ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA 1 CONCEITO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA 1 CONCEITO"

Transcrição

1 ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA

2 ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA 1 CONCEITO

3 São as energias que, atuando mecanicamente sobre o corpo, modificam, completa ou parcialmente, o seu estado de repouso ou de movimento.

4 ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA 2 FORMAS DE ATUAÇÃO 3 MODO DE AÇÃO deslizamento, tração, torção, percussão, pressão, contrachoque, explosão corpo e instrumento parados e em movimento 4 CONCEITO DE INSTRUMENTOS/EXEMPLOS

5 ENERGIAS MECÂNICAS FATORES QUE INFLUENCIAM OS EFEITOS LESIVOS A Massa e velocidade: F= mv²/2 B Forma dos instrumentos: mais irregular/maior gravidade C Maneira e local de incidência CONSEQUÊNCIAS DAS LESÕES Perda de substância; infecções; hemorragias; choques; doenças pós-traumáticas; comoção cerebral

6 ENERGIAS MECÂNICAS INSTRUMENTOS Perfurante Cortante Contundente perfuro-cortante Pérfuro-contundente Corto-contundente Características e modo de ação dos instrumentos LESÕES puntiforme ou punctória cortante/incisa Contusa: fechada aberta (ferimento) pérfuro-cortante pérfuro-contusa corto-contusa Características das lesões

7 ENERGIAS MECÂNICAS TIPOS DE ARMAS DE FOGO TIPOS DE TIRO Encostado Á queima-roupa À distância Ferimento penetrante e transfixante do alvo Portáteis/Não portáteis Cano curto/longo Disparo de projétil único/múltiplos Calibre das armas de fogo; armas de caça

8 Armas de Fogo Carga ( combustível seco-pólvora) Combustão GASES Propulsão do projétil

9 Armas de Fogo Partes de uma arma: coronha (cabo ; armação (corpo. Classificação das armas de fogo Uso: de caça, de esporte, de defesa Comprimento do cano: curtas e longas Modo de carregar: antecarga e retrocarga Acabamento interior do cano: lisas e raiadas

10 Classificação das armas de fogo Calibre Armas de Fogo Raiadas: em milímetros, centésimos ou milésimos de polegadas Lisas: calculado em peso Velocidade do projétil (de baixa velocidade, de alta velocidade. Classifica-se, ainda, em: armas de mão (revólver, pistola etc. e armas de ombro (fuzil, carabina etc..

11 O CANO Cilindro metálico fechado em uma de suas extremidades Superfície interna: lisa (armas de caça) raiada (raias helicoidais que imprimem ao projétil um movimento básico de rotação sobre o seu eixo, a fim de manter a trajetória, a direção e imprimir maior força de penetração).

12 MUNIÇÃO Cartucho ou munição: cápsula ou estojo; Espoleta ou escorva; Carga (pólvora); Buchas ( projéteis múltiplos); projétil(eis). O projétil é o verdadeiro instrumento perfuro-contundente. A munição pode ter projétil único ou múltiplos. Múltiplos:atingem uma área de maior diâmetro, chamada rosa de tiro.

13 MUNIÇÃO Únicos: nus ou jaquetados (encamisados- revestido por uma delgada camada de latão para facilitar sua saída); Geralmente ogivais na extremidade; Modificações para aumentar o poder vulnerante: Maior maleabilidade na região do núcleo dando maior deformação (projéteis soft noise); Modificações para facilitar sua ruptura (projéteis ponta-oca, hollow-point ou dum-dum)

14 MUNIÇÃO De baixa energia: velocidade 100m/s até 500m/s na saída do cano De alta energia: de 500m/s a 1.200m/s ( AK-47, AR-15, FAL

15 MECANISMO DE DISPARO

16 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Orlas e Zonas de contorno. 1. Orla de enxugo ou de limpadura; 2. Orla de contusão; 3. Zona de esfumaçamento; 4. Zona de tatuagem.

17 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Trajeto cavidade temporária: Inicial Deslocamento temporário dos tecidos pela passagem do PAF Túnel equimótico ou hemorrágico (inicia-se com a orla equimótica da superfície, ou halo equimótico visceral de Bonnet (nas vísceras).

18 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Trajeto Cavidade permanente: Túnel permanente Pela pressão e laceração do projétil Menor que a temporária

19 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Trajeto Trajeto Trajetória Variável Depende: distancia, região atingida, calibre da arma Fenômeno da bala giratória: semicírculo devido ao plano elástico e móvel, estrutura de alguns ossos Luz do canal sempre apresenta sangue coagulado Pode-se encontrar: fragmentos de bucha, fuligem de pólvora, fibras das vestes, pele, pêlos e esquírolas ósseas.

