LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA NORMA OHSAS 18001/NP 4397

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1 LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA NORMA 2003

2 LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA NORMA APCER - Associação Portuguesa de Certificação Carlos Rodrigues Júlio Faceira Guedes Revisto pela APCER Sede: Edifício de Serviços da Exponor, 2º Av. Dr. António Macedo Leça da Palmeira Portugal Telefone: Fax: Delegação: Edifício Rosa Praça das Indústrias Lisboa Telef Fax: info@apcer.pt

3 PREFÁCIO Os elementos disponíveis relativos a Segurança e Saúde no Trabalho, evidenciam a necessidade das organizações em implementar Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho capazes de gerir os riscos, identificando os perigos, avaliando os riscos e, posteriormente, controlando os mesmos riscos. Os requisitos da norma OHSAS 18001:1999 (NP 4397) têm como objectivo eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e para as partes interessadas, que possam estar expostas a riscos para a Saúde e Segurança no Trabalho. Com a publicação deste Guia, a APCER Associação Portuguesa de Certificação, pretende contribuir para que as organizações interessadas na implementação ou actualização dos seus Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança no trabalho, de acordo com a norma OHSAS 18001:1999 (NP 4397), disponham de uma interpretação Credível e transparente dos requisitos desta norma. Como entidade líder de mercado na certificação de Sistemas de Gestão em Portugal e a representante Portuguesa na rede IQNet, uma rede internacional de entidades cetificadoras líder mundial da actividade de certificação, a APCER reconhece a sua responsabilidade para com os seus Clientes, Auditores, Associados e Sociedade em geral, a quem dedica este Guia. É, ainda, devida uma palavra de agradecimento aos Engºs Carlos Rodrigues e Júlio Faceira Guedes, autores deste documento, bem como a todos os que contribuiram para a sua revisão. O presente Guia deve ser entendido como elemento orientador da interpretação da norma OHSAS 18001:1999 (NP 4397) e deve ser visto à luz da generalidade e não particularidade. Para essas situações podem, ainda e sempre, todos os interessados contar com o apoio da nossa equipa. A APCER tem como objectivo continuar a dar atenção à publicação de Guias Interpretativos das principais normas de referência utilizadas na Certificação, pelo que os seus comentários e sugestões a propósito do presente documento serão sempre bem-vindos. Porto, 2003 Luís Fonseca Director Geral da APCER

4 ÍNDICE 1. CAPÍTULO I 1.1. Sistemas de Gestão 2. CAPÍTULO II Requisitos gerais 3. CAPÍTULO III Política Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Planeamento Planeamento da identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação A metodologia de avaliação de riscos Periodicidade do processo de identificação, avaliação e controlo de riscos Relação identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos e objectivos / programa de gestão de SST Relação com a prevenção Principais evidências Requisitos legais e outros requisitos Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Objectivos Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Programa de gestão SST Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências 3.3. Implementação e funcionamento Estrutura e responsabilidade Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Pág. 2 de 39

5 Relação com a prevenção Principais evidências Formação, sensibilização e competência Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Consulta e comunicação Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Principais evidências Documentação Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Principais evidências Controlo dos documentos e dos dados Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Principais evidências Controlo operacional Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Prevenção e capacidade de resposta a emergências Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Minimização (do risco) Capacidade de resposta Prontidão Restabelecimento Relação com a prevenção Principais evidências Verificação e acções correctivas Monitorização e medição do desempenho Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Acidentes, não conformidades e acções correctivas e preventivas Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Pág. 3 de 39

6 Relação com a prevenção Principais evidências Registos e gestão dos registos Principais objectivos Linhas de orientação para interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Auditorias Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Revisão pela direcção Principais objectivos Linhas de orientação para a interpretação Relação com a prevenção Principais evidências Pág. 4 de 39

7 O documento é constituído pelos seguintes capítulos: A) No primeiro capítulo, denominado introdução introduzem-se algumas informações sobre os Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). B) No segundo capítulo 4.1 Requisitos Gerais são referidos: A abrangência da norma; A relação com outros sistemas. C) No terceiro capítulo analisa-se cada um dos requisitos da norma, sob as seguintes perspectivas: Principais objectivos, no qual se aborda qual a intenção do requisito; Linhas de orientação para a interpretação, no qual se procura fazer a interpretação de cada uma das solicitações do requisito; Relação com a prevenção, procurando fazer-se uma pequena referência com a higiene e segurança prevenção; Principais evidências, no qual se referem algumas das principais evidências inerentes a cada um dos requisitos. Pág. 5 de 39

8 1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO 1.1. SISTEMAS DE GESTÃO O Sistema de Gestão da SST é parte integrante de um sistema de gestão de toda e qualquer organização, o qual proporciona um conjunto de ferramentas que potenciam a melhoria da eficiência da gestão dos riscos da SST, relacionados com todas as actividades da organização. Consideramse que os aspectos a seguir referidos são alguns dos mais importantes, considerando-se que cada organização deve reflectir e adequar os aspectos referidos, face às suas características e especificidades, com o propósito de definir, tornar efectiva, rever e manter a política da SST da organização, com base na qual se poderá definir e estabelecer: a estrutura operacional; as actividades de planeamento; as responsabilidades; as práticas; os procedimentos; os processos; os recursos. Definida a política da SST, a organização deve desenhar um sistema de gestão que englobe desde a estrutura operacional até à disponibilização dos recursos, passando pelo planeamento, pela definição de responsabilidades, práticas, procedimentos e processos, aspectos decorrentes da gestão e que atravesse horizontalmente toda a organização. O sistema deve ser orientado para a gestão dos riscos, devendo assegurar: A identificação de perigos; A avaliação de riscos; O controlo de riscos. Pág. 6 de 39

