Requisitos de existência dos negócios jurídicos

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1 1 Requisitos de existência dos negócios jurídicos Manifestação da vontade: a parte demonstra a vontade de praticar o ato escrita, verbal, gestual, por mímicas ou o silêncio--vai de acordo com o grau de compreensão da parte contrária. Teorias sobre a Manifestação da vontade: Teoria da declaração: vale o que está escrito! declarado no contrato. Teoria da vontade: vale mais a intenção das partes do que o que está escrito--- Interpretação aberta, extensiva. Se houver litígio, o juiz busca a verdade real das partes. Deve ser livre no direito privado. Ex.: O sujeito namora a menina e ela engravida... o pai diz ou casa ou TE MATO! E o cara casa... A vontade interna e externa são a mesma? NÃO!!! Quando ocorre o vício ou a coação o ato pode ser desfeito. Finalidade Negocial: O que visa negócio. Idoneidade do objeto: instrumento utilizado pelas partes para realizar negócio// para produzir os efeitos jurídicos//objeto hábil, idôneo, determinado, possível Requisitos de Validade dos Atos Jurídicos. Agente capaz: deve ser maior de 18 anos. Representação ( absolutamente incapaz) e Assistência ( relativamente incapaz).- Objeto lícito: a lei- quando é inerte depende de um acontecimento para ser aplicada depende de um ato lícito ex. : carro roubado objeto ilícito. Forma comum: a maioria dos atos e negócios jurídicos são praticados sem critérios de forma livre, porém, então comum. Forma especial: o legislador impõe requisitos para os atos ou negócios jurídicos ex. o casamento, o pacto antenupcial Tem procedimentos escritos para existir. Dos Defeitos dos Atos Jurídicos. É o próprio agente que manifesta vontade. Vícios do consentimento: é quando a própria pessoa que ao praticar o ato jurídico, distorce a sua vontade; pratica o ato enganado. Erro

2 2 Dolo: um terceiro induz a gente a praticar um ato que se soubéssemos, não praticaríamos. Coação: ex. casamento forçado. Lesão: quando a parte assume uma prestação maior do que pode pagar Vícios Sociais: É quando 2 ou mais pessoas se unem para causar prejuízos a terceiros. --Simulação: Falsa aparência de negócio que na verdade é outra realidade. ---Fraude contra credores: mudar os bens para o nome de outra pessoa. Ato nulo- não produz efeitos desde o nascimento. Ato anulável- produzem efeitos até a sentença anulatória. O ato pode ser convalido. Erro Substancial: ERRO Sobre a natureza do ato negocial: haverá erro substancial quando o engano recair sobre a natureza do ato. Ex. uma pessoa pensa que está vendendo uma casa e a outra a recebe a título de doação. Para um é compra e venda e para outro é doação. Sobre o objeto principal da declaração: Ter-se-á erro substancial quando atingir o objeto principal da declaração em sua identidade, isto é o objeto não é o pretendido pelo agente. Ex. loteamentos com nomes semelhantes--irajá e Irajá--, o cara pensa estar adquirindo e pagando um e na verdade é outro. Sobre a qualidade essencial do objeto: apresentar-se-á o erro substancial quando recair sobre a qualidade essencial do objeto. Ex. O cara pensa que está adquirindo um relógio de prata e é de inox, lata, etc. Sobre as qualidades da pessoa: tem-se igualmente por erro substancial o que disser respeito as qualidades essenciais da pessoa a quem se refira a declaração de vontade. Ex. você pensa que conhece determinada pessoa e descobre que não. É comum no casamento; a mulher descobre que conhece superficialmente a pessoa; e o cara é criminoso, então se pode anular o casamento.

