CURSO: - PREPARADOR FÍSICO; - METODÓLOGO DO TREINO; - TREINADOR DE GUARDA-REDES.
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- Caio Farias Figueira
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1 CURSO: - PREPARADOR FÍSICO; - METODÓLOGO DO TREINO; - TREINADOR DE GUARDA-REDES. MÓDULO: PLANEAMENTO Formador: Paulo Robles Alto Rendimento / info@altorendimento.net
2 Planeamento Planear vs Sucesso 2
3 O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 3
4 Até ao inicio do treino tenho duas horas de tranquilidade absoluta para, no silêncio do meu gabinete, preparar com detalhe a sessão de trabalho que é especificada de acordo com a analise que, com os meus adjuntos, realizo deste microciclo no final da semana anterior ( ) Antes do treino ainda tenho tempo para breve contacto com os meus observadores para uma perfeita identificação do adversário seguinte; com o responsável da relva para o bom estado do campo do treino e em relação com as condições meteorológicas previstas para o fim de semana; com os auxiliares de material de apoio no treino; com o doutor para a avaliação da situação clinica e a definição do plano para os lesionados e jogadores em fase de integração. José Mourinho (2000) 4
5 O que é planear? Planear é antecipar, prever uma sequência lógica e coerente do desenrolar de tarefas que nos levem a atingir objetivos previamente definidos; O planeamento é o processo que o treinador possui para poder definir as linhas de orientação do treino, quer ao longo de vários anos (plano a longo prazo), quer ao longo de um ano de treino. 5
6 O que é planear? É um procedimento de prognóstico que tem como finalidade a elaboração de um plano; Não termina com o inicio da execução do plano: Processo continuo Processo dinâmico Auto avaliações Adaptações. 6
7 O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 7
8 Planeamento semanal 8
9 Planeamento semanal 9
10 Planeamento semanal 10
11 Planeamento semanal 11
12 Terça feira Exercícios sem oposição para corrigir os aspetos importantes que estiveram errados; Potenciar comportamentos (estratégicos), tendo em conta as dificuldades que o próximo adversário, pode apresentar: (pouca ou nenhuma oposição) ex: saída de bola na 1ª fase de construção; Situações descontinuas: pausas para descanso; Redução grande a nível da velocidade, da duração e da tensão da contração; Desenvolvimento dos subprincípios em regime de recuperação; Recuperação do sistema nervoso ; Solicitar as mesmas estruturas que o jogo requisita, retirando aos exercícios, espaço, duração, e tempo em concentração. Carlos Carvalhal(2001) 12
13 Quarta-feira Desenvolvimento dos aspetos não tão coletivos, mas sobretudo ao nível dos comportamentos sectoriais, intersectoriais; Número, espaço e tempo, reduzidos; contrações de tensão muito elevados, duração reduzida e uma velocidade de contração elevada; existência de paragens: há muita pressão e muita rapidez de execução; Os jogadores não estão ainda completamente recuperados. 13
14 Quinta-feira Grandes princípios da equipa e alguns subprincípios diretamente relacionados: dinâmica coletiva; Articulação de setores com toda ou quase toda a equipa; Contrações musculares com maior duração, velocidade mais reduzida; tensão também mais reduzida; Não utilizar o espaço total de jogo (propensão, aumentar a densidade de certos comportamentos). 14
15 Sexta-feira Redução das intensidades que têm a ver com o jogo; Subprincípios ao nível de cada setor; Complexidade reduzida vs Elevada velocidade de decisão; 4x0 ou 8x4 ou 7x3 ou 10x10!; Superioridade numérica em espaços reduzidos: velocidade de contração é predominante; Tensão da contração aumenta, duração reduzida (descontinuidade). 15
16 Sábado Pre-áctivação sem caracter aquisitivo; Reduzidas intensidades de contração; Tensão e velocidade elevadas, duração reduzidas; Automatismos; O que a equipa está a conseguir fazer bem ou o contrário; Aspetos de pormenor ligados ao adversário; 16
