1. IDENTIFICAÇÃO CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-08

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1 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-08 PERÍODO: 3º NOME DA DISCIPLINA: DIREITO CIVIL I NOME DO CURSO: DIREITO CRÉDITO: 04 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: EMENTA Conceito de Direito. Fontes do Direito. Da Vigência da Lei. Da Integração da Norma Jurídica. Código Civil Brasileiro. Estrutura do Código Civil. Das Pessoas Naturais. Das Pessoas Jurídicas. Dos Bens. Dos Fatos Jurídicos. Da Prescrição e Decadência. 3. OBJETIVOS GERAL Desenvolver o aprendizado da disciplina, trazendo conceitos variados de cada instituto, para desenvolver uma visão dinâmica e crítica da disciplina, de forma que o aluno possa desenvolver suas atividades jurídicas de forma satisfatória. ESPECÍFICOS Trazer a discussão os institutos da Parte Geral do Direito Civil, apresentando os posicionamentos dos mais diversos autores que versam sobre a disciplina, assim como, posicionamentos de Tribunais Pátrios, a fim de gerar o máximo de conteúdo para a aplicação do Direito. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. CONCEITO DE DIREITO 1.1 Noção de Direito 1.2 Direito Objetivo e Direito Subjetivo 1.3 Direito Público e Direito Privado 1.4 As fontes do Direito Civil 1.5 O Código Civil Brasileiro 2 LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 2.1 A Lei de Introdução e seu objeto 2.2 Definição de lei 2.3 Da vigência da lei 2.4 Do conhecimento da lei 2.5 Da aplicação do Direito e das lacunas da lei 2.6 Da interpretação da lei 2.7 Da eficácia da lei no tempo 2.8 Da eficácia da lei no espaço 3 DAS PESSOAS 3.1 DA PESSOA NATURAL Da pessoa natural como sujeito de direitos em sua evolução dentro dos direitos humanos; Início e fim da pessoa natural Comorientes

2 3.2 DAS INCAPACIDADES Da incapacidade de gozo e da capacidade de exercício de direitos Sentido protetivo da teoria das incapacidades Distinção entre incapacidade absoluta e relativa Casos de incapacidade absoluta Casos de incapacidade relativa. Distinção entre incapacidade e falta de legitimação Proteção que a lei confere aos incapazes Fim da menoridade Emancipação 3.3 DIREITOS DA PERSONALIDADE Conceito de direito da personalidade Fundamentos dos direitos da personalidade Da proteção aos direitos da personalidade Dos atos de disposição do próprio corpo Do tratamento médico Do direito ao nome Proteção à palavra e à imagem Proteção à intimidade 3.4 DA AUSÊNCIA Conceito Da curadoria de ausentes Da sucessão provisória Da sucessão definitiva Foro Competente Registro Efeitos da ausência quanto ao direito de família 3.5 DAS PESSOAS JURÍDICAS Generalidades Propositura do problema e tentativa de conceituar as pessoas jurídicas Sua origem e natureza jurídica Classificação das pessoas jurídicas Dos requisitos para a existência legal das pessoas jurídicas Da capacidade e representação das pessoas jurídicas Da responsabilidade das pessoas jurídicas Da responsabilidade das pessoas jurídicas Eventual possibilidade de desprezar-se a personalidade jurídica: Disregard theory Da extinção da pessoa jurídica Das Associações e das Fundações 3.6 DO DOMICÍLIO Generalidades Espécie de domicílio: domicílio voluntário, legal e de eleição Domicílio da pessoa jurídica de direito público Domicílio da pessoa jurídica de direito privado Domicílio da pessoa jurídica estrangeira 4. DOS BENS

