Insolação em placas planas. Jorge Meléndez, baseado na aula do Prof. R.Boczko IAG-USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Insolação em placas planas. Jorge Meléndez, baseado na aula do Prof. R.Boczko IAG-USP"

Transcrição

1 Insolação em placas planas Jorge Meléndez, baseado na aula do Prof. R.Boczko IAG-USP

2 Quanta insolação (energia solar) incide numa Placa Plana Qualquer num certo intervalo de tempo? Sol L t 1 Chão t 2 N S W

3 Irradiância

4 Irradiância Normal I N P (energia/tempo) Irradiância normal I N é a potência P incidente numa placa, por unidade de área, normal à direção de incidência A N I N P / A N O símbolo indicará por definição I = [W/m 2 ]

5 Irradiância I P / A n n s q s q P A A N A q I = P / ( A N / cos q) I = ( P / A N ) cos q A N = A cos q A = A N / cos q I P / A I = I N cos q Seja: I N P / A N

6 Energia Incidente numa placa

7 Energia Incidente E Lembrar que: I P / A E que P = E/t t 1 n s A energia E incidente na placa de área A no intervalo de tempo entre t 1 e t 2 pode ser dada por: P t 2 E = (I A) dt [ J, cal ] q Como I = I N cos q A E = (I N cos q) A dt E = I N A cos q dt

8 Medindo a insolação : numero de horas de brilho solar com um heliógrafo

9 Esquema de um heliógrafo esfera de vidro concentra os raios solares sobre uma fita de papel gráfico instalada em um alojamento semicircular Esfera de vidro O eixo da esfera é apontado para o pólo, permitindo que o foco formado pelo Sol, no seu percurso anual atinja sempre toda a extensão da fita.

10 Heliógrafo

11 Qual a região do Brasil com o maior número de horas de Sol?

12 Insolação diária

13 Luminosidade 3,845 x W ~4 septilhões de lâmpadas de 100 W Sol Luminosidade: L é a potência (energia / unid. tempo) emitida Pelo Sol. Raio 696 mil km Luminosidade é constante (em curtas escalas de tempo)

14 O Fluxo (energia/área) não é constante: inversamente proporcional ao quadrado da distância

15 Fluxo Solar Superficial É a potência emitida por unidade de área do Sol. L R F R ASuperficial = 4 p R 2 F R = L / (4 p R 2 )

16 Fluxo Solar à distância d É a potência medida por unidade de área a uma distância d do centro do Sol. A Expandida = 4 p d 2 L R d L: luminosidade F = P / A F = F d = L / (4pd 2 )

17 Variação do Fluxo em função da distância d F d = L / (4pd 2 ) A Expandida = 4 p d 2 F R = L / (4pR 2 ) R d F = P / A F d / F R = R 2 / d 2 F d. d 2 = F R. R 2

18 Insolação Jan Radiação solar no verão do H.Sul é maior que no verão do H.Norte. Why? Insolação W / m 2 Jul P o u c a

19 Elementos de uma elipse B A a O b f e f/a F P Símbolo de simetria B a = semieixo maior b = semieixo menor f = distância focal e = excentricidade f ae r p = a ( 1 - e ) r a = a ( 1 + e )

20 Forma da elipse em função da e = 0,9 e = 1 Parábola excentricidade e = 0,7 e = 0,5 Circunferência e = 0,2 e = 0

21 Variação da insolação devido à variação da distância Terra-Sol Terra: e = 0,0167 F afélio = L / (4pr a2 ) F periélio = L / (4pr p2 ) F afélio / F periélio = r p 2 / r a 2 F a / F p = ( 1 - e ) 2 / ( 1 + e ) 2 r a = a ( 1 + e ) r p = a ( 1 - e )

22 Constante Solar

23 Sol: nossa estrela emissora de energia Sol Distância média ~ km 1 UA km

24 Constante Solar S o 1 UA Seja uma placa plana de área unitária, fora da atmosfera terrestre, a 1 unidade astronômica do Sol, posicionada perpendicularmente à direção de incidência dos raios solares. Define-se Constante Solar S o como a irradiância solar normal I N nessa placa S o = I N {Solar} S o = 1367 W/m 2 = 0,1367 W/cm 2 = 1,367x10 6 erg/s.cm 2 = 1,95 cal/min.cm 2

25 Insolação

26 Insolação ou Energia Incidente E n A energia E incidente na placa de área A no intervalo de tempo entre t 1 e t 2 pode ser dada por: t 1 t 2 S Nomenclatura no caso solar: S = I N q E = S A cos q dt A cal cm 2 cal/(cm 2.min) min

27 Zênite Problema! E = S A cos q dt Atmosfera "Limite" superior da atmosfera Chão S Irradiância solar no solo A atmosfera "rouba" parte do calor solar que deveria chegar ao solo! S constante

28 Geometria da atmosfera

29 Atmosfera com camadas esféricas Zênite "Limite" superior da atmosfera Chão Atmosfera

30 Aproximação da Atmosfera a camadas planas Zênite Zênite "Limite" superior da atmosfera "Limite" superior da atmosfera Chão Chão Atmosfera Observador

31 Extinção atmosférica

32 Atmosfera so deixa passar radiação UV-óptico-IR e rádio

33 Irradiância espectral [W/m 2 /nm] Espectro da irradiação solar IV Luz solar no topo da atmosfera Espectro de corpo negro a 5777 K Radiação ao nível do mar Bandas de absorção Comprimento de onda [nm]

34 Constituintes da atmosfera Argônio (0.9 %) (CO 2 : 0.04 %) Oxigênio (O 2 : 21 %) Nitrogênio (N 2 : 78 %) (H 2 O, O 3, ) Vapor de agua é varíavel, ~1% N e O são os principais constituintes. Sua proporção relativa é constante entre 0-90 km

35 Constituintes da atmosfera Os constituintes menores (e variáveis) são importantes fontes de opacidade na atmosfera (CO 2, H 2 O, O 3, )

36 Vapor de água (H2O) atrapalha no infravermelho e no ótico

37 Bandas de absorção na atmosfera andas de absorção atmosférica (bandas teluricas)

38 Atmosfera plano-estratificada Zênite Zênite Chão "Limite" superior da atmosfera "Limite" superior da atmosfera S o z S Chão Atmosfera Observador

39 Irradiância espectral [W/m 2 /nm] Espectro da irradiação solar IV Luz solar no topo da atmosfera Espectro de corpo negro a 5777 K Radiação ao nível do mar Bandas de absorção Comprimento de onda [nm]

40 Coeficiente de Extinção Médio Zênite s m "Limite" superior da atmosfera S o c: comprimento do caminho percorrido pela luz na atmosfera z c S Chão s m - [ (S - S o )/S o ] / c s m = [1/m ou 1/cm]

41 Coeficiente de Extinção Local s Zênite Sol "Limite" superior da atmosfera S o dy z dc z S Chão s m = - [ (S - S o )/S o ] / c s - [ ds / S ] / dc

42 Espessura óptica (ou profundidade óptica) t Zênite Sol Coeficiente de extinção s : s = - [ ds / S ] / dc Limite superior da atmosfera S o ds / S = - s dc dy z dc (ds / S) = - s dc z t s dc S Chão (ds / S) = - t