20 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Projétil único Orifício de entrada: Tiro encostado Forma irregular, denteada ou com entalhes pela ação dos gases ( câmara de mina de Hoffmann); Crepitação gasosa nas bordas; Diâmetro maior que o do projétil; Bordas geralmente evertidas. Aréola equimótica Orla de escoriação Halo de enxugo

21 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Projétil único Orifício de entrada: Tiro à curta distância ou Queima-roupa: Forma arredondada ou ovalar Bordas invertidas Orla de escoriação (arrancamento da epiderme pela rotação do PAF) Halo de enxugo (pela limpeza do projétil e a temperatura, geralmente escuro, na face interna do orifício) Halo de tatuagem (pontilhado da impregnação de grãos de pólvora incombusta na pele)

22 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Projétil único Orifício de entrada: Tiro à curta distância ou queima roupa: Orla de esfumaçamento (depósito de fuligem, falsa tatuagem, desaparece na lavagem, não aparece quando vestido) Zona de chamuscamento (queimadura por ação da chama e dos gases superaquecidos expelidos; característica deste tipo de tiro; os pelos ficam queimados) Aréola equimótica: na periferia, violácea Zona de compressão de gasesvista nos primeiros instantes

23 Projétil único Orifício de entrada: Tiro à distância: Forma arredondada ou ovalar Bordas invertidas Orla de escoriação (importante para a direção do tiro) - sinal comprovador do OE Halo de enxugo Aréola equimótica-pelo rompimento de pequenos vasos LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS

24 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Sinais típicos de Orifício de entrada: Sinal de Werkgaertner- Desenho da boca e da alça de mira (encostado) ; Sinal de escarapela de Simonin- fuligem nas vestes (encostado e a curta) Sinal de Kronlein-Balfour- disjunção das suturas cranianas (encostado)

25 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Sinais típicos de Orifício de entrada: Sinal de Benassi- halo fuliginoso no periósteo ossos do crânio (encostado e falso encostado dos suicidas)

26 Orifício de entrada e de saída no crânio: Funil de Bonnet - perda de substância da tábua externa do osso transfixado LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS

27 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Projétil único Orifício de saída Forma irregular Diâmetro maior que o OE Bordas evertidas Maior sangramento Não apresenta orla de escoriação ou halo de enxugo Pode haver aréola equimótica

28 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Projéteis de alta energia OE: Variável, pode ter o mesmo diâmetro ou ser bem maior que o do PAF, forma estrelada lembrando um OS Trajeto: reto ou zigue-zague zona de necrose e laceração cavidade temporária muito maior que a permanente, diâmetro aumenta e diminui OS: Pode ser maior ou menor que o OE (pode levar a erro de interpretação) Regular ou irregular Bordas evertidas,orla de contusão

29 LESÕES PÉRFURO-CONTUSAS Causa jurídica: Homicídio; Suicídio; Acidental Exame residuográfico; Gotículas de sangue na mão da vítima de suicídio ou do agressor; Exame das vestes; Manchas de substâncias químicas

30 Câmara de disparo para testes de balística (Bichoff)

31 Projétil retido nas fibras de algodão cru Comparador balístico

32 Ferimentos de entrada de tiro encostado

33 Ferimento de entrada de tiro encostado no palato mole

34 Ferimento de entrada de tiro à queima-roupa com zona de tatuagem

35 Ferimentos de entrada e de saída de tiro à distância

36 Ferimentos de saída de projéteis de arma de fogo

37 Ferimento transfixante por projétil de arma de fogo

38 Ferimento de entrada à queima-roupa com chamuscamento e esfumaçamento

39 LESÃO CONTUSA PRODUZIDA POR PROJETIL DE ARMA DE FOGO (Tangencial)

40 Disparo de projéteis múltiplos

41 Disparo de projéteis múltiplos

42 Instrumentos perfurantes Tem como característica: corpo longo, fino e ponta aguçada; Age por pressão do lado oposto à ponta; Apenas a ponta produz o dano; O o diâmetro corpo do instrumento não é suficiente para lesar, devido à elasticidade dos tecidos; Produz danos em profundidade.

43 Instrumento perfurante Ferimentos puntiformes

44 Instrumento perfurante Ferimentos puntiformes

45 Instrumentos Contundentes É todo agente, que, atuando violentamente por pressão, explosão, flexão, torção, percussão, distensão, compressão, descompressão, arrastamento, deslizamento, contragolpe, ou de forma mista, traumatiza o organismo.

