ANPOC ESTUDO DE OPORTUNIDADES DE VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO. Outubro 2013 (rev#01) Relatório final

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1 ANPOC ESTUDO DE OPORTUNIDADES DE VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Outubro 2013 (rev#01) Relatório final Atenção!!!! Seleccionar Color na opção Color/Grayscale do diálogo de impressão. Copyright Return on Ideas,, 2013

2 Enquadramento AMBIÇÃO E CONTEXTO Num contexto de mercado complexo, mas no qual as matérias-primas assumem uma importância crescente, a ANPOC iniciou um estudo que pretende identificar oportunidades que concorram para a maximização do valor da actividade dos seus associados, através de estratégias de aumento de valor das produções, de subida na cadeia de valor ou de aumento da eficiência na gestão /organização da actividade produtiva Este desafio surge de uma quase necessidade criada pelas circunstâncias de mercado em que os associados da ANPOC operam. Um mercado tendencialmente de commodities indiferenciadas, um mercado onde os preço de venda são controlados por terceiros, cadeias de valor de margens muito baixas, controlada por grandes players globais É convicção da ANPOC que há no mercado Português espaço para implementar soluções de maior valor acrescentado para os Produtores de Cereais, Oleaginosas e Proteaginosas e para inovar na forma como se gere a produção destas matérias-primas. Actualmente, estão criadas as condições para os Produtores explorarem várias oportunidades de maximização do valor das suas explorações. Estas oportunidades resultam da conjugação de vários factores, tais como, a necessidade (parte da agenda política) do nosso País reduzir importações, a vontade de alguns dos principais players industriais em aumentar o sourcing local e da constatação da necessidade de optimização de funções ao nível da organização dos Produtores 2 Copyright Return on Ideas, 2013

3 Enquadramento AMBIÇÃO E CONTEXTO Na Anpoc acreditamos que a produção e a indústria fazem parte de uma mesma realidade e não de realidades independentes, lançámo-nos por isso no desafio de compreender de que forma poderíamos criar mais valor, ser mais eficientes, colaborando com a indústria. Este desafio começou por um esforço de criação de uma matriz para identificar variedades e produtos viáveis em Portugal do ponto de vista agronómico. De seguida procurámos conhecer de forma mais completa possível os mercados para os nossos produtos e os respectivos agentes industriais. Percebemos que é absolutamente fundamental trabalhar de forma conjunta com a indústria, por forma a que a produção conheça, de forma clara e esclarecida, as necessidades da indústria em termos de produto, e que o inverso também suceda, que os industriais conheçam, de forma plena, os nossos condicionalismos, por um lado, e o potencial dos nossos produtos, por outro. PROCURÁMOS COM ESTE TRABALHO DAR PISTAS PARA RESPONDER A TODAS ESTAS NOSSAS INQUIETUDES E AO NOSSO DESEJO DE SERMOS MELHORES DIA APÓS DIA Direcção da ANPOC 3 Copyright Return on Ideas, 2013

4 Enquadramento PROCESSO E INTERVENIENTES NO ESTUDO Angariar Conhecimento sobre as Cadeias de Valor das várias matérias-primas Sistematizar & Mapear Oportunidades de valorização da Produção Avaliar e priorizar de oportunidades Detalhar as Oportunidades Sessões de reflexão conjunta Entrevistas a players industriais Sessões de reflexão com associados e com os principais intervenientes no estudo Realização de Entrevistas a especialistas (seja de Indústria, seja do sector agrícola) Sessões discussão e priorização de oportunidades Trabalho de análise e sistematização de resultados Trabalho de Análise SWOT das matérias-primas 4 Copyright Return on Ideas, 2013

5 ÍNDICE 1. Enquadramento: o sector e os desafios de crescimento da Produção 2. Fileiras e o potencial da Produção nas respectivas cadeias de valor 3. As oportunidades de valorização da Produção 4. Próximos passos para concretizar as oportunidades Copyright Return on Ideas, 2013

6 Enquadramento INDÚSTRIA AGROALIMENTAR: pilar relevante na economia portuguesa À data do presente estudo, é indiscutível a importância económica da indústria alimentar em Portugal: (i) é a indústria transformadora com maior contribuição para a economia nacional 4,5% do PIB, (ii) é responsável pela criação de 16% do emprego total do país, (iii) tem contribuído para o equilíbrio da balança comercial e por último (iv) é a indústria responsável por dar uma utilidade e um valor a grande parte do solo português CONTRIBUIÇÃO ECONÓMICA GERAÇÃO DE EMPREGO EQUÍLIBRIO DA BALANÇA COMERCIAL ÁREA DE EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA VOLUME DE NEGÓCIOS DE M CONTRIBUIÇÃO PARA 4,5 % DO PIB (directa e indirecta) 16% DO EMPREGO TOTAL DO PAÍS POSTOS DE TRABALHO DIRECTOS E DE INDIRECTOS AUMENTO DE 16% DAS EXPORTAÇÕES ( ) / aumento de 4% das Importações (62% dos produtos do sector primário consumidos são importados) 4,6 MILHÕES DE HECTARES (2010) Corresponde a 50% DA SUPERFÍCIE TERRITORIAL DO PAÍS O sector agroalimentar cresceu 2,8% até Setembro e considerou que esta é a actividade mais portadora de esperança do nosso País. Queremos aumentar as exportações para a Europa e para o mundo, afirmou a ministra, sublinhando que há mercado interno para conquistar e oportunidades externas, impulsionadas pela maior procura de alimentos e pela expansão da classe média nas economias. A ministra da Agricultura, Assunção Cristas Fonte: 2012 Deloitte Consultores, S.A. 6 Copyright Return on Ideas, 2013

7 Enquadramento INDÚSTRIA AGROALIMENTAR: grande proximidade ao consumidor final É também indiscutível a relevância social da indústria agroalimentar, conferida pela proximidade ao consumidor final que os produtos desta indústria têm: a alimentação é preocupação central das famílias portuguesas, está na base da pirâmide de Maslov, é uma das grandes rúbricas dos orçamentos familiares, é assunto de conversa e alvo de tomadas de decisão diárias. É na despesa com alimentação que os consumidores portugueses (ainda) têm alguma capacidade discricionária, onde podem exercer o seu poder de escolha e têm-no feito cada vez mais em prol do que é português, o que vem reforçar a importância das matérias-primas portuguesas integrarem cada vez mais a sua alimentação IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO 75% DOS CONSUMIDORES ADMITE QUE, APESAR DA CRISE, NÃO RENUNCIA A COMER BEM EM MAIS DE 50% DAS FAMÍLIAS AS DECISÕES SOBRE CERTOS PRODUTOS ALIMENTARES SÃO TOMADAS EM CONJUNTO os produtos portugueses são melhores - mais saborosos, frescos, saudáveis e seguros COMPONENTE DO ORÇAMENTO FAMILIAR Gastos com alimentação correspondem a 13% DA DESPESA MÉDIA ANUAL DOS LARES EM PORTUGAL (2011) 3ª RÚBRICA MAIS RELEVANTE do orçamento anual das famílias, depois das despesas com Habitação e Transportes VALOR DE SER PORTUGUÊS 41,3% DOS PORTUGUESES ESCOLHEM CADA VEZ MAIS PRODUTOS DE PORTUGAL 37% PROCURA MAIS MARCAS E PRODUTOS PORTUGUESES, MESMO QUE PAGUE MAIS PELOS MESMOS Fonte: 2013 C-LAB 7 Copyright Return on Ideas, 2013

