ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS"

Transcrição

1 ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia.

2 1. INTRODUÇÃO: 1.1. Um rápido olhar na relação Terra Sol A energia solar radiação eletromagnética produzida no Sol é a principal fonte de energia do sistema Terra atmosfera aproveitada nos processos biológicos, químicos e físicos que ocorrem na natureza. Figura 1.1: Ilustração da interação Sol Terra (a Terra está mergulhada num campo energético que tem como origem o Sol). Como consequência, a variação do fluxo de radiação solar incidente resulta em alterações em todos os processos que ocorrem Terra, especialmente climáticos e meteorológicos. Diversos processos podem produzir variações do fluxo de radiação solar incidente: tais como a atividade solar, como os movimentos da Terra ao redor do Sol, e de seu próprio eixo, por exemplo. (a) (b) (c) Figura 1.2: (a) Ilustração mostrando a variação a atividade solar; (b) Ilustração mostrando a mudança da posição da Terra em relação ao Sol (translação e rotação); (c) Ilustração mostrando a mudança da posição da Terra em relação ao Sol (Precessão e Nutação). Além de fatores externos, temos que a formação de nuvens assim como as características físicas da superfície, tais como relevo e vegetação, sobre a qual a radiação solar incide também desempenham um papel importante no balanço de radiação do sistema. 1

3 Figura 1.3: Ilustração original de Mudanças Climaticas Globais: Conceitos e Implicações. Autor: Paulo Artaxo, Universidade de São Paulo USP. Há ainda que considerar que a atmosfera da Terra, que é constituída por gases e partículas de aerossóis e que a radiação solar interage de diversas formas com a atmosfera. Figura 1.4: Ilustração original: Assim, alterações, por exemplo, nos constituintes da atmosfera (composição química e concentração de gases e partículas de aerossóis, quantidade e características das nuvens) que interagem com a radiação eletromagnética podem afetar o perfil de temperatura e, por conseguinte, o perfil de pressão. Por sua vez, a alteração da distribuição vertical e horizontal da pressão atmosférica afeta a velocidade e a direção do vento. A radiação eletromagnética afeta também a concentração de alguns gases na atmosfera a partir de reações fotoquímicas. 2

4 Percebemos, portanto, que assim como o padrão de radiação eletromagnética produzida no Sol que atinge a Terra pode provocar variações na atmosfera terrestre, por sua vez a atmosfera terrestre afeta o padrão de radiação eletromagnética que atinge a Terra, produzida no Sol e assim por diante. Esses processos são chamados de processos de realimentação do sistema (do inglês feedback processes). Por isso, a compreensão do processo como um todo somente pode ser efetuada a partir da elaboração de modelos dinâmicos que se ajustem a essas variações. Para tanto necessitamos criar variáveis significativas capazes de descrever os fenômenos. Esse é nosso próximo estágio. 3

5 2. O CONCEITO DE RADIAÇÃO 2.1. RADIAÇÃO Admite-se que todo corpo à temperatura maior que zero absoluto (0 K= -273,15 C) emite energia na forma de ondas eletromagnéticas. Neste contexto definimos como radiação à emissão, ou propagação, dessa energia (na forma de ondas eletromagnéticas). Essa energia não ocorre de forma contínua, ela é transmitida em quantidades discretas de energia ( pacotes de energia ) denominados fótons (ou quantas de energia). Figura 2.1: Corpo emitindo fótons A ENERGIA DE UM FÓTON (U) A energia (U) de um fóton é diretamente proporcional à sua frequência ( ) de oscilação conforme onde h= constante de Planck= 6, J.s= 6, m 2.kg/s e como onde c= velocidade da radiação eletromagnética no vácuo (2, m/s) = o comprimento de onda associado ao fóton (radiação eletromagnética) então 2.3. ESPECTRO DE RADIAÇÃO ELETROMAGNETICA O Espectro eletromagnético O espectro eletromagnético é a distribuição da intensidade da radiação eletromagnética com relação ao seu comprimento de onda ou frequência. Em espectroscopia é frequente operar, também, com uma grandeza chamada número de onda (k) que é definida como o inverso do comprimento de onda ( ) e que indica o número de ondas por metro. Assim: 4

6 e portanto, podemos escrever também que Regiões do Espectro Eletromagnético O espectro eletromagnético pode ser dividido em várias bandas ou intervalos espectrais (também ilustrado na Figura 2.2): Raios-gama: radiação com comprimento de onda menor que 1 nm; Raios-X: radiação com comprimento de onda entre 1 e 10 nm; Ultravioleta: região compreendida entre 10 < < 400 nm; Visível ou radiação fotossinteticamente ativa (PAR, do inglês photosynthetically active radiation)*: 400 nm < < 700 nm; Infravermelho próximo: 0,7 μm < < 3,5μm; Infravermelho térmico: 3,5μm < < 100μm; Microondas: radiação com comprimentos de onda entre 3 mm e 300 mm ou frequências entre 1 e 100 Ghz; Ondas de rádio: radiação com comprimentos de onda maior que 300 mm. Trata-se da região espectral solar responsável pela ocorrência da fotossíntese; A representação gráfica do espectro eletromagnético é mostrada na figura abaixo. Figura 2.2: O espectro eletromagnético pode ser dividido em várias bandas ou intervalos espectrais. A Tabela abaixo dá os valores aproximados em comprimento de onda, frequência e energia para regiões selecionadas do espectro eletromagnético. 5

