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1 Release de Resultados 3T16

2 São Paulo, 10 de novembro de A Terra Santa Agro S.A. ( Terra Santa Agro ou Companhia ) (BM&FBovespa: TESA3; Bloomberg: TESA3:BZ; Reuters: TESA3.SA), uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, com atuação nos segmentos de produção de grãos/fibras e valorização de terras, anuncia seus resultados do 3T16, informando aos seus acionistas sobre a evolução da Companhia. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de acordo com a legislação societária e apresentadas em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. DESTAQUES Redução de 13,2% nas Despesas Gerais e Administrativas no 3T16, que passaram de R$ 13,0 milhões no 3T15 para R$ 11,3 milhões no 3T16; Geração de caixa operacional de R$ 12,8 milhões no 3T16 e de 83,4 milhões nos 9M16, contra geração de caixa negativa de R$ 9,8 milhões e positiva de R$ 71,5 milhões em iguais períodos do ano anterior; Conclusão da colheita das 2ª safras de milho e algodão da safra 2015/16 com produtividades de 101 scs/ha e Conclusão do plantio dos 106,6 mil hectares, da safra 2016/17, até 6 de novembro de 2016, dentro da janela ideal de plantio; Formalização, em outubro, da reestruturação da dívida bancária da Companhia, adequando o fluxo de caixa financeiro ao seu fluxo de caixa operacional; Avaliação de terras e benfeitorias no valor de R$ 1,40 bilhão, valor 4,5% superior à avaliação realizada em 2015, que foi de R$ 1,34 bilhão; Alteração da denominação social e código de negociação na BM&FBovespa de Vanguarda Agro e VAGR3 para Terra Santa Agro e TESA3. 2

3 19/set 20/set 21/set 22/set 23/set 24/set 25/set 26/set 27/set 28/set 29/set 30/set 01/out 02/out 03/out 04/out 05/out 06/out 07/out 08/out 09/out 10/out 11/out 12/out 13/out 14/out 15/out 16/out 17/out 18/out 19/out 20/out 21/out 22/out 23/out 24/out 25/out 26/out 27/out 28/out 29/out 30/out 31/out 01/nov 02/nov 03/nov 04/nov 05/nov 06/nov Release 3T16 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO O 3T16 foi marcado pelo final da colheita da safra 2015/16, preparativos e início da safra 2016/17. Conforme descrito no Release dos Resultados do 2T16, a safra 2015/16 foi marcada pela presença do fenômeno climático El Niño, que trouxe um forte déficit hídrico para Mato Grosso e região do MAPITOBA, bem como excesso de chuvas no Centro-Oeste na época da colheita. A ocorrência desse fenômeno, da mesma forma que impactou negativamente a cultura da soja, prejudicou as produtividades da 2ª safra do algodão e do milho. Algodão (2ª safra): (i) o estresse hídrico, ocorrido nos meses de abril e maio; (ii) as altas temperaturas, que aceleraram o ciclo da cultura, afetando a formação das maçãs; e (iii) a ocorrência de chuvas de forma não uniforme, com índices entre 80 a 216 mm no mês de agosto, impactaram diretamente a produtividade da lavoura, cuja produtividade média foi kg/ha valor inferior à meta inicial de kg/ha Milho (2ª safra): a irregularidade das chuvas no estado do Mato Grosso, resultou na heterogeneidade das lavouras de milho demonstrando uma variação muito expressiva entre as produtividades máximas e mínimas em todas as macrorregiões do estado. A ocorrência deste fenômeno causou impacto negativo na produtividade da cultura, que registrou média de kg/ha (101,0 scs/ha), valor inferior à meta inicial de kg/ha (115 scs/ha). Não obstante aos problemas climáticos e à consequente queda na produtividade das culturas, destaca-se que as produtividades obtidas/esperadas pela Companhia são superiores à média do estado do Mato Grosso. Ainda do ponto de vista operacional, a Companhia iniciou o plantio da safra 2016/17, tendo concluído, em 6 de novembro, o plantio dos 106,6 mil hectares da safra de soja dentro da janela ideal de plantio. Conforme observado no gráfico abaixo, o plantio foi realizado de forma mais eficiente do que na safra anterior, onde as metas de plantio até o dia 9 de outubro foram superadas, o que permitirá a colheita da soja e instalação das lavouras de algodão em uma excelente janela. Além disso, a distribuição do plantio, reduz o risco de concentração de áreas a colher no período de maior índice de chuvas previstas ha (4%) ha (22%) ha (26%) ha (47%) ha (39%) ha (76%) ha (76%) ha (98%) ha (90%) ha (100%) Dias Plantio Safra 15/16 Safra 16/17 (hectares) 3

4 A Companhia entende que o bom planejamento agrícola e o plantio realizado dentro da janela ideal, aliado a todo o investimento em solo já realizado, são fatores suficientes para garantir o sucesso da safra 2016/17 e o cumprimento da meta estabelecida para a cultura de soja, de kg/ha (56,1 scs/ha). Do ponto de vista financeiro, a Companhia apresentou um resultado líquido negativo de R$ 92,1 milhões no 3T16, contra um resultado negativo de R$ 86,3 milhões no 3T15, como reflexo (i) da queda nas produtividades de milho e algodão, consequência dos problemas climáticos no Mato Grosso, resultando em margens negativas no milho e margens menores para o algodão; (ii) da queda no preço do algodão em função valorização do real frente ao dólar; (iii) do ajuste da marcação de ativo biológico e do produto agrícola do algodão no 3T16 diante dos problemas de produtividade ocasionados pelas chuvas durante a colheita e; (iv) do reconhecimento de custos marginais de soja no 3T16 decorrentes da safra 2015/16. Além disso, registramos um EBITDA Ajustado negativo de R$ 26,0 milhões no 3T16, contra um valor negativo de R$ 45,6 milhões no 3T15. Já nos 9M16, esta valor totaliza R$ 52,8 milhões contra R$ 8,6 milhões nos 9M15. É importante ressaltar, no 9M16, a geração de caixa operacional positiva de R$ 83,4 milhões, quando comparado à geração de caixa operacional positiva de R$ 71,5 milhões nos 9M15. Vale destacar na parte comercial a evolução na comercialização da safra 2016/17, especialmente soja e algodão em pluma, onde já comercializamos 71% e 56%, respectivamente, da produção esperada, conforme item Hedge Comercial do presente documento. No que diz respeito ao endividamento da Companhia, vale observar que, tanto a dívida líquida em reais quanto a dívida convertida em dólares apresentaram reduções, em relação ao 3T15, de 25,0% e 8,2%, respectivamente. Conforme mencionado nos Relatórios anteriores, a administração vem trabalhando fortemente junto às instituições financeiras para o alongamento do prazo de pagamento de seus financiamentos para a adequação do fluxo de caixa financeiro ao fluxo de geração de caixa operacional. Nesse contexto, repactuou o prazo de pagamento para, aproximadamente, 80% do passivo bancário da Companhia, que passou a ter prazo de duração médio de principal superior a 5 anos para pagamento, considerando período de carência variável, que para 60% da dívida chegou a 2 anos e 5 anos para amortização. Os custos financeiros da operação foram mantidos, porém, com certas condições para incentivar o pagamento antecipado. Considerando a conclusão da reestruturação da dívida da Companhia, apresenta-se abaixo um gráfico demonstrativo do fluxo de amortização com a conclusão do processo. 4