8 Enquadramento AS FILEIRAS DOS CEREAIS, OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS, REPRESENTAM CERCA DE 1/3 DA IAA As fileiras onde são incorporadas as matérias-primas produzidas pelos associados da ANPOC geraram, em 2011, Milhões de euros. As fileiras responsáveis pela produção de pão, farinha, baby food, massas, cerveja, óleo alimentar, legumes enlatados e rações correspondem a perto de 31% do total da indústria agroalimentar. VOLUME DE NEGÓCIOS DAS 6 PRINCIPAIS FILEIRAS DE CEREAIS, OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS: PROTEAGINOSAS > GRÃOS > LEGUMES ENLATADOS TRIGO DURO > SÊMOLA > MASSAS ALIMENTÍCIAS = M GIRASSOL > ÓLEO ALIMENTAR CEVADA > MALTE > CERVEJA TRIGO MOLE > FARINHA > PÃO BABY FOOD FARINHAS CEREAIS FORRAGEIROS > RAÇÕES Leguminosas Massas Alimentares Óleo Alimentar Fonte: INE Estatísticas da Produção Industrial 2011 Cerveja Farinha, Pão & Pastelaria Rações 8 Copyright Return on Ideas, 2013

9 Enquadramento ASSOCIADOS ANPOC REPRESENTAM 1/3 DA PRODUÇÃO DESTAS MATÉRIAS A produção dos Associados da ANPOC representa cerca de 34% da produção de certas matérias-primas, tais como: Trigo Mole, Trigo Duro, Cevada, Aveia, o que lhes confere um papel muito relevante no que se refere a implementar iniciativas que promovam a capacidade de valorização das respectivas cadeias de valor % 36 PRODUÇÃO PREVISTA 2012, M TON Nacional 2012 ANPOC 2012 EM MÉDIA OS ASSOCIADOS ANPOC SÃO RESPONSÁVEIS POR 1/3 DA PRODUÇÃO DESTAS MATÉRIAS- PRIMAS 16 11% % % % 2 TRIGO MOLE AVEIA CENTEIO TRITICALE CEVADA TRIGO DURO Fonte: Dados Anpoc 9 Copyright Return on Ideas, 2013

10 Enquadramento UM DÉFICE ENTRE PROCURA E OFERTA A produção final destas fileiras destina-se essencialmente ao consumo interno, 90% do seu volume de negócios é realizado no mercado nacional. Mas apesar dos destinatários finais serem os consumidores portugueses, a matéria-prima incorporada ao longo das respectivas cadeias de valor, utilizada no fabrico destes produtos finais, é importada. O peso dos cereais nacionais equivale, em média, apenas a 12% da procura de matérias-primas nestas fileiras. 90% 10% % DA PRODUÇÃO NACIONAL NA PROCURA DE MATÉRIAS-PRIMAS, mt 20 mt 150 mt 100 mt 300 mt 160 mt 75% 25% Fonte: Estimativa ANPOC e Players Indústria 95% 5% TRIGO MELHORADOR BTP'S TRIGO DURO CEVADA DÍSTICA GIRASSOL PROTEAGINOSAS Prod. Nacional 70% 30% Importação 93% 7% 86% 14% EM MÉDIA, A PRODUÇÃO NACIONAL REPRESENTA 12% DA PROCURA DESTAS 6 FILEIRAS A FILEIRA DA CERVEJA É AQUELA EM QUE A PRODUÇÃO NACIONAL TEM MAIS PESO: 30% 10 Copyright Return on Ideas, 2013

11 Enquadramento CRIAR CONDIÇÕES PARA REVERTER UMA EVOLUÇÃO QUE TEM SIDO NEGATIVA Apesar da constatação, pelo menos teórica, de que há procura potencial por satisfazer, a produção nacional destes cereais tem vindo a decrescer. Tornando-se imperativo compreender porquê e entender quais as motivações que devem existir para reverter esta situação EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO A PRODUÇÃO DESTAS MATÉRIAS-PRIMAS TEM DECRESCIDO, EM MÉDIA, 16% AO ANO. O DECRÉSCIMO DA PRODUÇÃO TEM SIDO MAIS OU MENOS HOMOGÉNEO EM TODAS AS CULTURAS Trigo mole Trigo duro Triticale Centeio Cevada Aveia Fonte: INE Produção de cereais, milhares de toneladas Total 11 Copyright Return on Ideas, 2013

12 Enquadramento CRIAR CONDIÇÕES PARA REVERTER UMA EVOLUÇÃO QUE TEM SIDO NEGATIVA PORQUE NÃO HÁ UMA MAIOR INCORPORAÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA NACIONAL NAS DIFERENTES FILEIRAS DA INDÚSTRIA AGROALIMENTAR? SE HÁ PROCURA POR SATISFAZER, PORQUE É QUE A PRODUÇÃO TEM VINDO A DIMINUIR? HAVENDO, APARENTEMENTE, UMA MAIOR PROCURA DO QUE OFERTA DESTAS MATÉRIAS-PRIMAS COMO PODEM OS PRODUTORES OBTER MAIS VALOR? 12 Copyright Return on Ideas, 2013

13 ÍNDICE 1. Enquadramento: o sector e os desafios de crescimento da Produção 2. Fileiras e o potencial da Produção nas respectivas cadeias de valor 3. As oportunidades de valorização da Produção 4. Próximos passos para concretizar as oportunidades Copyright Return on Ideas, 2013

14 AS FILEIRAS E O POTENCIAL DA PRODUÇÃO NAS RESPECTIVAS CADEIAS DE VALOR Tendo como objectivo principal compreender onde reside o potencial de valorização da produção de cereais, oleaginosas e proteaginosas ao longo das respectivas cadeias de valor e de que forma esse potencial poderá ser explorado, procedeu-se a uma análise faseada das matérias-primas em estudo: Na primeira fase, pretendeu-se perceber quais as fileiras onde existe maior potencial de criação de valor para os Produtores destas matérias-primas. Foi efectuada uma análise SWOT às características de cada matéria-prima (trigo mole e trigo duro, cereais forrageiros, cevada, triticale, centeio, oleaginosas e proteaginosas), tendo em conta 4 tipos de usos distintos (sementes, consumo humano, consumo animal e bioenergia). Desta primeira fase da análise resultou uma selecção das fileiras com maior potencial, nas quais se enfocou a fase 2 da análise. Numa segunda fase, analisaram-se as cadeias de valor das fileiras selecionadas tendo em vista detectar espaços de oportunidade para maximizar o valor da produção dos associados ANPOC. A segunda fase de análise teve como resultado a identificação de um conjunto de oportunidades para valorização da produção dos associados ANPOC ao longo de cada uma das cadeias de valor das fileiras seleccionadas. 14 Copyright Return on Ideas, 2013

