O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMPO MOURÃO

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1 Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: XXI Semana de Pedagogia IX Encontro de Pesquisa em Educação 20 a 23 de Maio de 2014 O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMPO MOURÃO MACHADO, Diana dianamachado.dianamachado@gmail.com GOMES, Tatiane Andressa de Almeida tatifap1@hotmail.com (SECED Secretaria Municipal de Educação de Campo Mourão) Formação de professores e intervenção pedagógica Introdução A partir do trabalho desenvolvido na Secretaria Municipal da Educação de Campo Mourão, dentro da Divisão de Educação Especial e Inclusão Educacional, as profissionais de Fonoaudiologia e de Psicopedagogia perceberam a necessidade de desenvolver curso de capacitação referente ao tema, com professores e Orientadores Educacionais da Rede Municipal. Das atribuições dos cargos citados, uma delas é a Avaliação Psicoeducacional, que consiste em verificar se a aprendizagem do aluno está coerente com a idade cronológica e ano em que o aluno está inserido. A partir dessa avaliação, observou-se a defasagem dos alunos com relação à consciência fonológica devido ao fato desse trabalho não ter sido desenvolvido em sala de aula. Assim, foi elaborado um projeto teórico-prático voltado aos professores desde a Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA. A proposta desse trabalho teve o intuito de capacitar os professores e prevenir as dificuldades que poderiam ser encontradas ao longo do processo de alfabetização. Foram desenvolvidos cinco encontros (de quatro horas de duração) com os professores de forma expositiva dialogada, bem como visitas as salas de aula com o intuito de acompanhar o desenvolvimento das atividades sugeridas e sanar dúvidas dos professores. Universidade Estadual de Maringá, 20 a 23 de maio de 2014.

2 Durante esse processo foi possível avaliar os aspectos positivos deste trabalho, tanto com relação à participação dos alunos durante as atividades, quanto com relação ao depoimento dos professores que relataram o progresso dos alunos. Com vistas a contribuir e favorecer o desenvolvimento da consciência fonológica dos escolares, o projeto teve por objetivo instrumentalizar o professor de forma que essa prática se tornasse corriqueira em sua sala de aula, tendo em vista a melhora na oralidade, leitura e escrita dos alunos. Segundo Demont in Pereira (2007), a aprendizagem da leitura é um processo complexo que requer múltiplas habilidades cognitivas, principalmente a habilidade metalingüística, ou seja, a capacidade de refletir sobre a linguagem. Habilidade metalingüística de tomada de consciência das características formais da linguagem é entender, de forma consciente, que os sons associados às letras são os mesmos da fala e que esses podem ser manipulados. (1997 apud Salgado & Capellini, 2004). Segundo Cielo (2000), as habilidades metalinguísticas podem estar relacionadas a três níveis, fonológico, lexical e sintático, os quais estão relacionados tanto ao desenvolvimento linguístico quanto à aquisição da linguagem escrita. A consciência lexical diz respeito à capacidade da criança em segmentar a linguagem oral em palavras. A consciência sintática refere-se à habilidade para refletir e manipular a estrutura das sentenças em um enunciado. A consciência fonológica permite à criança analisar a língua oral de acordo com as sequências de sons que a compõem. Assim, a consciência fonológica é a habilidade em analisar a fala explicitamente em seus componentes fonológicos, sendo um subtipo da consciência lingüística Guedes e Gomes (2010). Para desenvolver a consciência fonológica em todas as crianças, os professores devem conhecer acerca da estrutura da língua, especialmente a fonologia. A fonologia é o estudo das regras inconscientes que comandam a produção dos sons da fala. (ADAMS; FOORMAN; LUNDBERG & BEELER 2006). Segundo os autores, a fonética, por sua vez, é o estudo da forma como os sons da fala são articulados, e a fônica é o sistema pelo qual os símbolos representam sons em um sistema de escrita alfabética. Na definição de Hyman in Pereira (2007), fonética se refere à produção, transmissão e percepção dos sons da fala, enquanto a fonologia se refere às propriedades universais dos padrões sonoros nas línguas, ao que está representado na mente do falante com respeito a esses padrões sonoros. (2001 apud Escudero, 2005) 2

