Departamento de Eng. Produção. Estradas de Ferro Introdução

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1 Departamento de Eng. Produção Estradas de Ferro Introdução Prof. Dr. Rodrigo de Alvarenga Rosa (27) História 3 Provas ou 2 Provas (individual) 1 Trabalho ou 2 Trabalhos (3 alunos cada) Presença cobrada Datas a serem marcadas conforme andamento da matéria 2 1

2 História Realizado por trens, compostos de vagões tracionados por locomotivas, rodando sobre trilhos A utilização de guias para as rodas dos carros começa no império romano, tendo sido encontrados vestígios de sulcos em rocha nas antigas estradas abertas no início da era cristã. No século XVI, já havia vagonetes com rodas flangeadas de madeira deslizando sobre trilhos também de madeira, movimentados por animais. Por volta de 1630, foram aperfeiçoados os vagonetes nas minas inglesas de New Castle e, no início do século XVIII, começaram a ser utilizadas chapas de ferro para o revestimento dos trilhos de madeira. 3 História As primeiras idéias de utilização do vapor para movimentação de um veículo datam de Em 1768, Nicholas Cugnot, oficial do exército francês, construiu o primeiro carro a vapor Em 1804, experimentaram um de seus carros em uma ferrovia, no País de Gales. Com a velocidade de 8 km/h, o carro rebocou dez toneladas, sendo essa considerada a primeira aplicação de um carro a vapor sobre trilhos, na realidade a primeira locomotiva 4 2

3 História A locomotiva The Rocket, de George Stephenson, foi a primeira que adotou a forma moderna das atuais, sendo considerada o ponto de partida para as de hoje. Em 1830, foi inaugurada a segunda ferrovia do mundo, a Liverpool & Manchester Railway, com 48 km de extensão. Na América Latina, a primeira ferrovia foi inaugurada em Cuba, em 1837, 5 História no Brasil O Decreto Lei 641 dava garantia de 5% de juros sobre o capital empregado na construção das ferrovias, ficando conhecida como Lei de Garantia de Juros. Esse decreto atraiu para o Brasil, principalmente vindos da Inglaterra, investidores para construir várias estradas com tecnologia inglesa, pois, não tinha, no Brasil, empresas com experiência em engenharia ferroviária. Pouco antes de vigorar o Decreto Lei 641, Visconde de Mauá, solicitou privilégio para construção de uma ferrovia ligando o Porto de Mauá, na Baía de Guanabara, à raiz da Serra de Petrópolis. 1a Ferrovia do Brasil 6 3

4 História no Brasil A garantia oficial de altos juros, privilégios de zonas e garantias de faixas foram estendidos a quem construísse estradas de ferro. A situação agravou-se ainda mais, após o Decreto Lei de 24 de setembro de 1873, que criou uma subvenção de 30 contos de Réis por quilômetro de via construída. 7 História no Brasil Isso implicou na construção de trechos com curvas em excesso e falta de padronização na via permanente. A conseqüência foi a maior distância entre as localidades, presentes até hoje na maioria dos trechos construídos, e a pluralidade de bitolas existentes. Esse erro histórico da diversidade de bitolas afeta até hoje o sistema ferroviário brasileiro, dificultando o tráfego entre as diversas ferrovias e, às vezes mesmo, entre a própria ferrovia. 8 4

5 História no Brasil Em 1992, a RFFSA entrou no Programa Nacional de Desestatização - PND, dando início ao plano de desestatização do Governo Collor. O processo de desestatização das ferrovias brasileiras só foi concluído, efetivamente, em 1999, quando o Ministério dos Transportes apresentou o Relatório Anual de Acompanhamento das Concessões Ferroviárias. 9 Conceitos Importantes Privatização: o bem é vendido ao comprador e o governo passa a não ter mais poder ou controle sobre aquele patrimônio. Concessão: o bem é alugado, arrendado para o concessionário e depois de um período, este deve devolver o bem ao governo No mínimo no mesmo estado de conservação que recebeu ou o mais comum com melhorias que já são estabelecidas em contrato. O setor de transportes tem usado no Brasil o conceito de concessão com melhorias previstas em contrato. 10 5

6 Órgãos Reguladores O DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte) é responsável por apenas 1% da malha ferroviária brasileira, o que ainda não foi concedido. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é a agência reguladora para os transportes terrestres, onde o modal ferroviário se insere. A agência foi criada e implantada pela Lei nº de 05/06/2001 e pelo Decreto nº de 13/02/2002. Especificamente, no âmbito ferroviário e baseado nos contratos de concessão ferroviária, cabe à ANTT regular e fiscalizar as atividades de prestação dos serviços públicos de transporte ferroviário. 11 Transporte Ferroviário O transporte ferroviário é o meio de transporte que gera o menor impacto ambiental, pois uma tonelada de carga em rodovias planas de pavimentação lisa, requer quatro vezes mais energia da que é exigida nas estradas de ferro. O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias, acima de 500 quilômetros. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos. 12 6