15 ANÁLISE SWOT DAS MATÉRIAS-PRIMAS EM ESTUDO FASE I DA ANÁLISE: em que fileiras reside o maior potencial de criação de valor para os Produtores destas matérias-primas? 15 Copyright Return on Ideas, 2013

16 ANÁLISE SWOT DAS MATÉRIAS-PRIMAS EM ESTUDO Cereais para Consumo Humano Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças Estrutura agrícola bem adaptada. Unidades industriais instaladas em Portugal Capacidade de armazenagem existente Fileiras estruturadas ou preocupadas com a sua organização. Tradição de estudo e análise de variedades aptas a consumo humano e animal, existindo disponível muita informação com resultados de ensaios agronómicos de variedades Limitações edafo-climáticas geram inconstância qualitativa Produção de lotes pouco homogéneos Muita concentração na generalidade da industria, 1ª e 2ª transformação Grande pulverização de variedades utilizadas Fraca regularidade Interanual (qualitativa e quantitativa) Reduzida sincronização entre investigação, produção e indústria no sentido de compatibilizar as performances agronómicas e industriais de cada variedade (excepto na cevada dística) Pouco conhecimento por parte da produção da ponderação relativa dos critérios qualitativos dos vários produtos a produzir com interesse industrial Elevados custos de transporte da matéria-prima até aos centros de produção industrial Qualidade sanitária favorável na generalidade do cereal produzido em Portugal Tendência crescente da indústria e dos consumidores por compras de proximidade Produção destes cereais em Portugal está sobretudo concentrada em organizações de produtores, associadas da ANPOC, o que potencia uma maior sincronização com a indústria em detrimento da excessiva pulverização da produção que existia anteriormente em Portugal Ausência de protocolos de garantia na generalidade dos produtos (fileiras não estão a funcionar na plenitude) Aumento do interesse por culturas com produtividades mais estáveis (como o milho) no regadio Aumento do interesse por culturas mais estáveis (gado, forragens) em detrimento dos cereais para grão, no sequeiro Redução drástica de áreas semeadas nos últimos anos tem vindo a destruir o sector produtivo (know-how e equipamento), que tardará tempo a recuperar Produção não está muito vocacionada para uma cultura de qualidade e algumas franjas da produção defendem que a indústria em Portugal não paga pela qualidade dos produtos portugueses PAC favorecer mais a concentração da oferta 16 Copyright Return on Ideas, 2013

17 ANÁLISE SWOT DAS MATÉRIAS-PRIMAS EM ESTUDO Sementes Existência de material genético adaptado à nossa realidade, produzido pela Investigação nacional com know-how consolidado e adaptado Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças Tipo de actividade susceptível de se traduzir numa mais-valia para o agricultor (por oposição à produção de uma commodity sem qualquer diferenciação) Enquadramento edafoclimático (solos e clima) de Portugal gera um potencial de produção deste tipo de produtos já que, normalmente, não implica a utilização massificada e intensiva de fitofármacos Burocracia inerente ao processo Morosidade inerente ao processo de obtenção de uma variedade Ausência de tradição por parte da produção; Fraca capacidade técnica e de organização da produção; Fraca capacidade de armazenamento moderna com elevados padrões de qualidade Material genético nacional com elevado potencial no mercado interno e no mercado exportador, nomeadamente para Norte de África ou Europa do Sul; Necessidade de fazer rotações e procura de culturas alternativas por parte dos agricultores; Antecipar tendências, por exemplo derivadas das alterações climáticas, que podem ser aproveitadas par exportação de sementes, pois materiais em Portugal estão adaptadas para stress climático e hídrico Empresas multiplicadoras no mercado motivadas; Alterações climáticas (redução de ciclos); Concorrência por áreas a semear, as necessidade dos produtores, para viabilizar culturas, variam em função dos preços de mercado Deficit/limitação do uso da Biotecnologia por parte das entidades competentes da UE Procura efectiva de material genético e de propagação português por parte do mercado internacional (França e Norte de África). 17 Copyright Return on Ideas, 2013

18 ANÁLISE SWOT DAS MATÉRIAS-PRIMAS EM ESTUDO Oleaginosas e proteaginosas Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças Culturas com elevado teor de proteína (vegetal) que permitem promover o equilíbrio entre a proteína animal e vegetal Existência de variedades comerciais bem adaptadas Promoção da diversidade nos sistemas de agricultura (rotação): Quebra do ciclo de doenças, melhor estrutura dos solos pela existência de um sistema radicular (aprumado) que deixa o solo muito bem estruturado para a cultura seguinte, traduzindo-se na redução de custos de preparação do solo A quantidade de pesticidas e de adubos azotados utilizados é muito reduzida, contribuindo para a redução de custos com fertilização, o aumento da biodiversidade ambiental e com menores consequencias ambientais (contaminação dos lençóis freáticos) Utilização de mesma maquinaria usada nos cereais (sementeira e colheita) Não existência de herbicidas homologados em pós-emergência Pouco interesse manifestado pelos agricultores nestas culturas Dificuldades na mecanização da colheita para certas culturas como o grão Redução do deficit de proteína vegetal Portugal importa cerca de ton. para as necessidades domésticas, a produção nacional é muito menor Alteração dos hábitos alimentares (promoção) Abandono das culturas (perda de experiência prática referente à produção de proteaginosas e perda de biodiversidade agrícola) Alterações climáticas Falta de incentivo à produção, (rentabilidade) Política de importação de proteaginosas em detrimento do interesse da produção interna Protecção à produção cerealífera em troca da importação de proteaginosas de países terceiros com progressos significativos nesses países - desvantagem concorrencial Baixo financiamento para a dinamização da investigação em proteaginosas Inexistência de uma cadeia comercial organizada Redução de entre 10 a 15% das emissões de CO2 e da produção de ozono 18 Copyright Return on Ideas, 2013

