FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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1 2 FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO GESTÃO FINANCEIRA NA EMPRESA J R ROCHA TRANSPORTES LTDA. RENATA DA SILVA SKIERES ALVORADA 2012/2

2 3 FACULDADE LUTERANA SÃO MARCOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO GESTÃO FINANCEIRA NA EMPRESA J R ROCHA TRANSPORTES LTDA. RENATA DA SILVA SKIERES Artigo Científico como requisito para obtenção do título de Bacharel em Administração pela Faculdade Luterana São Marcos Professora Orientadora: Profª. Ms. Cilane da Rosa Vieira Alvorada, Novembro, 2012

3 1 RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido na empresa J R Rocha Transportes, localizada em Porto Alegre onde atua no segmento de prestação de serviços, com locações de caçambas estacionárias para obras e reformas, e transporte de resíduos perigosos e não perigosos. A questão problemática do estudo é: como a gestão financeira servirá para minimizar as dificuldades financeiras e apoiar a tomada de decisões de seus administradores? O objetivo geral consiste em propor ações que permitam obter um bom planejamento financeiro, buscando melhores resultados. Neste contexto, o trabalho tem como objetivos específicos: verificar os atuais controles financeiros bem como o sistema de fluxo de caixa, elaborar o fluxo do processo, analisar os dados financeiros no período de julho de 2011 a junho de 2012, e propor ações para obter uma melhoria na situação financeira atual e futura. Foi utilizado o referencial teórico como embasamento e auxilio para o desenvolvimento deste trabalho. A metodologia empregada na presente pesquisa foi abordada quanto aos fins de forma descritiva e explicativa. Quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, documental, de campo e estudo de caso. Utilizou-se o método não probabilístico, selecionado por acessibilidade, e a coleta de dados foi feita através da observação, questionário, entrevista informal, e análise de documentos. Constata-se que a empresa não efetua nenhum controle ou planejamento financeiro, exigindo a tomada de recursos de terceiros constantemente. Existe uma grande necessidade de controle adequado, de forma que a empresa consiga planejar seus fluxos para obter uma situação financeira saudável e manter-se no mercado. Palavras-Chave: Controle. Planejamento. Fluxo de Caixa. Gestão Financeira. INTRODUÇÃO Uma reorganização financeira sempre é bem vinda, pois os projetos e necessidades se alteram, e sempre é preciso adequar-se na busca de melhores resultados. Uma boa gestão financeira permite que os gestores visualizem a atual situação da empresa, assim podendo fazer uma análise para aperfeiçoar os resultados, bem como uma segurança na tomada de decisões. Um planejamento financeiro bem elaborado possibilita identificar com antecedência as necessidades de recursos financeiros, bem como um controle das movimentações de entradas e saídas desses recursos. É importante também analisar os resultados financeiros, negociar a captação de recursos, e analisar o crédito dos clientes. A gestão financeira é uma técnica utilizada para controlar, acompanhar e planejar os recursos financeiros, sempre observando a melhor forma para o destino desses recursos. Visando a estabilização e desenvolvimento da empresa, devem-se evitar gastos desnecessários e desperdícios. Cabe à área financeira desenvolver meios viáveis, para obter os recursos e assim financiar as atividades da empresa. Empresas de todos os segmentos passam por incertezas e dificuldades e com o intuito de obter a estabilidade financeira é extremamente necessário

4 2 ter primeiramente o controle de suas finanças. Para que esse controle funcione, os dados financeiros devem ser atualizados rigorosamente e posteriormente analisados para garantir um gerenciamento eficiente e eficaz. O presente estudo buscou propor uma reorganização financeira na empresa J R Rocha Transportes, que fica localizada em Porto Alegre, onde atua no segmento de prestação de serviços. A empresa trabalha com locações de caçambas estacionárias para obras e reformas, e também com transporte de resíduos perigosos, que seria o chorume retirado do lixo e os resíduos não perigosos, que seriam a caliça retirada de obras. A empresa conta com sete funcionários e quatro caminhões, sendo dois de poliguindaste e dois tanques. A gestão financeira permitirá que a empresa possa ter um planejamento de suas finanças, já que atualmente não planeja seus recursos e despesas, por esta razão enfrenta dificuldades para saber antecipadamente, do que será necessário para honrar seus compromissos. Assim acaba optando por buscar recursos financeiros em operações de empréstimos e, desse modo, a situação financeira da empresa não se estabiliza. No momento é uma prioridade para a empresa organizar o setor financeiro, pois existe uma grande dificuldade de planejar os recursos e também de tomar decisões importantes para o desenvolvimento da empresa. Para que a mesma tenha informações precisas é necessário estabelecer objetivos e meios para alcançá-los, de modo que os problemas que a empresa vem sofrendo não evoluam a ponto de comprometer sua existência. Portanto, surge a questão problemática que foi estudada: como a gestão financeira servirá para minimizar as dificuldades financeiras e apoiar a tomada de decisões de seus administradores? O objetivo geral foi propor ações que permitam obter um planejamento financeiro, buscando melhores resultados. Para realizar a pesquisa foram desenvolvidos os seguintes objetivos específicos: Verificar os atuais controles financeiros; Verificar o sistema de fluxo de caixa; Elaborar o fluxo do processo; Analisar os dados financeiros; Propor ações para obter uma melhoria na situação financeira atual e futura. A pesquisa foi realizada na empresa J R Rocha Transportes, em sua sede na cidade de Porto Alegre, no setor financeiro. O período de estudo dos dados foi de julho de 2011 a junho de Os envolvidos na pesquisa foram o Sócio-Gerente Administrativo e o Auxiliar Administrativo, sendo também necessário o envolvimento da contabilidade da empresa, que é terceirizada. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Administração Financeira A área de finanças é dinâmica e ampla, afeta diretamente a vida das pessoas e empresas. Os princípios básicos da administração financeira são

5 3 aplicáveis a empresas de todos os tipos de negócios além de serem aplicáveis às finanças pessoais, segundo Gitman (2010). Para Zdanowicz (2004), o principio da administração financeira seria ter disponíveis recursos monetários para saldar em tempo hábil os compromissos e obter lucro. Para que a empresa possa trabalhar de acordo com suas metas e objetivos, a administração financeira foca-se na captação de recursos, na aplicação e distribuição desses recursos. A administração financeira é um campo de estudo teórico e prático que objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo empresarial de captação e alocação de recursos de capital., Assaf Neto (2003, p. 32). Ainda conforme Assaf Neto (2003), a administração financeira volta-se basicamente para as seguintes funções: Planejamento financeiro: procura comprovar as necessidades de expansão da empresa e eventuais desajustes futuros. Controle financeiro: acompanha e avalia todo o desempenho financeiro da empresa. Algumas funções básicas como análise de desvios e propostas de medidas corretivas são da controladoria financeira. Administração de ativos: deve procurar seguir a melhor estrutura em termos de risco e retorno dos investimentos empresariais, e também um eficiente gerenciamento de seus valores. Deve acompanhar as defasagens associadas à gestão do capital de giro, que podem ocorrer entre entradas e saídas de dinheiro de caixa. Administração de passivos: volta-se para a aquisição de fundos (financiamentos) e o seu gerenciamento, procuro a melhor estrutura de liquidez, redução de custo e risco financeiro. Conforme Gitman (2010, p. 4), Administração financeira referese às atribuições do administrador financeiro, ele deve gerenciar os assuntos relacionados às finanças em qualquer tipo de organização, deve também envolver-se com o desenvolvimento e planejamento estratégico, sempre tendo por objetivo o crescimento e melhoria da empresa Administrador Financeiro Para Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 26), a tarefa mais importante de um administrador financeiro é criar valor através das atividades de orçamento de capital, financiamento e liquidez da empresa.. Ainda conforme Ross, Westerfield e Jaffe (2002), os administradores criam valor procurando adquirir ativos que geram mais caixa do que custam, e ainda devem vender obrigações, ações e instrumentos financeiros que proporcionem mais caixa do que custam. Sanvicente (2010) afirma que, o administrador financeiro é o indivíduo que se preocupa em obter recursos monetários para o desenvolvimento e expansão das atividades da empresa, quando for desejável. E ainda, faz a análise de forma eficiente de como os recursos obtidos são utilizados pelos setores e áreas de atuação da empresa.

6 4 Conforme Gitman (2010, p. 4), O Administrador financeiro de hoje está mais ativamente envolvido com o desenvolvimento e a implementação de estratégias empresariais que tem por objetivo o crescimento da empresa e a melhoria de sua posição competitiva. Por isso, muitos altos executivos vêm da área financeira. Conforme Zdanowicz (2004), o administrador financeiro através da realização do fluxo de caixa, procura apropriar a conservação da liquidez e do capital de giro da organização, para que assim a mesma possa honrar com as obrigações que foram assumidas perante terceiros, ainda procura também a maximização dos lucros sobre os investimentos efetuados pelos acionistas. Para Zdanowicz (2004, p. 29), o administrador financeiro desempenha as seguintes funções: Manter a empresa em permanente situação de liquidez; Maximizar o retorno sobre o investimento realizado; Administrar o capital de giro da empresa; Avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente; Estimar o provável custo dos recursos de terceiros a serem captados; Analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a empresa; Informar a alta administração sobre as condições econômico-financeiras atuais e futuras da empresa; Interpretar as demonstrações financeiras da empresa; Manter-se atualizado em relação ao mercado e às linhas de créditos oferecidas pelas instituições financeiras. Para Groppelli e Nikbankht (2010), o administrador financeiro é responsável em planejar o destino e o futuro crescimento de uma empresa. O propósito das decisões do administrador financeiro é mostrar claramente a combinação do ponto de vista teórico, técnico e critico. 2.2 Planejamento Financeiro Conforme Gitman (2010), o processo de planejamento financeiro inicia com planos financeiros em longo prazo ou estratégico, que orientam a formação de planos em curto prazo ou operacional. É importante frisar que o planejamento é um guia para a orientação, coordenação e controle das ações da empresa para atingir seus objetivos. O planejamento financeiro tem dois aspectos fundamentais, que são o planejamento de caixa e planejamento de custos. Para Groppelli e Nikbankht (2010), o planejamento financeiro é um processo pelo qual se pode estimar quanto de financiamento será necessário para dar-se continuidade às operações de uma empresa e se tomar a decisão de quando e como terá a necessidade de algum gasto. A administração da empresa precisa fazer um planejamento metódico para prever as necessidades futuras. Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 589), O planejamento financeiro formaliza o método pelo qual as metas financeiras devem ser alcançadas. Possui duas dimensões: prazo e nível de agregação..

7 5 Conforme Sanvicente (2010, p. 208). Ao planejar, uma empresa procura formular de maneira explicita as tarefas a serem cumpridas e prever a obtenção dos recursos necessários para isso, dentro de uma limitação especifica de prazo. Groppelli e Nikbankht (2010) destacam: a empresa que não tem uma maneira confiável de determinar as necessidades de financiamento poderá acabar não tendo recursos suficientes para honrar seus compromissos. Caso não possa saldar suas obrigações de contratos, a empresa fica inadimplente. Para que a falta de liquidez e consequentemente a falência não ocorram, devese ter um planejamento consistente. O planejamento financeiro estabelece foco de mudanças, isso inclui a identificação de metas financeiras da empresa, análise dessas metas, a situação atual financeira, e expressa às ações necessárias para o alcance das metas financeiras. Alem disso o planejamento tem elementos básicos como: as oportunidades de investimentos, o grau de endividamento que a empresa poderá adotar e o valor necessário a ser pago aos seus acionistas. (ROSS, WESTERFIELD E JAFFE, 2002). Para Assaf Neto (2003, p. 33), Planejamento financeiro, o qual procura evidenciar as necessidades de expansão da empresa, assim como identificar eventuais desajustes futuros.. Ao utilizarmos o termo plano, ou seja, expressão formal das atividades da empresa para um período futuro, a própria relação de tempo já incorpora a evidência entre o planejamento de longo prazo e o planejamento de curto prazo. (SANVICENTE, 2010) Planos Financeiros de Longo Prazo Conforme Gitman (2010, p. 106) Planos financeiros de longo prazo fazem parte de uma estratégia integrada que, juntamente com os planos de produção e marketing, orientam a empresa em direção a suas metas estratégicas. Eles esquematizam as ações financeiras planejadas da empresa e o impacto esperado dessas ações em períodos que variam de dois a dez anos. Para Ross, Westerfield e Jaffe (2002), o planejamento financeiro de longo prazo envolve esquemas de financiamentos e oportunidades de investimentos com alcance superior ao prazo de um ano, onde leva a tomada de decisões, tais como política de dividendos, estrutura e orçamento de capital. Segundo Sanvicente (2010, p. 208) O planejamento a longo prazo pressupõe: (1) previsões sobre o comportamento esperado do meio em que a empresa atua, (2) a fixação de objetivos amplos, e (3) a elaboração dos documentos que formalizam o processo de planejamento Planos Financeiros de Curto Prazo Gitman (2010) afirma que, o planejamento financeiro de curto prazo inicia com a projeção de vendas, após são desenvolvidos os planos de produção, onde informam os prazos de preparação e determinam as matérias-

8 6 primas necessárias. Sendo assim a empresa pode estimar as despesas diretas com funcionários, custo fixo das fábricas e despesas operacionais. Obtendo essas estimativas, a empresa poderá elaborar uma demonstração do resultado e um orçamento de caixa. O planejamento a curto prazo, cujo resultado deverá ser um plano para o primeiro segmento anual do plano de longo prazo, decorre dos estudos do ambiente e dos objetivos incluídos no plano inicialmente feito para vários anos futuros. SANVICENTE (2010, p. 208). Conforme Ross, Westerfield e Jaffe (2002), o planejamento financeiro de curto prazo envolve ativos e passivos de curta duração, onde põem em discussão dois aspectos: a importância de a empresa investir em ativos circulantes como caixa, contas a receber e estoque, e como a empresa deve financiar ativos de curto prazo através da ferramenta básica, o orçamento de caixa. Para Gitman (2010), planos financeiros de curto prazo (operacionais) especificam ações financeiras de curto prazo e o impacto esperado dessas ações Fluxo de Caixa Fluxo significa movimento. Assim, fluxo de caixa pode ser definido como movimento de caixa. MATARAZZO (2010, p. 233) Conforme Gitman (2010), o fluxo de caixa é visto pelo gestor financeiro como o sangue da empresa, é o foco essencial na gestão financeira de rotinas, no planejamento e na tomada de decisões no que diz respeito à criação de valor aos acionistas. Silva (2008) afirma que, o fluxo de caixa é a mais importante ferramenta da gestão financeira, pois planeja, controla e analisa as receitas, despesas e os investimentos, considerando o período planejado estabelecido. O fluxo de caixa é representado de modo gráfico por uma planilha e sua apresentação segue a cronologia das entradas e saídas de dinheiro, onde permite à empresa elaborar seus projetos financeiros e operacionais. As necessidades de informações sobre saldos de caixa podem ser diárias para o gerenciamento de curto prazo, ou períodos mais longos, tais como mensal ou trimestral. SILVA (2008, p. 184) Para Silva (2008, p. 185), o fluxo de caixa é um instrumento gerencial, permitindo apoiar o processo decisório da empresa, de modo que ela alcance os resultados estabelecidos.. Quase sempre os problemas de insolvência ou iliquidez ocorrem por falta de adequada administração do fluxo de caixa; daí a importância de sua análise. (MATARAZZO, 2010, p. 233). Quando a empresa tem a intenção de honrar suas obrigações, ela necessita saber se na data do vencimento irá possuir recursos monetários disponíveis para liquidar o compromisso. Por isso, o ponto principal estará voltado para o disponível: saldos de caixa, bancos e aplicações financeiras da empresa. (ZDANOWICZ, 2004). Conforme Zdanowicz (2004), os ingressos por fontes internas são causadas por vendas à vista, cobranças das vendas a prazo, venda de itens do ativo permanente, já as fontes externas provém de fornecedores, instituições

9 7 financeiras e governo. De outra forma, os desembolsos podem ser classificados como regulares, periódicos e irregulares. Eles sucedem por fornecedores, folha de pagamento, despesas administrativas e de vendas. Para Gitman (2010), o cronograma de recebimentos desejado pela empresa deve conter: previsão de vendas, vendas à vista e recebimento de contas a receber (representam recebimentos de vendas em meses anteriores). Por outro lado, o cronograma de desembolsos da empresa deve conter: compras, compras à vista, pagamentos de fornecedores (contas a pagar, derivado de compras em meses anteriores), e folha de pagamento Objetivos do fluxo de caixa Para Zdanowicz (2004, p.41), um dos principais objetivos do fluxo de caixa é otimizar a aplicação de recursos próprios e de terceiros nas atividades mais rentáveis pela empresa.. Ainda conforme Zdarnowincz (2004), destacam-se outros objetivos: Facilitar a análise e o cálculo na seleção de linhas de crédito a serem obtidas junto às instituições financeiras; Programar os ingressos e os desembolsos de caixa, de forma criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de recursos e o montante, havendo tempo suficiente para medidas necessárias; Permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as disponibilidades de caixa, evitando-se o acúmulo de compromissos vultosos em época de pouco encaixe; Determinar quanto de recursos próprios a empresa dispõe em dado período, e aplicá-los de forma mais rentável possível, bem como analisar os recursos de terceiros que satisfaçam as necessidades da empresa. Matarazzo (2010) afirma que os objetivos do fluxo de caixa são: Avaliar alternativas de investimentos; Certificar que os excessos de caixa estão sendo devidamente aplicados; Avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com reflexos monetários; Avaliar as situações presente e futura do caixa na empresa, posicionando-a para que não chegue a situações de iliquidez; Conforme Silva (2008), o principal objetivo do fluxo de caixa seria ter a visão geral das atividades de entradas e saídas diariamente, além da visão das disponibilidades que representa o grau de liquidez da empresa. O autor cita também outros objetivos: Planejar as necessidades de captação de recursos de maneira a preservar a liquidez; Fornecer recursos para a realização das transações definidas no planejamento financeiro; Pagar as obrigações dentro do vencimento; Aplicar de forma eficaz os recursos disponíveis, entretanto, sem comprometer a liquidez;

10 8 Planejar e controlar os recursos financeiros, utilizando: (1) análise e controle das atividades de planejamento de vendas e despesas; (2) análise para as necessidades de capital de giro; (3) prazos médios de contas a receber, a pagar, estoques, etc Modelos e demonstrações de fluxo de caixa As demonstrações de fluxo de caixa poderão ser realizadas de duas formas, através do modelo direto e do modelo indireto. MARION (2009). Abaixo segue a estruturação dos dois modelos, conforme o autor: Modelo direto A demonstração do fluxo de caixa, modelo direto, explicita exatamente quanto entrou de dinheiro no caixa e quanto saiu de dinheiro, reduzindo o caixa. MARION (2009, p. 169). Para Silva (2008), o objetivo do método direto é listar a movimentação financeira reproduzida nos resultados e no balanço patrimonial. A compreensão do fluxo de caixa é mais perceptível ao utilizar esse método, mesmo que o usuário não seja da área de finanças. Conforme Marion (2009), para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa, deverão possuir as demonstrações financeiras, que são: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado do Exercício; Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados.

11 Modelo indireto O modelo indireto, mostra quais foram as alterações no giro (Ativo Circulante e Passivo Circulante) que provocaram aumento ou diminuição no Caixa, sem explicitar diretamente as entradas e saídas de dinheiro. MARION (2009, p. 171). Conforme Silva (2008), o método indireto não se preocupa em obter as informações de entradas e saídas do período, mas sim pela movimentação de fundos (origens e aplicações) que originam o saldo final do caixa. O método indireto tem por características: Toda a movimentação é realizada considerando os saldos iniciais e finais de caixa; É mostrada a ligação que existe entre a demonstração de resultados, o balanço patrimonial e o fluxo de caixa; Não mede o fluxo financeiro efetivo das receitas e despesas, já que é parte do lucro líquido; Os usuários têm dificuldades de entender a movimentação financeira apenas pelas variações das contas do capital de giro; As variações do capital de giro, pelas suas naturais variações, dificultam a extrapolação de seus dados para os próximos períodos Controle do fluxo de caixa O controle do fluxo de caixa é tão imprescindível para a empresa como o seu processo de planejamento, eles dependem um do outro para que sejam proveitosos e de uso fácil. ZDANOWICZ (2004). Para Zdanowicz (2004, p. 174), o administrador financeiro deverá acompanhar o desempenho dos planos, informando periodicamente aos seus responsáveis o realizado e o quanto falta por realizar.. O autor ainda recomenda que o controle do realizado com o orçado seja efetuado diariamente, pois diminui eventuais erros e permite aplicar medidas corretivas necessárias em tempo hábil. A projeção trimestral do fluxo de caixa, com acompanhamento mensal, admite um sistema com maior flexibilidade de planejamento e controle. Se a empresa desejar obter estimativas para períodos mais curtos, pode-se projetar o fluxo de caixa mensalmente com revisões semanais ou diárias. ZDANOWICZ (2004). Conforme Zdanowicz (2004), avaliar corretamente o fluxo de caixa permite rever o planejamento e facilita projetar recursos futuros para a empresa. Manter o fluxo de caixa é determinar um controle rígido dos recursos financeiros, que permita destinar antecipadamente as receitas e de que forma serão pagas as despesas da empresa Fluxo de caixa realizado e projetado Para Groppelli e Nikbankht (2010), o propósito da administração da liquidez é assegurar que a companhia nunca tenha deficiência de caixa. A técnica do orçamento de caixa é comumente utilizada para atingir esse objetivo. Ainda conforme Groppelli e Nikbankht (2010), com essa técnica é possível comparar os recebimentos de caixa futuros com os pagamentos de

12 10 caixa futuros, baseando-se mensalmente e avaliando o excedente ou escassez de caixa mensal. O resultado é um orçamento de caixa onde o financiamento da empresa pode ser prognosticado. Conforme Rosa e Silva (2002), o objetivo do fluxo de caixa realizado é demonstrar como se comportaram as entradas e saídas de recursos financeiros durante determinado período. Sendo feita uma análise cuidadosa do fluxo de caixa realizado serve de base para o fluxo de caixa projetado, pois favorece a análise de tendências. A comparação entre o realizado e o projetado facilita a identificação das causas das variações ocorridas, é possível verificar se o erro foi por falhas de projeção ou de gestão. A análise dessas variações funciona como um feedback, que gera informações para o planejamento financeiro futuro e para o sistema decisório da empresa. ROSA E SILVA (2002). Para Rosa e Silva (2002), o objetivo essencial do fluxo de caixa projetado é demonstrar como poderá se comportar as entradas e saídas de recursos financeiros durante determinando período, podendo ser de curto ou longo prazo. A curto prazo busca identificar os excessos ou escassez de recursos financeiros durante o prazo projetado, podendo assim delimitar adequadamente uma política financeira através dessas informações. A longo prazo, tem o mesmo objetivo do curto prazo além de outros como: Verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para custear suas operações; Determinar o capital em giro no período; Determinar o Índice de Eficiência Financeira da empresa. (IEF = capital em giro / capital de giro da empresa); Determinar o grau de dependência da empresa por capitais de terceiros etc. As informações que a empresa disponibiliza para realizar o fluxo de caixa projetado a curto prazo discordam das que estão disponíveis quando projeta-se a longo prazo. Na projeção a curto prazo, as informações são de entradas e saídas de dinheiro que já foram realizadas, e a empresa tende a ter um grau de certeza quanto aos recebimentos e pagamentos dentro do período. Já na projeção a longo prazo, se tem somente projeções dos ingressos e desembolsos de recursos financeiros, portanto pode comprometer as previsões, pois é exposto a eventos extraordinários. ROSA E SILVA (2002) Contas a receber Para Groppelli e Nikbankht (2010), o tamanho do contas a receber é principalmente determinado pelo modelo de crédito que a empresa adota. Se o padrão for rigoroso, poucos clientes estarão qualificados ao crédito e com isso as contas a receber diminuirão. Por outro lado, se o padrão de crédito não é exigente as vendas irão crescer, com isso o contas a receber também crescerá, porém existem inconvenientes, como maior probabilidade de contas incobráveis e custo do financiamento adicional de contas a receber. Ainda conforme os autores, antes de decidir pela redução das exigências no crédito, deve-se comparar o custo do contas a receber adicionais e os benefícios do aumento das vendas. Se o resultado dessa análise de