5 Fluxo de Amortização (R$ mil) Dívida Geral Obs: Não considera o não atendimento dos covenants financeiros, que obrigatoriamente reclassifica a dívida integralmente para o curto prazo, nas demonstrações financeiras da Companhia. Fluxo de Amortização após a reestruturação (R$ mil) Dívida Geral Com a conclusão desta reestruturação, a Companhia dá um passo fundamental no sentido do equacionamento de sua estrutura de capital, criando novas condições para focar no seu desenvolvimento e fortalecimento operacional e financeiro. Nesse sentido, para traduzir esse novo ciclo que se inicia, a Companhia alterou sua denominação social para TERRA SANTA AGRO S.A., bem como reformulou sua identidade visual procurando transmitir em sua comunicação os princípios estratégicos que norteiam a atuação da Companhia. A nova identidade visual passou a ter como cores predominantes o laranja, que representa terra, energia e prosperidade, e o azul, que representa crescimento, confiança e estabilidade. 5

6 Como forma de refletir a nova denominação da Companhia e, consequentemente, uma nova identidade visual, lançamos novos sites institucional ( e de Relações com Investidores ( Por fim, gostaríamos de ressaltar que continuaremos com a mesma identidade organizacional criada e desenvolvida ao longo dos últimos 3 anos, a qual tem como objetivo principal alcançar a excelência operacional na produção de grãos e fibras e no desenvolvimento de terras. 6

7 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO RECEITA LÍQUIDA Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = Receita Líquida ,4% ,7% Receita Líquida dos Produtos ,7% ,3% Hedge Accounting (1.068) (5.478) -80,5% (32.022) (37.967) -15,7% Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita ,8% ,5% Produto Agrícola Apropriado à Receita (23.411) (31.767) O 3T16 é caracterizado pelo final da colheita de milho e algodão da safra 2015/16 e início do plantio da safra de soja 2016/17. No 3T16, a Receita Líquida da Companhia totalizou R$ 147,6 milhões, valor 2,4% superior ao 3T15, em decorrência, principalmente, da maior receita líquida de milho no 3T16, de R$ 64,8 milhões, em comparação a receita líquida de R$ 37,8 milhões no 3T15. Por outro lado, a marcação do ativo biológico e do produto agrícola totalizaram R$ 21,5 milhões no 3T16 com comparação a R$ 44,2 milhões no 3T15. Tais variações serão detalhadas mais adiante. A receita líquida dos produtos vendidos apresentou desempenho 20,7% superior em comparação ao 3T15, resultado de um faturamento em reais de milho 71,7% superior ao verificado no mesmo período do ano anterior. Vale ressaltar que, diante do aumento da demanda pela entrega do produto físico por conta da queda das produtividades e por uma maior demanda do produto pelo mercado interno em comparação com os anos anteriores, a Companhia já faturou 80% do milho da safra 2015/16. A avaliação do ativo biológico apropriado à receita representou um impacto positivo de R$ 31,0 milhões em relação ao registrado no 3T15. Por fim, a variação cambial das dívidas designadas para hedge accounting no 3T16 impactou positivamente em R$ 4,4 milhões quando comparado com o 3T15. Abaixo segue um quadro comparativo da composição da receita líquida dos produtos da Companhia no 3T16. (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Receita Líquida dos Produtos ,7% ,3% Soja ,8% ,2% Milho ,7% ,6% Algodão em Pluma ,1% ,0% Caroço de algodão ,1% ,5% Outros (1) ,5% ,2% (toneladas) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Soja ,6% ,5% Milho ,0% ,0% Algodão em pluma ,8% ,9% Caroço de algodão ,9% ,6% Outros (1) ,8% ,2% (1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos 7

8 Adicionalmente à receita líquida dos produtos, a receita líquida total é impactada (a) pela apropriação da variação do valor justo do ativo biológico e do produto agrícola e (b) pelo hedge accounting. (a) Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas ,4% ,7% Avaliação dos Ativos Biológicos ,8% ,5% Soja ,9% Milho (6.068) (2.456) - Algodão ,3% ,4% Girassol - (3.825) - - (8.335) - Sorgo - (54) - - (41) - Avaliação dos Produtos Agrícolas (23.411) (31.767) Soja 111 (1.777) - (1.416) (371) 281,7% Milho ,3% (10.039) Algodão (23.866) (20.314) Outros (1) 1 (1.238) - 2 (1.442) - (1) Sorgo e girassol Ativos Biológicos: No 3T16, a avaliação do ativo biológico reconhecida na receita foi positiva em R$ 44,9 milhões, em comparação com a marcação positiva de R$ 13,9 milhões verificada no 3T15, resultado, principalmente, das marcações positivas de R$ 28,3 milhões e R$ 16,6 milhões das culturas de milho e algodão, respectivamente. As marcações positivas foram reflexo da metodologia de cálculo, onde a margem da cultura é calculada a preços de mercado. Com essa metodologia, a marcação do ativo biológico foi positiva para essas culturas. Produtos Agrícolas: A avaliação dos produtos agrícolas no 3T16 foi negativa em R$ 23,4 milhões, em comparação com a marcação positiva de R$ 30,3 milhões no 3T15, reflexo, principalmente, da diferença de preços entre a marcação do ativo biológico (a preço de mercado) e a marcação do produto agrícola (a preço de contratos) e da queda na produtividade do algodão após a marcação do 2T16, como consequência do excesso de chuvas em agosto, momento em que a cultura ainda se encontrava em fase de colheita. Os preços considerados no cálculo do ativo biológico não correspondem aos preços já fixados pela Companhia, pois, conforme Pronunciamento Técnico CPC 29, o ativo biológico deve ser mensurado pelo valor justo, sem considerar os valores já contratados para venda futura. Já no caso da avaliação dos produtos agrícolas, o Pronunciamento Técnico CPC 16 determina que a mensuração seja feita pelo valor líquido realizável, ou seja, considerando os volumes vendidos ao preço comercializado e o saldo restante a preço de mercado. Em ambos os casos, descontam-se todas as despesas de venda (tributos, fretes, custos portuários, comissões, etc.). (b) Hedge Accounting No 3T16, tivemos o impacto negativo de R$ 1,1 milhão na Receita Líquida referente à realização de parte da variação cambial alocada no patrimônio líquido, a qual deve sempre ser efetivada no momento da 8