19 ANÁLISE SWOT DAS MATÉRIAS-PRIMAS EM ESTUDO Cereais Forrageiros Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças Existência abundante de variedades nacionais muito adaptadas ao nosso ambiente Custos mais reduzidos de instalação da cultura, por comparação com trigo e/ou cevada Cereais muito rústicos e bem adaptados aos nossos solos e clima Elevada complementaridade com exploração pecuária extensiva Elevada produção de palha Restolhos de qualidade Manutenção da sustentabilidade de explorações pecuárias extensivas Redução inputs por parte agricultores Produto final apenas com aptidão para rações animais (menor valor comercial) = commodity pura= menor preço Poucas fábricas de ração animal nas zonas de produção Utilização generalizada de semente de fraca qualidade neste tipo de cereais reduz produtividade e qualidade de produto final Menor sensibilidade dos agricultores para questões de qualidade no itinerário técnico devido à utilização do produto final apenas para rações / gado Capacidade para aumentar o auto aprovisionamento da produção de alimentação animal nas explorações agrícolas Nova PAC: pode aumentar o interesse na produção extensiva animal e reforçar esta fileira Crises sanitárias associadas a cereais para rações animais produzidos de forma muito intensiva Deslocalização das fábricas de rações para fora da área de produção Nova PAC: pode desligar os apoios aos animais em extensivo, reduzindo efetivos e reduzindo o interesse desta cultura Abaixamento preço dos cereais commodity: se por qualquer motivo descerem substancialmente esta cultura pode deixar de ser economicamente viável Produção própria de alimento para animais (grão, palha e restolho) em momentos de inexistência de pastagem natural Aproveitamento de áreas agrícolas sem alternativas de uso potencial 19 Copyright Return on Ideas, 2013

20 AS MATÉRIAS E RESPECTIVOS USOS COM MAIOR POTENCIAL Tendo em conta os objectivos macro de valorização da Produção, a análise SWOT às possibilidades de cada matéria-prima em torno de um maior potencial de aproveitamento permitiu identificar fileiras com maior potencial. Estas fileiras resultam da combinação de 2 tipos de usos principais sementes e consumo humano e de 5 matérias-primas preferenciais o trigo mole, trigo duro, cevada, oleaginosas e proteaginosas Sementes MATRIZ DE MATÉRIAS-PRIMAS E USOS POTENCIAIS Consumo Humano TRIGO MOLE TRIGO DURO Consumo Animal = Bioenergia 1 FILEIRA BABY FOOD 2 FILEIRA DO PÃO / FARINHAS MELHORADORAS 3 FILEIRA DAS MASSAS ALIMENTÍCIAS 4 FILEIRA DA CERVEJA CEVADA CEREAIS FORRAGEIROS (AVEIA; TRITICALE; ) OLEAGINOSAS PROTEAGINOSAS 5 FILEIRA DO ÓLEO ALIMENTAR 6 FILEIRA DOS VEGETAIS ENLATADOS 7 MULTIPLICAÇÃO DE SEMENTES 8 ALIMENTAÇÃO ANIMAL 20 Copyright Return on Ideas, 2013

21 AS MATÉRIAS E RESPECTIVOS USOS COM MAIOR POTENCIAL FILEIRAS COM MAIOR POTENCIAL DE VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO FILEIRA BABY FOOD FILEIRA DO PÃO / FARINHAS MELHORADORAS FILEIRA DAS MASSAS ALIMENTÍCIAS FILEIRA DA CERVEJA FILEIRA DO ÓLEO ALIMENTAR FILEIRA DOS VEGETAIS ENLATADOS MULTIPLICAÇÃO DE SEMENTES ALIMENTAÇÃO ANIMAL O potencial de valorização destas matérias-primas no uso para consumo humano é o mais elevado, existindo procura por satisfazer e espaço para acrescentar valor à actual produção Com procura potencial por satisfazer na vertente de consumo humano e de sementes, o uso destes cereais para Bioenergia não deverá ser uma prioridade As sementes têm potencial em 3 vertentes distintas: (i) como matéria-prima a integrar na própria produção de cereais, reduzindo custos, (ii) como potencial para o mercado nacional de semente certificada e (iii) como potencial para exportação de algumas variedades A fileira de alimentação animal deve ser considerada recurso potencial para: (i) produtores que o sejam simultaneamente de gado, poderá ser mais rentável produzir cereais forrageiros para alimentação do seu gado do que adquira-la no mercado e (ii) explorações cujas condições edafoclimáticas não permitem a produção para consumo humano. Por isso mesmo, não foi realizada uma análise detalhada da fileira. 21 Copyright Return on Ideas, 2013

22 O POTENCIAL DA PRODUÇÃO NAS CADEIAS DE VALOR FASE II DA ANÁLISE: como pode a produção incorporar mais valor ao longo da cadeia de valor de cada uma das fileiras em questão? Procurou-se identificar oportunidades para uma maior valorização da produção nas cadeias de valor em duas vertentes: a) formas de acrescentar valor a cada produção e b) espaços de optimização / organização da produção que lhe conferissem maior protagonismo junto dos outros players da cadeia de valor 22 Copyright Return on Ideas, 2013

23 1 FILEIRA BTP S (BABY FOOD) O produto base desta fileira são os cereais de Baixo Teor de Pesticida cuja finalidade é a produção de baby food. Portugal, pelas suas condições climatéricas e pelas características do seu solo, é um país competitivo na produção deste tipo de cereal, que tem um valor de mercado superior ao trigo panificável corrente. A cadeia de valor tem dois clientes finais principais: Nestlé e Danone. Ambas as marcas têm, em Portugal, produção industrial para satisfação do mercado interno e externo (são exportadoras). A produção de baby food em Portugal tem aumentado, refletindo-se num aumento da procura dos cereais matéria-prima. A produção nacional representa aproximadamente 25% das necessidades do mercado interno 560 CONTA-CULTURA / ha Receitas Totais Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha 24% Rentabilidade do capital investido TRIGO BTP Fonte: 2011, Players Indústria e ANPOC Inclui apenas custos correntes de exploração, não inclui renda da terra, nem remuneração do agricultor ou amortizações e depreciações 23 Copyright Return on Ideas, 2013

24 1 FILEIRA BTP S (BABY FOOD) PRODUTORES CEREAIS Principais cereais BTP s : trigo e cevada Os cereais BTP s têm associado um prémio de +30 / ton. comparativamente com o trigo panificável A certificação é obrigatória para comercializar junto das principais indústrias 5 m Ton 250 / Ton INDÚSTRIA MOAGEIRA Concentração em dois players: Ceres Germen Cerca de 50% das suas necessidades de cereais vem de fora - importação 10 m Ton 50% Importação 360 / Ton GRANDE INDÚSTRIA 2 grandes Players. com produção em Portugal: Nestlé farinhas infantis, cereais de pequenoalmoço e sucedâneos de café Danone 20 m Ton 75% Importação MERCADOS FINAIS Procura Nacional Exportação para Países onde estes 2 players estão presentes Cadeia de valor estabilizada. Interesse declarado, por parte dos principais players industriais, na incorporação de mais produção nacional no seu produto final. A Indústria rege-se por parâmetros de qualidade muito exigentes e os seus fornecedores, seleccionados e contratados por centrais de compras, têm de preencher requisitos de qualidade a nível internacional, fazendo com que qualquer medida de colaboração com a Grande Indústria tenha de ser implementada através da Indústria Moageira Cereal Farinha Produto final 24 Copyright Return on Ideas, 2013