9 2. CAPÍTULO II REQUISITOS GERAIS A estrutura da norma foi pensada para alinhar com outras normas de sistemas de gestão, já existentes, concretamente a ISO 9001:2000 (Sistemas de Gestão da Qualidade) e a ISO 14001:1996 (Sistemas de Gestão Ambiental). Tal é comprovado analisando alguns dos requisitos normativos, que estabelecem, por exemplo: A aplicabilidade do Ciclo de Deming (Planear, Executar, Verificar e Agir); A necessidade de estabelecer procedimentos escritos; A importância decorrente da realização de auditorias; A notoriedade dada a formação; O envolvimento da Direcção; O relevo proporcionado à revisão do sistema como momento privilegiado para a análise da sua eficácia. Esta norma é, também suficientemente abrangente e passível de ser utilizada por toda e qualquer organização, independentemente do seu sector de actividade e dimensão. Efectivamente os requisitos desta norma são aplicáveis a qualquer organização que objective: a) estabelecer um sistema de gestão da SST destinado a eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e para as partes interessadas que possam estar expostos a riscos para a SST associados às suas actividades; b) implementar, manter e melhorar de forma contínua um sistema de gestão SST; c) assegurar a conformidade com a Política da SST que estabelecer; d) demonstrar essa conformidade a terceiros; e) obter a certificação ou o reconhecimento do seu sistema de gestão da SST por uma organização externa; f) fazer uma auto-avaliação e uma declaração de conformidade com esta norma. Pág. 7 de 39

10 3. CAPÍTULO III: REQUISITOS POLÍTICA PRINCIPAIS OBJECTIVOS A Política SST estabelece uma orientação geral coerente com as características da organização, dos seus processos e produtos, assim como com a cultura e personalidade da organização e os objectivos estabelecidos pela Direcção. A Política deve ser coerente com os riscos, com a legislação, com o propósito de melhoria contínua e deve poder ser facilmente compreendida e comunicada a toda a organização LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Deve ser estabelecida a Política SST aprovada pelo mais alto nível de gestão da organização..., isto significa que a política deve ser formalmente estabelecida e aprovada pela gestão de topo (ex. Direcção, Gerência, Administração)....que indique claramente os objectivos globais da segurança e saúde e um compromisso para melhorar o respectivo desempenho.... Os objectivos globais da SST devem estar reflectidos na política e esta deve reflectir o compromisso de melhorar continuamente o desempenho global da organização em termos de SST. As exigências materializadas na Política dividem-se em dois aspectos: - o primeiro de natureza operacional; - o segundo relacionado com a gestão da organização. Nos aspectos operacionais incluem-se: - ser documentada e actualizada; - ser comunicada; - estar disponível às partes interessadas; - ser periodicamente revista. Realce que a política deve estar disponível às partes interessadas, devendo estas ser objectivamente definidas. Em termos da gestão da organização, pelo menos, três compromissos devem ser claramente assumidos: - compromisso de revisão e melhoria contínua do sistema SST; - compromisso de cumprir a legislação de SST aplicável à organização, - adequação à natureza e à escala dos riscos da organização. Pág. 8 de 39

11 RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO Quando a norma refere ser apropriada à natureza e à escala dos riscos da SST da organização, tal induz a que seja efectuada uma relação profunda com a prevenção. Com efeito, quando uma organização tem consciência da natureza e gravidade dos seus riscos e dos perigos associados às suas actividades, concretiza uma das etapas mais importantes para a consolidação e suporte dos princípios basilares da prevenção PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS É necessário evidenciar a implementação dos aspectos operacionais, relacionados com a política, referidos anteriormente (3.1.2): - documentada e actualizada; - comunicada; - disponível às partes interessadas (deve ser evidenciado o modo como a organização disponibilizou a política às partes interessadas); - periodicamente revista PLANEAMENTO As actividades de planeamento são imprescindíveis no Sistema de Gestão de SST. Esta norma requer quatro importantes requisitos de planeamento: - Planeamento para a identificação dos perigos, avaliação e controlo de riscos; - Planeamento dos requisitos legais e outros requisitos; - Planeamento dos objectivos; - Planeamento do programa de gestão da SST PLANEAMENTO DA IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS, AVALIAÇÃO E CONTROLO DE RISCOS PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve identificar os perigos associados a todas as actividades (rotina e ocasionais), avaliá-los e classificá-los e planear o modo como serão controlados LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO São de realçar os seguintes conceitos: Perigo fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos para o corpo humano ou danos para a saúde, para o património, para o ambiente do local de trabalho, Pág. 9 de 39

12 ou uma combinação destes. Risco combinação da probabilidade e da(s) consequência(s) da ocorrência de um determinado acontecimento perigoso. R= P x S R Risco P Probabilidade S Severidade (consequência, gravidade). Definido desta forma, o Risco, varia na proporção directa da probabilidade e da severidade. Quanto maior a probabilidade e a severidade, maior é o risco, quanto menor for a probabilidade e a severidade, menor o risco. Na prática a probabilidade e a severidade têm curvas de desenvolvimento inversas: À medida que a probabilidade aumenta a severidade diminui, assim como, com o aumento da severidade a probabilidade diminui. Poder-se-á definir Risco Aceitável da seguinte forma: Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria política da SST. A gestão dos riscos é um dos aspectos fundamentais de toda a função segurança. O conhecimento dos riscos suporta a sua avaliaçãoe o estabelecimento das medidas de prevenção mais adequadas. A distinção teórica dos conceitos de risco potencial e risco efectivo, revela-se igualmente importante para o estudo e análise de riscos. Pág. 10 de 39

