LEITURA DE HISTÓRIAS INFANTIS: ANÁLISE DE CHAPEUZINHO AMARELO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LEITURA DE HISTÓRIAS INFANTIS: ANÁLISE DE CHAPEUZINHO AMARELO"

Transcrição

1 LEITURA DE HISTÓRIAS INFANTIS: ANÁLISE DE CHAPEUZINHO AMARELO Paula Cristina de Souza Albano (G-CCHE-UENP/CJ) Fernanda Arioso (G-CCHE-UENP/CJ) Tania Regina Montanha Toledo Scoparo (Orientadora-CLCA-UENP/CJ) Introdução Ao entrar no universo da história de Chapeuzinho Amarelo, livro que inseriu Francisco Buarque de Holanda na literatura, encontramos um mundo poético, lúdico e com muitas marcas da relação intertextual com o conto consagrado Chapeuzinho Vermelho. A obra teve um importante papel para a contribuição da literatura infantil brasileira na década de 1970, e que vem se mostrando cada vez mais importante para as crianças atualmente, por ser um livro considerado altamente recomendável para as crianças, pela Fundação Nacional do livro Infanto Juvenil. A obra também é ganhadora do Prêmio Jabuti de Ilustração pela Câmara Brasileira do Livro, em E foi ilustrada por Ziraldo Alves Pinto em Logo na introdução da história o autor intensifica que o livro foi escrito para todos. A historinha foi feita para a Luísa. O livro é dela, de Silvia, da Helena, da Janaína, da Alaíde, da Luiza, do Antônio e de outros. Todos porque a temática remete ao medo, que é um conflito universal, possui características culturais modernas, em contraste com a passividade da antiga personagem; e o autor utiliza marcas linguísticas e semânticas para brincar com as palavras; enfim, um conto inovador e repleto de magia, que intensifica a eficácia simbólica da poesia. Dessa forma, o objetivo desse artigo é ressaltar o autor dessa obra, o valor mágico das palavras e a conexão de sua versão com o texto dos Irmãos Grimm, utilizando para isso, autores de obras infanto-juvenis, principalmente Maria Antonieta Antunes Cunha, para a análise da história. 318

2 Considerações sobre a obra Ao se falar de Chapeuzinho Amarelo, não tem como não se lembrar de Chapeuzinho Vermelho feita por Perrault e depois pelos irmãos Grimm, em ambas as obras a busca por uma literatura ligada as crianças é evidente, conforme afirma Cunha (2003, p. 23), Perrault e depois os irmãos Grimm, colecionadores dessas histórias folclóricas, estão assim ligados à gênese da literatura infantil. Ao embarcar na história de Chapeuzinho Vermelho, alguns adjetivos da menina são ressaltados, como: coragem de enfrentar um bosque cheio de perigos, a desobediência em relação à sua mãe e no fim da historia o medo de perder a avó. Já em Chapeuzinho Amarelo, o adjetivo destacado é o medo, que é superado ao fim da história. O Autor Chico Buarque no decorrer da história brinca com as palavras. Cabe observar o jogo de palavras envolvendo o amarelo. Conforme Cunha (2003, p. 89), [...] o amarelo sugere-nos o desagradável; falamos, por exemplo, em sorriso amarelo (de desconforto), em pessoa amarelo (de susto, de anemia). A ilustração dos versos, realizada por Ziraldo, mostra com intensidade o rosto de uma menina receosa e entristecida, em que o amarelo do chapéu transfere-se para as suas faces: Fig. 01 Chapeuzinho Amarelo Fonte: As versões mais conhecidas de Chapeuzinho Vermelho, de Perrault e dos irmãos Grimm, destacam, na ação narrada, os terríveis males que podem acontecer a uma criança desobediente, servindo, portanto, de admoestação. E assim, utiliza uma pedagogia do medo, o que não contribui ao desenvolvimento de autoconfiança dos pequenos. A narração é pautada pela relação de poder e saber do adulto sobre a criança. No entanto, na versão de Chico Buarque, ou seja, Chapeuzinho Amarelo, há um rompimento com essa atitude. Não se abandona a função utilitária do texto infantil, mas se muda o foco da mesma, que deixa de ser 319

3 autoritária, de admoestação, e passa a apresentar-se como libertária na medida em que valoriza a reflexão, a autocrítica e a autonomia da criança. Análise dos aspectos textuais e gráficos Logo ao entrar no mundo do livro, Chico diz que A historinha foi feita para Luisa. O livro é dela, da Silvia, da Helena, da Janaína, da Alaíde, da Luiza, do Antônio e de outros. De todos, portanto. E, na sequência, inicia a narração: Era a Chapeuzinho Amarelo. Amarelada de medo. Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa, não aparecia. Não subia escada nem descia. Não estava resfriada mas tossia. Ouvia conto de fada e estremecia Essa é a apresentação que o autor faz de Chapeuzinho Amarelo, uma menina amarela de medo. O jogo de palavras envolvendo o amarelo remete à ideia de que o amarelo é negativo, facilitado pelo conhecimento de mundo do leitor, uma vez que essa cor, em nossa cultura, está ligada a estes estados: ao medo e às doenças. É possível associar o amarelo a doenças como o amarelão e a hepatite, e ao medo na expressão amarelou : desistiu porque teve medo. Fig. 02 com medo de pesadelo Logo em seguida o autor intensifica o medo: Tinha medo de trovão. Minhoca, pra ela, era cobra. E nunca apanhava sol porque tinha medo de sombra. Não ia pra fora pra não se sujar. Não tomava sopa pra não se ensopar. Não tomava banho pra não descolar. Não falava nada pra não engasgar. Não ficava em pé com medo de cair. Então vive parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo. 320