46

47 Lesões produzidas por instrumentos Contundentes Hematoma; Equimose; Bossa sanguinea;

48 Lesões produzidas por instrumentos Contundentes Escoriação de arrasto

49 Espectro equimótico: 1ºdia 2º ao 3º 4º ao 6º 7º ao 10º 10º ao 12º 12º ao 17º dia vermelhobronzeada arroxeado azul esverdeada amareloesverdeada amarelada

50 Lesões contusas - equimoses

51 Lesões Produzidas por Instrumentos Contundentes Bossa linfática; Contusões cranianas; Fraturas; Luxação; Entorse; Ferida contusa.

52 Ferida Contusa Forma, fundo e vertentes irregulares; Bordos escoriados; Descolamento da pele próxima; Ângulos obtusos;

53 Ferida Contusa Hemorragia menor que na incisa; Pontes de tecido íntegro unindo as margens; Conservação de nervos, tendões, etc.

54

55

56 LESÕES CORTANTES OU INCISAS 1. Borda ou lábio 2. Vertente 3. Fundo

57 LESÕES CORTANTES OU INCISAS Bordas e vertentes regulares que se coaptam perfeitamente. Margens sem escoriações ou equimoses. Fundo sem trabéculas.

58 Instrumentos Pérfuro-cortantes São os instrumentos puntiformes, com o comprimento predominando sobre a largura e a espessura, dotados de gume ou corte.

59 LESÕES PÉRFURO-CORTANTES

60 LESÕES PÉRFURO-CORTANTES Pode haver deformação do orifício de entrada, face à movimentação da mão que empunha o instrumento, quer alargando, quer mudando a forma, quando há rotação depois de encravado no corpo.

61 FERIMENTOS PÉRFURO-CORTANTES

62 Ferimento pérfuro-cortante com cauda de escoriação

63 LESÕES PÉRFURO-CORTANTES Lesão vital: impregnação hemática, formação de coágulo e retração tecidual. Lesão pós-mortal: ausência das características acima descritas; Natureza jurídica: Homicida (multiplicidade de lesões), suicida( geralmente lesão única. ex: "facada no coração ); Hara-kiri: apunhalamento no ventre para atingir a aorta abdominal, depois degola ou decapitação.

64 LESÕES PÉRFURO-CORTANTES As lesões podem ser: a penetrantes (de cavidades preexistentes: pleural, pericárdica; peritoneal ou da massa corporal ; b transfixantes (atravessam um órgão ou uma parte do corpo ; c em fundo-de de-saco (quando o trajeto termina no interior do alvo/corpo ;

65 LESÕES PÉRFURO-CORTANTES d em acordeão ou em sanfona (quando a superfície do corpo é depressível (parede do abdome e a lâmina produz uma lesão mais profunda que o seu próprio comprimento.

66 Instrumentos Corto-contundentes São os instrumentos que, agindo mais pelo próprio peso e intensidade de manejo (força de impacto no alvo) do que pelo gume de que são dotados, produzem as lesões corto-contusas.

67 CARACTERÍSTICAS DAS LESÕES CORTO-CONTUSAS Em geral, de prognóstico grave; Profunda; Hemorragia copiosa; Habitualmente, perda de substância. Seccionam partes moles e rígidas do corpo

68 LESÕES CORTO-CONTUSAS 1. Equimoses em torno da lesão. 2. Trabéculas no fundo. 3. Borda irregular

69 LESÕES CORTO-CONTUSAS

70

71 ENERGIAS MECÂNICAS LESÕES COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS ESGORJAMENTO DEGOLAMENTO DECAPITAÇÃO

72 Esgorjamento

73 Degolamento

74 Decapitação

75 ENERGIAS MECÂNICAS PERÍCIA - Descrição das lesões: forma, aspecto, dimensões, direção e sentido, fotografia e esquemas anatômicos - Descrição das vestes e das armas utilizadas no fato; manchas de produtos químicos ou líquidos biológicos - Nas necropsias, recolher corpos estranhos encontrados nos corpos: fragmento de metais, projeteis de arma de fogo ou instrumentos que estejam retidos.

DE ALTA VELOCIDADE. Pedro Henrique B. de Vasconcellos Serviço o de Cirurgia Geral Hospital Cardoso Fontes

DE ALTA VELOCIDADE. Pedro Henrique B. de Vasconcellos Serviço o de Cirurgia Geral Hospital Cardoso Fontes DE ALTA VELOCIDADE Pedro Henrique B. de Vasconcellos Serviço o de Cirurgia Geral Hospital Cardoso Fontes Para entendermos o que ocorre nas lesões por PAF, precisamos estudar a Balística envolvida, o armamento

Leia mais

TRAUMATOLOGIA FORENSE

TRAUMATOLOGIA FORENSE É a parte da Medicina Legal que se ocupa das implicações jurídicas dos traumatismos. Abrange enorme gama de agentes vulnerantes capazes de lesar o organismo ou de prejudicar de algum modo seu funcionamento