13 O risco potencial está associado ao facto de a resistência do corpo, eventualmente atingido, ser inferior a uma determinada energia (causadora do acidente). O risco efectivo é a probabilidade do Homem, estar exposto a um risco potencial. Tal como definimos no início, R = P x S em que a severidade está relacionado com risco potencial, e o risco efectivo é uma função da probabilidade e da severidade. O processo de avaliação de risco é constituído pelas seguintes fases: Classificar as actividades de trabalho Identificar os perigos Determinar o risco Decidir se o risco é tolerável Preparar o plano de acção para o controlo de risco (se necessário) Rever a adequabilidade do plano de acção Em resumo poder-se-á concluir que é relevante: - identificar os perigos; - estimar o risco, a partir de cada perigo identificado, em termos de probabilidade e severidade; - decidir se o risco é tolerável. Os critérios seguintes poderão ser utilizados pelas organizações, para executarem uma avaliação de risco eficaz: a) caracterizar as actividades de trabalho, sugerindo-se que seja preparada uma lista das actividades de trabalho contemplando os recintos, a fábrica, as pessoas e procedimentos, e recolher informações a seu respeito; Pág. 11 de 39

14 b) identificar os perigos, ou seja, devem ser identificados todos os perigos significativos relacionados com cada actividade de trabalho, devendo ser identificado quem pode ser prejudicado e como; c) determinar o risco, ou seja, fazer uma estimativa do risco associado com cada perigo, assumindo que os controlos planeados ou existentes estão a postos. Os avaliadores devem também considerar a eficácia dos controlos e as consequências de suas falhas; d) decidir se o risco é tolerável, julgando se as precauções existentes ou planeadas de SST (se houver) são suficientes para manter os perigos sob controlo e se atendem a requisitos legais; e) preparar um plano de acção de controle de risco (se necessário), ou seja, preparar um plano para lidar com quaisquer assuntos identificados na avaliação que requeiram uma particular monitorização; f) rever a adequabilidade do plano de acção, reavaliando os riscos com base nos controlos revistos e verificar se os riscos são toleráveis. NOTA: A palavra tolerável significa, neste caso, que o risco foi reduzido ao nível mais baixo que é razoavelmente praticável A Metodologia de Avaliação de Riscos A metodologia mais apropriada deve ser seleccionada pela organização, sendo a sua profundidade e detalhe função da natureza, escala e complexidade dos riscos da organização. Contudo, esta deve: - ser definida com respeito ao seu campo de aplicação e natureza; - ser calendarizada; - ser mais proactiva (devem preceder a introdução de actividades ou de procedimentos novos ou alterados) que reactiva; - classificar os riscos em toleráveis e não toleráveis; - identificar os riscos que devem ser eliminados; - identificar os riscos que são controlados pelos objectivos e programa de gestão (4.3.3 e 4.3.4); - ser consistente com a experiência operativa e com as potencialidades das medidas utilizadas para controlo dos riscos; - fornecer dados para: requisitos das instalações; para identificação das necessidades de formação; e/ou desenvolvimento de controlos operacionais; - estipular a monitorização das acções requeridas para assegurar que a implementação seja eficaz e atempada. Pág. 12 de 39

15 Este método deve também: - incluir as actividades de rotina e ocasionais (actividades ocasionais são executadas sem qualquer periodicidade definida, tais como limpezas, cargas e descargas,...); - incluir as actividades de todos os trabalhadores e todas as pessoas que têm acesso ao local de trabalho (em particular subcontratados, mas também visitantes, fornecedores, clientes,...); - incluir as instalações (riscos associados às estruturas tais como piso, escadas, paredes,...). A organização deve conservar e manter actualizados a documentação, dados e registos respeitantes à identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos relativos às actividades em curso Periodicidade do Processo de Identificação, Avaliação e Controlo de Riscos Deve ser definida tendo em conta os riscos, da escala e complexidade das situações (um ano pode ser razoável). Deve ser aplicada quando houver alterações (novas máquinas, produtos, processo, etc.) e ser reavaliada após um acidente Relação Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos e Objectivos / Programa de Gestão da SST Os riscos e os objectivos estão relacionados, pois: Alguns riscos podem ser controlados pelos objectivos; Ao estabelecer os objectivos a organização deve ter em atenção os seus riscos RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO A Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos é um dos objectivos fundamentais da prevenção PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS - Procedimentos documentados para identificação de perigos; determinação dos riscos associados aos perigos; - Indicação do nível de cada risco, referindo se são toleráveis ou não; - Descrição ou referência às medidas a monitorizar e controlar os riscos; - Identificação dos riscos controlados pelos objectivos/programa de gestão; - Identificação dos requisitos de competência e de formação para implementar as medidas de controlo. Pág. 13 de 39