7 Tabela 2.1: Valores aproximados em comprimento de onda, frequência e energia para regiões selecionadas do espectro eletromagnético O Espectro Solar A radiação solar apresenta-se de forma mais intensa na região espectral de comprimentos de onda 4 m (região denominada ondas curtas). Figura 2.3: Distribuição aproximada do espectro solar. 6

8 A maior parte da energia radiante do sol está concentrada na região do espectro visível e próximo do visível. A região do visível representa aproximadamente 43% do total emitido, a região do infravermelho 49% e a região do ultravioleta 7%. Menos de 1% da radiação solar é emitida como raios X, raios gama e ondas de rádio. 7

9 3. AS VARIÁVEIS RELEVANTES Obs.: neste trabalho adotaremos a nomenclatura da Organização Meteorológica Mundial (O. M. M.) Ângulo sólido (Ω) Dada uma superfície esférica de raio de curvatura r, definimos como elemento infinitesimal de ângulo sólido (dω) de um elemento infinitesimal de área (ds) daquela superfície como a razão entre a área do elemento de área (ds) e o quadrado do raio de curvatura (r) da superfície, ou seja: Obs.: Embora medidas de ângulos sejam grandezas adimensionais para quantifica-las, no Sistema Internacional de Unidades (S. I. U.), emprega-se como unidade o esterradiano (sr). Conforme a Figura 3.1, e com a aplicação de um sistema de coordenadas esféricas, com origem (O) no centro da circunferência S Figura 3.1: Ilustração de um sistema de coordenadas esféricas. podemos escrever que o elemento infinitesimal de área ds é dado por Então o elemento infinitesimal de ângulo sólido (dω) é dado por e portanto Obs.: Como ilustração vamos calcular o ângulo solido definido por uma esfera. SOLUÇÃO: Como então 8

10 como então e então 3.2. Energia radiante (U) Quantidade de energia na forma de ondas eletromagnéticas (emitida, incidente, transferida, absorvida, etc.). No Sistema Internacional de Unidades (S. I. U.) 3.3. Fluxo de radiação ou fluxo radiativo (Φ), ou Potência de radiação É a quantidade de energia na forma de ondas eletromagnéticas (emitida, incidente, transferida, absorvida, etc.) por unidade de tempo, ou seja, é a potencia desenvolvida no processo, seja na emissão, recepção ou transmissão de energia na forma de ondas eletromagnéticas. Assim: No Sistema Internacional de Unidades (S. I. U.) Na superfície do Sol: 9

11 Figura 3.2: Ilustração de fluxo de energia definido por determinado elemento infinitesimal de ângulo sólido na direção especificada através do elemento infinitesimal de área Intensidade radiante de uma fonte pontual em determinada direção (I) É a razão entre a potência emitida pela fonte na direção especificada e o elemento infinitesimal de angulo sólido definido pelo cone que representa a direção especificada. ( ) ( ) 3.5. Irradiância em determinado ponto de uma superfície (ϵ) É a razão entre o fluxo de radiação e a área do elemento de superfície considerado. ( ) ( ) A irradiância da radiação eletromagnética que passa através dos limites do disco visível do Sol (r Sol = m) é 3.6. Radiância (L) É a razão entre a intensidade de radiação no elemento de superfície considerado, na direção especificada, e a área de projeção ortogonal do elemento de superfície considerado num plano perpendicular a essa direção. 10

12 (a) (b) (c) (d) Figura 3.3: Ilustração de elementos geométricos para cálculo da área de projeção ortogonal de um elemento de superfície num plano perpendicular a uma dada direção. ( ) Observando a equação 3.6 percebemos que podemos escrever ou seja, Então, conhecida a Radiância em todas as direções sobre um hemisfério podemos escrever, para determinar a Irradiância total A Radiância média da radiação solar que atinge o topo atmosfera da Terra é. esse valor é denominado constante solar. A diferença entre a Radiância, nessas condições, quando a Terra está no afélio e perihélio de sua orbita em torno do Sol é, aproximadamente, 6,7 %. Obs.: Como exemplo vamos calcular qual seria a Irradiância total incidente sobre um hemisfério em condições ideais de forma que a Radiância apresentasse um comportamento isotrópico, ou seja a Radiância fosse a mesma em todas as direções. Nessas condições: portanto, 11

