investimento não é economicamente atrativo. Nestas comparações, o melhor será aquele que tiver o maior VPL.

26 26 O Valor Presente Líquido é a fórmula capaz de determinar o valor presente de pagamentos futuros descontados a uma taxa de juros apropriada, menos o custo do investimento inicial. É o cálculo de quanto os futuros pagamentos somado a um custo inicial estariam valendo atualmente. O resultado do VPL depende do custo inicial, dos retornos e suas datas de ocorrência, e da taxa requerida ajustada ao nível de risco do projeto. De outra maneira, o VPL é função da configuração do fluxo de caixa e da taxa requerida do projeto (LAPPONI, 2007, p. 131). Algumas vantagens e desvantagens do VPL. Começando pelos Pontos Fortes: considera todo o fluxo de caixa do projeto; considera o valor do dinheiro no tempo com a taxa requerida que inclui o risco do projeto; informa e mede o valor criado (ou destruído) pelo projeto; pode ser aplicado na avalização de projetos com qualquer tipo de fluxo de caixa. Pontos Fracos do método VPL: necessidade de determinar a priori a taxa requerida do projeto; é um valor monetário em vez de uma taxa de juro ou, de outra maneira, uma medida absoluta em vez de uma medida relativa; é possível reinvestir os retornos do projeto com a mesma taxa requerida para garantir o VPL. O VPL é um método alternativo para a tomada de decisão, este modelo é utilizado para a comparação entre mais de um investimento, sendo aceito o que apresentar o maior valor presente líquido. Quando o VPL for positivo, o projeto deverá ser aceito, pois o mesmo está proporcionando um retorno à empresa superior ao seu custo de capital. Ele vai demonstrar a contribuição que o investimento gerará para a empresa.

27 Período de Payback É o período decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento. O payback mede o tempo necessário para obter de volta todo o investimento feito. A ideia geral é que, quanto menor o tempo para receber de volta o investimento, menor o risco envolvido. Com um tempo maior para receber de volta o investimento, mais sujeito a mudanças nas condições de mercado estará o investimento, portanto, mais risco envolvido. (BUENO, RANGEL e SANTOS, 2011, p. 146) Trata-se de uma das técnicas de análise de investimento alternativas ao método do Valor Presente Líquido. Sua principal vantagem em relação ao VPL é o payback leva em conta prazo de retorno do investimento e, consequentemente, é mais apropriado em ambientes de riscos elevados. Investimento implica saída imediata de dinheiro, em contrapartida, espera-se receber fluxos de caixa que compensem essa saída ao longo do tempo. O payback consiste no cálculo desse tempo necessário a recuperação do investimento realizado. (WIKIPÉDIA, 2012) Este método, segundo (WIKIPÉDIA, 2012), tem como principais vantagens: ser bastante simples na sua forma de cálculo e de fácil compreensão; fornece uma ideia do grau de liquidez e de risco do projeto; em tempo de grande instabilidade e pela razão anterior, a utilização deste método é uma forma de aumentar a segurança dos negócios da empresa; adequado à avaliação de projetos em contexto de risco elevado; adequado à avaliação de projetos com vida limitada. Bueno, Rangel e Santos (2011) comenta que há duas formas de medir o payback. Uma delas é simplesmente adicionar os fluxos de caixa nominais e medir o tempo que leva para que os fluxos recebidos igualem os investimentos realizados, Outra, é os fluxos de caixa serem adicionados após serem trazidos a valor presente Payback Simples (PBS) Payback, em análise de investimento, trata-se de um conceito importante que revela o período de recuperação do capital. Para Bueno, Rangel e Santos (2011, p. 146) o payback deve ser tomado como medida de risco na escolha entre diferentes

28 28 projetos de investimento. Entre dois projetos com igual retorno, devemos escolher o de menor risco, isto é, aquele de menor payback. Se aplicarmos o procedimento de cálculo do PBD com taxa requerida igual a zero temos o tempo necessário PBS para recuperar somente o capital inicial, procedimento denominado payback simples. Enquanto no procedimento de cálculo do PBD é considerada a remuneração do custo inicial, no procedimento do PBS apenas se mede o tempo de recuperação do custo inicial. (LAPPONI, 2007, p. 242). Ainda segundo Lapponi (2007, p. 245) nos mostra como decidir com o método do PBS, onde para aplicar o método PBS é necessário estabelecer o tempo máximo tolerante do TMT para recuperar o custo inicial, verificar que o primeiro capital do fluxo de caixa seja um desembolso e que o fluxo de caixa do projeto apresente uma única mudança de sinal. O autor comenta como decidir se o projeto dever ser aceito, o PBS deve ser comparado com o valor de referência TMT (Tempo Máximo Tolerado). Para Kassai et al (2000, p. 85) o payback original, ou prazo de recuperação do capital, é encontrado somando-se os valores dos fluxos de caixa negativos com os valores dos fluxos de caixa positivos, até o momento em que essa soma resulta em zero. É usado como uma medida de risco, pois o projeto que apresentar menor payback indica que este possui menor grau de risco. O autor apresenta um exemplo de payback original analisando em quanto tempo o capital de R$ será recuperado. Quadro 01 - Payback Original Ano Investimento R$ Lucro Saldo a Recuperar R$ R$ Fonte: Adaptado de Kassai et al (2000, p. 85)

