Li n g ü í s t i c a / Vo l. 30 (2), Diciembre 2014: 19-43

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1 Li n g ü í s t i c a / Vo l. 30 (2), Diciembre 2014: ISSN impresa ISSN X en línea O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS NAS VARIEDADES DO PORTUGUÊS Vowels Behaviour in Portuguese Varieties Maria Helena Mira Mateus Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / ILTEC mhm@mateus.com.pt Este artigo tem como objetivo a análise das vogais do Português Europeu (PE) e do Português Brasileiro (PB), tanto em sílaba tónica como átona, distinguindo entre as vogais resultantes da aplicação de regras que atuam em todas as variedades (como a harmonização vocálica nos verbos) e as vogais que apresentam variações, sobretudo em sílaba átona, provocando uma clara distinção entre PE e BP. A perspetiva teórica que enforma esta análise é a fonologia generativa que tem como princípio a existência de níveis separados: o nível fonológico em que atuam processos fonológicos, e o nível fonético que contém as formas de superfície resultantes da atuação desses processos. As explicações apresentadas podem servir de apoio no ensino do Português como língua segunda ou estrangeira, tanto no esclarecimento dos professores sobre questões linguísticas e seus resultados na pronúncia da língua como na elucidação dos aprendentes. A dimensão pedagógica deve provir de uma reflexão adequada sobre as propostas aqui apresentadas. Palavras-chave: Vogal; Harmonização Vocálica; Vogal Temática; Sílaba Átona.

2 20 Lingüística 30 (2), Diciembre 2014 The goal of this paper is the analysis of Portuguese vowels in European (EP) and Brazilian (BP) varieties, both in stressed and unstressed syllable, making a distinction between vowels resulting from categorical rules that occur in all Portuguese varieties (as vowel harmony that applies on root verbal vowels) from vowel alternations and variation, namely in unstressed syllable, that cause a clear distinction between EP and BP. The theoretical framework that sustains this analysis is the generative phonology that considers the existence of separate tiers: the phonological tier where processes that have as a result the phonetic surface forms apply. The explanations we present may reinforce the Portuguese language teaching as a second or a foreign language in clarifying certain linguistics questions related to the pronunciation of Portuguese and the elucidation of the students. The pedagogical dimension can issue from an adequate reflexion about the proposals presented here. Keywords:Vowel; Vowel Harmony; Theme Vowel; Unstressed Syllable. 1. In t r o d u ç ã o Neste artigo serão analisados os sistemas de vogais do português em sílaba tónica e em sílaba átona, tendo em atenção as diferenças patentes nas duas variedades (português europeu, PE, e português brasileiro, PB), e, quando tal se justificar, a variação no interior das variedades. A descrição e a explicação do comportamento das vogais poderão ter aplicação no ensino da língua a falantes que não têm o português como língua materna, para uma melhor compreensão da especificidade da produção oral. A perspetiva teórica que enforma esta discussão tem como princípio a existência de um nível subjacente em que se integram sistemas (e subsistemas) presentes na consciência fonológica dos falantes, e em que assentam as variantes

3 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s 21 lexicais que ocorrem em superfície quando são resultado de aplicação de regras Vo g a i s f o n o l ó g i c a s d o p o rt u g u ê s e m sílaba tónica As vogais fonológicas do português são as que permitem criar oposições distintivas através da construção de pares mínimos de palavras que contrastam apenas numa vogal e têm significados diferentes. As vogais que permitem a oposições distintivas podem ser vogais médias que opõem dois nomes (bola [ból ]/[b ĺ ][o]/[ ]), um nome e uma forma verbal (selo [sélu] N / [s ĺu]v [e]/[ ]), ou duas formas do mesmo paradigma (devo / deve [dévu]/[d vi] [e]/[ ], verbo dever, ou como / come [kómu]/[k ḿi] [o]/[ ] verbo comer) 2. Podem também criar-se pares mínimos por oposição de duas vogais altas (fila / fula [i]/[u]) ou de uma vogal média e uma baixa (bela / bala [b ĺ [/[bál ], [ ]/[a]). As vogais depreendidas a partir destas oposições figuram no Quadro I. Quadro I PORTUGUÊS Altas i u Médias altas e o Médias baixas Baixas a 1 Agradeço aos meus colegas Celeste Rodrigues e Fernando Martins a ajuda que me deram não só lendo com atenção o texto mas, também, resolvendo questões de compatibilidade dos símbolos fonéticos utilizados. 2 Note-se que nestes exemplos as vogais médias que formam pares mínimos têm a mesma ortografia, o que constitui uma das dificuldades sentida na aprendizagem do português como língua estrangeira, sobretudo pelo facto de, ao aprenderem simultaneamente a escrita e a oralidade, não ser clara a distinção das diferentes alturas dessas vogais médias. A oposição entre fila e fula é muito mais evidente. Na transcrição fonética dos exemplos que apresento de (1.) a (5.) as vogais átonas seguem a pronúncia do português europeu. A variação das átonas entre as duas variedades do português será discutida adiante, a partir de 6.

4 22 Lingüística 30 (2), Diciembre 2014 Neste Quadro apresentam-se as vogais fonológicas do português que ocorrem em sílaba tónica. Os diversos processos fonológicos e fonéticos que funcionam na utilização da língua têm como resultado variações que, no nível fonético, distinguem variedades da língua portuguesa, nomeadamente as variedades que são objeto deste artigo: Português Europeu e Português Brasileiro. Para compreendermos as variações a que estão sujeitas as vogais fonológicas é necessário considerarmos que os segmentos fonológicos são unidades complexas que têm propriedades identificadoras denominadas traços distintivos. Os traços estão organizados hierarquicamente e dependem de nós de classe que reúnem traços distintivos com propriedades comuns. Para a análise da relação entre os traços identificadores e as alterações das vogais fonológicas, são necessários e suficientes dois nós de classe: Altura, de que dependem os traços [alto] e [baixo] e Ponto de Articulação, de que dependem os traços [arredondado] e [recuado]. O Quadro II apresenta os quatro traços designados, a que correspondem os sinais [+] e [-] conforme a vogal em questão for identificada pela presença ou ausência do traço. As vogais [e/ /o/ ] são habitualmente designadas como médias o que está de acordo com o facto de elas serem menos claras nas oposições que formam entre si e pouco produtivas na criação de pares mínimos, além de constituírem uma particularidade do português que não se verifica em muitas outras línguas 3. Quadro II Vogais 4 Traços i e a o u alto + + baixo recuado arredondado No castelhano, por exemplo, a variação entre médias com o mesmo ponto de articulação ([e/ ] ou [o/ ] não altera o significado do par de palavras. 4 A vogal [a] é considerada tradicionalmente central, embora seja também identificada como [+recuada] por oposição às [ recuadas] como [i], [e] e [ ].

5 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s Alternância entre vogais do radical nos paradigmas verbais. A oposição de altura entre vogais médias em sílaba tónica como devo, deve [dévu] / [d vi] e movo, move [móvu] / [m vi] envolve a aplicação de dois processos sobre as vogais tónicas dos radicais verbais: Harmonização vocálica e Abaixamento de altura das vogais acentuadas. Esta alternância entre as vogais do radical é uma especificidade do português e está presente em todas as variedades. A exemplificação A oposição de altura destes entre processos vogais médias está apresentada em sílaba tónica em como (2.2.) devo, com deve [dévu] / [d e movo, os verbos move dever, [móvu] mover, / [m vɨ] ferir envolve e dormir. a aplicação As vogais de dois em processos análise, sobre que alternam verbais: entre médias Harmonização ([e/o]), vocálica baixas ([ e Abaixamento / ]) e altas ([i/u]) de altura estão das dentro vogais as vogais tónicas radicais acentuadas. alternância de parênteses entre as retos. vogais do radical é uma especificidade do português e está presente em to as variedades. A exemplificação destes processos está apresentada em (2.2.) com os verbos de mover, ferir e dormir. As vogais em análise, que alternam entre médias ([e/o]), baixas ([ / altas ([i/u]) estão dentro de parênteses retos Exemplos de alternância: verbos dever, mover, ferir e dormir 2.2. exemplos de alternância: verbos dever, mover, ferir e dormir Presente do Indicativo d[é]vo m[ó]vo f[í]ro d[ú]rmo d[ ]ves m[ ]ves f[ ]res d[ ]rmes d[ ]ve m[ ]ve f[ ]re d[ ]rme d[ ]vem m[ ]vem f[ ] rem d[ ]rmem Presente do Subjuntivo d[é]va m[ó]va f[í]ra d[ú]rma d[é]vas m[ó]vas f[í]ras d[ú]rmas d[é]va m[ó]va f[í ra d[ú]rma d[é]vam m[ó]vam f[í ram d[ú]rmam A alternância das das vogais vogais do do radical radical exemplificada exemplificada em (2.2.) em (2.2.) ([e]/[ ]; ([e]/ [o]/[ɔ]; [i]/[ ]; [u] decorre da atuação da harmonização vocálica e do abaixamento das vogais, dois proce morfo-fonológicos [ ]; [o]/[ ]; [i]/[ que ]; [u]/[ têm ]) sido decorre interrelacionados da atuação da em harmonização descrições sincrónicas vocálica e do Na abaixamento gramática do das português vogais, dois contemporâneo processos (Cunha morfo-fonológicos e Cintra, 1984) a descrição e diacrónicas português. harmonização que têm sido vocálica interrelacionados incide sobre em os descrições Presentes do sincrónicas Indicativo e e diacróni- do Subjuntivo e sobre Imperativos Afirmativo e Negativo (formas que se identificam com as dos referidos presentes alternância entre as vogais do radical em cada paradigma e entre vogais correspondentes entr três paradigmas (1ª, 2ª e 3ª conjugações) segue o modelo dos verbos apresentados em (2 estendendo-se a aplicação, em Cunha e Cintra, a verbos como levar e lograr, dever e mo servir e dormir, frigir e acudir.

