Interfaces Pessoa-Máquina

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1 Interfaces Pessoa-Máquina Marielba Silva de zacarias Fct I, Gab Recolha e Análise de dados Referências: 1. Introdução ao Design de Interfaces, M. Fonseca, P. Campos, D. Gonçalves, Ed. FCA

2 Sumário Recolha de dados Observação Interrogação Monitorização Fisiológica Análise estatística de dados 2

3 RECOLHA DE DADOS

4 Observação Recolha de dados Think Aloud (Pensar em voz alta) Cooperative evaluation (avaliação cooperativa) Post-task walkthroughs (recorridos após tarefa) Interrogação Entrevistas Questionários Monitorização fisiológica Eye tracking Medidas fisiológicas 4

5 Think aloud 5

6 Think Aloud O utilizador é observado a fazer a tarefa O utilizador descreve o que está a fazer e porquê, o que pensa ele que está a acontecer, etc. Vantagens simplicidade - requer pouca perícia Fornece informação valiosa Mostra como é realmente usado o sistema Desvantagens Subjetivo (cada utilizador pode interpretar de forma diferente) O acto de descrição altera a eficiência

7 Avaliação cooperativa Variante do think aloud O utilizador colabora com a avaliação Tanto o utilizador como o avaliador fazem-se perguntas e dão-se respostas ao longo da avaliação Vantagens adicionais Menos restritivo Mais fácil de usar O utilizador é encorajado a criticar o sistema Possibilita a clarificação de dúvidas de ambas partes

8 Post-task walkthroughs Transcrição reproduzida ao utilizador para comentar imediatamente ainda fresca Depois avaliador tem tempo de identificar questões Útil para identificar as razões para as acções e alternativas consideradas Necessária quando o think aloud não é possível Evita interrupções (ao contrario dos dois anteriores)

9 Observação: técnicas de registo Papel e lápis: barato + limitado velocidade de escrita Audio: bom, difícil de combinar com outros métodos Video: preciso e realista, precisa equipamentos especiais, intrusivo

10 Observação: técnicas de registo Computer logging: automáticos e não intrusivos, produz grandes volumes de dados que podem ser mais difíceis de analisar Cadernos de utilizador: pouco detalhados e subjetivos, informação valiosa, bons para estudos prolongados Alguns comentários: Utilização combinada na prática A transcrição de aúdio/vídeo é difícil e requer aptidão Disponbilidade de ferramentas automatizadas de suporte

11 Observação directa Observador está presente Regista o comportamento e Desempenho do utilizador Técnica intrusiva e subjectiva Dificuldades Observador decide o que é relevante (subjectivo) Observador precisa compreender bem o contexto físico, cognitivo e social 11

12 Observação indirecta Registo com dispositivos de Vídeo Aúdio Própria aplicação Análise complexa e demorada Distanciamento dos utilizadores e consequente perda de informação Requer planeamento prévio ex. Colocação de camaras 12

13 Usability lab with observers watching a user & assistant

14 Portable equipment for use in the field

15 Câmaras de vídeo Várias cámaras de vídeo + registo directo das aplicações Problemas: sincronização muito volume de dados! Uma solução Registar desde perspectivas diferentes

16 Entrevistas Analista faz perguntas ao utilizador de forma individual tipicamente baseado em perguntas preparadas previamente informal, subjetiva e relativamente barato Vantagens Pode ser adaptada ao contexto Questões exploradas em profundidade Promove distintas visões dos utilizadores Identifica problemas não antecipados Desvantagens Muito subjetivo Consome muito tempo

17 Entrevistas: recomendações Tornar entrevista agradável Perguntas curtas, directas e não excessivas Percebam do trabalho tanto quanto possível Construam interpretações e cenários e envolvam os utilizadores na discusão Peçam para rever as respostas 17

18 Questionários Conjunto de perguntas fixas dadas a muitos utilizadores Vantagens Rápido e abrange grandes volumes de utilizadores Pode ser analisado quantitativamente (estatísitcamente como vamos ver) Desvantagens Menos flexível (na entrevista podem-se fazer questões dependendo das respostas anteriores) Não aprofunda tanto Devem ser desenhados com cuidado Quais perguntas? Como analisar as respostas? Estilos de pergunta (sim/não, escalar, múltipla selecção, )

