A Agricultura Portuguesa e a Reforma da PAC
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- Cármen Espírito Santo Canejo
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1 Seminário da CAP A Agricultura Portuguesa e a Reforma da PAC Francisco Avillez (Professor Emérito do ISA, UTL e Coordenador Científico da AGROGES) Lisboa, 10 de Março de 2009
2 1. Introdução Esta apresentação baseia-se nos princípios resultantes de um estudo que a AGROGES está a desenvolver sobre o passado recente e as perspectivas de evolução futura da agricultura em Portugal O principal objectivo desta apresentação é a análise da evolução económica da agricultura portuguesa no contexto do processo de reforma da PAC iniciado em 1992, alargado na Agenda 2000 e aprofundado com a reforma aprovada em Junho de 2003 Slide n.º.2 n.º.2
3 2. Âmbito da Apresentação A análise refere-se ao período que foi dividido em quatro subperíodos (Figura 1.2). Slide n.º.3 n.º.3
4 Slide n.º.4 Slide n.º.4 Período em análise 1992 a 1996 ("1991"-"1995") 1996 a 2000 ("1995"-"1999") 2000 a 2004 ("1999"-"2003") 2004 a 2008 ("2003"-"2007") Figura 1.2 Reformas da PAC 1ª fase de aplicação da reforma de PAC de 1992 Plena aplicação da reforma da PAC de 1992 Aplicação da reforma da PAC da Agenda 2000 Primeira fase de aplicação da reforma da PAC de 2003 Quadros Comunitários de Apoio (QCA) Fase final do QCA I ( ) e fase inicial do QCA II ( ) Plena aplicação do QCA II ( ) 1ª fase de aplicação do QCA III ( ) Fase final de aplicação do QCA III ( ) e início do QREN ( )
5 2. Âmbito da Apresentação (continuação) A análise diz respeito, apenas, às políticas públicas de apoio ao rendimento dos produtores que assumem uma posição dominante no conjunto dos apoios públicos aos produtores agrícolas (Figura 2.2): 87% da totalidade dos apoios públicos aos produtores tomados individualmente; 62% da totalidade dos apoios públicos à agricultura. Slide n.º.5 n.º.5
6 Figura 2.2 Apoios públicos à agricultura Apoios públicos que beneficiam os produtores agrícolas tomados individualmente Apoios públicos que beneficiam os produtores agrícolas tomados Slide no seu n.º.6 n.º.6 conjunto Apoios públicos aos rendimentos dos produtores agrícolas (ARP) Apoios públicos aos investimentos agrícolas (AIA) Apoios públicos ao desenvolvime ntos agrícola e rural (ADAR) Apoios directos à produção agrícola (ADP) Outros apoios ao rendimento dos produtores agrícolas (OARP) Medidas de suporte de preços de mercado (MSPM) Pagamentos aos produtores directamente ligados à produção (PPDLP) Pagamentos aos produtores separados da produção (PPSP) Apoios aos factores intermédios de produção Incentivos financeiros aos investimentos agrícolas e não agrícolas dentro das explorações agrícolas Direitos aduaneiros, restituição às exportações e intervenções nos mercados internos PP baseados nas quantidades produzidas, áreas cultivadas e n.º de animais RPU, MAA, ICs,. Pagamentos aos produtores indirectamente ligados à produção (PPILP) Despesas públicas com: ensino, formação investigação e desenvolvimento agrícolas; infraestruturas de apoio ao desenvolvimento agrícola e rural; inspecções técnicas e armazenagem pública; promoção da comercialização e dos mercados de produtos agrícolas
7 2. Âmbito da Apresentação (continuação) A análise vai debruçar-se, apenas, sobre a evolução económica da produção de bens agrícolas (vegetais e animais) e de serviços agrícolas dentro das explorações (transformação de produtos, agro-turismo, ) não integrando, portanto, a produção de bens e serviços florestais. Em 2006, o sector florestal nacional apresentava: 24% do VAL cf agrícola e florestal; 0,2% dos ARP agrícolas e florestais. Slide n.º.7 n.º.7
