EVOLUÇÃO. Prof. Nelson Jorge da Silva Jr. Ph.D.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EVOLUÇÃO. Prof. Nelson Jorge da Silva Jr. Ph.D."

Transcrição

1 EVOLUÇÃO EVIDÊNCIAS DO PROCESSO EVOLUTIVO Prof. Nelson Jorge da Silva Jr. Ph.D. Professor Titular

2 PREMISSAS BÁSICAS DA EVOLUÇÃO 1. As espécies mudam no sentido da descendência com modificação. 2. Todos os organismos possuem um ancestral comum. EVOLUÇÃO EM ESCALA PEQUENA A. RESISTÊNCIA A FÁRMACOS E DROGAS O grande avanço na luta contra o vírus HIV tem sido o desenvolvimento de drogas anti-virais que impedem a replicação do vírus Vírus HIV

3 O vírus insere na célula hospedeira cópias de seu DNA na forma de RNA. Seres humanos não possuem a capacidade de converter RNA em DNA. Entretanto, o vírus HIV possui uma enzima (transcriptase reversa) que, inserida na célula hospedeira, faz a conversão completa Fármacos anti-virais são direcionados à transcriptase reversa O 3TC foi um desses fármacos mais famosos desenvolvidos na década de 90 Como em todo organismo vivo, linhagens de vírus HIV desenvolveram resistência ao 3TC em um curto espaço temporal

4 O uso de agrotóxicos ou inseticidas parte do princípio que testes em laboratório terão um efeito universal Aleatoriamente, linhagens de insetos serão resistentes, sobreviverão, e produzirão uma nova população, mais resistente.

5 B. ADAPTAÇÕES Tentilhões de Darwin Ilhas Galápagos

6 Mariposa (Biston betularia) Antes, durante e após a Revolução Industrial inglesa do século 18

7 C. SELEÇÃO ARTIFICIAL Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Arroz, feijão, milho, sorgo, cana-de-açúcar, soja, hortaliças, etc. Biotecnologia produção de animais de laboratório com enfermidades humanas = pesquisa

8 D. INTERCRUZAMENTO E SEMELHANÇAS FENOTÍPICAS CLASSIFICAÇÃO DO LOBO CINZA (Canis lupus) Reino Animalia Phylum Chordata Subphylum Vertebrata t Classe Mammalia Subclasse Theria Infraclasse Eutheria Ordem Carnivora Família Canidae Gênero Canis Espécie lupus Centenas de raças de Canis familiaris Raças interférteis = seleção artificial

9 PROBLEMAS AO CONCEITO DE ESPÉCIES ISOLAMENTO REPRODUTIVO Theodozius Dobzhansky (1970) Mecanismos de Isolamento A. Pé Pré-zigóticos 1. Habitat 2. Sazonal ou temporal 3. Etológico 4. Mecânico 5. Incompatibilidade gamética B. Pós-zigóticos 1. Inviabilidade d híbrida 2. Esterilidade híbrida desenvolvimental 3. Esterilidade híbrida segregacional 4. Quebra de F2 CONCEITO BIOLÓGICO DE ESPÉCIE Grupo de populações reprodutivas que são geneticamente separadas de outros grupos por mecanismos reprodutivos isolantes.

10 CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS Linnaeus agrupou as espécies em uma hierarquia de categorias: Reino Phylum (Filo) Classe Ordem Família Gênero Espécie IMPLICAÇÕES ATUAIS 1) Necessidade de compreender a variabilidade intra e inter-específica Carolus Linnaeus ( ) 2) Reavaliação e ampliações de distribuições geográficas 3) Análises populacionais e genéticas

11 Variações (variabilidade) podem gerar novas espécies a) deriva genética b) diminuição do fluxo gênico Complexo Micrurus frontalis Micrurus altirostris Micrurus baliocoryphus Micrurus brasiliensis Micrurus diana Micrurus frontalis Micrurus pyrrhocryptus Micrurus tricolor (B) (C) (D) (E) (A) (F) (G)

12 HAWAII Niihau Ilhas vulcânicas Hawaii Kauai Kahoolawe Oahu Maui Molocai Lanai

13 Elevado endemismo Processos de Coevolução Aves Plantas Antropização pelas etnias fundadoras d

14 CONCEITUAÇÃO DE ESPÉCIES Conceito Morfológico de Espécie Conceito Evolutivo de Espécie (Simpson, 1961) Conceito Fenético de Espécie (Sokal and Sneath, 1963) Conceito Biológico de Espécie (Mayr, 1969) Conceito Filogenético de Espécie (Cracraft, 1983) Conceito Ecológico de Espécie (Smith, 1986) Conceito Congruente de Espécie (Avise and Ball, 1990)

15 SISTEMÁTICA LINEANA Fundamenta-se na lógica aristotélica e na visão de mundo de Aristóteles ou seja, em sua ontologia essencialista: existem essências e essas essências podem ser ou não compartilhadas por duas ou mais espécies. Em suma, reunir taxa com base em semelhanças compartilhadas. SISTEMÁTICA FENÉTICA Surgiu junto com os primeiros computadores, no final da década de 50. Baseia-se na análise numérica de semelhanças médias para um conjunto grande de caracteres de espécies. Essa proposição era influenciada por: a) dificuldade em lidar com os padrões aparentemente incongruentes da evolução; b) pelo subjetivismo das decisões dos sistematas tradicionais; c) pelo interesse em desenvolver um sistema operacional objetivo. Os métodos fenéticos dão tratamento numérico a matrizes de dados, produzindo diagramas ramificados fenogramas em que a reunião ou separação de taxa se faz com base na média da semelhança total dos caracteres apresentados na matriz de dados.