43 Sol "Constante solar" no solo (ds / S) = - t [ ln S ] = - t S o = constante solar (fora da atmosfera) S = irradiância solar no local da medida ln S - ln S o = - t ln (S/S o ) = - t S = S o e -t e = lim x (1 + 1/x ) x e 2, Base Neperiana Base do logaritmo natural

44 "Espessura Óptica" zenital t z (zeta) Zênite t s dc s : Coeficiente de extinção t z Sol dy = dc. cos z dc = dy. sec z dy z dc "Limite" superior da atmosfera S o t = s dy sec z t = sec z s dy z dy z dc t z s dy t = t z sec z S Chão Sol : t = t z sec z S

45 Resumo das Fórmulas de Trigonometria Esférica A b c a B Co-seno C cos a = cos b. cos c + sen b. sen c. cos A Seno sen a sen b sen c ---- = ---- = ---- sen A sen B sen C Seno & Co-seno sen a. cos B = cos b. sen c - sen b. cos c. cos A

46 Distância zenital do Sol PN Z z j E S M 90- j H Z N d H S PN 90- d z W Lei de cosenos no triângulo esférico: S Y cos z S = cos (90-j). cos (90-d S ) + sen (90-j). sen (90-d S ). cos H S cos z S = sen j. sen d S + cos j. cos d S. cos H S sec z S = 1/ cos z S

47 Irradiância Solar local S (ds / S) = - t t t z sec z Zênite Sol ln (S / S o ) = - t z sec z ln (S / S o ) = - sec z "Limite" superior da atmosfera S o t z dy z dc S / S o = e - sec z z S = S o. e - sec z S Chão

48 Cálculo da Constante Solar

49 Determinar S o a partir do solo ln S ln S - ln S o = - t z sec z Para sec z = 0 ln S o ln S - ln S o = - t z. 0 ln S = ln S o Obtém-se S o sec z (0)

50 Determinação empírica da Irradiância Solar no solo

51 Irradiância Solar Empírica S = K. S o. e -t S o = constante solar (fora da atmosfera) a 1 UA K = correção que leva em conta a órbita elipsoidal t = espessura óptica da atmosfera S = irradiância solar no local da medida. e 2, Neper

52 Variação da Irradiância Solar devido à excentricidade da órbita terrestre K' K Terra Afélio Periélio Periélio Afélio

53 Fluxo em função da distância F R F F d = L / (4pd 2 ) F D = L / (4pD 2 ) F d / F D = D 2 / d 2 F d / F D = (D / d) 2 F d F D Sol R d D d

54 Correção devida à excentricidade da órbita terrestre Terra K k 0,96656 k 1,03344 K = 1 + 0,03344 cos ( (360 d / 365,25) - 2,8 o ) d = número do dia do ano d 01 para 01/jan d = 32 para 01/fev

55 Espessura óptica t t = t z sec z t d R m d R = espessura óptica de Rayleigh m = massa óptica dependente da altura h do Sol

56 Massa óptica m Para h > 10 o m = (p/p mar ) { 1 / sen h } m 10 0 h h Para h 10 o m = (p/p mar ) { 1 / [ sen h + 0,15 (h + 3,885) -1,235 ] } Solo

57 Razão entre pressões Para L qualquer: (p/p mar ) = e - (L/8.000) Linha divisória L = m Para L < 4000 m : (p/p mar ) = 1 - (L/10.000) p Altura de trabalho p mar L [m] Nível do mar

58 Espessura óptica de Rayleigh Zênite "Limite" superior da atmosfera S o c d R = 1 / (0,9 m + 9,4) S Chão

59 Obtenção da Irradiância Solar Empírica K = 1 + 0, cos ( (360 d / 365,25) - 2,8 o ) Para L qualquer: Para L < m : (p/p mar ) = e -(L/8.000) (p/p mar ) = 1 - (L/10.000) Para h > 10 o m = (p/p mar ) { 1 / sen h } Para h 10 o m = (p/p mar ) { 1 / [ sen h + 0,15 (h + 3,885) -1,235 ] } d R = 1 / (0,9 m + 9,4) t d R m S = K. S o. e - t

60 Cálculo da insolação

61 Insolação ou Energia Incidente E t 1 n A energia E incidente na placa de área A no intervalo de tempo entre t 1 e t 2 pode ser dada por: Nomenclatura: S = I t 2 S E = S A cos q dt q cal cm 2 min cal/cm 2.min A

62 Diferencial do tempo

63 Relacionar diferenciais de tempo e de ângulo horário PN Z Tempo sideral: TS = + H dts = d + dh N L g d H M S t 1 t 2 Hipótese: durante o intervalo de tempo considerado, a ascensão reta pode ser considerada constante. Nesse caso: W d = 0 Y dts = 0 + dh dts = dh dt = dh

64 Obtenção do n cos q S q E = S A cos q dt A

65 cos q numa PN Z placa Plana Qualquer H s - H n n 90- d n Normal j N s E q n d n S PN 90- d s q d s W cos q = + cos (90- d n ). cos (90- d s ) + sen (90- d n ). sen (90- d s ). cos (H s - H n ) s Sol Y cos q = sen d n. sen d s + cos d n. cos d s. cos (H s - H n )

66 Hipóteses adicionais

67 Hipóteses adicionais E = S A cos q dt n Hipótese: Durante o intervalo de tempo considerado, vamos impor que S e A possam ser consideradas constantes. Nesse caso: t 1 S E = S A cos q dt t 2 A q E = S A cos q dh Como: dt = dh

68 Insolação em placas planas com diferentes posicionamentos Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer

69 Placa Plana Qualquer Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer

70 Placa Plana Qualquer Zênite N O Vertical da normal z L Sol q Normal Chão S W

71 Posição de Zênite uma Placa Plana Qualquer Normal N z N L P 2 Chão S A N = A P o L Chão P 2 P 1 n N A N S W P 1 W n

72 90-j Z Placa Plana H n 360- A n Qualquer PN n Ponto Qualquer 90-d n z n PN Z A n = dado z n = dado n j E n Zênite d n N S N z L Sol q Normal Chão S W W Y

73 Resumo das Fórmulas de Trigonometria Esférica A b c a B Co-seno C cos a = cos b. cos c + sen b. sen c. cos A Seno sen a sen b sen c ---- = ---- = ---- sen A sen B sen C Seno & Co-seno sen a. cos B = cos b. sen c - sen b. cos c. cos A

74 PN H n 90-j Z 360- A n 90-d n z n Obter o H N e o d N de Placa Plana Qualquer n sen d n = sen j. cos z n + cos j. sen z n. cos A n d n cos H n = [ cos z n. cos j - sen z n. sen j. cos A n ] / cos d n sen H n = - sen z n. sen A n / cos d n 0 H n Se sen H n 0 então H n = H n Se sen H n < 0 então H n = H n H n