8 2. Âmbito da Apresentação (continuação) A análise económica irá basear-se, quase exclusivamente, nos dados disponíveis das Contas Económicas de Agricultura do INE, que dizem respeito ao período Slide n.º.8 n.º.8
9 Slide n.º.9 n.º.9 3. Processo de reforma da PAC 3.1. Principais mudanças ocorridas desde 1992 no âmbito da PAC 3.2. Alterações nos níveis de apoio ao rendimento dos produtores agrícolas portugueses decorrentes do processo de reforma da PAC (Quadro 1.3) 3.3. Alterações na composição dos apoios ao rendimento dos produtores agrícolas resultantes do processo de reforma da PAC (Quadro 2.3)
10 3.1. Principais mudanças ocorridas desde 1992 no âmbito da PAC Desmantelamento progressivo das medidas de suporte de preços de mercado com uma crescente abertura dos mercados agrícolas comunitários e aproximação aos preços agrícolas mundiais Compensação parcial das perdas de rendimento resultantes do desmantelamento das medidas de suporte de preços com base em pagamentos (ou ajudas) directamente ligados à produção Desligamento parcial da produção das ajudas directas através da criação do regime de pagamento único Reforço e diversificação dos apoios de âmbito agroambiental e agro-rural Slide n.º.10 Slide n.º.10
11 Quadro 1.3 Evolução do valor real a preços de 2008, dos diferentes tipos de apoios ao rendimento dos produtores agrícolas portugueses entre 1991 e 2007 Variação acumulada em % "1991"- "1995" "1995"- "1999" "1999"- "2003" "2003"- "2007" "1991"- "2007" Apoios directos à produção agrícola (1) = (2) + (3) Medidas se suporte de preços (2) Pagamentos aos produtores directamente ligados à produção (3) Outros apoios ao rendimentos dos produtores agrícolas (4) Apoios ao rendimento dos produtores agrícolas (5) = (1) + (4) -11,7-16,2-7,6-49,1-65,1-34,2-10,7-13,7-46,6-72,9 173,1-27,0 7,3-53,9-1,3 44,6 15,5 10,1 39,0 155,6-5,9-11,2-3,9-28,3-42,5 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.11
12 Quadro 2.3 Evolução da composição dos apoios ao rendimento dos produtores agrícolas portuguesas entre 1991 e 2007 Apoios directos à produção agrícola (1) = (2) + (3) Medidas se suporte de preços (2) Pagamentos aos produtores directamente ligados à produção (3) Outros apoios ao rendimentos dos produtores agrícolas (4) Apoios ao rendimento dos produtores agrícolas (5) = (1) + (4) - em % (%) "1991" "1995" "1999" "2003" " ,7 84,2 79,5 76,5 54,4 80,0 56,0 56,3 50,6 37,7 9,7 28,2 23,2 25,9 16,7 10,3 15,8 20,5 23,5 45,6 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 - milhões de euros (P. 2008) 2490,8 2342,8 2081,3 1999,5 1432,9 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.12
13 Quadro 3.3 Evolução da composição dos apoios directos à produção vegetal e animal entre 1991 e 2007 (valores a preços reais de 2008) Apoios directos à produção vegetal (1)=(2)+(3) Medidas de suporte de preços (1) Pagamentos aos produtores directamente ligados à produção (2) Apoios directos à produção animal (4) = (5) + (6) Medidas de suporte de preços (5) Pagamentos aos produtores directamente ligados à produção (6) Apoios directos à produção agrícola (7) = (1) + (4) (%) "1991" "1995" "1999" "2003" " ,4 41,3 30,5 23,5 5,3 32,7 20,3 11,3 3,0-4,2 5,7 21,0 19,2 20,5 9,5 61,6 58,7 69,5 76,5 94,7 56,5 46,3 59,6 63,9 73,6 5,1 12,4 9,9 12,6 21,1 - em % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 - milhões de euros (P. 2008) 2234,9 1972,7 1653,9 1529,0 779,0 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.13