6 24 Lingüística 30 (2), Diciembre 2014 cas do português. Na gramática do português contemporâneo (Cunha e Cintra, 1984) a descrição da harmonização vocálica incide sobre os Presentes do Indicativo e do Subjuntivo e sobre os Imperativos Afirmativo e Negativo (formas que se identificam com as dos referidos presentes). A alternância entre as vogais do radical em cada paradigma e entre vogais correspondentes entre os três paradigmas (1ª, 2ª e 3ª conjugações) segue o modelo dos verbos apresentados em (2.2.), estendendo-se a aplicação, em Cunha e Cintra, a verbos como levar e lograr, dever e mover, servir e dormir, frigir e acudir. A gramática histórica procurou uma explicação destas alternâncias vocálicas reportando-se, ao étimo latino, os aspetos morfológicos e fonéticos deste caso particular da gramática do português (Williams [1938], 1961: ; José Joaquim Nunes [1919], 1951: ; Piel 1944). Williams considera que, nos verbos regulares da 2ª e 3ª conjugações com vogal breve no radical em latim (exs. verter e volver, servir e dormir), a diferença nas vogais acentuadas do radical (primeira pessoa do singular do Presente do Indicativo vs. as segunda e terceira do singular, e terceira do plural) se deve ao fechamento da vogal da primeira pessoa, que seria, no português arcaico, aberta na 2ª conjugação (p.ex. v[ ]rto, hoje v[e]rto ou v[ ]lvo, hoje v[o]lvo) e média na 3ª por influência assimilatória da semivogal (p.ex. s[e]rvo, de sĕrvĭo hoje s[i]rvo ou d[o]rmo, de dŏrmĭo hoje d[u]rmo) 5. Este fechamento seria causado por metafonia ou assimilação a distância da vogal final da primeira pessoa. Nas vogais fechadas do Presente do Subjuntivo, segundo Williams, a passagem de v[ ]rta a v[e]rta e de v[ ]lva a v[o]lva ou de s[ ]rva a s[i]rva e de d[ ]rma a d[u]rma se fez por analogia com a primeira pessoa do Presente do Indicativo, e ainda por influência das formas do plural em que a vogal não é tónica mas também fechada: sirvamos, sirvais, etc.. A importância da analogia para o neogramático Williams leva-o a dizer: Tal é a força da analogia no seu triunfo sobre a força da modificação fonológica (1938: 214). José Joaquim Nunes tem a 5 Os exemplos dados por Williams são de verbos com ĕ o que justifica que apenas procure uma explicação para a primeira pessoa, já que as restantes seriam, naturalmente, abertas.

7 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s 25 mesma explicação para o fechamento das vogais da segunda conjugação (influência assimilatória e analogia). Também em Piel (1944) a analogia tem um lugar de relevo. Se o fechamento da primeira pessoa do Indicativo e das formas do Subjuntivo se deve à influência assimilatória da vogal final, as formas do Subjuntivo resultam da solidariedade morfológica com a primeira pessoa do Indicativo (ou seja, um processo de analogia) (1944: 373). Repare-se no entanto que, se foi possível explicar as vogais médias ou altas recorrendo à assimilação e à analogia, as vogais baixas de d[ ]ve (de dēbet), m[ ]ve (de mōvet), ou s[ ]be (de sŭbēt ou t[ ]sse (de tǔssǐt), não cabem nesta explicação considerada a natureza das vogais etimológicas. Neste cruzamento de influências assimilatórias das vogais finais e das semivogais com analogias entre tempos e formas verbais, apenas José Joaquim Nunes se refere à importância da vogal temática na elevação das vogais: As mesmas vogais -e- e -o- do radical convertem-se respectivamente em -i- e -u-, se o verbo em que se encontram é dos que terminam no infinitivo em -ir (1951: 284). A explicação da história das línguas com recurso à analogia, de que frequentemente se serviam os neogramáticos, tem sido discutida 6. O seu âmbito está hoje bastante limitado, e utiliza-se, sobretudo, na referência à extensão da aplicação de regras gerais na variação linguística e na aquisição da linguagem. Por outro lado, a análise da estrutura interna das palavras e a subsequente construção de formas subjacentes regida por princípios gerais das línguas permitiram apresentar uma explicação mais satisfatória do que a atrás referida para a alternância vocálica nos verbos do português, não só por ser mais generalizante mas por integrar numa mesma perspectiva os níveis fonológico e morfológico. 6 Ver Kiparsky (1968:192 e ss.) sobre a relação entre analogia e simplificação.

8 26 Lingüística 30 (2), Diciembre A Ha r m o n i z a ç ã o v o c á l i c a e o a b a i x a m e n t o n o s v e r b o s d o p o rt u g u ê s. Um a proposta c o m r e c u r s o à t e o r i a a u t o s s e g m e n ta l Como foi dito em (1.) e (2.), os problemas em análise reportam-se à existência de uma alternância de altura das vogais do radical acentuadas nos tempos verbais Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo. 7 Em função das características do traço distintivo altura, o termo de fechamento é substituído pelo de elevação relativamente às vogais médias e fechadas, e o de abertura, pelo de abaixamento relativamente às vogais abertas. A constituição das formas verbais subjacentes as suas representações lexicais que são fonológicas e constituem o léxico incluem o Tema formado pelo radical e pela vogal temática, e os sufixos de tempo-modo e pessoa, como se apresenta em (3.1.) e (3.2.). Esta constituição interna permite a aplicação de regras diversas na produção fonética. No período de aquisição da língua a aplicação de regras inferidas por analogia com outros processos pode criar formas erradas que posteriormente serão corrigidas pela integração das exceções e pela estabilização da gramática. A criação dessas formas pode entender-se como uma evidência de capacidades metalinguísticas dos falantes mesmo quando estão em processo de aquisição da língua Representações lexicais das formas verbais Presente do Indicativo 8 fal + a + o bat + e + o part + i + o fal + a + s bat + e + s part + i + s 7 Como disse, as formas do Imperativo afirmativo e negativo identificam-se com as dos Presentes. 8 A segunda pessoa do plural (fazeis, bateis etc.) muito pouco utilizada nas duas variedades do português não está incluída nestes dados.

9 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s 27 fal + a bat + e part + i fal + a + mos bat + e + mos part + i + mos fal + a + m bat + e + m part + i + m Presente do Subjuntivo fal + a + e bat + e + a part + i + a fal + a + e+ s bat + e + a + s part + i + a + s fal + a + e bat + e + a part + i + a fal + a + e + mos bat + e + a + mos part + i + a + mos fal + a + e + m bat + e + a + m part + i + a + m Se compararmos os exemplos de (3.1.) com as formas de superfície (ver 3.2.) em que a vogal temática não está presente (primeira pessoa do singular do Indicativo e todas as pessoas do Subjuntivo), verificamos que a vogal temática é suprimida quando à sua direita se encontra uma vogal, seja o sufixo da primeira pessoa do singular do Presente do Indicativo, <o>, seja o sufixo do Presente do Subjuntivo (<e> na primeira conjugação e <a> nas segunda e terceira conjugações) Formas de superfície Presente do Indicativo Presente do Subjuntivo /fal + a + o/ falo [fálu] /fal + a + e/ fale [fáli] (PE)/[fáli] (PB) /bat + e + o/ bato [bátu] /bat + e + a/ bata [bátɐ] etc. /part + i +o/ parto [pártu] /part + i + a/ parta [páɾtɐ] etc. No quadro da teoria autossegmental em que se fundamenta a análise fonológica aqui realizada, os segmentos fonológicos situam-se em níveis autónomos e independentes e os próprios traços distintivos também tem autonomia. É portanto uma teoria multilinear. Apesar de autónomos, contudo, os traços distintivos que constituem a

10 28 Lingüística 30 (2), Diciembre 2014 estrutura interna de um segmento estão agrupados em nós de classe de que dependem, e estão localizados em níveis separados. O traço distintivo da vogal temática que nos interessa aqui considerar é o traço de altura. Se as vogais de uma forma como fal+a+o forem representadas como V1 (vogal do radical), V2 (vogal temática), V3 (vogal do sufixo), a supressão da V2 por estar seguida de outra vogal cria as condições para que o traço autónomo de altura dessa vogal temática suprimida (denominado segmento flutuante) se projete na vogal do radical (ver 3.3.). A aplicação das duas partes da regra ((a) e (b)) tem, portanto, como resultado que a altura da vogal temática é assimilada pela vogal do radical, o que provoca a alternância destas vogais de acordo com a altura da temática. Na regra está indicado o traço Vocálico que é o traço distintivo característico das vogais. Veja-se a formulação da regra Supressão da Vogal Temática a) V1 V2 ] Tema V3 (b) V1] Tema V3 Vocálico Vocálico Vocálico Vocálico Vocálico Altura Altura A altura está agora como um segmento flutuante e pode projetarse sobre a vogal do radical. Ora a harmonização vocálica nos verbos do português resulta exatamente da assimilação, pela vogal do radical, da altura da vogal temática. Essa harmonização torna-se evidente se compararmos a altura da última vogal do radical acentuada (tónica) nos verbos das três conjugações. As formas verbais são as mesmas em que a vogal temática foi suprimida: a primeira pessoa do singular do Presente do Indicativo (cf. a) e as primeira, segunda e terceira pessoas do singular e terceira do plural do Presente do Sub-