9 realização do objeto da proteção, que no nosso caso é a comercialização das commodities atreladas ao dólar. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) 76,2% ( ) ( ) 4,9% CPV Produtos ( ) (97.990) 42,6% ( ) ( ) -8,7% Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (41.942) (5.108) - ( ) (8.925) - No 3T16, os Custos de Produtos Vendidos da Companhia totalizou R$ 181,6 milhões, valor 76,2% superior ao 3T15, em decorrência tanto do aumento tanto do CPV dos Produtos quanto da realização do ativo biológico apropriado ao custo. O CPV dos Produtos apresentou aumento de 42,6% quando comparado ao 3T15, resultado de uma aumento no CPV do milho de 96,8%, reflexo do aumento do faturamento do milho no trimestre, aliado ao aumento do custo médio do produto. Abaixo, segue quadro comparativo da composição do CPV dos produtos no 3T16 e 3T15. (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Custo dos Produtos Vendidos ( ) ( ) 76,2% ( ) ( ) 4,9% CPV Produtos ( ) (97.990) 42,6% ( ) ( ) -8,7% Soja (15.178) (4.505) 236,9% ( ) ( ) -3,2% Milho (70.730) (35.947) 96,8% (88.986) (39.430) 125,7% Algodão Pluma (21.700) (21.097) 2,9% (83.172) (88.845) -6,4% Caroço de Algodão (8.416) (5.927) 42,0% (10.487) (9.859) 6,4% Outros (1) (23.663) (30.514) -22,5% ( ) ( ) -44,7% (1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos A realização do valor justo dos ativos biológicos por sua vez, passou de um valor negativo de R$ 5,1 milhões no 3T15 para R$ 41,9 milhões negativos no 3T16. A realização do valor justo negativo significa que, quando da marcação do produto pela realização da colheita, essa marcação foi positiva. 9

10 MARGEM POR CULTURA Soja Soja Faturada 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Quantidade Faturada Ton ,6% ,5% Receita Líquida R$ Mil ,8% ,2% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,94 0,91 2,6% 0,97 0,88 9,3% CPV R$ Mil (15.178) (4.505) 236,9% ( ) ( ) -3,2% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (8,79) (0,79) - (0,95) (0,76) 24,9% Margem Unitária R$ Mil / Ton (7,853) 0,120-0,022 0,128-82,7% Diferentemente das demais culturas, onde analisaremos a comparação entre trimestres, no caso específico da soja, é mais apropriado comentar o período de nove meses, visto que no 3T16 o valor reconhecido de custos na cultura foi decorrente de absorção de custos marginais nos últimos meses do ano agrícola 2015/16. No 9M16, a margem da soja foi positiva em R$ 0,022 mil/ton contra uma margem positiva de R$ 0,128 mil/ton verificada no 9M15. Esse estreitamento de margem foi decorrente, principalmente, ao aumento do custo médio da cultura em 24,9%, não compensado pelo incremento do preço médio de vendas, de 9,3%. O custo médio de venda passou de R$ 0,76 mil/ton no 9M15 para R$ 0,95 mil/ton no 9M16, como consequência do maior consumo de defensivos e queda de 3,2% na produtividade da safra 2015/16 quando comparada com a safra 2014/15, efeitos estes causados pelo El Niño, bem como custo mais alto dos insumos em função do dólar médio de entrada dos insumos (R$ 2,38 na safra 2014/15 e R$ 3,57 na safra 2015/16). Esse resultado demonstra as margens mais apertadas ao produtor da cultura da soja na safra 2015/16 quando comparada à safra 2014/15. Algodão Algodão Faturado 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Algodão em pluma Quantidade Faturada Ton ,8% ,9% Receita Líquida R$ Mil ,1% ,0% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 4,77 5,55-14,0% 4,95 4,56 8,7% CPV R$ Mil (21.700) (21.097) 2,9% (83.172) (88.845) -6,4% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (4,15) (4,27) -2,8% (3,78) (4,20) -9,9% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,621 1,281-51,5% 1,170 0, ,3% Caroço de algodão Quantidade Faturada Ton ,9% ,6% Receita Líquida R$ Mil ,1% ,5% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,60 0,52 15,4% 0,63 0,51 24,3% CPV R$ Mil (8.416) (5.927) 42,0% (10.487) (9.859) 6,4% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,41) (0,38) 8,4% (0,38) (0,40) -3,8% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,190 0,141 34,3% 0,248 0, ,5% No 3T16, o faturamento do algodão em pluma é proveniente da safra 2015/16 (no 1S16, o algodão faturado foi proveniente da safra 2014/15) e totalizou 5,2 mil toneladas, um aumento de 5,8% quando 10

11 comparado ao mesmo período do ano anterior, gerando uma receita líquida de R$ 24,9 milhões. Já o faturamento do caroço de algodão passou de 15,5 mil toneladas no 3T15 para 20,3 mil toneladas no 3T16, incremento de 30,9%, gerando uma receita líquida de R$ 12,3 milhões. A margem unitária bruta do algodão em pluma no 3T16 foi positiva, totalizando R$ 0,621 mil/ton, contra R$ 1,281 mil/ton no 3T15, impactado, principalmente pela queda da produtividade do algodão diante das adversidades climáticas (falta de chuvas no período vegetativo e excesso de chuvas no período da colheita), de 11,4% quando comparado com a safra anterior e de 6,6% quando comparado com a estimativa inicial, além do menor preço médio de vendas. O caroço de algodão passou de uma margem unitária positiva de R$ 0,141 mil/ton no 3T15 para uma margem unitária de R$ 0,190 mil/ton no 3T16, em decorrência de um aumento no preço médio de venda que passou de R$ 0,52 mil/ton no 3T15 para R$ 0,60 mil/ton no 3T16. Milho Milho Faturado 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % Quantidade Faturada Ton ,0% ,0% Receita Líquida R$ Mil ,7% ,6% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,30 0,26 16,8% 0,31 0,26 17,9% CPV R$ Mil (70.730) (35.947) 96,8% (88.986) (39.430) 125,7% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,33) (0,25) 33,9% (0,29) (0,24) 20,0% Margem Unitária R$ Mil / Ton (0,028) 0,012-0,013 0,015-16,4% No 3T16, a quantidade faturada de milho foi de 213,5 mil toneladas contra 145,3 mil toneladas no 3T15. Esse aumento do faturamento do milho, especificamente no 3T16, deve-se à particularidade do mercado de milho, que, diante da queda geral de produtividades deste ano safra, acelerou a demanda pela entrega dos produtos. Adicionalmente a isso, a Companhia também destinou mais produtos para o mercado interno em comparação com os anos anteriores. A margem unitária do milho foi negativa em R$ 0,028 mil/ton no 3T16, contra uma margem positiva de R$ 0,012 mil/ton verificada no 3T15. Essa reversão de margem foi decorrente, principalmente, de queda de produtividade de 20,1% na safra 2015/16 quando comparada à safra anterior, o que ocasionou um aumento relevante do custo unitário de vendas de 33,9%, passando de R$ 0,25/ton no 3T15 para R$ 0,33/ton no 3T16. A margem negativa foi amenizada pela melhora do preço médio unitário da cultura, que passou de R$ 0,26 mil/ton no 3T15 para R$ 0,30 mil/ton no 3T16, uma variação positiva de 16,8%. CUSTO DE PRODUÇÃO Na tabela abaixo apresentam-se os custos para a safra 2015/16 bem como o previsto para a safra 2016/17. Comparativamente a safra 2015/16, observa-se uma redução dos custos da safra corrente diante dos menores preços em dólares obtidos na compra dos principais insumos. 11

12 Safra 2015/16 Safra 2016/17 Previsto Estimativa % Realizado do total da Estimativa Cultura Atual Estimativa Atual % Realizado do total da Estimativa R$/ha Composição % Realizado por Composição % Realizado por % R$/ha % % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ Soja 1ª safra (2.682) 43% 57% 100% 100% 100% (2.404) 57% 43% 17% 8% 28% Algodão 2ª safra (6.968) 40% 60% 96% 90% 100% (6.435) 45% 55% 3% 7% 1% Milho 1ª safra (2.572) 53% 47% 100% 100% 100% (2.157) 57% 43% 5% 8% 1% Milho 2ª safra (1.783) 41% 59% 100% 100% 100% (1.662) 60% 40% 7% 6% 9% Milho 2ª safra alternativo (1.221) 43% 57% 100% 100% 100% (1.220) 55% 45% 3% 5% 0% Como forma de fornecer cada vez mais informações acerca da composição de nossos custos, apresentase abaixo a composição percentual de nosso custo total de produção por item. Composição do custo total de produção (%) Estimado - Safra 2015/16 Estimado - Safra 2016/17 Algodão Soja Milho Média Média Algodão Soja Milho (2015/16) (2016/17) Custos Variáveis 82,4 73,9 72,7 75,9 82,8 76,3 75,4 70,0 Sementes 7,5 9,6 15,8 10,1 7,7 13,9 18,8 11,5 Fertilizantes 18,9 20,8 24,3 20,9 19,4 20,2 28,0 19,1 Defensivos 33,4 26,6 18,4 27,0 29,4 23,2 12,7 20,8 Serviços Terceiros 0,8 5,1 2,5 3,5 1,0 5,6 3,6 3,4 Combustíveis e lubrificantes 3,5 5,5 5,9 5,1 5,2 6,6 6,5 5,5 Beneficiamento 11,7 0,0 0,0 3,1 11, ,4 Material Manutenção 4,3 6,2 5,6 5,6 3,9 6,4 5,6 4,9 Outros 2,3 0,1 0,1 0,7 4,4 0,3 0,2 1,4 Custos Fixos 17,6 26,1 27,3 24,1 17,2 23,7 24,6 19,5 Mão de obra 7,2 10,3 9,2 9,3 7,6 10,3 9,2 8,3 Depreciações e amortizações 5,3 6,2 5,5 5,9 5,1 6,2 5,6 5,2 Arrendamentos 2,6 4,5 7,9 4,6 2,8 4,6 7,1 4,0 Outros 1,2 2,0 1,5 1,7 1,3 1,8 1,6 1,4 Gastos Corporativos - Apoio A Produção 1,2 3,1 3,2 2,6 0,3 0,8 1,2 0,6 LUCRO BRUTO Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 = Receita Líquida ,4% Receita Líquida dos Produtos Hedge Accounting (1.068) (5.478) -80,5% (32.022) (37.967) Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita ,8% Produto Agrícola Apropriado à Receita (23.411) (31.767) Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) 76,2% ( ) ( ) CPV Produtos ( ) (97.990) 42,6% ( ) ( ) Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (41.942) (5.108) - ( ) (8.925) Lucro Bruto (33.995) (24.391) Margem Bruta (1) -23,0% 106,0% - -3,5% 14,8% (1) Margens calculadas dividindo o Lucro Bruto e Resultado Operacional desconsiderando as operações de revenda de grãos/pluma/insumos No 3T16, a Companhia apresentou um resultado negativo de R$ 34,0 milhões, contra um lucro bruto de R$ 41,0 milhões no 3T15, principalmente, pela combinação dos seguintes fatores: (i) queda nas produtividades de milho e algodão, como consequência dos problemas climáticos no Mato Grosso, resultando em margens negativas no milho e menores no algodão; (ii) queda no preço do algodão em função da valorização do real frente ao dólar; (iii) ajuste da marcação de ativo biológico e do produto agrícola do algodão no 3T16 diante dos problemas de produtividade ocasionados pelas chuvas durante a colheita; (iv) reconhecimento de custos marginais de soja no 3T16 decorrentes da safra 2015/16. A piora do resultado no 3T16 é motivada, principalmente, pelo pior resultado das culturas de milho e algodão, conforme já comentado no parágrafo anterior, que na safra 2015/16 sofreu com preços mais 12

13 baixos, custos mais altos e com os efeitos do fenômeno El Niño, que afetou de forma relevante as nossas produtividades. DESPESAS OPERACIONAIS Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = Despesas Operacionais (46.880) (74.179) -36,8% (82.855) (95.912) -13,6% Gerais, Administrativas (11.259) (12.967) -13,2% (28.279) (35.771) -20,9% Outras Receitas (Despesas) Operacionais (25.531) (52.435) -51,3% (26.879) (35.023) -23,3% Despesas com Armazenagem (3.893) (4.333) -10,2% (12.841) (11.554) 11,1% Despesas com Vendas (6.197) (4.444) 39,4% (14.856) (13.564) 9,5% No 3T16, a Companhia registrou despesas operacionais de R$ 46,9 milhões ante R$ 74,2 milhões no 3T15, impactadas, principalmente, da linha de outras receitas (despesas) operacionais, que apresentaram, no 3T15, um valor negativo de 52,4 milhões e R$ 25,5 milhões no 3T16. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 11,3 milhões no 3T16, uma redução de R$ 1,7 milhão (13,2%) em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciado pela redução das despesas administrativas e menor amortização de ágio. As outras receitas (despesas) operacionais apresentaram resultado negativo de R$ 25,5 milhões negativos no 3T16 em comparação a R$ 52,4 milhões negativos no 3T15. A principal variável que afetou esta linha, no 3T16, foi o impairment de títulos a receber no valor de R$ 20,3 milhões relativo à venda de uma unidade industrial alienada em No 3T15, as principais rubricas nesta conta foram: (i) baixa contábil, sem efeito caixa, de R$ 45,9 milhões pelos investimentos já realizados nos arrendamentos devolvidos e ainda não amortizados e (ii) baixa de ágio, sem efetivo caixa, de R$ 9,1 milhões relativos aos arrendamentos devolvidos. As despesas com armazenagem totalizaram R$ 3,9 milhões, valor 10,2% inferior ao verificado no 3T15. Por fim, as despesas com vendas, compostas principalmente por fretes, custos portuários e comissões de vendas, totalizaram R$ 6,2 milhão no 3T16 contra R$ 4,4 milhões registrado no 3T15. Tal variação ocorreu, principalmente, porque no 3T16 tivemos exportação de caroço de algodão de toneladas a mais que no mesmo período do ano anterior, o que gerou despesas adicionais de fretes e custos portuários. EBITDA E EBITDA AJUSTADO EBITDA Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = Lucro líquido (prejuízo) do período (92.090) (86.279) 6,7% ( ) (87.556) 49,3% Margem Líquida (1) -62,4% -222,8% 160,4 p.p. -18,9% -10,9% -8,0 p.p. (+) IR e CSLL (13.056) (14.932) -12,6% (7.441) (14.856) -49,9% (+) Resultado Financeiro ,3% ,4% (+) Depreciação e Amortização Despesa ,2% ,1% (+) Depreciação e Amortização Custo ,7% ,8% EBITDA (72.040) (23.288) 209,3% (73.431) Margem EBITDA (1) -48,8% -60,1% 11,3 p.p. -10,6% 8,1% - (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos 13

14 O EBITDA apresentado pela Companhia no 3T16 foi negativo em R$ 72,0 milhões, ante um EBITDA negativo de R$ 23,3 milhões no 3T15, diante da queda de produtividade e da ausência de margem das culturas que foram comercializadas no trimestre. Nos 9M16, o EBITDA foi negativo em R$ 73,4 milhões negativo, contra um EBITDA positivo de R$ 65,1 milhões nos 9M15. EBITDA AJUSTADO No 3T16, o EBITDA Ajustado foi negativo em R$ 26,0 milhões contra um EBITDA Ajustado negativo de R$ 45,6 milhões verificado no 3T15. Nos 9M16 o EBITDA Ajustado foi de R$ 52,8 milhões, contra um EBITDA Ajustado de R$ 8,6 milhões nos 9M15. Com o objetivo de fornecer melhores elementos para análise, a Companhia apresenta, além do EBITDA calculado de acordo com os critérios da CVM, o EBITDA Ajustado. Nesse cálculo, de forma a aproximar o cálculo da real geração de caixa operacional, que é a definição conceitual do EBITDA, são excluídos os efeitos decorrentes da variação do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas (apropriado na receita), como também o efeito da apropriação do valor justo dos ativos biológicos apropriados ao custo dos produtos agrícolas vendidos. Por outro lado, são incluídos no ajuste do EBITDA a variação cambial das operações de revenda de grãos/pluma/insumos, provisões e ajustes não recorrentes. Além dos ajustes acima citados, a partir deste trimestre e período de 9 meses, passaremos a incluir no ajuste do EBITDA as variações cambiais e monetárias, positivas ou negativas, decorrentes de contas a receber (vendas de produtos) e a pagar (fornecedores de insumos e arrendamentos) indexadas a moeda estrangeira e a produto. Pelo fato de tais variações serem derivadas da operação normal da Companhia e não por dívida financeira, entendemos como mais adequado que façam parte do cálculo do EBITDA (Ajustado) da Companhia. Nos próximos períodos, até o 2T17, visando facilitar o entendimento em relação às informações já divulgadas, apresentaremos o EBITDA Ajustado conforme originalmente divulgado e o EBITDA Ajustado de acordo com a nova forma de cálculo, citado no parágrafo anterior. Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = EBITDA (72.040) (23.288) 209,3% (73.431) Margem EBITDA (1) -48,8% -60,1% 11,3 p.p. -10,6% 8,1% - (+) Ativos Biológicos apropriados a Receita e ao CPV (39.097) (85.523) - (+) Hedge Accounting ,5% ,7% (+) Performance/Variação Cambial 425 (1.630) (10.621) - (+) Provisões não recorrentes e Impairment de ativos ,5% ,6% EBITDA Ajustado (23.838) (257) ,4% Margem EBITDA Ajustada (2) -18,7% -0,2% -18,5 p.p. 4,1% 9,4% -5,3 p.p. (+) Variação Cambial CAP (971) (43.815) -97,8% (71.177) - (+) Variação Cambial CRE ,5% (3.823) (+) Variação cambial e monetaria sobre outros ativos e passivos (4.956) (2.519) 96,8% (+) Stock Options ,0% ,7% EBITDA Ajustado a partir de 3T16 (25.994) (45.602) -43,0% Margem EBITDA Ajustada (2) -20,4% -43,3% 22,9 p.p. 8,1% 1,2% 6,9 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos (2) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico e efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos 14

15 HEDGE ACCOUNTING DO FLUXO DE CAIXA A Companhia, por ter grande parte da venda de seus produtos atrelada ao dólar, com o objetivo de evitar volatilidade sem efeito caixa nos seus resultados e aproximar as demonstrações à sua realidade, decidiu designar, a partir de 1º de agosto de 2013, suas dívidas bancárias nominadas em dólar como hedge de suas vendas futuras indexadas ao dólar, em conformidade com as normas IAS 39 e CPC 38. O saldo da variação cambial passiva decorrente das dívidas bancárias designadas no hedge accounting totalizou R$ 102,2 milhões em setembro de 2016, o qual foi registrado temporariamente no patrimônio líquido e só será levado ao resultado à medida em que se realizarem as receitas em dólar, objeto de proteção dos instrumentos financeiros designados no hedge accounting. No 3T16, houve o pagamento de R$ 42,1 milhões em dívidas bancárias que estavam designadas para o hedge accounting. Diante disto, conforme descrito acima, a variação cambial negativa de R$ 1,1 milhões sobre essas dívidas foi reconhecida no resultado. Por fim, é importante salientar que o resultado da Companhia ainda poderá ser impactado pela variação cambial de clientes, fornecedores em dólar e dívidas que não fazem parte do hedge accounting implementado pela Companhia. RESULTADO FINANCEIRO No 3T16, apresentamos um resultado financeiro líquido negativo de R$ 24,3 milhões, contra um resultado financeiro líquido negativo de R$ 68,1 milhões verificado no 3T15, conforme composição abaixo demonstrada. Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = Resultado Financeiro (24.271) (68.077) -64,3% (30.939) ( ) -75,4% Receita Financeira (566) ,3% Despesa Financeira (25.354) (38.965) -34,9% (91.870) (86.984) 5,6% Variação Cambial (45.830) (76.991) - Variação Cambial Caixa 314 (9.123) (28.376) - Variação Cambial Competência (36.707) (48.615) - No 3T16, as receitas financeiras atingiram valor negativo R$ 0,6 milhão em função de uma reclassificação de R$ 3,7 milhões entre variação monetária, antes classificada na receita financeira, e variação cambial, classificada em linha específica dentro do resultado financeiro. Desconsiderando essa reclassificação, o resultado financeiro teve uma variação negativa de R$ 13,6 milhões, variando de R$ 16,7 milhões no 3T15 para R$ 3,1 milhões (sem o efeito da reclassificação) no 3T16. A citada variação é decorrente, principalmente, de (i) ganhos de R$ 8,2 milhões no 3T15 em instrumentos derivativos, sem valor significativo no 3T16, e (ii) R$ 4,2 milhões em juros ativos, descontos obtidos e variações monetárias ativas superiores no 3T15 quando comparado ao 3T16. As despesas financeiras, por sua vez, totalizaram R$ 25,4 milhões no 3T16, valor 34,9% inferior aos R$ 39,0 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, diferença substancialmente representada 15

