DOS FATOS JURÍDICOS CAPÍTULO IV. 1. FATO JURÍDICO EM SENTIDO AMPLO 1.1. Conceito Espécies

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1 DOS FATOS JURÍDICOS CAPÍTULO IV DOS FATOS JURÍDICOS Sumário 1. Fato jurídico em sentido amplo: 1.1. Conceito; 1.2. Espécies 2. Negócio Jurídico: 2.1. Conceito; 2.2. Classificação dos negócios jurídicos: Unilaterais, bilaterais e plurilaterais; Gratuitos e onerosos, neutros e bifrontes; Inter vivos e mortis causa; Principais e acessórios; Solenes e não solenes; 2.3. Elementos do negócio jurídico: Requisitos de existência: Declaração de vontade; Finalidade negocial; Idoneidade do objeto; Requisitos de validade: Capacidade do agente; Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; Forma; 2.4. Interpretação do negócio jurídico 3. Dos defeitos do negócio jurídico: 3.1. Introdução; 3.2. Erro ou ignorância: Conceito; Espécies: Erro substancial e erro acidental; O falso motivo; Convalescimento do erro; 3.3. O dolo: Conceito; Espécies de dolo; 3.4. A coação: Conceito; Espécies de coação; Requisitos da coação; Coação exercida por terceiro; 3.5. O estado de perigo: Conceito; Elementos do estado de perigo; Distinção do estado de perigo e institutos afins: Estado de perigo e estado de necessidade; Estado de perigo e coação; 3.6. A lesão: Conceito; Elementos da lesão; Estado de perigo e lesão; 3.7. A fraude contra credores: Conceito; Elementos constitutivos; Hipóteses legais: Atos de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida; Atos de transmissão onerosa; Pagamento antecipado de dívida; Concessão fraudulenta de garantias; Ação pauliana ou revocatória; Fraude contra credores e fraude à execução 4. Da inviabilidade do negócio jurídico: 4.1. Nulidade: Conceito; Espécies de nulidade; Causas de nulidade; 4.2. Anulabilidade: Conceito; Causas de anulabilidade; 4.3. Diferenças entre nulidade e anulabilidade 5. Simulação: 5.1. Conceito; 5.2. Espécies de simulação; 5.3. Simulação e institutos afins. 1. FATO JURÍDICO EM SENTIDO AMPLO 1.1. Conceito Fato jurídico é todo acontecimento com repercussão no mundo do direito. Durante a normalidade da vida, inúmeros fatos ocorrem e se sucedem. Muitos não produzem qualquer efeito no campo jurídico, como, por exemplo, o nascer do sol. Outros, contudo, são hábeis para fazer nascer, modificar ou extinguir relações jurídicas, como, por exemplo, o casamento. Os primeiros recebem o tratamento apenas de fato ou de fato não jurídico, enquanto os segundos são denominados fatos jurídicos. Evidentemente, o Código Civil cuida apenas dos fatos jurídicos Espécies Os fatos jurídicos podem ser classificados da seguinte maneira: a) Fatos naturais: também chamados de fatos jurídicos em sentido estrito. São os que tem origem na manifestação da natureza, sem interferência da vontade humana. Podem ser divididos, ainda, em: 113