17 17
18 Analise sistemática ao jogo de futebol; O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 18
19 Definição de objetivos Estudo prévio Planear Calendário competitivo Periodização Operacionalização Alves,
20 Operações de planeamento no processo de treino desportivo O estudo prévio Determinar o rendimento competitivo da época anterior; Avaliar o grau de realização dos objetivos definidos na época anterior; Caracterizar o estado de treino atingido na época anterior com especial atenção às componentes da carga de treino; Definir o perfil atual do jogador ou equipa com que se vai trabalhar na época que está a preparar; Levantamento dos recursos disponíveis; Identificação das tendências evolutivas. 20
21 Operações de planeamento no processo de treino desportivo Definição de objetivos 21
22 Operações de planeamento no processo de treino desportivo Calendário Competitivo 22
23 Operações de planeamento no processo de treino desportivo Periodização 23
24 Operações de planeamento no processo de treino desportivo Operacionalização 24
25 Analise sistemática ao jogo de futebol; O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 25
26 Gradual De desenvolvimento De carga De choque De aproximação ou pré competitivo O Microciclo De recuperação De competição 26
27 Doseamento da carga ao longo do Microciclo a) Objetivos da sessão / natureza das cargas / fatores de treino predominantes; b) Parâmetros da carga ( volume e intensidade ) / nível de carga; c) Caracter seletivo ou complexo das sessões (parte principal); Indutoras de maior ou menor cuidado de recuperação Recuperação cruzada SIM: aeróbia apos grande ativação neuromuscular NÃO: força explosiva após treino de velocidade Nível de acumulação de carga ( treinador) 27
28 A periodização do treino está intimamente ligada à noção de faseamento da forma desportiva 28
29 Organização e Periodização do Treino Desportivo Estrutura do calendário competitivo induz dois modelos básicos de organização das cargas e de manipulação da curva de forma, dificilmente compatíveis: OFD Optimização da forma desportiva. PFD Prolongamento da forma desportiva. 29
30 Modelo Uni-Factorial do Processo de Treino Carga e adaptação Estímulo Fadiga Recuperação Super compensação Destreino Armstrong & VanHeest (2002) 30
31 Condução prática do processo de treino O que sabemos: O organismo adapta-se às cargas de treino; Se as cargas tiverem intensidade e duração adequadas, provocam um efeito de supercompensação ; A progressão cuidada das cargas de treino pode provocar efeitos reiterados de supercompensação (acumulação do impacto da carga) e elevados e consistentes dos níveis de desempenho; Esta não ocorrerá se a carga mantiver sempre as mesmas características ou frequência (quantidade insuficiente); Sobretreino ou formas atenuadas de falha de adaptação ocorrem quando as cargas são excessivas e/ou a recuperação é insuficiente; A adaptação é específica à natureza do estímulo de treino. Ritzdorf W (2008). Some Aspects of Coaching in the 21st Century 18th NACACTFCA Conference Aruba October 31
32 Condução prática do processo de treino O que ignoramos: Qual a quantidade de fadiga necessária para que haja adaptação? Como distinguir fadiga metabólica e fadiga neuronal? Qual o período de tempo exigido para que haja regeneração? Qual a duração da supercompensação? Como se manifesta a variabilidade individual? Ritzdorf W (2008). Some Aspects of Coaching in the 21st Century 18th NACACTFCA Conference Aruba October 32
33 Nível de acumulação de carga (ex.) 1. Aumentar o impacto da carga anterior: possível sessão de objetivo idêntico mas reduzindo o nível de carga; 2. Estabilizar o nível de fadiga: manter objetivo mas baixar significativamente o nível de carga, em especial o volume da parte principal; 3. Facilitar processos de recuperação: alternar o objetivo da sessão seguinte, podendo aqui o nível de carga manter-se médio. 33