13 e ( ) então então 3.7. Dose (D) É energia recebida determinado elemento infinitesimal da área (ds) durante determinado intervalo de tempo (dt) Densidades espectrais ( ) Todos os parâmetros definidos acima podem ser definidos para um dado intervalo de frequências de ondas (ou de comprimentos de onda, ou ainda número de onda), ou seja, para determinada banda do espectro eletromagnético. Assim podemos ter a Energia radiante espectral, o Fluxo de radiação espectral ou fluxo radiativo espectral, a Intensidade radiante espectral, a Irradiância espectral, Radiância espectral e Dose espectral. Para estabelecer essa diferenciação empregaremos um subscrito que identifique essa relação. Assim podemos escrever: Fluxo de radiação espectral ou fluxo radiativo espectral relativo à frequencia ( ) Fluxo de radiação espectral ou fluxo radiativo espectral relativo ao comprimento de onda ( ) 12

14 Fluxo de radiação espectral ou fluxo radiativo espectral relativo ao numero de onda ( ) 13

15 4. O CORPO NEGRO 4.1. Conceito geral Todo corpo à temperatura maior que 0 K (zero Kelvin, zero absoluto) emite radiação num espectro contínuo de frequências, ou seja, não existem espaços vazios no espectro. Todo o corpo absorve e emite radiação. Quando a temperatura do corpo é maior que a do ambiente a seu redor, a taxa de emissão é maior que a taxa de absorção. Quando a temperatura do corpo é menor que a do ambiente a seu redor, a taxa de emissão é menor que a taxa de absorção Corpo negro (CN) Define-se como corpo negro o meio ou substância que absorve toda a radiação incidente sobre ele, independentemente do comprimento de onda, direção de incidência ou estado de polarização. Nenhuma componente da radiação incidente é refletida ou transmitida. Figura 4.1: Ilustração de corpo negro perfeito à temperatura 0 K. Para entender o conceito, imagine um corpo isolado do seu meio externo, com paredes isolantes. Como não há trocas com o meio externo, dizemos que o corpo se encontra em equilíbrio termodinâmico, isto é, o corpo se apresenta em: Equilíbrio térmico: Não há gradientes de temperatura. A temperatura do corpo é constante e homogênea; Equilíbrio mecânico: Não há forças líquidas ou tensões, isto é, a pressão é constante em todas os pontos do corpo; Equilíbrio radiativo: O campo de radiação dentro do corpo é constante, isto é, o fluxo de radiação que entra no corpo é igual ao que sai; 14

16 Equilíbrio químico: As taxas de todas as reações químicas são balanceadas por suas reações inversas, tal que a composição química é a mesma em todo o corpo; Suponha agora que esse corpo apresenta uma pequeníssima abertura. Toda a radiação incidente nesta abertura é absorvida e retida em seu interior, visto que a probabilidade de ser refletida dentro do corpo de forma a voltar pelo mesmo orifício é muito pequena. Por essa razão, a abertura é perfeitamente absorvedora ou negra. A radiação que eventualmente saia pela abertura alcançou equilíbrio térmico com o material que constitui o corpo. Essa radiação emitida pela abertura é denominada radiação de corpo negro e apresenta as seguintes características: é isotrópica; não polarizada; independe da constituição e da forma do corpo em questão; depende apenas da temperatura do corpo e do comprimento de onda da radiação. Figura 4.2: Ilustração de um corpo negro à temperatura T> 0 K. Observa-se experimentalmente* o aumento da intensidade das radiações de maior frequência emitidas com o aumento com a temperatura do corpo emissor, ou seja, quanto maior a temperatura do corpo emissor maior abundância de radiação de alta freqüência emitida pelo corpo considerado. Corpos a temperaturas mais altas tendem a emitir radiação na região do visível, enquanto corpos a temperaturas mais baixas emitem radiação na região do infravermelho. Da necessidade de análise dessas observações surgiu o estabelecimento da grandeza Radiância espectral L( ) definida com rigor conforme apresentado em 3.6. Observe a Figura 4.3: 15

17 Figura 4.3: Ilustração da variação da Radiância espectral do corpo negro em função da frequência de radiação. Note que quanto mais alta for a temperatura do corpo negro mais alta é a frequência da radiação de Radiância máxima no espectro. Dessa forma é possível determinar a temperatura de um corpo negro em função da distribuição de sua Radiância espectral. 16

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 0 4. LEIS DA EMISSÃO

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. 1. INTRODUÇÃO: 1.1. O SOL 1.1.1. Noções gerais

Leia mais

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS

ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS ENERGIA SOLAR: CONCEITOS BASICOS Uma introdução objetiva dedicada a estudantes interessados em tecnologias de aproveitamento de fontes renováveis de energia. Prof. M. Sc. Rafael Urbaneja 4. LEIS DA EMISSÃO

Leia mais

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA

AULA 21 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA Notas de aula de PME 3361 Processos de Transferência de Calor 180 AULA 1 INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO TÉRMICA A radiação térmica é a terceira e última forma de transferência de calor existente. Das três formas,

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira CLIMATOLOGIA Radiação solar Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira Sistema Solar Componente Massa (%) Sol 99,85 Júpiter 0,10 Demais planetas 0,04 Sol x Terra massa 332.900 vezes maior volume

Leia mais

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016

Sensoriamento remoto 1. Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Sensoriamento remoto 1 Prof. Dr. Jorge Antonio Silva Centeno Universidade Federal do Paraná 2016 Súmula princípios e leis da radiação eletromagnética radiação solar conceito de corpo negro REM e sensoriamento