11 Altura Altura 8 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s 29 8 Altura Altura A altura está agora como um segmento flutuante e pode projetar-se sobre a vogal do radical. Ora a harmonização vocálica nos verbos do português resulta exatamente da assimilação, pela vogal do radical, Altura da altura da vogal temática. Essa harmonização Altura torna-se evidente se compararmos juntivo A altura a (cf. b). está altura Também agora da como última aqui um vogal existe segmento do radical uma flutuante acentuada alternância e pode (tónica) projetar-se nos de altura sobre verbos que se a vogal das três do radical. conjugações. Ora a As harmonização formas verbais vocálica são as nos mesmas verbos em do que português a vogal resulta temática exatamente foi suprimida: assimilação, a primeira verifica pela pessoa vogal do em singular do todas radical, do Presente as da variedades altura do Indicativo vogal da temática. língua. (cf. a) e as Os Essa primeira, verbos harmonização segunda que exemplificam compararmos singular A altura e torna-se terceira evidente pessoas do se são e levar terceira a está altura e do agora morar, plural da como última dever do um Presente vogal segmento e mover, do do radical Subjuntivo flutuante ferir acentuada e e dormir. (cf. pode b). (tónica) projetar-se Também nos sobre aqui verbos existe a vogal das uma três do conjugações. alternância radical. Ora a de As harmonização altura formas que verbais vocálica se são verifica as nos mesmas em verbos todas em do que português as a variedades vogal resulta temática da exatamente foi língua. suprimida: Os da assimilação, verbos a primeira que pessoa pela exemplificam vogal do singular do são radical, levar do Presente e da morar, altura do dever da Indicativo vogal e mover, temática. (cf. ferir a) e as dormir. Essa primeira, harmonização segunda e torna-se terceira evidente pessoas do se singular compararmos e terceira a altura do plural da última do Presente vogal do do radical Subjuntivo acentuada (cf. b). (tónica) Também nos aqui verbos existe das uma três levar conjugações. morar dever mover ferir dormir alternância de As altura formas que verbais se são verifica as mesmas em todas em que as a variedades vogal temática da foi língua. suprimida: Os verbos a primeira que pessoa vogal exemplificam do singular temática são baixa levar do Presente e morar, do vogal dever Indicativo temática e mover, (cf. média ferir a) e as dormir. primeira, segunda e terceira pessoas do singular vogal temática alta levar e terceira morar do plural dever do Presente mover do Subjuntivo (cf. ferir b). Também dormir aqui existe uma alternância de altura que se verifica em todas as variedades da língua. Os verbos que exemplificam vogal temática são baixa levar e morar, vogal dever temática e mover, média ferir e dormir. vogal temática alta levar morar dever mover ferir dormir Presente do Indicativo vogal temática baixa Presente do vogal Indicativo temática média vogal temática alta levar morar dever mover ferir dormir l[ ]vo m [ɔ]ro d[é]vo m[ó]vo f[í]ro d[ú]rmo vogal temática baixa Presente do vogal Indicativo temática média vogal temática alta Presente do Subjuntivo l[ ]vo m [ɔ]ro d[é]vo m[ó]vo f[í]ro d[ú]rmo l[ ]ve m[ɔ ]re Presente do d[é]va Indicativo Presente do Subjuntivo m[ó]va f[í]ra d[ú]rma l[ ]ves m[ɔ ]es Presente do d[é]vas Subjuntivo l[ ]vo m [ɔ]ro d[é]vo m[ó]vo m[ó]vas f[í]ro f[í]ras d[ú]rmo d[ú]rmas l[ ]e m[ɔ ]re d[é]va m[ó]va f[í ra d[ú]rma l[ ]ve m[ɔ ]re d[é]va m[ó]va f[í]ra d[ú]rma l[ ]vem m[ɔ ]rem Presente do d[é]vam Subjuntivo m[ó]vam f[í ram d[ú]rmam l[ ]ves m[ɔ ]es d[é]vas m[ó]vas f[í]ras d[ú]rmas l[ As ]ve ]e formas verbais m[ɔ ]re incluídas em d[é]va (i), (ii ) e (iii) m[ó]va mostram que as f[í]ra f[í ra vogais acentuadas d[ú]rma são: l[ ]ves ]vem m[ɔ ]es m[ɔ ]rem d[é]vas d[é]vam m[ó]vas m[ó]vam f[í]ras f[í ram d[ú]rmam d[ú]rmas l[ (i)]e m[ɔ ]re [ ] e [ ] vogais baixas, d[é]va nos verbos m[ó]va de vogal temática f[í ra /a/, vogal d[ú]rma baixa As (ii) formas verbais [é] e [ó], incluídas vogais em médias, (i), (ii nos ) e verbos (iii) mostram de vogal que temática as vogais /e/, acentuadas vogal média são: l[ ]vem m[ɔ ]rem d[é]vam m[ó]vam f[í ram d[ú]rmam (iii) As formas [í] e [ú], verbais vogais incluídas altas, nos verbos em de (i), vogal (ii) temática e (iii)/i/, mostram vogal alta que as (i) [ ] e [ ] vogais baixas, nos verbos de vogal temática /a/, vogal baixa vogais As formas (ii) Assim, acentuadas verbais incluídas [é] e deixando são: em (i), (ii ) e (iii) mostram que as vogais acentuadas são: e [ó], vogais por discutir médias, outros nos verbos aspetos de vogal que constituem temática /e/, exceções, vogal média a projeção do traço (iii) de altura da vogal [í] temática [ú], vogais sobre altas, a vogal nos verbos do radical de vogal representa-se temática /i/, como vogal segue: alta (i) [ ] e [ ] vogais baixas, nos verbos de vogal temática /a/, vogal baixa (ii) Assim, 3.4. [é] e deixando e Assimilação [ó], vogais por discutir médias, do traço outros nos de verbos altura aspetos de pela vogal que vogal constituem temática do radical /e/, exceções, vogal média a projeção do traço de (iii) altura da vogal [í] e temática [ú], vogais sobre altas, a vogal nos verbos do radical de vogal representa-se temática /i/, como vogal segue: alta V 1 ] Tema V 3 Assim, 3.4. e deixando Assimilação por discutir do traço outros de altura aspetos pela que vogal constituem do radical exceções, a projeção do traço de altura da vogal temática sobre a vogal do radical representa-se como segue: Assim, e deixando por discutir outros aspetos que constituem exceções, a 3.4. projeção Assimilação do traço do traço de altura de altura 3 da pela vogal vogal temática do radical sobre a vogal V 1 ] Tema V do radical representa-se como segue: V 1 ] Tema V 3

12 l[ ]vas m[ɔ ]ras d[ ]ves m[ɔ ]ves f[ ]res d[ɔ ]rmes l[ ]va m[ɔ ]ra d[ ]ve m[ɔ ]ve f[ re d[ɔ ]rme l[ ]vam m[ɔ]ram d[ ]vem m[ɔ]vem f[ rem d[ɔ]rmem 30 Lingüística 30 (2), Diciembre Assimilação do traço de altura pela vogal do radical V1 ] Tema V3 Vocálico Vocálico Altura 9 Em consequência da projeção da altura da vogal temática, nos verbos da primeira Vocálico conjugação Vocálico as vogais do radical ficam baixas, na segunda ficam médias e na terceira ficam altas. Altura Em consequência da projeção da altura da vogal temática, nos verbos da primeira conjugação as vogais do radical ficam baixas, na segunda ficam médias e na terceira ficam altas. 4. Abaixamento da vogal do radical Nas formas em que a vogal temática não é suprimida, ou seja, nas 2ª e 3ª pessoas do singular e na 3ª do plural do Presente do Indicativo, 4. as Abaixamento vogais acentuadas vogal do radical são todas baixas nas três conjugações: Nas formas em que a vogal temática não é suprimida, ou seja, nas 2ª e 3ª pessoas do singular e na 3ª do plural do Presente do Indicativo, as vogais acentuadas do radical são todas baixas nas três conjugações: 4.1. Formas com vogal baixa 4.1. Formas com vogal baixa l[ ]vas m[ɔ ]ras d[ ]ves m[ɔ ]ves f[ ]res d[ɔ ]rmes l[ ]va m[ɔ ]ra d ve m[ɔ ]ve f[ re d[ɔ ]rme l[ ]vam m[ɔ ]ram d[ ]vem m[ɔ ]vem f[ rem d[ɔ ]rmem A proposta de explicação da ocorrência destas vogais baixas é a seguinte: elas são o resultado A proposta de um processo de explicação de abaixamento da ocorrência que atua sobre destas vogais vogais do radical baixas nas é formas a em que a vogal temática não foi suprimida. seguinte: elas são o resultado de um processo de abaixamento que atua sobre as vogais do radical nas formas em que a vogal temática Se lembrarmos agora que a primeira pessoa do singular tem no nível fonético uma vogal com não a foi altura suprimida. temática, verificamos que essa vogal muda conforme as conjugações (ver 4.2.). Mas as vogais das outras formas verbais (as segunda e terceira do singular e terceira do plural) que receberam Se lembrarmos a aplicação agora da regra que de a primeira abaixamento pessoa são todas do baixas, singular alternando tem no assim com a primeira pessoa do singular nas 2ª e 3ª conjugações. (ver mais uma vez 4.2.). nível fonético uma vogal com a altura da temática, verificamos que essa vogal muda conforme as conjugações (ver 4.2.). Mas as vogais Formas com aplicação da regra de abaixamento l[ ]vo m[ɔ ]ro d[é]vo m[ó]vo f[í]ro d[ú]rmo