34 Estruturas da periodização Macro estrutura Parte Introdutória Meso estrutura Parte Preparatória Micro estrutura Parte Principal Sessão de treino Parte Final 34
35 Parte Introdutória A estrutura da sessão de treino Prepara cognitiva e animicamente; Condiciona o estado de espirito para o treino; Dimensão informativa; Dimensão organizativa; Dimensão psicológica. 35
36 Parte preparatória A estrutura da sessão de treino Preparação para os aspetos metabólicos, neuromusculares e controlo motor da parte principal; Deverá trabalhar a elasticidade muscular e mobilidade ótimas; Ensaiar sequencias motoras especiais; Ativação do sistema cardiovascular e respiratório; Aumento da temperatura interna. 36
37 Parte principal A estrutura da sessão de treino O aperfeiçoamento da técnica, da velocidade de deslocamento, ou tempo de reação, deverão ser trabalhados logo a seguir ao aquecimento; Se trabalharmos a resistência especifica, a duração da fase deve ser superior à da competição ou inferior com maior intensidade, com menor nº pausas; Se trabalharmos velocidade, a duração da fase deve ser inferior à da competição mas com maior intensidade, e aumento de duração das pausas. 37
38 Parte Final A estrutura da sessão de treino Processos de recuperação em doses especificas, tendo em conta as partes anteriores; Tarefas aeróbias cíclicas de baixa intensidade Alongamento muscular estático ativo ou passivo submáximo Formas de intensificação dos processos de regeneração muscular (massagem, banhos quentes, sauna, etc) Interação afetiva e emocional do treinador 38
39 Analise sistemática ao jogo de futebol; O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 39
40 Rendimento Atenção! Por muito bom que seja o exercício proposto, se os jogadores não estiverem motivados para concretizar os objetivos, tornase perfeitamente banal. Motivação Objetivos Estrutura da tarefa de treino Aprendizagem 40
41 Os exercícios de treino no Futebol Preparação de Base Especiais Específicos Geral Ativação funcional Qualidades físicas / coordenativas Retorno à calma Específi ca Jogos prédesportivos Analítico s (isolados do contexto) Aprendizagem e aperfeiçoament o técnicos (receção, condução, passe, remate, técnica de Gr, etc.) Forma Jogada Jogo Reduzido Jogo Condicionado Jogo Formal 41
42 Condicionantes estruturais Permitem criar situações mais ou menos próximas da lógica interna do jogo de futebol Regras de jogo Tempo Instrumentos Tático-técnica Espaço Numero 42
43 Condicionantes estruturais Compatibilizar Com as capacidades momentâneas dos jogadores; Com evolução que se quer que os jogadores atinjam, relativamente ao modelo de jogo; Especificar Um tipo predominante da resposta técnico-tática; Um conceito tático concreto; Uma dimensão estratégica. 43
44 Condicionante Regras de jogo Simplificar Ex: lei do fora-de-jogo Manter Manter níveis de eficiência/eficácia Aumentar Os constrangimentos que derivam do regulamento condicionalismos e prescrições mais severos Normaliza ações dos jogadores, estabelecendo diferentes graus de liberdade Resolve situações problema e de continuidade dos comportamentos Permite um sentido 44
45 Condicionante Espaço Dimensões Reduzido (<50m) Próximo da competição (até 70m) Idêntico Geometria (pressão em executar ação tático técnica em diferentes ângulos relativamente à baliza) Retângulo / quadrado / circulo / triangulo Divisão Corredor central (inversão do angulo de ataque e potencia a concretização do processo ofensivo) possível divisão em setores Corredores laterais Utilização Independente (atacante e defesa sem pressão) Comum Misto (jogadores em varias, outros nas próprias) Interdito (criação de situações de passe longo ou contornar espaços específicos) 45