2 VITOR TONIELLO a.1) Fatos jurídicos naturais ordinários: que são os eventos normais e previsíveis de ocorrer durante a vida. É o caso, por exemplo, do nascimento e da morte; a.2) Fatos jurídicos naturais extraordinários: que são os eventos imprevisíveis e inevitáveis, como, por exemplo, o terremoto e o furacão. b) Fatos humanos: também chamados de fatos jurídicos em sentido amplo. São os que derivam da vontade ou da ação humana. Podem ser divididos, ainda, em: b.1) Atos lícitos: são os atos humanos que, praticados segundo o ordenamento jurídico, produzem os efeitos desejados pelo agente. Também é chamado pela doutrina de ato voluntário e pode ser dividido em: b.1.1) Ato jurídico em sentido estrito: também chamado meramente lícito. Nessa modalidade, há uma manifestação de vontade do agente, mas as suas consequências são as previstas em lei e não na vontade das partes 1. Em outras palavras, o agente visa alcançar um fim determinado na lei, como ocorre, por exemplo, com a tradição, com a ocupação e com o reconhecimento de um filho. Observe que os efeitos do reconhecimento ocorrerão independentemente da vontade do agente; b.1.2) Negócio jurídico: nessa modalidade, o agente pratica o ato, que sempre deve ser lícito, como forma de regular seus interesses e disciplinar sua vida. O negócio jurídico é o principal meio que as pessoas têm para regular seus interesses e, por tal razão, recebem atenção especial da lei, da doutrina e da jurisprudência. O exemplo clássico é o contrato; b.1.3) Ato-fato jurídico: nessa modalidade, o ato praticado faz produzir consequências jurídicas, que, muitas vezes, não são nem almejadas pelo agente. Carlos Roberto Gonçalves menciona o exemplo do tesouro achado. Havendo ou não intenção do agente, ainda que este seja absolutamente incapaz, terá ele direito a partilhá- -lo, segundo a disposição do art do CC/02 2. b.2) Atos ilícitos: são os atos, voluntários ou não, praticados em desacordo com o ordenamento jurídico. Seus efeitos são involuntários porque, diferentemente dos atos lícitos, geram deveres e não direitos. 1. TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Vol. 1, 9ª ed. Sâo Paulo: Método, 2013, p. 326/ Direito Civil I. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p

3 DOS FATOS JURÍDICOS Naturais Ordinários Extraordinários FATOS JURÍDICOS Ato jurídico em sentido estrito Lícitos Negócio jurídico Humanos Ato-fato jurídico Ilícitos 2. NEGÓCIO JURÍDICO 2.1. Conceito Para Flávio Tartuce, o negócio jurídico é toda ação a humana, de autonomia privada, com a qual os particulares regulam por si os próprios interesses, havendo uma composição de vontades, cujo conteúdo deve ser lícito. Constitui um ato destinado à produção de efeitos jurídicos desejados pelos envolvidos e tutelados pela norma jurídica 3. O atual Código Civil alterou a designação de ato jurídico, prevista no art. 81 do CC/16, pela expressão negócio jurídico, com a aplicação de todas as disposições do Livro III da Parte Geral. Os atos jurídicos lícitos, que, como visto, não são negócios jurídicos, contêm apenas um artigo estabelecendo que se lhes sejam aplicados, no que couber, os preceitos reguladores do negócio jurídico Classificação dos negócios jurídicos Unilaterais, bilaterais e plurilaterais Quanto ao número de declarantes ou de partes que intervêm, os negócios jurídicos podem ser classificados em: a) Unilaterais: são os que se concretizam com a manifestação de vontade de apenas uma parte, como se dá, por exemplo, no testamento, na renúncia, na confissão de dívidas e na procuração. Podem ser divididos, ainda, em: 3. Direito Civil. Vol. 1, 9ª ed. Sâo Paulo: Método, 2013, p