25 1 FILEIRA BTP S (BABY FOOD) OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer: Produtores Players industriais pretendem incorporar uma maior % de matéria-prima portuguesa nas farinhas produzidas em Portugal Existe capacidade produtiva para fornecer quase 100% da procura nacional Consumidores finais valorizariam possibilidade de produtos finais serem produzidos com matériaprima 100% nacional 2. Contratualização com indústria fornecimentos a 3 anos: Minimização dos riscos anuais de comercialização através da realização de contratos trianuais para aquisição de determinadas quantidades a preços estipulados através de uma fórmula previamente negociada Colaboração tripartida produção / moagens / indústria ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO a) Utilização de semente certificada, exigência dos players industriais b) Formação técnica de produtores c) Organização da Produção: Produtores, OP s, Associações Selecção centralizada, por sementeira, das variedades a plantar Planeamento da Produção, para garantir a concentração da produção em poucas variedades, mas homogéneas A Nestlé disponibiliza-se a fazer um trabalho de criação de cadernos de campo com os requisitos para produção das variedades de que necessita Centralização da armazenagem e do transporte, garantindo o cumprimento das condições técnicas exigidas O risco das contaminações cruzadas, reforça a importância da implementação de sectores autónomos em todo o processo (desde a produção, ao armazenamento e até ao processo industrial) Centralização da comercialização, forma de conseguir colaborar com a indústria 25 Copyright Return on Ideas, 2013

26 2 FILEIRA PÃO / FARINHAS MELHORADORAS O produto base desta fileira é o Trigo Melhorador, matéria-prima utilizada pela indústria do pão, da pastelaria e das farinhas. Devido às suas propriedades, o trigo melhorador tem no mercado um valor por tonelada superior ao do trigo panificável. Portugal tem boas condições climáticas para produzir este tipo de cereal. A cadeia de valor desta fileira é bastante fragmentada, principalmente ao nível dos clientes finais (panificadoras, grandes superfícies, pasteleiros, etc.) O mercado interno é o principal destino desta indústria e tem-se assistido a uma tendência para o aumento da procura de produtos (em especial no pão) de maior qualidade e de nicho, onde é utilizado o trigo melhorador A produção nacional representa aproximadamente 10% das necessidades do mercado interno CONTA-CULTURA / ha Receitas Totais Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha 54% Rentabilidade do capital investido Fonte: 2011, Players Indústria e ANPOC TRIGO MOLE MELHORADOR 26 Copyright Return on Ideas, 2013

27 2 FILEIRA PÃO / FARINHAS MELHORADORAS PRODUTORES CEREAIS Produção de variedades certificadas de Trigo Melhorador Necessidade de certificação para garantir qualidade e homogeneidade 10 m Ton 260 / Ton MOAGENS: TRANSFORMADORES DE FARINHA Principais Players : Cerealis; Germen; Ceres; Lusitana Algumas são também marcas que vendem ao cliente final (p.e. Lusitana) Importam cerca de 90% das suas necessidades trigo melhorador 100 m Ton +90% Importação PANIFICADORAS Mercado muito fragmentado: Panificadoras, Pasteleiros, Grandes Superfícies, etc m Ton MERCADOS FINAIS Consumo nacional: PÃO FARINHAS PASTELARIA Cadeia de valor em ajustamento, principalmente na sua fase final. Interesse declarado, por parte de alguns dos players indústria transformadora, na incorporação de mais produção nacional na sua produção A produção de cereais melhoradores requer, para além da sementeira correta, a capacidade de análise do grão à entrada da OP, para que os cereais sejam devidamente catalogados e valorizados como melhoradores e não como normais, assim como um circuito de armazenagem e transporte em separado Cereal Farinha Produto final 27 Copyright Return on Ideas, 2013

28 2 FILEIRA PÃO / FARINHAS MELHORADORAS OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer: Substituição de importações por produção nacional Produtores Canalização da produção para nichos de maior valor acrescentado como Bolachas; Possibilidade de produção de produtos finais (p.e. pão) 100% nacionais, factor valorizado por parte dos consumidores finais e pela Indústria, devido aos objectivos cada vez maiores de sourcing local 2. Capacidade de valorizar o produto à entrada da OP: Correcta valorização do perfil de trigo quando da sua entrega na OP a) Utilização de semente certificada, uma exigência dos players industriais como garantia da qualidade da matéria-prima b) Formação técnica aos produtores c) Organização da Produção: ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO Selecção centralizada, por sementeira, das variedades a instalar Planeamento centralizado das variedades a instalar anualmente, selecção do conjunto de variedades (p.e. 4 / ano) para aumento da capacidade produtiva Aumento da capacidade efectiva de armazenagem em separado, consoante qualidade dos lotes Garantia de homogeneização e consistência a maior longo prazo dos lotes, tendo em vista gerar maior confiança no produto nacional Centralização da comercialização Produtores, OP s, Associações d) Capacitar OP s com tecnologia de análise, possibilitar a valorização do produto final pela qualidade do mesmo. Capacidade de distinguir os lotes que deverão ser armazenados separadamente 28 Copyright Return on Ideas, 2013

29 3 FILEIRA MASSAS ALIMENTÍCIAS O produto base desta fileira é o Trigo Duro, matéria-prima para a produção de massas alimentícias. O trigo duro tem no mercado um valor médio superior face à sua principal alternativa, o trigo forrageiro. Tal como nas outras cadeias de valor em Portugal, a cadeia das massas alimentícias é, em Portugal, muito concentrada, havendo dois players que compram a totalidade da produção nacional. Mais uma vez, nesta cadeia de valor também existe potencial para aumentar a incorporação de matériaprima nacional nos produtos finais. Há procura de trigo duro por satisfazer e Portugal que em tempos já foi assegurada de forma significativa pela produção nacional, o que não sucedeu nos anos mais recentes devido a uma redução drástica das quantidades produzidas. A produção nacional representa aproximadamente 5% das necessidades do mercado interno CONTA-CULTURA / ha 678 Receitas Totais Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha % Rentabilidade do capital investido TRIGO DURO Fonte: 2011, Players Indústria e ANPOC 29 Copyright Return on Ideas, 2013

30 3 FILEIRA MASSAS ALIMENTÍCIAS PRODUTORES CEREAIS Produção de variedades certificadas e homogéneas de Trigo Duro SEMOLARIAS 1 Semolaria em Portugal Continental pertencente ao Grupo Cerealis 1 Semolaria na ilha da Madeira pertencente ao Grupo Insular GRANDE INDÚSTRIA A compra da matéria prima está assente em dois players a Cerealis e a Insular Indústria sedeada no norte de Portugal Continental e na Madeira MERCADOS FINAIS Consumo nacional de massas Sêmola Exportação Cadeia de valor estabilizada, porque muito dependente de um número muito reduzido de players industriais. Fraca colaboração entre a Produção e o principal player da indústria, sobretudo pela incapacidade de volumes do lado da oferta. Interesse declarado, por parte da indústria transformadora, na incorporação de mais produção nacional na sua produção 12 m Ton 260 / Ton 150 m Ton 95% Importação 110 m Ton Cereal Sêmola Produto final 30 Copyright Return on Ideas, 2013