3 Nesse mesmo sentido, Ganschow, Sparks et al. in Pereira (2007) comentam que: Fonologia inclui a pronúncia, mas refere-se especificamente à habilidade para aprender a correspondência fonema/grafema, discriminar sons e tornar explícita a capacidade de segmentar as palavras unidades sonoras, atribuindo-as aos fonemas. Esta última habilidade é conhecida como consciência fonêmica (1992, apud Reynolds, 1998 pp ). Kaminski, Bollimota e Cielo (2011) definem a consciência fonológica como a habilidade do ser humano de pensar conscientemente sobre os sons da fala e, por meio dela, julgar e manipular as estruturas sonoras das palavras. Há uma sequência para o surgimento e consolidação dos diferentes tipos de habilidades em consciência fonológica, tendo início com as habilidades em consciência de palavras, rimas, sílabas e, por último, fonemas. Ocorre uma melhora no desempenho das habilidades em consciência fonológica com o aumento da idade e do contato com a linguagem escrita. Segundo as autoras Kaminski, Bollimota e Cielo (2011), um estudo concluiu que a melhora nas habilidades em consciência fonológica favorece o desenvolvimento do sistema fonológico, permitindo que a criança fique mais atenta em relação aos sons da fala e perceba a importância da presença dos traços que se encontram comprometidos na sua fala. Define-se a consciência fonológica como a habilidade de se analisar a fala em seus componentes fonológicos sendo um subtipo de consciência linguística. Exemplo: perceber se na palavra /bolsa/ ouvese o fonema /s/. Observe-se que essa consciência prescinde a compreensão de sons das letras, ou seja, fonemas, que diferem do nome das letras. Essa compreensão independe da criança estar ou não alfabetizada, pois se trata de uma habilidade de processamento auditivo, portanto ligada ao cérebro (Jardini, 2009). Guedes e Gomes (2010) apud Freitas (2004) reforça que a consciência fonológica é considerada como um conhecimento metalinguístico, decorrente da capacidade do ser humano de poder analisar a linguagem de forma consciente, permitindo a reflexão sobre os sons da fala e sua organização na formação das palavras. Guedes e Gomes (2010) apud Gonzalez (1994) pontuam que a consciência fonológica não constitui uma entidade homogênea, é expressa em termos da consciência de diferentes unidades linguísticas. Guedes e Gomes (2010) apud Pereira (2004) observa que as habilidades que representam a consciência fonológica das crianças se encontram em um contínuo de complexidade. Parte de atividades de menor complexidade, como as rimas e a segmentação de sentenças, passa pelas atividades relacionadas à segmentação de palavras em sílabas e por 3

4 atividades de segmentação de palavras em rimas e aliterações, até chegar ao mais sofisticado nível de consciência fonológica: a consciência fonêmica, que se refere à compreensão de que as palavras são constituídas de sons individuais ou fonemas e à habilidade de manipular esses segmentos. Um sistema de escrita é um tipo de comunicação por símbolos (chamados caracteres ou grafemas) usado para registrar visualmente uma língua falada, com o propósito de comunicação. A língua portuguesa tem por base um sistema alfabético, e sistemas alfabéticos ou alfabetos, em que os grafemas representam consoantes ou vogais, portanto, Para compreender a escrever uma língua que tem por base um sistema alfabético, a criança necessita compreender que as letras, enquanto símbolos gráficos correspondem a segmentos sonoros que não possuem significados em si mesmos (Lyon, 1999; Swank, 1999). Na realidade, o conhecimento que está implícito nessa compreensão refere-se à noção de fonema, fundamental para o entendimento do princípio alfabético (Vandervelden e Siegel,1995 apud Zorzi, 2003). Jardini (2009), ressalta que o treino do nome das letras do alfabeto tem sido o foco principal do trabalho da maioria dos educadores, sendo uma das únicas maneiras de se ensinar a ler. Esse treino, muitas vezes tem sido realizado de maneira repetitiva e com freqüência, isso, entre outros fatores, resulta no atraso da aquisição da leitura e escrita, além de acarretar a produção e manutenção de vários erros. Isso não é uma crítica à maneira de se ensinar o nome das letras, o problema está na ênfase que se dá a esse treinamento. Para Capellini e Ciasca (2000), a consciência lingüística não emerge de forma repentina, desenvolve-se num continuum de etapas evolutivas sucessivas, não necessariamente lineares. Resulta do desenvolvimento e amadurecimento biológico em constantes trocas com o meio ou contexto, e é favorecida pelas complexas tarefas linguísticas a que é submetida, inclusive o aprendizado da leitura. A consciência fonológica é uma parte integrante da consciência metalinguística, está relacionada com a habilidade de refletir e manipular os segmentos da fala, abrangendo, além da capacidade de reflexão (consultar e comparar), a capacidade de operar com rimas, aliteração, sílabas e fonemas (contar, segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor). (Capellini; Ciasca, 2000; Santos; Siqueira, 2002 apud. Capellini 2009). Para esses autores, a consciência fonológica é considerada a chave para o desenvolvimento da alfabetização. Este papel central da consciência fonológica sobre a aprendizagem da leitura e da escrita é atestado, segundo os autores, por numerosos trabalhos 4