14 4. Análise da evolução económica da agricultura portuguesa após s o início da reforma da PAC 4.1. Análise da evolução do rendimento sectorial agrícola nacional 4.2. Análise da evolução da competitividade da produção agrícola das explorações agrícolas portuguesas 4.3. Análise da evolução do rendimento empresarial agrícola das explorações agrícolas portuguesas Slide n.º.14
15 4.1. Análise da evolução do rendimento sectorial agrícola nacional Análise baseada no indicador: Rendimento dos Factores (ou valor acrescentado líquido a custo de factores) deflacionado pelo índice de preços implícito no produto interno bruto: RF (ou VAL cf ) / IPIB (2008=100,0) Slide n.º.15
16 4.1. Análise da evolução do rendimento sectorial agrícola nacional (continuação) O valor, a preços de 2008, do RF agrícola decresceu de forma significativa ao longo do período , em consequência, no essencial, nas quebras sofridas pelos apoios directos à produção nos últimos anos do período (Quadro 1.4) A riqueza gerada pelo sector agrícola português foi sempre uma componente minoritária do respectivo RF, tendo crescido no final do período devido ao aumento dos preços mundiais (Quadro 2.4) Assistiu-se a uma mudança profunda na composição dos apoios aos rendimentos dos produtores agrícolas, a qual foi mais significativa após o início da aplicação da reforma da PAC de 2003 (Quadro 2.4 e Figura 1.4) Slide n.º.16
17 Quadro 1.4 Evolução, a preços reais de 2008, do valor do rendimento sectorial agrícola entre 1991 e 2007 Riqueza criada pelo sector agrícola (VAL Pparitários ) (1) Tranferências de rendimento geradas pelos: Apoios directos à produção (2) Outros apoios oas rendimentos dos produtores (3) Apoios aos rendimentos dos produtores agrícolas (4) = (2) + (3) Rendimento dos Factores (RF ou VAL cp ) (5) = (1) + (4) Variação acumulada em % "1991"- "1995" "1995"- "1999" "1999"- "2003" "2003"- "2007" "1991"- "2007" -2,2-31,2-4,4 19,8-22,9-11,7-16, ,1-65,1 44,6 15,5 10,1 39,0 155,6-5,9-11,2-3,9-28,3-42,5-4,8-17,7-4,1-15,3-36,3 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.17
18 Quadro 2.4 Evolução da composição do rendimento sectorial agrícola entre 1991 e 2003 (%) "1991" "1995" "1999" "2003" "2007 Riqueza criada pelo sector agrícola (VAL Pparitários ) (1) 31,6 32,4 27,1 27,0 38,2 Apoios ao rendimento dos produtores agrícolas (2) = (3) + (4) 68,4 67,6 72,9 73,0 61,8 Apoios directos à produção (3) 61,4 56,9 57,9 55,8 33,6 Outros apoios oas rendimentos dos produtores (4) 7,0 10,7 15,0 17,2 28,2 Rendimento dos factores (RF ou VALcf) (5) = (1) + (2) - em % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 - milhões de euros (P. 2008) 3641,5 3468,7 2855,8 2739,8 2319,6 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.18
19 Figura 1.4 Evolução do Rendimento Sectorial Agrícola e dos diferentes tipos de Apoios ao Rendimento dos produtores agrícolas entre 1991 e 2007 (P. 2008) Milhões de euros ARP MSP M PPDLP OARP VAL Par VAL Pprod VAL P base VAL Cf Riqueza criada pelo sector agrícola "1991" "1995" "1999" "2003" "2007" Slide n.º.19
20 4.2. Análise da evolução da competitividade da produção agrícola das explorações agrícolas Portuguesas Análise baseada no indicador: Rácio entre o valor acrescentado líquido a preços base e o número total de unidades de trabalho ano agrícola, deflacionado pelo índice de preços implícito no produto interno bruto: VAL Pbase / UTA deflacionado pelo IPIB (2008=100,0) Slide n.º.20