3 3 *** Transmissão errônea da vontade por instrumento ou mensageiro Se alguém recorrer a rádio, televisão, telefone, mensageiro ou telégrafo, para transmitir uma declaração de vontade e o veículo utilizado o fizer com incorreções acarretando desconformidade entre a vontade declarada e a interna, poder-se-á alegar erro nas mesmas condições em que a manifestação volutiva se realiza entre presentes. Ex. TV. Custa R$97,50 e sai no panfleto R$ 77,50. *** Falsa causa ou motivo-- só vicia o ato a falsa causa quando expressa como razão determinante ou sob forma de condição. Ex. O cara quer vender o ponto comercial e diz que é ótimo... o outro compra o ponto e não consta nada no contrato que o ponto é bom; não pode ser anulado. Ex. O cara sofre um acidente e sem saber é socorrido por alguém que ele não conhece, após a melhora ele divulga na TV. Que gratificará o cara que o salvou. Aparece alguém e ele paga a recompensa e faz a doação por escrito. Passado um tempo aparece o real salvador; então a doação poderá ser anulada, se o real salvador provar que foi ele quem salvou a vítima. *** Erro Acidental: diz respeito as qualidades secundárias ou acessórias da pessoa ou do objeto. Não terá qualquer influência na perfeição do negócio jurídico. Ex. ao fazer o testamento, o testador querendo deixar sua herança ao seu único neto,(josé Carlos), escreve (João Antônio)-- Se for possível identificar a pessoa, o vício, o defeito pode ser sanado. DOLO Dolo bom: A vítima consente o dano, pois não tem prejuízo..., toda vez que houver induzimento e este for consentido não se anula o ato. Não traz prejuízo às partes. Ex.: oferece bijuteria como jóia, a preço de bijuteria. Dolo mau: é o qual interessa ao estudo do direito. É aquele que se caracteriza pela perversidade do propósito, traduzindo o exercício de expedientes diversos com o fim de causar prejuízo a de3terminada pessoa, viciando o ato. E.: 3 herdeiros; 1 letrado e 2 capiaus; o estudado propõe comprar as partes dos irmãos por preço que se diz de mercado, mas na verdade vale muito mais e induz os irmãos a fazer o negócio com ele. Houve malícia; se os irmãos descobrirem a perversidade, podem anular o ato. Dolo mau principal: caracteriza-se como causa determinante no negócio jurídico. Atua sobre a vontade, levando o agente a declarar sua vontade, sendo este, o fatore decisivo na formação do consentimento. O dolo principal leva a

4 4 anulação do negócio sem prejuízo de perdas e danos. Ex.: herdeiros vítimas de dano, podem procurar indenização. Requisitos do dolo principal: 1. que haja intenção de induzir o declarante a praticar o negócio lesivo a vítima. 2. Que os artifícios maliciosos sejam graves, aproveitando a quem os alega por indicar fatos falsos, por suprimir ou alterar os verdadeiros ou ainda por silenciar algum fato que se devesse revelar ao outro contratante. 3. Seja a causa determinante da declaração de vontade cujo efeito será a anulabilidade do ato, por consistir num vício de consentimento. 4. Que proceda do outro contratante ou seja, deste conhecido se procedente de terceiro. Dolo mau acidental ou tolerado: não anula o ato só enseja a reparação-- (perdas e danos). São artifícios grosseiros e que podem ser descobertos pela atenção comum, não passa de um ato ilícito que gera para o seu agente uma obrigação de reparar o prejuízo causado à vítima, nestes casos o consentimento viria de qualquer maneira, só que dada a incidência do dolo o negócio o negócio se faz de maneira mais onerosa para a vítima do engano. Ex.: o cara leva seu carro ao mecânico para arrumar o câmbio quebrado. O mecânico faz o orçamento que dá para comprar um Ômega; o cara procura outra oficina e o mecânico oferece um cambio de 2ª mão, por um preço bem menor. O cara topa e quando pega o carro, o câmbio torna a quebrar;... não se anula o ato; o dono do carro foi enganado e os mecânicos devem reparar o ato. Dolo por omissão ou negativo: esconder informações necessárias ao ato jurídico. Trata-se do silêncio intencional de uma das partes no contrato sob circunstâncias que se conhecidas da outra parte não realizaria o negócio. Ex.: o cara compra um carro na loja que parece perfeito e o vendedor não diz a verdadeira condição do carro. Anula-se e pode-se pedir perdas e danos. Pressupostos do dolo por omissão: 1. A existência de um contrato bilateral. 2. A intenção de omitir o defeito da coisa na realização do ato. 3. A ignorância do fato pela parte contrária. 4. Prova da não realização do contrato se o fato fosse conhecido da outra parte. Dolo de terceiro Se o dolo for provocado por terceira pessoa a mando de um dos contratantes ou com o concurso direto deste, o terceiro e o contratante serão tidos como autores do dolo. Ex.:o cara simples deseja vender o seu imóvel e procura um amigo para auxilia-lo. O vendedor dá um preço baixo e o amigo