16 SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA PREMISSAS DA SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA 1. O processo evolutivo acontece 2. Existe uma única filogenia da vida e é o resultado da descendência genealógica 3. Os caracteres são passados de geração em geração ABRANGÊNCIA DA SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA 1. Procurar descrever a biodiversidade 2. Tentar encontrar uma ordem existente 3. Compreender processos responsáveis pela geração da diversidade 4. Apresentar um sistema geral de referência sobre a diversidade

17 SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA Método de classificação baseado no estudo das relações evolutivas entre espécies, onde o critério de ancestria comum é fundamental e é determinado, principalmente, pelo reconhecimento de caracteres derivados comuns. A Sistemática Filogenética procura desvendar a história evolutiva do grupo de estudo = linhagem, genealogia, parentesco = grupos naturais. As características de um organismo (morfologia externa, bioquímica, genética, anatomia, etc.) são analisadas e expressas em forma de um gráfico de parentesco = CLADOGRAMA CLADOGRAMA Dendrograma em que a relação entre os ramos terminais corresponde a uma suposição de relação filogenética, indicada por apomorfias compartilhadas entre os ramos. DENDROGRAMA Diagrama ramificado em que os elementos terminais são reunidos entre si, em vários níveis, por algum critério. A B C D E F G

18 Homologia caracteres derivados em comum = origem evolutiva comum e seqüências de desenvolvimento localizadas em áreas semelhantes do corpo.

19 H l i t í ti lh t ã i ã Homoplasia características semelhantes em grupos não irmãos. Convergência semelhanças em linhagens sem ancestria comum. Paralelismo semelhanças em linhagens com alguma ancestria.

20 DADOS MOLECULARES Complexo Micrurus de Tríadas da América do Sul Jorge da Silva and Sites (2001) Hipótese de Trabalho relações entre maiores grupos do Brasil Problema taxa pobremente definidos Complexo = 21 taxa

21 mtdna maternalmente t herdado d

22 COMBINAÇÃO DE CARACTERES a) mtdna 812 bp dos genes ND4, HIS-tRNA, SER-tRNA e LEU-tRNA

23 b) 14 loci fixos de isoenzimas

24 HIPÓTESES FILOGENÉTICAS

25 Dados Fósseis

26 CÓDIGO GENÉTICO = HOMOLOGIA UNIVERSAL Dentro de um gene, 3 bases seqüenciais formam um códon. Um códon resulta em um produto: aminoácido interrupção (stop) O código genético é altamente conservado entre os diversos grupos de organismos. A compreensão da estrutura do DNA fornece o mecanismo bioquímico para mutações Mudanças nas seqüências de bases do DNA pode Mudanças nas seqüências de bases do DNA pode resultar em mudanças no mrna e mudanças nas proteínas.

27 TIPOS DE MUTAÇÕES MUTAÇÃO PONTUAL mudança simples de 1 nucleotídeo a outro a) Transição: purina purina (A,G) ou pirimidina pirimidina (T,C) b) Transversão: mudanças de purina pirimidina e vice-versa MUTAÇÃO TIPO FRAMESHIFT a) Inserções adição de um nucleotídeo a uma seqüência AAGT AACGT b) Deleções supressão de um nucleotídeo de uma seqüência AAGT - AAT TRANSPOSIÇÕES Inserção de grandes segmentos de DNA em uma seqüência.

28

29 TIPOS DE MUTAÇÕES DNA AAA AAG AAA AAT mrna UUU UUC UUU UUA Phenylalanine Phenylalanine Phenylalanine Leucine Amino ácido MUTAÇÃO SINÔNIMA MUTAÇÃO NÃO SINÔNIMA

30 mrna códons de aminoácidos Ala A Alanina GCA, GCC, GCG, GCU Arg R Arginina AGA, AGG, CGA, CGC, CGG, CGU Asn N Asparagina AAC, AAU Asp D Ácido Aspártico GAC, GAU Cys C Cisteína UGC, UGU Glu E Ácido Glutâmico GAA, GAG Gln Q Glutamina CAA, CAG Gly G Glicina GGA, GGC, GGG, GGU His H Histidina CAC, CAU Ile I Isoleucina AUA, AUC, AUU Leu L Leucina UUA, UUG, CUA, CUC, CUG, CUU Lys K Lisina AAA, AAG

31 Met M Metionina i AUG Phe F Fenilalanina UUC, UUU Pro P Prolina CCA, CCC, CCG, CCU Ser S Serina AGC, AGU, UCA, UCC, UCG, UCU Thr T Treonina ACA, ACC, ACG, ACU Trp W Triptofano UGG Tyr Y Tirosina UAC, UAU Val V Valina GUA, GUC, GUG, GUU STOP UAA, UAG, UGA

32 RESUMO 1. Evidências sugerem que as espécies evoluíram de um ancestral comum. 2. A evolução pode ser observada em pequena escala (laboratorialmente) e na Natureza, em formas viventes e fósseis. 3. A variabilidade garante a saúde genética de uma população, mas também se constitui i na base para o surgimento de novas espécies. 4. Semelhanças homólogas (morfológicas, bioquímicas e genéticas) suportam a ancestralidade comum. 5. O registro fóssil fornece evidências fortes de ancestralidade.

