Medicina Veterinária Legal
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- Catarina Alencastre Lombardi
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1 Situar os peritos no mundo jurídico. Medicina Legal: é o estudo e a aplicação dos conhecimentos médicos e afins que devem ser utilizados para o esclarecimento de fatos e negócios jurídicos, bem como para a elaboração das normas jurídicas que regulam a vida social. Almeida Júnior e J. B. de O. E Costa Júnior Criminalística: como disciplina autônoma, nasceu a partir da Medicina Legal. No séc. XIX, a Medicina Legal, além de realizar exames no corpo humano, pesquisava outros elementos relacionados ao evento criminoso, tais como o instrumento do crime, a fim de determinar a sua autoria e as circunstâncias em que ele havia ocorrido. Atualmente: existem especialidades, tais como da área de farmácia, engenharia, contabilidade etc - peritos criminalísticos na área de perícias em geral, peritos engenheiros, peritos químicos, peritos médico-veterinários etc. Medicina Veterinária Legal: com a evolução de cada ciência em separado, aumentaram extraordinariamente as possibilidades de exames periciais que podem ser realizados no intuito de auxiliar a polícia e o judiciário na aplicação da Justiça.
2 Perito: Técnico ou especialista que opina sobre questões que lhe são submetidas pelas partes ou pelo juiz, a fim de esclarecer fatos que auxiliem o julgador a formar sua convicção. Espécies de Peritos: Peritos oficiais: peritos criminais e médico legistas Peritos louvados Assistentes técnicos Perícia: É uma modalidade de prova que requer conhecimentos especializados para a sua produção.
3 Lei n. 5517, de 23 de outubro de 1968: - trata do exercício da profissão do Médico Veterinário; - estabelece competência legal para o médico veterinário realizar perícias em: animais, identificação, defeitos, vícios, doenças, acidentes e exames técnicos em questões judiciais; perícias, exames e pesquisas reveladoras de fraudes ou operações dolosas em animais inscritos em competições desportivas e em exposições pecuárias; perícias para fins administrativos, de crédito e de seguro; exames tecnológicos e sanitários em produtos industriais de origem animal.
4 Laudos e documentação Documentos Processuais da Criminalística Relatórios Auto Laudo Parecer
5 1. Relatórios Expressão genérica p/ laudos e autos. 2. Auto Urgência Judiciário, Ministro da Justiça, Governador Fato atual Exame ditado para escrevente Mais sumário e mais simples que o laudo
6 3. Laudo Fato passado Documento processual oficial (prazo) Elaborado depois do exame Formalismo Mais complexo que o auto 4. Parecer Caráter processual oficioso Não tem prazo, formalismo Especialista na matéria juízo de valor sobre um laudo oficial
7 Identificação
8 Introdução Na medicina forense chama-se identificação o processo pelo qual se determina a identidade de uma pessoa, animal ou de uma coisa, ou um conjunto de características/qualidades cuja finalidade é levantar uma identidade (individualidade).
9 Identificação Análise Zoomórfica: consiste na verificação de características específicas. espécie raça sexo idade tamanho sinais individuais malformações sinais profissionais tatuagens cicatrizes identificação por sobreposição de fotografias identificação pela arcada dentária
10 Raça Identificação
11 Idade Identificação
12 Sexo Identificação
13 Identificação Sexo Porção do ligamento peniano de um cervídeo.
14 Sexo Identificação
15 Cor Identificação
16 Sinal Profissional Identificação
17 Identificação Gordura: - A estrutura do Triglicerídeo é diferente entre espécies. adipócitos pele e osso 1.Composição dos Triglierídeos (ácidos graxos) 2.Análise esteroespecífica usando lipase pancreática, para determinação da posição. Homem, cão, suíno, gato e galinha Kagawa et al., 1996
18 Couro
19 Carne
20 Osso È o tecido que resiste por maior tempo após a morte do indivíduo. Mantém suas características morfológicas preservadas. Mantém grande quantidade de matéria orgânica não degradada.