19 Eye tracking Dispositivos colocados na cabeça ou secretária seguem a posição do olho Os movimentos do olho reflectem a quantidade de processamento cognitivo requerido por um ecrã As medidas incluem: fixações: olho mantém posição estável. O número e duração de fixações indica o nível de dificuldade do ecrã sacadas: movimentos rápidos do olho entre pontos de interesse caminhos seguidos até o alvo: movimentos direito a um alvo com uma fixação curta no alvo, é o óptimo

20 Eye tracker Leitura de páginas web: Vermelho -> + tempo de fixação Amarelo -> - tempo de fixação Azul -> ainda menos Cinzento -> não olharam 20

21 Medidas fisiológicas Respostas emocionais ligadas a reacções físicas Ajudam determinar a reacção de um utilizador à IU Tipos de medida Actividade cardíaca, ex. Pressão arterial, pulso. Actividade das glándulas sudoríparas: Galvanic Skin Response (GSR) Actividade eléctrica dos musculos: electromiograma (EMG) Actividade eléctrica do cérebro: electroencefalograma (EEG) Dificuldades na interpretação destas respostas, é preciso mais investigação

22 Actividade electrica dos músculos 22

23 Selecção do método e técnicas de avaliação Quando?: Local de avaliação: objectividade: Tipo de medição: Nível de detalhe: Nível of interferência: Recursos disponíveis: desenho vs. implementação laboratório vs. campo subjetiva vs. objectiva qualitativa vs. quantitativa muito detalhe vs. pouco detalhe intrusivo vs. não intrusivo tempo, sujeitos, equipamento, perícia

24 Exemplo: Avaliação do desenho de um sistema móvel de recenseamento Objetivo: Registo de informação básica: identificação de grupo familiar, cabeça de família, nº de membros, idade e história médica, etc. Pretende-se: Substituição de sistema manual Estudo de campo utilizado observações e entrevistas para refinar requisitos Fácil de utilizar em ambientes rurais

25 Avaliação de telemóveis noutros mercados Um produto já existente foi utilizado como protótipo Observações e entrevistas

26 Desafio & envolvimento num Medidas fisiológicas Jogadores + envolvidos quando jogavam com outra pessoa que com um computador jogo colaborativo

27 Conclusão Vimos a importância, métodos, técnicas e ferramentas da avaliação com utilizadores Dependendo do caso podem-se escolher alternativas Para concluir incluímos o que o Bruce Tognazzini diz O desenho iterativo, com o seu ciclo repetido de desenho e avaliação, é o único método validado disponível que produz bons resultados de forma consistente. A não inclusão de testes como parte integral do processo de desenho implica deitar muito dinheiro no lixo Vejam AskTog.com discussões sobre desenho e avaliação de IU

28 ANÁLISE ESTATÍSTICA DE DADOS 31

29 Média Estimadores estatísticos Valor médio Soma dos quadrados das diferenças Ajuste de valores a uma curva Graus de liberdade Nº de observações independentes Variança Desvio padrão Dispersão do valor médio 32

30 Significado do desvio padrão 33

31 O quê indicam estes dados? high values indicate more variation Playing against computer Playing against friend Mean St. Dev. Mean St. Dev. Boring Challenging Easy Engaging Exciting Frustrating Fun Source: Mandryk and Inkpen (2004).

32 Mediana e moda Mediana 1, 1, 2, 2, 2, 2, 3, 4, 8, 9, 9, 12, 15 Média = 5 Mediana = 3 Moda 1, 1, 1, 2, 2, 2, 2, 3, 4, 4, 8, 9, 9, 12, 15 Média = 4,8 Moda = 2 35

33 O quê quando? Votos em categorias: moda Quantos preferem A, B ou C Média sempre com desvio padrão Tempo médio para fazer a tarefa 36

34 No Excel.. AVERAGE(range) VAR(range) STDEV(range) MEDIAN(range) MODE(range) 37

35 Não chega 38

36 Tipos de estatística Descritiva Apresentação de factos Descrição de amostras Indutiva (ou Inferêncial) Proposição generalizadas à população toda a partir de amostras Implica pressupostos sobre natureza da população Infere Valores estimados Intervalos de confiança Rejeição de hipóteses 39