4 O autor descreve e transforma a fantasia do conto de fadas em realidade nas atitudes da menina, ao visualizar a ilustração nota-se a menina encolhida no canto da pagina do livro ocupando o menor espaço possível, enquanto seus medos atravessam toda a pagina, transformando as figuras maiores do que o tamanho real. Na imagem, fig. 02, a menina sem cor, e o medo representado por cores fortes, para destacar sua força e poder sobre ela. Esse medo leva a Chapeuzinho Amarelo parar de ser criança, pois ela já não brincava, não falava, entre outras atitudes normais realizadas por uma criança. Na página seguinte, aparece novamente a frase Era a Chapeuzinho Amarelo, em letras maiores que ocupam toda uma página, na intenção de encerrar esse primeiro momento de apresentação da personagem. A imagem ilustrativa que aparece nesta pagina, fig. 01, se assemelha com a imagem da capa, ou seja, a parte de um rosto, dominado por grandes olhos negros espantados. Em seguida, na próxima pagina, aparece o tão temido lobo, tão temido que o medo chega a ser medonho, e mesmo o lobo sendo fruto de sua imaginação, ele era maior que seu medo. Morava em lugar sombrio, cheio teia de aranha, como bem ilustra a imagem, fig. 03 Fig. 03 que morava lá pra longe Fonte. Ibid : 321 E de todos os medos que tinha o medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO. Um LOBO que nunca se via, que morava lá pra longe, do outro lado da montanha, num buraco da Alemanha, cheio de teia de aranha, numa terra tão estranha, que vai ver que o tal do LOBO nem existia. Na continuidade, o narrador utiliza-se da repetição do substantivo medo para demonstrar a intensidade de temor que o lobo causava na menina. A frase Um LOBO que não existia, já explicitado em verso similar anteriormente, reitera a noção de que o lobo não é senão um produto do pensamento temeroso da Chapeuzinho. A ilustração correspondente a esse trecho é representada por uma perna da menina, que, numa passada larga, sugere um movimento de fuga, e que ao mesmo tempo, sua própria sombra, fig. 04, remete à imagem do lobo, intensificando a existência dele:

5 Fig Um LOBO que não existia Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO Um LOBO que não existia. Mas acontece que: Fig. 05 um dia topou com ele E Chapeuzinho Amarelo, de tanto pensar no LOBO, de tanto sonhar com o LOBO, de tanto esperar o LOBO, um dia topou com ele que era assim: carão de LOBO, olhão de LOBO, jeitão de LOBO e principalmente um bocão tão grande que era capaz de comer duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa. Tal lobo, por ter uma boca tão grande, era capaz de comer duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa. Sobre essa passagem, Cunha (2003, p. 92) esclarece: [...] a enumeração do que o lobo é capaz de comer é, por si, exagerada o que nos faz desconfiar de sua veracidade e do real perigo do lobo. Além do exagero, a enumeração mistura elementos imprevisíveis. Aparecem (aumentados ou em situação inversa) elementos da história de Chapeuzinho Vermelho, como duas avós, o caçador (aqui caçado), rei e princesa (dos contos de fadas), ao lado da trivialidade de sete panelas de arroz e um chapéu, de sobremesa. Observe-se o uso do sete, número mágico, que aparece com freqüência nos relatos infantis ou bíblicos, e que reforça aqui a conta de mentiroso o exagero na descrição da periculosidade do lobo. E o chapéu tem duplo sentido: pode ser o objeto que se usa na cabeça (comido pelo lobo, por seu mau gosto e apetite), como pode ser a Chapeuzinho. Na ilustração, há uma Chapeuzinho sem medo, encarando o lobo, com valentia. Ela não o vê mais como um animal feroz, predador, cruel. O chapéu, talvez sua proteção, é subjetivamente engolido pelo animal. Definitivamente, o medo foi embora: 322

6 Fig. 06 ela ficou só com o lobo Fonte: ibid Mas o engraçado é que, assim que encontrou o LOBO, a Chapeuzinho Amarelo foi perdendo aquele medo, o medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO. Foi passando aquele medo do medo que tinha do LOBO. Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo. Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo. Assim, a partir deste encontro, Chapeuzinho, que se fechava para o mundo, presa à sua imaginação, começa a enxergar o lobo como um animal qualquer, provavelmente incapaz de devorar pessoas. Percebe também que o medo já não faz sentido. Assim afirma Cunha (2003, p. 92), [...] a palavra LOBO, que aparecia em letras grandes, acaba por ter a dimensão das outras palavras: tornou-se comum. A partir deste momento, a Chapeuzinho deixa de ter medo do lobo e acaba ficando sozinha com ele, fig. 06. Em seguida, a historia apresenta um lobo percebe que já não é visto como malvado, sem a função de amedrontar crianças: Fig Ficou mesmo envergonhado chateado e envergonhado, O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele, só que sem o medo dele. Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco azedo, porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo. É feito um lobo sem pelo. Lobo pelado. Neste momento da história, o lobo é desmascarado e encarado como um animal qualquer, sem risco para as pessoas e principalmente para as crianças. Ele é representado pela cor branca, neutra, sem força e sem poder, fig. 07. A frase O lobo ficou chateado ocupa, em letras grandes, a página dupla seguinte, sintetizando o sentimento de tristeza que desperta no lobo quando percebe que não amedrontava mais a Chapeuzinho. 323