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Prof. Samuel Silva Radiação Solar IFAL/Piranhas Diâmetro Sol: 1.392.684 km Terra: 12.742 km Estratificação da Atmosfera Terrestre

Leia mais

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica

Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Capítulo 9: Transferência de calor por radiação térmica Radiação térmica Propriedades básicas da radiação Transferência de calor por radiação entre duas superfícies paralelas infinitas Radiação térmica

Leia mais

CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA. Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino

CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA. Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino CAP4 parte 1 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA E SUA INTERAÇÃO COM A MATÉRIA Alguns slides de P. Armitage, G. Djorgovski e Elisabete Dal Pino INTRODUÇÃO Estrelas mais importante fonte/sorvedouro de matéria na evolução

Leia mais

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação a EMISSÃO ocorre quando um elétron de um átomo salta de uma órbita superior para uma inferior (fundamentalização): um fóton é emitido (produzido). e - e - + n 2, E 2 n 1,

Leia mais

A fonte Solar de Energia da Terra

A fonte Solar de Energia da Terra A fonte Solar de Energia da Terra A energia solar é criada no núcleo do Sol quando os átomos de hidrogênio sofrem fusão nuclear para hélio. Em cada segundo deste processo nuclear, 700 milhões de toneladas

Leia mais

O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos

O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos Prof. TÉRCIO AMBRIZZI Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br E Profa. Dra. MARCIA A. YAMASOE Professora Associada akemi@model.iag.usp.br Departamento

Leia mais

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica

Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento. Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Princípios da Interação da Luz com o tecido: Refração, Absorção e Espalhamento Prof. Emery Lins Curso Eng. Biomédica Introdução Breve revisão: Questões... O que é uma radiação? E uma partícula? Como elas

Leia mais

Aula 25 Radiação. UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica. Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez

Aula 25 Radiação. UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica. Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Aula 25 Radiação UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez REVISÃO: Representa a transferência de calor devido à energia emitida pela matéria

Leia mais

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista

Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica. Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Sensoriamento Remoto I Engenharia Cartográfica Prof. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista 2016 Interações Energia-Matéria na Atmosfera Energia Radiante Ao contrário

Leia mais

Graça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2

Graça Meireles. Física -10º ano. Física -10º ano 2 Escola Secundária D. Afonso Sanches Energia do Sol para a Terra Graça Meireles Física -10º ano 1 Variação da Temperatura com a Altitude Física -10º ano 2 1 Sistemas Termodinâmicos Propriedades a ter em

Leia mais

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ONDAS: Interferência construtiva e destrutiva Onda 1 Onda 2 Onda composta a b c d e A luz apresenta interferência: natureza ondulatória: O experimento de Young (~1800) Efeito

Leia mais

A radiação do corpo negro

A radiação do corpo negro A radiação do corpo negro Um corpo em qualquer temperatura emite radiações eletromagnéticas. Por estarem relacionadas com a temperatura em que o corpo se encontra, freqüentemente são chamadas radiações

Leia mais

Prova 05/06/2012. Halliday Vol 3-6ª edição Cap 29, 30, 31,32. Halliday Vol 3-8ª edição Cap 28, 29, 30, 32. Aulas 9-15

Prova 05/06/2012. Halliday Vol 3-6ª edição Cap 29, 30, 31,32. Halliday Vol 3-8ª edição Cap 28, 29, 30, 32. Aulas 9-15 7. Campo Magnético 7.1 - Campo magnético de uma corrente elétrica 7.2 - Linhas de força 7.3 - Fluxo magnético e indução magnética 7.4 - Campo magnético de uma espira 7.5 - Lei de Ampère 7.6 - Campo magnético

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO

INTRODUÇÃO AO SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS DISCIPLINA: LEB450 TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO II PROF. DR. CARLOS ALBERTO VETTORAZZI

Leia mais

Propagação do calor. Condução térmica

Propagação do calor. Condução térmica Propagação do calor A propagação do calor entre dois sistemas pode ocorrer através de três processos diferentes: a condução, a convecção e a irradiação. Condução térmica A condução térmica é um processo

Leia mais

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Agronomia

Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Agronomia Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Unidade Acadêmica de Agronomia NOTAS DE AULA PRINCÍPIOS DE RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA 1. Introdução A radiação eletromagnética

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 09. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 09. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 09 Professora: Mazé Bechara Material para leitura complementar ao Tópico II na Xerox do IF 1. Produção e Transformação de Luz; Albert Einstein (1905); Artigo 5 do

Leia mais

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos

Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Análise de alimentos II Introdução aos Métodos Espectrométricos Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP 2018 Introdução Métodos espectrométricos Abrangem um grupo de métodos analíticos

Leia mais

Introdução à Química Moderna

Introdução à Química Moderna Introdução à Química Moderna Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Radiação de Corpo Negro Objeto com T 0K:emite radiação eletromagnética. T 0K Física Clássica: vibração térmica dos átomos e moléculas, provoca

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I Unidade II Controle primário do clima e tempo parte 1 Patricia

Leia mais

Radiação térmica e a constante de Planck

Radiação térmica e a constante de Planck Material complementar de física 4 Professores: Márcia e Fabris Radiação térmica e a constante de Planck Em 14 de dezembro de 19, Max Planck apresentou a Sociedade Alemã de Física o seu artigo sobre a eoria

Leia mais

Aula 3 - Ondas Eletromagnéticas

Aula 3 - Ondas Eletromagnéticas Aula 3 - Ondas Eletromagnéticas Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário - Transporte de Energia e o Vetor de Poynting; Polarização; Reflexão e Refração; Reflexão Interna Total; Situação a ser analisada...