Leia mais

Traumatologia forense

Traumatologia forense Traumatologia forense CAPÍTULO 7 Traumatologia forense Trauma é a atuação de uma energia externa (exógena) sobre o indivíduo, suficientemente intensa para provocar desvio perceptível da normalidade ou

Leia mais

Medicina Veterinária Legal

Medicina Veterinária Legal Situar os peritos no mundo jurídico. Medicina Legal: é o estudo e a aplicação dos conhecimentos médicos e afins que devem ser utilizados para o esclarecimento de fatos e negócios jurídicos, bem como para

Leia mais

D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O

D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O A U L A 8 T R A U M A T O L O G I A I BINA, Ricardo Ambrosio

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE FACULDADE DE DIREITO

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE FACULDADE DE DIREITO Felipe Eugênio Bariani Romano 3084790-7 Fernanda Teixeira Alvares Coleto 3086283-3 João Miguel Gava Filho 4074281-4 Leandro Ítalo Janes Tiepo 3085292-7 Marcela Cunali Cagnoni Delmanto 3080330-6 Mariana

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco XIII. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco XIII. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Bloco XIII Profª. Leilane Verga Lesões produzidas por projéteis de alta energia Lesões por ação cortocontundente LESÕES PRODUZIDAS POR PROJÉTEIS DE ALTA ENERGIA Projéteis que

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco XI. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco XI. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Bloco XI Profª. Leilane Verga Ferimentos de entrada nos tiros à distância Buraco de fechadura Ferida em sedenho Lesões de raspão Único ferimento de entrada por vários projéteis

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Ossos Resumo da aula Classificação Estrutura óssea Funções Remodelagem Cargas Torque/ Momento Stress em função da Geometria Óssea Resumo da aula Esqueleto axial

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco IV. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco IV. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco IV Profª. Leilane Verga Trauma por ação contundente Instrumentos de ação contundente Rubefação Escoriação Questões (cortantes e

Leia mais

FERIMENTOS. Classificação dos ferimentos abertos

FERIMENTOS. Classificação dos ferimentos abertos FERIMENTOS Ferimentos são lesões resultantes de agressão sobre as partes moles, provocadas por um agente traumático, acarretando dano tecidual. Podem ser classificados em abertos ou fechados, superficiais

Leia mais

Corpo de Bombeiros. São Paulo

Corpo de Bombeiros. São Paulo Corpo de Bombeiros São Paulo NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS Acionamento do serviço de emergência Antes de iniciar qualquer procedimento, garanta sua segurança e acione o serviço de emergência. 193 192 Fonte:

Leia mais

Operação Unitária de Centrifugação

Operação Unitária de Centrifugação UFPR Setor de Ciências da Saúde Curso de Farmácia Disciplina de Física Industrial Operação Unitária de Centrifugação Prof. Dr. Marco André Cardoso Centrifugação Operação unitária com a principal finalidade

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco I. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco I. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco I Profª. Leilane Verga Traumatologia Tipos de Energia Introdução à Energia Mecânica Classificação dos meios mecânicos Agentes Vulnerantes

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta Questão 1 Na natureza, muitos animais conseguem guiar-se e até mesmo caçar com eficiência, devido à grande sensibilidade que apresentam para a detecção de ondas, tanto eletromagnéticas quanto mecânicas.

Leia mais

CARTILHA DE ARMAMENTO E TIRO APRESENTAÇÃO

CARTILHA DE ARMAMENTO E TIRO APRESENTAÇÃO CARTILHA DE ARMAMENTO E TIRO APRESENTAÇÃO Esta cartilha foi elaborada pelo Serviço de Armamento e Tiro da Academia Nacional de Polícia e pelo Serviço Nacional de Armas, tendo como objetivo principal fornecer

Leia mais

Introdução Vantagens e Desvantagens A Quente A Frio Carga Mecânica Matriz Aberta Matriz Fechada Defeitos de Forjamento

Introdução Vantagens e Desvantagens A Quente A Frio Carga Mecânica Matriz Aberta Matriz Fechada Defeitos de Forjamento Prof. Msc. Marcos Dorigão Manfrinato prof.dorigao@gmail.com Introdução Vantagens e Desvantagens A Quente A Frio Carga Mecânica Matriz Aberta Matriz Fechada Defeitos de Forjamento 1 Introdução: O forjamento

Leia mais

PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA. Primeiros Socorros ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA. Policial BM Espínola

PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA. Primeiros Socorros ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA. Policial BM Espínola PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA Primeiros Socorros ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA Policial BM Espínola LEMBRE-SE Antes de administrar cuidados de emergência, é preciso garantir condições de SEGURANÇA primeiramente

Leia mais

Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira, mandriladora.

Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira, mandriladora. Brocas A broca é uma ferramenta de corte geralmente de forma cilíndrica, fabricada com aço rápido, aço carbono, ou com aço carbono com ponta de metal duro soldada ou fixada mecanicamente, destinada à execução

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem:

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem: Física QUESTÃO 1 Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico,

Leia mais

Análise dos Elementos Materiais Produzidos em função da Morte de Pessoa Apresentada como Nelson Bueno

Análise dos Elementos Materiais Produzidos em função da Morte de Pessoa Apresentada como Nelson Bueno Análise dos Elementos Materiais Produzidos em função da Morte de Pessoa Apresentada como I) ELEMENTOS MATERIAIS E DOCUMENTOS ANALISADOS Foram analisadas as peças técnicas e os documentos listados a seguir,

Leia mais

7] As polias indicadas na figura se movimentam em rotação uniforme, ligados por um eixo fixo.

7] As polias indicadas na figura se movimentam em rotação uniforme, ligados por um eixo fixo. Colégio Militar de Juiz de Fora Lista de Exercícios C PREP Mil Prof.: Dr. Carlos Alessandro A. Silva Cinemática: Vetores, Cinemática Vetorial, Movimento Circular e Lançamento de Projéteis. Nível I 1] Dois

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco X. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco X. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Bloco X Profª. Leilane Verga Ferimentos de entrada nos tiros a curta distância Questões Roteiro FERIMENTOS DE ENTRADA NOS TIROS A CURTA DISTÂNCIA Delton Croce Manual de Medicina

Leia mais

horizontal, se choca frontalmente contra a extremidade de uma mola ideal, cuja extremidade oposta está presa a uma parede vertical rígida.

horizontal, se choca frontalmente contra a extremidade de uma mola ideal, cuja extremidade oposta está presa a uma parede vertical rígida. Exercícios: Energia 01. (UEPI) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases abaixo. O trabalho realizado por uma força conservativa, ao deslocar um corpo entre dois pontos é da

Leia mais

11 CENTRÍFUGAS. Sendo o trajeto de uma volta completa no tempo T, esse tempo é chamado de período.

11 CENTRÍFUGAS. Sendo o trajeto de uma volta completa no tempo T, esse tempo é chamado de período. 11 CENTRÍFUGAS 11.1 FUNDAMENTOS: Em algumas separações, principalmente com partículas muito pequenas, emprega-se a força centrífuga cuja ação pode chegar várias vezes a força da gravidade, ou seja, aceleração

Leia mais

O Ouvido Humano e a Audição

O Ouvido Humano e a Audição 36 Capítulo 4 O Ouvido Humano e a Audição Neste capítulo faremos um estudo sobre o ouvido humano, a fisiologia da audição e a sensibilidade do nosso sistema auditivo. 1. Conceitos básicos sobre a anatomia

Leia mais

III. 4 - Tecido Ósseo

III. 4 - Tecido Ósseo Capítulo 2: Parte 4 1 III. 4 - Tecido Ósseo É um tecido conjuntivo resistente em virtude da impregnação da sua substância fundamental pelos sais de cálcio, principalmente o fosfato e o carbonato de cálcio.

Leia mais

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Anatomia Atlas Axis Anatomia AP Perfil Mecanismo de Trauma Trauma axial em flexão Trauma axial - neutro Fraturas do Côndilo Occipital Os côndilos occipitais são

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

Regulamento de Prova de Tiro Numero 1/2013. Duelo 20 segundos

Regulamento de Prova de Tiro Numero 1/2013. Duelo 20 segundos Regulamento de Prova de Tiro Numero 1/2013 Duelo 20 segundos FINALIDADE Regulamentar a Prova de Tiro Duelo 20 segundos no âmbito do Estande de Tiro do 2º Batalhão de Policia do Exercito. MODALIDADE Tiro

Leia mais

7/4/2011 ABORDAGEM AO PACIENTE TRAUMATIZADO GRAVE: Reconhecer as lesões músculoesqueléticas. Reconhecer a biomecânica do trauma.