46 Condicionante Tático-técnica Balizas (1, 2 ou mais) Só atacar / só defender / atacar e defender em simultâneo Condicionamento membro inferior Nas varias ações e das mais diversas formas Relações privilegiadas Jogadores e em determinados espaços vitais ( ex: passar a bola sempre a um dos pontas de lança, para espaços específicos de jogo onde se encontram ou se deslocam certos companheiros) Direcionamento Ex: em direção à baliza adversária ou utilizar apito, que provoquem a direcção do processo ofensivo, para certos espaços ou alvos 46
47 Condicionante Tempo Produção energética Anaeróbio alático Anaeróbio lático Aeróbio (duração longa e com intensidade sub máxima de execução técnico tactica) Mista (alta e baixa solicitação) Tático estratégica Valorizar objetivos intermédios ou finais do exercício (ex: atingir golo nos primeiros ou nos últimos 30 segundos do exercício; numero de recuperações ou de perdas de posse de bola efetuadas numa determinada unidade de tempo; conseguir 10 passes consecutivos, deter posse de bola num determinado tempo) Tempo de decisão tactica técnico Nº de toques (diminuição do tempo de decisão) Nº de passes (potenciar jogo direto ou rápido) Redução tempo de posse( jogo rápido) 47
48 Condicionante Número Jogadores Vantagens totais: ex: 7x5 (potenciar uma dinâmica ofensiva ou defensiva) Vantagens parciais: 7x7 com 2x1 ou 3x2 em setores ou corredores Toques Nº fixo (dar 2 toques sempre, mesmo que o jogador consiga resolver com 1) Nº limitado (ex: de 1 até 3) Nº misto (por ação técnica ou por posição em campo, ou pelo espaço do campo) Nº ilimitado Passes Acelerar repostas tacticas coletivas: mais posse ou jogo rápido 48
49 Condicionante Instrumentos Bolas Balizas Sinalizadores Barreiras Plataformas Tabelas Mais balizas ou mais bolas Saltar barreira apos uma ação ou ação mal sucedida ou bem Tocar num sinalizador antes de rematar à baliza Etc. 49
50 50
51 51
52 52
53 A lógica de construção Nível de organização (princípios de jogo) Objetivo (predominância) Articulação de princípios metodológicos no Microciclo (esforço recuperação) Certificação do processo de assimilação/aquisição ( ensino/aprendizagem) Manipulação das variáveis estruturais do exercício Planeamento das intensidades de concentração e de esforço Condução do exercício Auto e hétero avaliação 53
54 Analise sistemática ao jogo de futebol; O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 54
55 Porquê a Periodização? Processo que organiza as estruturas intermédias, num quadro temporal bem definido, de modo a possibilitar, de modo ótimo, o cumprimento dos objetivos inerentes ao processo de treino desportivo. 55
56 Periodizar Modelo teórico Desenvolvimento do processo de treino no tempo Estrutura e organização do treino Metodologia no treino A periodização do treino tem vindo a sofrer alterações ao longo dos tempos 56
57 Periodização Convencional ( Modelos tradicionais Matveiev, etc ) Colonização dos desportos coletivos pelas teorias dos desportos individuais; Convicção em conceitos até hoje ( pré época como base de todo o P. competitivo, picos de forma, etc ) Forma vista numa dimensão física; Carga ; Volume x Intensidade; Divisão em fatores físicos, técnicos, táticos e psicológicos. 57
58 Periodização Convencional Tradicionalmente Pré-épocas que visavam o desenvolvimento da condição física, sem respeitar o P. Progressividade; Praia e pinhal; Treino técnico-tático: peladas e treino conjunto ; Paragens de campeonato para recarregar baterias. 58
59 Outras tendências (Modelos contemporâneos Seiru lo e Bompa) Evolução pela maior adequação à especificidade das modalidades coletivas; Mas vazio de modelos de periodização aplicados ao futebol. 59
60 Outras tendências Países do Norte da Europa e América do Norte Países Latino-Americanos Valorização do jogo do ponto de vista energético funcional Caracterização do esforço do futebolista Valorização do treino integrado 60