31 3 FILEIRA MASSAS ALIMENTÍCIAS OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer: Substituição de importações por produção nacional, (vantajoso para a indústria que está a importar 14% de água) Capacidade de aumentar a produção nacional, satisfazendo uma maior % da procura 2. Negociar ajudas PAC 2014 / 2020: Produtores Possibilidade de negociar melhores ajudas na PAC 2014 se a fileira se organizar (colaboração Produção e Indústria) ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO a) Maior colaboração com a Indústria: na identificação de requisitos de variedades negociação de maior integração de Produto Nacional nas suas transformações planeamento da Produção, em conjunto com a Indústria, garantindo a concentração da produção nas variedades necessárias b) Organização da Produção: Produtores, OP s, Associações Garantir a homogeneização dos lotes, e a sua consistência a longo prazo, para gerar maior confiança no produto nacional Planeamento da Produção, garantir a concentração da produção em poucas variedades, mas homogéneas Comercialização centralizada da produção, em organizações de produtores, de forma conseguir efectivar uma maior colaboração entre produção e indústria 31 Copyright Return on Ideas, 2013

32 4 FILEIRA CERVEJA O produto base desta fileira é a Cevada dística, matéria-prima para a produção de cerveja. Esta é uma das cadeias de valor mais bem organizadas, onde produção, transformação e indústria trabalham de forma colaborativa. Pode dizer-se que, relativamente a cereais praganosos, esta é a fileira melhor estruturada de Portugal. Ainda assim, existe potencial para aumentar a incorporação da produção nacional no produto final, a Indústria privilegia a matéria-prima portuguesa e Portugal é competitivo na produção deste cereal. A produção nacional representa aproximadamente 30% das necessidades do mercado interno 954 CONTA-CULTURA / ha Receitas Totais Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha 52% Rentabilidade do capital investido CEVADA DÍSTICA Fonte: 2011, Players Indústria e ANPOC 32 Copyright Return on Ideas, 2013

33 4 FILEIRA CERVEJA PRODUTORES CEREAIS Produção mediante utilização de variedades certificadas de Cevada Dística, seguindo as recomendações da indústria MALTARIA Maltarias integradas nos Players da Indústria, Ex: Maltiberica vende aprox. 100% da sua produção à Unicer Contratualização plurianual da Produção GRANDE INDÚSTRIA Mercado concentrado: 2 players principais Produção nacional de malte representa aprox. 50% das necessidades MERCADOS FINAIS Consumo nacional de Cerveja Exportação Cadeia de valor estabilizada. Grande nível de colaboração entre a Produção e os principais players da indústria: Players industriais dão apoio técnico em todo o processo de cultivo da cevada A lista anual de Variedades é definida em colaboração Existe contratação plurianual 30 m Ton 220 / Ton 100 m Ton 70% Importação 200 m Ton 85% Importação Cereal Malte Produto final 33 Copyright Return on Ideas, 2013

34 4 FILEIRA CERVEJA OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer Substituição de importações por produção nacional, intenção claramente expressa pelos players da indústria Possibilidade de incorporar o selo 100% português num produto de grande consumo em Portugal, que é a cerveja 2. Cultura concorrencial com o milho, mas com menores necessidades de investimento Produtores 3. Oportunidade de rentabilização de terrenos: desenvolvendo a cevada dística como cultura complementar, para rotação com outros cereais, oleaginosas e proteaginosas ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO a) Continuação do processo de formação Incentivar os produtores que ainda não o fazem a colaborarem com a Indústria de forma efetiva a) Organização da Produção: Produtores, OP s, Associações Garantir a homogeneização dos lotes e a sua consistência a maior longo prazo, gerando maior confiança no produto nacional Planeamento da Produção, em conjunto com a Indústria, garantindo a concentração da produção nas variedades necessárias Comercialização centralizada da produção, em associações / organizações de produtores 34 Copyright Return on Ideas, 2013

35 5 FILEIRA ÓLEO ALIMENTAR O produto base desta fileira é o girassol, que tem como finalidade a produção de Óleos Alimentares. Existe, por parte dos players industriais, especial interesse pelo Girassol Alto Oleico, devido às melhores características do óleo que se obtém comparativamente com o girassol corrente. Esta é uma cadeia de valor bem organizada, bastante concentrada num grande player a SOVENA, mas onde a colaboração com a produção nacional é muito reduzida. Existe potencial para aumento de incorporação da produção nacional nos produtos finais. A Sovena expressou a intenção de adquirir mais matéria-prima nacional, como forma de reduzir o risco associado ao aumento da humidade nas sementes que vêm de locais distantes (p.e importações do Mar-Negro), Nesta fileira, a competitividade das matérias-primas portuguesas não é evidente A produção nacional representa aproximadamente 7% das necessidades do mercado interno 880 CONTA-CULTURA / ha 657 Receitas Totais Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha % Rentabilidade do capital investido GIRASSOL Fonte: 2011, Players Indústria e ANPOC 35 Copyright Return on Ideas, 2013

36 5 FILEIRA ÓLEO ALIMENTAR PRODUTORES CEREAIS Produção Girassol, privilegiando a qualidade Girassol Alto Oleico que tem um valor superior em 30 /ton em relação ao girassol normal GRANDE INDÚSTRIA 1 player principal a SOVENA Player disposto a contratar mais produção nacional As compras em Portugal não chegam a 10% das necessidades MERCADOS FINAIS Consumo nacional de Óleos Alimentares Exportação Cadeia de valor estabilizada, porque existe um player principal com intenção de colaborar com a Produção nacional, porque lhe é mais vantajoso: 1º porque reduz o risco de humidade na semente e 2º porque as colheitas nos outros países são mais tardias, e a grandes distância que podem envolver problemas logísticos 20 m Ton 400 / Ton 300 m Ton 94% Importação Disponibilidade para contratar a médio-longo prazo com a produção nacional Actualmente, existe reduzido contacto entre a produção e a indústria Cereal Óleo 36 Copyright Return on Ideas, 2013