21 Osso
22 Tecido Ósseo 1 Osteon Secundário 2 Osteon Primário 3 Lamelas intersticiais
23 Gato Bovino Ovino Cão Suíno Bugio
24 Resultados Cachorro do Mato Gambá Coelho Equino
25 Gato Cão Bovino Suíno Ovino Bugio
26 Traumatologia Ciência que estuda as lesões e estados patológicos, imediatos ou tardios, produzidos por violência sobre o corpo. Tais lesões causadas por energias vulnerantes.
27 Energias Vulnerantes Energias de ordem mecânica Energias de ordem física Energias de ordem química Energias de ordem físico-química Energias de ordem bioquímica Energias de ordem biodinâmica Energias de ordem mista
28 Energias de ordem mecânica Lesões produzidas por ação perfurante. Lesões produzidas por ação cortante. Lesões produzidas por ação contundente. Lesões produzidas por ação perfuro-cortantes Lesões produzidas por ação perfuro-contundentes Lesões produzidas por ação corto-contundente
29 Lesões produzidas por ação perfurante Atuam por percussão ou pressão, afastando as fibras dos tecidos e muito raramente, seccionando-as. Abertura estreita. Pouco sangramento. Pouca nocividade na superfície. Grande gravidade na profundidade. Ex: Furador de Gelo, Guarda-chuvas, agulhas.
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31 Lesões produzidas por ação cortante Regularidade da bordas e do fundo da lesão. Ausência de vestígios traumáticos em torno da ferida. Predominância do comprimento sobre a profundidade Cauda de escoriação. Hemorragia abundante. Ex: Navalhas, lâminas de barbear, bisturi.
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33 Lesões produzidas por ação contundente São os maiores causadores de dano. Bordas irregulares, escoriadas e equimosadas. Presença de pontes de tecido íntegro. Pouco sangramento. Integridade de vasos, nervos e tendões no fundo da lesão. Ex: Chutes, Atropelamentos, Porretadas.
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35 Lesões produzidas por ação perfuro-cortante São lesões provocadas por instrumentos de ponta e gume, atuando por um mecanismo misto, penetram perfurando com a ponta e cortam com a borda afiada. Ex: Facas, Canivetes, Punhal, Espada.
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37 Lesões produzidas por ação perfuro-contundentes As lesões perfuro-contundentes, são produzidas por um mecanismo de ação que perfura e contunde ao mesmo tempo. Um exemplo clássico, são ferimentos produzidos por projéteis de arma de fogo.
38 Na classificação das armas de fogo são utilizados os seguintes parâmetros: Por funcionamento: Mecânicas ou Automáticas. Tamanho do cano: Comprido, médio ou curto. Número de canos: 1 a 3. Estrutura Interna do cano: liso, estriado ou misto. Capacidade do cartucho. Tamanho do calibre. Tipo do projétil.
39 Em animais feridos por armas de fogo, é interessante a retirada do projétil para ser identificada o tipo de arma utilizada, assim como o a inclinação, direção e a possível distância.
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44 Apresentação de caso
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49 Can, SRD, M, 2 anos
50 Fel, SRD, M, adulto
51 Fel, SRD, M, adulto
52 UNIDADE MÓVEL: LABORATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO NA CENA DE CRIMES CONTRA ANIMAIS ANIMAL CSI LAB
53 Dra. Melinda Merck e a Unidade Móvel de Investigação de Cena do Crime conduzindo exames no local do crime. Veículo equipado com tecnologia digital e equipamentos para exames periciais.
54 Além da identificação, fotografação e registro da perícia, a unidade permite a realização de radiografias, luzes especiais e dispositivos para encontrar vestígios de fibras, sangue, urina, colheita de amostras para exame de DNA.
55 LEIS ANTI-CRUELDADE conexões e parâmetros preditivos aos delitos e crimes monitorar, predizer e coibir agressões, determinar punições apropriadas, estabelecer práticas educativas ou penas alternativas, modificar os padrões por sociedade mais justa e segura. Leslie Sinclair, Melinda Merck, Randall Lockwood Universidade da Georgia 2006 FORENSIC INVESTIGATION OF ANIMAL CRUELTY A guide for veterinary and law enforcement professionals
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