61 Periodização Tática Um modelo de periodização ou uma orientação concepto-metodológica? Recusa a divisão da época em períodos (única estrutura é o microciclo); Organização no tempo da transmissão dos princípios e sub princípios subjacentes a uma forma de jogar concreta; O problema é entender o jogo. Depois de se entender o jogo, é necessário que se entendam os vários jogos (as varias formas de jogar). Só depois o objeto da preocupação passa a ser o nosso jogo (Frade, 2003) 61
62 Periodização Tática Consiste em distribuir no tempo a aquisição de comportamentos táticos (princípios e sub princípios) inerentes a uma forma de jogar concreta (especifica), com a subjacente convergência das dimensões técnica, física e mental; Sobrepõe o coletivo ao individual. Pretende-se não uma integração de fatores, mas de princípios (Frade, 2003) 62
63 Periodização Tática É uma conceção de treino, que pretende, através do respeito por um Matriz Conceptual e diferentes Princípios Metodológicos próprios, construir um Jogar Especifico. Uma construção que é um processo dinâmico, não linear ( e sem fim ) 63
64 Periodização Tática É uma conceção que vê o treino como um processo de ensino/aprendizagem (não apenas como momentos de exercitação); Ensino: porque ensinar pressupõe contextualizar e orientar para a aquisição de determinados saberes, conhecimentos, competências, experiências, isto é indicar caminhos ; Aprendizagem: porque aprender é a aquisição de saberes conhecimentos, competências, experiências, isto é viver, experienciar o caminho. 64
65 Periodização Tática Periodização Porque existe a necessidade de haver um espaço temporal, para a criação de um jogar. Em termos gerais a época desportiva. Em termos estruturais, operacionais e funcionais, o Microcilo. Tática Em virtude de ser esta a dimensão, a Coordenadora e Modeladora, de todo o processo de treino. 65
66 Convicções e preocupações! Período pré - competitivo Adaptação ao esforço (2/3 dias) Microciclos de adaptação ao(s) Microciclo(s) do P. Competitivo (1 e 2 jogos/semana) + volume pela > duração dos períodos de recuperação associada a + transmissão de informação Exercícios P. Progressividade Criar habituação Sessões de treino Jogo (competição) P. Adaptabilidade Estrutura Microciclo (s) do(s) 66
67 Aroso (2006) 67
68 Modelo de jogo ambíguo; Planificação despormenorizada; Feedback generalista; Incorreta progressão pedagógica! de princípios de jogo; Facilitismo; Excessivas preocupações com tempos de exercitação e volumes/intensidades de treino; Perda de credibilidade como líder de grupo Liderança, baseado na competência técnica; Monotonia no treino; Erros metodológicos na aplicação da PT Exercitação de exercícios e não de princípios; Controlo de evolução do processo de treino. 68
69 Princípios metodológicos Principio da Progressão Complexa; Principio da Alternância Horizontal em Especificidade; Principio das Propensões. 69
70 Analise sistemática ao jogo de futebol; O que é Planear?; Planeamento semanal; Operações de planeamento no processo de treino desportivo; Estruturas de periodização; Microciclo; Sessão de treino; O exercício de treino no futebol; Periodização Periodização Tática O modelo de jogo; Bibliografia 70
71 O Modelo é qualquer coisa que não existe, mas que todavia se pretende encontrar. (Vítor Frade, 1998) 71
72 O que é o Modelo de jogo? O Modelo de jogo é um conjunto de princípios, regras de ação e de gestão que orientam e permitem a regulação do processo de treino, possibilitando ao treinador e aos jogadores conceber o planeamento que se deve seguir, em função dos objetivos formulados. ( (Garganta, 2003) 72
73 De um ponto de vista teórico Constitui-se por um conjunto de orientações, regras de ação e princípios, que funcionam como ponto de partida essencial e referencial para a orientação geral da ação da equipa e para a sua organização. (Castelo, 1996; Garganta, 1996; 2000; 2003; Santos, 2006) Assume uma importância essencial na modelação do pensamento e o comportamento tático dos jogadores. (Garganta, 1997; Castelo, 2006; 2008; Castelo e Matos, 2006) 73