75 Insolação numa placa plana qualquer... E = S A cos q dh cos q = sen d n. sen d s + cos d n. cos d s. cos (H s - H n ) E = S A [sen d n. sen d s + cos d n. cos d s. cos (H s - H n )] dh s Integral de uma soma = soma das integrais E = S A [sen d n. sen d s ] dh s + S A [ cos d n. cos d s. cos (H s - H n )] dh s Extrair as constantes do interior das integrais E = S A sen d n. sen d s dh s + S A cos d n. cos d s [cos (H s - H n )] dh s

76 ...Insolação numa placa plana qualquer... E = S A sen d n. sen d s dh s + S A cos d n. cos d s [cos (H s - H n )] dh s Integrando dh E = S A sen d n. sen d s {H s } + S A cos d n. cos d s [cos (H s - H n )] dh s cos (H s - H n ) = cos H s. cos H n + sen H s. sen H n E = S A sen d n. sen d s {H s } + + S A cos d n. cos d s [cos H s. cos H n + sen H s. sen H n ] dh s E = S A sen d n. sen d s ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s [cos H s. cos H n ] dh s + + S A cos d n. cos d s [sen H s. sen H n ] dh s Co-seno de uma diferença Integral indefinida em definida Integral de uma soma = soma das integrais

77 ...Insolação numa placa plana qualquer... E = S A sen d n. sen d s ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s [cos H s. cos H n ] dh s + + S A cos d n. cos d s [sen H s. sen H n ] dh s E = S A sen d n. sen d s ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n [cos H s ] dh s + + S A cos d n. cos d s. sen H n [sen H s ] dh s Extrair as constantes do interior das integrais E = S A sen d n. sen d s ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n {sen H s } + + S A cos d n. cos d s. sen H n {-cos H s } Integrando cos H e sen H

78 ...Insolação numa placa plana qualquer... E = S A sen d n. sen d s ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n {sen H s } + + S A cos d n. cos d s. sen H n {-cos H s } cal / (rad.cm 2 ) cal cm 2 rad rad Onde H F e H I são argumentos do sen ou do cos eles devem entrar em graus. E = S A sen d n. sen d s. ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n (sen H F - sen H I ) + - S A cos d n. cos d s. sen H n (cos H F - cos H I )

79 ...Insolação numa placa plana qualquer... cal cal / (min.cm 2 ) cm 2 minutos Onde H F e H I são argumentos do sen ou do cos eles devem entrar em graus. E = S A sen d n. sen d s. ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n (sen H F - sen H I ) + - S A cos d n. cos d s. sen H n (cos H F - cos H I ) [ [ [ [ x ] rad x180 / p ] 0 / 15 ] horas x 60 ] min : psi [ x ] rad x 720 / p 720 / p

80 ...Insolação numa placa plana qualquer cal / (min.cm 2 ) cal cm 2 graus Onde H F e H I são argumentos do sen ou do cos. Eles devem entrar em graus. E = 4 S A sen d n. sen d s. ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n (sen H F - sen H I ) + - S A cos d n. cos d s. sen H n (cos H F - cos H I ) [ [ [ x ] 0 / 15 ] horas x 60 ] min [ x ] 0 x 4

81 Expressão simplificada da insolação cal / (min.cm 2 ) cal cm 2 graus Onde H F e H I são argumentos do sen ou do cos. Eles devem entrar em graus. Expressão geral E = 4 S A sen d n. sen d s. ( H F - H I ) + + S A cos d n. cos d s. cos H n (sen H F - sen H I ) + - S A cos d n. cos d s. sen H n (cos H F - cos H I ) 720 / p Expressão simplificada graus Batizados: W 4 S A sen d n. sen d s Q + S A cos d n. cos d s. cos H n C - S A cos d n. cos d s. sen H n E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I ) + C. ( cos H F - cos H I )

82 Finalmente: Expressão simplificada da insolação graus Batizados: 720 / p W 4 S A sen d n. sen d s Q + S A cos d n. cos d s. cos H n C - S A cos d n. cos d s. sen H n E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I ) + C. ( cos H F - cos H I )

83 Próximo passo Adaptação da fórmula geral para calcular a insolação em placas planas com posicionamentos particulares: Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer

84 Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer Placa Vertical Qualquer

85 Placa Vertical Qualquer Zênite L N Chão A z q Sol S N Chão A N L P 2 S W Normal P 1 W n

86 H e d de Placa Vertical Qualquer 90- j Z no HN PN H n 360- A n 90- d n 90 PN H n Z n Ponto do Horizonte n j E A n = dado z n = 90 0 Zênite N S N A z L q Sol S n d n W Chão W Normal Y

87 Resumo das Fórmulas de Trigonometria Esférica A b c a B Co-seno C cos a = cos b. cos c + sen b. sen c. cos A Seno sen a sen b sen c ---- = ---- = ---- sen A sen B sen C Seno & Co-seno sen a. cos B = cos b. sen c - sen b. cos c. cos A

88 90- d n 90 PN n C H n 90- j 360- A n Z H e d de Placa Vertical Qualquer no HN A n = dado cos (90-d n ) = cos (90). cos (90-j) + sen (90). sen (90-j). cos (360-A n ) sen d n = cos j. cos A n d n S & C sen (90-d n ). cos H n = cos (90). sen (90-j) - sen (90). cos (90-j). cos (360-A n ) cos H n = - sen j. cos A n / cos d n S sen (90) / sen H n = sen (90- d n ) / sen (360- A n ) 0 H n sen H n = - sen A n / cos d n Se sen H n 0 então H n = H n Se sen H n < 0 então H n = H n H n

89 H e d de Placa Vertical Qualquer no HS Z 90+ j Z H n PS 90 A n d n H n PS E - j n Zênite N n S N Chão A z L q Sol S W -d n W Normal n Ponto do Horizonte Y A n = dado z n = 90 0

90 C S & C H e d de Placa Vertical Qualquer no HS A n = dado sen (90+d n ) cos H n = cos (90). sen (90+j) - sen (90). cos (90+j). cos (A n -180) cos H n = - sen j. cos A n / cos d n A n j H n d n PS n cos (90+d n ) = cos (90). cos (90+j) + sen (90). sen (90+j). cos (A n -180) - sen d n = cos j. (- cos A n ) sen d n = cos j. cos A n Z d n S sen (90) / sen H n = sen (90+ d n ) / sen (A n -180) 0 H n sen H n = - sen A n / cos d n Se sen H n 0 então H n = H n Se sen H n < 0 então H n = H n H n

91 Insolação numa Placa Vertical Qualquer Batizados: W 4 S A sen d n. sen d s Q + S A cos d n. cos d s. cos H n C - S A cos d n. cos d s. sen H n graus E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I ) + C. ( cos H F - cos H I )

92 Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer Placa vertical Leste-Oeste

93 Placa vertical Leste-Oeste Zênite Sol E Normal = N A z q S = Normal Chão W

94 n N H e d de Placa Vertical Leste-Oeste no HN Z PN H n = d n = j j E - d n n N S n Zênite d n Normal N W Chão A z E q S Sol Y W n' S H n = 0 0 d n = - ( j)

95 H e d de Placa Vertical Leste-Oeste no HS Z PS E - j n S H n = d n = - ( j) d n n N S n - d n W Zênite Sol n' N H n = 0 0 d n = j Y Normal N W Chão A z E q S