37 5 FILEIRA ÓLEO ALIMENTAR OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer Substituição de importações por produção nacional, intenção claramente expressa pela indústria Produtores Possibilidade de incorporar o selo 100% português num produto de grande consumo em Portugal 2. Oportunidade de rentabilização de terrenos: desenvolver o girassol como cultura complementar, para rotação com outros Cereais e proteaginosas ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO a) Maior colaboração com a Indústria: negociação de maior integração de Produto Nacional nas suas transformações planeamento da Produção, em conjunto com a Indústria, garantindo a concentração da produção Aumento da contratualização b) Organização da Produção: Produtores, OP s, Associações Garantir a homogeneização dos lotes, e a sua consistência a maior longo prazo, para gerar maior confiança no produto nacional Comercialização centralizada da produção, em associações / organizações de produtores 37 Copyright Return on Ideas, 2013

38 6 FILEIRA VEGETAIS ENLATADOS O produto base desta fileira são o Grão, Feijão, Fava e a Ervilha, para produção de enlatados. Existe um reduzido conhecimento sobre a organização desta cadeia de valor por parte da produção, É muito provável que, também nesta cadeia de valor, exista potencial para aumento de incorporação da produção nacional nos produtos finais, mas para se confirmar esta hipótese terá de haver uma aproximação ao principal player industrial nacional: a Compal Esta é uma cultura que pode ser relevante para produção em rotação com cereais, aumentando a rentabilidade de cada hectare. A produção nacional representa aproximadamente 14% das necessidades do mercado interno 734 CONTA-CULTURA / ha 494 Receitas Totais Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha % Rentabilidade do capital investido PROTEAGINOSAS Fonte: 2011, Players Indústria e ANPOC 38 Copyright Return on Ideas, 2013

39 6 FILEIRA VEGETAIS ENLATADOS PRODUTORES CEREAIS Produção Proteaginosas (Grão, Feijão, Fava e a Ervilha), que pode ser realizada como 2ª cultura, entrando em rotação com uma primeira cultura de cereais GRANDE INDÚSTRIA 1 player principal a Compal Conjunto de players de menor dimensão que produzem para marcas de distribuição (Continente, Pingo Doce, Auchan, etc.) As compras em Portugal não chegam a 14% das necessidades MERCADOS FINAIS Consumo nacional de vegetais enlatados Cadeia de valor estabilizada no que se refere à grande indústria, porque existe um player principal a Compal. Adicionalmente, existem outros players mais pequenos que produzem para as marcas de distribuição Existe um reduzido conhecimento sobre esta cadeia de valor Actualmente, existe reduzido contacto entre a produção e a indústria 23 m Ton 324 / Ton * 160 m Ton 94% Importação Proteaginosas Vegetais * Preço médio das vários produtos em questão 39 Copyright Return on Ideas, 2013

40 6 FILEIRA VEGETAIS ENLATADOS OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer Substituição de importações por produção nacional, intenção claramente expresso pela indústria Produtores Oportunidade de colaboração com um player que assegure a produção para uma marca de distribuição nacional (Continente ou Pingo Doce). Possibilidade de incorporar o selo 100% português num produto de grande consumo em Portugal 2. Oportunidade de rentabilização de terrenos: desenvolver as proteaginosas como cultura complementar, para rotação 2ª cultura com outros Cereais, com benefício para os solos. ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO a) Formação técnica aos produtores, para eficiente utilização destas culturas em regime de rotação com outras b) Melhorar conhecimento da cadeia comercial, aproximação ao principal player industrial a Compal c) Organização da Produção: Produtores, OP s, Associações Comercialização centralizada da produção, em associações / organizações de produtores 40 Copyright Return on Ideas, 2013

41 7 FILEIRA PRODUÇÃO DE SEMENTES O produto base desta fileira é a Semente certificada, cuja utilização será tendencialmente crescente em Portugal, muito devido à aposta das outas fileiras em produtos de maior qualidade e que respondam aos requisitos das respectivas indústrias. Exemplo, a produção de semente de girassol aumentou bastante nos últimos 2 anos, devido ao investimento de players mundiais Syngenta e Pionner A percentagem de semente certificada na produção de Trigo utilizada em Portugal é da ordem dos 20% (sendo 50% dessa produzida em Portugal), enquanto em França esta é de 35/40%. Nesta cadeia de valor os produtores assumem o papel de Multiplicadores de sementes, sendo essencial o papel dos Produtores de sementes que assumem o papel de agregação e comercialização das sementes certificadas Cadeia de valor onde, para além da procura interna potencial, existe a hipótese de aumento das Exportações de certos perfis de sementes, aquelas em que, pelas suas condições climáticas específicas, Portugal é distintivo. PROCURA & PRODUÇÃO DE SEMENTE* Prod. Nacional 5 mton Procura Nacional 28 mton A produção nacional de semente certificada representa cerca de 18% das necessidades do mercado interno Procura Nacional Produção Nacional * Trigo mole, trigo duro, triticale, cevada, aveia, girassol e proteaginosas CONTA-CULTURA / ha Receitas Totais SEMENTE CERTIFICADA DE TRIGO MELHORADOR Custos operacionais correntes Margem Bruta / ha 67% Rentabilidade do capital investido Fonte: 2013, ANPOC e Players de mercado 41 Copyright Return on Ideas, 2013

42 7 INRB FILEIRA PRODUÇÃO DE SEMENTES Desenvolvimento de novas variedades de sementes ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES / EMPRESAS Compra, em Leilão, o direito de desenvolvimento de novas variedades Também podem assumir o papel de comercialização MULTIPLICADORES Produtores com contratos para de multiplicação de determinadas sementes Recebem um prémio sobre o preço base / ton do cereal por serem Multiplicadores COMERCIALIZADORES DE SEMENTES Vários players em Portugal (10 ou 12) 2 grandes empresas internacionais MERCADOS FINAIS Produtores de cereais: PORTUGAL NORTE ÁFRICA FRANÇA 1 m Ton / Ton 2 m Ton 50% Importação 10 m Ton 80% Importação Falta transparência nos dados relativos à importação de semente certificada A dinamização desta fileira está dependente do compromisso entre a indústria, a produção e a distribuição Multiplicação de semente de trigo certificada 42 Copyright Return on Ideas, 2013 Semente de trigo certificada Semente de trigo Nota: pressupõe-se um preço base de 250 /ton de trigo melhorador

43 7 FILEIRA PRODUÇÃO DE SEMENTES OPORTUNIDADES VALORIZAÇÃO 1. Procura interna potencial por satisfazer: Crescimento da utilização de semente certificada, cuja utilização será uma tendência incontornável à medida que as outras fileiras se vão organizando Utilização de sementes mais adequadas às condições climáticas 2. Potencial de Exportação: De Semente já multiplicada, para mercados em desenvolvimento com condições climáticas semelhantes a Portugal p.e. Norte de África De Material genético português, para países desenvolvidos sujeitos a alterações nas suas condições climáticas p.e. França Produtores 3. Produto de valor acrescentado: prémio de 20% sobre a produção para os Produtores Multiplicadores 4. Oportunidade de rentabilização de terrenos, cultura complementar com a produção de outras matérias ÁREAS DE OPTIMIZAÇÃO a) Formação Técnica a produtores, sobre certificação de sementes, recomendações para os diferentes tipos de produção b) Agilização da Burocracia para certificação da semente c) Organização da Produção: Produtores, OP s, Associações Selecção centralizada das variedades para multiplicação, armazenamento e comercialização Centralização da comercialização para satisfação da procura externa comercialização directamente com grandes marcas internacionais d) Colaboração com principais players Industriais: desenvolvimento de sementes adaptadas às necessidades de cada indústria 43 Copyright Return on Ideas, 2013