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Transcrição e tradução Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Transcrição e tradução Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Professor: Alex Santos Parte 2: Síntese de proteínas Tópicos em abordagem : I Processamento do imrna em Eucariotos II Código genético III Tradução: Síntese de proteínas

Leia mais

Site:

Site: Código Genético É o conjunto dos genes humanos. Neste material genético está contida toda a informação para a construção e funcionamento do organismo humano. Este código está contido em cada uma das nossas

Leia mais

Biotecnologia Geral TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO

Biotecnologia Geral TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO Biotecnologia Geral TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO DNA Replicação DNA Trasncrição Reversa Transcrição RNA Tradução Proteína Transcrição É o processo pelo qual uma molécula de RNA é sintetizada a partir da informação

Leia mais

CÓDIGO GENÉTICO Lista I 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente

CÓDIGO GENÉTICO Lista I 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente CÓDIGO GENÉTICO Lista I 20 Questões Professor Charles Reis Curso Expoente 01. (FUVEST) A seguir está representada a sequência dos 13 primeiros pares de nucleotídeos da região codificadora de um gene. A

Leia mais

Substrato do Tripeptídeo

Substrato do Tripeptídeo Pergunta 1 Você está estudando uma enzima chamada quinase. Seu substrato é o tripeptídeo Ala-Lys-Thr, com uma molécula incomum em suas terminações C, a molécula GLOW. Quando essa molécula GLOW é segmentada

Leia mais

Fenilalanina (Phe) Treonina (Thr) Tirosina (Tir)

Fenilalanina (Phe) Treonina (Thr) Tirosina (Tir) Pergunta 1 Abaixo estão apresentadas as estruturas de três aminoácidos. Fenilalanina (Phe) Treonina (Thr) Tirosina (Tir) Usando os espaços em branco abaixo, classifique os três na ordem da hidrofobicidade

Leia mais

2016 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

2016 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 2016 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Código Genético. Bianca Zingales

Código Genético. Bianca Zingales Código Genético Bianca Zingales zingales@iq.usp.br O dogma central da Biologia Molecular Replicação Transcrição O DNA contém a informação genética Tradução As proteínas são a expressão da informação genética

Leia mais

Código Genético. Bianca Zingales

Código Genético. Bianca Zingales Código Genético Bianca Zingales zingales@iq.usp.br Um gene - uma enzima Beadle & Tatum (1930 1940) Experimentos de genética com o fungo Neurospora. Mutações induzidas com raios X. Mutações em um único

Leia mais

Biologia - Grupos A - B - Gabarito

Biologia - Grupos A - B - Gabarito 1 a QUESTÃO: (1, ponto) Avaliador Revisor Foram coletados 1. exemplares do mosquito Anopheles culifacies, de ambos os sexos, em cada uma de duas regiões denominadas A e B, bastante afastadas entre si.

Leia mais

BIOLOGIA. Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga

BIOLOGIA. Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga BIOLOGIA Biologia Molecular (segunda parte) Professora: Brenda Braga Ácidos Nuclêicos DNA RNA Ácido Desoxirribonuclêico Ácido Ribonuclêico Cadeias de Nucleotídeos Fosfato Pentose Base Nitrogenada A ligação

Leia mais

1 3AMINOپ0 9CIDOS PLASMپ0 9TICOS LIVRES پ0 9CIDOS AMINADOS PLASMپ0 9TICOS LIVRES

1 3AMINOپ0 9CIDOS PLASMپ0 9TICOS LIVRES پ0 9CIDOS AMINADOS PLASMپ0 9TICOS LIVRES 1 3AMIپ0 9CIDS PLASMپ0 9TICS LIVRES پ0 9CIDS AMIADS PLASMپ0 9TICS LIVRES CBPM 4.03.01.29-0 AMB 28.13.043-0 CBPM 4.03.01.67-2 AMB 28.04.099-6/92 Sinon ھmia: پ0 9cido asp rtico, پ0 9cido glutپ0 9mico, Alanina,

Leia mais

BIOLOGIA. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo. a) V V V b) V F F c) F F F d) V V F e) F V V

BIOLOGIA. Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo. a) V V V b) V F F c) F F F d) V V F e) F V V BIOLOGIA 01 Não é somente o sabor agradável ao paladar que faz dos cogumelos comestíveis um dos alimentos mais cobiçados pelos asiáticos e europeus. Esses cogumelos são ricos em proteínas, sais minerais,

Leia mais

CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA

CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA Terceirão Biologia 1 Professor João CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA 1. Síntese de proteínas pelos ribossomos a partir do RNAm. a) RNAm: molécula de RNA que contem a informação genética necessária para

Leia mais

ATIVIDADES. BC.06: Ácidos nucléicos e ação gênica BIOLOGIA

ATIVIDADES. BC.06: Ácidos nucléicos e ação gênica BIOLOGIA ATIVIDADES 1. DNA e RNA são encontrados em quantidades apreciáveis, respectivamente: a) no núcleo; no citoplasma. b) no núcleo; no núcleo e no citoplasma. c) no núcleo; no núcleo. d) no núcleo e no citoplasma;

Leia mais

ÁCIDOS NUCLÉICOS Alfredinho Alves

ÁCIDOS NUCLÉICOS Alfredinho Alves ÁCIDOS NUCLÉICOS Alfredinho Alves 1 1. Histórico Frederish Miescher, médico alemão, aos 20 anos de idade, observou a presença do DNA em células do pus, embora não pudesse detalhar a estrutura molecular

Leia mais

BIOLOGIA EXERCÍCIOS. Anabolismo Nuclear

BIOLOGIA EXERCÍCIOS. Anabolismo Nuclear Anabolismo Nuclear EXERCÍCIOS 1. mesmo responsável pela decodificação do genoma humano em 2001, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu a seus conselheiros especializados em biotecnologia para analisarem

Leia mais

Introdução à Teoria da Informação

Introdução à Teoria da Informação Introdução à Teoria da Informação Probabilidade e Estatística I Antonio Roque Aula 8 O conceito de quantidade de informação associada a um evento foi introduzido pelo engenheiro norte-americano Claude

Leia mais

OS ÁCIDOS NUCLÉICOS DNA / RNA

OS ÁCIDOS NUCLÉICOS DNA / RNA OS ÁCIDOS NUCLÉICOS DNA / RNA Prof. André Maia Considerações do Professor Os ácidos nucléicos são as maiores moléculas encontradas no mundo vivo. São responsáveis pelo controle dos processos vitais básicos

Leia mais

CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA

CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA Terceirão Biologia 1 Professor João CÓDIGO GENÉTICO E SÍNTESE PROTEICA Dogma central da Biologia Descreve o fluxo unidirecional de informações, do DNA à síntese de proteínas. Duplicação/Replicação Síntese

Leia mais

EXAME Discursivo. Biologia. 2 A fase 01/12/2013. Boa prova!