13 4.1. Formas com vogal baixa O COMPORTAMENTO l[ ]vas m[ɔ ]ras DAS VOGAIS... d[ ]ves m[ɔ / Mi ]ves r a Mat e uf[ s ]res d[ɔ ]rmes l[ ]va m[ɔ ]ra d ve m[ɔ ]ve f[ re d[ɔ ]rme l[ ]vam m[ɔ ]ram d[ ]vem m[ɔ ]vem f[ rem d[ɔ ]rmem 31 A proposta de explicação da ocorrência destas vogais baixas é a seguinte: elas são o resultado de um processo de abaixamento que atua sobre as vogais do radical nas formas em que a vogal temática não foi suprimida. das outras formas verbais (as segunda e terceira do singular e terceira do plural) que receberam a aplicação da regra de abaixamento são todas baixas, alternando assim com a primeira pessoa do singular nas 2ª e 3ª conjugações. (ver mais uma vez 4.2.). Se lembrarmos agora que a primeira pessoa do singular tem no nível fonético uma vogal com a altura da temática, verificamos que essa vogal muda conforme as conjugações (ver 4.2.). Mas as vogais das outras formas verbais (as segunda e terceira do singular e terceira do plural) que receberam a aplicação da regra de abaixamento são todas baixas, alternando assim com a primeira pessoa do singular nas 2ª e 3ª conjugações. (ver mais uma vez 4.2.) Formas com aplicação da regra de abaixamento Formas com aplicação da regra de abaixamento l[ ]vo m[ɔ ]ro d[é]vo m[ó]vo f[í]ro d[ú]rmo l[ ]vas m[ɔ ]ras d[ ]ves m[ɔ ]ves f[ ]res d[ɔ ]rmes l[ ]va m[ɔ ]ra d[ ]ve m[ɔ ]ve f[ re d[ɔ ]rme l[ ]vam m[ɔ ]ram d[ ]vem m[ɔ ]vem f[ rem d[ɔ ]rmem Encontra-se assim, neste conjunto de formas, uma outra alternância de altura das vogais, Encontra-se resultante de um assim, processo neste específico conjunto de abaixamento. de formas, Esta uma alternância outra não alternância de altura das vogais, resultante de um processo específico de se verifica na comparação entre as três conjugações (como no caso da harmonização vocálica) mas constata-se entre as formas de cada um dos verbos das segunda e terceira conjugações como vemos em 4.2. abaixamento. Esta alternância não se verifica na comparação entre as três conjugações (como no caso da harmonização vocálica) mas constata-se entre as formas de cada um dos verbos das segunda e terceira conjugações como vemos em 4.2. Resumindo: a harmonização vocálica dos verbos em português é um processo de assimilação da altura da vogal temática pela vogal do radical. Essa assimilação segue-se à supressão da vogal temática que deixa o seu nó de altura como um segmento flutuante que se projeta sobre a vogal do radical. Todo este processo precede a aplicação do acento de palavra. O abaixamento das vogais do radical nas formas em que a vogal temática não foi suprimida é um processo diferente da harmonização que atua quando o acento já está aplicado. Tendo presente (i) que a diferença entre dois tipos de vogais médias que funcionam na distinção entre formas verbais nos verbos do português, e (ii) que outras línguas podem não apresentar este tipo de oposições distintivas, deve integrar-se a explicitação deste problema no ensino do português como língua estrangeira ou língua segunda. A relação entre a abertura das diferentes vogais do radical e as respetivas vogais temáticas é uma questão que merece atenção mesmo no âmbito do ensino da língua como materna.

14 32 Lingüística 30 (2), Diciembre Ainda as vogais tónicas A referência a representações lexicais não é exclusiva do aparelho teórico da fonologia generativa. O léxico faz parte do conhecimento da língua que possuem os falantes, e, nesta perspetiva, é no léxico que estão inscritas as alternâncias de altura das vogais que criam oposições distintivas entre nomes como os exemplos dados em (2.) de bola [ból ]/[b ĺ ], com a mesma ortografia mas com diferentes vogais na língua oral, ou entre um nome e uma forma verbal como selo [sélu] N,/[s ĺu]v 9. Ao referir as representações lexicais não posso deixar de pôr em relevo a importância do conhecimento do léxico para o ensino da língua materna ou estrangeira. As representações lexicais dos radicais que fazem parte do léxico e dos outros elementos que fazem parte da constituição interna das palavras permitem que se compreendam as formas de superfície sobre as quais já se aplicaram processos fonológicos e morfológicos. O ensino na aprendizagem de uma língua terá de ter em conta características deste tipo obtidas quer por memorização dos aprendentes, quer porque o professor conhece e está consciente dos processos da língua que a caracterizam e podem determinar variedades diferentes. 10 Existem no entanto variações que não provocam oposições distintivas e que devem ser consideradas no ensino da língua. Algumas decorrem do contexto em que as vogais estão inseridas. Por exemplo, as vogais seguidas de consoante nasal não são produzidas como 11 baixas nas normas padrão do PE e do PB (antes de /m/ ou /n/ a vogal do PE e do PB tónica (antes nunca de /m/ pode ou pronunciar-se /n/ a vogal tónica como nunca baixa, pode mas pronunciar-se torna-se média rna-se média como ] em cama [kɐ mɐ], [o] em sono, [sónu] ou [so ɲu]) 11. A variação não distintiva pode resultar de outros fatores como o distintiva pode a proximidade resultar de outros acústica fatores entre como segmentos. a proximidade Exemplos acústica desta entre variação los desta variação que não interfere no significado encontram-se por que não interfere no significado encontram-se por comparação entre iferentes estádios da língua, como as vogais baixas e médias representadas o> que, no português antigo, tinham uma distribuição diferente do português poesias da 9 época Embora rimas a vogal entre baixa eterno, se possa explicar governo por harmonização e inverno, vocálica entre despreza como se diz em e 4. hora e embora A Também oposição que esta se dá variação num par mínimo das vogais em que as médias vogais são está distintas presente também nos na ortografia e por brasileiro, exemplo, fala/fila provocando [fál ]/[fíl ] ou a murro/morro pronúncia [múru]/[móru] variável de torna-se palavras mais fácil ortuguês europeu de apreender. jtu]/[dɨzɔ jtu] em PE e [dizójtu]/[dizɔ jtu] em PB. A comparação entre dialetos 11 Vogais baixas seguidas de consoante nasal ou vogais baixas nasalizadas caracterizam cia tipos de variação dialetos não-padrão. da vogal acentuada que não se restringem ao traço de branger outros traços distintivos como, por exemplo, o ponto de articulação. E existem exemplos de vogais recuadas e não palatais como /u/ e /o/ alatalização (uva, [ü]va; pouco, p[ö]co; boi, b[ö]i). No ensino da língua este deve ser considerado um erro porque decorre do contexto dialetal ou social

15 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s 33 diferentes estádios da língua, como as vogais baixas e médias representadas pelas letras <e> e <o> que, no português antigo, tinham uma distribuição diferente do português atual, ocorrendo em poesias da época rimas entre eterno, governo e inverno, entre despreza e alteza, ou entre senhora e embora. 12 Também esta variação das vogais médias está presente nos dialetos atuais do português europeu e brasileiro, provocando a pronúncia variável de palavras como dezoito [dizójtu]/[diz jtu] em PE e [dizójtu]/[diz jtu] em PB. A comparação entre dialetos e socioletos evidencia tipos de variação da vogal acentuada que não se restringem ao traço de altura, mas podem abranger outros traços distintivos como, por exemplo, o ponto de articulação. Em dialetos do PE existem exemplos de vogais recuadas e não palatais como /u/ e /o/ pronunciadas com palatalização (uva, [ü]va; pouco, p[ö]co; boi, b[ö]i). No ensino da língua este tipo de variação não deve ser considerado um erro porque decorre do contexto dialetal ou social em que o aprendente está integrado. 6. Co m p o rta m e n t o d a s v o g a i s e m s í l a b a á t o n a Uma das diferenças claras e evidentes no nível oral quando contrastamos o português europeu e o brasileiro situa-se na área das sílabas não acentuadas (átonas). Não pode analisar-se esta diferença se nos restringirmos às vogais que integram essas sílabas mas temos de considerar a sílaba como um constituinte prosódico da língua cuja segmentação é cognitivamente mais simples do que a segmentação em elementos fonológicos isolados. Compare-se a divisão de palavra em sílabas ou em segmentos fonéticos: tanto uma pessoa não alfabetizada como uma criança em idade pré escolar podem com facilidade dividir em pedaços o exemplo (pa-la-vra) mas será mais difícil distinguir todos os segmentos fonológicos que o constituem ([p]-[ ]-[l]-[a] [v]-[ ]-[ ]) 13. Contudo, essa diferença não é das mais 12 Ver, por exemplo, Mateus e Nascimento (2005). 13 Na variedade brasileira o primeiro [a] é mais audível do que o [ ] europeu.