4 VITOR TONIELLO a.1) Receptícios: quando a manifestação de vontade, para produzir efeitos, deve ser levada ao conhecimento do destinatário, como ocorre, por exemplo, com a revogação do mandato e a promessa de recompensa; a.2) Não receptícios: quando a manifestação de vontade está apta para produzir efeitos, independentemente de terceiros dela tomarem conhecimento, como ocorre com o testamento. b) Bilaterais: são os que se concretizam com duas manifestações de vontade coincidentes sobre o bem tutelado. Podem ser divididos, ainda, em: b.1) Bilaterais simples: são aqueles em que há duas manifestações de vontade, mas a carga obrigacional recai exclusivamente em uma das partes, como ocorre, por exemplo, na doação. Nessa modalidade, uma parte adquire deveres e a outra direitos; b.2) Bilaterais sinalagmáticos: também chamados de bilaterais recíprocos, são aqueles em que ambas as partes adquirem direitos e deveres, pois situam-se em uma posição de igualdade, como se sucede na compra e venda e na locação. c) Plurilaterais: são aqueles em que se verifica a existência de mais de duas partes, como se dá, por exemplo, nos contratos de consórcio. É importante destacar que a ideia de parte, que manifesta a vontade no negócio, não está vinculada, necessariamente, à ideia de pessoa, mas a de centro de interesses. Assim, em um contrato de doação em que há um doador e um donatário, a ideia de parte coincide com a ideia de pessoa, pois haverá duas pessoas que manifestarão duas vontades. No entanto, em um contrato de doação em que há, por exemplo, dois doadores e um donatário, as ideias de parte e pessoas não coincidem. Nesse caso, haverá três pessoas que manifestarão duas vontades, ou seja, três pessoas situadas em dois centros de interesses Gratuitos e onerosos, neutros e bifrontes Quanto às vantagens patrimoniais, os negócios jurídicos podem ser classificados em: a) Gratuitos: são os negócios em que o sacrifício patrimonial recai sobre apenas uma das partes. Nessa modalidade, uma das partes arca com os ônus enquanto a outra obtém vantagens. Os exemplos clássicos são a doação e o comodato; 116 b) Onerosos: são os negócios em que o sacrifício patrimonial recai sobre todas as partes participantes. Nessa modalidade, os encargos e vantagens são recíprocos, como ocorre nos contratos de compra e venda e locação. Cabe destacar que todo negócio oneroso é bilateral, porque, nesse caso, a prestação de uma parte requer a contraprestação da outra. Contudo, nem todo contrato bilateral é oneroso, como é o caso da doação;

5 CAPÍTULO IV QUESTÕES CAPÍTULO IV 01. (Analista Judiciário Área Judiciária TRT 8 / 2010 / FCC) A respeito dos defeitos do negócio jurídico, con sidere: I. Erro sobre a natureza do negócio. II. Erro sobre o objeto principal da declaração. III. Erro sobre alguma das qualidades essenciais do objeto. IV. Erro de cálculo. Consideram-se substanciais os indicados APENAS em: a) I, II e III. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II, III e IV. Nota do autor: a questão aborda os erros substanciais. Vale lembrar que são anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser notado por um homem comum, em face das circunstâncias do negócio (art. 138 do Código Civil). Alternativa correta: a. Item I correto: o erro sobre a natureza do negócio, que é aquele que incide sobre a própria essência ou substância do negócio, é um erro substancial (art. 139, I do Código Civil). Item II correto: o erro sobre o objeto principal da declaração, que é aquele que recai sobre a identidade do objeto principal do negócio jurídico, é um erro substancial (art. 139, I do Código Civil). Item III correto: o erro sobre alguma das qualidades essenciais do objeto, que é aquele que incide sobre as características essenciais do objeto do negócio, é um erro substancial (art. 139, I do Código Civil). Item IV errado: o erro de cálculo somente autoriza a retificação da declaração de vontade (art. 143 do Código Civil), mas não é capaz de viciar o consentimento do sujeito. Por isso, não é considerado um erro substancial. 02. (Analista Judiciário Área Judiciária TRT 11 / 2012 / FCC) Em um negócio jurídico uma parte pensa que a outra parte está doando um bem quando na verdade o bem está sendo oferecido à venda. Neste caso, ocorreu a) error in negotio tratando-se de erro substancial que poderá anular o negócio jurídico. 145