5 5 sabendo que vale mais, concorda com o preço do vendedor. O amigo acha um comprador e combina de comprar com preço baixo e vendem depois para outro com 100% de lucro...; (anula-se e dá perdas e danos.). Ação regressiva. Dolo do representante:o dolo do representante de uma das partes, só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve. Dolo bilateral: Nestes casos há uma compensação, não se permite que qualquer das partes se valha da sua própria torpeza. A lei protege a boa fé contra atos maliciosos, se não há boa fé, nada há que se proteger. Ex.: conto do bilhete premiado. Dolo de aproveitamento : ocorre quando alguém retira vantagem indevida e excessiva de um negócio jurídico, aproveitando-se da ignorância, inexperiência, necessidade ou até mesmo da leviandade da outra parte contratante. Ex.: agiotagem, balança fraudulenta, venda de lote fictício. COAÇÃO Coação: na coação tem-se a violência atuando na manifestação de vontade, ou seja, é toda pressão exercida sobre um indivíduo para determina-lo a concordar com um ato. Formas de violência. Violência absoluta ou "Vis absoluta": nestes casos o ato se consegue pela força física, ou seja, é aquele que tolhe inteiramente a liberdade, não se podendo dizer que tenha havido uma manifestação volutiva, havendo ausência total de consentimento, tornando o ato nulo de pleno direito. Ex.: seqüestro, extorsão, cárcere privado; o cara está no hospital, recebe alta e fica detido, pois não tem dinheiro para pagar a conta. Violência Relativa ou "Vis Compulsiva": trata-se da coação psicológica ou violência moral; nestes casos configura-se o vício da vontade, seu mecanismo envolve uma escolha, a vítima tem como opção; ou submeter-se ao ato exigido ou sofre as conseqüências do ato ameaçado. Em qualquer dos casos a vontade está presente, embora viciada e portanto, o negócio é anulável. Ex.: o cara que engravida a namorada e é coagido pelo sogro. Pressupostos para caracterização da coação:

