Convidado a apresentar nesta cerimónia o novo livro do Prof. Francisco Avilez, não hesitei em aceitar.

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1 Convidado a apresentar nesta cerimónia o novo livro do Prof. Francisco Avilez, não hesitei em aceitar. Antes de mais pelo autor, que muito prezo como amigo, mas que é hoje uma das mais autorizadas vozes quando se fala de agricultura portuguesa. Reconhecido pela academia, convidado pelas associações, consultado por agricultores, ouvido por decisores, Francisco Avillez tem sido, ao longo destes últimos anos uma referência na economia agrária portuguesa. Mais do que isso: professor de muitas gerações de engenheiros agrónomos, investigador atento ao pulsar da realidade nacional, europeia e mundial, a sua reputação universitária fez dele um nome a respeitar, alguém a quem não pode deixar de se prestar a devida atenção quando escreve, quando fala, quando sugere. Reservado em tempos de optimismo, encorajador em época de maior pessimismo, o seu realismo tem contribuído para uma mais correcta avaliação da evolução da economia agrária. Em segundo lugar, aceitei também este convite pela AGROGES, já que a publicação deste livro coincide com a celebração dos 25 anos da sua existência, a que não posso deixar de me associar, como modesto cliente que também sou, para agradecer a Francisco Avilez e a AGROGES tudo o que deles temos recebido. Esta obra parte de uma análise da evolução económica da agricultura portuguesa, posterior à adesão europeia, para concluir com um conjunto de propostas que garantam o seu desenvolvimento sustentável. Francisco Avillez começa por pôr em evidência o fraco contributo do sector agroalimentar e florestal para o crescimento da economia portuguesa, nos últimos 15 anos ( ), já que o Valor acrescentado bruto nem sempre cresceu, e quando cresceu, o seu valor foi sempre inferior ao PIB nacional. Como inverter esta tendência recessiva, eis a questão. O autor analisa a evolução da agricultura portuguesa desde o começa da adesão europeia, comparando o seu comportamento ao longo das três fases em que periodiza essa integração europeia: de 1986 a 1995, primeiros anos da adesão; de 1996 a 2004 (que corresponde aos anos da aplicação da reforma da PAC de 1992 e da Agenda 2000); e de 2005 a 2013, que corresponde à aplicação da reforma da PAC de 2003: O rendimento da agricultura portuguesa cresceu em média 3% ao ano entre 1984 e 2012, mais nos primeiros 10 anos (8,9%), menos no segundo período (0,8%), e decresceu nos últimos anos considerados desde a reforma da PAC de No mesmo período, o produto agrícola, em valor, cresceu 1,7% ao ano, mais na primeira fase, menos na segunda, e decresceu 1

2 também na última fase. Mas em volume, o mesmo produto agrícola decresceu a uma média de 0,6% ao ano. Esta recessão do produto agrícola em volume foi compensada pelas transferências de rendimento dos pagamentos directos aos agricultores, na primeira fase, e pelo aumento do suporte gerado pelas políticas agrícolas, no segundo período, e é responsável pela perda de rendimento dos produtores. O sector agro-alimentar e florestal cresceu a uma média anual de 0,3%, mas não teve uma contribuição positiva para o crescimento da economia nacional, pois o seu crescimento foi inferior ao do PIB, e foi até negativo nos últimos anos. Mais: a agricultura foi o ramo económico que pior se comportou no sector agro-alimentar. É certo que a viabilidade económica média das explorações agrícolas em Portugal aumentou entre 1984 e 2012, a 0,9% ao ano, tal como a produtividade média do trabalho agrícola, que também cresceu 2,5% ao ano, devido à redução da mão-de-obra agrícola, o mesmo não acontecendo porém à competitividade que decresceu 0,8% ao ano, no mesmo período. A evolução negativa da competitividade resulta do facto de os ganhos de produtividade só terem sido suficientes para compensar a deterioração da relação entre preços agrícolas e não agrícolas, iniciada com a integração no sistema monetário europeu. A harmonização dos preços dos produtos agrícolas nacionais com os mais baixos preços comunitários, e a aproximação destes aos preços mundiais, ocorridas nas transições negociadas com a Adesão, contribuiu para a depreciação dos preços dos produtos agrícolas em Portugal, o mesmo acontecendo aos preços dos factores intermédios, de que resultou uma evolução positiva do termo de troca bruto, embora sem reflexo no termo de troca líquido, que permaneceu neutro. Os pagamentos directos aos produtores, nacionais e comunitários, eram, no início da adesão, 3% e 6% do valor da produção agrícola, e os pagamentos ligados à produção 30% do total dos pagamentos. Com o desligamento dos pagamentos das quantidades produzidas e do número de animais elegíveis, e com a introdução do Regime de Pagamento Único, verificou-se um aumento de 16% do peso dos pagamentos no valor da produção agrícola. Conclui Francisco Avillez que as transferências de rendimento geradas pelos pagamentos directos aos produtores ( ) passaram a assumir um peso crescente no rendimento dos produtores agrícolas nacionais, tendo-se tornado decisivas para a evolução da viabilidade económica das respectivas explorações, uma vez que contribuíram para 2