16 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve estar ciente e compreender como as suas actividades são ou serão afectadas pelos requisitos legais e outros aplicáveis, e deve comunicá-los ao pessoal relevante. Este requisito destina-se a promover a consciencialização e a compreensão das responsabilidades legais LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Os principais objectivos são: 1.º Identificar e cumprir, quer a legislação relevante quer outros requisitos que a organização subscreva; 2.º Criar os mecanismos mais apropriados para aceder a legislação nova ou revogada; 3.º Proporcionar evidencia do cumprimento dos requisitos decorrentes da aplicação de legislação nova; 4.º Manter a informação dos requisitos legais e outros requisitos actualizada; 5.º Manter informados, em tempo útil, os trabalhadores e outras partes interessadas. Tal como se refere nos Principais Objectivos pretende-se identificar a legislação e outros requisitos aplicáveis à organização, por exemplo a legislação principal (de enquadramento, organização de serviços, regulamento de SST, incêndios, emergência,...) bem como a relacionada com as actividades (ruído, vibrações, produtos químicos, máquinas e equipamentos,...). Face à necessária comunicação de informação relevante aos trabalhadores e partes interessadas, poderá ser apropriada a comunicação de requisitos ou resumos de legislação aos colaboradores ou áreas funcionais envolvidas e quando relevante atendendo às actividades ou funções que realizam RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO O tratamento da legislação implica não só o planeamento para o seu cumprimento, mas também uma consciencialização do modo como pode afectar a SST. A legislação pode fornecer indicações do modo de actuar face a determinados situações (riscos) indicando medidas de prevenção. Pág. 14 de 39

17 PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS - Quais e onde se aplicam os requisitos legais (identificação da legislação aplicável); - Do modo como é assegurado o acesso a nova legislação; - Do modo como é comunicada às pessoas onde ela é pertinente; - Do modo como a organização assegura o cumprimento da legislação OBJECTIVOS PRINCIPAIS OBJECTIVOS Para a materialização da política de SST é necessário estabelecer objectivos, tanto quanto possível mensuráveis, ao longo de todos os níveis e funções da organização LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Os objectivos permitem por em prática a política da organização... em cada função e nível relevante da organização.... Ao estabelecer os seus objectivos a organização deve também basear-se: - em requisitos legais e outros requisitos aplicáveis; - nos perigos e riscos identificados; - na perspectiva de melhoria contínua. Os objectivos devem, ainda, procurar reflectir as posições (sugestões, críticas, propostas,...) das partes interessadas RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO O controlo e a consequente eliminação / minimização dos riscos é um dos principais desafios do sistema de gestão SST. Para conseguir obter esse desiderato muito poderão contribuir os objectivos, e se estes foram estabelecidos com base nos riscos e requisitos legais, a organização poderá minimizar a probabilidade de surgirem potenciais acidentes PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS Poderão ser exigidas as seguintes evidências: dos objectivos documentados para cada função e nível da organização; da comunicação dos objectivos, pelo menos aos responsáveis pela sua gestão (e partes interessadas); das posições das partes interessadas (se existirem). Pág. 15 de 39

18 PROGRAMA DE GESTÃO SST PRINCIPAIS OBJECTIVOS Para implementar a política e objectivos a organização deve estabelecer um ou mais programa(s) de gestão SST. Esse(s) programa(s) contempla(m) o desenvolvimento de estratégias e planos de acção documentados. A sua implementação deve ser monitorizada e as estratégias e planos devem ser actualizados LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO O(s) programa(s) de gestão SST deve(m) conter as acções, e respectivos prazos, a implementar para atingir os objectivos. O(s) programa(s) deve(m) identificar quem são os responsáveis por implementar cada uma das acções. A identificação dos recursos necessários deve estar referida. De seguida estabelece-se a relação entre o Programa de Gestão de SST e outros requisitos e actividades: RISCOS POLÍTICA LEGISLAÇÃO ACTIVIDADES E PROCESSO OBJECTIVOS INTERESSES DAS PARTES ENVOLVIDAS TECNOLOGIA CONSIDERAÇÕES OPERACIONAIS E DO NEGÓCIO PROGRAMA DE GESTÃO DE SST RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO A identificação das acções mais adequadas para assegurar que cada objectivo é atingido consolidam a prevenção. Com efeito, o conjunto de acções é indirectamente responsável pelo controlo de alguns dos riscos ( Acções Objectivo Risco mais controlado). Pág. 16 de 39

19 PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS As evidências a exigir são as seguintes; - Acções enunciadas e seu cumprimento; - Responsáveis definidos; - Prazos fixados; - Recursos identificados IMPLEMENTAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE PRINCIPAIS OBJECTIVOS Para facilitar a gestão eficaz da SST é requerido que as funções, as responsabilidades e as autoridades sejam bem definidas documentadas e comunicadas, e que os recursos adequados e necessários sejam providenciados para permitir a execução das tarefas da SST LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Neste requisito são considerados aspectos relacionados com as funções e os recursos e o modo como são exercidas e aplicados, em termos de autoridade e responsabilidade. Por exemplo: As funções, responsabilidades e autoridade: devem ser definidas, documentadas e comunicadas, no que se refere às actividades e aos processos que possam ter efeito sobre os riscos para a SST. Pág. 17 de 39 Devem ser definidas as responsabilidades e deve estar definida a autoridade para actuar quando necessário. As funções relevantes para identificar os perigos e avaliar e controlar os riscos e investigar os acidentes, assim como algumas das funções mais relevantes para a segurança, por exemplo, as relativas ao armazenamento de produtos químicos e à manutenção dos extintores, devem estar formalmente definidas. A gestão deve providenciar os recursos (humanos, incluindo pessoal especializado, tecnológicos, financeiros,...) de modo a assegurar uma eficiente implementação, controlo e melhoria do sistema.

20 Deve ser nomeado o(s) Representante(s) da Direcção, o qual, independentemente de outras funções, deve: - assegurar que os requisitos do sistema de gestão SST são definidos, implementados e mantidos em conformidade com a presente norma; - relatar à Direcção o desempenho do sistema de gestão SST. A Direcção deve demonstrar o seu compromisso para a melhoria contínua do desempenho da SST RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO A definição clara de quem tem autoridade e responsabilidade para as diferentes actividades da SST constitui uma peça fundamental para uma eficaz promoção da Prevenção. Reconhecido e aceite que a prevenção deve abranger todas as esferas da organização, é importante a correcta definição de responsabilidades e autoridade aos diversos níveis PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS A definição das responsabilidades e da autoridade em matéria da SST para todo o pessoal relevante; O processo utilizado para comunicar as responsabilidades e autoridade a todos os trabalhadores e a outras partes interessadas; Da participação activa e apoio da Direcção em matéria de SST, a todos os níveis; Do elemento nomeado como representante da Direcção; Do relato do representante da gestão do topo face ao desempenho do sistema SST FORMAÇÃO SENSIBILIZAÇÃO E COMPETÊNCIA PRINCIPAIS OBJECTIVOS O pessoal deve ser competente para desempenhar as tarefas que possam ter impacto para a SST. A competência deve ser definida em termos de formação académica e profissional e/ou experiência adequadas. Pág. 18 de 39

21 LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO A formação pode ser encarada sobre os seguintes pontos de vista: a) Pessoal competente nas tarefas que possam ter impacto sobre os riscos Para que uma organização possa dar resposta a este requisito é necessário definir quais as tarefas que possam ter impacto na SST e quais as competências necessárias para executar aquelas tarefas. A competência necessária é definida pela organização e deve ter em conta a formação académica e profissional (Saber Saber) e/ou de experiência adequada face ao risco e actividade (Saber Fazer e Saber Estar/Ser). b) Compreensão e sensibilização do sistema e formação específica Os trabalhadores em cada nível e função relevante, devem estar sensibilizados para: - a credibilidade do sistema (Política, Procedimento e Requisitos); - as suas responsabilidades e autoridade relativamente à segurança; - as potenciais consequências decorrentes do não cumprimento dos documentos do sistema. c) Formação sobre riscos e medidas de controlo, particularmente - Sobre as consequências reais ou potenciais das suas actividades; - Sobre perigos e riscos das suas actividades; - Sobre os benefícios do seu desempenho individual; - Sobre a análise e controlo de riscos e medidas de prevenção. A gestão da formação deve ter em consideração as responsabilidades, as competências e os riscos. A formação deve, também, transmitir padrões de comportamento RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO Um dos princípios da Prevenção é o direito à formação. A cultura da segurança faz-se com muita perseverança e formação. A informação, sensibilização e formação dirigida aos trabalhadores sobre perigos, riscos e medidas de prevenção é essencial para a eficaz definição e implementação do Sistema SST PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS Requisitos de competência para funções individuais; Análise das necessidades de formação; Pág. 19 de 39

22 Planos de formação estabelecidos para os trabalhadores individuais; Registos de formação proporcionada aos trabalhadores, aos novos colaboradores e aos que mudam de posto de trabalho; Formação para os trabalhadores temporários e outros (subcontratados) de acordo com o nível de riscos que estão expostos; Registos da avaliação da eficácia da formação; CONSULTA E COMUNICAÇÃO PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve incentivar a participação na melhoria da SST, divulgar a sua política da SST e os seus objectivos da SST, para todos os colaboradores afectados, através de um processo de consulta e comunicação LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO É requerido e enfatizado o envolvimento, motivação e participação dos trabalhadores. Os trabalhadores devem: - ser envolvidos no desenvolvimento e na revisão dos procedimentos de gestão de riscos; - ser consultados sobre todas as mudanças que possam afectar a SST; - estar informados a respeito de quem são os representantes dos trabalhadores em matéria de SST e quem é (são) a(s) pessoa(s) nomeada(s) pela gestão São considerados duas distintas facetas de consulta e comunicação: Interna: que procura assegurar que os procedimentos, acções e resultados são efectivamente divulgados e compreendidos pela organização. Externa: incorpora os mesmos princípios mas relativamente à comunidade local, instituições reguladoras, sindicatos e restantes partes interessadas. A gestão da comunicação externa deve estar documentalmente estabelecida assegurando-se, pelo menos, a divulgação dos acidentes graves às autoridades e das medidas mais importantes que estão a ser implementadas para melhorar o sistema SST. Pág. 20 de 39

23 PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS Reuniões entre a Direcção e os trabalhadores através de conselhos ou comissões da SST e de órgãos similares; Participação dos trabalhadores na identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos; Nomeação dos representantes dos trabalhadores para a SST; Instruções divulgadas aos trabalhadores e outras partes interessadas, tais como subcontratados ou visitantes; Métodos e fluxos comunicação que foram identificados e estabelecidos; Comunicação com as partes interessadas em situações normais, anormais e de emergência DOCUMENTAÇÃO Já referimos como actividades necessárias, para a definição, implementação e manutenção dos requisitos da norma, as seguintes: - Identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos; - Definição da política e objectivos; - Procedimentos para identificar e aceder à legislação relevante. Contudo, a norma refere explicitamente a necessidade de estabelecer alguns procedimentos documentados. É natural que muitas organizações para planear e controlar o seu sistema de gestão SST apresentem mais documentação do que a requerida, dependendo, entre outros aspectos, da natureza e complexidade das suas actividades, da qualificação dos seus colaboradores ou do nível de maturidade e desenvolvimento do sistema de SST PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve documentar e manter actualizada toda a documentação necessária para se assegurar que o seu Sistema de Gestão SST seja adequadamente compreendido e eficazmente implementado. Pág. 21 de 39