16 34 Lingüística 30 (2), Diciembre 2014 notórias. Para analisar as reais distinções, devemos ter presente a estrutura interna da sílaba Estrutura da sílaba Quando consideramos as palavras é, pá, par, constituídas por uma sílaba, verificamos que em todas elas está presente a vogal [a], ela é o núcleo da Rima. A consoante que a precede em pá e em par é o Ataque; a final de par é a Coda. Da unidade silábica dependem o ataque e a rima, e desta dependem o núcleo e a coda. A estrutura da sílaba está portanto organizada hierarquicamente como se representa adiante nas sílabas da palavra pares (o sinal convencional de sílaba é [σ]; [r] indica a rima, [cod], a coda). σ σ A R A R N N Cod p a r e s O Ataque e os núcleos vazios Todas as consoantes isoladamente podem ser ataque de sílabas. Contudo, uma sequência de duas consoantes está sujeita a restrições, a principal é o princípio de sonoridade definido como segue:

17 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s 35 Princípio de Sonoridade A sonoridade dos segmentos que constituem a sílaba aumenta a partir do início até ao núcleo e diminui desde o núcleo até ao fim 14 Assim, os ataques formados por uma oclusiva seguida de uma fricativa (por exemplo, [ps]) infringem o princípio de sonoridade, aliás sujeito também à condição de dissimilaridade que restringe a formação de ataques em que as duas consoantes seguidas não mantenham entre si uma certa distância de sonoridade (por exemplo, [bl] é possível mas [vl] é desaconselhável). Os princípios e as restrições têm consequências diversas sobretudo a nível da oralidade e são um dos fatores mais influentes na diferença entre as duas variedades da língua. Em português europeu muitas sequências em ataque de sílaba violam o princípio de sonoridade como as incluídas nas seguintes palavras: [pt] - captar [gn] - gnomo [bt] - obter [bs] - absurdo [pn]- pneu [bd] - abdómen [dv] - advertir [tm] - ritmo [dk] - adquirir [dm] - admirar [tn] - étnico As sequências destes exemplos infringem o princípio da sonoridade e em certos casos a condição de dissimilaridade 15.Estas violações verificam-se no nível fonético (ou nível oral), mas não se verificam no nível fonológico. Neste nível pode pôr-se a hipótese de que as duas consoantes constituem o ataque e a coda de uma sílaba, e entre elas se integra um núcleo vazio. Em (i) e (ii) estão argumentos que sustentam esta hipótese: 14 A sonoridade intrínseca dos segmentos permite a elaboração de uma escala, aqui apresentada no sentido crescente. Escala de sonoridade: consoantes oclusivas (não-vozeadas, vozeadas) < fricativas (não-vozeadas, vozeadas) < nasais < líquidas (vibrantes, laterais) < glides < vogais (altas, médias, baixas). A definição atual de princípio de sonoridade está na base dos tradicionais grupos próprios constituídos por oclusivas seguidas de líquidas, as únicas consideradas permitidas pela gramática tradicional das línguas românicas. 15 A análise da sílaba em português europeu tem maior desenvolvimento em Mateus et al. (2003, Cap. 26).

18 (i) bt - obter bs - absurdo [pn]- pneu bd - abdómen dv - advertir tm - ritmo dk - adquirir dm - admirar tn - étnico 36 Lingüística 30 (2), Diciembre 2014 As sequências destes exemplos infringem o princípio da sonoridade e em certos casos a condição de dissimilaridade 15.Estas violações verificam-se no nível fonético (ou nível oral), mas não se verificam no nível fonológico. Neste nível pode pôr-se a hipótese de que as duas consoantes constituem i) Ao pronunciar o ataque pausadamente e a coda de uma uma sílaba, palavra e entre que integre elas se uma integra sequência um núcleo de vazio. Em (i) e (ii) estão consoantes argumentos não que aceitável sustentam pelo esta princípio hipótese: da sonoridade, é frequente, na lín- Ao pronunciar gua oral, inserir-se pausadamente uma vogal uma entre palavra essas que consoantes. integre uma No sequência PE a vogal de inserida é [i] pelo 16. Esta princípio inserção da ocorre sonoridade, em produções é frequente, infantis, na como língua por oral, exemplo inserir-se uma consoantes não aceitável vogal entre em *afeta essas [áf consoantes. it ] ou *pacto No [pákitu] PE a vogal mas inserida também pode é [ɨ] 16 ocorrer. Esta inserção em produções ocorre em produções infantis, como por exemplo em *afeta [áfɨtɐ] ou *pacto [pákɨtu] mas também pode de ocorrer falantes em adultos produções se lhes de for falantes pedida adultos uma divisão se lhes silábica. for pedida No PB uma a divisão silábica. vogal No inserida PB a vogal é [i], inserida uma inserção é [i]: uma que ocorre inserção com que muita ocorre frequência com muita como frequência como em psicologia [pi-sikolo íɐ], absurdo [abi-súɾ-du], -du], captar [kapi-táɾ] ] (ii) Quando ii) Quando se faz se uma faz translineação uma translineação (divisão (divisão gráfica gráfica de uma de uma palavra), palavra), é comum é comum haver hesitação na separação das letras que correspondem a uma sequência de consoantes inaceitável A haver hesitação hesitação pode na provir separação da interpretação das letras que de correspondem palavras como a uma admirar ou advertir sequência entendidas de como consoantes tendo inaceitável um prefixo A hesitação /ad/ (ad-mirar pode provir e ad-vertir) da interpretação de e permite palavras a como interpretação admirar ou da advertir consoante entendidas [d] como como a tendo coda um da primeira que explica a etimologia sílaba 17. Também se podem aceitar separações silábicas como a-dmirar em que a prefixo /ad/ (ad-mirar e ad-vertir) que explica a etimologia e permite a consoante [d], a primeira da sequência [dm], passa a fazer parte do ataque da segunda sílaba. Se interpretação [dm] fosse da um consoante grupo admissível [d] como a (p. coda ex. da [dɾ]), primeira o falante sílaba não 17. Também separava as duas consoantes se podem e sabia aceitar que ambas separações pertenciam silábicas ao como ataque a-dmirar da sílaba. em Mas que a na consoante análise que estou a desenvolver [d], a primeira as sequências da sequência como [dm], [dm] passa são inaceitáveis a fazer parte e, do portanto, ataque da o segunda falante teria que recorrer à hipótese do núcleo vazio. Neste último caso considera-se que as duas consoantes sílaba. pertencem Se [dm] fosse a duas um sílabas grupo e admissível entre elas (p. existe ex. [d um ]), núcleo o falante vazio não separava as duas consoantes e sabia que ambas pertenciam ao ataque da sílaba. Mas na análise que estou a desenvolver as sequências como [dm] são 15 A análise da sílaba inaceitáveis em português europeu e, portanto, tem maior o falante desenvolvimento teria que recorrer em Mateus à hipótese et al. (2003, do Cap. núcleo 26). 16 Esta vogal também pode ser representada por [ə]. A utilização de [ɨ] responde melhor à representação das características da vogal vazio. neutra Neste do português último europeu, caso considera-se acordo com que afirmações as duas consoantes de foneticistas pertencem e dialectólogos. a 17 Já os étimos latinos duas de sílabas absurdo e ou entre captar elas não existe permitem um núcleo que a vazio divisão evidencie a etimologia e portanto a translineação não pode recorrer a essa interpretação. Como se verifica, há estratégias diferentes nas duas variedades do português para impedir sequências de consoantes não aceitáveis na língua Como oral: se PE verifica, introduz há [i] estratégias e PB [i]. diferentes Estas vogais, nas que duas preenchem variedades do português sequências núcleos vazios de consoantes de acordo com não aceitáveis a hipótese na apresentada língua oral: no PE tratamento introduz [ɨ] e PB [i]. Esta preenchem da divisão silábica, núcleos também vazios ocorrem de acordo em com outros a contextos hipótese (em apresentada sílaba no tratamento silábica, final quando também a consoante ocorrem em coda outros não contextos é [l] ou (em [ ] como sílaba sebe final [squando bi] a consoante é / [s [l] bi]; ou [ɾ] em como sílaba sebe inicial [s grafada bɨ] / [s bi]; como em <es>- sílaba espaço, inicial grafada estar, escuta como <es>- espaço, PE [ɨʃ] / PB[iʃ]) Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB 16 Esta vogal também pode ser representada por [ə]. A utilização de [i] responde melhor à representação das características da vogal neutra do português europeu, de acordo com afirmações de foneticistas e dialectólogos. A diferença entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas v 17 Já os étimos latinos de absurdo ou captar não permitem que a divisão evidencie a etimologia e portanto PE a translineação e PB. Se não compararmos, pode recorrer a essa nos interpretação. mesmos exemplos, as vogais das sílaba português com as correspondentes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais que o comportamento das átonas não é idêntico nas duas variedades.