37 Como responder a? Solução A melhor que B? Alteração no tipo de Menús (Pulldown vs Pie) Interface caligráfica vs Menús Solução cumpre os objectivos? Tempo execução tarefa < limite superior Nº erros < limite superior 40

38 Com a Média? Métrica de desempenho: execução 30 min Teste com 6 utilizadores Teste dá: 20, 15, 40, 90, 10, 5 Média = 30 Desvio padrão = 32 Parece ok!? Errado, nada se pode afirmar, amostra mt dispersa Factores que contribuem para a incerteza Resultados muito variáveis (desv. Pad = 32) Pequeno nº de utilizadores 41

39 Resultados muito variáveis 42

40 Poucos utilizadores 43

41 Nem aumentando resolve-se.. 44

42 Mesmo assim não chega! 45

43 Universo vs amostra O problema é que só temos uma amostra 46

44 Procedimento Escolha da população significativa Público alvo Formulação de hipótese experimental O que quero provar Formulação da hipótese nula (?) O contrário Realização dos testes Recolher os dados Conclusão Aplicar tratamento estatístico Analisar os resultados 47

45 Hipótese nula Hipótese H1 Hipótese Experimental Diz o que queremos verificar Ex. Os novos menus (pie) melhoram o desempenho Hipótese H0 Hipótese Nula Indica que não há diferença estatística significativa Diz o contrário do que pretendemos Ex. A mudança de menús não afecta o desempenho 48

46 Grau de confiança Objectivo da experiencia: rejeitar H0 e aceitar H1 i.e demonstrar que H0 é falsa com um grau de confiança determinado α = Probabilidade de parecer que H1 se verifica, mas afinal estamos errados ( apanhámos esquisitos ) Grau de confiança = 1 α α = 0.05 aceitável α = 0.01 melhor 51

47 Comparar duas alternativas Experiencia inter-grupos Dois grupos de teste Cada grupo usa apenas um dos sistemas Experiencia intra-grupos Cada pessoa usa ambos sistemas Não podem realizar as mesmas tarefas ou pela mesma ordem (problema de aprendizagem) Melhor para técnicas de interacção básicos Requer + participantes Determinar se diferenças são estatísticamente significativas 52

48 Objectivo: Médias iguais? Atalhos é melhor que menús? Não sabemos Valores próximos Desvio padrão grande H0: as médias são iguais (ñ há diferença estatística significativa) Probabilidade de não parecerem iguais e serem iguais < α Rejeitar H0 -> São diferentes com probabilidade 1 - α 53

49 Três testes estatísticos 1 t-student para médias 2 intervalos de confiança 3 chi-quadrado 54

50 Teste de t-student Testa a média de populações para amostras pequenas Não se conhecem μ,σ da população As populações têm uma distribuição normal Testa se dois conjuntos de dados ou amostras provém ou não da mesma população (H0) ie: Testa se dois conjuntos de dados têm ou não diferenças significativas (H0) 55

51 Distribuição normal Distribuição de probabilidade contínua que descreve grupos de dados em termos de uma média (μ) e um desvio padrão (σ) Como sabemos se uma população é normal? 56

52 O Universo é porreiro Valores medidos na natureza tendem para a normalidade....para amostras de pelo menos 20 indivíduos 57

53 Exemplo teste de t-bilheteira Objectivo: comparar bilheteira com máquina Hipótese nula: A forma de aquisição do bilhete não tem influência no tempo da tarefa Medidas: Bilheteira: 28,25,33,26,30,32 segundos Máquina: 32,41,37,40,30 segundos Médias Bilheteira: 29 segundos Máquina: 36 segundos 58

54 Contas a fazer no t-test Calcular a média e variança de cada amostra Média X = Σ x / n Variança S 2 =Σ (x X) 2 / (n-1), n = tamanho da amostra Calcular t = X 1 X 2 / S 12 /n 1 + S 22 /n 2 Calcular graus de liberdade gl = (N-1) N = tamanho das amostras combinadas Buscar t na tabela para gl e grau de confiança Se t > valor da tabela, rejeita-se a hipótese nula 59

55 Contas do exemplo da bilheteira Bilheteira: 28,25,33,26,30,32 segundos Máquina: 32,41,37,40,30 segundos n 1 = 6 n 2 = 5 N = 11 Gl (N-1) = 10 α = 0.05 grau de confiança: (1 α)*100% = 95% X 1 = 29 X 2 = 36 S 2 1 = 10.4 S 22 = 23.5 t = 2.76 Valor t 10,0.05 = t > valor crítico 60