Leia mais

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H.

Energia certa significa: quando a energia do fóton corresponde à diferença nos níveis de energia entre as duas órbitas permitidas do átomo de H. ESPECTROSCOPIA II A relação da luz com as linhas espectrais O que acontece se átomos de H forem bombardeados por fótons? R. Existem três possibilidades: 1) a maioria dos fótons passa sem nenhuma interação

Leia mais

1.3.3 Transferências de energia por calor. Calor e trabalho: Experiência de Joule

1.3.3 Transferências de energia por calor. Calor e trabalho: Experiência de Joule Calor e trabalho: Experiência de Joule A experiência de Joule, mostrou que um aquecimento pode ser feito através de dois processos: calor e trabalho. O corpo em queda provoca a rotação das pás dentro de

Leia mais

Transmissão de Calor I - Prof. Eduardo Loureiro

Transmissão de Calor I - Prof. Eduardo Loureiro Radiação - Conceitos Fundamentais Consideremos um objeto que se encontra inicialmente a uma temperatura T S mais elevada que a temperatura T VIZ de sua vizinhança. A presença do vácuo impede a perda de

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/23

Prof. MSc. David Roza José 1/23 1/23 Radiação de Corpo Negro Para se avaliar a potência emissiva, irradiação, radiosidade ou o fluxo radiativo líquido de uma superfície real opaca, deve-se quantificar as seguintes intensidades espectrais

Leia mais

Radiação: Considerações gerais

Radiação: Considerações gerais Estuda-se radiação térmica, cujas origens estão ligadas à emissão da matéria a uma temperatura absoluta T>0 A emissão é devida oscilações e transições electrónicas dos muitos electrões que constituem a

Leia mais

Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR

Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR Universidade Norte do Paraná Unidade Piza / Departamento de agronomia Curso de Agronomia Aula 5 RADIAÇÃO SOLAR Andréa Scaramal Londrina/2016 Radiação Solar Maior fonte de energia para a terra Principal

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS COMPORTAMENTO ESPECTRAL O que é? DE ALVOS É o estudo da Reflectância espectral de alvos (objetos) como a vegetação, solos, minerais e rochas, água Ou seja: É o estudo do da interação da REM com as substâncias

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva A radiação do corpo negro e as hipóteses de Planck Um corpo, em qualquer temperatura emite radiação, algumas vezes denominada radiação térmica. O estudo minucioso

Leia mais

Energia Eletromagnética. Q = h.c/λ. c = λ. f A energia eletromagnética se propaga. Q = h. f. Teoria Ondulatória. Teoria Corpuscular (Planck-Einstein)

Energia Eletromagnética. Q = h.c/λ. c = λ. f A energia eletromagnética se propaga. Q = h. f. Teoria Ondulatória. Teoria Corpuscular (Planck-Einstein) Energia Eletromagnética Teoria Ondulatória (Huygens-Maxwell) c = λ. f A energia eletromagnética se propaga seguindo um modelo harmônico e contínuo na velocidade da luz, em dois campos ortogonais, um elétrico

Leia mais

FUNDAMENTOS DE SENSORIAMENTO REMOTO

FUNDAMENTOS DE SENSORIAMENTO REMOTO FUNDAMENTOS DE SENSORIAMENTO REMOTO Elisabete Caria Moraes DSR/INPE bete@dsr.inpe.br Introdução O Sensoriamento Remoto pode ser entendido como um conjunto de atividades que permite a obtenção de informações

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Elisabete Caria Moraes (INPE) Peterson Ricardo Fiorio

Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Elisabete Caria Moraes (INPE) Peterson Ricardo Fiorio Fundamentos de Sensoriamento Remoto Elisabete Caria Moraes (INPE) Peterson Ricardo Fiorio Processos de Transferência de Energia Corpos com temperatura acima de 0 K emite energia devido às oscilações atômicas

Leia mais

Parte 1. Licenciatura em Química Física III

Parte 1. Licenciatura em Química Física III Parte 1 Licenciatura em Química Física III Radiação Térmica A superfície de um corpo qualquer, a uma temperatura maior que o zero absoluto (T > 0 K), emite energia na forma de radiação térmica, devido

Leia mais

A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos

A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos A Radiação do Corpo Negro e sua Influência sobre os Estados dos Átomos Nome: Mirian Denise Stringasci Disciplina: Mecânica Quântica Aplicada

Leia mais

As ondas ou radiações eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem.