19 37 O COMPORTAMENTO DAS VOGAIS... / Mi r a Mat e u s Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB A diferença entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas variedades do português PE e PB. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vogais das sílabas tónicas (a) com as correspondentes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais (d) 18, vemos que o comportamento das átonas não é idêntico nas duas variedades Exemplos de tónicas e correspondentes átonas 14 Como se verifica, há estratégias diferentes nas duas variedades do português para impedir sequências de consoantes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] e PB [i]. Estas vogais, que preenchem núcleos vazios de acordo com a hipótese apresentada no tratamento da divisão silábica, também ocorrem em outros contextos (em sílaba final quando a consoante em coda não é [l] ou [ɾ] como sebe [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como <es>- espaço, estar, escuta PE [ɨʃ] / PB[iʃ]) Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB A diferença entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas variedades do português PE e PB. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vogais das sílabas tónicas (a) com as correspondentes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais (d) 18, vemos que o comportamento das átonas não é idêntico nas duas variedades Exemplos de tónicas e correspondentes átonas PE e PB PE PB (a) Vogais tónicas (b) Vogais átonas pré-tónicas [í] livro [lí]vro] [i] [li]vrinho [i][ li]vrinho [é] selo [sé]lo ɨ [sɨ]lar [e] [se]lar [s selo [s ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] s ]lar 19 [ ] telha [tɐ ]lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [e] [te]lhado [ pega p ]ga [ɨ] [pɨ]gar [e] [pe]gar] [ɔ ] bola [bɔ ]l [u] [bu]linha [ɔ] [bɔ]linha [ó] bola [bó]l [u] [bu]linha 21 [o] [bo]linha 18 Os exemplos de não incluem vogais nasais 19 Segundo Cunha e Cintra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona não final, anulou-se a distinção entre [ ] e [e], tendo-se mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou palatais (que aqui denomino [- recuadas]); paralelamente, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou reduzida a [o] e [u] a série das vogais posteriores ou velares (aqui denominadas [+recuadas ). 20 No dialeto padrão do PE as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal realizam-se muitas vezes como [ɐ] (telha [tɐ ʎɐ, fecho [fɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuado] a [+recuado], mas em outros dialetos, e no interior de um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ([fɐ ʃu / féʃu / [f ʃu]) e mesmo uma ditongação da tónica ([fɐ jʃu ). 15 [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [u] [bu]linha [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha (c) Átonas pós-tónicas não finais 22 (d) Átonas finaisl 23 PE PB PE PB [i] súbito sú[bi]to sú[bi]to [u] cómoda có[mu]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi [ ] sábado sá[b ]du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu [u] régulo ré[gu]lo ré[gu]lo Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes da observação dos exemplos apresentados: (iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílabas tónicas tanto em PE como em PB. (iv) Os exemplos de (b) mostram que as vogais /i/ e /u/ se realizam em sílaba átona como as tónicas correspondentes, tanto em PE como em PB. (v) Ainda nos exemplos de (b), a realização das vogais médias /e/ e / / constitui uma das maiores diferenças entre as duas variedades: realizam-se como [ɨ] em PE o que significa uma alteração nos traços de ponto de articulação e de altura dessas vogais, que passam a [+recuadas] e também a [+altas] e em PB mantêm-se com os mesmos traços das tónicas 24. (vi) As vogais médias /o/ e /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração em PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB 25. (vii) Os exemplos de (c) e (d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em sílaba átona pós-tónica, as vogais /i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas], [e] e [ ], 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram Os exemplos de não incluem vogais nasais. 19 Segundo Cunha e Cintra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona não final, anulou-se a distinção entre [ɛ] e [e], tendo-se mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou palatais (que aqui denomino [-recuadas]); paralelamente, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou reduzida a [o] e [u] a série das vogais posteriores ou velares (aqui denominadas [+recuadas]). 20 No dialeto padrão do PE as vogais fonológicas /e/ e /ɛ/ antes de consoante palatal realizam-se muitas vezes como [ɐ] (telha Como se verifica, há estratégias diferentes nas duas variedades do sequências de consoantes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] e preenchem núcleos vazios de acordo com a hipótese apresentada n silábica, também ocorrem em outros contextos (em sílaba final quando é [l] ou [ɾ] como sebe [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como <e PE [ɨʃ] / PB[iʃ]) Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB A diferença entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de dis português PE e PB. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as voga com as correspondentes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais que o comportamento das átonas não é idêntico nas duas variedades Exemplos de tónicas e correspondentes átonas PE e PB PE (a) Vogais tónicas (b) Vogais átonas p [í] livro [lí]vro] [i] [li]vrinho [é] selo [sé]lo ɨ [sɨ]lar [s selo [s ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] telha [tɐ ]lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [ pega p ]ga [ɨ] [pɨ]gar [ɔ ] bola [bɔ ]l [u] [bu]linha [ó] bola [bó]l [u] [bu]linha Os exemplos de não incluem vogais nasais 19 Segundo Cunha e Cintra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona nã entre [ ] e [e], tendo-se mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou pa recuadas]); paralelamente, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou red vogais posteriores ou velares (aqui denominadas [+recuadas ). 20 No dialeto padrão do PE as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal re [ɐ] (telha [tɐ ʎɐ, fecho [fɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuado dialetos, e no interior de um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ([f uma ditongação da tónica ([fɐ jʃu ). fecho Como se verifica, há estratégias diferentes nas duas variedades sequências de consoantes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] preenchem núcleos vazios de acordo com a hipótese apresentada silábica, também ocorrem em outros contextos (em sílaba final quando é [l] ou [ɾ] como sebe [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como < PE [ɨʃ] / PB[iʃ]) Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB A diferença entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de d português PE e PB. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vog com as correspondentes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não fina que o comportamento das átonas não é idêntico nas duas variedades Exemplos de tónicas e correspondentes átonas PE e PB PE (a) Vogais tónicas (b) Vogais átonas [í] livro [lí]vro] [i] [li]vrinho [é] selo [sé]lo ɨ [sɨ]lar [s selo [s ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] telha [tɐ ]lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [ pega p ]ga [ɨ] [pɨ]gar [ɔ ] bola [bɔ ]l [u] [bu]linha [ó] bola [bó]l [u] [bu]linha Os exemplos de não incluem vogais nasais 19 Segundo Cunha e Cintra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona entre [ ] e [e], tendo-se mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou recuadas]); paralelamente, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou r vogais posteriores ou velares (aqui denominadas [+recuadas ). 20 No dialeto padrão do PE as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal [ɐ] (telha [tɐ ʎɐ, fecho [fɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuad dialetos, e no interior de um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ( uma ditongação da tónica ([fɐ jʃu ). com alteração do traço [recuado] que passa de [-recuado] a [+recuado], mas em outros dialetos, e no interior de um mesmo dialeto, existe uma variação entre [ɐ], [e] e [ɛ] 14 ca, há estratégias diferentes nas duas variedades do português para impedir ntes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] e PB [i]. Estas vogais, que vazios de acordo com a hipótese apresentada no tratamento da divisão rrem em outros contextos (em sílaba final quando a consoante em coda não e [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como <es>- espaço, estar, escuta Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB tre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas variedades do Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vogais das sílabas tónicas (a) tes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais (d) 18, vemos o das átonas não é idêntico nas duas variedades. xemplos de tónicas e correspondentes átonas PE PB cas (b) Vogais átonas pré-tónicas vro] [i] [li]vrinho [i][ li]vrinho ]lo ɨ [sɨ]lar [e] [se]lar ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] s ]lar 19 lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [e] [te]lhado ]ga [ɨ] [pɨ]gar [e] [pe]gar] ]l [u] [bu]linha [ɔ] [bɔ]linha ]l [u] [bu]linha 21 [o] [bo]linha não incluem vogais nasais tra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona não final, anulou-se a distinção mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou palatais (que aqui denomino [- e, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou reduzida a [o] e [u] a série das ares (aqui denominadas [+recuadas ). E as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal realizam-se muitas vezes como ɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuado] a [+recuado], mas em outros um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ([fɐ ʃu / féʃu / [f ʃu]) e mesmo ([fɐ jʃu ). / 14 rifica, há estratégias diferentes nas duas variedades do português para impedir soantes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] e PB [i]. Estas vogais, que s vazios de acordo com a hipótese apresentada no tratamento da divisão correm em outros contextos (em sílaba final quando a consoante em coda não ebe [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como <es>- espaço, estar, escuta Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas variedades do B. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vogais das sílabas tónicas (a) entes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais (d) 18, vemos nto das átonas não é idêntico nas duas variedades..exemplos de tónicas e correspondentes átonas PE PB nicas (b) Vogais átonas pré-tónicas lí]vro] [i] [li]vrinho [i][ li]vrinho sé]lo ɨ [sɨ]lar [e] [se]lar s ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] s ]lar 19 tɐ ]lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [e] [te]lhado p ]ga [ɨ] [pɨ]gar [e] [pe]gar] bɔ ]l [u] [bu]linha [ɔ] [bɔ]linha bó]l [u] [bu]linha 21 [o] [bo]linha.2. não incluem vogais nasais intra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona não final, anulou-se a distinção se mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou palatais (que aqui denomino [- ente, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou reduzida a [o] e [u] a série das velares (aqui denominadas [+recuadas ). o PE as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal realizam-se muitas vezes como [fɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuado] a [+recuado], mas em outros de um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ([fɐ ʃu / féʃu / [f ʃu]) e mesmo ica ([fɐ jʃu ). / 14 fica, há estratégias diferentes nas duas variedades do português para impedir antes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] e PB [i]. Estas vogais, que vazios de acordo com a hipótese apresentada no tratamento da divisão orrem em outros contextos (em sílaba final quando a consoante em coda não be [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como <es>- espaço, estar, escuta Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB tre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas variedades do. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vogais das sílabas tónicas (a) ntes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais (d) 18, vemos to das átonas não é idêntico nas duas variedades. xemplos de tónicas e correspondentes átonas PE PB icas (b) Vogais átonas pré-tónicas ]vro] [i] [li]vrinho [i][ li]vrinho ]lo ɨ [sɨ]lar [e] [se]lar ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] s ]lar 19 ]lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [e] [te]lhado ]ga [ɨ] [pɨ]gar [e] [pe]gar] ɔ ]l [u] [bu]linha [ɔ] [bɔ]linha ó]l [u] [bu]linha 21 [o] [bo]linha. não incluem vogais nasais ntra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona não final, anulou-se a distinção mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou palatais (que aqui denomino [- te, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou reduzida a [o] e [u] a série das lares (aqui denominadas [+recuadas ). PE as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal realizam-se muitas vezes como fɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuado] a [+recuado], mas em outros e um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ([fɐ ʃu / féʃu / [f ʃu]) e mesmo a ([fɐ jʃu ). e mesmo uma ditongação da tónica 14 Como se verifica, há estratégias diferentes nas duas variedades do português para impedir sequências de consoantes não aceitáveis na língua oral: PE introduz [ɨ] e PB [i]. Estas vogais, que preenchem núcleos vazios de acordo com a hipótese apresentada no tratamento da divisão silábica, também ocorrem em outros contextos (em sílaba final quando a consoante em coda não é [l] ou [ɾ] como sebe [s bɨ] / [s bi]; em sílaba inicial grafada como <es>- espaço, estar, escuta PE [ɨʃ] / PB[iʃ]) Outros contrastes em sílaba átona entre PE e PB A diferença entre as vogais em sílaba átona é um dos fatores de distinção nas variedades do português PE e PB. Se compararmos, nos mesmos exemplos, as vogais das sílabas tónicas (a) com as correspondentes em sílabas pré tónicas (b), pós tónicas não finais (c) e finais (d) 18, vemos que o comportamento das átonas não é idêntico nas duas variedades Exemplos de tónicas e correspondentes átonas PE e PB PE PB (a) Vogais tónicas (b) Vogais átonas pré-tónicas [í] livro [lí]vro] [i] [li]vrinho [i][ li]vrinho [é] selo [sé]lo ɨ [sɨ]lar [e] [se]lar [s selo [s ]lo ɨ [sɨ]lar [ ] s ]lar 19 [ ] telha [tɐ ]lha / [e] [té]lha 20 [ɨ] [tɨ]lhado [e] [te]lhado [ pega p ]ga [ɨ] [pɨ]gar [e] [pe]gar] [ɔ ] bola [bɔ ]l [u] [bu]linha [ɔ] [bɔ]linha [ó] bola [bó]l [u] [bu]linha 21 [o] [bo]linha 18 Os exemplos de não incluem vogais nasais 19 Segundo Cunha e Cintra (1984: 38), No português do Brasil, em posição átona não final, anulou-se a distinção entre [ ] e [e], tendo-se mantido apenas [e] e [i], na série das vogais anteriores ou palatais (que aqui denomino [- recuadas]); paralelamente, anulou-se a distinção entre [ɔ] e [o], com o que ficou reduzida a [o] e [u] a série das vogais posteriores ou velares (aqui denominadas [+recuadas ). 