Planejamento Tributário na Recente Jurisprudência do Conselho de Contribuintes

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1 Planejamento Tributário na Recente Jurisprudência do Conselho de Contribuintes

2 Considerações sobre Planejamento Tributário

3 Planejamento Tributário Simulação: Apresentação de negócio jurídico legítimo a terceiros de boa-fé, objetivando encobrir outro negócio jurídico; Nulidade; art. 167 do Código Civil hipóteses:(i) aparentar conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se confere ou transmite; (ii) contiver declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; e (iii) instrumentos ante-datados, ou pósdatados. Fraude à Lei realização de planejamento tributário com a finalidade de contornar norma cogente que obriga determinada conduta.

4 Planejamento Tributário Abuso de Forma adoção de estruturas negociais não adequadas aos pressupostos econômicos; pouca utilidade para o estudo do planejamento tributário é vedada a tributação por analogia; LC nº 104/01 (desconsideração dos atos ou negócios jurídicos pela autoridade fiscal) depende de regulamentação. Abuso de Direito ocontribuinteatuacomointuitodefraudaratributação e prejudicar o País; existência do direito do Fisco de obter uma maior arrecadação é questionável princípio da legalidade.

5 Planejamento Tributário Negócio Jurídico Indireto os particulares realizam sua causa típica, mas têm como intenção obter uma economia tributária; validade se o contribuinte organizar suas atividades nesse sentido; a validade encontra limites nos ilícitos atípicos. Opção Legal Marco Aurélio Greco a validade do planejamento deveria estar sujeita aos seguintes testes: (a) existência de motivo, finalidade e congruência; e (b) existência de razoabilidade para a prática dos atos dentro do planejamento estratégico do empreendimento econômico.

6 Precedentes do Conselho de Contribuintes

7 Conselho de Contribuintes DESCONSIDERAÇÃO DE ATO JURÍDICO Devidamente demonstrado nos autos que os atos negociais praticados deram-se em direção contrária a norma legal, com o intuito doloso de excluir ou modificar as características essenciais do fato gerador da obrigação tributária(art. 149 do CTN), cabível a desconsideração do suposto negócio jurídico realizado e a exigência do tributo incidente sobre a real operação. SIMULAÇÃO/DISSIMULAÇÃO Configura-se como simulação, o comportamento do contribuinte em que se detecta uma inadequação ou inequivalênciaentreaformajurídicasobaqualonegócioseapresentaea substância ou natureza do fato gerador efetivamente realizado, ou seja, dáse pela discrepância entre a vontade querida pelo agente e o ato por ele praticado para exteriorização dessa vontade, ao passo que a dissimulação contém em seu bojo um disfarce, no qual se encontra escondida uma operação em que o fato revelado não guarda correspondência com a efetiva realidade, ou melhor, dissimular é encobrir o que é.(...) (Acórdão nº /11/2004)

8 Conselho de Contribuintes EMPRESAS COLIGADAS. SIMULAÇÃO. FATURAMENTO SUPERIOR AOS LIMITES ESTABELECIDOS NOS INCISOS I E II DO ART. 9º DA LEI 9.317/96. EXCLUSÃO DA EMPRESA DO "SIMPLES". POSSIBILIDADE. Recurso voluntário julgado IMPROCEDENTE, para que seja mantida a decisão recorrida, uma vez que a exclusão da contribuinte do"simples" se deu mediante cabal comprovação de simulação que objetivava enquadrá-la, indevidamente, nos limites da Lei 9.317/96. (Acórdão nº /10/2005)

9 Conselho de Contribuintes IRPF - GANHO DE CAPITAL - ALIENAÇÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS - SIMULAÇÃO - Constatada a desconformidade, consciente e pactuada entre as partes que realizaram determinado negócio jurídico, entre o negócio efetivamente praticado e os atos formais de declaração de vontade, resta caracterizada a simulação relativa, devendo-se considerar, para fins de verificação da ocorrência do fato gerador do Imposto de Renda, o negócio jurídico dissimulado. A transferência de participação societária por intermédio de uma seqüência de atos societários caracteriza a simulação, quando esses atos não têm outro propósito senão o de efetivar essa transferência. Em tal hipótese, é devido o imposto sobre ganho de capital obtido com a alienação das ações. (Acórdão /05/2006)

