Curso: Introdução ao Ensino Religioso Ênfase aos 1.º e 2.º anos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso: Introdução ao Ensino Religioso Ênfase aos 1.º e 2.º anos"

Transcrição

1 Curso: Introdução ao Ensino Religioso Ênfase aos 1.º e 2.º anos Apostila 2 Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios. Martin Luther King CONTEÚDOS Religião: o que é?...02 Pressupostos pedagógicos do Ensino Religioso...02 Concepção e objeto de estudo...04 Proposição de conteúdos...05 Sugestões de planejamento de temas: Tema 1: A beleza da diversidade...06 Tema 2: Eu e a natureza somos expressões da beleza da vida...12 Referências...14 ASSINTEC/SME Curitiba/ 2010

2 2 RELIGIÃO: O QUE É? Diná Raquel Daudt da Costa Religião depende de cada um É a crença, a fé, o amor Que as pessoas cultivam Nas suas casas, nas igrejas Nos templos, na natureza... Boa é a religião Do índio, do branco Do negro e do amarelo Que ensina o respeito e o amor Que liga as pessoas num elo Somos todos diferentes Tamanhos, cores, jeitos sem fim Ninguém é perfeito sabemos Mas podemos nos entender Importante é você saber Com todos conviver Nas diferenças pessoais, culturais e religiosas Com seu jeito próprio de ser. 1. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ENSINO RELIGIOSO A Pedagogia Libertadora tinha a preocupação em libertar as pessoas de toda opressão, principalmente da opressão social e política, e acabou também por exercer influência na definição de conteúdos e metodologia do Ensino Religioso. Mesmo tendo a ASSINTEC nascida num período em que a Pedagogia Tecnicista era o ponto central da educação, a Educação Religiosa no Paraná tinha o compromisso de despertar o ser humano crítico, participativo, fraterno, liberto de preconceitos, ignorância e egoísmo, elementos estes inspirados pela Pedagogia Libertadora. Na década de 80, os educadores envolvidos com o Ensino Religioso, assim como os das demais disciplinas, repensam a educação com base na proposta da Pedagogia Histórico-Crítica. Sob a influência de Vygotsky ( ), que preconiza a importância das interações sociais no desenvolvimento de processos psicológicos, o enfoque no diálogo e na alteridade tornase hoje ponto de referência para a pedagogia religiosa. Vygotsky afirma que dominar o sistema de signos produzidos culturalmente configura a forma de consciência do indivíduo sobre a realidade; o indivíduo muda, e a sua linguagem se altera. Durante o estudo de signos e símbolos religiosos se opera na consciência do indivíduo uma nova possibilidade de compreender o mundo e as diferentes culturas e tradições religiosas, espirituais e místicas. Para Vygotsky, havendo mais aprendizagens haverá, conseqüentemente, mais desenvolvimento do indivíduo. Nesse sentido, não basta que o aluno conheça a sua realidade religiosa apenas, pois ele vive a realidade sociointeracionista, em que a diferença e a variedade configuram a realidade

3 3 maior. Portanto, é necessário o uso do conhecimento religioso para compreender a relação com o outro e como este faz uso do seu próprio conhecimento. Outra forte influência pedagógica no Ensino Religioso proposta pela ASSINTEC foi, e ainda de certa forma o é, a Teoria dos Sistemas, a visão da globalidade, em que a teia de interrelações é o fundamento básico para a manutenção do equilíbrio dos sistemas. Muito se ouve falar da ecologia humana, sobre o diálogo interespécies, ou ainda o enfoque do novo paradigma: o cuidado, cujo expoente é o teólogo, escritor e professor Leonardo Boff. A vida cuidando da vida, o respeito à pluralidade, o enfoque dado ao sagrado enquanto meio de proteção e estabelecimento de um ethos nas relações do humano para com o humano, do humano com outras formas de vida, ou seja, abrangendo a relação interespécies. Assim, o Ensino Religioso num modelo inter-religioso propõe: Decodificar os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, visando à construção da alteridade e do respeito no convívio social; Compreender as relações do humano com o Transcendente/Imanente; Abordar o conhecimento religioso focando a multiculturalidade; Buscar o saber (informação sobre o fenômeno religioso), o viver (prática de valores humanizadores), integrando a pessoa em seus aspectos: ter (horizontal) com o ser (vertical); Integrar ciência e consciência, ciência e ética, ciência e arte, ciência e tradição de sabedoria; Proporcionar espaço para a interiorização, sensibilização, observação, reflexão e informação da realidade social, política, econômica, cultural e religiosa; Desenvolver a consciência crítica e a criatividade; Utilizar a linguagem formal e científica para aprofundar conhecimentos e a linguagem simbólica para compreender categorias intuitivas, como os mitos, os símbolos, os ritos e os arquétipos expressos pelos povos; Dar à ciência e à tecnologia uma dimensão ética; Educar com arte; Educar para a paz, com base no respeito e reverência ao sagrado presente em si e no outro; Construir um referencial de conhecimentos culturais e proposições éticas, preparando o estudante para o exercício consciente da cidadania ecumênica, democrática, planetária e humanitária. O fato de trazer à pauta o ensino comprometido com a totalidade do ser humano, a inclusão das holopráxis, na preparação da turma para o trabalho com determinada temática, é resultado do amadurecimento de uma postura ética e pedagógica de profissionais da educação em face da vida, e não restrita apenas aos espaços escolares. Como bem apontou Morin (1993), o conhecimento se diferencia da informação e se distingue desta. A informação comporta o primeiro estágio do conhecimento. Ao serem trabalhadas as informações estabelecem relações, contextualizam-se, são classificadas, analisadas, passando desse modo para o estágio denominado conhecimento. O autor sugere ainda um terceiro estágio, que se relaciona à inteligência, o da consciência ou sabedoria, que envolve reflexão, sugerindo novas formas de humanização. No Ensino Religioso, a complexidade dos assuntos abordados para o estudo do fenômeno religioso requer que cada professor seja um investigador, pois, além da imensa gama de informações dessa área de conhecimentos, o fenômeno muda constantemente, assume relações diversas, transformações decorrentes dos processos de avanços e retrocessos sofridos pelos diferentes grupos sociais. Outro fato importante é que a postura investigativa, no caso dos professores, não se limita apenas ao objeto de estudo de sua área de conhecimento, mas também à sua própria ação docente. Além de atualizações constantes em sua área, para trabalhar de forma adequada os conhecimentos em sala de aula, o professor precisa acompanhar as teorias de educação, envolver-se diretamente nas reflexões sobre sua práxis cotidiana, lançando o olhar para os resultados de seus procedimentos pedagógicos, para as transformações sociais, para a peculiaridade de cada classe e o desenvolvimento cognitivo/afetivo de seus aprendizes.

4 4 CONCEPÇÃO E OBJETO DE ESTUDO O Ensino Religioso sendo área do conhecimento é diferente de aula de religião, ou de catequese, ou de escola bíblica, ou ainda de qualquer modelo de doutrinação. Não pressupõe a adesão e muito menos o proselitismo ou a propagação de uma determinada crença religiosa. A especificidade do Ensino Religioso, ou seja, o seu objeto de estudo, são as manifestações do sagrado, cuja decodificação ou análise permitem aos educandos o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso como fato cultural e social, bem como uma visão global de mundo e de pessoa. Assim, o Ensino Religioso contribui com a formação de cidadãos capazes de conviver de modo respeitoso, democrático e ecumênico na diversidade cultural, a qual inclui também as diferentes expressões religiosas, místicas e espirituais. Aprendendo a conviver com diferentes tradições [...] vivenciando a própria cultura e respeitando as diversas formas de expressão cultural, o educando está também se abrindo para o conhecimento. Não se pode entender o que não se conhece. Assim, o conceito de conhecimento do Ensino Religioso, de acordo com as teorias contemporâneas, aproxima-se cada vez mais da idéia de que conhecer é construir significados (PCNs Ensino Religioso, 1997, p. 39.). O objeto de estudo do Ensino Religioso abarca as diferentes manifestações do sagrado. O fenômeno religioso inclui todas as manifestações religiosas, em outras palavras, reúne uma gama imensa de expressões que acontecem no contexto das mais diversas culturas. Essas manifestações ou expressões podem ser tanto de ordem material como espiritual, e envolvem os seres humanos em sua busca e relação com o Transcendente/Imanente. Essa busca e relação pode ter um caráter individual ou comunitário. Esse fenômeno acontece no universo de uma cultura, é influenciado por ela e, por sua vez, também a influencia; é inerente ao ser humano e tem como pressuposto a experiência do sagrado, a qual está na essência da expressão cultural dos povos. Portanto, o fenômeno religioso é tudo o que pertence ao universo religioso e que mobiliza e determina certo comportamento dos cidadãos ou de grupos sociais, cujo objetivo é a experiência do sagrado. O conhecimento do fenômeno religioso como fato social e cultural contribui na ampliação da visão de mundo, bem como na compreensão de que o ser humano é essencialmente um ser religioso. A antropologia e a história constataram que não existe nenhum povo, por mais primitivo que seja, sem alguma forma de expressão de cunho religioso. Assim, a universalidade do fenômeno religioso é uma realidade presente entre todos os grupos humanos, desde os tempos mais remotos. Nas antigas civilizações teocráticas, como a egípcia, romana, grega, inca, maia, entre tantas outras, constata-se que a religião esteve profundamente radicada na estrutura social, cultural, política e até na índole psicológica dos povos dessas civilizações. A religião, a ciência, a arte e a filosofia constituem os quatro pilares sobre os quais as diversas civilizações são construídas. Promover o conhecimento do fenômeno religioso no contexto da escola pública é favorecer a compreensão da realidade cultural religiosa tanto no âmbito local como global, é formar cidadãos do mundo. Dom Hélder Câmara ( ), um importante líder da Igreja Católica no Brasil, assim se expressou sobre essa questão: Se eu pudesse, daria um globo terrestre a cada criança... Se possível, até um globo luminoso, na esperança de alargar ao máximo a visão infantil e de ir despertando interesse e amor por todos os povos, todas as raças, todas as línguas, todas as religiões!

5 5 PROPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS PARA 1.º E 2.º ANOS O fenômeno religioso abrange as diferentes manifestações do sagrado, portanto, a organização e a seleção dos conteúdos do Ensino Religioso têm como eixo o sagrado nas tradições religiosas. Esse eixo integra um amplo conjunto de conteúdos, dentre os quais alguns serão explicitados: ETHOS Alteridade Palavra de origem grega que significa caráter. É parte da filosofia que trata do comportamento humano. É a forma interior da moral humana em que se realiza o próprio sentido do ser. (PCNs Ensino Religioso, 1997, p. 37). São os costumes e maneiras de viver e conviver das pessoas. A ética religiosa se relaciona ao sagrado e constitui um conjunto de princípios, padrões de conduta, prescrições, mandamentos e máximas, que os fiéis ou adeptos devem assimilar e cumprir. Alguns desses preceitos se repetem em quase todas as religiões do mundo, como, por exemplo: não matar, não roubar, não praticar imoralidades, socorrer os necessitados, amparar os aflitos, amar o semelhante, promover a paz, entre outros. Cabe ao Ensino Religioso favorecer aos alunos a percepção de que, mesmo nas diferenças, é possível uma convivência harmoniosa. É importante ressaltar os pontos comuns das tradições religiosas e místico-filosóficas, mostrando ao aluno que, apesar das diferenças, em sua maioria, elas buscam organizar e estabelecer regras para a vida em sociedade, fundamentadas em valores comuns. A alteridade é um dos conceitos importantes a serem enfocados nesse processo de reflexão sobre a diversidade não só religiosa, mas também pessoal, étnica e cultural. Alteridade é o estado ou qualidade daquilo que é outro ou diferente. Alteridade significa reconhecer o outro. De acordo com o Dicionário de Filosofia (1970), alteridade é o ser outro, o colocar-se ou constituir-se como outro. A alteridade é um conceito mais restrito do que diversidade e mais extenso do que diferença. Vivenciar a alteridade requer valorização e aceitação das pessoas em relação às suas singularidades. Conviver numa sociedade multiculturalista pressupõe o reconhecimento do direito à diferença, a aceitação do outro com naturalidade e respeito. É possível conviver de modo harmonioso com pessoas de diferentes culturas, religiões, filosofias de vida e mentalidades quando se compreende o sentido dos valores básicos que devem existir nas relações humanas, como a alteridade, o respeito e a abertura ao diálogo. Cada ser humano precisa compreender-se como um ser em relação com o todo sistêmico, com todos os seres da natureza, e entender que a riqueza dos seres humanos e demais seres da natureza consiste nas diferenças. Sendo assim, é importante aprender a ver o outro como ele é, e deixar de querer transformá-lo ou convertê-lo naquilo que achamos ser o único padrão correto. A consciência de pertença no coletivo se constrói com base no respeito às diferenças, numa atitude de acolhida a diversidade. O respeito ao outro é valor básico para a construção da paz, do diálogo e do entendimento. HISTÓRIA E ESTRUTURA DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS Esse conteúdo aborda as diferentes tradições, analisando o seu papel, sua origem histórica, mudanças evolutivas no decorrer dos tempos, estrutura hierárquica, questões de gênero, ação social, modo de ser, pensar e agir das pessoas, bem como a possibilidade de diálogo inter-religioso. Aborda também o que é cultura religiosa, como se estabelecem as relações na convivência entre pessoas de diferentes crenças, permitindo assim a compreensão do fenômeno religioso. As religiões influenciam as diferentes formas de compreender e representar a natureza e o destino dos seres humanos. São fontes inspiradoras da arquitetura, da música, da dança, do teatro, da pintura, da poesia, entre outras. Todas as religiões mudaram com o tempo, algumas mais relutantemente do que outras. A religião não vai desaparecer. Somos basicamente religiosos; somos preparados para a religião desde o berço, como somos preparados para inúmeros outros comportamentos básicos. (BOWKER, 1997, p.10).

6 6 Rudolf Otto define religião como sendo [...] o encontro do homem com o sagrado (apud BIRCK, 1993, p. 19), sendo o sentimento numinoso 3 uma característica exclusiva da dimensão religiosa. Religião significa a relação entre o homem e o poder sobre-humano no qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções especiais (confiança, medo), conceitos (crenças) e ações (culto e ética). (C. P. Tiele In HELLERN, NOTAKER e GAARDER, 2000, p.17). A religião, portanto, é a forma concreta, visível e social de relacionamento pessoal e comunitário do ser humano consigo mesmo, com o outro e com o sagrado. Ou, ainda, religião é um fenômeno que as sociedades humanas têm produzido em diferentes contextos geográficos, históricos e culturais para dar respostas às questões fundamentais da vida. As tradições religiosas ou religiões como sistemas organizados a partir de uma estrutura hierárquica, conjunto de doutrinas, textos sagrados, ritos, símbolos e normas éticas, podem ser dogmáticas, mas também podem ser abertas e flexíveis. Sua função básica, pelo menos no plano ideal, é contribuir para com o processo civilizador da humanidade, orientar as pessoas em sua busca e relação com o sagrado, dar respostas às questões existenciais e sustentação à existência da comunidade por meio de seus preceitos éticos. Exemplos de algumas tradições religiosas: Religiões Indígenas, Religiões Afro-Brasileiras, Hinduísmo, Jainismo, Sikhismo, Taoísmo, Confucionismo, Xintoísmo, Zoroastrismo, Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Fé Bahá í... Partindo das experiências dos alunos, da descoberta de si mesmos como seres religiosos que participam ou não de uma determinada religião ou filosofia de vida, neste conteúdo, busca-se analisar e compreender as diferentes tradições presentes na realidade local e global. 2. SUGESTÕES DE PLANEJAMENTO DE TEMAS PARA O ENSINO RELIGIOSO TEMA 1: A BELEZA NA DIVERSIDADE Objetivo: Compreender que as diferentes religiões do mundo são expressões da espiritualidade dos seres humanos e que cada uma possui sua própria beleza, seu encanto. Atividade de sensibilização: Professor(a), ensine os alunos cantarem a canção sugerida. Depois oriente uma vivência conforme sugere a letra da canção. AS DIFERENÇAS O PATINHO FEIO NÃO É FEIO NÃO ELE É UM BELO CISNE E É NOSSO AMIGÃO Serrob LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ TANTAS DIFERENÇAS VAMOS RESPEITAR JUNTOS DE MÃOS DADAS FELIZES CIRANDAR 3 Sentimento numinoso, conforme Birck (1993, p. 31), é um estado afetivo não derivado de outros elementos emocionais, mas produzido pela presença do objeto numinoso. O objeto numinoso se relaciona ao sagrado.

7 7 Procedimento: Professor(a), inicie contando a história do Patinho Feio. O PATINHO FEIO Autor Hans Christian Andersen, recontada por Clarissa Pinkola-Estés Já estava quase na época da colheita. As velhas faziam bonecas verdes com a palha do milho. Os velhos remendavam cobertores. As moças bordavam flores de um vermelho vivo nos seus vestidos brancos. Os rapazes cantavam enquanto empilhavam o feno dourado. As mulheres tricotavam blusões ásperos para o inverno que viria. Os homens ajudavam a colher, arrancar, cortar e ceifar os frutos que os campos haviam produzido. O vento apenas começava a soltar as folhas,um pouco mais, e mais um pouco a cada dia que passava. E lá para os lados do rio, uma pata chocava uma ninhada de ovos. Tudo estava indo como deveria para essa mãe pata e, afinal, um a um, os ovos começaram a tremer e sacudir até que as cascas racharam e deles saíram cambaleantes seus novos filhotes. Restava, porém, um ovo, um ovo muito grande. Ele estava ali parado como uma pedra. Uma velha pata veio visitar, e a mãe pata exibiu seus filhotes. - Eles não são lindos? - gabou-se ela. Mas o ovo ainda sem rachar chamou a atenção da velha pata, e esta tentou dissuadir a mãe de continuar a chocar aquele ovo. - É um ovo de peru - exclamou a velha pata. - Absolutamente não serve como ovo. Não se pode levar um peru para dentro d'água, você sabia? - Ela sabia, porque já havia tentado. A mãe pata, no entanto, achou que estava chocando há tanto tempo que mais um pouquinho não ia fazer mal. - Não estou preocupada com isso - disse ela. - Mas você sabia que o safado do pai desses patinhos ainda não veio me visitar uma vez sequer? Afinal, o ovo grande começou a estremecer e a rolar. Acabou quebrando, e dele saiu uma criatura grande e desajeitada. Sua pele era marcada por veias sinuosas azuis e vermelhas. Seus pés eram de um roxo claro. Seus olhos, de um rosa transparente. A mãe pata inclinou a cabeça, esticou o pescoço e o contemplou. Não pôde se conter: ele era feio mesmo. Talvez seja mesmo um peru", preocupou-se ela. Contudo, quando o patinho feio entrou na água acompanhando os outros filhotes, a mãe pata viu que ele nadava muito bem. "É, ele é dos meus, apesar de ter essa aparência tão estranha. No fundo, porém, do ângulo certo... ele é quase bonito." E assim ela o apresentou às outras criaturas do quintal da fazenda, mas, antes que percebesse, outro pato atravessou o quintal a toda e bicou o patinho feio bem no pescoço. - Pare com isso! - gritou a mãe pata. - Ora, ele é tão feio e esquisito. Ele precisa que o maltratem - retrucou o valentão.

8 - Oh, mais uma ninhada! Como se já não tivéssemos bocas demais a alimentar! - exclamou a pata rainha com o trapo vermelho na perna. - E aquele lá, aquele grandão e feio: Bem, aquilo sem dúvida é um engano. - Ele não é um engano - disse a mãe pata. - Ele vai ser muito forte. Foi só que ele ficou tempo demais dentro do ovo e ainda está meio deformado. Mas ele vai se recuperar. Vocês vão ver. - Ela limpou com o bico as penas do patinho feio e lambeu seu topete.. Os outros, no entanto, faziam tudo o que podiam para importunar o patinho feio. Voavam para atacá-lo, bicavam-no e gritavam com ele. E, à medida que o tempo passava, eles o atormentavam cada vez mais. Ele se escondia, se desviava, saía em ziguezague, mas não conseguia escapar. O patinho era a mais infeliz das criaturas. A princípio, sua mãe o defendia, mas com o tempo até ela se cansou daquilo tudo. - Como eu queria que você fosse embora - exclamou exasperada. E foi assim que o patinho feio fugiu. Com a maior parte das suas penas arrancada e todo enlameado, ele correu e correu até chegar a um pântano. Ali ele se deitou à beira d'água com o pescoço esticado e sorvia um pouco d'água de vez em quando. Dos juncos dois gansos o observavam. Eram jovens e cheios de si. - Ei, você aí, criatura horrorosa - disseram, rindo à socapa. - Quer vir conosco até o próximo condado? Há um bando de gansas solteiras por lá, prontas para serem escolhidas. De repente, ecoaram tiros. Os gansos caíram com um baque e a água do pântano ficou vermelha com seu sangue. O patinho feio mergulhou para se abrigar, e por toda a parte só havia tiros, fumaça e cães latindo. Afinal, o pântano ficou tranquilo, e o patinho saiu correndo e voando a maior distância possível. Perto do anoitecer, ele chegou a um pobre casebre. A porta estava pendurada de um barbante, e havia mais fendas do que paredes. Ali vivia uma velha esfarrapada com seu gato desgrenhado e sua galinha vesga. O gato fazia jus a morar com a velha por apanhar camundongos. A galinha, por botar ovos. A velha achou que estava com sorte por ter encontrado um pato. Talvez fosse uma pata e também botasse ovos e, se não fosse, podemos matá-lo para comer. E assim o pato ficou, mas ele era perseguido pelo gato e pela galinha. - Para que você serve se não bota ovos e não sabe apanhar camundongos? - perguntavam-lhe os dois. - O que mais gosto de fazer - disse o patinho com um suspiro - é ficar "debaixo", quer seja debaixo da amplidão azul do céu, quer debaixo do frescor azul da água. - O gato não via nenhum sentido em querer ficar debaixo d'água e criticou o patinho pelos seus sonhos idiotas. A galinha não conseguia ver a graça de ficar com as penas molhadas e também debochou do patinho. No final das contas, ficou claro que aqui também não haveria paz para o patinho, e por isso ele partiu para ver se as coisas podiam ser melhores mais adiante. Ele encontrou por acaso um laguinho e, enquanto estava nadando, foi ficando cada vez mais frio. Um bando de aves passou voando lá em cima, as mais lindas que ele já havia visto. Elas gritaram para cumprimentá-lo, e ouvir suas vozes fez com que o coração do patinho saltasse e se apertasse ao mesmo tempo. Ele gritou de volta com uma voz que nunca havia emitido antes. Ele nunca havia visto criaturas mais lindas, e nunca havia se sentido mais desolado. Ele girou e girou na água para observá-las enquanto desapareciam nos céus e depois mergulhou até o fundo do lago e ali se aninhou, trêmulo. Estava fora de si por sentir um amor desesperançado por aqueles enormes pássaros brancos, um amor que ele não conseguia entender. Um vento mais frio começou a soprar e foi ficando cada vez mais forte com o passar dos dias. E a neve caiu sobre o gelo. Os velhos quebravam o gelo nos baldes de leite, e as velhas fiavam até tarde da noite. As mães alimentavam três bocas de cada vez à luz de velas, e os homens saíam à procura de ovelhas sob o céu 8

9 branco da meia-noite. Os jovens entravam na neve até a cintura para ir ordenhar, e as moças imaginavam ver o rosto de rapazes bonitos nas chamas do fogão enquanto cozinhavam. E no lago ali por perto, o patinho precisava nadar cada vez mais rápido em círculos para manter um lugar aberto no gelo. Um dia de manhã, o patinho se descobriu preso no gelo e foi aí que ele sentiu que ia morrer. Dois patos selvagens vieram voando e chegaram escorregando no gelo. Eles observaram o patinho. - Como você é feio - grasnaram. - Que pena. É uma tristeza. Não se pode fazer nada por alguém como você. - E saíram voando. Felizmente, um lavrador passou por ali e libertou o patinho quebrando o gelo com seu cajado. Ele levantou o patinho, abrigou-o no casaco e voltou para casa. Na casa do lavrador, as crianças quiseram pegar o patinho, mas ele teve medo. Voou até os caibros do telhado, fazendo com que toda a poeira caísse na manteiga. De lá de cima, ele mergulhou direto para dentro do balde de leite e, quando ia saindo todo molhado e grudento, caiu no barril de farinha de trigo. A mulher do lavrador saiu atrás dele com uma vassoura enquanto as crianças riam a mais não poder. O patinho saiu agitado pela porta do gato e, lá fora afinal, caiu quase morto na neve. Dali, ele se forçou a prosseguir até chegar a mais um lago, a mais uma casa, a outro lago, a outra casa, e o inverno inteiro transcorreu dessa forma, alternando entre a vida e a morte. Mesmo assim, a brisa suave da primavera voltou. As velhas vieram arejar os acolchoados, e os velhos guardaram suas ceroulas compridas. Novos bebês chegavam no meio da noite, enquanto seus pais andavam de um lado para o outro no quintal, debaixo do céu estrelado. Durante o dia, as moças enfiavam narcisos nos cabelos, e os rapazes examinavam os tornozelos femininos. E num lago por ali, a água ficou mais agradável e o patinho feio que nela boiava abriu as asas. Como eram grandes e fortes as suas asas. Elas o levaram bem para o alto acima da terra. Dos céus, ele via os pomares com seus mantos brancos, os lavradores arando, os jovens de toda a natureza saindo da casca, tropeçando, zumbindo e nadando. Também brincando na água do lago havia três cisnes, as mesmas criaturas maravilhosas que ele havia visto no outono; aquelas que lhe haviam causado um aperto tão forte no coração. Ele sentiu um impulso de se unir a elas. E se fingirem que gostam de mim, e depois, assim que eu me aproximar, saírem voando às risadas? Pensou o patinho. Ele desceu planando e pousou no lago, com o coração batendo forte. Assim que o viram, os cisnes começaram a nadar na sua direção. Sem dúvida, estou a ponto de encontrar meu fim, pensou o patinho, mas, se tenho de ser morto, melhor que seja por essas lindas criaturas do que pela mão de caçadores, donasde-casa ou longos invernos. E abaixou a cabeça para aguardar os golpes. Que surpresa! Na imagem na água ele viu um cisne em traje a rigor: plumagem branca como a neve, olhos escuros e tudo o mais. O patinho feio a princípio não se reconheceu porque era exatamente igual aos belos estranhos, igual àqueles que ele havia admirado de longe. E acabou se revelando que ele era um deles no final das contas. Seu ovo por acaso havia rolado para um ninho de patos. Ele era um cisne, um cisne magnífico. E pela primeira vez sua própria família se aproximava dele, tocando-o com cuidado e carinho com as pontas das asas. Eles lhe limparam as penas com seus bicos e nadaram muito ao seu redor para cumprimentá-lo. - Ei! Tem mais um cisne! - gritaram as crianças que vinham trazer migalhas de pão para os cisnes. Como costumam fazer as crianças de qualquer lugar, elas correram para contar a todos. As velhas vieram até a beira d'água, destrançando seus longos cabelos prateados. Os rapazes juntavam nas mãos em taça um pouco da água limpa e a atiravam na direção das moças, que enrubesciam como pétalas. Os homens tiraram uma folga da ordenha só para tomar um pouco daquele ar. As mulheres pararam um pouco de remendar só para rir com seus parceiros. E os velhos começaram a contar histórias sobre 9

10 10 como a guerra é longa e a vida é curta. E um a um, fosse pela vida, pela paixão, fosse porque o tempo estava passando, todos se afastaram dançando. Os rapazes, as moças, todos foram embora dançando. Os mais velhos, os maridos, as esposas, todos foram embora dançando. As crianças e os cisnes também se afastaram dançando... deixando ali só nós... a primavera... e mais uma mãe pata chocando seus ovos junto ao rio. 1. O que é o belo para você? QUESTÕES PARA REFLEXÃO 2. Em uma folha de papel, faça um desenho com uma cor que você ache muito bonita. Como ficou? Agora complete seu desenho utilizando outras cores, até mesmo as que você não gosta muito. Como ficou? 3. O que você acha bonito em você? O que você acha bonito em sua religião? 4. Fernando Pessoa, um poeta português, escreveu: um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem, cada um como é. Você concorda ou discorda dele? 5. Que tal agora fazer uma composição plástica usando traços do contorno de várias partes de seu corpo? Exemplo: uma mão, um pedaço do braço, uma curva de joelho, etc. Veja o que você pode fazer a partir desses traços e, após ter colorido, apresente a composição para um colega seu e veja se ele consegue descobrir quais partes de seu corpo estão ali representadas. Vamos observar a diversidade de traços que nosso corpo proporcionou! 6. O que é diversidade? Você tem amiguinhos que são de outra religião, diferente da sua? Isso é diversidade religiosa. Pergunte para eles o nome de sua religião ou igreja e se eles gostam de ir ao culto, à missa ou a outro tipo de reunião religiosa. 1.º passo: Agrupar os alunos três a três. SUGESTÕES DE ATIVIDADES 2.º passo: Sugerir que os elementos do trio se aproximem e comparem a altura corporal, a dimensão das mãos e suas linhas, as formas das unhas, as orelhas, o pescoço, o tamanho dos pés, a cor e o desenho do interior da íris (geralmente percebemos a cor dos olhos das pessoas, e não os desenhos que se formam na íris). 3.º passo: Colocar folhas grandes de papel bobina no chão para que, nelas, os alunos façam o contorno uns dos outros. 4.º passo: Dentro do desenho, cada um deverá escrever seu nome e a religião a que pertence. Se não possuir uma religião, poderá escrever um valor ético que seja vivido pela sua família, por exemplo: amor, honestidade, respeito, caridade, amizade, etc. 5.º passo: Após os contornos prontos, passa-se para o momento de refletir sobre a beleza das diferenças e sobre como podemos viver bem juntos, harmonizando-nos e auxiliando-nos a fim de que todos se sintam aceitos em seu direito de ser quem são. 6.º passo: Oriente os alunos a escreverem frases sobre as gravuras relacionadas à história do Patinho Feio.

11 7.º passo: Professor(a), oriente a produção de um texto coletivo a partir do título A BELEZA DAS DIFERENÇAS. Depois da escrita do texto, conduza leituras coletivas do material produzido e proponha que os alunos o copiem em seus cadernos e ilustrem com desenhos. 11

12 12 TEMA 2: EU E A NATUREZA SOMOS EXPRESSÕES DA BELEZA DA VIDA Objetivo: Reconhecer que a vida em suas variadas formas é sagrada na concepção das diferentes religiões do mundo. Procedimentos: 1.º passo: Ler para os estudantes o texto intitulado A sementinha. Obs.: As crianças poderão estar deitadas no chão ou apenas inclinadas sobre a carteira. Se puder colocar uma música suave de fundo, com barulho de natureza, será bom. O(a) professor(a) com voz pausada e tranquila conduzirá este momento da forma que segue: A SEMENTINHA Pessoas, animais, plantas, pedras, ar, flores, estrelas, lua, sol, mar, rios, montanhas e muitas outras coisas mais fazem parte daquilo que chamamos de natureza. A natureza sempre nos encanta com as suas formas, sabores, cheiros... Muitas religiões do mundo ensinam que devemos respeitar a natureza, pois ela é sagrada, ensinam também que dela dependem a nossa e todas as outras formas de vida. Eu e você fazemos parte da natureza! Somos expressões da vida, assim como são também expressões da vida a terra, a água, o ar, o fogo. Vamos conhecer agora estes quatro elementos que fazem parte da natureza: fogo, ar, água e terra, por meio de uma viagem imaginária. Vamos imaginar que somos uma sementinha colocada na terra, esta grande mãe que acolhe a todos os seres. É noite... estamos dormindo. Devagarzinho o sol começa a despontar com seu calor, na cor do fogo que nos aquece. (pausa) Vem a chuva que molha nossa casquinha. Chuva é água que nutre, que limpa e refresca. De novo brilha o sol lá na superfície da terra, e nós aqui em baixo estamos quentinhos. Passa o tempo e nossa casquinha se rompe, vamos crescendo, crescendo, rumo à luz e ao ar do mundo da superfície. Viva! Já estamos vendo o mundo em sua diversidade, sentindo o vento em nosso caule e folhas, e vendo o sol. Como tudo é lindo aqui! A força que nos fez brotar existe também fora de nós, pois vemos pássaros, outras plantas, pedras... Há tanta vida, tanta força dentro e fora de mim! Agora compreendo o que as religiões dizem sobre a vida ser sagrada. 2.º passo: Fazer com os alunos uma pequena dança circular, comentando que também as danças da paz são sagradas e que pessoas do mundo todo estão se reunindo para dançá-las a fim de compreender que todos são importantes e podem ser respeitados nas suas diferenças. Sugerimos a dança circular conduzida pela música Havia um Pastorzinho.

13 13 Havia um pastorzinho que vivia a pastorar Saiu de sua casa e pôs-se a cantar dó ré mi fá fá fá, dó ré do ré ré ré dó sol fá mi mi mi dó ré mi fá fá fá Chegando ao paraíso uma fada lhe falou Gostei da melodia seu canto me encantou dó ré mi fá fá fá, dó ré dó ré ré ré dó sol fá mi mi mi dó ré mi fá fá fá 3.º passo: Conduza, professor(a), um momento de reflexão, fazendo perguntas aos alunos: Você sabe qual é o elemento religioso que aparece na música? Sim, paraíso. O que é paraíso? Sua religião ensina algo sobre isto? Você já ouviu falar na terra sem males dos povos indígenas? Sabia que a terra sem males é o próprio paraíso? Sabia que outras religiões do mundo também descrevem o paraíso? 4.º passo: Para concluir vamos ouvir uma história que nos fala sobre o Paraíso. A HISTÓRIA DA ÁRVORE DO PARAÍSO No início do mundo, o Grande Criador plantou um jardim. Inúmeras plantas formosas cresciam em cada um dos seus diferentes campos. Havia jardins de florestas, completamente cobertos de musgo verde e campainhas ondulantes, que acenavam timidamente ao vento. Pequenos seres povoavam estes jardins, farejando e sussurrando a toda a hora. Havia jardins de pradarias cheios de ervas oscilantes, que os animais percorriam com passadas graciosas. Havia também jardins subaquáticos, para os seres do mar profundo. Tinham folhas roçagantes, arrastadas pelas correntes, e misteriosas flores de pétalas trêmulas. Os mais belos de todos eram os jardins de árvores. Eram tão altas que tocavam o céu. Nessas árvores, os pássaros todos faziam os seus ninhos. Os ramos, cheios de folhas, enchiam-se de trilos e chilreios, de gorjeios e assobios, de melodias trinadas, que caíam em sonora cascata para deleite do mundo. O Grande Criador pediu aos homens que tomassem conta do mundo e construíssem para si próprios casas simples e seguras, num dos jardins de que gostassem. Mas o tempo foi passando e as pessoas tornaram-se cada vez mais ambiciosas

14 14 Vamos construir CASAS MAIORES! disseram. Há materiais de construção em abundância para usarmos como quisermos. Em breve começaram a construir palácios. Cada novo edifício era mais alto do que o anterior e os palácios eram feitos cada vez com mais magnificência. As suas salas às centenas estavam cheias de todo o tipo de luxos mas a ambição das pessoas não conhecia limites. Os jardins do mundo foram caindo em ruínas, cada um deles imagem da mais desoladora devastação. Todas as árvores tinham sido abatidas. Os pássaros agitavam-se tristemente no chão frio, tentando, em desespero, construir novos ninhos. As suas canções foram silenciadas. Então, do alto do seu palácio, uma criança olhou para o mundo devastado e chorou. Desce à terra sussurrou-lhe, por entre o vento, a voz do Criador. Lá encontrarás uma semente, que deves semear num local onde possa crescer em segurança. A correr, a criança desceu as escadas em caracol da torre do palácio. Pousada na terra, estava uma semente castanha, enrugada, feia. A criança pegou na semente com delicadeza. Onde poderei semeá-la em segurança? perguntou-se. Foi caminhando, caminhando, até que chegou a uma vala na qual uma lama escura corria lentamente e alguns juncos baloiçavam no vento frio. Coloca-a aqui, onde nunca ninguém vem! parecia sussurrar o vento. E foi ali que a menina enterrou a semente. Devagar, em silêncio e completamente invisível, a semente começou a germinar. Cresceu e fez-se uma árvore forte. Sob os seus ramos, outros jardins começaram a florescer. Em breve, as criaturas reuniram-se à sua volta. A árvore cresceu mais alto do que todos os palácios. Os pássaros voavam por entre os seus ramos e aí construíam os ninhos. Cresceu tanto, que chegou ao Paraíso. E quem assim o desejasse, poderia subir pelos seus ramos até ao Jardim do Paraíso do Grande Criador. JOSLIN, M. The tale of the heaven tree. Tradução e adaptação. Oxford, Lion Publishing, REFERÊNCIAS BIRCK, B. O. O sagrado em Rudolf Otto. Porto Alegre: Edipucrs, (Coleção Filosofia 7). BOWKER, J. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, ESTÉS, C. P. Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, FONAPER Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetros curriculares nacionais do ensino religioso. 2.ed. São Paulo: Ave Maria, MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. São Paulo: Bertrand Brasil, SCHLÖGL, E. Expansão criativa: por uma pedagogia de autodescoberta. Petrópolis, RJ: Vozes, Elaboração: Emerli Schlögl, Borres Guilouski e Diná Raquel Daudt da Costa

15 15

Respeito pela Natureza

Respeito pela Natureza Respeito pela Natureza 1 Respeito pela Natureza A natureza é generosa com os seres humanos, mas os seus dons esgotar-se-ão devido à cegueira e ao egoísmo daqueles que põem os seus interesses acima do

Leia mais

Depois, levou os filhotes para o pátio do castelo. Todos parabenizaram a pata: a sua ninhada era realmente bonita... Exceto um: o patinho das penas

Depois, levou os filhotes para o pátio do castelo. Todos parabenizaram a pata: a sua ninhada era realmente bonita... Exceto um: o patinho das penas O patinho feio A mamãe pata havia feito um ninho no meio da folhagem, perto do velho castelo. Finalmente, após longa espera, os ovos se abriram, um após o outro, e surgiram patinhos amarelos. Porém, de

Leia mais

Apoio: Patrocínio: Realização:

Apoio: Patrocínio: Realização: 1 Apoio: Patrocínio: Realização: 2 O PATINHO FEIO 3 O PATINHO FEIO Lá embaixo, na campina, escondido pela grama alta, havia um ninho cheio de ovos. Mamãe Pata deitava-se nele, toda feliz, aquecendo os

Leia mais

Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21)

Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21) Colégio Zaccaria TELEFAX: (0 XX 21) 3235-9400 www.zaccaria.g12.br Data: EXERCÍCIO DE PORTUGUÊS Aluno(a): N.º Turma: 12. Turno: Tarde Professor(a): Texto 1 1 2 Vocabulário: Repelido rejeitado Estampido

Leia mais

PLANO DE CURSO OBJETIVO GERAL DA ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO

PLANO DE CURSO OBJETIVO GERAL DA ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO PLANO DE CURSO OBJETIVO GERAL DA ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO O direito fundamental à educação inclui receber, na formação integral, a capacitação necessária ao exercício da cidadania. O Ensino religioso tem

Leia mais

O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste

O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste Toda a semana tinha andado como que a sonhar. Que é que teria? Então encontrou o Porquinho. -

Leia mais

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA ENTENDER O QUE A LEI TROUXE DE NOVO NA ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA ENTENDER O QUE A LEI TROUXE DE NOVO NA ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES PARA ENTENDER O QUE A LEI TROUXE DE NOVO NA ÁREA DO ENSINO RELIGIOSO De acordo com a nova redação do artigo 33 da LDB lei 9475, de 22 de julho de 1997, o Religioso insere-se em

Leia mais

A rapariga e o homem da lua

A rapariga e o homem da lua A rapariga e o homem da lua (conto tradicional do povo tchuktchi) Viveu outrora, entre o povo Tchuktchi, um homem que só tinha uma filha. A filha era a melhor das ajudas que o pai podia ter. Passava o

Leia mais

O Sorriso de Clarice

O Sorriso de Clarice O Sorriso de Clarice Clarice era uma mulher meio menina sabem,doce,meiga,amiga,e apaixonada,aqueles seres que contagiam com seu sorriso, ela tinha algo único conquistava todos com seu sorriso,ninguém sabia

Leia mais

Arte e Poesia. Uma flor. Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza!

Arte e Poesia. Uma flor. Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza! Uma flor Uma flor perde cheiro e beleza Foi amor com certeza! Nisto uma paisagem Aparece e desaparece Torna-se miragem Ou realidade para quem merece. Rogam-se as pragas da fadista Em forma de nota de viola

Leia mais

1.º C. 1.º A Os livros

1.º C. 1.º A Os livros 1.º A Os livros Os meus olhos veem segredos Que moram dentro dos livros Nas páginas vive a sabedoria, Histórias mágicas E também poemas. Podemos descobrir palavras Com imaginação E letras coloridas Porque

Leia mais

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso CURRÍCULO PAULISTA Versão 1 Encontros Regionais 22 a 30 de outubro Ensino Religioso São Paulo Outubro de 2018 TEXTO INTRODUTÓRIO ENSINO RELIGIOSO O Ensino Religioso vem sendo fundamentado na Constituição

Leia mais

Conto de fadas produzido coletivamente pelos alunos do 2º ano A, da EMEB Prof.ª Maria Aparecida Tomazini, sob orientação da prof.

Conto de fadas produzido coletivamente pelos alunos do 2º ano A, da EMEB Prof.ª Maria Aparecida Tomazini, sob orientação da prof. Conto de fadas produzido coletivamente pelos alunos do 2º ano A, da EMEB Prof.ª Maria Aparecida Tomazini, sob orientação da prof.ª Karen Bulgareli, como produto final do projeto Contos de fadas, do programa

Leia mais

O segredo do rio. Turma 4 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso. Trabalho realizado no âmbito do PNL. (Plano Nacional de Leitura)

O segredo do rio. Turma 4 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso. Trabalho realizado no âmbito do PNL. (Plano Nacional de Leitura) Turma 4 3º/4º anos EB1/JI da Póvoa de Lanhoso Ano Lectivo 2009/2010 O segredo do rio Trabalho realizado no âmbito do PNL (Plano Nacional de Leitura) Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo.

Leia mais

Shué. o pequeno canário

Shué. o pequeno canário Shué o pequeno canário 35 Shué era um pequeno canário. Nasceu num ninho feito de raízes, que os pais construíram entre dois ramos de uma árvore. Na quinta em que vivia havia imensa comida. Todas as manhãs

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos.

Aos Poetas. Que vem trazer esperança a um povo tristonho, Fazendo os acreditar que ainda existem os sonhos. Aos Poetas Venho prestar homenagem a uma grande nação, Que são os nossos poetas que escrevem com dedicação, Os poemas mais lindos e que por todos são bemvindos, Que vem trazer esperança a um povo tristonho,

Leia mais

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA S.I. DE CHAVILLE JUNHO 2009/ JUIN 2009 PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA EPREUVE DE LANGUE PORTUGAISE 6 ème- IDENTIFICAÇÃO (A preencher pelo aluno) Nome do aluno: Data de nascimento: Nacionalidade: Morada: Nome

Leia mais

No princípio Deus criou o céu e a terra

No princípio Deus criou o céu e a terra No princípio Deus criou o céu e a terra No início Deus criou céu e terra. Ele sempre pensou em todos nós e impulsionado pelo seu grande amor, Deus quis criar o mundo. Como um pai e uma mãe que preparam

Leia mais

Versão COMPLETA. O Ribeiro que queria Sorrir. PLIP004 Ana Cristina Luz. Ilustração: Margarida Oliveira

Versão COMPLETA. O Ribeiro que queria Sorrir. PLIP004  Ana Cristina Luz. Ilustração: Margarida Oliveira O Ribeiro que queria Sorrir Ana Cristina Luz Ilustração: Margarida Oliveira Versão COMPLETA PLIP004 www.plip.ipleiria.pt Este trabalho foi desenvolvido no espírito do art.º 75 e 80 do Código do Direito

Leia mais

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Quando o Sol se apaixonou pela Lua Letícia Cruz RA00178896 Linguagem Audiovisual e Games Eliseu Lopes Desenho

Leia mais

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor

Leia mais

OS XULINGOS ERAM PEQUENOS SERES, FEITOS DE MADEIRA. TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO CHAMADO ELI. A OFICINA ONDE ELE

OS XULINGOS ERAM PEQUENOS SERES, FEITOS DE MADEIRA. TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO CHAMADO ELI. A OFICINA ONDE ELE 1 OS XULINGOS ERAM PEQUENOS SERES, FEITOS DE MADEIRA. TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO CHAMADO ELI. A OFICINA ONDE ELE TRABALHAVA FICAVA NO ALTO DE UM MORRO, DE ONDE SE AVISTAVA

Leia mais

Num bonito dia de inverno, um grupo de crianças brincava no recreio da sua escola,

Num bonito dia de inverno, um grupo de crianças brincava no recreio da sua escola, Pátio da escola Num bonito dia de inverno, um grupo de crianças brincava no recreio da sua escola, quando começara a cair encantadores flocos de neve. Entre eles estava o Bernardo, um menino muito curioso

Leia mais

CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Prof. Elcio Cecchetti

CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Prof. Elcio Cecchetti CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Prof. Elcio Cecchetti elcio.educ@terra.com.br ENSINO RELIGIOSO? Como? Outra vez? O quê? Por quê? Para quê? O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA DO PASSADO

Leia mais

Era uma vez uma menina que se chamava Alice. uma tarde de Verão, depois do almoço, Alice adormeceu e teve um sonho muito estranho.