As ondas ou radiações eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem. Radiação As ondas ou radiações eletromagnéticas não precisam de um meio material para se propagarem. O espetro eletromagnético é o conjunto de todas as radiações eletromagnéticas. Radiação A transferência

Leia mais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 1)

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 1) Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 1) Ao contrário da transferência de calor por condução e convecção, a transferência de calor por radiação não requer

Leia mais

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação a EMISSÃO ocorre quando um elétron de um átomo salta de uma órbita superior para uma inferior (fundamentalização): um fóton é emitido (produzido). e - e - + n 2, E 2 n, E

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 23 2 MEDIÇÃO DE TEMPERATURA COM TERMÔMETRO DE RADIAÇÃO CONTATO INDIRETO 3 INTRODUÇÃO

Leia mais

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP

Luz & Radiação. Roberto Ortiz EACH USP Luz & Radiação Roberto Ortiz EACH USP A luz é uma onda eletromagnética A figura acima ilustra os campos elétrico (E) e magnético (B) que compõem a luz Eles são perpendiculares entre si e perpendiculares

Leia mais

O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço

O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA A Terra no Espaço " # $ & ' ( & * + # $! & ) 0/!. $ % $ 1 2! 3 % 2. / ', % # % $ 4 $ $ # 2 & 2 &! A Terra no Espaço O OCEANO - UM RESERVATÓRIO DE ENERGIA

Leia mais

2. Propriedades Corpusculares das Ondas

2. Propriedades Corpusculares das Ondas 2. Propriedades Corpusculares das Ondas Sumário Revisão sobre ondas eletromagnéticas Radiação térmica Hipótese dos quanta de Planck Efeito Fotoelétrico Geração de raios-x Absorção de raios-x Ondas eletromagnéticas

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO

TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE CALOR POR RADIAÇÃO 1 Tema 3: Energia Térmica Tópicos / Habilidades 7 Transferência de calor por radiação 7.1 Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreender situações

Leia mais

CURSO: TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE. Química Ambiental. Professor: Marcelo Vizeu

CURSO: TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE. Química Ambiental. Professor: Marcelo Vizeu CURSO: TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE Química Ambiental Professor: Marcelo Vizeu Aula 03 Química da Estratosfera A estratosfera é uma camada da atmosfera que vai da faixa dos 15 km até os 50 Km de

Leia mais

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel

Introdução à Astrofísica. Espectroscopia. Rogemar A. Riffel Introdução à Astrofísica Espectroscopia Rogemar A. Riffel Radiação de Corpo Negro Corpo negro: corpo que absorve toda a radiação que incide sobre ele, sem refletir nada; - Toda a radiação emitida pelo

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Refração na Propagação Fenômenos de Propagação Quando uma onda se propaga e encontra certo meio, como um obstáculo

Leia mais

APÊNDICE G GRANDEZAS RADIOMÉTRICAS

APÊNDICE G GRANDEZAS RADIOMÉTRICAS APÊNDICE G GRANDEZAS RADIOMÉTRICAS Neste Apêndice são apresentadas as definições e conceitos de algumas grandezas radiométricas, julgadas importantes no estudo da radiação e que lhe proporcionam um tratamento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO Prof. Dr. Richarde Marques Satélite Radiação solar refletida Atmosfera

Leia mais

Estimativa do Comprimento de Onda de um LED

Estimativa do Comprimento de Onda de um LED Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas Cursos de Engenharia Laboratório de Física e Eletricidade: Estimativa do Comprimento de Onda de um LED Autor: Prof. Sandro Martini

Leia mais

Radiação Solar e a Produção Vegetal Parte 2

Radiação Solar e a Produção Vegetal Parte 2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2018 Radiação Solar e a Produção Vegetal

Leia mais

Fenómenos ondulatórios

Fenómenos ondulatórios Sumário UNIDADE TEMÁTICA 2. 2- Comunicação de informação a longas distâncias. 2.2- Propriedades das ondas. - Reflexão e refração de ondas. - Leis da reflexão e da refração. - Índice de refração de um meio.

Leia mais

Considerações gerais sobre radiação térmica

Considerações gerais sobre radiação térmica CÁLCULO TÉRMICO E FLUIDOMECÂNICO DE GERADORES DE VAPOR Prof. Waldir A. Bizzo Faculdade de Engenharia Mecânica - UNICAMP General Considerations Considerações gerais sobre radiação térmica Radiação térmica

Leia mais

Mecânica Quântica. Corpo negro: Espectro de corpo negro, catástrofe do ultravioleta, Leis de Rayleigh e Jeans, Hipótese de Planck

Mecânica Quântica. Corpo negro: Espectro de corpo negro, catástrofe do ultravioleta, Leis de Rayleigh e Jeans, Hipótese de Planck Mecânica Quântica Corpo negro: Espectro de corpo negro, catástrofe do ultravioleta, Leis de Rayleigh e Jeans, Hipótese de Planck...numa reunião em 14/12/1900, Max Planck apresentou seu artigo Sobre a teoria

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 14/09/2015

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 14/09/2015 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 14/09/2015 Nome: Identficação USP: 1 - A figura abaixo exibe a configuração geométrica de 2 tipos de eclipses. Identifique cada um deles e assinale no caso do ítem

Leia mais

Radiação do corpo negro

Radiação do corpo negro Radiação do corpo negro Radiação térmica. Um corpo a temperatura ambiente emite radiação na região infravermelha do espectro eletromagnético e portanto, não é detectável pelo olho humano. Com o aumento

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 18. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 18. Professora: Mazé Bechara Instituto de Física USP Física V - Aula 18 Professora: Mazé Bechara Aula 28 Discussão da 1ª prova e Apresentação do Tópico III 1. Soluções das questões da prova com comentários. Critérios de correção.

