HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA HOSPITALAR

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1 HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA HOSPITALAR

2 Introdução Para o desenvolvimento das ações de prestação de assistência à saúde, além de outros fatores, necessitamos também de um ambiente seguro, higiênico e com asseio. Normalmente delegamos esta atribuição a um Serviço denominado Limpeza Hospitalar. Deve, no entanto, haver uma colaboração de todos, gestão compartilhada e co-responsabilidades.

3 Histórico Idade média início do capitalismo (Séc. XVII). Instituições para alojar pessoas doentes ou não, peregrinos, pobres e inválidos. Infecções exógenas, transmitidas por vias aéreas, água, alimentos, solo, mãos (Ex. Tb, cólera).

4 Séc. XVIII até início do Séc. XX Abordagem epidemiológica das doenças infecciosas numa era pré-bacteriológica, mediante o uso do ar puro, da luz, do calor, da limpeza, do repouso, da dieta Florence Nightingale. Infecções exógenas e endógenas inespecíficas, em vários sítios (Ex. Infecções urinárias, respiratórias, de ferida cirúrgica).

5 Meados do Séc. XX Era bacteriológica, com suas aplicações: assepsia, anti-sepsia, desinfecção, esterilização e antibioticoterapia. Infecções endógenas inespecíficas multiresistentes, causadas por microrganismos da flora humana.

6 Intervenções invasivas criação de um mundo asséptico esterilizar o ambiente e o homem teoria unicausal da doença.

7 Em decorrência desenvolvimento de uma série de procedimentos rituais anacrônicos, sem comprovação científica. Amplamente difundido o uso de germicidas para a higienização de utensílios e áreas hospitalares. E totalmente esquecida aquela medida simples e completamente eficaz de LAVAGEM DAS MÃOS

8 Conceitos de LIMPEZA: Limpeza é o processo de localizar, identificar, conter, remover e desfazer-se de forma adequada, de substâncias indesejáveis, ou seja, poluentes de uma superfície ou ambiente. (Abralimp, 1998)

9 LIMPEZA é a remoção de qualquer corpo indesejável, visível ou não, de uma superfície, sem alteração das características originais do item que está sendo limpo, e onde o processo utilizado não seja nocivo ao meio ambiente. (VIVIANI, 2003)

10 LIMPEZA 1. ato ou efeito de limpar. 2. Qualidade de limpo, de asseado, asseio. 3. Esmero, apuro. (Dicionário Aurélio)

11 LIMPEZA hospitalar é o processo de remoção de sujidades mediante a aplicação de energia química, mecânica ou térmica, num determinado período de tempo. (ANVISA, 2000)

12 Ação ou energia química É proveniente da ação dos produtos que têm a finalidade de limpar através da propriedade de dissolução, dispersão e suspensão da sujeira.

13 Ação ou energia mecânica É proveniente de força física aplicada sobre a superfície para remover a sujeira resistente à ação do produto químico. Essa ação pode ser obtida pelo ato de esfregar manualmente com esponja, escova, pano ou sob pressão de uma máquina de lavar.

14 Ação ou energia térmica É proveniente da atuação do calor que reduz a viscosidade da graxa e gordura tornando-as mais facilmente removíveis pela aceleração da ação química. (ANVISA, 2000)

15 TIPOS DE LIMPEZA HOSPITALAR Limpeza concorrente É aquela realizada, de forma geral, diariamente e sempre que necessário. Utiliza-se a limpeza úmida e o uso de água e sabão.

16 A limpeza concorrente inclui os pisos, instalações sanitárias, superfícies horizontais de equipamentos e mobiliários, alguns utensílios utilizados, esvaziamento e troca de recipientes de resíduos.

17 Limpeza terminal É uma limpeza mais completa, abrangendo todo o ambiente e todos os materiais e equipamentos, em todas as suas superfícies externas e internas, em todos os cantos. Na unidade de um paciente internado deve ser realizada após sua alta, transferência ou óbito. Em CC após as cirurgias eletivas do dia.

18 Limpeza imediata É realizada quando ocorre sujidade em áreas críticas e semicríticas, em qualquer período do dia. Consiste na remoção imediata de respingos ou deposição de matéria orgânica para evitar a sua veiculação ou seu ressecamento e conseqüente liberação para o ambiente dos microrganismos porventura presentes. Avaliar a necessidade ou não de descontaminação.