56 T-student table t 10,95% =

57 Teste de t bilheteira com excel 63

58 Resultados test t-bilheteira Constata-se que Rejeita-se a hipotese nula com um grau de confiança de 95% Conclusão Trabalhando com as médias, pois referem-se a populações diferentes, em média: A compra em máquina é 24% + lenta (36/29) 66

59 Objectivo: atingimos um valor? O tempo para usar atalhos é < 3 segundos? Não sabemos porque o desvio padrão é muito grande 67

60 Intervalos de confiança 2 valores entre os quais uma população esta compreendida com uma dada probabilidade Uso: testar uma amostra contra um valor limite Ex.: Uma operação não deve demorar mais do que 25 segundos Neste caso o intervalo é (0-25) 68

61 Intervalos de confiança Intervalos de confiança numa população normal: 68% dos dados estão à 1σ de μ, 95% à 2σ e 99.7 à 3σ 69

62 Intervalos de confiança: contas Calcular variança (S 2 ) Desvio padrão da média (S em ) Determinar t unicaudal para grau de confiança pretendido e graus de liberdade da amostra Intervalo de confiança estará compreendido entre: X min = X - (t p,gl x s em ) X max = X + (t p,gl x s em ) 70

63 Exemplo intervalos de confiança Métrica: Nº de erros Objetivo: Nº de erros 15 Amostra: 13, 6, 8, 11 gl = 4-1 = 3 X = 9,5 S 2 = 9,67 S em = 9,67/4 = 1,55 71

64 Exemplo Intervalos de Confiança H 0 : Nº de erros > 15 Buscar valor de t unicaudal para p = 0,025 e 3 gl T 0.025,3 = 3,182 X min = 9,5-3,182 x 1,55 = 4,54 X max = 9,5 + 3,182 x 1,55 = 14,43 Resultado: intervalo abaixo de 15 Conclusão: Rejeitar H 0 Nº erros < 15 com 97,5% certeza 72

65 T-student table t 3,95% =

66 Objectivo: Frequências esperadas = observadas Achamos que 40% usa atalhos 60% usa menús Medimos 45% usa atalhos 55% usa menús Afinal é 40/60 ou 45/55? Não sabemos 74

67 Teste Chi Quadrado H0: frequências esperadas = observadas Para dados nominais ou categoriais Análise de preferências entre várias escolhas Procedimento: Cálculo da diferença entre as frequências observadas e as esperadas X 2 = Σ(f 0 - f e ) 2 /f e Se X 2 > X 2 H0 (da tabela), rejeitamos H0 para α 75

68 Exemplo Teste X Quadrado Opção f esperada f observada diferença (Diferença) 2 /f esperada A ,5 B ,6 C ,1 Objectivo: Qual é a opção preferida? H0: preferência igual pelas 3 30 utilizadores Graus de liberdade N = 3-1 = 2 X 2 = 6,2 ( ) Da tabela obtemos 5,99 para p = 0,05 Rejeita-se a hipótese nula (5,99 < 6,2) 76

69 Tabela do Chi Quadrado 77

70 Chi Quadrado O resultado devolve a probabilidade da hipótese nula (4,5%) Dado que 4,5% < 5% (grau de confiança definido para o teste), rejeitamos H0 Uma das opções é preferida relativamente às outras, com 95% de certeza 78

71 Chi Quadrado O resultado devolve a probabilidade da hipótese nula (4,5%) Dado que 4,5% < 5% (grau de confiança definido para o teste), rejeitamos H0 Uma das opções é preferida relativamente às outras, com 95% de certeza 79

72 Tipos de dados na Selecção de testes Var. Independente Var. Dependente Tipo Categórica Continua Categórica X 2 T-student, outros Continua outros regressão 80

73 T-student X 2 N < 30 Tamanho das amostras na selecção de testes N < 1000 Frequência x categoria > 5 81

74 Escolha de testes Todas as funções estatísticas encontram-se em bibliotecas SPSS, MATLAB, e como vimos até em Excel Portanto, o quê é preciso saber é seleccionar o teste apropriado para cada caso O tipo de dados e tamanho das a mostras é crítico nesta selecção 82

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