7 Não se contentando em ser desmascarado e ignorado, o lobo tenta restabelecer a ordem: Fig. 08 EU SOU UM LOBRO E ele gritou: sou um LOBO! Mas a Chapeuzinho, nada. E ele gritou: sou um LOBO! Chapeuzinho deu risada. E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!! Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa. Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes, que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando Revoltado, o lobo grita e berra seu nome várias vezes e reafirma sua autoridade de malvado e que todos o temem, fig. 08. Em contrapartida, Chapeuzinho dá risada e vai se enjoando daquela gritaria e ficando com vontade de brincar de outra coisa. Com propriedade, afirma Cunha (2003, p. 93) que: Vemos aí novamente o exagero que desmoraliza e um caso interessante de clichê modificado: a expressão com quem não estava falando, sem a negativa, é um chavão usado para sugerir que estamos falando inadequadamente com alguém importante. É sempre uma ameaça. Aqui, a negativa torna o lobo ridículo. A ilustração correspondente mostra uma Chapeuzinho renovada, descontraída, sem medos e com segurança de que todo aquele medo não passava de sua imaginação. E o lobo continua tentando se reafirmar na página dupla seguinte: LO-BO-LO- BOLO-BO-LO-BO-LO-BO-LO-BO-LO-BO-LO-BO-LO-BO-LO-BO-LO. Nessa grafia, há uma junção entre signos verbais, sonoros e visuais, compondo um todo significativo: o lobo vira um bolo. A inversão das sílabas remete ao estado interno da personagem: o medo ficou para trás e em seu lugar entrou a confiança, o prazer de ser livre. E como se fosse mágica, o lobo se transforma em bolo, ou seja, em todo momento era um bolo, no entanto a imaginação de Chapeuzinho a levou acreditar que o lobo era real. A desagradável repetição LO-BO-LO-BO-LO é interrompida pela menina: 324

8 Fig. 09 Era um BO-LO Aí Chapeuzinho encheu e disse: Pára assim! Agora! Já! Do jeito que você tá! E o lobo parado assim do jeito que o lobo estava já não era um LO-BO. Era um BO-LO. Um bolo lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo da Chapeuzim. Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim. O lobo - LO-BO-LO-BO-LO - virou um bolo fofo, por meio da semelhança de sílabas e de alternâncias da palavra repetida. O narrador, nessa elaboração sonora e gráfica, inverte os papeis: agora era o lobo que estava morrendo de medo de ser comido inteirim pela Chapeuzim. Note-se que as palavras Chapeuzim e inteirim foram escritas com o propósito de dar um efeito sonoro ao poema, rimando com a palavra pudim. lobo: Fig. 10 depois joga amarelinha E Chapeuzinho nem se quer comeu o bolo, pois não gostava de bolo de Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate. Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato. Não tem mais medo de chuva nem foge de carrapato. Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato, trepa em árvore rouba fruta, depois joga amarelinha com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro, com a sobrinha da madrinha e o neto do sapateiro. A narrativa faz bom uso do humor, ao dizer que Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo porque ela sempre gostou do bolo de chocolate. Nesse momento, o lobo, que virou bolo, desaparece da história e Chapeuzinho aparece com uma nova apresentação, fig. 10: come de tudo, vai à praia, entra no mato, joga amarelinha, brinca com todos os amigos. Na ilustração, há o jogo de amarelinha, cujo final é representado pela palavra LUA, ou seja, fora da Terra, o espaço, o infinito. Observemos como Ziraldo representou bem o espírito da menina: não há limite para a felicidade, para não se ter medo. Outra observação 325

9 importante é o que destaca Cunha (2003, p. 94), [...] as orações, antes na forma negativa, tornam-se afirmativas, e formam um longo período de orações coordenadas, sugerindo o dinamismo atual da menina. O último verbo que aparece com negação é exatamente aquele que antes vinha na afirmativa: ter medo (e fugir). Note-se que o texto não se atenta à separação de sexo e de classe social, ao dizer que a menina joga amarelinha com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro, com a sobrinha da madrinha e o neto do sapateiro. Ou seja, todos são crianças e tem por direito brincarem juntos sem medos, sem preconceitos, apenas livres para viverem o momento de criança. medos. Fig. 11 inventa uma brincadeira Nos últimos versos, Chapeuzinho cria novos caminhos para superar os seus Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira. E transforma em companheiro cada medo que ela tinha: o raio virou orrái, barata é tabará, a bruxa virou xabru e o diabo é bodiá. Assim como o lobo virou bolo quando a menina o encontrou, agora, à base de trocadilhos e deslocamentos entre palavra-som-imagem, ela brinca com os medos que tinha, transformando-os em companheiros, o velho em novo. Na ilustração, fig. 11, a menina diferentemente das outras imagens, aparece com uma barata no chapéu com os cabelos ao vento, braços abertos como se fosse abraçar o mundo sem medo, e agora com uma nova postura e com um belo sorriso em seu rosto rosado. A palavra FIM que segue os últimos versos é um despiste. Ao virar a página, o autor sugere, por meio de uma interjeição, algo que deixou de contar: 326