44 O POTENCIAL DA PRODUÇÃO NAS CADEIAS DE VALOR 6 PILARES PARA VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO 1. AUMENTO DA PRODUÇÃO: indo ao encontro da procura interna por satisfazer, aumentando áreas de produção de determinadas variedades e aumento das produtividades unitárias 2. RENTABILIZAÇÃO DAS ÁREAS CULTIVADAS 1: substituir culturas de baixo valor por culturas de maior valor acrescentado 4. AUMENTAR A COLABORAÇÃO NAS CADEIAS DE VALOR: proximidade indústria / produção 5. ORGANIZAÇÃO; GESTÃO E PLANEAMENTO DA PRODUÇÃO: profissionalização do planeamento & gestão 3. RENTABILIZAÇÃO DAS ÁREAS CULTIVADAS 2: introduzir culturas de rotação que tragam rentabilidade adicional 6. PARTILHA DE CONHECIMENTO, INFORMAÇÃO E BOAS-PRÁTICAS 44 Copyright Return on Ideas, 2013

45 ÍNDICE 1. Enquadramento: o sector e os desafios de crescimento da Produção 2. Fileiras e o potencial da Produção nas respectivas cadeias de valor 3. As oportunidades de valorização da Produção 4. Próximos passos para concretizar as oportunidades Copyright Return on Ideas, 2013

46 Oportunidades de Valorização AS OPORTUNIDADES DE VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO As oportunidades de valorização resultantes da análise realizada às Cadeias de Valor das 8 fileiras em estudo dividem-se em dois grandes perfis: 1. Oportunidades de AUMENTO DO VALOR DA PRODUÇÃO, incluem-se iniciativas como: o aumento da produção de determinadas matérias-primas para satisfazer a procura interna, a substituição de culturas commodity por culturas de maior valor acrescentado e a introdução de culturas de rotação que rentabilizem o valor de cada ha de terra 2. Oportunidades de OPTIMIZAÇÃO E DE REFORÇO DA IMPORTÂNCIA do papel da Produção Nacional nas várias cadeias de valor. Incluem-se aqui iniciativas que se prendem com: melhor planeamento da produção, maior colaboração com as várias indústrias dispostas a contratar com a Produção nacional e a organização da Produção, desde o cultivo até à comercialização. Desta análise resultou também que a ANPOC tem oportunidade de redefinir o seu papel junto das organizações de produtores, e dos próprios produtores, assumindo funções na formação técnica e na dinamização da partilha de conhecimento 46 Copyright Return on Ideas, 2013

47 Oportunidades de Valorização AS OPORTUNIDADES DE VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Oportunidades de AUMENTO DE VALOR 1. AUMENTO DA PRODUÇÃO: indo ao encontro da procura interna por satisfazer, aumentando áreas de produção de determinadas variedades e aumento das produtividades unitárias Oportunidades de OPTIMIZAÇÃO 4. AUMENTAR A COLABORAÇÃO NAS CADEIAS DE VALOR: proximidade indústria / produção 2. RENTABILIZAÇÃO DAS ÁREAS CULTIVADAS 1: substituir culturas de baixo valor por culturas de maior valor acrescentado 5. ORGANIZAÇÃO; GESTÃO E PLANEAMENTO DA PRODUÇÃO: profissionalização do planeamento & gestão 3. RENTABILIZAÇÃO DAS ÁREAS CULTIVADAS 2: introduzir culturas de rotação que tragam rentabilidade adicional 6. PARTILHA DE CONHECIMENTO, INFORMAÇÃO E BOAS-PRÁTICAS 47 Copyright Return on Ideas, 2013

48 Oportunidades de Valorização OPORTUNIDADES DE AUMENTO DE VALOR 3 tipos de estratégias recomendadas a um Produtor: 1. Crescimento exploração de novas áreas semeáveis 2. Substituição de culturas de menor valor acrescentado 3. Rotação com culturas de maior rentabilidade aposta como 2 ª cultura em matérias de maior valor acrescentado CULTURA PRINCIPAL 2ª CULTURA Crescimento SEQUEIRO TRIGO DURO, AUMENTO DA PRODUÇÃO BTP S, AUMENTO DA PRODUÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TRIGO PANIFICÁVEL OU FORRAGEIRO REGADIO SEMENTES CERTIFICADAS, AUMENTO DA ÁREA PARA MULTIPLICAÇÃO DE SEMENTES DE ORIGEM NACIONAL Substituição* CEVADA DÍSTICA, SUBSTITUIÇÃO DE CEREAIS FORRAGEIROS TRIGO MELHORADOR, AUMENTO DA PRODUÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DO TRIGO PANIFICÁVEL OU FORRAGEIRO Rotação GIRASSOL, utilização como cultura de rotação PROTEAGINOSAS, utilização como cultura de rotação * para produtores de gado e propriedades com determinadas condições edafoclimáticas a produção de cereais forrageiros poderá continuar a ser uma aposta de crescimento 48 Copyright Return on Ideas, 2013

49 Oportunidades de Valorização 1. AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA, INDO AO ENCONTRO DA PROCURA INTERNA POR SATISFAZER É POSSÍVEL AUMENTAR A PRODUÇÃO PARA SATISFAZER ESTA PROCURA INTERNA? Em todas as matérias-primas analisadas há nas suas fileiras procura potencial por satisfazer Ganho adicional: redução da balança comercial destas indústrias com reflexos positivos na balança comercial do próprio país RACIONAL DA OPORTUNIDADE:» Existência de área disponível para aumento da produção e possibilidade de aumento de produtividades / ha nomeadamente com o aumento das áreas de regadio (Alqueva)» Possibilidade de substituição de culturas forrageiras por culturas para consumo humano» Valorização dos produtos Portugueses por parte dos consumidores, levando ao aumento da procura de matéria-prima nacional por parte da indústria: Exemplos: Danone e o Leite Nacional; Categoria das Frutas & Legumes frescos» Custos logísticos, financeiros e ambientais, associados à importação de cereais superiores à compra local uma oportunidade para negociação com a Indústria: Sovena: privilegia compras mais próximas da fábrica, devido ao aumento do risco de humidade à medida que a distância é maior Nestlé: programa Creating Shared Value, no qual pretendem potenciar o desenvolvimento dos parceiros locais de negócio (p.e. Agricultura local, logística, etc.) 49 Copyright Return on Ideas, 2013

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