6 VITOR TONIELLO b) error in corpore tratando-se de erro substancial que poderá anular o negócio jurídico. c) erro acidental que não anula o negócio jurídico, de vendo as partes adequá-los à situação real. d) erro acidental que anula o negócio jurídico, não ca bendo perdas e danos à parte prejudicada. e) error juris tratando de erro substancial que poderá anular o negócio jurídico. Nota do autor: a questão trata dos erros substanciais, que são aqueles que viciam a vontade e tornam anulável o negócio jurídico (art. 138 do Código Civil). As hipóteses de erro substancial estão previstas no art. 139 do Código Civil. Alternativa a correta: o error in negotio é uma das hipóteses de erro substancial e recai sobre a natureza do ato negocial (art. 139, I do Código Civil). Na situação do enunciado, uma parte oferece um bem à venda e a outra parte pensa que está sendo feita uma doação, ou seja, houve um erro quanto à natureza do negócio. E tratando-se de erro substancial, o negócio jurídico poderá ser anulado (art. 138 do Código Civil). Alternativa b errada: o error in corpore atinge a identidade ou as qualidades essenciais do objeto principal do negócio e é uma das espécies de erro substancial (art. 139, I do Código Civil). Neste caso, não ocorreu erro quanto ao objeto, mas sim em relação à natureza do negócio. Alternativa c errada: o erro acidental é aquele concernente às qualidades secundárias ou acessórias da pessoa ou da coisa a que se referir a declaração de vontade (art. 142 do Código Civil). Na situação da questão, não houve erro acidental, mas sim quanto à natureza do negócio. Alternativa d errada: o erro acidental não anula o negócio jurídico por não incidir sobre a declaração de vontade. Isso porque, pelo contexto e circunstâncias, é possível identificar a pessoa ou coisa cogitada (art. 142 do Código Civil). Alternativa e errada: o error juris é aquele referente à existência de uma norma jurídica e também é uma das espécies de erro substancial (art. 139, III do Código Civil). O agente emite uma declaração de vontade no pressuposto falso de que procede em conformidade com a lei. Contudo, o erro de direito somente é considerado substancial quando, não implicando recusa à aplicação da lei, tenha sido o principal ou o único motivo da realização do ato negocial. Nesta hipótese, não ocorreu erro de direito, mas sim em relação à natureza do negócio. 03. (Analista Judiciário Área Judiciária TRT 14 / 2011 / FCC) A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar: a) Se ambas as partes procederem com dolo, qualquer delas poderá alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização. b) O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. c) Considera-se coação a ameaça do exercício normal de um direito, bem como o simples temor reverencial. d) Não se presumem fraudatórias dos direitos dos ou tros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor. 146

7 QUESTÕES CAPÍTULO IV e) Se uma pessoa, por inexperiência, se obriga a pres tação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, o negócio será anulado inclusive se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Alternativa b correta: a alternativa é a transcrição literal do art. 140 do Código Civil. O erro em relação ao motivo do negócio, que é a razão subjetiva do ato negocial, não é considerado essencial e, por isso, não pode acarretar a anulação do negócio jurídico. Só haverá anulação quando a parte manifestar que o motivo é a razão determinante para a realização do ato. Alternativa a errada: se ambas as partes agirem com dolo, nenhuma delas pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização (art. 150 do Código Civil). Isso porque a ninguém é lícito beneficiar-se da própria torpeza. Alternativa c errada: a ameaça do exercício normal de um direito e o simples temor reverencial não são considerados como coação (art. 153 do Código Civil). Alternativa d errada: são presumidas como fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor (art. 163 do Código Civil). Esse é um caso de presunção absoluta. Alternativa e errada: se uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, ocorre a lesão, que é um dos defeitos do negócio jurídico (art. 157, caput do Código Civil). Verificada a lesão, o negócio será anulado. Porém, não será decretada a anulação do negócio se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito (art. 157, 2º do Código Civil). 04. (Analista Judiciário Área Judiciária TRT 20 / 2011 / FCC) Tício vendeu uma coleção de livros jurídicos a Cícero, sendo que, três meses depois, o comprador descobriu que um dos livros apresentava defeito oculto e estava em branco. Nesse caso, Cícero a) não poderá rejeitar a coleção porque já foi ultrapas sado o prazo máximo de trinta dias da data da celebração do contrato. b) poderá rejeitar a coleção e reclamar abatimento no preço. c) só poderá rejeitar a coleção se o alienante conhecia o vício e não avisou o comprador no ato da venda. d) não poderá rejeitar a coleção, porque o defeito ocul to de uma das coisas vendidas em conjunto não autoriza a rejeição de todas. e) poderá rejeitar a coleção e pleitear indenização por perdas e danos. Nota do autor: vale salientar que o defeito que o enunciado descreve é um vício redibitório, que é um defeito oculto em coisa recebida em virtude de contrato comutativo, que a torna imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminui o valor (art. 441, caput do Código Civil). 147

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