Leia mais

ELÉTRONS EM ÁTOMOS. Depois do modelo de Rutherford: Como é o comportamento dos elétrons nos átomos? Rutherford: estrutura planetária, com o

ELÉTRONS EM ÁTOMOS. Depois do modelo de Rutherford: Como é o comportamento dos elétrons nos átomos? Rutherford: estrutura planetária, com o ELÉTRONS EM ÁTOMOS Depois do modelo de Rutherford: Como é o comportamento dos elétrons nos átomos? Rutherford: estrutura planetária, com o núcleo correspondendo ao sol no nosso sistema solar e os elétrons

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE LINHAS DO CAMPO MAGNÉTICO TERR A TEMPESTADE SOLAR SOL 1. INTRODUÇÃO Radiação (energia radiante) - se propaga sem necessidade da presença de um meio material designa processo

Leia mais

Radiação Solar. (aquecimento/evaporação), bio-físicos (transpiração) e biológicos (fotossíntese)

Radiação Solar. (aquecimento/evaporação), bio-físicos (transpiração) e biológicos (fotossíntese) ÓRBITA DA TERRA Radiação Solar Radiação solar maior fonte de energia para a Terra, principal elemento meteorológico e um dos fatores determinantes do tempo e do clima. Além disso, afeta diversos processos:

Leia mais

Sensoriamento Remoto Hiperespectral PPGCC. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente

Sensoriamento Remoto Hiperespectral PPGCC. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente Sensoriamento Remoto Hiperespectral PPGCC Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente 2014 Leis da Radiação Existem numerosas e complexas leis que explicam

Leia mais

Física D Extensivo V. 8

Física D Extensivo V. 8 Física D Extensivo V. 8 Exercícios 0) C f R X > f WZ 0) B 03) E 04) E raios X > luz Raios X são radiações eletromagnéticas com um comprimento de onda muito curto, aproximadamente de 0,06 até 0 Å. Formam-se

Leia mais

Distribuição da radiação* ESPECTRO

Distribuição da radiação* ESPECTRO ESPECTROSCOPIA intensidade INFORMAÇÃO Distribuição da radiação* ESPECTRO Através do espectro de um objeto astronômico pode-se conhecer informações sobre temperatura, pressão, densidade, composição química,

Leia mais

Aula 1 - Sensoriamento Remoto: evolução histórica e princípios físicos. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho.

Aula 1 - Sensoriamento Remoto: evolução histórica e princípios físicos. Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. Aula 1 - Sensoriamento Remoto: evolução histórica e princípios físicos Patricia M. P. Trindade; Douglas S. Facco; Waterloo Pereira Filho. O que é SR????? Forma de obter informações de um objeto ou alvo

Leia mais

A Natureza e Representação da Luz

A Natureza e Representação da Luz A Natureza e Representação da Luz Iluminação e FotoRealismo http://www.di.uminho.pt/uce-cg Luís Paulo Peixoto dos Santos Competências GERAIS : Explicar a equação de rendering e discutir o significado de

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Elisabete Caria Moraes

Fundamentos de Sensoriamento Remoto. Elisabete Caria Moraes Fundamentos de Sensoriamento Remoto Elisabete Caria Moraes bete@dsr.inpe.br Login: guestuser Senha: 5554DZ9M Sensoriamento Remoto Adquirir informações a distância Sensoriamento Remoto Sensoriamento

Leia mais

Energia É definida como tudo aquilo capaz de realizar ou produzir trabalho. Ela existe em diversas modalidades sob várias formas:

Energia É definida como tudo aquilo capaz de realizar ou produzir trabalho. Ela existe em diversas modalidades sob várias formas: 1. Instalações Elétricas de Baixa Tensão: 1.1. Introdução A energia elétrica está presente em inúmeras atividades do ser humano. Ela é sinônimo de desenvolvimento de um país e de padrão de vida de sua

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

Aula 3 Ondas Eletromagnéticas

Aula 3 Ondas Eletromagnéticas Aula 3 Ondas letromagnéticas - Luz visível (nos permitem ver - Infravermelhos (aquecem a Terra - Ondas de radiofrequencia (transmissão de rádio - Microondas (cozinhar -Transporte de momento linear - Polarização

Leia mais

Campos de forças: campos gravítico, magnético e eléctrico... Cargas em movimento e seus efeitos em termos de criação de campos...