29 29 Analisando o quadro acima pode-se observar que o capital investido será recuperado no terceiro ano. Para saber o prazo exato, é preciso fazer uma conta simples de regra de três: Dinheiro Tempo (ano) Falta recuperar R$ 2.000,00 x Recuperado R$ ,00 1 Onde x = 0,2 Portanto o capital investido será recuperado em 2,2 anos, ou dois anos, dois meses e doze dias. Sendo ao mesmo tempo de fácil identificação e interpretação, porém com deficiências graves para decisões de longo prazo. Este método é comumente usado pelas empresas para decisões que representem menor impacto e, portanto, com características menos importantes, relativas a pequenos procedimentos gerenciais necessários para o funcionamento do dia-a-dia da empresa, com enfoque maior no controle e avaliação do desempenho dos administradores. Este método irá medir o prazo de recuperação do capital investido no projeto. A partir da análise dos fluxos de caixa gerados pelo investimento Payback Descontado (PBD) Para Lapponi (2007, p. 241) à medida que as estimativas dos retornos do projeto se distanciam da data do custo inicial, a incerteza do projeto aumenta. Quanto maior o PBD, tanto pior para o projeto e, vice-versa, quanto menor o PBD, tanto melhor. O autor ainda complementa que desta forma, o risco do tempo de recuperação do custo inicial pode ser controlado e limitado, definindo o tempo máximo tolerado de forma apropriada. No payback simples ou contábil, não se leva em consideração o valor do tempo em dinheiro no tempo, isto é, as receitas são somadas e confrontadas com o valor do investimento sem se atribuir um custo de oportunidade às mesas. O payback descontado procura sanar essa deficiência, descontando as receitas pelo custo de oportunidade do capital, ou seja, pela taxa de juros. (BUENO, RANGEL e SANTOS, 2011, p. 148). Lapponi (2007) faz um levantamento dos pontos fortes e pontos fracos do PBD. Apesar de não ser recomendado como método único de avaliação do projeto,

30 30 o método do PBD é utilizado na avaliação de projetos simples pelos seguintes pontes fortes: o método do PBD é fácil de ser aplicado, embora o procedimento de cálculo seja um pouco trabalhoso; o resultado do PBD é de fácil interpretação, quanto menor for o PBD, tanto melhor para o projeto; dá uma noção da liquidez e do risco do projeto. Os pontos fracos do método do PBD são: o PBD não considera todos os capitais do fluxo de caixa do projeto e, a definição de tempo máximo tolerado é arbitrária. Avaliando somente com o método do PBD, a empresa tenderá a aceitar projetos de curta maturação e menor rentabilidade, e tenderá a rejeitar projetos de maior maturação e maior rentabilidade; o PBD não é uma medida de rentabilidade do projeto; não deve ser aplicado; quando o desembolso do custo inicial for realizado em mais de um ano; por exemplo, desembolsos no ano zero e no final do primeiro ano e dos seguintes; quando o projeto não for do tipo simples; para selecionar o melhor de um grupo de projetos mutuamente excludentes, ou grupo de projetos independentes sob restrição orçamentária. O projeto com menor PBD poderá não ser o melhor projeto, pois não considera todo o fluxo de caixa, e o tempo máximo tolerado (TMT) é uma referência arbitrária. Quadro 02 - Payback Descontado Ano Investimento Lucro Valores Saldo a Recuperar R$ R$ R$ Descontados R$ Fonte: Kassai et al (2000, p. 87)

31 31 Os dados do quadro foram utilizados com base no cálculo do payback original, onde os valores foram trazidos ao período zero por uma TMA de 15%, ou seja, o cálculo se baseia em valores descontados. Neste caso o prazo de recuperação do investimento ocorreu no terceiro ano, da mesma forma que o primeiro, só que mais próximo ao final do ano, em 2,95 anos, ou seja, dois anos, onze meses e doze dias. O Payback descontado mede o prazo de recuperação do capital investido, levando em consideração o custo de capital, a taxa de juros e o fato de que nem sempre os fluxos esperados são constantes. Assim uma análise mais apurada do mercado deve levar essa taxa em conta Valor Atual Uniforme Equivalente VAUE Kassai et al (2000, p. 81) valor anual uniforme equivalente, é um método que consiste em obter um valor médio periódico dos fluxos de caixa positivos e compará-lo com o valor médio dos fluxos de caixa negativos. Mostrando um resultado equivalente em bases periódicas. O VAUE pode-ser entendido como um lucro médio por período, ao longo da vida útil de um projeto. O autor nos diz que esse método pode ser dimensionado da seguinte forma: VAUE = PMT (Fluxos Positivos; TMA) PMT (Fluxos Negativos; TMA). Esse método é mais uma ferramenta na análise de investimentos, o VAUE é um lucro médio, por período, que auxilia na aceitação do projeto, ou na escolha entre projetos. Para Casarotto Filho e Kopittke (1996, p. 107) o método do valor anual uniforme equivalente consiste em achar a série uniforme anual equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos à TMA, ou seja, acha-se a série uniforme equivalente a todos os custos e receitas para projeto utilizando-se a TMA. Para o autor, o melhor projeto é o que tiver o maior saldo positivo Índice de Rentabilidade IR Para Braga (2010, p. 30) pode-se conceituar rentabilidade como grau de êxito econômico obtido por uma empresa em ralação ao capital nela investido.

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