3 4.1 DO OBJETO DO DIREITO. BENS. PATRIMÔNIO Conceito De bens. Distinção entre coisas e bens Noção de Patrimônio Classificação dos bens 4.2 DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS Bens imóveis. Definição e classificação Bens móveis. Definição e classificação Importância da distinção entre bens móveis e imóveis Coisas fungíveis e infungíveis Coisas consumíveis e não consumíveis Coisas divisíveis e indivisíveis Coisas singulares e coletivas 4.3 DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS Distinção entre acessório e principal. Análise da regra de que o acessório segue o principal Definição de frutos e análise de suas espécies. Produtos. Rendimentos Benfeitorias. Conceito e espécies Influência do critério do valor na caracterização das benfeitorias 4.4 DOS BENS PÚBLICOS E PARTICULARES Definição dos bens públicos e particulares Classificação dos bens públicos segundo seu destino 5. DOS FATOS JURÍDICOS 5.1 DOS FATOS JURÍDICOS Introdução Classificação dos fatos jurídicos Disposições gerais e preliminares. A) (Aquisição de direitos; B)defesa judicial dos direitos; C) perecimento dos direitos. 5.2 DA REPRESENTAÇÃO Inovação Poderes derivados de representação Regras básicas sobre a representação Atos praticados contra o interesse do representado 5.3 DO NEGÓCIO JURÍDICO Definição Elementos constitutivos e pressupostos de validade O art. 112 do CC Classificação dos negócios jurídicos 5.4 DOS DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS Introdução Caracterização e distinção entre os vários defeitos: vícios da vontade e vícios sociais Vícios do consentimento Disparidade entre a vontade real e a declaração O erro. Pressupostos para que torne anulável o ato jurídico Erro substancial Erro escusável

4 5.4.8 Erro conhecido ou reconhecível pelo outro contratante Transmissão errônea da vontade por instrumento ou núncio O falso motivo O dolo, sua distinção do erro Dolo principal e dolo acidental O dolus bônus e o dolus malus O dolo por omissão O dolo de ambas as partes A coação. Conceito e disciplina jurídica Pressupostos para que se caracterize o vício A coação deve ser causa do ato A ameaça deve ser grave O temor reverencial A ameaça deve ser injusta A ameaça deve ser um mal iminente Conteúdo da ameaça: sobre quem deve recair, e o problema da intensidade de suas conseqüências A coação provinda de terceiros Do estado de perigo Da lesão A fraude contra credores. Conceito e idéia de ação revocatória Atos de transmissão gratuita e de remissão de dívidas Atos de transmissão onerosa A fraude ainda não ultimada O pagamento antecipado de dívidas Outorga fraudulenta de garantias Legitimação ativa e passiva para a ação pauliana 5.5 DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO A condição. Conceito Negócios que não admitem condição Espécies de condição: A) condição casual, potestativa e mista; B) as condições impossíveis; C) a condição suspensiva; D) a condição resolutiva A condição maliciosamente obstada ou provocada pelo interessado O problema da retroatividade das condições O termo O prazo e as regras a ele relativas O encargo 5.6 DA FORMA DOS ATOS JURÍDICOS E DA SUA PROVA A forma dos atos jurídicos A finalidade da forma dos atos jurídicos Efeitos da desobediência à forma prescrita Distinção entre as formas ad solemnitatem e ad probationem tantum 5.7 DA INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO Conceito Distinção entre nulidade relativa e absoluta: A) quanto aos efeitos; B) quanto à pessoa que as pode alegar; C) quanto à ratificação; D) quanto a prescritibilidade O problema da inexistência Casos de nulidade absoluta