16 por perdas em instrumentos financeiros derivativos reconhecidas no 3T15, no valor de R$ 12,9 milhões, em comparação com R$ 0,3 milhão reconhecido no 3T16. A variação cambial impactou positivamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 1,6 milhão no 3T16, em comparação com o resultado no 3T15 de R$ 45,8 milhões, diante da desvalorização de 28,1% do real frente ao dólar no 3T15. No 3T16, a variação cambial foi pequena, impactando pouco o resultado de variação cambial do período. Mesmo com a adoção do hedge accounting, implementada em agosto de 2013, a variação cambial continuará impactando o resultado da Companhia, pois no hedge accounting apenas as dívidas bancárias indexadas ao dólar são designadas como instrumento de hedge de fluxo de caixa, sendo que os compromissos com fornecedores, outros indexados à moeda estrangeira e algumas dívidas bancárias que não fazem parte do hedge e continuarão impactando a linha de variação cambial no resultado financeiro. RESULTADO LÍQUIDO E RESULTADO LÍQUIDO AJUSTADO Demonstração de Resultados (R$ Mil) 3T16 3T15 Var. % 9M16 9M15 Var. % = Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS ( ) ( ) 3,9% ( ) ( ) 34,9% Margem do Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (1) -71,2% -261,3% 190,1 p.p. -19,9% -12,8% -7,1 p.p. IR e CSLL ,6% ,9% Impostos Correntes (4) - (4) (37) -89,2% Impostos Diferidos ,5% ,0% Lucro líquido (prejuízo) do período (92.090) (86.279) 6,7% ( ) (87.556) 49,3% Margem Líquida (1) -62,4% -222,8% 160,4 p.p. -18,9% -10,9% -8,0 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos No 3T16, a Companhia apresentou um resultado líquido negativo de R$ 92,1 milhões ante um valor negativo de R$ 86,3 mil no 3T15. De forma a refletir o resultado da Companhia desconsiderando efeitos não caixa do Demonstrativo de Resultados, a Companhia apresenta também o lucro (prejuízo) líquido ajustado. No 3T16, esse valor foi negativo em R$ 40,5 milhões, contra um prejuízo líquido ajustado pelos efeitos não caixa de R$ 14,9 milhões no 3T15. Já nos 9M16, o lucro líquido ajustado seria positivo em R$ 7,1 milhões contra R$ 44,8 milhões, conforme demonstrado abaixo. Lucro líquido ajustado (R$ mil) 3T16 3T15 9M16 9M15 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) ( ) ( ) Variação do valor justo dos ativos biológicos e produto agrícola (21.482) (44.205) (70.183) (94.448) Realização do valor justo dos ativos biológicos Depreciações e amortizações Resultado na venda e baixas de bens do imobilizado Despesas com planos de outorga de opções de compra de ações Ajuste a valor presente de ativos e passivos financeiros Juros e variações cambiais Demais provisões Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social - ajustado (40.537) (14.828) HEDGE COMERCIAL Como parte do procedimento de hedge adotado, a Companhia busca o travamento de suas margens, ou seja, à medida que assume compromissos decorrentes da compra de insumos, vende parte de sua 16

17 produção. Nas tabelas a seguir, apresentamos a posição comercializada e faturada da safra 2015/16 e 2016/17. Conforme fora adotado nos últimos Releases, visando o maior fornecimento de informações sobre as vendas efetuadas pela Companhia, adotamos a abertura da porcentagem comercializada em dólar e em reais, bem como, no caso da soja, os valores vendidos na fazenda e o equivalente no porto. Preço Vendido FOB - Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Fazenda (3) Preço Porto R$ 3% 3% 17,77/Bushel Soja USD 81% 81% 7,40/Bushel US$ 9,99/Bushel(³) Arrendamento 16% 16% N/A R$ 49% 37% 9,67/Bushel Milho 2015/16 USD 51% 43% 2,12/Bushel Algodão Caroço R$ 1% 0% 2,4192/ libra peso USD 87% 20% US$ 0,6778/ libra peso R$ 37% 32% 550,42 /Ton USD 56% 23% 233,97 /Ton Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Preço Vendido FOB - Fazenda (3) Preço Porto R$ 0% 0% 0,00/Bushel Soja USD 58% 0% 8,12/Bushel US$ 10,84/Bushel (4) Arrendamento 13% 0% N/A R$ 7% 0% 7,6373/Bushel Milho 2016/17 USD 6% 0% 2,47/Bushel Algodão Caroço R$ 0% 0% 0,00/ libra peso USD 56% 0% US$ 0,7128/ libra peso R$ 7% 0% 500,00 /Ton USD 0% 0% 0,00 /Ton (1) Percentual comercializado até 31/10/2016 (2) Percentual do total da produção faturado até a 30/09/2016 (3) Preço Equivalente considerando Prêmio + Frete de US$ 95 por tonelada para safra 2015/16 (4) Preço Equivalente considerando Prêmio + Frete de US$ 100 por tonelada para safra 2016/17 Vale esclarecer que a Companhia considera como percentual comercializado apenas os contratos em que já estão fixos os preços CBOT/ICE, frete e prêmio. ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO Comparativamente a junho de 2016, o endividamento bancário da Companhia apresentou uma redução de 1,2 %, passando de R$ 737,2 milhões no 2T16 para R$ 728,6 milhões no 3T16, conforme demonstrado no quadro abaixo: Composição do Endividamento 3T16 2T16 Endividamento do trimestre anterior 743,0 849,4 ( + ) Captações no trimestre 25,7 11,0 ( - ) Amortizações no trimestre (56,1) (61,5) ( + / - ) Variação cambial e juros 21,0 (55,9) Endividamento 733,6 743,0 ( - ) Custo de Transação (5,0) (5,9) Endividamento no final do trimestre 728,6 737,2 17