13 11 custo/benefício for um lucro líquido, a empresa deve dispensar o rigor nos padrões de crédito. Para Cardoso et al. (2006), contabilmente, o contas a receber nada mais é do que os diretos financeiros de uma empresa contra pessoas ou organizações que efetuam transações comerciais. Quando uma empresa efetua a compra de produtos ou serviços, ela cria uma obrigação a ser paga ao seu fornecedor, torna-se um direto ao cliente através de uma fatura, onde consta o item que foi vendido e o valor devido. De acordo com Ross et al. (apud. PESSI ET AL., 2010) a cobrança serve para a aquisição dos pagamentos de contas vencidas, o administrador de crédito deve acompanhar os históricos de pagamentos de cada cliente, podendo assim verificar atrasos e providenciar as formas de cobrança que podem ser efetuadas através de cartas, telefonemas e contratação de agência de cobrança ou mover uma ação contra o cliente. Ainda conforme Sousa (apud. PESSI ET AL., 2010) é necessário controlar rigorosamente o contas a receber, podendo assim obter informações confiáveis e úteis de modo a facilitar as decisões a serem tomadas quanto às políticas de créditos, buscando sempre a preservação da saúde financeira da empresa Contas a pagar Para Groppelli e Nikbankht (2010), o contas a pagar pode ser visto como empréstimos do fornecedor sem juros. No caso de a empresa não ter contas a pagar, ela toma emprestado ou utiliza de seu capital próprio para pagar as faturas de seus fornecedores. O benefício do contas a pagar está em poupar despesas com juros que teriam de serem pagos se não houvesse o credito dado pelo fornecedor. Nem sempre para o comprador é vantajoso aceitar o crédito, pois os fornecedores oferecem bons descontos se o pagamento for efetuado em dinheiro ou se as faturas forem pagas na entrega ou poucos dias após o recebimento da fatura. Ainda conforme os autores, o desconto a vista oferecido é plausível se seu benefício exceder o custo do empréstimo. Todavia, se o benefício do desconto a vista for menor do que o custo do empréstimo, o melhor é a empresa usar as contas a pagar e liquidar a fatura em data posterior. Para Cardoso et al. (2006 p.10), o gerenciamento de contas a pagar efetivo otimiza o fluxo de caixa e mantém relações satisfatórias com os credores, simultaneamente. Ainda conforme os autores, todo e qualquer pagamento deve ser feito através do recebimento fiscal/financeiro. O inicio do processo deve ser feito através de um pedido de compra, após o recebimento e conferência da mercadoria são lançadas as obrigações a serem pagas, que podem possuir várias parcelas (Exemplo: vencimento para 30/60/90 dias). De acordo com Oliveira (apud. PESSI ET AL., 2010) é importante que a empresa organize o contas a pagar, cumprindo os períodos de vencimentos. Pois, manter o contas a pagar em dia traz benefícios como: estabelecer prioridades de pagamento em caso de dificuldades financeiras; controlar a soma de compromissos vencidos e não pagos; fornecer informações para o fluxo de caixa, etc.

14 12 Conforme Longenecker et al. (apud. PESSI ET AL., 2010), mesmo o contas a pagar sejam obrigações legais, é possível renegociar o pagamento, já que qualquer empresa está sujeita a situações emergenciais, portanto, o gerenciamento do contas a pagar se baseia em negociação e na administração de prazos. De modo geral, os credores colaboram na solução dos problemas, já que isso ajuda no relacionamento entre fornecedor e a empresa cliente. 3 METODOLOGIA Para a classificação da pesquisa, tomou-se como base metodológica apresentada por Vergara (2010), que a qualifica em relação a dois aspectos: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins, na presente pesquisa foram abordados os objetivos através de forma descritiva e explicativa. Descritiva porque tem o intuito de descrever rotinas como a verificação dos lançamentos financeiros no sistema e o acompanhamento do fluxo de caixa. Explicativa porque esclarecem quais os tipos de controles a empresa poderá empregar para efetuar uma boa gestão financeira. Quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica, documental, de campo e estudo de caso. Bibliográfica porque para a fundamentação teórica foi realizada pesquisa através de livros, artigos e revistas. A investigação foi, também, documental, porque se valeu de documentos e relatórios da J R Rocha Transportes. A pesquisa foi de campo, porque foram aplicados questionários e entrevistas informais com pessoas ligadas ao setor financeiro da empresa. Classificou-se também como pesquisa de estudo de caso, pois se restringiu a empresa estudada e tem caráter de profundidade e detalhamento. O universo da pesquisa foi a empresa J R Rocha Transportes e a amostra, foi a área financeira da empresa. Ainda conforme Vergara (2010), existem dois tipos de amostra: probabilística e não probabilística. Na pesquisa que foi desenvolvida utilizou-se o método não probabilístico, selecionado por acessibilidade, ou seja, longe de forma estatística, e os dados necessários foram disponibilizados por funcionários do setor financeiro da empresa. Para Gil (2010, p. 120), na maioria dos estudos de caso bem conduzidos, a coleta de dados é feita mediante entrevistas, observação e análise de documentos. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi utilizado para a coleta de dados a observação, o questionário, a entrevista e a análise de documentos. A observação foi feita de modo simples, onde se mantém certo distanciamento do grupo, sendo assim um espectador não interativo. O questionário teve questões abertas e fechadas e foi aplicado ao auxiliar administrativo e ao sócio-gerente administrativo. A entrevista foi efetuada de forma informal, onde o objetivo foi coletar os dados necessários através de uma conversa. A análise de documentos foi efetuada através de relatórios financeiros do sistema e documentos contábeis. Conforme Vergara (2010), o tratamento de dados refere-se como se pretende tratar os dados a coletar, justificando por que tal tratamento é adequado aos propósitos do projeto. Para o desenvolvimento da pesquisa foi necessário apresentar os dados de maneira clara com o propósito de atender

15 13 aos objetivos estabelecidos para o trabalho, os quais foram estruturados em forma de gráficos e tabelas. As limitações que foram encontradas na pesquisa, foram relatórios financeiros incompletos, pelo fato de a empresa não efetuar os lançamentos diariamente. Além de dificuldades que foram encontradas ao coletar informações com a contabilidade da empresa, que é terceirizada, tendo em vista que a mesma foi contratada no inicio de 2012, e a mesma não possuía o histórico dos períodos anteriores. Outro ponto com limitações foi a demora tanto da empresa quanto da contabilidade em fornecer os dados solicitados, mesmo assim não ocorreu atrasos para efetuar a análise dos dados. Todavia, mesmo diante das limitações referenciadas, foi considerado o método mais apropriado para alcançar o objetivo final desta pesquisa. 4 ESTUDO DE CASO 4.1 Processos Neste item são apresentados os processos que envolvem o setor financeiro da empresa, que são: o processo de locação e transporte de caçambas estacionárias para obras e reformas, o processo de transporte de líquidos lixiviados (chorume) e o processo de contas a pagar Processo de locação e transporte de caçambas estacionárias para obras e reformas Esse processo inicia-se com o contato telefônico do cliente interessado em solicitar o serviço, normalmente o cliente encontra o telefone da empresa, por meio de anúncios em lista telefônica. Ao receber a ligação do cliente, o auxiliar administrativo, verifica através do sistema se esse cliente tem cadastro, caso não tenha, são solicitados os dados para efetuar o mesmo. Se o cliente já obtiver o cadastro, o auxiliar administrativo verifica o local que o cliente irá fazer a sua obra ou reforma, caso a empresa atenda esse local, o pedido será encaminhado para atendimento, caso não atenda, é informado ao cliente que essa localidade não pode ser atendida, pois a empresa não atua na zona sul de Porto Alegre, e, na região metropolitana, somente atua nos municípios de Alvorada e Cachoeirinha. Após cadastrar ou verificar o cadastro do cliente, o auxiliar administrativo informa o valor da locação e verifica a forma de pagamento, que poderá ser à vista (dinheiro ou cheque) ou a prazo (cheque pré-datado ou faturado). A opção de faturado pelo banco, normalmente se restringe a cliente pessoa jurídica, já a opção em dinheiro e cheque é mais utilizada ao cliente pessoa física. O prazo utilizado pela empresa para cheque e fatura, é de 15 dias. O pedido de locação de caçamba é encaminhado ao motorista, onde o mesmo emite uma ordem de serviço e se desloca ao local solicitado. Ao chegar ao local, o motorista deixa a caçamba vazia e fornece ao cliente uma via da ordem de serviço. Se o pagamento é em dinheiro ou em cheque, o motorista já efetua a cobrança no momento da entrega. Caso o pagamento for faturado, o

16 14 motorista informa essa opção na ordem de serviço e o valor será cobrado posteriormente do cliente. A caçamba pode ficar até três dias úteis com o cliente. O motorista ao chegar à empresa, normalmente no final do dia, entrega ao sócio-gerente administrativo, as ordens de serviços com os respectivos valores que foram recebidos à vista, que efetua depósito bancário desses valores no dia seguinte. Para os valores faturados, as ordens de serviço são segregadas e é emitida nota fiscal quinzenalmente, após é feito a emissão da fatura em banco. A conferência do pagamento é feita através de extrato bancário. Se o cliente não efetua o pagamento, é feito um contato, havendo acordo, a cobrança é finalizada, caso não haja, o título é enviado a cartório. Se o cliente não pagar em cartório, não é feita mais nenhuma cobrança. No momento não há nenhum cliente inadimplente nesse processo. O processo se finaliza após os três dias úteis onde é recolhida a caçamba cheia no cliente, e é efetuada descarga da mesma em aterros Processo de transporte de líquidos lixiviados (chorume) Nesse processo, a empresa possui um contrato anual com a Prefeitura de Porto Alegre para transportar o liquido lixiviado (chorume) do Aterro Sanitário da Extrema, localizado no bairro Lami e da Unidade de Triagem e Compostagem Francisco Engel Rodrigues, localizado no bairro Lomba do Pinheiro, ambos em Porto Alegre/RS. O destino do liquido lixiviado (chorume) é a cidade de Canoas/RS, para a unidade da Corsan. Esse serviço já existe uma pré-solicitação pela Prefeitura, pois é estabelecido em contrato que a empresa J R Rocha Transportes, deve retirar o liquido lixiviado (chorume) diariamente, com exceção de domingos e feriados, dos aterros estabelecidos e efetuar a descarga nas unidades estabelecidas em contrato. Os caminhões tanques são aferidos para que se obtenha a quantidade exata de metros cúbicos transportados, pois é dessa maneira que serão pagas as viagens que a empresa J R Rocha efetua. Após o final do mês, a Corsan emite um relatório com a quantidade de metros cúbicos que a empresa J R Rocha efetuou no referido mês. Através desse relatório, a empresa emite uma nota fiscal contra a Prefeitura de Porto Alegre, que efetua depósito bancário em um prazo de 30 dias. Neste processo não houve nenhuma ocorrência de inadimplência até o momento Processo de contas a pagar O sócio-gerente administrativo verifica através do sistema Scadi a relação de contas a pagar diariamente. Após verifica o saldo em banco, se o saldo for suficiente, efetua-se os pagamentos, caso não haja saldo disponível, recorre-se a empréstimos e efetua-se os pagamentos. Os valores que restarem, permanecem na conta da empresa.