74 De um ponto de vista menos teórico É a forma de preparar os nossos jogadores, indo ao encontro do que pretendemos coletivamente para a equipa. (Castelo 2008) O modelo de jogo, bem como os princípios que lhes são associados, são elementos nucleares de uma forma especifica de jogar e de expressão tacticas da equipa perante o processo de treino ou de competição. (Castelo 2008) Conjunto de princípios orientadores da filosofia de treino e de jogo de uma equipa, envolvendo todas as dimensões técnicas, tacticas, psicológicas e culturais. (Castelo 2008) 74
75 Modelo de jogo = Lei castradora? O jogar organizado abre mais espaço para a criatividade; O ato criativo comporta riscos Drible, pode dar uma perda de bola. Mas se a equipa jogar de modo organizado, se existir cobertura ofensiva ao jogador do drible, a probabilidade de a recuperar é maior. Quanto melhor o modelo de jogo, maior a possibilidade de expressar a individualidade através da respetiva criatividade, sem prejudicar o coletivo. 75
76 Como Construir um modelo de jogo? Ideias de jogo do treinador Momentos de jogo Princípios e subprincípios de jogo Organizações estruturais Capacidades e características dos jogadores Estruturais e objetivos do clube Aspetos culturais (clube) O processo de construção do Modelo de Jogo de uma equipa de futebol. (retirado de Guilherme Oliveira, 2008) 76
77 Particularizar no coletivo Potenciar os aspetos positivos de cada jogador (lateral rápido / exímio marcador de livres); Esconder debilidades dos jogadores da equipa (GR com dificuldades fora da baliza / central com dificuldades em sair a jogar: não construir jogo aí); Não deverá ser uma construção teórica imposta, mas sim comportamentos aprendidos e apreendidos de forma ativa e consciente. 77
78 Fatores de sucesso no Modelo de Jogo: Criação de cenários de treino mais ou menos complexos, sem desvirtuar a logica organizacional da equipa; Analisar o rendimento no sentido individual e coletivo; Potenciar uma linguagem comum (de forma precisa, económica e segura). 78
79 Operacionalização do modelo de jogo O modelo de jogo, assume-se, pois, como um mapa para o treino especifico da equipa. (Garganta, 2000; Barbosa, 2003) ( )Potenciando a rentabilização do desenvolvimento nos jogadores / equipas de traços comportamentais que induzem a forma de jogar pretendida. (Barbosa, 2003) Linha orientadora do treinador e consequentemente, um guia de ação dos jogadores para se chegar a uma forma especifica de jogar. 79
80 Modelo de jogo (caminho) Condiciona Um modelo de treino Contem Modelos de exercícios + modelo de preparação dos jogadores Garante Permanente evolução individual e coletiva 80
81 Modelo de jogo Modelo de jogador Modelo de treino Modelo de análise 81
82 Modelo de treino O modelo de treino deverá conter em si, meios, métodos e formas que proporcionem a apropriação (aprendizagem e aperfeiçoamento) de comportamentos técnico - táticos sustentados no desenvolvimento das qualidades físicas especificas, dentro de quadros próximos das situações reais de competição, (Ferreira e Queiróz, Castelo, 1996) Prever Simular Antecipar 82
83 Que Treino? Aprendizagem de comportamento tático técnicos Desenvolvimento das qualidades físicas especificas Situações próximas da competição Potenciar rotinas Saber estar perante situações de desordem e de instabilidade Situações dinâmicas Adequação ao contexto em mudança 83
84 Princípios Princípios metodológicos do treino Princípios particulares do treino Princípios particulares do jogo Princípios do jogo 84
85 Princípios do jogo Fundamentais ou gerais 1.Recusar a inferioridade numérica 2. Evitar a igualdade numérica 3. Criar a superioridade numérica Princípios (Queirós, 1983) Específicos Ataque 1. Penetração 2. Cobertura ofensiva 3. Mobilidade 4. Espaço Defesa 1. Contenção 2. Cobertura defensiva 3. Equilíbrio 4. Concentração 85