7/4/2011 ABORDAGEM AO PACIENTE TRAUMATIZADO GRAVE: Reconhecer as lesões músculoesqueléticas. Reconhecer a biomecânica do trauma. TRAUMATISMOS DOS MEMBROS Atendimento Inicial e Imobilizações ABORDAGEM AO PACIENTE TRAUMATIZADO GRAVE: Manter as prioridades da avalição ABC Não se distrair com lesões músculo-esqueléticas dramáticas que

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

FIS-14 Lista-09 Outubro/2013

FIS-14 Lista-09 Outubro/2013 FIS-14 Lista-09 Outubro/2013 1. Quando um projétil de 7,0 kg é disparado de um cano de canhão que tem um comprimento de 2,0 m, a força explosiva sobre o projétil, quando ele está no cano, varia da maneira

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A L 0 H mola apoio sem atrito B A figura acima mostra um sistema composto por uma parede vertical

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco Profª. Leilane Verga Ferida contusa Fraturas Luxações Entorses Questões Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos FERIDA CONTUSA Trata-se

Leia mais

Medicina Legal. Alexandre Herculano

Medicina Legal. Alexandre Herculano Medicina Legal Alexandre Herculano TRAUMATOLOGIA FORENSE Traumatologia Médico-legal estuda as lesões e estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo humano, nos seus

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Sistema Muscular. Elementos de Anatomia e Fisiologia Humana

Sistema Muscular. Elementos de Anatomia e Fisiologia Humana Os ossos e as articulações fornecem a estrutura e o suporte do corpo humano mas, por si só, não conseguem mover o corpo. O movimento depende do sistema muscular e, é conseguido pela contracção e relaxamento

Leia mais

LOCALÍSTICA FORENSE. Rogéria M. Ventura, Ph D FMU - 2011

LOCALÍSTICA FORENSE. Rogéria M. Ventura, Ph D FMU - 2011 LOCALÍSTICA FORENSE Rogéria M. Ventura, Ph D FMU - 2011 PERÍCIA CRIMINAL INVESTIGAÇÃO DO CRIME Chegada do perito investigador ao local do crime e certificação da preservação; Reconhecimento inicial da

Leia mais

Polias e correias. Polias

Polias e correias. Polias A U A UL LA Polias e correias Introdução Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes

Leia mais

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa

1- Fonte Primária 2- Fonte Secundária. 3- Fonte Puntiforme 4- Fonte Extensa Setor 3210 ÓPTICA GEOMÉTRICA Prof. Calil A Óptica estuda a energia denominada luz. 1- Quando nos preocupamos em estudar os defeitos da visão e como curá-los, estamos estudando a Óptica Fisiológica. Estudar

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Balística Parte 2. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Balística Parte 2. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Parte 2 Profª. Leilane Verga Calibre Elementos de munição CALIBRE REAL OU NOMINAL? Calibre real Diâmetro interno do cano, medido na boca do cano, entre raias diametralmente

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO O SISTEMA DIGESTÓRIO A DIGESTÃO A digestão é o conjunto das transformações, mecânicos e químicos, que os alimentos orgânicos sofrem ao

Leia mais

IME - 2003 2º DIA FÍSICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

IME - 2003 2º DIA FÍSICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR IME - 2003 2º DIA FÍSICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Física Questão 01 Um pequeno refrigerador para estocar vacinas está inicialmente desconectado da rede elétrica e o ar em seu interior encontra-se

Leia mais

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA

INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA MUSCULO-ESQUELÉTICA Prof. Rodrigo Aguiar O sistema músculo-esquelético é formado por ossos, articulações, músculos, tendões, nervos periféricos e partes moles adjacentes. Em grande

Leia mais

Conteúdo do curso de massagem desportiva

Conteúdo do curso de massagem desportiva Conteúdo do curso de massagem desportiva Massagem desportiva Vamos fazer uma massagem desportiva na pratica. A massagem desportiva pode denotar dois tipos diferentes de tratamento. Pode ser utilizada como

Leia mais

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br Informativo Técnico Descrição Os fixadores contidos neste informativo são normalizados pela incorporadora de normas ASTM (American Society for Testing and Materials), com finalidade fixação e união de

Leia mais

Processos de Fabricação - Furação

Processos de Fabricação - Furação 1 Introdução Formas de obtenção de furos Definição de furação (usinagem): A furação é um processo de usinagem que tem por objetivo a geração de furos, na maioria das vezes cilíndricos, em uma peça, através

Leia mais

18 a QUESTÃO Valor: 0,25

18 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a A 0 a QUESTÃO FÍSICA 8 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a QUESTÃO Valor: 0,25 Entre as grandezas abaixo, a única conservada nas colisões elásticas, mas não nas inelásticas é o(a): 2Ω 2 V 8Ω 8Ω 2 Ω S R 0 V energia

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

FRATURA 21/6/2011. Ruptura total ou parcial de um osso.

FRATURA 21/6/2011. Ruptura total ou parcial de um osso. FRATURA Ruptura total ou parcial de um osso. CLASSES TRAUMATISMOS Fechada (simples): A pele não perfurada pelas extremidades ósseas. foi Aberta (exposta): O osso se quebra, atravessando a pele, ou existe

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

O trabalho realizado por uma força gravitacional constante sobre uma partícula é representado em termos da energia potencial U = m.