96 Insolação numa Placa Vertical Leste-Oeste Como H n = 0 ou H n = sen H n = 0 cos H n = 1 Batizados: W 4 S A sen d n. sen d s Q + S A cos d n. cos d s. cos H n C - S A cos d n. cos d s. sen H n graus W = 4 S A sen d n. sen d s Q = + S A cos d n. cos d s. cos H n C = - S A cos d n. cos d s. sen H n = 0 E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I ) + C. ( cos H F - cos H I ) E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I )

97 Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer Plana vertical meridiana

98 Placa Vertical Meridiana Zênite Placa z Normal L q Sol N S Chão W Normal

99 n E H n = d n = + 0 H e d de Placa Vertical j Meridiana no HN PN n E Z N S Zênite n' W Placa N W Chão Normal z Normal L q Sol S Y W n H n = d n = + 0

100 H e d de Placa Vertical Meridiana no HS Z PS n E - j n E H n = d n = + 0 N S Zênite n' W H n = d n = + 0 W n Y Placa N W Chão Normal z Normal L q Sol S

101 Insolação numa Placa Vertical Meridiana Como d n = 0 sen d n = 0 cos d n = 1 Como H n = 90 cos H n = 0 sen H n = 1 Batizados: W = 4 S A sen d n. sen d s Q = + S A cos d n. cos d s. cos H n C = - S A cos d n. cos d s. sen H n graus W = 4 S A sen d n. sen d s = 0 Q = + S A cos d n. cos d s. cos H n = 0 C = - S A. cos d s. sen H n E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I ) + C. ( cos H F - cos H I ) E = C. ( cos H F - cos H I )

102 Placa plana horizontal Horizontal Vertical Meridiana Vertical Leste-Oeste Vertical Qualquer Qualquer

103 Placa horizontal n = z q = z P s A Chão

104 H e d de Placa horizontal no HN n Z n Z PN d n H n = 0 d n = j j E n = z N S q = z P s W Y A

105 H e d de Placa horizontal no HS - d n n Z PS n Z E - j H n = 0 d n = j N S W n = z q = z P s Y A

106 Insolação numa Placa Horizontal Como d n = j sen d n = sen j cos d n = cos j Como H n = 0 sen H n = 0 cos H n = 1 W = 4 S A sen d n. sen d s Q = + S A cos d n. cos d s. cos H n C = - S A cos d n. cos d s. sen H n graus W = 4 S A sen j. sen d s Q = + S A cos j. cos d s. 1 C = - S A cos j. cos d s. sen H n = 0 E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I ) + C. ( cos H F - cos H I ) E = W. ( H F - H I ) + Q. ( sen H F - sen H I )

107 Quando S não S puder ser considerado t constante no intervalo de tempo t - t F I

108 S t Partição do intervalo (t F - t I ) H 0 H 1 H 2 H k-1 H k H T-2 H T-1 H T H s H I H F H k H k = (H k + H k-1 ) / 2 k = 1, 2,... T 1. Dividir o intervalo H I a H F em T subintervalos 2. Calcular o ângulo horário médio H k de cada subintervalo 3. Calcular a distância zenital z s do Sol em cada subintervalo no instante H k cos z k = sen j. sen d s + cos j. cos d s. cos H k

109 S t Correção da distância heliocêntrica K = 1 + 0,03344 cos ( (360 d / 365,25) - 2,8 o ) Cálculo da influência da pressão atmosférica Para L qualquer: (p/p mar ) = e -(L/8.000) Para L < 4000 m : (p/p mar ) = 1 - (L/10.000) Cálculo da massa óptica h = z k Para h > 10 o m k = (p/p mar ) { 1/ sen h } Calcular a "Constante Solar" para cada subintervalo k k = 1, 2,... T Para h<=10 o m k = (p/p mar ) { 1/ [ sen h + 0,15 (h + 3,885) -1,235 ] } Cálculo da espessura óptica de Rayleigh d R = 1 / (0,9 m k + 9,4) Cálculo da espessura óptica t k d R m k Cálculo da "Constante Solar" no local S k = K. S o. (e - t ) k

110 S t Calcular a insolação em cada subintervalo e no total Para cada k = 1, 2,... T W 4 S k A sen d n. sen d s Insolação em cada intervalo graus Q + S k A cos d n. cos d s. cos H n C - S k A cos d n. cos d s. sen H n E k = W k. ( H k - H k-1 ) + Q k. ( sen H k - sen H k-1 ) + C k. ( cos H k - cos H k-1 ) Insolação total E = E 0 + E 1 + E E T

111 Limites temporais da Integração

112 Limite temporal Z PN da integração Nascer E da Insolação n N S t 1 S Ocaso W t 2 Y q A E = S A cos q dt Limites de integração: Sol entre seu nascer e seu ocaso Sol deve estar na frente da placa. cal cm 2 cal/cm 2.min min

113 Ângulo horário e Azimute do nascer e do ocaso, sem considerar a refração

114 Nascer e Ocaso de um astro Z PN Nascer E Passagem meridiana N S Ocaso Y W Condição de nascer e de ocaso: h = 0 ou z = 90 o

115 Triângulo no ocaso de um astro Z PN H 360-A N j 90 o - d 90 o d W Y

116 Azimute do Nascer e do Ocaso H Z PN C S cos a = cos b. cos c + sen b. sen c. cos A cos (90-d) = cos z. cos(90-j) + sen (90-j). sen z. cos (360-A) sen d = cos j. cos A cos A = sen d / cos j 0 A 180 o No Nascer: A = A No Ocaso: A = 360 o - A

117 Ângulo horário no nascer e no H Z ocaso PN C cos a = cos b. cos c + sen b. sen c. cos A S cos z = cos (90-j). cos (90-d) + sen (90-j). sen (90-d). cos H 0 = sen j. sen d + cos j. cos d. cos H cos H = - sen j. sen d / cos j. cos d cos H = - tan j. tan d 0 H No Ocaso: H o = H No Nascer: H n = - H

118 Coordenadas aproximadas do Sol

119 Coordenadas equatoriais do Sol e PN PNE W l d g 0 0 e Y

120 Coordenadas aproximadas do Sol (precisão de 0,01 0 entre 1950 e 2050) DJ2000 = ,0 n = DJ - DJ2000 (Número de dias desde o meio-dia de 01/jan/2000) e 23, , n L 280, , n (Obliqüidade da eclíptica) (Longitude média) 0 L < (Imposição) g 357, , n (Anomalia média) 0 g < (Imposição) R 1, UA - 0, cos g - 0, cos 2g l = L 0 + 1,915 0 sen g + 0,020 sen 2g f = / p (Raio vetor do Sol) (Longitude eclíptica do Sol) t = tan 2 ( e / 2 ) l 0 - f. t. sen 2 l + (f/2). t 2. sen 4 l (Ascensão reta do Sol) Eq.T minutos - 4. ( L 0-0 ) (Equação do tempo: precisão de 0,1 min ) d arcsen (sen e. sen l ) (Declinação do Sol)

121 Bibliografia Prediction of Solar Radiation on Inclined Surfaces Editor: J.K. Page Departament of Building Sciences of University of Sheffield, UK. Publicado por: D. Reidel Publishing Company An introduction to Solar Radiation Muhammad Iqbal, Toronto, Academic Press, 1983