10 Conselho de Contribuintes INCORPORAÇÃO ÀS AVESSAS - GLOSA DE PREJUÍZOS - IMPROCEDÊNCIA - A denominada "incorporação às avessas", não é proibida pelo ordenamento jurídico. Realizada por empresas operativas e com objetivo social semelhante, não pode ser tipificada como operação simulada, mormente quando teve por escopo a busca de melhor eficiência das operações entre ambas praticadas. (Acórdão nº /06/2006)

11 Conselho de Contribuintes Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica- IRPJ Exercício: 2002 Ementa: SIMULAÇÃO INEXISTÊNCIA Não é simulação a instalação de duas empresas na mesma área geográfica com o desmembramento das atividades antes exercidas por uma delas, objetivando racionalizar as operações e diminuir a carga tributária. (...) (Acórdão nº /01/2008)

12 Evolução da Jurisprudência do Conselho de Contribuintes Inicialmente: aplicação estrita do princípio da legalidade - os contribuintes têm o direito de escolher pelas formas menos onerosas, desde que respeitados os limites legais. Atualmente: a legalidade e legitimidade da escolha do contribuinte está vinculada à existência de propósito negocial e substância econômica da operação.

13 Alguns Exemplos de Planejamentos Tributários

14 Redução de Capital Aplicação: alienação de bens e direitos contabilizados na ativo da Pessoa Jurídica. Mecanismo: entrega dos bens ou direitos a serem alienados aosócioouacionistaatítulodereduçãodecapital: propósito negocial estarem presentes as hipóteses de redução previstas na LSA(prejuízos e excesso); areduçãodecapitalpode serefetuadatantoavalorcontábil quantoavalordemercado(artigo22daleinº9.249/95); avalorcontábil:nãohábasetributáveldeirpjecsll; há exclusão expressa de presunção de DDL nessa hipótese(art. 464, 1º, do RIR/99); há jurisprudência do Conselho de Contribuintes favorável nesse sentido. Efeito: economia tributária na alienação(tributação a 15% aoinvésde34%).

15 Incorporação às Avessas Aplicação: sociedade extinta por incorporação ter menor volume de prejuízos fiscais acumulados (serão cancelados, tendo em vista proibição de que a sucessora aproveite os prejuízos fiscais da sucedida) Mecanismo: deficitária incorpora superavitária: há precedentes favoráveis do Conselho de Contribuintes desde que haja efetivo propósito negocial. Efeito: é permitido o aproveitamento integral dos prejuízos de sociedade extinta por incorporação, independentemente do limite de 30%.

16 Segregação de Faturamento Aplicação: viabilizar opção pelo Lucro Presumido quando o faturamento de companhia que atue em diversos segmentos econômicos superar o limite de R$ ,00. Mecanismo: segregação das diferentes atividades econômicas em duas ou mais empresas: o desenvolvimento da atividade deve ocorrer separadamente e em estruturas independentes; particularidades com relação à: atividade; administração; corpo de funcionários; instalações e participação societária; não há orientação jurisprudencial definida importância de que propósito negocial e substância econômica estejam presentes; cuidado: precedente Grendene não pode restar evidente operação tenha exclusiva finalidade de economia tributária (Acórdão nº ). Efeito: tributação de cada uma das atividades comerciais pelo Lucro Presumido, separadamente.

17 Incorporação de Ações com Ágio Aplicação: aproveitamento de ágio na aquisição de controle sociedade. Mecanismo: aumento de capital da sociedade incorporadora que passa a sociedade adquirida como subsidiária integral: amortização contábil de ágio deve ser livre de efeitos fiscais; apenas ágio fundamentado em perspectiva de rentabilidade futurapodeseramortizado,arazãode1/60porcadamêsdo período de apuração(artigo 386, III, do RIR/99); condições econômicas objetivamente mensuráveis e comprovadas; discussões sobre a alteração do tratamento tributário aplicável emvirtudedoadventodalein /07. Efeito: amortização do ágio fundamentado em perspectiva de rentabilidade futura é possibilitada.

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