24 LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO A documentação deve descrever os elementos essenciais do sistema e a sua interacção; A norma não exige a elaboração do manual da SST. Baseado nas experiências dos Sistemas da Qualidade e aplicando os mesmos princípios de hierarquia, pode ser utilizada a seguinte estrutura documental: nível 1 Documento que descreve a SST, por exemplo, o manual da SST; nível 2 Procedimentos do Sistema de Gestão da SST; nível 3 Procedimentos operativos e/ou Instruções de trabalho documentadas; nível 4 Registos da SST. Entende-se como manual da SST, um documento que descreve o sistema de SST e a forma como a organização cumpre com os requisitos aplicáveis, o qual pode contemplar: - a Política da SST; - o âmbito e campo de aplicação do sistema de SST; - detalhes da organização, responsabilidades e autoridade; -descrição dos elementos fundamentais do sistema SST (ex: processos) e suas interacções; - actividades estabelecidas para dar cumprimento aos requisitos normativos; - informação sobre a documentação do sistema. Os procedimentos documentados do sistema definem responsabilidades e metodologias face a cada uma das principais actividades. Em termos simples o procedimento pode definir: Quem, O quê, Onde, Quando e Quanto, Porquê e Como PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS - Documento ou manual que dê uma visão global da organização e da documentação do Sistema de Gestão SST; - Procedimentos, Instruções de trabalho; - Registos CONTROLO DOS DOCUMENTOS E DOS DADOS PRINCIPAIS OBJECTIVOS Todos os documentos e dados que contenham informação relevante para a gestão do Sistema de Gestão e para o desempenho das actividades da SST da Organização devem ser identificados e controlados. Pág. 22 de 39

25 LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Aplicam-se os princípios básicos aplicados na gestão dos sistemas da qualidade, ou seja, este requisito requer, por exemplo: - a disponibilidade da informação necessária: no sítio certo no tempo certo na revisão correcta Os documentos requeridos para o funcionamento do Sistema de Gestão da SST devem ser controlados. Deve ser estabelecido um procedimento documentado para: a) aprovar os documentos antes de serem distribuídos e utilizados; b) actualizar quando necessário e reaprovar os documentos; c) identificar o estado de revisão dos documentos; d) assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão disponíveis nos locais onde são utilizados; e) assegurar que os documentos permanecem legíveis, facilmente identificáveis e recuperáveis; f) assegurar que os documentos de origem externa são identificados e sua distribuição controlada; g) prevenir a utilização indesejada de documentos obsoletos (os quais devem ser adequadamente identificados se forem mantidos por algum propósito) PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS - Procedimento documentado que defina o modo como a organização controla os documentos e os dados; - Registos dos documentos distribuídos. Pág. 23 de 39

26 CONTROLO OPERACIONAL PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve estabelecer e manter programas de acção para assegurar a aplicação eficaz de medidas de controlo, onde quer que estas sejam necessárias para controlar os riscos operacionais, para cumprir a política e os objectivos da SST e para assegurar a conformidade com os requisitos legais e outros requisitos LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO O Sistema de Gestão SST requer que a organização identifique e implemente o controlo necessário para assegurar a operacionalização da política e monitorizar o desempenho face aos objectivos (essencialmente no que diz respeito à legislação e outros requisitos, à melhoria contínua e à prevenção). O controlo operacional está estritamente relacionado com os riscos (mais críticos) e com a política, os objectivos e o programa de gestão SST. O controlo operacional deve ser planeado e definido pela gestão, de modo a assegurar a sua consistência e a sua contínua aplicação. Deve ser assegurado o controlo operacional não só das actividades rotineiras, mas também das não rotineiras. O requisito exige, também, que a organização estabeleça o modo como controla os riscos identificáveis em bens, instalações e equipamentos. O controlo implementado pode afectar as diferentes áreas organizacionais (produção, manutenção, compras,...) e pode assumir várias formas. Por exemplo: Controlo Operacional - sendo requerido que as organizações: - providenciem pessoal adequadamente formado; - providenciem procedimentos operacionais, instruções de trabalho (descrevendo o controlo a ser aplicado, quando apropriado); - pessoal (mão-de-obra) identificado, competente, formado e disponível; - equipamento identificado, adequado, em condições de funcionamento, protegido e disponível; Pág. 24 de 39

27 - ambiente de trabalho / ambiente operacional apropriado; - material necessário identificado, adequado e disponível. Deve ser assegurada a comunicação dos procedimentos e requisitos aos fornecedores e subcontratados; Os novos postos de trabalho, máquinas, processos e instalações devem ser concebidos de modo a eliminar os riscos na origem. O controlo operacional deve ser executado em todas as operações cuja ausência pode ocasionar: - danos ao próprio ou outros empregados; - danos ao público, subcontratados e/ou visitantes; - fogo ou explosão causando estragos no equipamento. Deste modo, a organização deve: - Identificar as operações e as actividades que necessitam de medidas de controlo e estão associados a riscos; - Assegurar o controlo das actividades/riscos que possam ser introduzidos por prestadores de serviços e visitantes; - Controlar os riscos que possam ocorrer nas actividades realizadas no exterior (casa do cliente). Sem querer ser exaustivos, alguns dos elementos que podem ser analisados no controlo operacional são os seguintes: Sistema e Administrativo - Regras gerais de higiene e segurança; - Inspecções; - Sistemas de permissão de entradas. Equipamento - Verificações de pré-uso; - Manutenção; - Equipamento de manutenção. Pessoal - Qualificações a exigir; - Requisitos para EPI s; - Autorizações de permanência; - Licenças ou verbetes. Pág. 25 de 39