10 Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo: O Gãodra, a Jacoru, o Barão-Tu, o Pão Bichôpa e todos os trosmons Fig. 12 outros companheiros da Chapeuzinho Ao brincar com as palavras, o autor brinca também com as imagens ao transformar os monstros em seres engraçados, todos em formas diferenciadas. Não há mais monstros perigosos, nem medo, tudo vira brincadeira de criança. Vale ressaltar, por fim, a ilustração do Ziraldo, pai do eterno Menino Maluquinho, e destacar que desde a capa até a ultima página do livro, sua ilustração mostrou com minúcias cada momento da historia, intensificando as expressões de medo de Chapeuzinho, o momento da descoberta do bolo de lobo e sua liberdade interagindo com o mundo real e imaginário, e assim ser uma menina feliz. Aspectos Intertextuais O livro de Chico Buarque, por meio do seu título, traz a marca da relação intertextual com a tradicional história Chapeuzinho vermelho, conhecida em todo mundo, retirada do folclore europeu pelo francês Charles Perrault e, posteriormente, em versão dos irmãos alemães Grimm. Chapeuzinho vermelho conta a história de uma menina que, por não observar os conselhos da mãe acaba desviando do caminho, e por consequência acaba sendo engolida por um lobo. De acordo com Cunha (2003, p. 95), [...] em Chapeuzinho Vermelho, a menina é comida (ou quase, conforme versão) pelo lobo, porque desobedeceu à mãe. Castigada com a morte ou um grande susto, perceberá que deve ouvir os mais velhos; quando salva, um adulto, o caçador, é que irá redimi-la. No século XIX as pessoas passam e ver as crianças de um modo diferente do adulto, isso faz com que Chapeuzinho Vermelho, dos irmãos Grimm, tenha um final diferenciado. A obra de Perrault tem um final trágico. Para um adulto, pode não ser chocante, mas para uma criança é assustador. Nessa vertente, afirma Coelho: 327

11 Dentro desse processo renovador, a criança é descoberta como um ser que precisa de cuidados específicos para a sua formação humanística, cívica, espiritual, ética e intelectual. E os novos conceitos de Vida, Educação e Cultura abrem caminhos para os novos e ainda tateantes procedimentos na área pedagógica e na literária. Pode-se dizer que é nesse momento que a criança entra como um valor a ser levado em consideração no processo social e no contexto humano. (1991, p.108). Desde então a criança passa a ser vista como criança, a qual precisa ser protegida da violência. No final da história na versão dos Grimm, o caçador chega como herói e salva a menina Chapeuzinho e sua avó, permitindo, dessa forma, um final feliz e menos traumático para a criança. Esse final sugerido pelos Grimm permite que as crianças tenham certeza de que Chapeuzinho e sua avó não morreram, pois, ao serem libertadas pelo caçador, as duas voltam a viver normalmente. Vale ressaltar que a moral prevalece e as crianças não devem dar atenção a desconhecidos, como explana Bettelheim: a história deixa bem claro que as duas não morreram ao serem engolidas. isso é evidenciado pelo comportamento de chapeuzinho vermelho ao ser libertada. a menina pulou para fora gritando: que medo que eu tive! como estava escuro dentro do lobo!. ter sentido medo mostra que a pessoa estava bem viva, e significa um estado oposto à morte, quando não se sente ou pensa mais. o medo de chapeuzinho vermelho era da escuridão, porque devido a seu comportamento, ela havia perdido sua consciência mais elevada, a qual havia lançado luz sobre o seu mundo. como a cria que, sabendo que agiu errado, ou não se sentindo mais bem protegida pelos pais, sente cair sobre si a escuridão da noite com seus terrores. (1975, p. 249). Como bem se sabe a história de Chapeuzinho Vermelho foi traduzida em várias línguas, e modificada no decorrer de todos esses anos, ao comparar Chapeuzinho Amarelo de Chico Buarque e Chapeuzinho Vermelho dos Grimm, chega-se a conclusão que Chico fez uma paródia da história dos Grimm. Vale ressaltar que Chico ao criar Chapeuzinho Amarelo busca inspiração na criança contemporânea, cheia de temores e restrições. Isso se dá em um âmbito social em que a criança já conhece os perigos, sabe as coisas horríveis que pode enfrentar ao sair de casa. Chapeuzinho Vermelho era inocente, que por sua vez não conhecia o lobo, nem as suas maldades, já Chapeuzinho Amarelo, no texto de Chico, conhece o lobo e seus perigos, suas traições. A criança dos dias atuais prefere ficar em casa, pois possui meios de comunicação e informação para se manter distraída, não é mais uma criança inocente, pois conhece os perigos. Assim, o medo de Chapeuzinho Amarelo, na verdade, é o medo da violência que a sociedade está à mercê. 328