20 No dialeto padrão do PE as vogais fonológicas /e/ e / / antes de consoante palatal realizam-se muitas vezes como [ɐ] (telha [tɐ ʎɐ, fecho [fɐ ʃu ) com alteração do traço recuado que passa de -recuado] a [+recuado], mas em outros dialetos, e no interior de um mesmo dialeto, existe uma variação entre ɐ, e e ([fɐ ʃu / féʃu / [f ʃu]) e mesmo uma ditongação da tónica ([fɐ jʃu ). 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (bolinha [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha (c) Átonas pós-tónicas não finais 22 (d) Átonas f PE PB PE [i] súbito sú[bi]to sú[bi]to [u] cómoda có[mu]da có[mo]da [ɨ] jure [ ] sábado sá[b ]du sá[ba]du [ɐ] jura [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro [u] régulo ré[gu]lo ré[gu]lo Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes d apresentados: (iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais fonológi tónicas tanto em PE como em PB. (iv) Os exemplos de (b) mostram que as vogais /i/ e /u/ se realiz tónicas correspondentes, tanto em PE como em PB. (v) Ainda nos exemplos de (b), a realização das vogais médias maiores diferenças entre as duas variedades: realizam-se com uma alteração nos traços de ponto de articulação e de altura [+recuadas] e também a [+altas] e em PB mantêm-se tónicas 24. (vi) As vogais médias /o/ e /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e n (vii) Os exemplos de (c) e (d) mostram mais uma vez que no P pós-tónica, as vogais /i/ e /u/ não alteram. As vogais m 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com suf alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], também numerosas palavras que apresentam vogais abertas (baixas) em posição p integradas numa regra porque estão marcadas no léxico da língua e têm portant [ʃk céɾ), corar [kɔɾáɾ], direção [diɾ s w ]). 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinada exemplos de (a) e (b) por seguirem as regras gerais do PE e d PB. 23 A vogal [i] pode encontrar-se em PE em posição final, em algumas palavras imp e júri [ úɾi], sendo no entanto excecional esta ocorrência. 24 É possível que frequentemente [e] e [ ] convirjam para [e], embora os dialetos ba mantenham (ou mesmo realizem) ambas as vogais [-recuadas] como [+baixas], [ ]. 25 A não ser em final absoluto ferrinho 15 [u] [bu]linha [u] [bu]linha [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha finais 22 (d) Átonas finaisl 23 PB PE PB to sú[bi]to ]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu lo ré[gu]lo midas as constatações decorrentes da observação dos exemplos stram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílabas o em PB. tram que as vogais /i/ e /u/ se realizam em sílaba átona como as tanto em PE como em PB. (b), a realização das vogais médias /e/ e / / constitui uma das as duas variedades: realizam-se como [ɨ] em PE o que significa de ponto de articulação e de altura dessas vogais, que passam a [+altas] e em PB mantêm-se com os mesmos traços das / realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração em átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB 25. d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em sílaba átona i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas], [e] e [ ], utivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram uadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], papelzinho [pɐp lzíɲu]). Existem entam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que não podem ser arcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memorizadas (esquecer ]). nais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como nos egras gerais do PE e d PB. em posição final, em algumas palavras importadas ou cultas como táxi [táksi] al esta ocorrência. [ ] convirjam para [e], embora os dialetos baianos e alguns nordestinos s as vogais [-recuadas] como [+baixas], [ ]. papelzinho 15 [u] [bu]linha [u] [bu]linha [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha o finais 22 (d) Átonas finaisl 23 PB PE PB ]to sú[bi]to u]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi ]du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] ɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu ]lo ré[gu]lo sumidas as constatações decorrentes da observação dos exemplos ostram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílabas o em PB. stram que as vogais /i/ e /u/ se realizam em sílaba átona como as, tanto em PE como em PB. e (b), a realização das vogais médias /e/ e / / constitui uma das as duas variedades: realizam-se como [ɨ] em PE o que significa s de ponto de articulação e de altura dessas vogais, que passam a a [+altas] e em PB mantêm-se com os mesmos traços das /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração em a átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB 25. (d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em sílaba átona /i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas], [e] e [ ], inutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram tuadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], papelzinho [pɐp lzíɲu]). Existem esentam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que não podem ser marcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memorizadas (esquecer w ]). finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como nos regras gerais do PE e d PB. E em posição final, em algumas palavras importadas ou cultas como táxi [táksi] nal esta ocorrência. [ ] convirjam para [e], embora os dialetos baianos e alguns nordestinos bas as vogais [-recuadas] como [+baixas], [ ]. Existem também numerosas palavras que apresentam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que não podem ser integradas numa regra porque estão marcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memorizadas (esquecer 15 [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [u] [bu]linha [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha (c) Átonas pós-tónicas não finais 22 (d) Átonas finaisl 23 PE PB PE PB [i] súbito sú[bi]to sú[bi]to [u] cómoda có[mu]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi [ ] sábado sá[b ]du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu [u] régulo ré[gu]lo ré[gu]lo Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes da observação dos exemplos apresentados: (iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílabas tónicas tanto em PE como em PB. (iv) Os exemplos de (b) mostram que as vogais /i/ e /u/ se realizam em sílaba átona como as tónicas correspondentes, tanto em PE como em PB. (v) Ainda nos exemplos de (b), a realização das vogais médias /e/ e / / constitui uma das maiores diferenças entre as duas variedades: realizam-se como [ɨ] em PE o que significa uma alteração nos traços de ponto de articulação e de altura dessas vogais, que passam a [+recuadas] e também a [+altas] e em PB mantêm-se com os mesmos traços das tónicas 24. (vi) As vogais médias /o/ e /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração em PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB 25. (vii) Os exemplos de (c) e (d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em sílaba átona pós-tónica, as vogais /i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas], [e] e [ ], 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], papelzinho [pɐp lzíɲu]). Existem também numerosas palavras que apresentam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que não podem ser integradas numa regra porque estão marcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memorizadas (esquecer [ʃk céɾ), corar [kɔɾáɾ], direção [diɾ s w ]). 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como nos exemplos de (a) e (b) por seguirem as regras gerais do PE e d PB. 23 A vogal [i] pode encontrar-se em PE em posição final, em algumas palavras importadas ou cultas como táxi [táksi] e júri [ úɾi], sendo no entanto excecional esta ocorrência. 24 É possível que frequentemente [e] e [ ] convirjam para [e], embora os dialetos baianos e alguns nordestinos mantenham (ou mesmo realizem) ambas as vogais [-recuadas] como [+baixas], [ ]. corar 15 [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [u] [bu]linha [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha (c) Átonas pós-tónicas não finais 22 (d) Átonas finaisl 23 PE PB PE PB [i] súbito sú[bi]to sú[bi]to [u] cómoda có[mu]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi [ ] sábado sá[b ]du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu [u] régulo ré[gu]lo ré[gu]lo Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes da observação dos exemplos apresentados: (iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílabas tónicas tanto em PE como em PB. (iv) Os exemplos de (b) mostram que as vogais /i/ e /u/ se realizam em sílaba átona como as tónicas correspondentes, tanto em PE como em PB. (v) Ainda nos exemplos de (b), a realização das vogais médias /e/ e / / constitui uma das maiores diferenças entre as duas variedades: realizam-se como [ɨ] em PE o que significa uma alteração nos traços de ponto de articulação e de altura dessas vogais, que passam a [+recuadas] e também a [+altas] e em PB mantêm-se com os mesmos traços das tónicas 24. (vi) As vogais médias /o/ e /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração em PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB 25. (vii) Os exemplos de (c) e (d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em sílaba átona pós-tónica, as vogais /i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas], [e] e [ ], 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], papelzinho [pɐp lzíɲu]). Existem também numerosas palavras que apresentam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que não podem ser integradas numa regra porque estão marcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memorizadas (esquecer [ʃk céɾ), corar [kɔɾáɾ], direção [diɾ s w ]). 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como nos exemplos de (a) e (b) por seguirem as regras gerais do PE e d PB. 23 A vogal [i] pode encontrar-se em PE em posição final, em algumas palavras importadas ou cultas como táxi [táksi] e júri [ úɾi], sendo no entanto excecional esta ocorrência. 24 É possível que frequentemente [e] e [ ] convirjam para [e], embora os dialetos baianos e alguns nordestinos mantenham (ou mesmo realizem) ambas as vogais [-recuadas] como [+baixas], [ ]. direção [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [u] [bu]linha [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha (c) Átonas pós-tónicas não finais 22 (d) Átonas finaisl 23 PE PB PE PB [i] súbito sú[bi]to sú[bi]to [u] cómoda có[mu]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi [ ] sábado sá[b ]du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu [u] régulo ré[gu]lo ré[gu]lo Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes da observação dos exempl apresentados: (iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílab tónicas tanto em PE como em PB. (iv) Os exemplos de (b) mostram que as vogais /i/ e /u/ se realizam em sílaba átona como tónicas correspondentes, tanto em PE como em PB. (v) Ainda nos exemplos de (b), a realização das vogais médias /e/ e / / constitui uma d maiores diferenças entre as duas variedades: realizam-se como [ɨ] em PE o que signifi uma alteração nos traços de ponto de articulação e de altura dessas vogais, que passam [+recuadas] e também a [+altas] e em PB mantêm-se com os mesmos traços d tónicas 24. (vi) As vogais médias /o/ e /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração e PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB 25. (vii) Os exemplos de (c) e (d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em sílaba áto pós-tónica, as vogais /i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas], [e] e [ 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostr alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], papelzinho [pɐp lzíɲu]). Exist também numerosas palavras que apresentam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que não podem integradas numa regra porque estão marcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memorizadas (esque [ʃk céɾ), corar [kɔɾáɾ], direção [diɾ s w ]). 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como n exemplos de (a) e (b) por seguirem as regras gerais do PE e d PB. 23 A vogal [i] pode encontrar-se em PE em posição final, em algumas palavras importadas ou cultas como táxi [ták e júri [ úɾi], sendo no entanto excecional esta ocorrência. 24 É possível que frequentemente [e] e [ ] convirjam para [e], embora os dialetos baianos e alguns nordestinos