17 Coleta de Dados Neste item, foi verificado através de um questionário aplicado ao sóciogerente administrativo e ao auxiliar administrativo, como será possível efetuar uma análise financeira na empresa do presente estudo. Também foram analisados documentos coletados no setor financeiro da empresa Aplicação do questionário Para a análise do setor financeiro foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas. Abaixo segue o resultado obtido: Nas questões 01 e 02, perguntou-se se a empresa realiza algum planejamento e controle financeiro e como ele é realizado. Ambos os entrevistados responderão que não é feito planejamento e controle. Nas questões 03 e 04, foram questionados se a empresa controla contas a pagar e como são feitos esses controles. Foi respondido por ambos os entrevistados que sim, e que os controles são feitos através de um sistema que a empresa possui, onde são lançadas diariamente as despesas. Nas questões 05 e 06, questionou-se se a empresa realiza controle de contas a receber e de que forma são realizados os controles. Nestas questões, os entrevistados responderam que sim, e que o controle é feito através do mesmo sistema que controla o contas a pagar, onde são lançadas todas as receitas recebidas e a receber. Nas questões 07, 08 e 09, foram indagados quanto à inadimplência dos clientes, se ela existe, qual a porcentagem e de que forma é efetuada a cobrança. Os entrevistados responderam que não existe inadimplência. Na questão 10, perguntou-se como a empresa identifica quando haverá falta de capital, a resposta obtida foi que não é feita uma previsão, que praticamente verifica-se no momento do pagamento das contas através do sistema que a empresa possui. Na questão 11, foi indagado como a empresa reage à falta de recursos monetários. Ambos responderam que a empresa solicita empréstimos. Na questão 12, foi questionado se a empresa realiza fluxo de caixa, foi respondido por ambos entrevistados que não. Na questão 13, indagaram-se quais as formas de pagamento que a empresa oferece aos seus clientes. As condições que os entrevistados informaram que a empresa possui são: cheque, dinheiro, depósito e boleto bancário. Na questão 14, perguntou-se se a empresa faz algum tipo de controle financeiro além dos já mencionados. Foi respondido que não. Nas questões 15 e 16, foi questionado se existem melhorias a serem feitas no setor financeiro e na opinião dos entrevistados, quais seriam essas melhorias. Ambos os entrevistados disseram que sim, e que se deve ter uma melhoria no sistema que a empresa utiliza, pois o mesmo não está sendo bem aproveitado, pelo fato de não apresentar de forma clara e simples o fluxo de entradas e saídas de recursos monetários.

18 Coleta documental Os dados foram coletados através de recursos conforme abaixo: Faturamento: a coleta dos dados referente ao faturamento foi realizada através de controle interno que a empresa efetua em planilhas eletrônicas e também do gerenciador financeiro Scadi. Despesas: a coleta de dados referente às despesas foi realizada através do controle que a empresa efetua pelo gerenciador financeiro Scadi. 4.3 Análise dos dados Neste item serão analisados os dados coletados na empresa J R Rocha Transportes no período de Julho de 2011 a Junho de A análise será baseada no faturamento e despesas da empresa, e também será feita uma análise do processo atual Análise do processo atual A empresa registra todas as receitas e despesas através do gerenciador financeiro Scadi, no caso do faturamento, também registra através de planilhas eletrônicas, onde constam as quantidades de viagens efetuadas. O acompanhamento de contas a pagar é efetuado através do gerenciador, onde o sócio-gerente administrativo somente gera o relatório de contas a pagar no dia ou um dia antes do vencimento das contas. É feito também acompanhamento das receitas através dos extratos bancários, já que alguns clientes efetuam pagamento de boletos e depósitos bancários. Foi verificado que a empresa não efetua nenhum controle ou planejamento financeiro relativo às faltas ou sobras de caixa. Fica claro que a empresa não controla de forma eficaz seus fluxos financeiros e que necessita de uma melhor opção de controle, já que o sócio-gerente administrativo não considera as ferramentas do gerenciador financeiro Scadi apropriadas para a necessidade da empresa. Dessa forma, no processo atual adotado pela empresa, existe uma grande necessidade de um controle adequado, de forma que a empresa consiga planejar seus fluxos, sendo possível se manter no mercado Análise do faturamento Na tabela a seguir, são apresentados os valores mensais do faturamento da empresa, compreendendo o período analisado, sendo este de julho de 2011 a junho de Cabe ressaltar que foram analisados em separado o faturamento dos dois processos que a empresa trabalha, ou seja, o processo de locação de caçambas e o processo de transporte de líquido lixiviado (chorume).

19 17 Tabela 1: Faturamento no período de julho de 2011 a junho de 2012 Período Valor Faturamento Caçambas Quantidade Caçambas Valor Faturamento Chorume Quantidade Viagens Chorume Faturamento Total jul/11 R$ , R$ , R$ ,90 ago/11 R$ , R$ , R$ ,55 set/11 R$ , R$ , R$ ,80 out/11 R$ , R$ , R$ ,80 nov/11 R$ , R$ , R$ ,88 dez/11 R$ , R$ , R$ ,87 jan/12 R$ , R$ , R$ ,40 fev/12 R$ , R$ , R$ ,44 mar/12 R$ , R$ , R$ ,24 abr/12 R$ , R$ , R$ ,35 mai/12 R$ , R$ , R$ ,18 jun/12 R$ , R$ , R$ ,33 Total R$ , R$ , R$ ,74 Média R$ , R$ , R$ ,40 Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa O processo de locações de caçambas representou um percentual de 36% do faturamento anual da empresa, já o processo de chorume representou um percentual de 64% do faturamento. Abaixo a figura 1 representa o valor do faturamento do processo de locação de caçambas: Figura 1: Representação gráfica do faturamento referente ao processo locação de caçambas Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa Em média o faturamento total da empresa, no período de 12 meses, girou em torno de R$ ,40, sendo que o processo de locações de caçambas obteve uma média de R$ ,58, e o processo de chorume manteve uma média de R$ ,81.

20 No processo de locações de caçambas, seis meses ficaram com faturamento abaixo da média. No período de julho, agosto e setembro de 2011, onde o faturamento ficou abaixo, constata-se que pelo fato de serem meses do período de inverno e de chuvas, o clima não é favorável para efetuar reformas. No mês de agosto se destaca a quantidade de locações, o qual foi acima da média, porém o faturamento ficou abaixo, isso ocorreu pelo fato de a empresa ter fornecido locações em lugares onde o valor da locação é menor. Ainda no mesmo processo, os meses de novembro de 2011 e janeiro e fevereiro de 2012, também ficaram abaixo da média. Sendo que o mês de novembro de 2011 obteve-se uma quantidade de locações acima da média, porém é provável que a localidade das locações tenha sido o mais próximo possível da empresa, onde o valor da locação é mais barato. Já nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, mesmo sendo meses favoráveis a reformas por terem um clima quente, são meses em que muitas pessoas estão de férias e por esse motivo diminui a demanda na capital. Ainda no processo de locações de caçambas, os meses que ficaram acima da média foram os meses de outubro e dezembro de 2011, e também março, abril, maio e junho de Nesses meses, por serem períodos onde o calor predomina (exceto junho de 2012) e/ou as chuvas não são constantes, são meses que tornam viáveis as construções e reformas, e por isso o faturamento eleva. O mês de março se destaca por ter sido o mês com o maior faturamento e também com a maior quantidade de caçambas locadas, isso ocorreu devido ao retorno das férias, e ainda permanecer um clima de temperatura elevada, o que o torna favorável às reformas e obras na construção civil. Salienta-se que o mês onde o faturamento foi menor no processo de locação de caçambas, foi o mês de julho de Porém, houve uma queda de 26% no mês de abril de 2012 em comparação ao mês de março de 2012, cujo esse, foi o mês de maior faturamento, onde superou o mês de fevereiro de 2012 em 42%. O processo de chorume é prejudicado pelos meses que possuem pouca chuva e calor ameno, pois o liquido lixiviado (chorume) aumenta com a chuva e com o calor em excesso, pois o lixo se decompõe mais rapidamente, e assim exala o líquido lixiviado, por consequência, há maior necessidade de retirar o líquido com mais frequência. Os meses que ficaram abaixo da média do faturamento foram novembro de 2011, março, abril e junho de 2012, esse último apesar de ter feito uma maior quantidade de viagens que a média, ficou com o valor abaixo da média, esses meses possuem características de poucas chuvas e calor ameno. Ressalta-se que o mês de abril foi o que apresentou o menor volume tanto em faturamento, quanto em quantidade de viagens. O mês de fevereiro de 2012 também ficou abaixo da média, apesar de ser um mês quente, porém não houve muitas solicitações de viagens por parte do cliente. A seguir, a figura 2 representa o valor do faturamento do processo de chorume: 18