12 Vale acentuar que na história de Chapeuzinho Vermelho o caçador é o grande herói que salva chapeuzinho e sua vovozinha, ou seja, ela recebe ajuda de alguém e assim consegue superar seus medos; diferente da história Chapeuzinho Amarelo, em que a menina precisa superar seus medos sozinha. Olhando para o texto sob outra perspectiva, considerando a época em que foi produzido, a história de Chico Buarque dialoga com o período de ditadura militar no Brasil (final da década de 1970 e início da década de 1980), em que os cidadãos (Chapeuzinho) começaram a protestar contra a opressão da ditadura (todos os medos da menina). Acerca da influência desse período na produção literária infantil, Bordini pontua (1998, p. 40): Se ao fim dos anos 70 a tendência dominante no gênero era a contestatória, expressando as insatisfações populares e humanistas com os resultados da política desenvolvimentista do regime militar, nos anos 80, mais liberalizados, tudo podia ser matéria para ficção infanto-juvenil. Enfim, a linguagem artística e humana, presente em Chapeuzinho Amarelo, busca sugerir ideias e experiências, num jogo em que as palavras, os sons e as imagens se cruzam e constroem uma leitura poética plena e cheia de descobertas, suscitando um debate de que nem sempre será necessária a redundância verbo-visual para a compreensão do texto pelos pequenos leitores, por sua vez também provocando a imaginação dos mesmos. Considerações finais O estudo crítico do livro Chapeuzinho Amarelo, paráfrase do conto Chapeuzinho Vermelho, permite-nos concluir, assim como em todos os processos históricodialéticos, que devemos encarar o novo como consequência do antigo, ou seja, uma nova visão de mundo com base no que já aconteceu. Sendo assim, cada texto deve ser interpretado de formas diferentes, mas como produto intencional de um autor que, por sua vez, também é fruto de determinado tempo e espaço. Somente assim pode-se visualizar a literatura como um fenômeno efêmero, provocador do pensamento. O livro de Chico Buarque traz justamente esta questão: Chapeuzinho Amarelo provoca a imaginação do pequeno leitor, estimula o questionamento da vida e da existência dos seus medos, valoriza o lúdico num jogo de palavras, sons e imagens, ensina a renovar o velho num processo constante de transformação, tendo o novo como resultado. E 329

13 são essas possibilidades, inatas a uma literatura infantil de caráter artístico-humanístico, que fomentam um encanto invisível que desperta o gosto da criança pela leitura. Vale dizer que Chapeuzinho Amarelo não é somente um livro de histórias infantis, mas seu contexto está presente na prática social, escolar e, o mais importante, é um livro formador de pequenos leitores, considerando, assim, a leitura como ato libertáriotransformador e prazeroso. Salienta-se, ainda, que o livro de Chico Buarque, assim como o conto tradicional Chapeuzinho Vermelho, trabalha num plano metafórico, permitindo as mais diversas interpretações. Sendo assim, o presente estudo, por meio de um olhar crítico, buscou ilustrar alguns conceitos implícitos na obra, mas que faz todo sentido em relacionar algumas das condicionantes que influenciaram a produção de Chapeuzinho Amarelo. Referências BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas, Rio de Janeiro: Paz e terra, BORDINI, Maria da Glória. A literatura infantil nos anos 80. In: SERRA, Elizabeth D Angelo (Org.). 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leituras. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo. 27. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. São Paulo: Ática, CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. 18. ed. São Paulo: Atica, GRIMM, Irmãos. Chapeuzinho Vermelho. São Paulo: Cortez, Ilustração Disponível em: Acesso em 06 nov

14 Para citar este artigo: ALBANO, Paula Cristina de Souza; ARIOSO, Fernanda. Leitura de histórias infantis: análise de chapeuzinho amarelo. In: X SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA SÓLETRAS - Estudos Linguísticos e Literários Anais... UENP Universidade Estadual do Norte do Paraná Centro de Letras, Comunicação e Artes. Jacarezinho, ISSN p

ortuguesa Língua Por Meu cachorro Pepe D 6/8/2009

ortuguesa Língua Por Meu cachorro Pepe D 6/8/2009 Nome: Ensino: F undamental 4 o ano urma: Língua Por ortuguesa T ata: D 6/8/2009 Meu cachorro Pepe Sou filho único, meus pais sempre trabalharam fora e como passei a infância toda na cidade do Rio de Janeiro,

Leia mais

A influência do contexto social na obra Chapeuzinho Vermelho

A influência do contexto social na obra Chapeuzinho Vermelho A influência do contexto social na obra Chapeuzinho Vermelho Guilherme Argenta Souza Ceres Helena Ziegler Bevilaqua UFSM A obra Chapeuzinho Vermelho é um clássico da literatura universal, apreciada por

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO VALOR: 35 PONTOS. Orientação: - Imprima este material e redija as respostas a lápis, com letra legível, na própria folha.

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO VALOR: 35 PONTOS. Orientação: - Imprima este material e redija as respostas a lápis, com letra legível, na própria folha. Linguagens Redação Marcelo Roteiro de recuperação 7ª CONTEÚDOS: RELEITURA DE CONTOS DE FADAS AUTOBIOGRAFIA RELATO DE VIAGEM ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO VALOR: 35 PONTOS Orientação: - Imprima este material e

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Narrador Era uma vez um livro de contos de fadas que vivia na biblioteca de uma escola. Chamava-se Sésamo e o e o seu maior desejo era conseguir contar todas as suas histórias até ao fim, porque já ninguém

Leia mais

Um Problema Divertido

Um Problema Divertido Paloma Marques dos Santos Um Problema Divertido Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Paloma Marques dos Santos Texto e Pesquisa de Imagens Paloma Marques dos Santos Um Problema Divertido Julho

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome:

4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: 4 o ano Ensino Fundamental Data: / / Atividades de Língua Portuguesa Nome: Olá, amiguinho! Já estamos todos encantados com a sua presença aqui no 4 o ano. Vamos, agora, ler uma história e aprender um pouco

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo.