3 compensar, pelo menos em parte, as perdas de rendimento resultantes, desde meados dos anos 90, da deterioração dos termos de troca agrícolas (p.31) As estruturas das explorações agrícolas sofreram também profundas alterações. Reduziu-se o número de explorações, sobretudo com o quase desaparecimento de explorações com menos de 20 ha; decresceu a mão-de-obra agrícola; diminuiu a superfície agrícola utilizada, em cerca de 37%, sobretudo as áreas ocupadas por terra arável, que foram substituídas por prados e pastagens permanentes pobres. Estas alterações foram acompanhadas por uma expansão exagerada da produção pecuária extensiva, e por um aumento da relação capital-trabalho. A produtividade da terra cresceu, medida em produção por hectare de superfície agrícola cultivada, embora a produtividade dos factores intermédios de produção tenha tido comportamento negativo, o que acabou por se repercutir no menor rendimento e produto agrícola nacional. Olhando para o futuro, Francisco Avillez indica-nos os factores que irão determinar a evolução da agricultura portuguesa: os preços agrícolas mundiais, que tenderão a ser mais elevados e voláteis, os acordos de comércio agrícola internacional (Ronda de Doha da OMC, negociações com o Mercosul, e Parceria Transatlântica para o Comércio e Investimento); e a PAC no Horizonte Os grandes objectivos da PAC para os próximos anos pretendem assegurar o aumento dos rendimentos agrícolas, melhorar a competitividade, e compensar as dificuldades de produção em regiões de risco de abandono de terras. Por outro lado, é preocupação da PAC garantir uma gestão sustentável dos recursos naturais e alterações climáticas e um desenvolvimento territorial equilibrado. Tais objectivos traduzem-se em medidas agrupadas em dois pilares. O 1º Pilar é o dos pagamentos anuais financiados pelo Fundo de Garantia Agrícola, ou seja, quer os pagamentos directos à produção, que irão mudar e aumentar (Pagamento base, pagamento verde, pagamento ligado à produção e apoios aos jovens agricultores e à pequena agricultura), quer os que regulam os mercados agrícolas (estabilização de preços dos produtos agrícolas e regulação das fileiras agro-alimentares para reforçar posição dos produtores) O 2º Pilar é o dos pagamentos plurianuais co-financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural e pelos Orçamentos Nacionais, no âmbito dos Programas de 3