18 A dívida em dólar em setembro de 2016 representou 85% do total, com um custo médio de 6,62% a.a. Já o custo médio da totalidade da dívida da Companhia no 3T16 é de 7,78% a.a. Vale ressaltar que a contratação de dívidas em moeda estrangeira tem um hedge natural, visto que as receitas da Companhia são, em sua maioria, dolarizadas. Importante notar, comparativamente a setembro de 2015, que a dívida líquida, quando analisada em dólares, apresentou redução de 8,2%, passando de US$ 242,5 milhões em setembro de 2015 para US$ 222,7 milhões em setembro de Evolução da Dívida Líquida em R$ e US$ R$ R$ R$ R$ R$ USD USD USD USD USD T15(Ptax R$ 3,9729) 4T15(Ptax R$ 3,9048) 1T16(Ptax R$ 3,5589) 2T16(Ptax R$ 3,2098) 3T16(Ptax R$ 3,2462) Para uma melhor compreensão da composição do endividamento da Companhia, apresenta-se a abertura abaixo: Dívida Estrutural: composta por dívidas de longo prazo, principalmente PPE (prépagamento de exportação). O duration destas dívidas é de 1,2 anos. Custeio: composta por dívidas para capital de giro e custeio agrícola. São dívidas de curto prazo e as principais linhas contratadas são crédito agrícola e ACC (adiantamento de contrato de câmbio). O duration destas dívidas é de 0,2 ano. Capex: composta por linhas de financiamento para aquisição de máquinas e ativo fixo. O duration destas dívidas é de 1,2 anos. 18

19 Conforme mencionado nos Relatórios anteriores, a administração vem trabalhando fortemente junto às instituições financeiras para o alongamento do prazo de pagamento de seus financiamentos para a adequação do fluxo de caixa financeiro ao fluxo de geração de caixa operacional. Nesse contexto, repactuou o prazo de pagamento para, aproximadamente, 80% do passivo bancário da Companhia, que passou a ter prazo de duração médio de principal superior a 5 anos para pagamento, considerando período de carência variável, que para 60% da dívida chegou a 2 anos e 5 anos para amortização. Os custos financeiros da operação foram mantidos, porém, com certas condições para incentivar o pagamento antecipado. Considerando a conclusão da reestruturação da dívida da Companhia, apresenta-se abaixo gráficos demonstrando o endividamento no curto e longo prazo, bem como o fluxo de amortização com a conclusão do processo. Endividamento Curto e Longo Prazo Considerando final 3T16 Considerando formalização reestruturação 22% 59% 59% 93% 78% 41% 41% 30/09/ /09/2015 Curto Prazo Longo Prazo 3% 30/09/ /09/2015 Curto Prazo Longo Prazo 19

20 Fluxo de Amortização (R$ mil) Fluxo de Amortização pós reestruturação (R$ mil) Dívida Geral Dívida Geral GERAÇÃO DE CAIXA OPERACIONAL Com o objetivo de apresentar o resultado da Companhia desconsiderando os efeitos que não impactam seu caixa, apresenta-se o quadro abaixo com a geração de caixa operacional. Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (R$ Mil) 3T16 3T15 9M16 9M15 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) ( ) ( ) ( ) (+) Ajustes do resultado que não afetam o caixa (+/-) Variações das contas patrimoniais operacionais (-) Imposto de renda e contribuição social pagos (4) - (4) (37) (-) Juros pagos (11.688) (3.600) (58.496) (40.164) (-) Instrumentos financeiros derivativos pagos - NDF - - (427) - Geração de caixa operacional (9.811) No 3T16, a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 12,8 milhões, contra a geração de caixa operacional negativa de R$ 9,8 milhões no 3T15. Nos 9M16, a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 83,4 milhões, contra a geração de caixa operacional positiva de R$ 71,4 milhões no 1ST15. 20

21 VALOR LÍQUIDO DOS ATIVOS Apresentamos na tabela abaixo o valor líquido dos ativos da Companhia. Valor Líquido dos Ativos (NAV) R$ milhões 3T16 (+) Fazendas Próprias + Infraestrutura (1) (2) (+) Contas a Receber / Titulos a Receber 52 (+) Estoques 262 (+) Ativos Biológicos 42 (+) Caixa 6 (+) Subtotal (-) Fornecedores 160 (-) Dívida Bancária 729 (-) Subtotal 889 (=) Valor Líquido dos Ativos (NAV) Nº Ações (milhões) 17,9 Valor Líquido dos Ativos por Ação 67,60 Valor da Ação (R$ por Ação) em 30/09/ ,78 Desconto do preço da Ação no mercado em Relação ao NAV 81,1% (1) Considerado Laudo de Avaliação da Deloitte de 31 de julho de 2016 (2) Não foram descontados os impostos sobre o ganho de capital da venda das terras em função da Companhia possuir, em 30 de junho de 2016, créditos acumulados de IRPJ e CSLL originados de Prejuízo Fiscal, Base de Cálculo Negativa da CSLL e Ágio Fiscal a amortizar no valor de R$ 556,0 milhões. Se analisarmos a evolução do Valor Líquido dos Ativos nos últimos trimestres, verifica-se que o mesmo que cresceu 12,6% no 3T16 quando comparado ao 3T15, conforme gráfico abaixo: Valor Líquido dos Ativos - R$ por Ação 65,9 65,5 65,7 67,6 60,0 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 21

22 DESEMPENHO OPERACIONAL O 3T16, conforme demonstrado no quadro abaixo, é marcado pelo fim da colheita das 2ª safras de algodão e milho da safra 2015/16 e início do calendário agrícola da safra 2016/17, com plantio de soja no Mato Grosso. Soja Safra MT 1ª Safra Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Algodão MT 2ª Safra Milho MT 1ª Safra MT 2ª Safra MT Alternativo Plantio Tratos Culturais Colheita Apresentamos abaixo o estágio de nossas culturas: SAFRA 2015/16 Algodão 2ª Safra Unidade de Produção Mato Grosso % Total % (1) Produditivdade final depende do término do beneficiamento. Algodão 2ª Safra Área Plantada Área Colhida (%) Produtividade (1) No 3T16, foi encerrada a colheita dos hectares de algodão em caroço da safra 2015/16 com uma produtividade média de kg/ha valor 6% inferior à meta de kg/ha estabelecida pela Companhia. Conforme informado no Release do 2T16, a cultura foi prejudicada pela combinação (i) do estresse hídrico, ocorrido nos meses de abril e maio, e temperaturas muito elevadas, que aceleraram o ciclo da cultura, afetando a formação das maçãs; e (ii) pela ocorrência de chuvas de forma não uniforme, com índices entre 80 a 216 mm no mês de agosto, impactando diretamente na queda de produtividade de pluma. 22