20 38 Lingüística 30 (2), Diciembre [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [u] [bu]linha [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]sinha c) (c) Átonas Átonas pós-tónicas pós-tónicas não não finais finais (d) Átonas (d) finaisl Átonas 23 finaisl 23 PE PB PE PB [i] súbito sú[bi]to sú[bi]to [u] cómoda có[mu]da có[mo]da [ɨ] jure ju[ɾɨ jú ɾi [ ] sábado sá[b ]du sá[ba]du [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú ɾɐ] [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú ɾu [u] régulo ré[gu]lo ré[gu]lo Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes da observação dos exemplos apresentados: [ú] bula [bú]l ] [u] [bu]linha [u] [bu]li [á] casa [ká]sa [ɐ] [kɐ]sinha [a] [ka]si (iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais fonológicas podem integrar sílabas tónicas tanto em PE como em PB. (iv) Os (b) (c) Átonas que pós-tónicas as vogais /i/ não e /u/ finais iii) Os exemplos de (a) mostram que todas as vogais se realizam 22 em sílaba átona (d) Átonas como as finaisl fonológicas podem 23 tónicas correspondentes, tanto em PE como em PB. (v) integrar Ainda nos sílabas exemplos tónicas de (b), tanto a realização em PE como PE das vogais em PB. médias PB /e/ e / / constitui PE uma das PB maiores diferenças entre [i] as duas súbito variedades: sú[bi]to realizam-se sú[bi]to como [ɨ] em PE o que significa iv) Os uma exemplos alteração de nos (b) traços [u] mostram de cómoda ponto que de as articulação vogais có[mu]da /i/ e e de /u/ altura có[mo]da se realizam dessas vogais, em sílaba [ɨ] que jure passam a ju[ɾɨ jú [+recuadas] e também a [+altas] e em PB mantêm-se os mesmos traços das átona como as tónicas [ ] correspondentes, sábado sá[b ]du tanto em PE sá[ba]du como em PB. [ɐ] jura ju[ɾɐ] jú tónicas 24. [ɨ] vértebra vér[tɨ]bra vér[ti]bra [u] juro jú[ɾu] jú (vi) As vogais médias /o/ e /ɔ/ realizam-se em PE como [+altas] e não mostram alteração em v) Ainda PB. A nos vogal exemplos [u] /a/ na sílaba de átona (b), régulo a passa realização ré[gu]lo a [ɐ], [-baixa], das vogais ré[gu]lo em PE médias e não altera /e/ e em / / PB constitui Os uma exemplos das maiores de (c) e (d) diferenças mostram mais entre uma as duas vez que variedades: no PE e no realizam-se PB, em sílaba átona 25. (vii) pós-tónica, as vogais Em /i/ e (iii)-(vii) /u/ não alteram. estão resumidas As vogais as médias constatações [-recuadas], decorrentes [e] e [ da ], observação d como [i] em PE apresentados: o que significa uma alteração nos traços de ponto de Em (iii)-(vii) estão resumidas as constatações decorrentes da observação dos exemplos apresentados: articulação e de altura dessas vogais, que passam a [+recuadas] e também vii) Os exemplos de (c) e (d) mostram mais uma vez que no PE e no PB, em 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z/ não mostram alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (iii) Os exemplos (bolinha de [bɔlíɲɐ], (a) mostram ferrinho [f que ʀíɲu], todas papelzinho as vogais [pɐp lzíɲu]). fonológicas Existem podem inte também a [+altas] numerosas palavras e em que PB apresentam mantêm-se tónicas tanto vogais com em abertas PE os (baixas) mesmos como em posição traços PB. pré-tónica das tónicas mas que 24. não podem ser integradas numa regra porque (iv) estão Os marcadas exemplos no léxico de (b) da língua mostram e têm que portanto as vogais que ser memorizadas /i/ e /u/ se (esquecer realizam em sílaba át [ʃk céɾ), corar [kɔɾáɾ], direção [diɾ s w ]). vi) As vogais médias /o/ tónicas e / / realizam-se correspondentes, em PE tanto como em PE [+altas] como e em não PB. mostram alteração em PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ ], [-baixa], 23 A vogal [i] pode encontrar-se em maiores PE em posição diferenças final, em entre algumas as palavras duas variedades: importadas ou cultas realizam-se como táxi como [táksi] [ɨ] em PE o q 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como nos exemplos de (a) e (b) por seguirem (v) as Ainda regras gerais nos exemplos do PE e d PB. de (b), a realização das vogais médias /e/ e / / const e júri em [ úɾi], PE sendo e não no entanto altera excecional em uma PBesta alteração 25. ocorrência. nos traços de ponto de articulação e de altura dessas vogais, q 24 É possível que frequentemente [e] [+recuadas] e [ ] convirjam e para também [e], embora a os [+altas] dialetos baianos e em e alguns PB nordestinos mantêm-se com os mesmo mantenham (ou mesmo realizem) ambas tónicas vogais 24. [-recuadas] como [+baixas], [ ]. 25 A não ser em final absoluto sílaba átona pós-tónica, (vi) As vogais as vogais médias /i/ e /o/ /u/ e não /ɔ/ alteram. realizam-se As em vogais PE como médias [+altas] e não mostram a PB. A vogal /a/ na sílaba átona passa a [ɐ], [-baixa], em PE e não altera em PB [-recuadas], [e] e (vii) [ ], reduzem--se Os exemplos de a [i] (c) no e (d) PE mostram e a [i] no mais PB; uma as [+recu- vez que no PE e no PB, em pós-tónica, as vogais /i/ e /u/ não alteram. As vogais médias [-recuadas adas], [o] e [ ], convergem em [u] em ambas as variedades. A vogal [ ] parece ocorrer nas duas variedades em final absoluto. 21 Algumas palavras com sufixos diminutivos e todas as que são formadas com sufixos iniciados por /z alteração nas vogais átonas pré-acentuadas (bolinha [bɔlíɲɐ], ferrinho [f ʀíɲu], papelzinho [pɐp lz também numerosas palavras que apresentam vogais abertas (baixas) em posição pré-tónica mas que integradas numa regra porque estão marcadas no léxico da língua e têm portanto que ser memoriz [ʃk céɾ), corar [kɔɾáɾ], direção [diɾ s w ]). 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contrastes como nos exemplos 22 As vogais átonas pós-tónicas não finais incluídas em (c) não são determinadas a partir de contra exemplos de (a) de e (b) (a) e por (b) seguirem por seguirem as as regras regras gerais gerais do do PE PE e e d PB. d PB. 23 A vogal [i] pode encontrar-se 23 A vogal em [i] PE pode em encontrar-se posição final, em PE em em algumas posição final, palavras em algumas importadas palavras importadas ou cultas co ou cultas como táxi [táksi] e e júri [ úɾi], sendo no no entanto excecional esta ocorrência. esta ocorrência. 24 É possível que frequentemente 24 É possível [e] que e [ frequentemente ] convirjam para [e] e [[e], ] convirjam embora para os dialetos [e], embora baianos dialetos baianos e alguns nord mantenham (ou mesmo realizem) ambas as vogais [-recuadas] como [+baixas], [ ]. e alguns nordestinos mantenham 25 (ou mesmo realizem) ambas as vogais [-recuadas] como A não ser em final absoluto [+baixas], [ ]. 25 A não ser em final absoluto.

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