21 4.2. Análise da evolução da competitividade da produção agrícola das explorações agrícolas portuguesas (continuação) A competitividade da produção agrícola depois de ter crescido entre 1991 e 1995, decresceu posteriormente, tendo-se mantido praticamente constante entre 1991 e 2007 (Quadro 3.4) A riqueza gerada por unidade de trabalho agrícola apresentou ganhos significativos em quase todos os períodos analisados, com um acréscimo global de 53%, o qual foi consequência, no essencial, do aumento da dimensão física média das explorações agrícolas portuguesas, que acabou por compensar as perdas verificadas no valor por UTA dos apoios directos à produção (Quadro 3.4) A riqueza gerada por unidade de trabalho, teve um peso relativo minoritário na competitividade da produção na maior parte do período em análise, tendo-se, no entanto, tornado maioritário no triénio 2007 (Quadro 4.4) Slide n.º.21
22 Quadro 3.4 Evolução da competitividade da produção agrícola entre 1991 e 2007 (valores a preços reais de 2008) Riqueza gerada por unidade de trabalho agrícola (VALPparitários/UTA) (1) = (2) x (3) Riqueza gerada por ha de área agrícola (VAL Pparitários /SAU) (2) Área agrícola utilizada por unidade de trabalho (SAU/UTA) (3) Apoios directos à produção por unidade de trabalho agrícola (ADP/UTA) (4) Competitividade da produção agrícola (VAL Pbase /UTA) (5) = (1) + (4) "1991"- "1995" Variação acumulada em % "1995"- "1999" "1999"- "2003" "2003"- "2007" "1991"- "2007" 23,3-16,1 2,0 45,4 53,3-0,8-30,1-0,9 28,2-11,9 24,4 20,0 2,9 13,4 74,1 11,3 2,3-1,4-38,4-30,9 15,4-4,4-0,3-10,9-2,1 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.22
23 Quadro 4.4 Evolução da competitividade da produção agrícola em Portugal entre 1991 e 2007 Riqueza gerada por unidade de trabalho agrícola (VAL Pparitários /UTA) (1) Apoios directos à produção por unidade de trabalho Agrícola (ADP/UTA) (2) Competitividade da produção agrícola (VAL Pbase /UTA) - em % (%) "1991" "1995" "1999" "2003" " ,0 36,3 31,9 32,6 53,2 66,0 63,7 68,1 67,4 46,8 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 - milhões de euros 4388,3 5062,4 4838,4 4823,2 4296,1 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.23
24 4.3. Análise da evolução do rendimento empresarial agrícola português Análise baseada no indicador: Rácio entre o rendimento empresarial líquido e o número de unidades de trabalho agrícola familiar (nãoassalariada) deflacionado pelo índice de preços implícito no produto interno bruto: REL / UTAF deflacionado pelo IPIB (2008=100,0) Slide n.º.24
25 4.3. Análise da evolução do rendimento empresarial agrícola Os acréscimos de REL/UTAF entre , tendo sido muito significativos, ocorreram, quase exclusivamente no período inicial, em consequência de um ganho significativo no valor dos apoios aos produtores não dependentes dos preços e da redução dos custos dos factores primários de produção (Quadro 5.4) As perdas de REL/UTAF mais significativas verificaram-se no período mais recente em consequência, no essencial, dos elevados aumentos dos custos dos factores primários por UTAF (Quadro 5.4) A componente do rendimento líquido empresarial resultante dos valores de bens e serviços agrícolas, sendo inicialmente claramente predominante, decresceu de forma significativa ao longo do período em análise, tornando-se, assim, os apoios públicos aos produtores cada vez mais importantes (Quadro 6.4) Slide n.º.25