21 19 Figura 2: Representação gráfica do faturamento referente ao processo de chorume Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa Os meses em que o faturamento ficou acima da média, foram julho, agosto, setembro e outubro de 2011, são meses onde as chuvas são mais constantes. Os meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012 também ficaram acima da média, isso ocorreu devido ao calor constante predominante nessa época, assim houve necessidade de um número maior de viagens para a retirada do chorume. Destaca-se o mês de julho de 2011, o qual foi o de maior faturamento. O mês de maio de 2012 ficou muito próximo da média do faturamento, mas não chegou a superar a média na quantidade de viagens. Os valores de cada viagem do processo chorume podem variar, pois os caminhões que prestam esse serviço possuem medidas diferentes, por isso uma viagem pode custar mais cara pelo fato do caminhão ser maior. Ressalta-se que no processo de chorume, o mês de menor faturamento e de quantidades de viagens foi o mês de abril de 2012, inclusive foi também o mês de mais baixo faturamento total da empresa, visto que, as caçambas ficaram em torno da média do período. Destaca-se, também, que houve uma queda de 21% no mês de novembro de 2011 em relação ao mês de outubro de 2011 para o chorume. Já o mês de maio de 2012 teve um crescimento no faturamento de 35% em comparação ao mês de abril de 2012, sendo este o mês onde obteve-se o menor faturamento. Em relação ao faturamento total, o mês de maior faturamento foi o de outubro de 2011, onde o valor do faturamento do chorume superou a média anual em 12%, bem como o faturamento de locações de caçambas que também superou a média anual em 11%. Ainda em relação ao faturamento total, o mês de menor faturamento foi de abril de 2012, onde acompanhou o mês de menor faturamento no processo chorume, já no processo de locações de caçambas, o mês de abril de 2012 ficou um pouco acima da média anual, com percentual de 0,18% a maior em relação à média do ano.

22 Análise das despesas A seguir, serão apresentadas as despesas registradas pela empresa no período da análise. As despesas são compostas por: a) Administrativas: compostas por pagamentos de energia, água, telefone fixo, telefone móvel, honorários contábeis, aluguel, materiais de escritório e limpeza. b) Salários: compreende salários dos funcionários, férias, 13º salários e demais benefícios. c) Financeiras: referem-se a pagamentos de empréstimos, tarifas bancárias e juros pagos. d) Impostos: referem-se a Pis/Cofins, INSS, ISSQN e Simples Nacional. e) Fornecedores: despesas relativas aos caminhões como: combustível, pneus, peças, acessórios, entre outras. f) Pessoais: refere-se a pagamentos de gastos pessoais dos sócios da empresa, bem como retiradas de valores dos mesmos. A figura 3 mostra a distribuição das despesas em termos percentuais durante o período dos 12 meses analisados. Figura 3: Representatividade das despesas Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa As despesas com fornecedores representam a maior despesa em relação aos demais itens, com o percentual de 38,45% do total das despesas no ano. Seguido das despesas financeiras, que representam 28,91%, onde juntos representam 67,36% das despesas totais. Os demais itens como despesas administrativas, salários, impostos e despesas pessoais, representam 32,64% do total das despesas. Fazendo um comparativo das despesas com o faturamento, pode-se verificar que o mês de janeiro de 2012 que foi o de maior despesa, não acompanhou o mês de maior faturamento, o mesmo manteve-se na média do faturamento anual. Já o mês de março de 2012, foi o segundo maior mês tanto em despesa quanto de faturamento.

23 21 As despesas totalizaram R$ ,19, um percentual de 21,52% acima do faturamento de R$ ,74 no somatório dos 12 meses, obtendo um saldo a descoberto de R$ ,45, exigindo que a empresa tomasse empréstimos. Conforme mostra a tabela 2, em geral, as despesas tiveram uma média de R$ ,77 no período analisado. Tabela 2: Despesas no período de julho de 2011 a junho de 2012 Período/ Despesas Total R$ Adminis trativas Salários Financei ras Fornece dores Impos tos Pessoais jul/ ,71 15,27% 5,63% 25,16% 41,18% 5,80% 6,96% ago/ ,74 15,08% 4,06% 21,52% 48,32% 4,66% 6,36% set/ ,32 11,64% 4,28% 33,25% 37,18% 3,37% 10,28% out/ ,36 11,97% 6,13% 34,96% 34,28% 4,83% 7,83% nov/ ,33 10,38% 6,28% 28,12% 34,43% 6,39% 14,40% dez/ ,75 6,50% 4,93% 27,34% 44,31% 3,17% 13,75% jan/ ,76 11,15% 3,40% 23,93% 45,25% 4,32% 11,95% fev/ ,75 7,68% 4,54% 24,17% 44,50% 4,88% 14,23% mar/ ,32 5,05% 5,95% 34,93% 31,24% 6,32% 16,51% abr/ ,07 5,64% 4,08% 40,39% 33,46% 6,61% 9,82% mai/ ,59 7,77% 5,78% 25,35% 36,86% 4,92% 19,32% jun/ ,49 17,99% 9,12% 26,77% 28,85% 7,77% 9,50% Total ,19 10,27% 5,27% 28,91% 38,45% 5,20% 11,90% Média ,77 10,51% 5,35% 28,83% 38,32% 5,26% 11,74% Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa Pode-se verificar que os meses com maiores despesas, foram os meses de dezembro de 2011, janeiro e março de 2012, os dois primeiros tiveram despesas com fornecedores maiores que a média, devido a pagamentos relativos ao faturamento alto em dezembro de Já o mês de março de 2012, destaca-se uma despesa financeira acima da média, devido a um empréstimo que foi quitado. Os meses com menores despesas foram os meses de agosto de 2011 e junho de 2012, onde no primeiro mês mencionado, houve uma queda nas despesas financeiras, cujo um empréstimo não foi pago no mês, tornando-o o mês com a menor despesa financeira do período, e também uma redução nas pessoais, as quais foram pagas em atraso no mês seguinte. No mês de junho de 2012, houve uma queda nas despesas com fornecedores, devido ao pagamento de um fornecedor que foi pago em atraso no mês seguinte, e nas despesas financeiras, onde alguns empréstimos foram quitados antecipadamente nos meses de março e abril de 2012, conforme verifica-se uma significativa elevação nas despesas financeiras nesses dois meses, portanto o valor a ser pago dos empréstimos, no mês de junho de 2012, diminuiu.

24 Análise dos empréstimos Através da análise das despesas, foi verificado que a empresa efetua pagamentos de empréstimos todos os meses, esses valores representam 28,91% das despesas totais do período anual analisado. A seguir, a tabela 3 referente aos valores de empréstimos tomados, pagos, os valores dos juros, e um comparativo com o faturamento: Tabela 3: Comparativo de Empréstimos com Faturamento Período Tomados R$ Empréstimos Pagos R$ Juros Pagos R$ Faturamento R$ Faturamento Representatividade sobre faturamento jul/ , , , ,90 14,00% ago/ , , , ,55 20,35% set/ , , , ,80 17,24% out/ , , , ,80 20,93% nov/ , , , ,88 32,71% dez/ , , , ,87 11,04% jan/ , , , ,40 44,03% fev/ , , , ,44 11,91% mar/ , , , ,24 17,65% abr/ , , , ,35 9,93% mai/ , , , ,18 24,24% jun/ , , , ,33 27,95% Totais , , , ,74 21,10% Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa Ao comparar os empréstimos tomados com o valor do faturamento, pode-se verificar que a J R Rocha Transportes, retirou em média 21,10% de empréstimos comparando com o faturamento total obtido nos 12 meses. A empresa tomou empréstimos em todos os meses do período analisado, salientando que no mês de janeiro de 2012, tomou um empréstimo de R$ ,00, sendo o maior empréstimo do período e também o maior percentual sobre o faturamento. Nesse período, foram pagos um total de despesas financeiras em torno de R$ ,00, sendo R$ ,00 de pagamentos de empréstimos e R$ ,00 de pagamentos de juros relativos aos empréstimos. Esse total de despesas financeiras confirma o percentual dessas despesas apresentado na tabela 2. Os empréstimos de R$ ,00 tomados no período destinam-se a cobrir a parcela das despesas totais (R$ ,19) que excederam o faturamento obtido (R$ ,74) pela empresa, subtraídos dos juros pagos R$ 4.102,00 em julho de 2011, que se referem ao período anterior da análise.