6 6 1. Que a ameaça seja causa do ato; para possibilitar a anulação do negócio jurídico, a violência deve ser a causa do consentimento, deve haver o nexo causal entre violência e o ato estorquido;ex.: o cara é ameaçado a casar e casa. 2. Que a violência deve ser grave: deve ser tal que impõe ao paciente um temor justificado de um dano ao corpo, à vida, à liberdade, à honra ou a seus bens. 3. Que a ameaça seja atual ou iminente: o que a lei cogita é a possibilidade muito acentuada e próxima da efetivação da ameaça. O dano é atual e inevitável, fica afastado o mal impossível, remoto ou evitável, eventual, vago ou quimérico. A lei tem em vista o mal prestes a se consumar, algo que irá acontecer em breve, embora não haja como se fixar o tempo necessário, tudo depende das circunstâncias de cada caso concreto. 4. A ameaça deve ser injusta: para que se caracterize a coação, necessário se faz que constrangimento a que é submetido o paciente seja injusto. Se for ameaça de um exercício normal de um direito, não se considera coação. Casos de Conclusão da coação. 1. exercício normal de um direito: a ameaça deve ser injusta para configurar o vício e quem exercita regularmente um direito, atua dentro dos parâmetros do justo. Se houver excesso no exercício regular do direito; causando pavor ou grave apreensão na pessoa, apresenta-se a coação. Ex.: o inquilino não paga o aluguel; o dono diz: se você não pagar até amanhã, vou entrar com ação de despejo. 2. Temor reverencial: trata-se de receio de desagradar os pais ou a outras pessoas a quem se deve obediência, respeito ou subordinação hierárquica. Não se anula o ato porque não há coação, pois o declarante não é extorquido e nem forçado a escolher ou optar por uma alternativa. Ex.: o pai arranja o casamento da filha e a filha aceita por temor reverencial. 3. Coação de terceiro: a violência vicia o consenso ainda que vinda de terceiro e ainda que a outra parte a ignorasse. Ex.: uma fazenda e uma propriedade pequena encravada nela; o pequeno não quer vender para o latifundiário que contrata pistoleiros para coagir o pequeno; ou vende ou morre!" Se for descoberto o terceiro e o contratante respondem solidariamente e podem até indenizar o pequeno. Ex.: o 3º pratica coação sem o conhecimento das partes. O corretor sabendo que o fazendeiro quer comprar o sítio, contrata os pistoleiros para coação; se o negócio ocorrer; o ato é anulável. LESÃO

7 7 Evolução legislativa no Brasil. 1. Ordenações Filipinas: a. Lesão enorme: tinha cabimento nos contratos comutativos( de comum acordo entre as partes) e importava na sua rescisão quando uma das partes era enganada em mais da metade do preço justo. b. Lesão enormíssima: ocorria na hipótese da desproporção de preço ultrapassar a casa dos dois terços. Era encarada como lesão dolosa. 1. Direito romano: desproporção anormal do preço justo e o preço pago pelo comprador; era necessário a intervenção judicial; e a decisão era o comprador repor o preço ao vendedor; ou o comprador devolvia o objeto e o vendedor devolvia o d9inheiro. 2. Código Civil: A lesão foi banida do direito positivo; pois feria os capitalistas; não estava prevista no nosso código anterior. 3. No código civil atual a lesão está prevista. 4. Código de defesa do consumidor: entre outras coisas, visa coibir a lesão; esse código ampara pela lesão. Ex.: propaganda enganosa. Lesão: é o prejuízo que um contratante experimenta quando, em contrato comutativo, não recebe da outra parte, valor igual ao da prestação que forneceu. Locupletamento Ilícito: enriquecimento de uma parte e empobrecimento de outra. Requisitos para a caracterização da lesão: Objetivamente: situa-se na desproporção evidente e anormal das prestações quando uma das partes aufere ou tem possibilidade de auferir do negócio um lucro desabusadamente maior do que a prestação que pagou ou prometeu, medida ou aferida ao tempo do contrato. Subjetivamente: é o que a doutrina denomina dolo de aproveitamento e se configura na circunstância de uma das partes aproveitar-se das condições em que se encontre a outra, acentuadamente a sua inexperiência, a sua leviandade ou estado de premente necessidade em que se ache no momento de contratar. Não há necessidade que o beneficiado induza o agente a praticar o ato, levando-o a emissão de vontade por algum processo de convencimento, nem que tenha a intenção de explorá-lo, basta que se aproveite conscientemente daquela situação de inferioridade, ainda que momentânea do agente e com ele realize negócio de que obtenha lucro anormal.

8 8 Características da Lesão. 1. A lesão só é admissível nos contratos comutativos, já que nestes há uma presunção de equivalência entre as prestações. 2. A desproporção entre as prestações deve verificar-se no momento do contrato e não posteriormente. 3. A desproporção deve ser considerável 4. O desfazimento do negócio depende de decisão judicial. 5. É facultado à parte beneficiada efetuar a suplementação do preço, a fim de reequilibrando o contrato, eliminar o defeito que o ameaça.

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