Para a grande maioria das. fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Sonhos Pessoas Para a grande maioria das pessoas, LIBERDADE é poder fazer o que desejo fazer, ou o que eu tenho vontade, sem sentir nenhum tipo de peso ou condenação por aquilo. Trecho da música: Ilegal,

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO Magna Flora de Melo Almeida Ouriques 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) mellomagna@gmail.com Co-Autor Renan de Oliveira Silva 2 rennanoliveira8@gmail.com

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que As Três Amigas Em 1970, em uma cidade pequena e calma, havia três amigas muito felizes, jovens e bonitas. O povo da cidade as conhecia como um trio de meninas que não se desgrudavam, na escola só tiravam

Leia mais

Aluno(a): Nº. Disciplina: Português Data da prova: 03/10/2014. P1-4 BIMESTRE. Análise de textos poéticos. Texto 1. Um homem também chora

Aluno(a): Nº. Disciplina: Português Data da prova: 03/10/2014. P1-4 BIMESTRE. Análise de textos poéticos. Texto 1. Um homem também chora Lista de Exercícios Aluno(a): Nº. Professor: Daniel Série: 9 ano Disciplina: Português Data da prova: 03/10/2014. P1-4 BIMESTRE Análise de textos poéticos Texto 1 Um homem também chora Um homem também

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Luís Norberto Pascoal

Luís Norberto Pascoal Viver com felicidade é sucesso com harmonia e humildade. Luís Norberto Pascoal Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. ISBN 978-85-7694-131-6 9 788576 941316 Era uma vez um pássaro que

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO 1

PROJETO PEDAGÓGICO 1 PROJETO PEDAGÓGICO 1 Projeto Pedagógico Por Beatriz Tavares de Souza* Título: Maricota ri e chora Autor: Mariza Lima Gonçalves Ilustrações: Andréia Resende Formato: 20,5 cm x 22 cm Número de páginas: 32

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Eclipse e outros fenômenos

Eclipse e outros fenômenos Eclipse e outros fenômenos Oficina de CNII/EF Presencial e EAD Todos os dias vários fenômenos ocorrem ao nosso redor, muito próximo de nós. Alguns são tão corriqueiros que nem percebemos sua ocorrência.

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Colégio Nomelini Ensino Fundamental II LISTA Nº 04 9º ANO

Colégio Nomelini Ensino Fundamental II LISTA Nº 04 9º ANO Trazer a tarefa resolvida no dia: 22/03/2013 (Sexta-feira) Prof. Vanessa Matos Interpretação de textos LISTA Nº 04 9º ANO DESCRIÇÃO: A seleção de atividades é para a leitura e interpretação. Responda os

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS

FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS GISELE CRISTINA DE SANTANA FERREIRA PEREIRA JÉSSICA PALOMA RATIS CORREIA NOBRE PEDAGOGIA: PROJETO MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA JANDIRA - 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIRÓS GISELE CRISTINA

Leia mais

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo

os botões emocionais Rodrigo T. Antonangelo Entendendo os botões emocionais dos seus clientes Rodrigo T. Antonangelo Olá amigo e amiga, seja bem-vindo(a) a mais um exercício muito importante que vai te ajudar a levar seus negócios ao próximo degrau.

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

COMO ESCREVER UM LIVRO INFANTIL. Emanuel Carvalho

COMO ESCREVER UM LIVRO INFANTIL. Emanuel Carvalho COMO ESCREVER UM LIVRO INFANTIL Emanuel Carvalho 2 Prefácio * Edivan Silva Recebi o convite para prefaciar uma obra singular, cujo título despertou e muita minha atenção: Como escrever um livro infantil,

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

Lição 3. O Chicote. Coleção ABCD - Lição 3. Uma Atividade Para Cada Dia: 365 Dias do Ano. São Paulo: Vergara Brasil, 2004. p. 86.

Lição 3. O Chicote. Coleção ABCD - Lição 3. Uma Atividade Para Cada Dia: 365 Dias do Ano. São Paulo: Vergara Brasil, 2004. p. 86. Coleção ABCD - Lição 3 Lição 3 O Chicote Para que idade? A partir dos 8 anos. Quantos podem brincar? Desde 5 jogadores. De que precisamos? De nada. Como é que se joga? Tira-se a sorte para ver quem será

Leia mais

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA DESENGANO FADE IN: CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA Celular modelo jovial e colorido, escovas, batons e objetos para prender os cabelos sobre móvel de madeira. A GAROTA tem 19 anos, magra, não

Leia mais

VESTIBULAR 2014.2 REDAÇÃO/MATEMÁTICA

VESTIBULAR 2014.2 REDAÇÃO/MATEMÁTICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Comissão Executiva do Vestibular VESTIBULAR 2014.2 REDAÇÃO/MATEMÁTICA 2 a FASE-1 o DIA: 20 DE JULHO DE 2014 DURAÇÃO: 04 HORAS INÍCIO: 09 horas TÉRMINO: 13 horas Após receber

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

Prefácio... 9. A mulher do pai... 14. A mulher do pai faz parte da família?... 17. A mulher do pai é parente?... 29. Visita ou da casa?...