25 Análise do Fluxo de caixa realizado Tabela 4: Fluxo de caixa realizado Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa

26 Baseando-se nos dados levantados, foi possível elaborar o fluxo de caixa realizado, podendo assim demonstrar o que realmente ocorreu no período dos dados coletados. Verificou-se que a empresa necessitou de capital, além dos valores recebidos através do faturamento, sendo assim tomou empréstimos em todos os meses analisados, porém, não resultou de um saldo positivo no saldo acumulado de caixa. Pode-se identificar através do fluxo de caixa, que a empresa ficou com saldo mensal negativo em todos os meses, com exceção do mês de junho de Foi identificada também uma média mensal de falta de caixa no valor de R$ ,37. O saldo final de caixa ficou negativo em seis meses do período analisado, sendo que o mês de abril de 2012 atingiu o maior valor descoberto, em um total de R$ ,72. Também se obteve saldo final de caixa positivo nos outros seis meses, sendo que o maior valor positivo foi de R$ ,84 em junho de Cabe ressaltar que no mês de janeiro de 2012, houve o maior volume de desembolso referente a uma despesa operacional elevada, devido a pagamentos de fornecedores, isso ocorreu em virtude do alto faturamento realizado em dezembro de Esse primeiro mês de 2012 também foi o mês com maior valor retirado de empréstimos, o mês acabou ficando com saldo final positivo, devido à entrada de empréstimos, porém em virtude do saldo negativo do mês anterior, o saldo acumulado também ficou negativo. O saldo acumulado do fluxo de caixa realizado ficou positivo em apenas três meses do período analisado. Os demais meses ficaram com saldo negativo, chegando até um valor de R$ ,88 negativo no mês de Abril de 2012, e o mês de Maio de 2012 também ficou com saldo negativo de R$ ,29. O saldo acumulado do fluxo de caixa realizado ficou com o seu último mês do período da análise, Junho de 2012, negativo em R$ ,45. O mês de junho de 2012 foi o único em que o faturamento cobriu as despesas. Esse fato ocorreu devido ao valor total de despesas do mês, ter sido o menor valor de todo o período analisado, em torno de 19,84% abaixo da média anual, enquanto que o valor do faturamento cresceu somente 1,97% acima da média do período. Porém, foi necessário recorrer a empréstimos, devido ao saldo do mês anterior ter ficado negativo, mesmo assim o saldo acumulado permaneceu negativo. No fluxo de caixa realizado foi também calculado o grau de dependência por capitais de terceiros, ou seja, o percentual de despesas que precisaram ser cobertas através de empréstimos tomados. Conforme os autores Rosa e Silva (2002), é importante determinar o grau de dependência, pois pode-se delimitar adequadamente uma política financeira através dessas informações. Durante o período analisado, o grau de dependência ficou positivo somente mês de Junho de 2012, a média anual ficou em 21,52% negativo, que confere com o percentual das despesas que não foram cobertas pelo faturamento, conforme descrito na análise das despesas. Sendo que o grau de dependência apresentou-se elevado nos meses de Novembro de 2011, Janeiro e Abril de 2012, com uma média de 40,53% negativo, esses meses foram os que a empresa obteve um faturamento abaixo ou próximo da média anual. As despesas não se apresentaram estáveis, por isso se reforça a necessidade de planejar, sempre verificando a situação financeira da empresa, para que assim possa evitar que o fluxo de caixa fique negativo. Para que isso 24

27 25 ocorra, é necessário que a empresa diminua o máximo possível seus desembolsos, procurando reduzir as despesas administrativas e também que os sócios administrem suas despesas pessoais através da retirada de um valor fixo de pró-labore, pois no mês de Maio de 2012 as despesas pessoais representaram 19,32% do total de despesas no mês, um valor relativamente alto. A redução das despesas evitaria a tomada de novos empréstimos, visto que, no período analisado, as despesas financeiras apresentaram um percentual de 29% do total das despesas no período. Uma participação muito elevada, pois não é a finalidade da empresa. Com base no fluxo de caixa realizado, foi elaborado o Planejamento Operacional (Curto Prazo), conforme define o autor Gitman (2010), os planos financeiros de curto prazo (operacionais) especificam ações financeiras de curto prazo e o impacto esperado dessas ações. Por isso foi definido alguns percentuais de redução de despesas conforme abaixo: Despesas Administrativas: redução de 15% ao mês; Despesas Fornecedores: redução de 5% ao mês; Despesas Pessoais: redução de 20% ao mês. Despesas Financeiras: essa despesa poderá reduzir, devido à tendência de diminuir a tomada de novos empréstimos, pelo fato das reduções dos itens acima. Com a fixação de objetivos amplos, conforme o autor Sanvicente (2010), pressupõe o Planejamento Financeiro de Longo Prazo, portanto, para que a empresa possa reduzir suas despesas ao ponto de não ser mais necessário a retirada de empréstimos para suprir suas faltas, é necessário cumprir o planejamento operacional rigorosamente, para que assim o planejamento a longo prazo dê resultados positivos Análise do Fluxo de caixa projetado Com a elaboração desse modelo de fluxo de caixa, foi possível demonstrar que com as ações definidas no Planejamento Operacional (Curto Prazo), a empresa poderá economizar em torno de R$ ,43 em aproximadamente três anos, e assim poderá deixar de retirar empréstimos, pois possivelmente não haverá falta de caixa. A redução das despesas foi definida com percentuais os quais a empresa poderia reduzir. Esses percentuais foram definidos com a anuência do responsável pela empresa, o sócio-gerente administrativo. Foi identificado nas despesas administrativas através da análise das despesas, que é possível reduzirem em torno de 15% através de reduções de compras de materiais de escritório e limpeza, os quais não são relativamente necessários, também existe uma possível redução nas contas de telefones fixos e móveis. Também foi identificado nas despesas operacionais, que a empresa classifica como despesa de fornecedores, que é possível efetuar uma redução em torno de 5%, pois foi identificado através da análise das despesas que a empresa efetua compra de acessórios para os caminhões que não são necessários para o momento, como por exemplo, compra de rádio, rodas, e

28 26 outros acessórios que poderiam ser comprados em modelos simples e com custo menor. Nas despesas pessoais foi definido um percentual de redução de 20%, a ideia é de que os sócios efetuem a retirada de pró-labore no valor aproximado de R$ ,00. Com todas essas reduções, foi possível identificar uma redução no pagamento de juros sobre os empréstimos pagos no valor de R$ ,56, por isso haverá também uma redução nas despesas financeiras. Abaixo segue a demonstração do cálculo de redução de despesas: Tabela 5: Demonstração do cálculo de redução de despesas: Despesas a serem reduzidas Média Mensal R$ Percentual de redução Economia Mensal R$ Despesas Administrativas ,92 15% 1.657,49 Despesas Fornecedores ,33 5% 2.069,32 Despesas Pessoais ,67 20% 2.564,13 Total 6.290,94 Fonte: A autora, com os dados coletados na empresa Cálculo de Economia R$ Economia aproximada por mês 6.290,94 Economia aproximada por ano ,25 Economia aproximada por ano de juros ,56 Total de Economia aproximadamente em ,43 3 anos Para que isso ocorra é necessário que a empresa cumpra rigorosamente as metas apresentadas, assim poderá em aproximadamente três anos, não depender de capital de terceiros para honrar seus compromissos de curto prazo. Dessa fora, a empresa ao manter um capital de giro suficiente, tomará empréstimos apenas para os investimentos de longo prazo que realizar. Com as informações adquiridas ao longo da análise dos dados, contatou-se a necessidade de um controle financeiro apropriado, já que a empresa não mais disponibiliza do programa gerenciador financeiro, sendo assim, sugere-se a implementação de planilhas auxiliares para apoiar a empresa em uma gestão mais eficaz e eficiente. CONSIDERAÇÕES FINAIS A gestão financeira é um método utilizado para controlar, conduzir e planejar os recursos financeiros, apontando a estabilidade e desenvolvimento da empresa. Com o propósito de obter estabilidade financeira, é extremamente necessário ter primeiramente o controle das finanças, pois empresas de todos os segmentos passam por dificuldades e incertezas. O planejamento financeiro dá inicio ao ponto de mudanças necessárias, identifica as metas financeiras que a empresa deve seguir, bem como o planejamento para prever as necessidades futuras. O fluxo de caixa é uma importante ferramenta da gestão financeira, pois controla, planeja e analisa as receitas e despesas, considerando o período determinado. As empresas que tem a intenção de honrar seus compromissos