26 Quadro 5.4 Evolução do rendimento empresarial agrícola entre 1991 e 2007 (valores a preços reais de 2008) Rendimento líquido resultante da venda de bens e serviços agrícolas por unidade de trabalho agrícola familiar (1) = (2) - (3) Valor acrescentado líquido a preços no produtor por unidade de trabalho familiar (VALPprod/UTAF) (2) Factores de produção pagos (salários, rendas e juros pagos) por unidade de trabalho agrícola familiar (FPP/UTAF) (3) Rendimento líquido resultante dos apoios públicos aos produtores por unidade de trabalho agrícola familiar (4) Rendimento empresarial líquido por unidade de trabalho familiar (REL/UTAF) (5) = (1) + (4) Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias "1991"- "1995" Variação acumulada em % "1995"- "1999" "1999"- "2003" "2003"- "2007" "1991"- "2007" 12,3-1,6-12,7-29,9-32,3-1,2-1,5-4,0 1,1-5,6-15,3-1,4 8,0 35,5 22,3 163,8 9,0 15,9 12,1 273,2 48,2 2,9 0,1-8,2 40,0 Slide n.º.26
27 Quadro 6.4 Evolução da composição do rendimento líquido empresarial agrícola entre 1991 e 2007 (valores a preços reais de 2008) Rendimento líquido resultante da venda de bens e serviços agrícolas por unidade de trabalho familiar (1) Rendimento líquido resultante dos apoios públicos aos produtores por unidade de trabalho familiar (2) (%) "1991" "1995" "1999" "2003" " ,3 57,9 55,4 48,3 36,9 23,7 42,1 44,6 51,7 63,1 Rendimento empresarial agrícola por unidade de trabalho familiar (REL/UTAF) -em % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 - em euros 3092,9 4583,4 4714,1 4716,9 4330,6 Fonte: Contas Económicas da Agricultura do INE e estimativas próprias Slide n.º.27
28 5. Conclusões Os apoios ao rendimento dos produtores agrícolas decresceu, a preços reais, 42,5% entre 1991 e 2007, decréscimo este que foi consequência da elevada quebra verificada nos apoios gerados pelas medidas de suporte de preços de mercado (-72,9%) e que ocorreu maioritariamente entre 2003 e 2007 (-28,3%); A composição dos apoios públicos ao rendimento dos produtores alterou-se substancialmente ao longo do processo de reforma da PAC, tendo o peso relativo dos apoios directos à produção decrescido de cerca de 90% em 1991, para cerca de 38% em 2007 ; Slide n.º.28
29 Slide n.º Conclusões (continuação) O rendimento sectorial agrícola decresceu 36,3% entre 1991 e 2007, o que foi, no essencial, consequência nas quebras ocorridas nos apoios directos à produção (-65% entre 1991 e 2007 ); A riqueza gerada pelo sector agrícola português teve uma quebra de 22,9% entre 1991 e 2007, tendo, no entanto, o seu valor por unidade de trabalho crescido 55% durante o mesmo período, acréscimo este que foi, sobretudo, alcançado nos últimos anos, em consequência da subida dos preços agrícolas mundiais;
30 Slide n.º Conclusões (continuação) Os ganhos de riqueza agrícola gerada por unidade de trabalho foram, no essencial, consequência do ajustamento verificado nas estruturas das explorações agrícolas (acréscimo de 75% na SAU/UTA entre 1991 e 2007 ), que tendo compensado as quebras ocorridas nos apoios directos à produção, fizeram com que a competitividade da produção agrícola nacional se tivesse mantido praticamente constante ao longo do período em análise; O rendimento empresarial agrícola aumentou 40% entre 1991 e 2007, aumento este que foi alcançado quase exclusivamente no período entre 1991 e 1995 e decresceu 8% nestes últimos anos;
31 5. Conclusões (continuação) A componente do rendimento empresarial agrícola resultante da venda de bens e serviços agrícolas por unidade de trabalho viu o seu peso relativo decrescer de cerca de 76% para cerca de 37% entre 1991 e 2007, o que significa que o rendimento agrícola dos produtores agrícolas portugueses está, hoje em dia, muito mais dependente dos pagamentos feitos por via dos orçamentos comunitário e nacional do que estava há uma década e meia. Slide n.º.31
32 Tel Fax Av. República, Cascais
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