Prefácio... 9. A mulher do pai... 14. A mulher do pai faz parte da família?... 17. A mulher do pai é parente?... 29. Visita ou da casa?... Sumário Prefácio... 9 A mulher do pai... 14 A mulher do pai faz parte da família?... 17 A mulher do pai é parente?... 29 Visita ou da casa?... 37 A mulher do pai é madrasta?... 43 Relação civilizada?...

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com

_Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com 23 24 25 _Márcio Moreno, 28 Sou um rapaz comum da geração do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga. marciomoreno.com 26 27 Joe Navalha, 2013 28 TEXTO POR CAIO BASTOS Restam duas opções, ao se deparar com

Leia mais

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015

1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 1º Domingo de Agosto Primeiros Passos 02/08/2015 JESUS ESTÁ COMIGO QUANDO SOU DESAFIADO A CRESCER! OBJETIVO - Saber que sempre que são desafiados a crescer ou assumir responsabilidades, Jesus está com

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?)

Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ler em família: viagens partilhadas (com a escola?) Ação nº41/2012 Formadora: Madalena Moniz Faria Lobo San-Bento Formanda: Rosemary Amaral Cabral de Frias Introdução Para se contar histórias a crianças,

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Por volta de 1865, o jornalista João Brígido chega com

Por volta de 1865, o jornalista João Brígido chega com Por volta de 1865, o jornalista João Brígido chega com Ciço ao Seminário da Prainha depois de uma viagem de mais de um mês, montado a cavalo, desde a região do Cariri até a capital, Fortaleza. Trazia uma

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para

No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado. alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para QUAL NEGÓCIO DEVO COMEÇAR? No E-book anterior 5 PASSOS PARA MUDAR SUA HISTÓRIA, foi passado alguns exercícios onde é realizada uma análise da sua situação atual para então definir seus objetivos e sonhos.

Leia mais

Poesia A Arte de brincar e aprender com as palavras. Prof. José Urbano

Poesia A Arte de brincar e aprender com as palavras. Prof. José Urbano Poesia A Arte de brincar e aprender com as palavras Prof. José Urbano O que vamos pensar: A Literatura e a Sociedade Funções e desdobramentos da Literatura Motivação Poesia Em hipótese alguma a literatura

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

Esta é uma breve análise de uma peça publicitária impressa que trabalha com o

Esta é uma breve análise de uma peça publicitária impressa que trabalha com o Chapeuzinho Vermelho ou Branca de Neve? O sincretismo imagem, texto e sentido. 1 Autor: Fernanda Rodrigues Pucci 2 Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar um anúncio de publicidade impressa em

Leia mais

Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima. A Boneca da Imaginação. Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE

Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima. A Boneca da Imaginação. Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima A Boneca da Imaginação Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima Capa e pesquisa de imagens Amanda P. F. Lima A Boneca

Leia mais

8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PORTUGUÊS GABARITO

8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PORTUGUÊS GABARITO 8º ANO ENSINO FUNDAMENTAL PORTUGUÊS GABARITO 1. A alternativa que melhor completa a frase abaixo é: Até agora, você queria conhecer os das coisas existentes. Daqui para a frente, acrescente outra pergunta:

Leia mais

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - t t o y ç r n s s Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. Vocês acham possam a coleção Conversas #20 - MARÇO 2015 - cer d o t t o a r que ga cr ia n y ç a s s? Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Chico Buarque Chapeuzinho Amarelo ilustrações de

Chico Buarque Chapeuzinho Amarelo ilustrações de Chico Buarque Chapeuzinho Amarelo Altamente Recomendável FNLIJ ilustrações de Prêmio Jabuti de Ilustração CBL INFORMAÇÕES PARATEXTUAIS Chapeuzinho Amarelo Este livro conta a história de uma menina que

Leia mais

LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS

LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS Projeto Estórias I. Introdução O projeto Estórias nasceu da necessidade de incluir na literatura infantil personagens com câncer e o ambiente hospitalar. A literatura que contém

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

9º Plano de aula. 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana:

9º Plano de aula. 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana: 9º Plano de aula 1-Citação as semana: Não aponte um defeito,aponte uma solução. 2-Meditação da semana: Enraizando e criando raiz (CD-Visualização Criativa faixa 2) 3-História da semana: Persistência X

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Centro Educacional Souza Amorim Jardim Escola Gente Sabida Sistema de Ensino PH Vila da Penha. Ensino Fundamental

Centro Educacional Souza Amorim Jardim Escola Gente Sabida Sistema de Ensino PH Vila da Penha. Ensino Fundamental Centro Educacional Souza Amorim Jardim Escola Gente Sabida Sistema de Ensino PH Vila da Penha Ensino Fundamental Turma: PROJETO INTERPRETA AÇÂO (INTERPRETAÇÃO) Nome do (a) Aluno (a): Professor (a): DISCIPLINA:

Leia mais

PROJETO DE LEITURA PRÉ-LEITURA ATIVIDADES ANTERIORES À LEITURA

PROJETO DE LEITURA PRÉ-LEITURA ATIVIDADES ANTERIORES À LEITURA PROJETO DE LEITURA PRÉ-LEITURA ATIVIDADES ANTERIORES À LEITURA INTENÇÃO: LEVANTAR HIPÓTESES SOBRE A HISTÓRIA, INSTIGAR A CURIOSIDADE E AMPLIAR O REPERTÓRIO DO ALUNO. Antes de você iniciar a leitura do