29 necessitam saber, se na data de vencimento haverá recursos monetários disponíveis para liquidar a obrigação, por isso é importante a análise do saldo de caixa, banco e aplicações financeiras da empresa. O estudo foi realizado na empresa J R Rocha Transportes, no setor financeiro, no período de julho de 2011 a junho de O objetivo geral consiste em propor ações que permitam obter um bom planejamento financeiro, buscando melhores resultados. Neste contexto, o trabalho tem como objetivos específicos verificar os atuais controles financeiros bem como o sistema de fluxo de caixa, elaborar o fluxo do processo, analisar os dados financeiros, e propor ações para obter uma melhoria na situação financeira atual e futura. A metodologia empregada na presente pesquisa foi abordada de forma descritiva e explicativa. A pesquisa também foi bibliográfica, documental, de campo e estudo de caso. Utilizou-se o método não probabilístico, selecionado por acessibilidade, e a coleta de dados foi feita através da observação, questionário, entrevista informal, e análise de documentos. Através dos questionários aplicados e da análise do processo atual, foi verificado que a empresa não efetua nenhum controle ou planejamento financeiro, existe uma grande necessidade de controle adequado, de forma que a empresa consiga planejar seus fluxos para manter-se no mercado. A situação da empresa foi verificada através da análise dos fluxos do processo de locações e transporte de caçambas estacionárias para obras e reformas e do processo de transporte de líquidos lixiviados (chorume). Foi feito o levantamento das despesas e receitas, e também de empréstimos tomados, onde foram confrontados com o faturamento obtido no período. Diante do apresentado, foi desenvolvido um modelo de fluxo de caixa, podendo assim demonstrar o que realmente ocorreu no período dos dados coletados. Pode-se constatar que a empresa necessitou de capital, além dos valores recebidos através do faturamento, sendo assim tomou empréstimos em todos os meses analisados, entretanto, essa ação não resultou de um saldo positivo no saldo acumulado de caixa. As despesas não se apresentaram estáveis, por isso reforça-se a necessidade de planejamento, sempre verificando a situação financeira da empresa, para que possa evitar que o fluxo de caixa fique negativo. Desta forma, sugere-se que a empresa procure reduzir suas despesas, pois assim evitaria a tomada de novos empréstimos. Com a fixação de metas de reduções de despesas, foi elaborado o fluxo de caixa projetado, onde se definiu que poderia haver uma redução em torno de 15% nas despesas administrativas, 5% nas despesas com fornecedores e 20% nas despesas pessoais, essa última despesa ficaria definido que os sócios estabelecessem um valor fixo para retirada. Com essas reduções e mais a redução de juros sobre os empréstimos pagos, a empresa poderá em aproximadamente três anos, não depender de capital de terceiros para honrar seus compromissos de curto prazo, além de manter um capital de giro suficiente para não tomar empréstimos, e somente utilizar capital de terceiros para investimentos de longo prazo. Este trabalho sugeriu a implementação de planilhas auxiliares para apoiar a gestão da empresa. As planilhas sugeridas foram: Planilha auxiliar de contas a pagar, planilha auxiliar de contas a receber, planilha auxiliar de controle de empréstimos e o fluxo de caixa realizado e projetado. 27

30 28 Este trabalho não tem a pretensão de concluir a pesquisa, o mesmo busca ser uma base para que outros estudos possam ser desenvolvidos para complementá-lo. REFERÊNCIAS ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, CARDOSO, Amilton et al. Artigo: O Sistema de Informação Contábil sobre o Enfoque da Controladoria para Tomada de Decisões Empresariais. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, Rio de Janeiro, v.11, n.1, p.1, jan./jun GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12ª Ed. São Paulo: GROPPELLI, A A, NIKBAKHT, Ehsan. Administração Financeira. 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª Ed. São Paulo: Atlas, MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, PESSI, Anelise et al. Artigo: A Importância do Planejamento e dos Controles Financeiros para o Sucesso da Organização, Revista Conexão UEPG, 2010, vol.6, nº 1. ROSA, P. M. ; SILVA, Almir Teles da. Fluxo de Caixa: Instrumento de Planejamento e Controle Financeiro e Base de Apoio ao Processo Decisório. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília, v. 1, p , ROSS, A. Stephen; WESTERFIELD, W. Randolph e JAFFE, F. Jeffrey. Administração Financeira Corporate Finance. 2ª Ed. Atlas, 2002.

31 29 SANVICENTE, Antônio Zoratto. Administração Financeira. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, SILVA, Edson Cordeiro da. Contabilidade Empresarial para Gestão de Negócios. São Paulo: Atlas, VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa uma decisão de planejamento e controle financeiro. 10ª Ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2004.

32 APÊNDICE A: Fluxo de Caixa Projetado 30

33 31 APÊNDICE B: Plano de Ação Ação Principal 1: Planilha auxiliar de Contas a Pagar O que (What)?: Criar planilha auxiliar mensal para contas a pagar; Quem (Who)?: Responsável pelo setor financeiro: Sócio-Gerente Administrativo; Onde (Where)?: Setor financeiro; Quando (When)?: Janeiro/2013; Por que (Why)?: Para auxiliar no controle de contas a pagar objetivando realizar pagamentos nas datas de vencimento para não ocorrer inadimplência; Como (How)?: Utilizando as planilhas do aplicativo Excel; Quanto custa (How Much)?: Não há desembolso de caixa para a empresa. Ação Principal 2: Planilha auxiliar de Contas a Receber O que (What)?: Criar planilha auxiliar mensal para contas a receber; Quem (Who)?: Responsável pelo setor financeiro: Sócio-Gerente Administrativo; Onde (Where)?: Setor financeiro; Quando (When)?: Janeiro/2013; Por que (Why)?: Para auxiliar no controle de contas a receber bem como auxiliar na previsão de recebimentos; Como (How)?: Utilizando as planilhas do aplicativo Excel; Quanto custa (How Much)?: Não há desembolso de caixa para a empresa. Ação Principal 3: Planilha auxiliar de controle de empréstimos O que (What)?: Criar planilha auxiliar para controle de empréstimos; Quem (Who)?: Responsável pelo setor financeiro: Sócio-Gerente Administrativo; Onde (Where)?: Setor financeiro; Quando (When)?: Janeiro/2013; Por que (Why)?: Para auxiliar no controle de empréstimos tomados, bem como o pagamento de suas parcelas e juros. Como (How)?: Utilizando as planilhas do aplicativo Excel; Quanto custa (How Much)?: Não há desembolso de caixa para a empresa. Ação Principal 4: Fluxo de Caixa Realizado e Projetado O que (What)?: Implementação do fluxo de caixa realizado e projetado; Quem (Who)?: Responsável pelo setor financeiro: Sócio-Gerente Administrativo; Onde (Where)?: Setor financeiro; Quando (When)?: Janeiro/2013; Por que (Why)?: O fluxo de caixa realizado visa controlar as receitas e despesas da empresa, o fluxo de caixa projetado visa antecipar-se quanto às necessidades da empresa, com intuito de planejar suas receitas e despesas; Como (How)?: Utilizando as planilhas do aplicativo Excel; Quanto custa (How Much)?: Não há desembolso de caixa para a empresa

34 32 APÊNDICE C: Planilha de Contas a pagar, referente ação nº 1. Fonte: A autora

35 33 APÊNDICE D: Planilha de Contas a receber, referente ação nº 2. Fonte: A autora

36 34 APÊNDICE E: Planilha de Controle de empréstimos, referente ação nº 3. Fonte: A autora

37 35 APÊNDICE F: Fluxograma do processo de locação e transporte de caçambas estacionárias para obras e reformas Fonte: A autora

38 36 APÊNDICE G: Fluxograma do processo de transporte de líquidos lixiviados (chorume) Fonte: A autora

39 37 APÊNDICE H: Fluxograma do processo de contas a pagar Fonte: A autora

40 38 APÊNDICE I: Tabela de Preços Fonte: Dados fornecidos pela empresa

41 39 APÊNDICE J: Organograma Fonte: A autora

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