5 5.7.5 A simulação. Conceito e hipóteses Casos de anulabilidade Proteção ao menor púbere Exceções à regra de proteção ao menor púbere A nulidade parcial Efeitos da nulidade 5.8 DOS ATOS ILÍCITOS Conceito de ato ilícito. Responsabilidade contratual e extracontratual Pressupostos da responsabilidade aquiliana: A) ação ou omissão do agente; B) relação de causalidade; C) existência de dano; D) dolo ou culpa do agente A exclusão da responsabilidade. Culpa da vítima, concorrência de culpa, caso fortuito ou de força maior Tendência de evolução da teoria da responsabilidade civil. Risco Responsabilidade por ato próprio e por ato de terceiro Atos causadores de dano não considerados ilícitos A legítima defesa O abuso de direito Atos praticados em estado de necessidade 5.9 DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA Conceito Fundamento Requisitos da prescrição Diferença entre prescrição e decadência Disposições gerais sobre a prescrição: A) renúncia; B) necessidade e momento de ser alegada; C) a prescrição e as pessoas provadas da administração de seus bens Diferença entre suspensão e interrupção de prescrição Casos em que o curso da prescrição não se inicia ou se suspende Da interrupção da prescrição Quem alega e quem alcança a interrupção da prescrição A prescrição e a Fazenda Pública Prazos de prescrição 5. PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS Aula expositivo-dialogada; Aulas com data show; Trabalhos individuais e / ou em grupos; Leitura de livros (brochuras); Seminários; Projetos de extensão e pesquisa, inclusive no campo. Recursos metodológicos: Quadro, Pincel, Dvd, textos de apoio, ao assunto constante no programa, com a participação de todos os alunos e a sistematização pelo Professor. Uso de data-show e outras técnicas didáticas. 6. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

6 A avaliação da aprendizagem contemplará: 1. Avaliação qualitativa - A avaliação deve ser mais um momento no processo de ensino-aprendizagem destinado à formação do aluno, à pesquisa e ao questionamento, e não simplesmente para verificação do nível de apreensão dos conteúdos, o que, todavia, também deve ser aferido, utilizando-se para tanto dos critérios e métodos pedagógicos conhecidos para aferição do aprendizado (critério subjetivo). - A avaliação envolverá, além do aproveitamento de cada aluno nas provas (critério objetivo), também os seguintes requisitos: assiduidade, pontualidade, dedicação, participação, interesse, uso da interdisciplinaridade, capacidade de interpretação e crítica, bem como a postura ética e compromissada na condução das atividades acadêmicas relacionadas a cada disciplina (critério subjetivo). 2. Avaliação quantitativa - Dentro dessa perspectiva, poderão ser aplicadas provas (escritas e/ou orais), questionários (inopinados ou previamente marcados), trabalhos escritos, fichamentos de livros, dissertações sobre temas relacionados a cada disciplina, trabalhos de pesquisa (individual ou em grupo), seminários e outros métodos didático-pedagógicos de avaliação mais adequados a cada disciplina, ressaltando sempre a importância do domínio do vernáculo pátrio como importante instrumento na atividade profissional do futuro jurista/operador do direito, que será objeto de avaliação obrigatória em todas as atividades acadêmicas (critério objetivo). 3. Atribuição de nota ao aluno - Será considerado aprovado na disciplina o aluno que atender, sucessivamente, aos seguintes requisitos: a) aprovado por média (média acima de 7,0) ou submetido à prova final e que obtenha a nota mínima necessária (média final 5,0); e, b) não ultrapassar a 25% (vinte e cinco por cento) de faltas não justificadas da carga-horária total na respectiva disciplina. 7. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FARIAS, Cristiano Chaves de. Direito Civil: teoria geral. Colaboração de Nelson Rosenvald. 7. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo curso de direito civil: parte geral. Colaboração de Rodolfo Pamplona Filho. 12.ed.rev.atual. São Paulo - SP: Saraiva, V.1. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 8.ed. São Paulo - SP: Saraiva, V.1. COMPLEMENTAR: BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. 7. ed. rev. atual. Rio de Janeiro -RJ: Forense universitária, 2006.

7 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria geral do direito civil. 25.ed.rev.ampl.atual. São Paulo - SP: Saraiva, V.1. MELO, Marcos Bernardes de. Teoria do fato jurídico: plano da eficácia 1ª parte. 3. ed. rev. São Paulo - SP: Saraiva, 2007 NADER, Paulo. Curso de Direito Civil parte geral. 5. ed. São Paulo: Saraiva, VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: parte geral. 6.ed. São Paulo: Atlas, v.1 LOCAL: Imperatriz-MA MÊS/ANO: FEVEREIRO/2013 NOME DO PROFESSOR: CARLOS EDUARDO ASSINATURA DO PROFESSOR: