Construir km de ferrovias
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- Francisco Balsemão Domingues
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1 Construir km de ferrovias Entendimento: Entre 2011 e o final de 2014, o País contará com km adicionais de trilhos de ferrovias, não incluídos os modais urbanos (trens urbanos e metrôs), bem como as ferrovias exclusivamente para passageiros (Corcovado, S J Del Rey Tiradentes) e as micro-regionais (Jari Trombetas). Na prática, são consideradas as ferrovias sob inspeção da Agência Nacional de Transporte Terrestre ANTT. Especificações Setoriais: A apresentação da ANTT( informa o roteiro da privatização no setor: A inclusão da Rede Ferroviária Federal S.A. no Programa Nacional de Desestatização através do Decreto n.º 473/92, propiciou o início da transferência de suas malhas para a iniciativa privada, durante um período de 30 anos, prorrogáveis por mais 30. Esse processo também resultou na liquidação da RFFSA, a partir de 07/12/99. Tabela 1 As datas das privatizações Malhas Data do Início da Extensão Concessionárias Regionais Leilão Operação (Km) Oeste Ferrovia Novoeste S.A Centro- Ferrovia Centro Leste Atlântica S.A Sudeste MRS Logística S.A Tereza Ferrovia Tereza Cristina Cristina S.A Sul ALL-América Latina Logística do Brasil S.A Companhia Nordeste Ferroviária do Nordeste Ferrovias Bandeirantes Paulista S.A. Total
2 Desta forma as empresas (concessionárias e operadoras) do setor de ferrovias inspecionadas e não inspecionadas pela ANTT são: Tabela 2 Extensão da Malha Ferroviária Extensões em km Operadoras Reguladas pela ANTT Origem Bitola Total 1,60 1, Mista ALLMO América Latina Logística Malha Oeste RFFSA FCA Ferrovia Centro-Atlântica RFFSA MRS MRS Logística RFFSA FTC Ferrovia Tereza Cristina RFFSA ALLMS América Latina Logística Malha Sul RFFSA FERROESTE Estrada de Ferro Paraná Oeste EFVM Estrada de Ferro Vitória a Minas EFC Estrada de Ferro Carajás TNL - Transnordestina Logística RFFSA ALLMP - América Latina Logística Malha Paulista RFFSA ALLMN - América Latina Logística Malha Norte VALEC/Subconcessão: Ferrovia Norte- Sul - FNS Subtotal Demais Operadoras Bitola Origem Total 1,60 1, Mista CBTU CPTM/Supervia/Trensurb/CENTRAL Trombetas/Jarí Corcovado/Campos do Jordão E.F.Amapá Subtotal TOTAL O Estado do Paraná detém a concessão da FERROESTE; - As Ferrovias Trombetas, Jari e Votorantin, são industriais e locais;
3 - A Estrada de Ferro S. J. Del Rey a Tiradentes é de cunho turístico, tem 13 km e opera em bitola de 762 mm (bitolinha); - A CBTU e as Ferrovias Corcovado, Campos do Jordão e TRENSURB só transportam passageiros e são urbanas; - São operadoras públicas: CBTU, CENTRAL, CPTM e TRENSURB. As demais são operadoras privadas. Portanto, serão consideradas para o acompanhamento da promessa somente aquelas ferrovias (e novas, se vierem a existir) que não sejam urbanas e tampouco exclusivamente de passageiros ou micro-regionais. Na prática, somente as 12 companhias da parte superior da tabela 2. Finalmente, a ANTT informa a alteração nas razões socais das concessionárias, deste o início da privatização: Os principais investimentos para ampliação da malha são por conta da VALEC A VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias é uma empresa pública, sob a forma de sociedade por ações, vinculada ao Ministério dos Transportes, nos termos previstos na Lei n , de 17 de setembro de A função social da VALEC é a construção e exploração de infra-estrutura ferroviária. A VALEC tem concessão para a construção e operação da Ferrovia Norte-Sul, cujo traçado, com extensão de km, é iniciado em Belém, no Pará, e segue até o município de Panorama, em São Paulo. Além disso, a VALECque vinha tendo como função principal a construção da EF 151 A Ferrovia Norte-Sul, que vai de Belém (PA) até Panorama (SP), detém, agora também, pela Lei , a concessão das Ferrovias: EF 267, de Panorama, em São Paulo, a Porto Murtinho, no
4 Mato Grosso do Sul, com 750 km; EF 334 Ferrovia da Integração Bahia-Oeste, que, partindo de Ilhéus, na Bahia, chega a Figueirópolis, no Tocantins, onde se liga à Ferrovia Norte-Sul, num total de km; e a EF 354 Ferrovia Transcontinental, que partirá do Litoral Norte Fluminense e passará por Muriaé, Ipatinga e Paracatu, em Minas Gerais; por Brasília, no Distrito Federal, por Uruaçu, em Goiás; por Cocalinho, Ribeirão Castanheira e Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso; Vilhena e Porto Velho, em Rondônia; e Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre, até chegar à localidade de Boqueirão da Esperança, na fronteira Brasil-Peru. A Transcontinental terá, após concluída, um percurso de km. Indicador: A construção de km de estradas de ferro implica a construção anual de km, no período 2011 a Para o ano inicial (2011) é necessário firmar uma base de referência, em O relatório anual da ANTT para este ano indica o seguinte: (
5 Ou seja, o universo da malha ferroviária a ser acompanhado possuía, em 2010, km. A ANTT publica semestralmente o documento A Evolução do Transporte Ferroviário ( Em outubro de 2011 foi apresentado o relatório para o primeiro semestre deste ano. O quadro do relatório é:
6 Portanto, de se presumir que, em março de 2012, seja publicado o acompanhamento que venha a concluir o ano de Assim, o indicador terá duas marcações (somente) por ano: outubro e março. Como apresentado, no primeiro semestre, foram acrescentados somente 110 km à malha. O equivalente semestral, para cumprir a promessa, seria 587 km (= 1 174/2). Assim, o quadro para acompanhamento será: Promessa de Construir km de Ferrovias entre 2011 e 2014 Período/ano Meta para cumprir Kms Construídos Comentário promessa em km 1º sem Fracassou Cartão vermelho 2º sem º sem º sem º sem º sem º sem º sem Acompanhamento no mês de abril.
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