EXAME Discursivo. Biologia. 2 A fase 01/12/2013. Boa prova! 2 A fase EXAME Discursivo 01/12/2013 Biologia Caderno de prova Este caderno, com dezesseis páginas numeradas sequencialmente, contém dez questões de Biologia. Não abra o caderno antes de receber autorização.

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II. DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS COORD.: PROFa. CRISTIANA LIMONGI

COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II. DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS COORD.: PROFa. CRISTIANA LIMONGI COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS COORD.: PROFa. CRISTIANA LIMONGI 1º & 2º TURNOS 3ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO REGULAR & INTEGRADO ANO LETIVO 2015 PROFESSORES: FRED & PEDRO

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 26 VÍRUS

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 26 VÍRUS BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 26 VÍRUS Estrutura de um bacteriófago Proteína cabeça DNA cauda Proteínas cromossomo bacteriano Fago DNA Como pode cair no enem (MACKENZIE) O ser humano tem travado batalhas constantes

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - 3º BIMESTRE

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - 3º BIMESTRE ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - 3º BIMESTRE - 2017 Nome: Nº 3ª Série Data: / / 2017 Soraia e Thierry Professor(a):Danilo, Glauco, Léa, Nota: (Valor 1,0) APRESENTAÇÃO: A estrutura da recuperação

Leia mais

Carta de C. R. Darwin para Joseph Hooker (1871)

Carta de C. R. Darwin para Joseph Hooker (1871) Origem da vida It is often said that all the conditions for the first production of a living organism are present, which could ever have been present. But if (and Oh! what a big if!) we could conceive

Leia mais

Aminoácidos não-essenciais: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.

Aminoácidos não-essenciais: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina. AMINOÁCIDOS Os aminoácidos são as unidades fundamentais das PROTEÍNAS. Existem cerca de 300 aminoácidos na natureza, mas nas proteínas podemos encontrar 20 aminoácidos principais Estruturalmente são formados

Leia mais

COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II

COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II COLÉGIO PEDRO II CAMPUS TIJUCA II DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS COORD.: PROFa. CRISTIANA LIMONGI 1º & 2º TURNOS 3ª SÉRIE / ENSINO MÉDIO REGULAR & INTEGRADO ANO LETIVO 2015 PROFESSORES: FRED & PEDRO

Leia mais

14/02/2017. Genética. Professora Catarina

14/02/2017. Genética. Professora Catarina 14/02/2017 Genética Professora Catarina 1 A espécie humana Ácidos nucleicos Tipos DNA ácido desoxirribonucleico RNA ácido ribonucleico São formados pela união de nucleotídeos. 2 Composição dos nucleotídeos

Leia mais

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS CÓDIGO GENÉTICO

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS CÓDIGO GENÉTICO UFRGS CÓDIGO GENÉTICO 1. (Ufrgs 2013) Sabe-se que a replicação do DNA é semiconservativa. Com base nesse mecanismo de replicação, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo. ( ) O DNA

Leia mais

Tema da aula/lista de exercício: Aula 7 Replicação/Transcrição/Tradução

Tema da aula/lista de exercício: Aula 7 Replicação/Transcrição/Tradução Disciplina: Biologia Profa: Laure Turma: TR / / Tema da aula/lista de exercício: Aula 7 Replicação/Transcrição/Tradução 1. (Unicamp) Em um experimento, um segmento de DNA que contém a região codificadora

Leia mais

DNA, RNA E INFORMAÇÃO

DNA, RNA E INFORMAÇÃO DNA, RNA E INFORMAÇÃO OS ÁCIDOS NUCLEICOS Embora descobertos em 1869, por Miescher, no pus das bandagens de ferimentos, o papel dos ácidos nucleicos na hereditariedade e no controle da atividade celular

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: BIOQUÍMICA HUMANA PROF. WILLAME BEZERRA. Aminoácidos. Prof. Willame Bezerra

CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: BIOQUÍMICA HUMANA PROF. WILLAME BEZERRA. Aminoácidos. Prof. Willame Bezerra CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: BIOQUÍMICA HUMANA PROF. WILLAME BEZERRA Aminoácidos Prof. Willame Bezerra As proteínas são as biomoléculas mais abundantes nos seres vivos e exercem funções fundamentais em

Leia mais

EXERCÍCIOS SOBRE ÁCIDOS NUCLÉICOS E SÍNTESE PROTÉICA

EXERCÍCIOS SOBRE ÁCIDOS NUCLÉICOS E SÍNTESE PROTÉICA Lista de exercícios SOBRE ÁCIDOS NUCLÉICOS E SÍNTESE PROTÉICA 1) O mofamento de grãos durante a estocagem causa perdas nutricionais e de valor de mercado, além de promover riscos à saúde humana e de animais

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA - 3º BIMESTRE

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA - 3º BIMESTRE ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE BIOLOGIA - 3º BIMESTRE - 2016 Nome: Nº 3ª Série Data: 04/ 10/ 2016 Professor(a): Danilo, Davis e Glauco Nota: (Valor 1,0) APRESENTAÇÃO: A estrutura da recuperação bimestral paralela

Leia mais

Aminoácidos. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP.

Aminoácidos. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Aminoácidos Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Resumo Introdução Quiralidade Ligação peptídica Cadeia peptídica

Leia mais

3.1. Modelagem, Armazenamento e Acesso de Sequências Biológicas

3.1. Modelagem, Armazenamento e Acesso de Sequências Biológicas 3 Proposta de Tese Conforme descrito no Capítulo anterior, existem na literatura inúmeros trabalhos na área de bioinformática envolvendo o uso de SGBDs, ferramentas amplamente utilizadas em outros domínios

Leia mais

BIOLOGIA. 01. Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.