28 Subcontratados - Procedimentos de selecção e avaliação de fornecedores baseados em desempenhos de higiene e segurança; - Contratos e condições de desempenho, seguros, etc.; - Cartões de controlo de acesso (entradas); - Participação em reuniões e comissões; - Inspecções a áreas de subcontratados; - Informações (produtos químicos); - Formação específica (uso de EPI s, regras básicas de segurança,...). Materiais - Gestão dos produtos químicos. Informação - Disponibilidade do Software de antivírus; - Realização dos Backup RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO O primeiro dos princípios da prevenção é eliminar os riscos na origem (na fonte). Este princípio está claramente retratado no último parágrafo deste requisito, totalmente direccionado para a concepção de novos postos/locais de trabalho, equipamentos, processos e instalações de modo a ter em conta a eliminação do risco na origem. Realce-se também que o recurso a procedimentos com indicações detalhadas sobre as tarefas individuais deve ser coerente com a prevenção. As tarefas mais críticas e associadas aos riscos são algumas das quais são objecto do controlo operacional PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS A identificação das actividades que necessitam de controlo operacional; As evidências da comunicação dos procedimentos e requisitos aos fornecedores e subcontratados; A disponibilidade dos procedimentos escritos que definem os critérios operacionais; A disponibilidade dos procedimentos para novos postos de trabalho, máquinas, processos e instalações onde sejam patentes a eliminação de riscos na origem. Pág. 26 de 39

29 PREVENÇÃO E CAPACIDADE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve avaliar activamente as necessidades de resposta a potenciais acidentes e a situações de emergência, planeá-las de modo a que sejam geridas de uma forma eficiente, estabelecer e manter os procedimentos e os processos para gerir tais acontecimentos, testar as respostas planeadas e procurar melhorar a eficiência dessas respostas LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Devido à diversidade da natureza das emergências, muitas abordagens na elaboração de um programa de gestão de emergência podem ser seguidos. Contudo os seguintes objectivos podem estar presentes: - Minimização dos riscos; - Melhoria da capacidade de resposta; - Prontidão de resposta; - Minimização dos impactos e efeitos provocados pelos acidentes; - Restabelecimento, após os acontecimentos Minimização (do risco) Antes de iniciar o estabelecimento de um plano de emergência a organização deve considerar as hipóteses de reduzir o risco ou a probabilidade de se desencadear uma situação de emergência. Tal pode incluir: - mudanças de lay-out; - redução de stocks de produtos inflamáveis e combustíveis; - Separação de armazéns; - Reduzindo pessoal em áreas de risco; Capacidade de resposta A organização deve estar preparada para responder com meios próprios. A capacidade de resposta deve ser assegurada, com base, por exemplo, nos equipamentos, acções das pessoas, materiais e meios auxiliares (externos). Pág. 27 de 39

30 Ao nível da participação interna deve-se (se adequado): - nomear as equipas de 1.ª intervenção (bombeiros), evacuação e primeiros socorros; - definir a coordenação de evacuação; - definir a coordenação do salvamento; - proporcionar os primeiros socorros; - assegurar o alarme e alerta; - nomear equipa de apoio técnico (ligar/desligar energia, gás, etc.). Deve ser providenciada a formação e treino adequada a cada equipa, de modo a garantir a melhor resposta em cada situação. Podem ser estabelecidos procedimentos e planos de emergência para: - reportar acidentes, situações de emergência, notificações internas (ex. sirene), notificações externas (autoridades); - gerir o centro de comando; - gerir a evacuação; - comunicar e gerir o fim da emergência; - gerir a intervenção do médico e primeiros socorros; Prontidão Os equipamentos de emergência típicos, podem ser: - extintor de incêndios (fixos, portáteis), botoneiras e bocas de incêndios; - sinalização e energia de emergência; - equipamento de salvamento (maca); - equipamento médico; - equipamentos de primeiros socorros Restabelecimento Deve ser estabelecido um plano de pós-acontecimento (plano de restabelecimento do negócio). As actividades referidas neste plano podem ser as seguintes: - recuperar dados e registos; - accionar os seguros; - analisar os danos; Pág. 28 de 39

31 - identificar os trabalhos necessários; - mobilizar técnicos e especialistas; - gerir os subcontratos; - analisar e decidir sobre alternativas; - restabelecer os meios auxiliares de actividade (energia, gás, água, etc.); - restabelecer os meios auxiliares; - gerir as comunicações RELAÇÃO COM A PREVENÇÃO O título desta cláusula inclui uma referência explícita à prevenção. Um dos objectivos da emergência é minimizar os riscos decorrentes da ocorrência (através da identificação e reconhecimento dos riscos e situações críticas ou potencialmente críticas), o qual é também partilhado pela prevenção PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS Procedimentos para identificar as respostas a acidentes e a situações de emergência; Plano(s) de emergência; Lista de equipamento de emergência; Registo dos testes e manutenção ao equipamento de emergência; Registos de: - simulacros realizados; - análise dos simulacros; - acções recomendadas após a realização dos simulacros; - actividades definidas para a implementação das acções recomendadas; Registos das análises efectuadas e das acções desencadeadas após ocorrência de acidentes ou situações de emergência VERIFICAÇÃO E ACÇÕES CORRECTIVAS A organização deve planear o modo como monitoriza, mede, analisa e melhora as actividades que possam ter impacto na SST. Consolida a fase do Verificar do ciclo de Deming, que inclui: - Monitorização e avaliação do desempenho; - Acidentes, não-conformidades, acções correctivas e preventivas; - Registos; - Auditorias. Pág. 29 de 39