122 Fim

Nascer e Ocaso dos Astros

Nascer e Ocaso dos Astros Nascer e Ocaso dos Astros Incluindo refração atmosférica 9 11 2011 J. Melendez, baseado no Prof. R. Boczko IAG-USP Astro puntiforme Sem refração Astro extenso Sem refração Astro puntiforme Com refração

Leia mais

Coordenadas. Prof. Jorge Meléndez

Coordenadas. Prof. Jorge Meléndez Coordenadas Bibliography: Any book (or chapter) on astronomical coordinates. Slides from Prof. Roberto Boczko + myself (Elementos de Astronomia): http://www.astro.iag.usp.br/~jorge/aga205/ Prof. Jorge

Leia mais

Determinação da Latitude e da Declinação

Determinação da Latitude e da Declinação Determinação da Latitude e da Declinação 13 10 11 J. Melendez, baseado/r. Boczko IAG-USP Latitude j e PN Longitude l Greenwich j l j < 0 PS Movimento noturno aparente olhando ao Sul 20 horas 22 horas 24

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 06

Astronomia de Posição: Aula 06 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 06 Capítulos 05 e 06 Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Sistemas de Coordenadas Celestes o Sistema de Coordenadas Sistema de Coordenadas

Leia mais

SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres

SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres Posição do Disco solar acima do horizonte Em função da grande distância entre o Sol e a Terra, a radiação solar pode ser considerada colimada,

Leia mais

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo SISTEMAS CELESTES GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR ESFERA CELESTE Esfera de raio unitário

Leia mais

AGA5802 Astrofísica Observacional

AGA5802 Astrofísica Observacional AGA5802 Astrofísica Observacional 5. Coordenadas e planejamento das observações. Bibliography: Any book (or chapter) on coordinates. Slides from Prof. Roberto Boczko + myself (Elementos de Astronomia):

Leia mais

Movimentos da Terra. Planetas e sistemas planetários (AGA0502) Enos Picazzio - IAGUSP

Movimentos da Terra. Planetas e sistemas planetários (AGA0502) Enos Picazzio - IAGUSP Planetas e sistemas planetários (AGA0502) Enos Picazzio - IAGUSP Movimentos da Terra Notas de aula. Não é autorizada reprodução total ou parcial deste material para outras finalidades Geometrias Geometria

Leia mais

Sistemas de coordenadas

Sistemas de coordenadas Sistemas de coordenadas Sistema de coordenadas Horizontal A = azimute h = altura z = distância zenital Zênite z L N Plano do Horizonte h A S W h + z = 90 R. Boczko Ñ Nadir A,z H = ângulo horário 0 h H

Leia mais

Radiação Solar parte 1

Radiação Solar parte 1 Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia Agrícola Radiação Solar parte 1 Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório rio de Climatologia e Biogeografia LCB Radiação Solar

Leia mais

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07 Engenharia Cartográfica Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07 Capítulos 07 e 08 Profa. Dra Daniele Barroca Marra Alves REVISÃO Esfera Celeste REVISÃO Sistema de Coordenadas Horizontais REVISÃO Sistema

Leia mais

Energia Solar. Samuel Luna de Abreu. Introdução à Energia Solar

Energia Solar. Samuel Luna de Abreu. Introdução à Energia Solar Energia Solar Samuel Luna de Abreu Sumário Introdução O Sol Relações Astronômicas Sol-Terra Irradiação Solar Relações astronômicas Sol-Terra A trajetória do Sol no céu e sua posição em relação a qualquer

Leia mais

Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR

Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR Universidade Norte do Paraná Unidade Piza / Departamento de agronomia Curso de Agronomia Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR Andréa Scaramal Londrina/2016 Radiação Solar Maior fonte de energia para a terra Principal

Leia mais

SISTEMAS DE COORDENDAS CELESTES

SISTEMAS DE COORDENDAS CELESTES SISTEMAS DE COORDENDAS CELESTES Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal Distância angular e diâmetro aparente Diâmetro aparente da Lua Medidas angulares com o auxilio das mãos Ângulo medido a partir do centro da

Leia mais

Micrometeorologia da Radiação I: Revisão

Micrometeorologia da Radiação I: Revisão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB5036 - Micrometeorologia de Sistemas Agrícolas Micrometeorologia da Radiação I:

Leia mais

Sistemas de coordenadas e tempo

Sistemas de coordenadas e tempo Sistemas de coordenadas e tempo Laurindo Sobrinho 17 de novembro de 2012 1 Sistema de coordenadas horizontal local zénite : ponto mais alto no céu. nadir : ponto situado no lado oposto ao zénite horizonte

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 O Sol Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 5. A ENERGIA SOLAR QUE ATINGE A SUPERFÍCIE DA TERRA

Leia mais

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila RECURSO SOLAR Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila AGENDA Introdução; Partes Constituintes; Geometria Sol-Terra; Radiação Solar sobre a Terra; Instrumentos para Medição; Análise

Leia mais

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Tópicos Especiais em Física Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Sistema esférico de coordenadas geográficas Sistemas de coordenadas celestes Movimento diurno dos astros Movimento anual do sol

Leia mais

Astronomia de posição (II)

Astronomia de posição (II) Sistema de coordenadas horizontal, equatorial, eclíptico e galáctico. Determinação de distâncias (métodos clássicos): Eratostenes, Hiparco, Aristarco e Copérnico. Astronomia de posição (II) Gastão B. Lima

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Introdução à Astronomia. Prof.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Introdução à Astronomia. Prof. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Introdução à Astronomia Prof. Rogério Riffel Por que estudamos astronomia? Por que estudamos astronomia? Para entender

Leia mais

Sistemas de Coordenadas

Sistemas de Coordenadas Tópicos de Astronomia para Geofísicos (AGA103) Sistemas de Coordenadas Enos Picazzio - IAGUSP / Ago2010 Notas de aula. Não é autorizada reprodução total ou parcial deste material para outras fnalidades

Leia mais

Astronomia de posição (II)

Astronomia de posição (II) Sistema de coordenadas horizontal, equatorial, eclíptico e galáctico. Determinação de distâncias (métodos clássicos): Eratostenes, Hiparco, Aristarco e Copérnico Astronomia de posição (II) Gastão B. Lima

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 10

Astronomia de Posição: Aula 10 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 10 Capítulos 10 e 11 Profa. Dra. Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Circunstâncias favoráveis às determinações astronômicas o Latitude;

Leia mais

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Radiação térmica Propriedades básicas da radiação Transferência de calor por radiação entre duas superfícies paralelas infinitas Radiação térmica

Leia mais

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Hipertexto: http://www.astro.if.ufrgs.br Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Rogemar A. Riffel e-mail: rogemar@ufrgs.br http://www.if.ufrgs.br/~rogemar

Leia mais

Sistemas de Coordenadas

Sistemas de Coordenadas Introdução à Astronomia (AGA210) Enos Picazzio - IAGUSP / Março2006 Sistemas de Coordenadas Notas de aula. Não é autorizada reprodução total ou parcial deste e material para outras fnalidades Trigonometria