BIOLOGIA. 01. Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo. BIOLOGIA 01. Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo. Fleming, um microbiologista, ao examinar placas de cultivo semeadas com bactérias, observou que elas eram incapazes de crescer

Leia mais

EXERCÍCIOS SOBRE ÁCIDOS NUCLÉICOS E SÍNTESE PROTÉICA

EXERCÍCIOS SOBRE ÁCIDOS NUCLÉICOS E SÍNTESE PROTÉICA Gabarito Exercícios Ácidos Nucléicos EXERCÍCIO EXERCÍCIOS SOBRE ÁCIDOS NUCLÉICOS E SÍNTESE PROTÉICA 1) O mofamento de grãos durante a estocagem causa perdas nutricionais e de valor de mercado, além de

Leia mais

Área de Biológicas e Exatas

Área de Biológicas e Exatas Vestibular 2010 Área de Biológicas e Exatas Prova de Conhecimentos Específicos Assinatura do candidato Caderno de Questões Verifique se estão corretos seu nome e número de inscrição impressos na capa deste

Leia mais

1ª eliminatória 2013. Ex.: A B C D E 1/6. Questões sobre matéria de 10º ano:

1ª eliminatória 2013. Ex.: A B C D E 1/6. Questões sobre matéria de 10º ano: 1ª eliminatória 2013 Este teste é constituído por 30 questões que abordam diversas temáticas da Biologia. Lê as questões atentamente e seleciona a opção correta unicamente na Folha de Respostas, marcando-a

Leia mais

48 Como produzimos a insulina?

48 Como produzimos a insulina? A U A UL LA Como produzimos a insulina? Na aula passada você estudou a importância da insulina no nosso organismo. Dá para imaginar o que aconteceria conosco se não fabricássemos esse hormônio ou se o

Leia mais

ANÁLISE DO PADRÃO DE USO DE CÓDONS SINÔNIMOS EM PAPILOMAVÍRUS HUMANO

ANÁLISE DO PADRÃO DE USO DE CÓDONS SINÔNIMOS EM PAPILOMAVÍRUS HUMANO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA TATIANE EMILIANO SANTOS ANÁLISE DO PADRÃO DE USO DE CÓDONS SINÔNIMOS EM PAPILOMAVÍRUS HUMANO SÃO CRISTÓVÃO

Leia mais

Perspectivas bioquímicas na doença:

Perspectivas bioquímicas na doença: BIOQUÍMICA II 2010/2011 Ensino teórico - 1º ano Mestrado Integrado em Medicina 9ª Aula teórica Perspectivas bioquímicas na doença: As citopatias mitocondriais O DNA mitocondrial 22/03/2011 Bibliografia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARINEZ GUERREIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARINEZ GUERREIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARINEZ GUERREIRO COMPARATIVO DE METODOLOGIAS DE ENSINO DE PRINCÍPIOS DE GENÉTICA APLICADAS EM TURMAS DE 1 ANO DO ENSINO MÉDIO FOZ DO IGUAÇU 2015 MARINEZ GUERREIRO COMPARATIVO

Leia mais

Aula 8 Síntese de proteínas

Aula 8 Síntese de proteínas Aula 8 Síntese de proteínas As proteínas que podem ser enzimas, hormônios, pigmentos, anticorpos, realizam atividades específicas no metabolismo dos seres vivos. São produzidas sob o comando do DNA. Observe

Leia mais

Biologia Molecular II

Biologia Molecular II Biologia Molecular II ÁCIDOS NUCLÊICOS Ácidos Nuclêicos DNA RNA Ácido Desoxirribonuclêico Ácido Ribonuclêico Cadeias de Nucleotídeos Fosfato Pentose Ribose RNA Desoxirribose DNA Base Nitrogenada Púricas:

Leia mais

Aminoácidos peptídeos e proteínas

Aminoácidos peptídeos e proteínas Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Aminoácidos peptídeos e proteínas Prof. Macks Wendhell Gonçalves, Msc mackswendhell@gmail.com Algumas funções de proteínas A luz produzida

Leia mais

Caderno do Aluno. GENÉTICA: Princípios básicos da hereditariedade e primeira lei de Mendel. Victor Rendon Hidalgo

Caderno do Aluno. GENÉTICA: Princípios básicos da hereditariedade e primeira lei de Mendel. Victor Rendon Hidalgo Caderno do Aluno GENÉTICA: Princípios básicos da hereditariedade e primeira lei de Mendel Victor Rendon Hidalgo Avatar feminino Escolha as características mais próximas de você. Avatar masculino Escolha

Leia mais

INFORMAÇÃO, VIDA E DNA. Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI

INFORMAÇÃO, VIDA E DNA. Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI INFORMAÇÃO, VIDA E DNA Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI DEFINIÇÃO DE VIDA O que é a vida para você? DEFINIÇÃO DE VIDA Em 1943 Erwin Schroedinger (um dos pais

Leia mais

INFORMAÇÃO, VIDA E DNA. Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI

INFORMAÇÃO, VIDA E DNA. Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI INFORMAÇÃO, VIDA E DNA Prof. João Henrique Kleinschmidt Material elaborado pelos professores de NI DEFINIÇÃO DE VIDA O que é a vida para você? DEFINIÇÃO DE VIDA Em 1943 Erwin Schroedinger (um dos pais

Leia mais

LIVRETE DE QUESTÕES E RASCUNHO. 1) Confira seus dados e assine a capa deste Livrete de Questões e Rascunho somente no campo próprio.