5 de pesquisa, com seus resultados demonstrando que o desempenho de crianças pré-escolares em determinadas tarefas de consciência fonológica relaciona-se com o sucesso na aquisição da leitura e da escrita. Estudos abordando esse tema têm afirmado que o desempenho em tarefas de consciência fonológica pode predizer como a criança irá desenvolver as habilidades de leitura e de escrita, tendo sido correlacionado o sucesso quanto à consciência fonológica com o êxito no aprendizado da escrita alfabética. Dentro dessa perspectiva, surgem diferentes concepções quanto à relação entre a consciência fonológica e a aprendizagem da leitura e da escrita. Guedes e Gomes (2010). Guedes e Gomes apud Rvachew, Ohberg, Grawburg e Heyding, (2003), afirmam que a consciência fonológica está relacionada à consciência de que a fala pode ser segmentada em unidades e à habilidade de manipular essas unidades. Relaciona-se ao conhecimento explícito das unidades abstratas que compõem as palavras faladas, como sílabas, rimas e fonemas isolados. Sabe-se da importância da consciência fonológica no processo de aquisição da leitura e produção da escrita alfabética. Dessa forma, percebe-se a necessidade de disseminar essa prática na sala de aula, instruindo os professores quanto à maneira de desenvolvê-la. Na verdade as pesquisas mostram claramente que a consciência fonológica pode ser desenvolvida por meio da instrução e, mais do que isso, que fazê-lo significa acelerar a posterior aquisição da leitura e da escrita por parte da criança. (ADAMS; FOORMAN; LUNDBERG & BEELER 2006) Esses autores relatam que a consciência fonológica mal desenvolvida é a principal dificuldade de um grande número de crianças que apresentam problemas para aprender a ler. Para a realização deste trabalho foi utilizado o livro Consciência Fonológica em crianças pequenas dos autores ADAMS; FOORMAN; LUNDBERG & BEELER, bem como outras atividades relacionadas ao tema. Objetivos Capacitar os professores de forma teórica e prática, com o intuito de promover o desenvolvimento da Consciência Fonológica nos alunos. Aplicar projeto de formação continuada que possibilite desenvolver a consciência fonológica nos alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e EJA; 5