86 Princípios e subprincípios Os princípios, os subprincípios e os subsubprincípios são determinadas características, comportamentos e padrões de comportamento táticos coletivos, inter sectoriais e individuais que o treinador deseja que os seus jogadores e a sua equipa revelem durante o jogo, nos diferentes momentos. (Guilherme Oliveira, 2003) Princípios específicos ou culturais da defesa e ataque vs Princípios relacionados com o Modelo de Jogo especifico 86
87 Princípios de jogo Conscientes Participam na explicação da ação Características Simples Em paralelo com mecanismos motores Grau relativo de generalização 87
88 Princípios Metodológicos do Treino Cada jogador é um ser vivo e não uma máquina, e fisicamente (e não só) tem limites. 88
89 Articular princípios e articular subprincípios no exercício de treino Princípio: qualidade de posse de bola Subprincípio: posse com transição de zona ou evitar passe em primeira estação Utilizar espaços mais reduzidos e com menor numero de jogadores (exemplo) Utilizar espaços maiores, realizando articulação de subprincípios 89
90 Especificidade no treino A especificidade um exercício de treino é total quando incide sobre uma ação de jogo referente ao modelo de jogo, pois não basta que esse exercício esteja ligado ao fato de ser uma ação de jogo. (Guilherme Oliveira, 1991) Os exercícios não são simplesmente situacionais, ou seja, estão interligados com o modelo de jogo e respetivos princípios de jogo definidos pelo treinador. Situação de passe receção em triangulo, ou quadrado, etc Vs Articulação de passes em setores, circulando por todos os corredores 90
91 Níveis de concentração Intensidade de esforço Correr por correr Desgaste energético natural Complexidade nula Desgaste emocional nulo Concentração < Situações complexas com requisitos técnicos, táticos, psicológicos Complexidade elevada Concentração > 91
92 O treinador deve conhecer: As invariantes informacionais chave que determinam a precipitação de contextos de jogo favoráveis; O treinador deve ser: Criativo na manipulação de constrangimentos da tarefa, de forma a recriar PEQUENAS VERSOES DO JOGO. Simplificação vs Decomposição Manutenção da logica interna do jogo 92
93 Bibliografia Alves, F. (2012). Documento de apoio à disciplina de Planeamento do Treino. Lisboa: Faculdade de Motricidade Humana; Castelo, J.; Barreto, H.; Alves, F.; Santos, P.; Carvalho, J.; Vieira, J. (1998). Metodologia do Treino Desportivo. Ed,FMH/UTL, Lisboa; Castelo, J. (2002). O Exercício de Treino Desportivo A unidade lógica de programação e estruturação do treino desportivo, Ed, FMH/UTL, Lisboa. Castelo, J. (2004). Futebol Organização dinâmica do jogo. Lisboa: FMH Edições. Coutts AJ, Wallace LK, Slattery KM (2007). Monitoring Training in Soccer: Measuring and Periodising Training. Int J Sports Med, 28(2):
94 Bibliografia Goleman, D. (2010). Inteligência social. Lisboa: Temas e debates (Circulo de leitores). Hill-Haas, S. V., Dawson, B., Impellizzeri, F. M., & Coutts, A. J. (2011). Physiology of small-sided games training in football: A systematic review. Sports Medicine, 41(3), Junior, N. K. M. (2011). Periodização tática. EFDeportes.com, Revista Digital, 16(163). Oliveira, B., Amieiro, N., Resende, N., & Barreto, R. (2006). Mourinho Porquê tantas vitórias? Lisboa: Gradiva. Queiroz, C. M. (1983). Para uma teoria do ensino/treino do futebol. Ludens, 8(1), Silva, M. (2008). O desenvolvimento do jogar, segundo a Periodização Táctica. Pontevedra: MCSports. 94
95 OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO! Obrigado pela participação! vossa presença e Façam o vosso próprio caminho! Formador: Paulo Robles Inovem, sejam criativos e criem argumentos! Até uma próxima! robles.paulo@gmail.com
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