O trabalho realizado por uma força gravitacional constante sobre uma partícula é representado em termos da energia potencial U = m. Referência: Sears e Zemansky Física I Mecânica Capítulo 7: Energia Potencial e Conservação da Energia Resumo: Profas. Bárbara Winiarski Diesel Novaes. INTRODUÇÃO Neste capítulo estudaremos o conceito de

Leia mais

www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892

www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892 www.dumaxcomercial.com (53) 3228-9891 3028-9892 Index - Anéis O rings - Gaxetas - Raspadores - Reparos - Retentores - Placas - Rolamentos para Bombas - Rotativos - Bombas - Peças Especiais - Dumax Comercial

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA BROCAS (NOMENCLATURA,CARAC. TIPOS) São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, com canais retos ou helicoidais, temperadas, terminam em ponta cônica e são afiadas

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

F-128 Física Geral I 2 o Semestre 2012 LISTA DO CAPÍTULO 9

F-128 Física Geral I 2 o Semestre 2012 LISTA DO CAPÍTULO 9 Questão 1: a) Ache as coordenadas do centro de massa (CM) da placa homogênea OABCD indicada na figura, dividindo-a em três triângulos iguais; b) Mostre que se obtém o mesmo resultado calculando o CM do

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICADA À PERÍCIA (ARTIGOS 155 A 184 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL);

LEGISLAÇÃO APLICADA À PERÍCIA (ARTIGOS 155 A 184 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL); 5 ( NOÇÕES DE CRIMINALÍSTICA DEFINIÇÃO DE CRIMINALÍSTICA "É a disciplina que tem por objetivo o reconhecimento e interpretação dos indícios materiais extrínsecos, relativos ao crime ou à identidade do

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA

INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Aplicação do t Manual INSTRUMENTAL E INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Classificação Geral Identificação dos instrumentos t SONDAS PERIODONTAIS EXPLORADORES CURETAS ENXADAS FOICES LIMAS Instrumentos Exploradores

Leia mais

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues

SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO. Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Enf. Thais Domingues SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO Composto de ossos, músculos, cartilagem, ligamentos e fáscia, proporcionando ao corpo, com sua armação estrutural uma caixa

Leia mais

AS LEIS DO MOVIMENTO. O Conceito de Força

AS LEIS DO MOVIMENTO. O Conceito de Força AS LEIS DO MOVIMENTO Até agora, só falamos de cinemática, isto é, só descrevemos os movimentos. Agora vamos dar uma olhada nas causas destes movimentos => dinâmica O Conceito de Força Agente externo capaz

Leia mais

Física Experimental I. Impulso e quantidade de. movimento

Física Experimental I. Impulso e quantidade de. movimento Física xperimental I Impulso e quantidade de movimento SSUNTOS BORDDOS Impulso Quantidade de Movimento Teorema do Impulso Sistema Isolado de Forças Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Colisões

Leia mais

QUEIMADURAS. Profª Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com

QUEIMADURAS. Profª Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com QUEIMADURAS Profª Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Problemática da queimadura no Brasil São lesões frequentes em acidentes de trabalho. Considera-se a quarta causa de óbitos

Leia mais

CORTE DOS METAIS. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 1

CORTE DOS METAIS. Prof.Valmir Gonçalves Carriço Página 1 CORTE DOS METAIS INTRODUÇÃO: Na indústria de conformação de chapas, a palavra cortar não é usada para descrever processos, exceto para cortes brutos ou envolvendo cortes de chapas sobrepostas. Mas, mesmo

Leia mais

Mecânica 2007/2008. 6ª Série

Mecânica 2007/2008. 6ª Série Mecânica 2007/2008 6ª Série Questões: 1. Suponha a=b e M>m no sistema de partículas representado na figura 6.1. Em torno de que eixo (x, y ou z) é que o momento de inércia tem o menor valor? e o maior

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo

SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO PROFESSOR: João Paulo PORÍFEROS Não apresentam organização tissular. A difusão aparece como forma de trocar alimentos, gases respiratórios e excretas entre si e com o meio.

Leia mais

QUESTÃO 01. a) Qual a temperatura do forno? b) Qual a variação de energia interna do bloco do latão. QUESTÃO 02

QUESTÃO 01. a) Qual a temperatura do forno? b) Qual a variação de energia interna do bloco do latão. QUESTÃO 02 Quando necessário considere: g = 10 m/s 2, densidade da água = 1 g/cm 3, 1 atm = 10 5 N/m 2, c água = 1 cal/g. 0 C, R = 8,31 J/mol.K, velocidade do som no ar = 340 m/s e na água = 1500 m/s, calor específico

Leia mais

DINÂMICA. Força Resultante: É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo.