6 Prevenir e minimizar os possíveis déficits de aprendizagem dos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e EJA; Metodologia O trabalho foi desenvolvido com base no livro Consciência Fonológica em crianças pequenas, com aulas expositivas, oficinas, dinâmicas de grupo, leitura de textos, momentos para discussão e troca de ideias. Foram realizadas também visitas de assessoramento a todos os professores que participaram do projeto, em suas respectivas salas de aula. Resultados O presente projeto buscou analisar a possível relação entre a instrução da consciência fonológica e o desenvolvimento do processo de alfabetização dos alunos. Os encontros foram realizados de forma a instrumentalizar gradativamente os professores cursistas com os seguintes temas: jogos de escuta, jogos com rimas, atividades com palavras e frases, segmentação silábica e segmentação fonêmica. A aquisição da leitura faz parte de um longo processo, no qual o reconhecimento de palavras é uma das primeiras e importantes tarefas do aluno. É fundamental discutir o papel das habilidades de consciência fonológica, tomadas em relação a outras habilidades linguístico-cognitivas, no ato de ler e de escrever. Os resultados deste trabalho, a partir do relato dos professores confirmaram a importância da consciência fonológica para a aquisição da leitura e da escrita dos alunos, uma vez que foi percebido pelos professores, melhora na atenção, disciplina, na fala e principalmente no processo de alfabetização, pois proporcionou aumento na sensibilidade e percepção das letras e sons. Desta forma ficou evidenciado que o desenvolvimento da consciência fonológica é um fator indispensável na aquisição de leitura e escrita. Cabe ressaltar que no contexto escolar se faz necessário a utilização de métodos e atividades de caráter funcional, que sejam capazes de prevenir as dificuldades referentes à leitura e a escrita, que contribuirão para a redução das taxas de retenção e desistência dos 6

7 alunos, propiciando assim uma aprendizagem de qualidade que motive os alunos a aprender mais. É fundamental o uso da teoria para o processo de ensino-aprendizagem, no entanto, esta não pode ser desvinculada da prática, uma vez que a junção dessas propiciará o desenvolvimento dos alunos. Conclusão Vários fatores interferem no processo de aprendizagem, tais como: ambiente familiar, contexto socioeconômico, propostas pouco eficientes de ensino, dentre outros, sendo assim, é importante manter o foco no aprendiz e não nos problemas encontrados. Nesse sentido, a proposta do trabalho com a consciência fonológica é imprescindível, pois o projeto utilizado incluiu objetivos, explicações para aplicação e acompanhamento para possíveis dificuldades que poderiam surgir. As atividades foram projetadas de forma que os professores pudessem avaliar os avanços dos alunos ao observar informalmente suas respostas e seu envolvimento. Dessa forma, todas as crianças foram beneficiadas em seu processo de aprendizagem. De acordo com os objetivos propostos inicialmente, foi possível obter êxito, pois os professores foram capacitados de forma teórica e prática e houve o desenvolvimento da Consciência Fonológica nos alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Com isso, espera-se que haja a continuidade desse trabalho em sala de aula que culminará na diminuição dos alunos encaminhados para Avaliação Psicoeducacional. Referências ADAMS, Marilyn Jager; FOORMAN, Barbara R.; LUNDBERG, Ingvar; BEELER Terri. Consciência Fonológica em crianças pequenas. Porto Alegre: Artmed CAPELLINI, Simone Aparecida; CUNHA, Vera Lucia Orlandi. Provas de Habilidades Metalinguísticas e de Leitura. Rio de Janeiro: Revinter,

8 GUEDES, Mariana Chaves Ruiz; GOMES, Christna Abreu. Consciência fonológica em períodos pré e pós-alfabetização. Cadernos de Letras da UFF Dossiê: Letras e cognição no 41, p , JARDINI, Renata Savastano Ribeiro. Passo a passo da intervenção nas dificuldades e distúrbios da leitura e escrita: Abordagem pelo método das boquinhas. 2 ed. São José dos Campos: Pulso,2009. KAMINSKI, Tassiana Isabel; BOLLIMOTA, Helena; CIELO, Carla Aparecida. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Vocabulário expressivo e consciência fonológica: correlações destas variáveis em crianças com desvio fonológico. Rev. soc. bras. fonoaudiol. vol.16 no.2 São Paulo abr./jun PEREIRA, Juliana. O Desenvolvimento da Consciência Fonológica e o Processamento Auditivo em crianças da última série do ensino infantil. Rio de Janeiro, UFRJ, Faculdade de Letras, Dissertação de Mestrado em Lingüística. ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e Distúrbios da Linguagem Escrita Questões Clínicas e Educacionais. Porto Alegre: Artmed, ZORZI, Jaime Luiz. Guia prático para ajudar crianças com dificuldades de Aprendizagem: Dislexia e outros distúrbios Um manual de boas e saudáveis atitudes. Pinhais: editora Melo,

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