7 Transporte Ferroviário A carga típica do modal ferroviário é a carga a granel. Grãos; Minério de Ferro, Cimento; Adubos e Fertilizantes; Carvão Mineral; Carga Geral Produtos Siderúrgicos; Mármores e Granitos As ferrovias começam também a transportar contêineres, que apesar de não ser carga a granel, é uma carga que tem sido bem absorvida pela ferrovia. 13 Transporte Ferroviário A maior diferença entre o modal rodoviário e o ferroviário, reside no fato de as ferrovias serem competitivas a partir de 500 quilômetros de distância e as rodovias mais competitivas em distâncias menores que 500 quilômetros. O modal rodoviário é complementar ao modal ferroviário. As rodovias tendem a absorver as cargas de maior valor agregado como eletrodomésticos, enquanto a ferrovia fica com as cargas de mais baixo valor agregado. Este fator vem mudando em função do contêiner. Varejo é com o rodoviário e o atacado tem mais tendência para o ferroviário 14 7

8 Transporte Ferroviário No Brasil, face às péssimas condições das ferrovias até a década de 90, o transporte rodoviário tomou conta da maior parte do mercado de transporte. Atualmente, as ferrovias, após a desestatização da malha brasileira, vêm recebendo investimentos importantes e, em algumas ferrovias, tem havido um aumento significativo do volume transportado (MRS, ALL) Destaque especial para EFVM e EFC que já eram tidas como as melhores e com a privatização da CVRD só vem crescendo a cada dia. 15 Transporte Ferroviário 16 8

9 Transporte Ferroviário Razões para o Modal Ferroviário não crescer Necessidades de altos e contínuos investimentos Traçados obsoletos e paralelos a rodovias que vem recebendo investimentos Falta de controle e fiscalização dos transportes rodoviários Fala de política de incentivos à indústria de base do setor ferroviário (começando a acontecer) Indústria Automobilística muito desenvolvida Falta de cobrança de pedágio nas rodovias (o transportador não paga a infra-estrutura) Falta de cultura comercial (veio de visão estatal) e falta de mão de obra treinada 17 País Modal Transporte Ferroviário Rodoviário Ferroviário Outros USA 22% 38% 40% Rússia 7% 77% 16% França 47% 32% 21% Japão 39% 10% 51% 18 9

10 Transporte Ferroviário

11 Ferrovias Km Ferrovia Centro-Atlântica S.A. FCA Estrada de Ferro Vitória a Minas EFVM 892 Estrada de Ferro Carajás 898 Ferrovia Norte-Sul 226 Subtotal Vale Ferrovia Novoeste S.A América Latina Logística do Brasil - ALL Ferrovia Bandeirantes S.A.-FERROBAN FERRONORTE S.A 512 Subtotal ALL MRS Logística S.A Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN Outras 710 Total

12 Comentários A malha ferroviária brasileira é composta por quilômetros, o que em números absolutos parece muito, mas em face da extensão territorial do Brasil, esse número é pequeno. A malha brasileira é menor que a malha francesa ou a malha alemã. A malha brasileira transporta 75% de toda a carga ferroviária da América Latina. A malha americana tem km contra os somente km do Brasil 23 Comentários Para piorar a velocidade média brasileira fica em torno de 20 km/hora, o que é muito baixo Alguns trechos a velocidade comercial cai para 8 km/h 24 12

13 MALHA FERROVIÁRIA CONCESSIONADA 25 VOLTA 26 13

14 VOLTA 27 VOLTA 28 14

15 VOLTA 29 Novos Projetos Ferrovia Transnordestina 30 15

16 Novos Projetos Ferrovia Norte Sul 31 Novos Projetos Ferrovia Leste Oeste 32 16

17 Modal Ferroviário Ferrovia Litorânea Sul - ES 33 Caracterização de uma ferrovia Ferrovia Uma ferrovia é um sistema de transporte em que os veículos (motores ou rebocados) se deslocam com rodas metálicas sobre duas vigas contínuas longitudinais, também metálicas, denominadas trilhos As ferrovias diferem dos outros meios de transporte por não possuir mobilidade quanto à direção que o veículo tomará A ferrovia é um sistema auto-guiado 34 17

18 Links Interessantes Jan/ Fev/ Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Jul/ Ago/ Set/ Out/ Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Jul/ Ago/ Set/ Out/ Nov/ Dez/ Jan/ Fev/ Mar/ Abr/2010 * Curso de Engenharia Civil - Estrada de Ferro Departamento de Mai/2010 Eng. Produção - Prof. Dr Rodrigo de Alvarenga Rosa

19 mia/m html 38 19

20 39 Caracterização de uma ferrovia Custo de Construção 1 Km = a US$ (Um milhão a um milhão e quinhentos mil dólares) Custo de manutenção 1 km = a US$/ano (sete a dez mil dólares) 40 20

21 Caracterização de uma ferrovia Ferrovia é constituída de três elementos: Via Permanente Material Rodante Sistemas de Comunicação e Sinalização 41 21

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