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

A SUBSTITUIÇÃO HIPERONÍMICA: O PAPEL ARTICULADOR NA CONTINUIDADE DO TEXTO

A SUBSTITUIÇÃO HIPERONÍMICA: O PAPEL ARTICULADOR NA CONTINUIDADE DO TEXTO A SUBSTITUIÇÃO HIPERONÍMICA: O PAPEL ARTICULADOR NA CONTINUIDADE DO TEXTO Amanda Luiza Vizoto de Oliveira Jhonatas Garagnani de Souza Juliano Cesar Teixeira Paula Fernanda Leite de Carvalho Robson Aparecido

Leia mais

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Atividade: Leitura e interpretação de texto Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Orientações: 1- Leia o texto atentamente. Busque o significado das palavras desconhecidas no dicionário. Escreva

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa. M. H. Lorentz

Porque evitar o NÃO e a linguagem negativa. M. H. Lorentz Porque evitar o "NÃO" e a linguagem negativa. M. H. Lorentz A linguagem tem por objetivo a comunicação entre os seres humanos, portanto quanto mais precisa for a linguagem, melhor será o resultado de nossa

Leia mais

Bartolomeu Campos Queirós. Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. I SBN 85-7694 - 111-2

Bartolomeu Campos Queirós. Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. I SBN 85-7694 - 111-2 Ficava intrigado como num livro tão pequeno cabia tanta história. O mundo ficava maior e minha vontade era não morrer nunca para conhecer o mundo inteiro e saber muito da vida como a professora sabia.

Leia mais

Tyll, o mestre das artes

Tyll, o mestre das artes Nome: Ensino: F undamental 5 o ano urma: T ata: D 10/8/09 Língua Por ortuguesa Tyll, o mestre das artes Tyll era um herói malandro que viajava pela antiga Alemanha inventando golpes para ganhar dinheiro

Leia mais

Frequentemente você utiliza certos termos que não

Frequentemente você utiliza certos termos que não 10 Não se distraia demais Frequentemente você utiliza certos termos que não dão o mínimo problema na hora da fala, mas que, na escrita, podem fazê-lo oscilar entre uma forma ou outra. Ainda há muita gente

Leia mais

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA)

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) REDE PRÓ-MENINO ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil CURSISTA: JACKELYNE RIBEIRO CINTRA MORAIS CPF: 014275241-06 ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) Características

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Tutorial de fotonovela

Tutorial de fotonovela Tutorial de fotonovela Registrar um experimento em fotonovela é um pouco diferente de fazer um relato fotográfico do trabalho. Elaboramos, aqui, algumas dicas técnicas para preparar, fotografar e montar

Leia mais

O que você faria... Liliana e Michele Iacoca

O que você faria... Liliana e Michele Iacoca Nome: Ensino: F undamental 4 o ano urma: Língua Por ortuguesa T ata: D 13/8/09 Você já pensou no significado da palavra conviver? Assim como cada pessoa tem suas características físicas, cada um tem também

Leia mais

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia?

Há 4 anos. 1. Que dificuldades encontra no seu trabalho com os idosos no seu dia-a-dia? Entrevista A13 I Experiência no lar Há quanto tempo trabalha no lar? Há 4 anos. 1 Qual é a sua função no lar? Encarregada de Serviços Gerais. Que tarefas desempenha no seu dia-a-dia? O contacto directo

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -...eu nem te conto! - Conta, vai, conta! - Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? - Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... - Não precisa exagerar!

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE?

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? Rafael chegou em casa um tanto cabisbaixo... Na verdade, estava muito pensativo. No dia anterior tinha ido dormir na casa de Pedro, seu grande amigo, e ficou com a cabeça

Leia mais

Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior

Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior C omo este é o mês das crianças, decidi propor para aqueles que estão em busca de autoconhecimento, alguns exercícios que ajudam a entrar

Leia mais

Quanto mais. 15º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quanto mais enfrentamos nossos medos, mais eles diminuem.

Quanto mais. 15º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quanto mais enfrentamos nossos medos, mais eles diminuem. 15º Plano de aula 1-Citação as semana: Quanto mais enfrentamos nossos medos, mais eles diminuem. 2-Meditação da semana: Meditação para superar o medo 3-História da semana: Abrindo a porta 4-Música da semana:

Leia mais

Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos, de Eucanaã Ferraz: poesia para não ter medo do desconhecido. Ana Paula Klauck

Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos, de Eucanaã Ferraz: poesia para não ter medo do desconhecido. Ana Paula Klauck Publicado na revista eletrônica Tigre Albino Volume 3, Número 3. 2010. ISSN: 1982-9434 Disponível em: http://www.tigrealbino.com.br/texto.php?idtitulo=08f1c7471182e83b619f12bfa4 27e1e0&&idvolume=9a2be2ed7998330d41811b14e9f81f2d

Leia mais

"A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste"

A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste "A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste" John Ruskin "O Instituto WCF-Brasil trabalha para promover e defender os direitos das crianças e

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA FACULDADE EÇA DE QUEIROS Edna Cristina do Nascimento Marineide Gonçalves Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA MARÇO 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIROS PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE O LIVRO: MENINA BONITA

Leia mais

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava O Príncipe das Histórias Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava histórias. Ele gostava de histórias de todos os tipos. Ele lia todos os livros, as revistas, os jornais, os

Leia mais