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015 Nome: Identficação USP: 1 - A figura abaixo exibe a configuração geométrica de 2 tipos de eclipses. Identifique cada um deles e assinale no caso do ítem

Leia mais

MATRIZES DE ROTAÇÃO. rotação de eixos em função de co-senos diretores. Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal

MATRIZES DE ROTAÇÃO. rotação de eixos em função de co-senos diretores. Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal MATRIZES DE ROTAÇÃO rotação de eixos em função de co-senos diretores Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal MATRIZES DE ROTAÇÃO * dois ternos dextrógiros com mesma origem * x1,x2,x3 novas coordenadas * y1,y2,y3

Leia mais

Medindo o Tempo. J. Meléndez, baseado/r. Boczko IAG - USP

Medindo o Tempo. J. Meléndez, baseado/r. Boczko IAG - USP Medindo o Tempo 27 10 11 J. Meléndez, baseado/r. Boczko IAG - USP O que é Tempo? Tempo é tempo, né? Se o tempo não passasse, não haveria saudade... Espaço-Tempo Incas Espaço e Tempo: PACHA Einstein Definição

Leia mais

Astronomia de posição (II)

Astronomia de posição (II) Sistema de coordenadas horizontal, equatorial, eclíptico e galáctico. Determinação de distâncias (métodos clássicos): Eratostenes, Hiparco, Aristarco e Copérnico. Astronomia de posição (II) Gastão B. Lima

Leia mais

A Atmosfera Terrestre: Parte 1

A Atmosfera Terrestre: Parte 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia FIP10104 - Técnicas Observacionais e Instrumentais A Atmosfera Terrestre: Parte 1 Rogério Riffel Porto Alegre, 24

Leia mais

Movimentos aparentes dos Astros. Prof. J. Meléndez, baseado no Prof. R. Boczko IAG - USP

Movimentos aparentes dos Astros. Prof. J. Meléndez, baseado no Prof. R. Boczko IAG - USP Movimentos aparentes dos Astros 15 09 2011 Prof. J. Meléndez, baseado no Prof. R. Boczko IAG - USP Movimentos aparentes Movimento diurno (diário) aparente do Sol Movimento anual aparente do Sol Movimento

Leia mais

MATRIZES DE ROTAÇÃO. rotação de eixos em função de co-senos diretores. Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal

MATRIZES DE ROTAÇÃO. rotação de eixos em função de co-senos diretores. Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal MATRIZES DE ROTAÇÃO rotação de eixos em função de co-senos diretores Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal MATRIZES DE ROTAÇÃO * dois ternos dextrógiros com mesma origem * x1,x2,x3 novas coordenadas * y1,y2,y3

Leia mais

R, como mostra a figura.

R, como mostra a figura. 1. Um pequeno bloco é impulsionado com uma velocidade horizontal v a partir do topo de um hemisfério esférico de raio R, como mostra a figura. Se o bloco deslizar sem atrito sobre o hemisfério, mostre

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Interações Energia-Matéria na Atmosfera Energia Radiante Ao contrário

Leia mais

Introdução à Astronomia Semestre:

Introdução à Astronomia Semestre: Introdução à Astronomia Semestre: 2015.1 Sergio Scarano Jr 22/10/2013 Terra Redonda Fases da Lua associada a disposição relativa entre a Terra, Lua e Sol. Sombra indicavam que a própria Lua não era plana

Leia mais

Paralaxe e aberração diurnas. Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira

Paralaxe e aberração diurnas. Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira Paralaxe e aberração diurnas Adptado de R. Boczko Por R. Teixeira Paralaxe diurna Diferença entre as posições medidas a partir da superfície e do centro da Terra. Zênite -Δz E Δz = z z sen (-Δz) / ρ =

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é

Leia mais

A fonte Solar de Energia da Terra

A fonte Solar de Energia da Terra A fonte Solar de Energia da Terra A energia solar é criada no núcleo do Sol quando os átomos de hidrogênio sofrem fusão nuclear para hélio. Em cada segundo deste processo nuclear, 700 milhões de toneladas

Leia mais

APÊNDICE AO CAPÍTULO 26 CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS PARA DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE 1 ESTUDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVO- RÁVEIS PARA O CÁLCULO DA LONGITUDE

APÊNDICE AO CAPÍTULO 26 CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS PARA DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE 1 ESTUDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVO- RÁVEIS PARA O CÁLCULO DA LONGITUDE APÊNDICE AO CAPÍTULO 26 CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS PARA DETERMINAÇÃO DA LONGITUDE 1 ESTUDO DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVO- RÁVEIS PARA O CÁLCULO DA LONGITUDE Conforme visto no corpo do Capítulo 26, a Longitude

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. 1. INTRODUÇÃO: 1.1. Um rápido olhar na relação

Leia mais

OBSERVAÇÕES DO UNIVERSO E ORIENTAÇÃO NO CÉU O

OBSERVAÇÕES DO UNIVERSO E ORIENTAÇÃO NO CÉU O OBSERVAÇÕES DO UNIVERSO E ORIENTAÇÃO NO CÉU O céu noturno Zênite Céu Alfa Centauri A e B z Cen a Cen Próxima Aglomerado Aberto Caixa de Jóias (NGC 4755) b Cen e Cen b Cru Mimosa g Cru Rubídea d Cru Pálida

Leia mais

JOSÉ MILTON ARANA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DA LATITUDE E. LONGITUDE ASTRONÔMICA (uma nova solução)

JOSÉ MILTON ARANA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DA LATITUDE E. LONGITUDE ASTRONÔMICA (uma nova solução) JOSÉ MILTON ARANA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DA LATITUDE E LONGITUDE ASTRONÔMICA (uma nova solução) 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...3 2. APRESENTAÇÃO DA NOVA SOLUÇÃO...5 3. LISTA DE ESTRELAS...7 4. OPERAÇÕES DE

Leia mais

Introdução à Astronomia Semestre:

Introdução à Astronomia Semestre: Introdução à Astronomia Semestre: 2015.1 Sergio Scarano Jr 22/10/2013 Horário de Atendimento do Professor Professor: Sergio Scarano Jr Sala: 119 Homepage: http://www.scaranojr.com.br/ * E-mail: scaranojr.ufs@gmail.com**

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Prof. Rogério Riffel Por que estudamos astronomia? Por que estudamos astronomia?

Leia mais

Sistema local de Coordenadas. J. Melendez, baseado/r. Boczko IAG - USP

Sistema local de Coordenadas. J. Melendez, baseado/r. Boczko IAG - USP Sistema local de Coordenadas 31 08 11 J. Melendez, baseado/r. Boczko IAG - USP Stonehenge: (Saxônico: Pedra suspensa) Sistema de coordenadas de cerca de 4.000 anos Inglaterra Salisbury O observatório mais

Leia mais

Copyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP

Copyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP Introdução: Tipos de Coordenadas Coordenadas Geográficas: Geodésicas ou Elipsóidicas: latitudes e longitudes referidas à direção da normal. Astronômicas: latitudes e longitudes referidas à direção da vertical.