32 MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO DO DESEMPENHO PRINCIPAIS OBJECTIVOS A organização deve identificar os parâmetros fundamentais para monitorizar e medir o desempenho do seu Sistema de Gestão da SST. Estes devem incluir, mas não se limitam a, todos os aspectos que determinam se: - estão a ser atingidos os objectivos da SST; - foi implementado e é eficaz o controlo dos riscos; - foi tida em conta a experiência resultante das deficiências do Sistema de Gestão da SST, incluindo os acontecimentos perigosos (acidentes e doenças); - são eficazes os programas de consciencialização, de formação, de comunicação e de consulta aos trabalhadores e partes interessadas; - está a ser produzida e disponibilizada informação que possa ser utilizada para rever ou melhorar aspectos do Sistema de Gestão da SST LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO Os parâmetros a definir para monitorizar e medir o desempenho podem ser: - pro-activos suportados no programa de gestão; baseados nos critérios operacionais; coerentes com os requisitos legais e regulamentares. - reactivos baseados nos acidentes, doenças e outras evidências históricas do desempenho deficiente (como, por exemplo, análises estatísticas de sinistralidade). Os equipamentos de medição devem ser calibrados e a sua manutenção deve ser coerente com as suas características e utilização. A organização deve identificar as medições a executar e os equipamentos de medição exigidos pelo Sistema de Gestão da SST. Quando aplicável, os equipamentos de medição devem: a) ser calibrados e ajustados periodicamente, antes da sua utilização, através de equipamentos rastreados a padrões nacionais e internacionais. Quando esses padrões não existirem, a base usada para calibração deve ser registada; Pág. 30 de 39

33 b) estar protegidos de ajustes que poderiam invalidar a calibração; c) estar protegidos contra estragos e deterioração, durante o manuseamento, manutenção e armazenamento; d) o software deve ser controlado; e) os resultados de calibração devem ser registados. Os parâmetros podem monitorizar qualitativa ou quantitativamente devendo-se, sempre que possível, quantificar as medidas de desempenho de modo que as comparações possam ser eficientemente realizadas. As medidas quantitativas que podem ser descritas em termos quantitativos e registadas numa escala. As medidas qualitativas que são, por exemplo, descrição de condições ou situações que não podem ser quantificadas, podem ser avaliadas e registadas, por exemplo, com um comentário sobre as deliberações de uma comissão de SST. A monitorização pró-activa deve ser utilizada para verificar a conformidade das actividades da SST da organização. O controlo de riscos (avaliação e implementação) pode ser um dos pontos prioritários a monitorizar. Monitorizar Medir Pró-activa - Acompanhar os objectivos; - Controlar os riscos; - Avaliar a eficácia da formação; - Programa de gestão da SST; - Critérios operacionais; - Requisitos legais e outros regulamentos; - Outros (1) Reactiva - Acidentes; - Doenças profissionais; - Outras evidências históricas (2); (1) Exemplos indicadores de monitorização pró-activa: a) quantidade de pessoas treinadas em SST; b) eficácia da formação em SST; c) quantidade de sugestões do pessoal para aperfeiçoamentos de SST; d) frequência das auditorias de SST; e) tempo necessário para implementar as recomendações das auditorias de SST; f) frequência e eficácia das reuniões das comissões de SST; Pág. 31 de 39

34 g) frequência e eficácia das reuniões de SST com o pessoal; h) relatórios dos especialistas em SST; i) tempo necessário para implementar acções relativas a queixas ou sugestões; j) quantidade de relatórios de vigilância da saúde; k) relatórios da amostra sobre exposição pessoal; l) níveis de exposição do local de trabalho (por exemplo, ruído, poeira, vapores); m) utilização de equipamentos de protecção individual. Exemplos de métodos que podem ser usados para medir o desempenho de SST: a) inspecções sistemáticas do local de trabalho, usando listas de verificação; b) visitas de segurança - por exemplo, numa base de passando pelo local ; c) inspecções aos equipamentos, a fim de verificar se as partes relacionadas com a segurança estão eficazmente instaladas e em boas condições; d) amostragem à segurança - examinar aspectos específicos de SST; e) amostragem ao ambiente de trabalho - medir a exposição a substâncias ou energias e comparar com padrões aceites; f) amostragem do comportamento - avaliar o comportamento dos trabalhadores para identificar as práticas de trabalho inseguras que possam requerer correcção (por exemplo, pelo aperfeiçoamento dos projectos de trabalho ou através da formação); g) levantamentos das atitudes do pessoal face à segurança; h) análise da documentação e dos registos; i) comparação contra boas práticas de SST em outras organizações; j) auditorias SST. (2) Exemplos de indicadores de monitorização/medição reactiva: a) quantidade de actos inseguros; b) condições perigosas; c) quantidade dos quase acidentes ; d) acidentes que só causam danos materiais; e) ocorrências perigosas informadas; f) acidentes causadores de perda de tempo - quando pelo menos um turno de trabalho (ou outro período de tempo) é perdido por uma pessoa como resultado de um ferimento em acidente; g) acidentes envolvendo a ausência do trabalho por mais de três dias; h) ausências por doença - ausências do empregado em virtude de doença (relacionada com a ocupação); i) queixas feitas, por exemplo, por membros da sociedade. Pág. 32 de 39

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