4 Desenvolvimento Rural, que irão conhecer igualmente um aumento, visando o crescimento sustentável do sector agro-florestal em todo o território, ou seja o crescimento do valor acrescentado e a rentabilidade económica, a promoção de uma gestão eficiente e protecção de recursos, e a dinamização económica e social do espaço rural. No entanto, a verba que Portugal vai receber, nos próximos 6 anos, vai conhecer uma redução de 13%, a preços constantes, em relação ao período Constituem desafios importantes da nova PAC o combate às alterações climáticas, com particular incidência nos recursos hídricos, e a intensificação tecnológica, indispensável para a conciliação da necessidade de aumento da produção alimentar com a necessidade de garantir a sustentabilidade ambiental e a estabilidade climática. No entanto, importa substituir o modelo químico-mecânico de intensificação tecnológica por um modelo de intensificação agrícola sustentável, menos dependente da utilização de inputs de origem industrial e de recursos escassos. Dado o pouco tempo disponível para apresentar um livro tão rico e multifacetado como este, permitam que me concentre nas propostas finais, pois são elas que comandam toda a elaboração da análise anterior. Como fazer crescer de forma sustentável o Valor Acrescentado Agrícola Nacional : é esta a preocupação central deste livro, que conduz a análise ao longo das suas páginas e que encerra as propostas estratégicas do autor. Para Francisco Avillez a aplicação da PAC em Portugal, para o sexénio de , deve respeitar três fundamentais orientações estratégicas: - 1ª Orientação estratégica: promover um uso mais eficiente e uma gestão mais sustentável dos recursos (solo e água) e dos factores de produção agrícolas (agroquímico, energias ); o que exige, em primeiro lugar, um uso mais preciso e eficiente dos inputs agrícolas (água, energia, químicos) mediante uma maior difusão das novas tecnologias de informação e da biotecnologia, por um lado, e um uso mais controlado deles pela melhoria da estrutura e da fertilidade dos solos e aumento da capacidade de retenção de águas pelos solos, por outro lado; tais exigências deverão constituir critérios de selecção dos apoios do PDR para ; em segundo lugar, esta orientação estratégica exige uma reconversão das áreas ocupadas por prados e pastagens permanentes pobres para prados e pastagens semeados, com vista a melhorar a produtividade por hectare, a merecer incentivos no Plano de Desenvolvimento Rural de ; em terceiro lugar, as exigências anteriores pedem 4

5 reforço da investigação, da experimentação e da transferência de conhecimentos, a serem também apoiadas pelo Plano de Desenvolvimento Rural; - 2ª Orientação estratégica: assegurar uma maior valorização e uma maior estabilidade dos preços e dos rendimentos agrícolas; o que pede regulação dos mercados e gestão de riscos eficazes e também adequação de convergência para os pagamentos directos aos produtores; aumento da concentração da oferta de produtos agrícolas e reforço das organizações dos produtores; maior diversificação do tecido económico e social das zonas rurais, em ordem complementar os rendimentos dos produtores com rendimentos não agrícolas. - 3ª orientação estratégica: promover os produtos agro-alimentares nacionais nos mercados internos e externos; e para isso, são precisos circuitos de distribuição curtos e mercados de proximidade, melhor articulação entre produção e transformação e distribuição, e incentivos à inovação e internacionalização das empresas agro-alimentares. Alerta Francisco Avillez que os futuros pagamentos à produção serão desfavoráveis à eficiência e à sustentabilidade ambiental, porque alteram a relação entre preços bases dos produtos e factores de produção, podendo provocar a opção por culturas menos competitivas a preços no produtor ou por um uso menos eficiente dos solos. No entanto, esses mesmos pagamentos à produção poderão contribuir para a viabilidade de sistemas de produção de que se espera um abaixamento de rendabilidade, e assegurar a manutenção de sistemas de ocupação e uso de solos em zonas com riscos de desertificação física e humana. Conclui o autor que o que se está a propor, apesar das melhorias em relação ao passado, não vai ser suficiente para o sucesso de uma estratégia de desenvolvimento rural. O futuro crescimento sustentável do valor acrescentado nacional dependerá por isso de duas orientações: prioridade absoluta à produção e à transferência de conhecimentos técnicocientíficos; uma muito maior selectividade nos investimentos produtivos a apoiar no âmbito do Plano de Desenvolvimento Rural. Por tudo o que foi dito se compreende que estamos perante uma visão de conjunto sobre o passado recente e o futuro próximo da agricultura portuguesa, que deve ser meditada e reflectida, não apenas pelos agricultores portugueses, mas por todos os que, apostados no desenvolvimento económico-social de Portugal, compreendem e defendem o alcance e o contributo imprescindível que para ele deve dar a actividade agrícola. 5

6 Agradeço ao meu caro amigo Prof. Francisco Avilez o contributo dado para esta reflexão, e o privilégio pessoal que me concedeu de o ler e apresentar nesta cerimónia de comemoração dos 25 anos da AGROGES. 6

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