Era uma vez uma menina que se chamava Alice. uma tarde de Verão, depois do almoço, Alice adormeceu e teve um sonho muito estranho. Era uma vez uma menina que se chamava Alice. uma tarde de Verão, depois do almoço, Alice adormeceu e teve um sonho muito estranho. Viu um Coelho Branco, que corria e repetia sem arar: - Vou chegar tarde,

Leia mais

Se você encontrasse um amigo em dificuldade, você o ajudaria? Leia o texto que narra a história de quatro animais que são verdadeiros amigos.

Se você encontrasse um amigo em dificuldade, você o ajudaria? Leia o texto que narra a história de quatro animais que são verdadeiros amigos. Nome: Ensino: F undamental 4 o ano urma: Língua Por ortuguesa T Data: 11/8/2009 Se você encontrasse um amigo em dificuldade, você o ajudaria? Leia o texto que narra a história de quatro animais que são

Leia mais

O Amor se resume em se sentir bem, especial, incrivelmente Feliz. Um estado espiritual destinado a trazer muitas coisas boas. As vezes ele existe em

O Amor se resume em se sentir bem, especial, incrivelmente Feliz. Um estado espiritual destinado a trazer muitas coisas boas. As vezes ele existe em O Amor O Amor se resume em se sentir bem, especial, incrivelmente Feliz. Um estado espiritual destinado a trazer muitas coisas boas. As vezes ele existe em ter alguém por perto ou fazer algo que goste.

Leia mais

2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO. Vídeo REFLEXÃO ORAÇÃO SEGUE-ME! ESTOU CONTIGO NA AMIZADE COM JESUS!

2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO. Vídeo REFLEXÃO ORAÇÃO SEGUE-ME! ESTOU CONTIGO NA AMIZADE COM JESUS! 2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana ouviremos falar de amizade. Mas, antes de mais, vamos escutar o que alguns de nós pensam sobre este tema. Vídeo O vídeo está disponível na pasta _BomDiaDiario

Leia mais

Meu Amigo Bolacha. Natael Noé Santana

Meu Amigo Bolacha. Natael Noé Santana Meu Amigo Bolacha Natael Noé Santana Sorocaba SP 2015 Edição do Autor ISBN-13: 978-1514258484 ISBN-10: 151425848X 2 Este livro dedico especialmente a minha linda filha Lívia, a pessoinha que eu mais amo

Leia mais

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula Jardim. Título: Cuidados com o corpo

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula Jardim. Título: Cuidados com o corpo Plano de Aula 03 Centro Espírita Ismênia de Jesus Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula Jardim Educadora: Priscila Dia: 23/02/2015 Título: Cuidados com o corpo Horário: 20h as 21h Objetivos:

Leia mais

a) Onde estava o peixinho quando foi pescado? R.: b) Quem pescou o peixinho? R.: c) Onde morava o peixinho? R.:

a) Onde estava o peixinho quando foi pescado? R.: b) Quem pescou o peixinho? R.: c) Onde morava o peixinho? R.: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - LÍNGUA PORTUGUESA - 3 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ========================================================================== TEXTO 1 ZELINHA E O PEIXINHO

Leia mais

Fica comigo. Abelha, vem brincar comigo. Não posso. Vou procurar a ave. Ave, vem cantar comigo. Não posso. Vou procurar o gato.

Fica comigo. Abelha, vem brincar comigo. Não posso. Vou procurar a ave. Ave, vem cantar comigo. Não posso. Vou procurar o gato. GiraG i a Sol o l Revista Infantil da Associação Progresso Nº 5 Setembro 2012 Praia do Tofo S Nº 5 Sete Página - Sumário 2 Um Conto 5 Os nossos direitos 6 O respeito 7 Como fazer... 8 A nossa saúde 9 O

Leia mais

1 von :36

1 von :36 1 von 22 24.05.2006 16:36 2 von 22 24.05.2006 16:36 Era uma vez, numa aldeia pequenina, uma menininha linda como uma flor; sua mãe gostava muito dela, e sua vovozinha ainda mais. 3 von 22 24.05.2006 16:36

Leia mais

Apoio: Patrocínio: Realização:

Apoio: Patrocínio: Realização: 1 Apoio: Patrocínio: Realização: 2 O CARACOL E A ROSEIRA Hans Christian Andersen 3 Contos de Hans Christian Andersen Hans Christian Andersen nasceu em Odensae, em 2 de abril de 1805, e faleceu em Conpenhague

Leia mais

DOURADINHO, O DISTRAÍDO

DOURADINHO, O DISTRAÍDO SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 25 / / 207 UNIDADE: III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 2.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A):

Leia mais

DISCIPLINA: Português DATA DA REALIZAÇÃO: 21/10/2013

DISCIPLINA: Português DATA DA REALIZAÇÃO: 21/10/2013 FICHA DA SEMANA 3º ANO A/B Instruções: 1. Cada atividade terá uma data de realização e deverá ser entregue a professora no dia seguinte; 2. As atividades deverão ser copiadas e respondidas no caderno,

Leia mais

Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre as quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de divers

Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre as quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de divers Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre as quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de diversos tamanhos e a miniatura em madeira de uma caravela

Leia mais

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE. João e o pé de feijão Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 2 o ano (1ª série) AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO IV 2 o BIMESTRE Eixo temático De olho na natureza Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática 3,0 Hist./Geog.

Leia mais

PRIMEIRO LIVRO DO CATEQUIZANDO. Em preparação à Eucaristia

PRIMEIRO LIVRO DO CATEQUIZANDO. Em preparação à Eucaristia PRIMEIRO LIVRO DO CATEQUIZANDO Em preparação à Eucaristia Direção editorial Claudiano Avelino dos Santos Coordenação editorial Jakson Ferreira de Alencar Ilustrações Cícero Soares Produção editorial AGWM

Leia mais

QUANDO A VIDA NOS ENSINA A AMAR!

QUANDO A VIDA NOS ENSINA A AMAR! QUANDO A VIDA NOS ENSINA A AMAR! Se a cada passo nos aproximamos de onde queremos, a cada aprimoramento do sentimento, nos aproximamos do amor, e é na convivência que ele se torna verdadeiramente capaz

Leia mais

Nirtus subiu no telhado da casa. Ouviu o som da respiração do homem que o acompanhava. Começou perguntando sobre a folha seca da árvore no quintal da

Nirtus subiu no telhado da casa. Ouviu o som da respiração do homem que o acompanhava. Começou perguntando sobre a folha seca da árvore no quintal da Nirtus Nirtus veio vindo com o tempo. Não tinha mãe. Não tinha pai. Não frequentou escolas. Nunca tinha ouvido falar na palavra amor. Nirtus apareceu sem aparecer direito. Qualquer cor era cor de Nirtus.

Leia mais

Certo dia, chegou uma mensagem do rei, informando que sua filha, a princesa, escolheria o futuro esposo entre os jovens do reino.

Certo dia, chegou uma mensagem do rei, informando que sua filha, a princesa, escolheria o futuro esposo entre os jovens do reino. João Bobo U m velho fazendeiro tinha três filhos: dois eram cultos e orgulhosos e o terceiro era simples e humilde. Ele passava horas caminhando pelos campos, brincando com os animais e colhendo frutas

Leia mais

A Menina Que Deixou. De Sonhar. Autora: Waleska Alves

A Menina Que Deixou. De Sonhar. Autora: Waleska Alves A Menina Que Deixou De Sonhar Autora: Waleska Alves 1. Era uma vez uma linda menina que sonhava com o natal, todas as noites antes de dormi ela olhava pela janela de seu quarto e imaginava papai noel em

Leia mais

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida.

Trecho antecipado para divulgação. Venda proibida. Poeta é bicho que voa Sem tirar os pés do chão É quem sente com a mente E pensa com o coração Viva a força da poesia Viva Pedro Salomão Bráulio Bessa Quando você ama minhas ideias, Eu me sinto também abraçado.

Leia mais

Não Quero Ser Espantalho

Não Quero Ser Espantalho Direção de Serviços Região Algarve Agrupamento de Escolas Silves Sul PGA - Prova Global do Agrupamento Departamento de Português Português 5º Ano Prova: A Nome: Ano: Turma: Nº.: Data: Assinatura do Professor

Leia mais

MÃE, QUANDO EU CRESCER...