DINÂMICA. Força Resultante: É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo. DINÂMICA Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. Repentinamente, uma maçã cai sobre a sua cabeça. Segundo

Leia mais

www.nikkostirling.com

www.nikkostirling.com www.nikkostirling.com PT Anel de travamento Objectivo Ajuste de paralaxe Tubo da mira (luneta) Tampa do regulador Regulador de elevação Regulador da força do vento Ajuste da ampliação Iluminação Ocular

Leia mais

Medicina Legal. Traumatologia Forense; Classificação dos agentes. Professor Lucas Klassmann.

Medicina Legal. Traumatologia Forense; Classificação dos agentes. Professor Lucas Klassmann. Medicina Legal Traumatologia Forense; Classificação dos agentes Professor Lucas Klassmann www.acasadoconcurseiro.com.br Medicina Legal TRAUMATOLOGIA FORENSE Ramo da Medicina Legal que estuda as ofensas

Leia mais

Introdução a eletroestética

Introdução a eletroestética Agentes físicos: Introdução a eletroestética -Corrente elétrica, ondas eletromagnéticas, ondas ultrasônicas -Calor -Luz -Água -Movimento Interação dos agentes físicos (aparelhos) x tecido biológico (pele/corpo

Leia mais

OS S ENTIDOS Profe f sso s ra: a Edilene

OS S ENTIDOS Profe f sso s ra: a Edilene OS SENTIDOS Professora: Edilene OS SENTIDOS DO CORPO HUMANO O Paladar identificamos os sabores; OOlfato sentimosodoroucheiro; O Tato sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc; AAudição captamosossons;

Leia mais

LISTA UERJ 1ª FASE LEIS DE NEWTON

LISTA UERJ 1ª FASE LEIS DE NEWTON 1. (Uerj 2013) Um bloco de madeira encontra-se em equilíbrio sobre um plano inclinado de 45º em relação ao solo. A intensidade da força que o bloco exerce perpendicularmente ao plano inclinado é igual

Leia mais

Feridas e Curativos. Maior órgão do corpo humano.

Feridas e Curativos. Maior órgão do corpo humano. Feridas e Curativos Enfermeira: Milena Delfino Cabral Freitas Pele Maior órgão do corpo humano. Funções: proteção contra infecções, lesões ou traumas, raios solares e possui importante função no controle

Leia mais

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares)

TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares) TECNOLOGIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA VOL II APLICAÇÕES INDUSTRIAIS (Enunciados de Exercícios Complementares) Nota Introdutória Este documento é um anexo ao livro Tecnologia Mecânica Tecnologia da Deformação

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Esquelético. Prof. Me. Fabio Milioni

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Esquelético. Prof. Me. Fabio Milioni ANATOMIA HUMANA I Sistema Esquelético Prof. Me. Fabio Milioni FUNÇÕES Sustentação Proteção Auxílio ao movimento Armazenamento de minerais Formação de células sanguíneas 1 CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Longos

Leia mais

QUANTO AO SISTEMA DE CARREGAMENTO. CANO DE ALMA LISA (espingarda)

QUANTO AO SISTEMA DE CARREGAMENTO. CANO DE ALMA LISA (espingarda) DEFINIÇÃO ARMAS DE FOGO são exclusivamente aquelas que para expelirem seus projeteis, utiliza-se da força expansiva dos gases resultantes da combustão da pólvora. ASPECTOS CLASSIFICATÓRIOS Vários critérios

Leia mais

Catálogo de Gaxetas, Raspadores e Guias

Catálogo de Gaxetas, Raspadores e Guias Catálogo de Gaxetas, Raspadores e Guias CIAGN 1021 (2011) AGN Vedações Hidráulica, Pneumática e Serviços Ltda. Índice página 1. Introdução 3 2. Compostos das Gaxetas 3 3. Dimensões das Gaxetas 3 3.1 Gaxeta

Leia mais

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com

POTENCIAL ELÉTRICO. alvaro.unespbauru@hotmail.com POTENCIAL ELÉTRICO alvaro.unespbauru@hotmail.com Potenciais elétricos Potencial de membrana: é a diferença de potencial elétrico, em Volts (V), gerada a partir de um gradiente eletroquímico através de

Leia mais

Questões do capítulo oito que nenhum aluno pode ficar sem fazer

Questões do capítulo oito que nenhum aluno pode ficar sem fazer Questões do capítulo oito que nenhum aluno pode ficar sem fazer 1) A bola de 2,0 kg é arremessada de A com velocidade inicial de 10 m/s, subindo pelo plano inclinado. Determine a distância do ponto D até

Leia mais