LIVRETE DE QUESTÕES E RASCUNHO. 1) Confira seus dados e assine a capa deste Livrete de Questões e Rascunho somente no campo próprio. PROVA DISCURSIVA LIVRETE DE QUESTÕES E RASCUNHO 1 O DIA VESTIBULAR 2015 INSTRUÇÕES 1) Confira seus dados e assine a capa deste Livrete de Questões e Rascunho somente no campo próprio. 2) Utilize-se dos

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL DE BIOLOGIA

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL DE BIOLOGIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO SEMESTRAL DE BIOLOGIA Nome: Nº Série: 1ª Data: / 10 / 2015 Professores: Gisele / Marcelo / Thierry (valor: 1,0 ponto) 3º Bimestre Antes de mais nada lembre-se! A prova de recuperação

Leia mais

GABARITO - TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO

GABARITO - TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO GABARITO - TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO 9º ANO BIOLOGIA LUCIANA 3º BIM Lista de exercícios de vestibular PARA TREINAR ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES COPIE NO SEU CADERNO AS QUESTÕES: 1, 3, 4 E 13. 1.(UFERSA) Considere

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula Genética

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula Genética Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula Genética CÓDIGO GENÉTICO Uma linguagem de códons e anticódons, sempre constituídos por 3 NUCLEOTÍDEOS. 64 CODONS = 4 tipos diferentes de nucleotídeos, combinação

Leia mais

Princípios de Sistemática Molecular

Princípios de Sistemática Molecular ! Ciências teóricas e sistemática biológica "! DNA, genes, código genético e mutação! Alinhamento de seqüências! Mudanças evolutivas em seqüências de nucleotídeos! Otimização em espaços contínuos e discretos!

Leia mais

Prof. João Carlos Setubal

Prof. João Carlos Setubal Prof. João Carlos Setubal QBQ 102 Aula 2 (biomol) Como genes codificam proteínas 2 Genes e proteínas DNA Proteína 3 Hugues Sicotte, NCBI Proteínas são as moléculas trabalhadoras dos organismos nós somos

Leia mais

Dados Moleculares x Morfológicos

Dados Moleculares x Morfológicos Evolução Molecular Dados Moleculares x Morfológicos Hereditários Descrição não ambígua Mais fácil estabelecer homologia Permite comparações de espécies distantes Abundantes Fatores ambientais Diferenças

Leia mais

Entendem-se por compostos heterocíclicos, aqueles compostos orgânicos cíclicos estáveis, que contem no seu anel um ou mais átomos diferentes do

Entendem-se por compostos heterocíclicos, aqueles compostos orgânicos cíclicos estáveis, que contem no seu anel um ou mais átomos diferentes do 1 2 3 Entendem-se por compostos heterocíclicos, aqueles compostos orgânicos cíclicos estáveis, que contem no seu anel um ou mais átomos diferentes do carbono. 4 5 O prefixo ribo também é aceitável para

Leia mais

Estágio Docência. Vanessa Veltrini Abril Doutoranda em. Março de 2007

Estágio Docência. Vanessa Veltrini Abril Doutoranda em. Março de 2007 Ação Gênica Estágio Docência Vanessa Veltrini Abril Doutoranda em Genética e Melhoramento Animal Março de 2007 Qual é a função do DNA? Como a informação genética é transportada? Genes TRANSFERÊNCIA DE

Leia mais

BASES NITROGENADAS DO RNA

BASES NITROGENADAS DO RNA BIO 1E aula 01 01.01. A determinação de como deve ser uma proteína é dada pelos genes contidos no DNA. Cada gene é formado por uma sequência de códons, que são sequências de três bases nitrogenadas que

Leia mais

EXERCÍCIOS. 1. (UFG) Analise os gráficos a seguir.

EXERCÍCIOS. 1. (UFG) Analise os gráficos a seguir. EXERCÍCIOS 1. (UFG) Analise os gráficos a seguir. e) na região Centro-Oeste, a oscilação da incidência de febre amarela está relacionada ao aumento crescente do desmatamento do Cerrado, às constantes alterações

Leia mais

Aminoácidos (aas) Prof.ª: Suziane Antes Jacobs

Aminoácidos (aas) Prof.ª: Suziane Antes Jacobs Aminoácidos (aas) Prof.ª: Suziane Antes Jacobs Introdução Pequenas moléculas propriedades únicas Unidades estruturais (UB) das proteínas N- essencial para a manutenção da vida; 20 aminoácidos-padrão -

Leia mais

Processo Seletivo/UFU - julho 2007-2ª Prova Comum BIOLOGIA QUESTÃO 01

Processo Seletivo/UFU - julho 2007-2ª Prova Comum BIOLOGIA QUESTÃO 01 BOLOGA TPO 1 QUESTÃO 01 Leia o trecho a seguir. No processo evolutivo, muitos animais foram extintos depois de se diferenciarem de seus parentes mais próximos. Boa parte deles virou fóssil e, quando descobertos,

Leia mais

MUTAÇÕES E MECANISMOS DE REPARO. Prof. Odir A. Dellagostin

MUTAÇÕES E MECANISMOS DE REPARO. Prof. Odir A. Dellagostin MUTAÇÕES E MECANISMOS DE REPARO Prof. Odir A. Dellagostin O QUE É MUTAÇÃO? QUALQUER ALTERAÇÃO NA SEQÜÊNCIA DE DNA genômica (adição ou perda de cromossomos); cromossômica (adição, perda ou mudança de local/orientação

Leia mais

IFSC Campus Lages. Tradução. Biologia Molecular Prof. Silmar Primieri

IFSC Campus Lages. Tradução. Biologia Molecular Prof. Silmar Primieri IFSC Campus Lages Tradução Biologia Molecular Prof. Silmar Primieri Relação DNA RNA Proteína Estrutura das proteínas Gene - Proteína Hipótese Gene - Proteina Os genes são responsáveis pelo funcionamento

Leia mais

CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 2

CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 2 AULAS: 14 e 21/08/2014 Profª: Ana Luisa Miranda-Vilela CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 2 1) O mofamento de grãos durante a estocagem causa perdas nutricionais e de

Leia mais

TRADUÇÃO SÍNTESE PROTEICA

TRADUÇÃO SÍNTESE PROTEICA TRADUÇÃO SÍNTESE PROTEICA Formação do Aminoacil-tRNA Durante a formação do aminoacil-trna, o aminoácido é primeiramente ativado, reagindo com o ATP. Após, é transferido do aminoacil-amp para a extremidade

Leia mais

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS Lista de exercícios ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 1) Que propriedades do DNA e da DNA polimerase sugerem que as duas fitas não podem ser replicadas pelo crescimento no mesmo sentido? Resposta:

Leia mais

CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 2

CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 2 AULAS: 14 e 21/08/2014 Profª: Ana Luisa Miranda-Vilela CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 2 1) O mofamento de grãos durante a estocagem causa perdas nutricionais e de

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral EF2

Plano de Recuperação Semestral EF2 Série/Ano: 9º ANO CIÊNCIAS Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos trabalhados durante o semestre nos quais apresentou dificuldade e que servirão como pré-requisitos para os

Leia mais

3. (Unesp 2010) Observe a tirinha, que alude à gripe Influenza A (H1N1).

3. (Unesp 2010) Observe a tirinha, que alude à gripe Influenza A (H1N1). ÁCIDOS NUCLÉIOCOS E SÍNTESE DE PROTEÍNAS PRÉ-VESTIBULAR GEOGRAFIA PROF. MARCONI 1. (Ufal 2006)Como as células vivas não conseguem distinguir os elementos radioativos dos não radioativos, elas incorporam

Leia mais

- Ácidos Nucleicos e Síntese Proteica - Profª Samara

- Ácidos Nucleicos e Síntese Proteica - Profª Samara - Ácidos Nucleicos e Síntese Proteica - Profª Samara A verdade por trás da descoberta da estrutura do DNA Rosalind Franklin Mãe do DNA (1920-1958) Erwin Chargaff (1905-2002) FOTO 51 1953 James Watson e

Leia mais

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS

ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS Lista de exercícios ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS 1. Os ácidos nucleicos são constituídos por cadeias polinucleotídicas. Descreva resumidamente este tipo de composto. 2. Cite as principais diferenças

Leia mais

DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR E CONCEITOS BÁSICOS EM BIOLOGIA MOLECULAR

DEFINIÇÕES EM EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR E CONCEITOS BÁSICOS EM BIOLOGIA MOLECULAR DEFINIÇÕES EM E DEFINIÇÕES EM E CONCEITOS BÁSICOS EM BIOLOGIA PARA QUE SERVE ESTA AULA 1. DEFINIÇÕES EM CONCEITUAÇÃO DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE, TAXONOMIA E FILOGENIA 2. CONCEITOS EM BIOLOGIA APRESENTAR (REVER)

Leia mais

EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA A PROF. MARCELO HÜBNER 01/08/2007

EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA A PROF. MARCELO HÜBNER 01/08/2007 EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA A PROF. MARCELO HÜBNER 01/08/2007 1. (Unicamp 2005) Em 25 de abril de 1953, um estudo de uma única página na revista inglesa Nature intitulado "A estrutura molecular dos ácidos nucléicos",

Leia mais

CPV seu pé direito também na medicina

CPV seu pé direito também na medicina CPV seu pé direito também na medicina unifesp 18/dezembro/2009 BIOLOGIA 01. Acidentes cardiovasculares estão entre as doenças que mais causam mortes no mundo. Há uma intricada relação de fatores, incluindo

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Transformações Bioquímicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Propriedades, funções e transformações de aminoácidos e proteínas

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - BIOLOGIA - PROF. BELAN.

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - BIOLOGIA - PROF. BELAN. EXERCÍCIOS DE REVISÃO - BIOLOGIA - PROF. BELAN. 1. (UECE 2017) Qualquer ser vivo precisa de energia para realizar suas funções metabólicas. Seres vivos aeróbios realizam o processo conhecido como respiração

Leia mais

Dados Moleculares x Morfológicos

Dados Moleculares x Morfológicos Evolução Molecular Dados Moleculares x Morfológicos Hereditários Descrição não ambígua Mais fácil estabelecer homologia Permite comparações de espécies distantes Abundantes Fatores ambientais Diferenças

Leia mais

13/08/2018. Escala de ph. Escala de ph. Crescimento básico. Crescimento ácido. Neutro. básico

13/08/2018. Escala de ph. Escala de ph. Crescimento básico. Crescimento ácido. Neutro. básico Escala de ph Crescimento básico Neutro Crescimento ácido Escala de ph básico 1 Sistema tampão Um par conjugado ácido-base tende a resistir a alteração de ph, quando pequenas quantidades de ácido ou base

Leia mais

MUTAÇÃO E MECANISMOS DE REPARO DE DNA

MUTAÇÃO E MECANISMOS DE REPARO DE DNA Lista de exercícios MUTAÇÃO E MECANISMOS DE REPARO DE DNA 1) Uma globina de 146 aminoácidos sofreu uma mutação no códon correspondente ao sexto aminoácido da cadeia. A análise do DNA indicou uma mudança

Leia mais

RMN em proteínas pequenas

RMN em proteínas pequenas COSY COrrelated SpectroscopY Experimento 2D homonuclear ( 1 H- 1 H) mais simples Primeiro experimento 2D proposto (Jeener, 1971) Período de mistura: 1 único pulso de 90 Transferência da coerência entre

Leia mais

DECIFRANDO O CÓDIGO GENÉTICO: IMPORTÂNCIA PARA O PROCESSO DE TRADUÇÃO

DECIFRANDO O CÓDIGO GENÉTICO: IMPORTÂNCIA PARA O PROCESSO DE TRADUÇÃO DECIFRANDO O CÓDIGO GENÉTICO: IMPORTÂNCIA PARA O PROCESSO DE TRADUÇÃO Bioquímica II SQM0416 2015 201 Fernando Cerrato 8523596 Débora Cecatto Ferreira 7978995 SUMÁRIO Um pouco de História Primordios Descoberta

Leia mais

Inferências evolutivas através de árvores

Inferências evolutivas através de árvores Universidade Federal do Paraná Departamento de Genética Setor Ciências Biológicas Inferências evolutivas através de árvores danielpachecobruschi@gmail.com / danielbruschi@ufpr.br Prof. Dr. Daniel Pacheco

Leia mais

Aula 1. Referência. Bancos de Dados. Linguagem x Informação. Introdução a Bioquímica: Biomoléculas. Introdução ao Curso: Aminoácidos.

Aula 1. Referência. Bancos de Dados. Linguagem x Informação. Introdução a Bioquímica: Biomoléculas. Introdução ao Curso: Aminoácidos. Introdução a Bioquímica: Biomoléculas Aula 1 Introdução ao urso: Aminoácidos eferência Autores: Ignez aracelli e Julio Zukerman-Schpector Editora: EdUFSar Ignez aracelli BioMat DF UNESP/Bauru Julio Zukerman

Leia mais

Como genes codificam proteínas QBQ102

Como genes codificam proteínas QBQ102 Como genes codificam proteínas QBQ102 Prof. João Carlos Setubal Como DNA permite A atividade da vida? A reprodução da vida? Hoje vamos ver a parte da atividade da vida Atividade da vida significa basicamente

Leia mais

- Ácido ribonucléico (ARN ou RNA): participa do processo de síntese de proteínas.

- Ácido ribonucléico (ARN ou RNA): participa do processo de síntese de proteínas. 1- TIPOS DE ÁCIDO NUCLÉICO: DNA E RNA Existem dois tipos de ácidos nucléicos: - Ácido desoxirribonucléico (ADN ou DNA): é o principal constituinte dos cromossomos, estrutura na qual encontramos os genes,

Leia mais

Como genes codificam proteínas QBQ 204 Aula 3 (biomol)

Como genes codificam proteínas QBQ 204 Aula 3 (biomol) Como genes codificam proteínas QBQ 204 Aula 3 (biomol) Prof. João Carlos Setubal Como DNA permite A atividade da vida? A reprodução da vida? Hoje vamos ver a parte da atividade da vida Atividade da vida

Leia mais

Soluções de Conjunto de Problemas 1

Soluções de Conjunto de Problemas 1 Soluções de 7.012 Conjunto de Problemas 1 Questão 1 a) Quais são os quatro tipos principais de moléculas biológicas discutidos na aula? Cite uma função importante de cada tipo de molécula biológica na

Leia mais

Os conceitos I, II, III e IV podem ser substituídos, correta e respectivamente, por

Os conceitos I, II, III e IV podem ser substituídos, correta e respectivamente, por 01 - (FATEC SP) Mapas conceituais são diagramas que organizam informações sobre um determinado assunto por meio da interligação de conceitos através de frases de ligação. Os conceitos geralmente são destacados

Leia mais

EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR

EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR EXERCÍCIOS DE VESTIBULAR PRÉ-VESTIBULAR BIOLOGIA PROF. MARCONI 1º Bimestre 01. (Ufal 2006) Como as células vivas não conseguem distinguir os elementos radioativos dos não radioativos, elas incorporam ambos

Leia mais

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Escola Técnica Industrial. Disciplina de Biologia Primeiro Ano Curso Técnico de Eletromecânica

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Escola Técnica Industrial. Disciplina de Biologia Primeiro Ano Curso Técnico de Eletromecânica ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Escola Técnica Industrial Disciplina de Biologia Primeiro Ano Curso Técnico de Eletromecânica Prof. Diogo Schott diogo.schott@yahoo.com Substâncias orgânicas

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO PROCESSO SELETIVO/2016-2 FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO 12/06/2016 TIPO 2 PROCESSO SELETIVO PARA TRANSFERÊNCIA EXTERNA E PORTADOR DE DIPLOMA - MEDICINA SÓ

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO

FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO PROCESSO SELETIVO/2016-2 FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO 12/06/2016 TIPO 3 PROCESSO SELETIVO PARA TRANSFERÊNCIA EXTERNA E PORTADOR DE DIPLOMA - MEDICINA SÓ

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO

FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO SÓ ABRA ESTE CADERNO QUANDO AUTORIZADO PROCESSO SELETIVO/2016-2 FUNDAÇÃO UNIRG CENTRO UNIVERSITÁRIO COMISSÃO PERMANENTE DE PROCESSO SELETIVO 12/06/2016 TIPO 1 PROCESSO SELETIVO PARA TRANSFERÊNCIA EXTERNA E PORTADOR DE DIPLOMA - MEDICINA SÓ

Leia mais

Caraterização molecular e funcional de variantes alfa de hemoglobina identificadas no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Caraterização molecular e funcional de variantes alfa de hemoglobina identificadas no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra IV. Resultados Caraterização molecular e funcional de variantes alfa de hemoglobina identificadas no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra 59 Resultados 1. VARIANTES DESCRITAS Indivíduo I 1.1. CASO

Leia mais

Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados.

Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados. Anexos Anexos 144 ANEXO 1 Relação, perfil de resistência e procedência dos isolados de M. tuberculosis estudados. Isolados Perfil de resistência Procedência 23130 Z, S UEM-Maringá/PR 1264 SENSÍVEL UEM-Maringá/PR

Leia mais

4/14/2015. Proteínas. Fundamentos da Estrutura de Proteínas Parte 1. Funções biológicas das Proteínas

4/14/2015. Proteínas. Fundamentos da Estrutura de Proteínas Parte 1. Funções biológicas das Proteínas 1 Todo o material disponibilizado é preparado para as disciplinas que ministramos e colocado para ser acessado livremente pelos alunos ou interessados. Solicitamos que não seja colocado em sites nãolivres.

Leia mais