MÃE, QUANDO EU CRESCER... MÃE, QUANDO EU CRESCER... Dedico este livro a todas as pessoas que admiram e valorizam a delicadeza das crianças! Me chamo Carol, mas prefiro que me chamem de Cacau, além de ser um apelido que acho carinhoso,

Leia mais

PLANEJAMENTO (LIVRO INFANTIL)

PLANEJAMENTO (LIVRO INFANTIL) PLANEJAMENTO (LIVRO INFANTIL) Professor (a): NOME DO LIVRO: O MUNDINHO DE BOAS ATITUDES AUTOR:INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN Competências Perceber a importância do auto respeito. Desenvolver o senso critico.

Leia mais

Sérgio Mendes. Margarida e o lobo. Ilustrações de Ângela Vieira

Sérgio Mendes. Margarida e o lobo. Ilustrações de Ângela Vieira Sérgio Mendes Ilustrações de Ângela Vieira Capítulo 1 Era uma vez uma menina que se chamava Margarida. Brincava e adormecia num lugar com estátuas altas e árvores mais altas ainda. As estátuas eram anjos

Leia mais

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5

Chico. só queria ser feliz. Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 3 4 Chico só queria ser feliz Ivam Cabral Ilustrações: Marcelo Maffei 5 6 Para Cacilda e Mocinha, com amor 7 8 Fazia um tempo que Chico, o labrador caramelo, percebia o movimento estranho que vinha de

Leia mais

A primavera voltou. LÍNGUA PORTUGUESA. Compreensão da leitura

A primavera voltou. LÍNGUA PORTUGUESA. Compreensão da leitura 2º ANO Nome : Data : / / LÍNGUA PORTUGUESA INFORMAÇÃO : RUBRICA : Lê o texto com atenção. Copia-o para o teu caderno. A primavera voltou Venham ver! Venham ver durante a noite as coisas que aconteceram!

Leia mais

ENSINO RELIGIOSO 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA CARMO PROF. LUÍS CLÁUDIO BATISTA

ENSINO RELIGIOSO 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA CARMO PROF. LUÍS CLÁUDIO BATISTA ENSINO RELIGIOSO 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA CARMO PROF. LUÍS CLÁUDIO BATISTA CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade III Pluralismo e diversidade religiosa 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 5 Conteúdos

Leia mais

DATA: / / 2015 III ETAPA AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: O SER HUMANO

DATA: / / 2015 III ETAPA AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: O SER HUMANO SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: / / 205 III ETAPA AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 9.º ANO/EF PROFESSOR(A): VALOR: 0,0 MÉDIA: 6,0 RESULTADO:

Leia mais

Page 1 of 5. Amor & Sociologia Cultural - Caetano Veloso & Cazuza

Page 1 of 5. Amor & Sociologia Cultural - Caetano Veloso & Cazuza Page 1 of 5 Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Disciplina: Sociologia Cultural Educador: João Nascimento Borges Filho Amor & Sociologia

Leia mais

1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35

1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35 1. Disse Jesus: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim jamais terá sede. Jo 6,35 Senhor Jesus, Tu tens palavras de vida eterna e Tu revelas-te a nós como Pão da vida

Leia mais

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes Ensino Religioso COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES O eu, o outro e o nós (EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

Leia mais

A vila de 1713 José Maurício de Carvalho

A vila de 1713 José Maurício de Carvalho A vila de 1713 José Maurício de Carvalho Comemoramos este ano os trezentos anos da elevação do arraial velho à condição de vila. O fato se deu em 1713, quando reinava em Portugal D. João V. Na organização

Leia mais

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito

Fabiany Monteiro do Nascimento. Amor Perfeito Fabiany Monteiro do Nascimento Amor Perfeito Dedico este livro a... Grandes pessoas que fizeram de minha vida uma fábula de sonhos reais. Primeiro agradeço a Deus, que mesmo nós momentos ruins, nunca me

Leia mais

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. VAMOS PLANEJAR! Volume 1 BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. O conhecimento vem com a experiência que cada criança vai vivenciar no ambiente educacional. Colocando

Leia mais

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. VAMOS PLANEJAR! Volume 1 BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. O conhecimento vem com a experiência que cada criança vai vivenciar no ambiente educacional. Colocando

Leia mais

SAMPLE JESUS CRISTO A HISTÓRIA DE

SAMPLE JESUS CRISTO A HISTÓRIA DE A HISTÓRIA DE JESUS CRISTO ESTA É A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO. ELE ERA UM HOMEM, MAS ERA MUITO MAIS DO QUE IsSO. ELE É O FILHO ÚNICO DE DEUS. É CLARO QUE ELE ERA PODEROSO. ATÉ O VENTO E O MAR

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO E EXERCÍCIOS PARA A RECUPERAÇÃO EM PORTUGUÊS LIDIANE

ROTEIRO DE ESTUDO E EXERCÍCIOS PARA A RECUPERAÇÃO EM PORTUGUÊS LIDIANE ROTEIRO DE ESTUDO E EXERCÍCIOS PARA A RECUPERAÇÃO EM PORTUGUÊS LIDIANE OBJETIVO: Este roteiro tem por objetivo orientar seus estudos, para que possa ter uma visão mais ampla das questões da avaliação.

Leia mais

Jornal Digital. O meu primeiro dia de aulas foi assim

Jornal Digital. O meu primeiro dia de aulas foi assim Jornal Digital EB Bom Pastor setembro/outubro de 2016 Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis Porto Depois da tempestade, vem a bonança. Depois das férias, vem a escola. E depois do verão, regressa o

Leia mais

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 2ª FEIRA 13 de maio NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Hoje é um dia muito especial, sabem porquê? É dia de Nossa Senhora de Fátima, faz hoje 102 anos que Nossa Senhora desceu do Céu para visitar a nossa terra. Já

Leia mais

Atividade de Estudo de Português LEIA o texto abaixo. 5º ano MAIS UM ANIMAL

Atividade de Estudo de Português LEIA o texto abaixo. 5º ano MAIS UM ANIMAL Atividade de Estudo de Português LEIA o texto abaixo. 5º ano MAIS UM ANIMAL Chico chegou da rua com um gatinho muito preto e muito magro debaixo do braço. - Vai me dizer que já arrumou mais dor de cabeça

Leia mais

O Gavião e a Coruja. Espaço TERRA NOVA - BAHIA

O Gavião e a Coruja. Espaço TERRA NOVA - BAHIA O Gavião e a Coruja Espaço TERRA NOVA - BAHIA.p65 1 Apresentação O Bangüê, uma entidade cultural beneficente, instalada no município de Terra Nova, Região do Recôncavo da Bahia, vem elaborando o projeto

Leia mais

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Bem-vindos à 4ª semana da Quaresma. 2ª FEIRA 27 DE MARÇO TER JESUS POR AMIGO Esta é a nova imagem que se pode ver no pórtico do bar. Retrata o evangelho do próximo domingo que relata mais uma maravilha

Leia mais

Generosidade. Sempre que ajudares alguém, procura passar despercebido. Quanto menos te evidenciares, mais a tua ajuda terá valor.

Generosidade. Sempre que ajudares alguém, procura passar despercebido. Quanto menos te evidenciares, mais a tua ajuda terá valor. Generosidade 1 Generosidade Sempre que ajudares alguém, procura passar despercebido. Quanto menos te evidenciares, mais a tua ajuda terá valor. O Senhor Palha Conto japonês Era uma vez, há muitos e muitos

Leia mais

CECÍLIA MEIRELLES CIRANDA CULTURAL 2º ANO A/2011 CIRANDA CULTURAL_POEMAS

CECÍLIA MEIRELLES CIRANDA CULTURAL 2º ANO A/2011 CIRANDA CULTURAL_POEMAS CECÍLIA MEIRELLES 1901-1964 CIRANDA CULTURAL_POEMAS 2º ANO A/2011 CIRANDA CULTURAL 2º ANO A/2011 ILUSTRADORES: AILA, ANA LUIZA VIANNA, LIVIA MARIA, VITÓRIA Uma Palmada Bem Dada Cecília Meireles É a menina

Leia mais

PETRA NASCEU COMO TODAS AS CRIANÇAS. ERA UMA

PETRA NASCEU COMO TODAS AS CRIANÇAS. ERA UMA A menina PETRA NASCEU COMO TODAS AS CRIANÇAS. ERA UMA menina alegre e muito curiosa. O que a diferenciava das outras crianças é que desde muito pequenina ela passava horas na Floresta do Sol conversando

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION. Leia o texto abaixo para realizar as lições de Língua Portuguesa da semana. A FADA QUE TINHA IDEIAS

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION. Leia o texto abaixo para realizar as lições de Língua Portuguesa da semana. A FADA QUE TINHA IDEIAS COLÉGIO NOSSA SENHORA DE SION Lições de Português, História e Vivência Religiosa 3º ano Semana de 13 a 17 de junho de 2016. Troca do Livro 3º A, B e D 3º C quinta ta-feira segunda-feira Leia o texto abaixo

Leia mais

Quem vive numa aldeia sabe que todos

Quem vive numa aldeia sabe que todos Um lugar de todos Quem vive numa aldeia sabe que todos são responsáveis por tudo. Ninguém está isento de contribuir para que todos vivam bem e sejam o mais felizes possível. É uma forma encontrada para

Leia mais

Capítulo I. Descendo pela toca do Coelho

Capítulo I. Descendo pela toca do Coelho Capítulo I Descendo pela toca do Coelho Alice estava começando a se cansar de ficar sentada ao lado da irmã à beira do lago, sem nada para fazer. Uma ou duas vezes ela tinha espiado no livro que a irmã

Leia mais

PROYECTO. Centro Espirita León Denis - Celd

PROYECTO. Centro Espirita León Denis - Celd PROYECTO Centro Espirita León Denis - Celd Tema aula: Boas Maneiras - OBEDIENCIA Data: 26 de outubro de 2012 Educadores: Pilar y Elaine Objetivos: Estimular nas crianças a prática de bons hábitos. Atividade

Leia mais

1ª Edição. Ana Gonçalves. Cândida Santos. Ilustração de. Vítor Silva

1ª Edição. Ana Gonçalves. Cândida Santos. Ilustração de. Vítor Silva 1ª Edição Ana Gonçalves Cândida Santos Ilustração de Vítor Silva Era uma vez uma casa velha no meio de um prado verde. O seu telhado era velho, as paredes eram brancas e à volta da porta e de todas as

Leia mais

Que Nevão! Teresa Dangerfield

Que Nevão! Teresa Dangerfield Que Nevão! Teresa Dangerfield Que Nevão! Teresa Dangerfield Mamã, Mamã, está tudo branquinho lá fora! gritou o Tomás muito contente assim que se levantou e espreitou pela janela. Mariana, vem ver depressa!

Leia mais

12/03/2017 ÉTICA II. ESCOLA DE MÉDIUM 1 e IIº. ENCONTROS 10/08/2010 LEONARDO BOFF

12/03/2017 ÉTICA II. ESCOLA DE MÉDIUM 1 e IIº. ENCONTROS 10/08/2010 LEONARDO BOFF ÉTICA II ESCOLA DE MÉDIUM 1 e IIº. ENCONTROS 10/08/2010 LEONARDO BOFF 1 A ÁGUIA E A GALINHA "Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu

Leia mais

Na ética do comprometimento. O Reizinho, Jota C. I. Versão em Português

Na ética do comprometimento. O Reizinho, Jota C. I. Versão em Português Na ética do comprometimento O Reizinho, Jota C. I. Versão em Português www.littlekingjci.com Por favor, ajude-nos a contar nossa história no maior número de idiomas possível. Traduza este texto para seu

Leia mais

O soldadinho de chumbo

O soldadinho de chumbo O soldadinho de chumbo U m menino ganhou de presente de aniversário uma caixa de papelão com vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos iguaizinhos. Um deles era perneta, pois durante a fabricação havia

Leia mais

OS AMIGOS E O URSO. 01- Qual o título da história? R.: 02- O que apareceu enquanto os dois amigos caminhavam? R.:

OS AMIGOS E O URSO. 01- Qual o título da história? R.: 02- O que apareceu enquanto os dois amigos caminhavam? R.: PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - LÍNGUA PORTUGUESA - 2 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ==================================================================== OS AMIGOS E O URSO Esopo Recontada

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: Língua Portuguesa / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 5 / 9 / 2017 LEIA o texto a seguir: OSCAR NIEMEYER:

Leia mais

Família Presente de Deus, Lugar de Amor

Família Presente de Deus, Lugar de Amor Família Presente de Deus, Lugar de Amor Amadas irmãs e amados irmãos, Paz e Bem! É com felicidade que trazemos mais este presente para a IMMF do Brasil: mais um encarte no caderno de formação! Um material

Leia mais

Pai Nosso, que estás nos céus

Pai Nosso, que estás nos céus Pai Nosso, que estás nos céus I Quando Jesus começou a prece dominical, satisfazendo ao pedido dos companheiros que desejavam aprender a orar, iniciou a rogativa, dizendo assim: Pai Nosso, que estás nos

Leia mais

Deus ouve orações A História de Hagar e Ismael

Deus ouve orações A História de Hagar e Ismael Deus ouve orações A História de Hagar e Ismael Anésio Rodrigues Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dera nenhum filho. Como tinha uma serva egípcia, chamada Hagar, Gênesis 16:1-15 Disse a Abrão: Já que

Leia mais

Sugestões para o estudo em casa 2º ano

Sugestões para o estudo em casa 2º ano Leia silenciosamente o texto e depois em voz alta para um adulto. 1- Faça o que se pede e depois escreva, em seu caderno de estudos, cada número por extenso. 2- Complete as sequências abaixo: 0 - - - 3

Leia mais

REUNIÃO DE PAIS 1º ANO B e C PROFESSORAS: CRISTINA e JULIANA

REUNIÃO DE PAIS 1º ANO B e C PROFESSORAS: CRISTINA e JULIANA REUNIÃO DE PAIS 1º ANO B e C PROFESSORAS: CRISTINA e JULIANA LIVRO APONTADOR LÁPIS CADERNO LUZ PESSOA OBJETO ATIVIDADES PERMANENTES DE ALFABETIZAÇÃO ATIVIDADES DE LEITURA PRODUÇÃO DE TEXTOS Por que

Leia mais

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Bem-vindos à 4ª semana da Quaresma. 2ª FEIRA 27 DE MARÇO TER JESUS POR AMIGO Esta é a nova imagem que podem ver no pórtico do bar. Retrata o evangelho do próximo domingo que relata a Ressurreição de Lázaro.

Leia mais

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO VIII 3 o BIMESTRE. A cigarra e a formiga

Unidade Portugal. Ribeirão Preto, de de AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO VIII 3 o BIMESTRE. A cigarra e a formiga Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2011. Nome: 2 o ano (1 o série) Tarde AVALIAÇÃO DO CONTEÚDO DO GRUPO VIII 3 o BIMESTRE Eixo temático - A evolução e o tempo Disciplina/Valor Português 3,0 Matemática

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Sonia Local: Núcleo de Arte Nise da Silveira Data: 5 de dezembro de 2013 Horário: 15:05 Duração da entrevista:

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãeee queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar...

A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... O pequeno Will A minha vida sempre foi imaginar. Queria ter um irmãozinho para brincar... Então um dia tomei coragem e corri até mamãe e falei: - Mãnheee, queria tanto um irmãozinho, para brincar comigo!

Leia mais

Deus cuida de Elias Por Ana Lúcia e Marina Mantovani de Oliveira

Deus cuida de Elias Por Ana Lúcia e Marina Mantovani de Oliveira Deus cuida de Elias Por Ana Lúcia e Marina Mantovani de Oliveira Começando nosso encontro (5 min) Receba com alegria cada criança, converse com elas e pergunte como foi a semana, como foi na escola e na

Leia mais

Assim acontecia também com Minokichi e seu pai, que viviam em uma vila no sopé das montanhas.

Assim acontecia também com Minokichi e seu pai, que viviam em uma vila no sopé das montanhas. A neve caía sem pausa, por dias e dias, cobrindo tudo como um imenso manto branco. Naquela região o inverno era longo e rigoroso. Os moradores, sem poder trabalhar na roça, procuravam caça, aventurando-se

Leia mais

Rosângela Trajano Miúda pensa grande

Rosângela Trajano Miúda pensa grande Rosângela Trajano Miúda pensa grande Miúda pensa grande Rosângela Trajano Quem pensa grandemente tem que errar grandemente Heidegger Dizem que há muitos e muitos anos, no tempo em que os bichos pensavam

Leia mais

3.2 Como devem elas ser escritas?

3.2 Como devem elas ser escritas? Prova da 2.ª Fase do Concurso de Leitura Categoria A - alunos do 1º ciclo (4º ano) Nome: Nº Turma: Data: / / Classificação ( ) O Júri, Esta é a prova da 2.ª fase do Concurso de Leitura 12/13. Responde

Leia mais

Mais uma Prece (Marcelo Daimom)

Mais uma Prece (Marcelo Daimom) INTRODUÇÃO Bm7 4x Bm7 Mais uma Prece Nesse momento, e sempre eu quero lembrar Bm7 O que a vida me fez acreditar Bm7 Que existe uma chama que nos conduz Bm7 Nos ensina a viver meu Jesus Em Bm7 Que em toda

Leia mais

Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen. Ilustrador: Júlio Resende. Nome: Data:

Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen. Ilustrador: Júlio Resende. Nome: Data: Autora: Sophia de Mello Breyner Andresen Ilustrador: Júlio Resende Nome: Data: 1-Completa as frases para saberes como era a casa de que fala a história. Era uma vez uma pintada de com um à volta. 2 No

Leia mais

Sérgio Rogério Azevedo Junqueira São Leopoldo (RS), 2007

Sérgio Rogério Azevedo Junqueira São Leopoldo (RS), 2007 Sérgio Rogério Azevedo Junqueira São Leopoldo (RS), 2007 LEGISLAÇÃO CONSTITUIÇÃO - 1988 Art. 05 VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos

Leia mais

O Resgate de Ezequiel. Autor: João Hélios F. Silva

O Resgate de Ezequiel. Autor: João Hélios F. Silva O Resgate de Ezequiel Autor: João Hélios F. Silva Conto / Ficção Especialmente para o concurso literário BRASIL EM PROSA Patrocínio: SAMSUNG Realização: Amazon.com.br e O GLOBO. Rio de Janeiro Julho /

Leia mais