Leia mais

Engenharia de Energia Solar

Engenharia de Energia Solar PME 3561 Engenharia de Energia Solar Profs. José R. Simões Moreira/Claudio R. F. Pacheco SISEA Lab. de Sistemas Energéticos Alternativos Depto. Enga. Mecânica Escola Politécnica da USP - www.usp.br/sisea

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 31/08/2017

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 31/08/2017 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 31/08/2017 Nome: Identficação USP: 1- A figura abaixo exibe a configuração geométrica de 2 tipos de eclipses. Explique qual a condição necessária para ocorrer um

Leia mais

O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS

O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS Ensino de Astronomia no ABC O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS Profª Fernanda Siniscalchi Constelações Grupos de estrelas aparentemente próximas Constelações Associação da posição dos astros com objetos

Leia mais

Introdução. Aula 3: Movimento Anual do Sol e Estações do Ano

Introdução. Aula 3: Movimento Anual do Sol e Estações do Ano Aula 3: Movimento Anual do Sol e Estações do Ano Maria de Fátima Oliveira Saraiva, Kepler de Souza Oliveira Filho &Alexei Machado Müller Devido ao movimento orbital da Terra, o Sol parece mover-se entre

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 0 4. LEIS DA EMISSÃO

Leia mais

Elementos de Geodésia e Levantamentos

Elementos de Geodésia e Levantamentos Elementos de Geodésia e Levantamentos PPGCC FCT/UNESP Aulas de EGL 2018 João Francisco Galera Monico Esfera Celeste Esfera Celeste Observando o céu em uma noite estrelada, tem-se a impressão de que estamos

Leia mais

Sistema. de Referência. Equador

Sistema. de Referência. Equador Sistema z de Referência δ y x γ Equador α Precessão e Nutação R. Boczko IAG-USP Adaptado por R. Teixeira Terra esférica Bojo Bojo Terra achatada Interação gravitacional Terra bojuda x corpos do SS torques

Leia mais

EXERCÍCIOS ADICIONAIS

EXERCÍCIOS ADICIONAIS EXERCÍCIOS ADICIONAIS Capítulo Conjuntos numéricos e os números reais (x ) y Simplifique a expressão (assumindo que o denominador não é zero): 4 x y 6x A y 8x B y 8x C 4 y 6x D y Use a notação de intervalo

Leia mais

Astrofísica moderna. Aula 4, dia 16/03/2017 Profa. Manuela Vecchi, Prof. Vitor de Souza

Astrofísica moderna. Aula 4, dia 16/03/2017 Profa. Manuela Vecchi, Prof. Vitor de Souza Astrofísica moderna Aula 4, dia 16/03/2017 Profa. Manuela Vecchi, Prof. Vitor de Souza Referencia principal pela aula de hoje: notas do Prof. Gastão B. Lima Neto IAG/USP (no gradaluno) SISTEMAS DE COORDENADAS

Leia mais

15. DETERMINAÇÃO DO AZIMUTE PELO ÂNGULO HORÁRIO DE ESTRELAS

15. DETERMINAÇÃO DO AZIMUTE PELO ÂNGULO HORÁRIO DE ESTRELAS 15. DETERMINAÇÃO DO AZIMUTE PELO ÂNGULO HORÁRIO DE ESTRELAS 15.1. Introdução Este método consiste em observar a hora legal da observação, o ângulo azimutal de uma estrela conhecida e o ângulo azimutal

Leia mais

INTRODUÇÃO À. (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia. Temperatura do ar e do solo (...) (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia

INTRODUÇÃO À. (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia. Temperatura do ar e do solo (...) (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia A C 3 3 F AGROCLIMATOLOGIA INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO SOLAR P R O F. D R. F R E D E R I C O M. C. V I E I R A Aula passada (...) Umidade do ar Radiação e balanço de energia Radiação solar e leis da radiação

Leia mais

Medindo o Tempo. R. Boczko (mod.) R.Costa IAG - USP

Medindo o Tempo. R. Boczko (mod.) R.Costa IAG - USP Medindo o Tempo R. Boczko (mod.) R.Costa IAG - USP Berços da Astronomia Linha do Equador Maia Inca Roma Chinês Grécia Babilônia Egito Indu Relógio de Vela 12 h Meio dia 18 h Pôr do Sol Babilônicos e Caldeus

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR E IRRADIÂNCIA. PGF Introdução à Física Atmosférica

RADIAÇÃO SOLAR E IRRADIÂNCIA. PGF Introdução à Física Atmosférica RADIAÇÃO SOLAR E IRRADIÂNCIA PGF5321 - Introdução à Física Atmosférica O SOL Principal fonte de energia do planeta Distância Terra-Sol = 1UA 1 UA = 149.597.870km Distância varia cerca de 3% devido a orbita

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA DISCIPLINA: ASTRONOMIA DE CAMPO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA DISCIPLINA: ASTRONOMIA DE CAMPO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA DISCIPLINA: ASTRONOMIA DE CAMPO PROGRAMA PARA A OBSERVAÇÃO ASTRONÔMICA SOL E ESTRELAS Prof. Leonard Niero da Silveira ITAQUI

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Profª. Daniela Pavani

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Profª. Daniela Pavani Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Gerando e Entendo o Céu de cada lugar Explorando o Universo: dos Quarks aos Quasares Profª. Daniela Pavani Objetivos

Leia mais

INT R ODU ÇÃO À AS T R ONOMIA AGA S istemas de Coordenadas

INT R ODU ÇÃO À AS T R ONOMIA AGA S istemas de Coordenadas INT R ODU ÇÃO À AS T R ONOMIA AGA-210 3. S istemas de Coordenadas (J.B.K aler, 1994, Fig. 3.11, p.36) S ol à meia noite? Nas calotas polares, durante o ver ão, o S ol nunca s e põe. IAG/U S P E NOS PICAZZIO

Leia mais

O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço

O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA A Terra no Espaço " # $ & ' ( & * + # $! & ) 0/!. $ % $ 1 2! 3 % 2. / ', % # % $ 4 $ $ # 2 & 2 &! A Terra no Espaço O OCEANO - UM RESERVATÓRIO DE ENERGIA

Leia mais

11/04 Exercícios e dúvidas. 13/04 Prova P1. 18/04 Alexandria parte 1. 20/04 Alexandria parte 2

11/04 Exercícios e dúvidas. 13/04 Prova P1. 18/04 Alexandria parte 1. 20/04 Alexandria parte 2 11/04 Exercícios e dúvidas 13/04 Prova P1 18/04 Alexandria parte 1 20/04 Alexandria parte 2 istemas de coordenadas istema de coordenadas Horizontal A = azimute h = altura z = distância zenital Zênite z

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. FIS Explorando o Universo

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. FIS Explorando o Universo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia FIS02009 - Explorando o Universo Gerando e entendendo o céu visível em cada lugar Constelações e roda do zodíaco

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EAM423 Astronomia de Campo

Programa Analítico de Disciplina EAM423 Astronomia de Campo Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina EAM3 Astronomia de Campo Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas

Leia mais

MEDIDAS DE BASES E ÂNGULOS: REDUÇÕES

MEDIDAS DE BASES E ÂNGULOS: REDUÇÕES MEDIDAS DE BASES E ÂNGULOS: REDUÇÕES Nas redes geodésicas, cujos pontos materializam o SGR, as coordenadas geodésicas são referidas ao elipsóide de referência, devidamente orientado. As operações de cálculo

Leia mais

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos

4.1 INTRODUÇÃO Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional Métodos geométricos e dinâmicos 4 MECÂNICA CELESTE E GEODÉSIA 4. INTRODUÇÃO 4.. Geodésia Celeste - Objetivo científico e operacional 4.. Métodos geométricos e dinâmicos 4. MOVIMENTO ORBITAL 4.. Forças centrais. O problema dos dois corpos

Leia mais

PROJETO: TREINAMENTO EM APROVEITAMENTO DE ENERGIA SOLAR. Uma proposta para 2016

PROJETO: TREINAMENTO EM APROVEITAMENTO DE ENERGIA SOLAR. Uma proposta para 2016 PROJETO: TREINAMENTO EM APROVEITAMENTO DE ENERGIA SOLAR Uma proposta para 2016 0. AS RELAÇÕES NO PROJETO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E LOGISTICA 0. AS RELAÇÕES NO PROJETO (Cont...) SEDE E FINANCIAMENTO DO CURSO

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001

Leia mais

Radiação Solar parte 2

Radiação Solar parte 2 Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Bioclimatologia Radiação Solar parte 2 Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório rio de Climatologia e Biogeografia LCB Unidades de Irradiância

Leia mais

Algumas Dúvidas Frequentes

Algumas Dúvidas Frequentes Algumas Dúvidas Frequentes - Usando a sombra de um gnomon. -O que há de incorreto/incompleto nas respostas abaixo? Como você pode saber quando é meio-dia? R: Quando não houver sombra na estaca (comprimento

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE. Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves)

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE. Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves) RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE Capítulo 3 Meteorologia Básica e Aplicações (Vianello e Alves) INTRODUÇÃO A Radiação Solar é a maior fonte de energia para a Terra, sendo o principal elemento meteorológico,

Leia mais

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA. Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino

CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA. Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino INTRODUÇÃO Estrelas mais importante fonte/sorvedouro de matéria na evolução

Leia mais

A fonte Solar de Energia da Terra

A fonte Solar de Energia da Terra A fonte Solar de Energia da Terra A energia solar é criada no núcleo do Sol quando os átomos de hidrogênio sofrem fusão nuclear para hélio. Em cada segundo deste processo nuclear, 700 milhões de toneladas

Leia mais

COORDENADAS GEOGRÁFICAS E COORDENADAS GEODÉSICAS. Professor: Leonard Niero da Silveira

COORDENADAS GEOGRÁFICAS E COORDENADAS GEODÉSICAS. Professor: Leonard Niero da Silveira UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA COORDENADAS GEOGRÁFICAS E COORDENADAS GEODÉSICAS Professor: Leonard Niero da Silveira leonardsilveira@unipampa.edu.br COORDENADAS GEODÉSICAS

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva SUMÁRIO Introdução às ondas eletromagnéticas Equações de Maxwell e ondas eletromagnéticas Espectro de ondas eletromagnéticas Ondas eletromagnéticas planas e a velocidade

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS EM TOPOGRÁFICAS E VICE- VERSA

TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS EM TOPOGRÁFICAS E VICE- VERSA TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS EM TOPOGRÁFICAS E VICE- VERSA Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal Transformação do Sistema Geodésico OXYZ para o Sistema Geodésico local oxyz u Z n e o Sistema geodésico

Leia mais

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 02: Noções de Astronomia

Astrofísica Geral. Tema 02: Noções de Astronomia es de Astronomia Outline 1 Forma e movimentos da Terra 2 Constelações 3 Estações do ano 4 Esfera celeste 5 Medidas de tempo 6 Bibliografia 2 / 49 Índice 1 Forma e movimentos da Terra 2 Constelações 3 Estações

Leia mais

A Esfera Celeste MOVIMENTOS APARENTES. Tópicos de Astronomia para Geofísicos AGA103

A Esfera Celeste MOVIMENTOS APARENTES. Tópicos de Astronomia para Geofísicos AGA103 A Esfera Celeste MOVIMENTOS APARENTES Tópicos de Astronomia para Geofísicos AGA103 Enos Picazzio IAGUSP / Ago.2010 Devido à infinitude, tudo parece estar à mesma distância. O horizonte encontra-se com

Leia mais

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2017 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Energia Solar Fotovoltaica - Panorama brasileiro e mundial - Potencial de utilização

Leia mais

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas

8.1 Áreas Planas. 8.2 Comprimento de Curvas 8.1 Áreas Planas Suponha que uma certa região D do plano xy seja delimitada pelo eixo x, pelas retas x = a e x = b e pelo grá co de uma função contínua e não negativa y = f (x) ; a x b, como mostra a gura

Leia mais

REVISÃO DE CONCEITOS BÁSICOS

REVISÃO DE CONCEITOS BÁSICOS Carlos Aurélio Nadal Doutor em Ciências Geodésicas Professor Titular do Departamento de Geomática - Setor de Ciências da Terra Unidades de medidas que utilizavam o corpo humano 2,54cm 30,48cm 0,9144m 66cm

Leia mais

As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas.

As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas. EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO C 1 C As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas. Essas efemérides fundamentais foram preparadas com base nos dados da integração numérica DE405,cujos

Leia mais

As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas.

As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas. EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO C 1 C As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas. Essas efemérides fundamentais foram preparadas com base nos dados da integração numérica DE405,cujos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1 1.A luz do Sol no limite superior da atmosfera terrestre tem uma intensidade de

Leia mais

Posicionamento na Terra suposta esférica

Posicionamento na Terra suposta esférica Posicionamento na Terra suposta esférica Primeira imagem da Terra de TV feita do espaço em 1 de abril de 1960 A sombra da Terra projetada na Lua Cheia durante o eclipse total Lua mostrava que a forma da

Leia mais

EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO C 1 C. As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas.

EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO C 1 C. As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas. EXPLICAÇÕES DA SEÇÃO C 1 C As tabelas desta seção contém as efemérides do Sol, Lua e grandes planetas. Essas efemérides fundamentais foram preparadas com base nos dados da integração numérica DE200/LE200,

Leia mais

Introdução: Tipos de Coordenadas

Introdução: Tipos de Coordenadas Introdução: Tipos de Coordenadas Coordenadas Geográficas: Geodésicas ou Elipsóidicas: latitudes e longitudes referidas à direção da normal. Astronômicas: latitudes e longitudes referidas à direção da vertical.

Leia mais

2. Alguns conceitos e convenções na relação da Terra com o Céu

2. Alguns conceitos e convenções na relação da Terra com o Céu 2. Alguns conceitos e convenções na relação da Terra com o Céu Luís Cunha Depº de Física Universidade do Minho Esfera Celeste Equador Celeste Equador Pólo Norte Celeste Pólo Sul Celeste Pólo Norte Pólo

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Prof. Samuel Silva Radiação Solar IFAL/Piranhas Diâmetro Sol: 1.392.684 km Terra: 12.742 km Estratificação da Atmosfera Terrestre

Leia mais