Campos de forças: campos gravítico, magnético e eléctrico... Cargas em movimento e seus efeitos em termos de criação de campos... RADIAÇÃO 1 As radiações são ondas electromagnéticas. O que são ondas electromagnéticas? Quais os conceitos fundamentais que os alunos precisam de entender para lhes podermos explicar o que são ondas electromagnéticas?

Leia mais

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado

Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia. Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Sensoriamento Remoto Aplicado à Geografia Prof. Dr. Reinaldo Paul Pérez Machado Qual é a nossa principal fonte de energia? ( SOHO ) Solar and Heliospheric Observatory Image of the Sun Obtained on September

Leia mais

Sensoriamento Remoto Hiperespectral PPGCC. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente

Sensoriamento Remoto Hiperespectral PPGCC. Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente Sensoriamento Remoto Hiperespectral PPGCC Enner Alcântara Departamento de Cartografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente 2014 Conceitos Radiométricos Básicos Uma breve revisão 1. Energia

Leia mais

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta:

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta: 23/Mar/2018 Aula 8 Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos Coeficiente de expansão térmica Expansão Volumétrica Expansão da água Mecanismos de transferência de calor Condução; convecção; radiação 1 Expansão

Leia mais

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila

RECURSO SOLAR. Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila RECURSO SOLAR Disciplina: Centrais Elétricas Professor: Clodomiro unsihuay-vila AGENDA Introdução; Partes Constituintes; Geometria Sol-Terra; Radiação Solar sobre a Terra; Instrumentos para Medição; Análise

Leia mais

1.3.4 Radiação e irradiância. Painéis fotovoltaicos

1.3.4 Radiação e irradiância. Painéis fotovoltaicos 1.3.4 Radiação e irradiância. Adaptado pelo Prof. Luís Perna Radiação A transferência de energia por radiação é um fenómeno comum. Exemplos de transferências de energia por radiação. 1 Radiação Radiação

Leia mais

INTRODUÇÃO À. (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia. Temperatura do ar e do solo (...) (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia

INTRODUÇÃO À. (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia. Temperatura do ar e do solo (...) (...) Umidade do ar. Radiação e balanço de energia A C 3 3 F AGROCLIMATOLOGIA INTRODUÇÃO À RADIAÇÃO SOLAR P R O F. D R. F R E D E R I C O M. C. V I E I R A Aula passada (...) Umidade do ar Radiação e balanço de energia Radiação solar e leis da radiação

Leia mais

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a.

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. 1) A água reflete muita radiação no infravermelho próximo. (5 pontos) 2) A radiação

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Aula 01 Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o

Leia mais

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2

QUÍMICA I. Teoria atômica Capítulo 6. Aula 2 QUÍMICA I Teoria atômica Capítulo 6 Aula 2 Natureza ondulatória da luz A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interação da radiação com a matéria. A radiação eletromagnética se movimenta

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 10.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 2010/2011 NOME: Nº: TURMA:

ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 10.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 2010/2011 NOME: Nº: TURMA: ESCOLA SECUNDÁRIA 2/3 LIMA DE FREITAS 0.º ANO FÍSICA E QUÍMICA A 200/20 NOME: Nº: TURMA: AVALIAÇÃO: Prof.. A energia eléctrica pode ser produzida em centrais termoeléctricas. Nessa produção há perdas de

Leia mais

1.2.1 Espetros contínuos e descontínuos

1.2.1 Espetros contínuos e descontínuos 1.2.1 Espetros contínuos e descontínuos Adaptado pelo Prof. Luís Perna Luz: Radiação Eletromagnética A luz das estrelas, é radiação eletromagnética ou seja são ondas eletromagnéticas que se propagam pelo

Leia mais

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA. FÍSICA IV Óptica e Física Moderna. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA. FÍSICA IV Óptica e Física Moderna. Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELETRÔNICA FÍSICA IV Óptica e Física Moderna Prof. Dr. Cesar Vanderlei Deimling O plano de ensino Bibliografia: Geração de ondas eletromagnéticas Propriedades das ondas eletromagnéticas

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO Edição de janeiro de 2009 CAPÍTULO 2 RADIAÇÃO TÉRMICA E CORPO NEGRO ÍNDICE 2.1- Radiação Térmica 2.2-

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o tipo de

Leia mais

Capítulo 4 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Capítulo 4 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Capítulo 4. Radiação Eletromagnética 41 Capítulo 4 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA A luz emitida pelos objetos astronômicos é o elemento chave para o entendimento da Astrofísica. Informações a respeito da temperatura,

Leia mais

Aula 21 Fótons e ondas de matéria I. Física Geral IV FIS503

Aula 21 Fótons e ondas de matéria I. Física Geral IV FIS503 Aula 21 Fótons e ondas de matéria I Física Geral IV FIS503 1 Correção da aula passada: Energia relativística: uma nova interpretação m p = 1, 007276 u m 4 He = 4, 002603 u ΔE = (mhe 4m p )c 2 = 0, 026501

Leia mais

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar

Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I. Radiação Solar Universidade de São Paulo Departamento de Geografia Disciplina: Climatologia I Radiação Solar Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Na aula anterior verificamos que é

Leia mais