19 Utilizar produtos com os princípios ativos permitidos segundo a Portaria 15/88 MS. Fenólicos; quaternários de amônio; compostos orgânicos e inorgânicos liberadores de cloro ativo; iodo e derivados; álcoois e glicóis; biguanidas.

20 Cuidados em relação ao uso de produtos químicos Estabelecer quais produtos podem ser utilizados. Adquirir somente produtos com registro no MS. Realizar a diluição em local adequado e por pessoal treinado. Observar as condições de armazenamento (local e embalagem). Orientar para que não realizem mistura de produtos.

21 Perfil do funcionário da limpeza 1. Escolaridade desejável o 1º grau. 2. Outras características: potencial de aprendizado, capacidade de manter um relacionamento interpessoal, trabalhar em equipe, adequada postura pessoal e profissional.

22 Princípios básicos da limpeza Utilização de forma correta de equipamento de proteção individual (EPI). Portaria MTE n o 485, de 11 de novembro de NR 32. Uso de uniforme completo (inclui luvas de borracha, sapatos impermeáveis). Higiene pessoal básica. Prevenção de acidente de trabalho.

23 Programas de atualização em técnicas de limpeza, controle de infecção, ética, soluções (diluição, uso e riscos). Gerenciamento do serviço: atualmente tem-se delegado esta atribuição a um profissional da Enfermagem.

24 Dimensionamento de pessoal Analisar fatores de interferência (tipo de piso, área total do hospital, números de pessoas circulantes, quantificação e natureza dos equipamentos). Produtividade em metros quadrados por hora trabalhada (áreas internas 300 m 2 / 8hs).

25 Planejamento Deve ser elaborado um planejamento detalhado e cuidadoso para a execução das tarefas. Avaliando a intensidade do tráfego, presença dos usuários no local, horários de determinadas atividades e o processo a ser utilizado. Protocolos escritos.

26 Serviço próprio X Serviço terceirizado Em ambos deve existir definição clara das funções. Na contratação de uma firma terceirizada, deve-se estabelecer todos os aspectos desejados no contrato de trabalho. Indicar um grupo para avaliar a execução do contrato.

27 Usar como referência: Lei nº de 21 de junho de 1993 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitação e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Decreto nº , de 07 de julho de 1997, que trata da terceirização. Instrução normativa nº. 18/97, MARE, de 22 de dezembro de Visa disciplinar a contratação de serviços a serem executados de forma indireta e contínua, celebrados por órgãos ou entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais SISG.

28 Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde RDC n o 306, de 07 de dezembro de 2004 ANVISA. Realizar segregação no momento da geração do resíduo. Dar destino adequado aos materiais pérfuro-cortantes.

29 Controle de Pragas Encontramos nos hospitais: Animais rasteiros: baratas, formigas, pulgas, percevejos, carrapatos. Animais voadores: moscas, mosquitos, marimbondos, vespas e abelhas. Aves: pombos. Roedores: rato de esgoto ou ratazanas, camundongo. Outros: morcegos, gatos, cachorros.

30 Manejo integrado no controle das pragas Manipulação ambiental: tratamento das instalações. Revestimento de paredes, pisos, ralos, tubulações, caixas de gorduras. Educação em saúde: mínimo de conhecimento sobre os hábitos dos animais, manutenção adequada de instalações e equipamentos. Controle químico/biológico: desratização e desinsetização. Profissionais habilitados e responsáveis tecnicamente. Produtos registrados e aprovados.

31 Finalizando Qual a limpeza que queremos? A limpeza como primordial e único método para impedir a transmissão de infecção? A limpeza para dizermos: Oh, que cheirinho de limpeza!? A limpeza para termos um ambiente limpo, asseado e seguro para realizarmos as atividades de assistência à saúde?

32 No que contribuímos para a realização e manutenção da limpeza? Jogando tudo o que achamos que é lixo pelos cantos (afinal, tem alguém para recolher). Não me importando em manter um ambiente asseado de trabalho (oras, estou contribuindo para manter o emprego de alguém). Zelando pelo meio ambiente e pelo ambiente em que atuo.

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