23 Até o dia 3 de novembro, 94% do algodão já havia sido beneficiado. Este procedimento identifica a qualidade da pluma, tipo, fatores e os resultados de HVI (High Volume Instrument), método que informa uma vasta gama de indicadores os quais definem a qualidade comercial universal. Vale ressaltar que, mesmo diante das condições adversas de clima ocorridas na safra 2015/16, 78% do algodão já beneficiado foi classificado com qualidade de pluma padrão para exportação, o que confirma as expectativas da Companhia para a cultura. Milho 2ª Safra Unidade de Milho 2ª Safra Produção Área Plantada Área Colhida (%) Produtividade (1) Kg/ha sc/ha Mato Grosso % Total % (1) Produditivdade final depende do término do embarque. No 3T16, foi encerrada a colheita dos hectares da safra 2015/16 com uma produtividade média de kg/ha (101 sc/ha), valor 12% inferior à meta de kg/ha (115 sc/ha). Conforme citado no Release de Resultados do 2T16, a irregularidade das chuvas no estado do Mato Grosso, na safra 2015/16, resultou na heterogeneidade das lavouras de milho demonstrando uma variação muito expressiva entre as produtividades máximas e mínimas em todas as macrorregiões do estado. A ocorrência deste fenômeno resultou no encurtamento do ciclo de produção em até 52 dias em alguma fazendas da Companhia, causando impacto negativo na produtividade. Contudo, em função da distribuição geográfica das Unidades de Produção da Companhia, algumas fazendas foram menos impactadas pelos problemas climáticos, fazendo com que a média consolidada da Companhia superasse em 26,5%, a média final do estado, que segundo o boletim de milho do dia 7 de novembro, publicado pelo IMEA, foi de 4.452,0 kg/ha (74,2 scs/ha). Milho 2ª Safra (Alternativo) Unidade de Milho 2ª Safra Alternativo Produção Área Plantada Área Colhida (%) Produtividade (1) Kg/ha sc/ha Mato Grosso % Total % (1) Produditivdade final depende do término do embarque. No 3T16, foi encerrada a colheita dos hectares de milho de 2ª safra (alternativo), com uma produtividade média de kg/ha (40 sc/ha), valor 43% inferior à meta de kg/ha (70 sc/ha) estabelecida pela Companhia. Da mesma forma que ocorreu com o milho de 2ª safra, o clima impactou negativamente a produtividade do milho alternativo, porém de forma mais contundente visto que sua janela de plantio é mais longa. 23

24 19/set 20/set 21/set 22/set 23/set 24/set 25/set 26/set 27/set 28/set 29/set 30/set 01/out 02/out 03/out 04/out 05/out 06/out 07/out 08/out 09/out 10/out 11/out 12/out 13/out 14/out 15/out 16/out 17/out 18/out 19/out 20/out 21/out 22/out 23/out 24/out 25/out 26/out 27/out 28/out 29/out 30/out 31/out 01/nov 02/nov 03/nov 04/nov 05/nov 06/nov Release 3T16 SAFRA 2016/17 Soja A Companhia iniciou o plantio da safra 2016/17 no dia 19 de setembro, quando as condições de clima foram favoráveis para o plantio, sem qualquer risco à qualidade operacional e germinação das sementes. Inicialmente, o plantio de soja foi concentrado em áreas que receberão, posteriormente, algodão de 2ª safra. De acordo com o desempenho operacional realizado, as metas de plantio até o dia 9 de outubro foram superadas, o que permitirá a colheita da soja e instalação das lavouras de algodão em uma excelente janela. Em 6 de novembro, foi concluído o plantio dos 106,6 mil hectares da safra de soja, dentro da melhor janela agronômica para plantio. Conforme observado no gráfico abaixo, o plantio foi realizado de forma mais eficiente do que na safra anterior, onde até o dia 6 de novembro havíamos plantado 90% da área da safra 2015/16 contra os 100% desta safra. Com isso, a distribuição do plantio, reduz o risco de concentração de áreas a colher no período de maior índice de chuvas previstas. Além disso, não houve, até o momento, necessidade de replantio nas áreas de soja. 4,1 mil ha (4%) 23,3 ha (22%) 29,2 mil ha (26%) 49,7 mil ha (47%) 43,7 mil ha (39%) 80,5 mil ha (76%) 84,6 mil ha (76%) 103,9 mil ha (98%) 99,5 mil ha (90%) 106,6 mil ha (100%) Dias Plantio Safra 15/16 Safra 16/17 (hectares) ÁREA PLANTADA Na tabela abaixo apresentamos a intenção de plantio atualizado para a safra 2016/17. Mix de Culturas 2015/16 Realizado Part. (%) 1ª Intenção de Plantio PLANTIO 2016/17 2ª Intenção de Part. (%) Part. (%) Plantio Soja % % % 1ª Safra % % % Algodão % % % 2ª Safra % % % Milho % % % 1ª Safra % 2ª Safra % % % Milho Alternativo % 934 1% 934 1% Total % % % 24

25 PORTFÓLIO DE TERRAS Para a safra 2016/17, a Companhia conta com o seguinte portfólio de terras. Unidade de Produção Localização Própria (1) Arrendada (1) Total Total Cultivável Total Cultivável Total Cultivável UP Cachoeira Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 5,3 5,2 5,3 5,2 UP Guapirama Diamantino - MT 0,0 0,0 16,2 16,0 16,2 16,0 UP Mãe Margarida Santa Rita do Trivelato - MT 14,3 6,0 7,8 7,6 22,0 13,7 UP Ribeiro do Céu Nova Mutum - MT 12,6 8,4 18,1 17,9 30,7 26,3 UP São José Campo Novo do Parecis - MT 17,1 9,2 10,3 10,1 27,4 19,4 UP Sete Placas Diamantino - MT 3,2 1,4 5,0 4,8 8,1 6,2 UP Terra Santa Tabapora - MT 29,3 14,6 2,8 2,7 32,1 17,3 UP Parecis Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 8,9 8,8 8,9 8,8 Fazenda Iporanga Nova Maringá - MT 12,8 0,0 0,0 0,0 12,8 0,0 Total 89,2 39,7 74,3 73,1 163,5 112,8 AVALIAÇÃO DAS TERRAS Em 31 de julho de 2016, as terras de propriedade da Companhia foram avaliadas pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu em R$ 1,4 bilhão, com benfeitorias, valor 4,5% superior à avaliação realizada em Fazendas Iporanga São José Mãe Margarida R$ 779,6 50,0 129,8 180,0 R$ 1065,4 R$ 1087,0 52,0 52,0 194,2 198,3 241,8 243,2 272,8 283,8 R$ 1253,2 55,2 231,8 284,5 318,8 R$ 1342,0 61,4 245,9 259,9 360,6 R$ 1401,5 61,7 256,2 282,4 365,9 CAGR% 5,4% 18,5% 11,9% 15,3% Terra Santa Ribeiro do Céu 206,8 213,0 304,6 309,8 362,9 414,2 435,3 19,6% MAQUINÁRIO Em setembro de 2016, a Companhia contava com o seguinte quadro de equipamentos destinados às atividades agrícolas. 25

26 % Capaciadade Maquinário Próprio Terceiros Total Autosuficiência Média (ha/dia) Tratores % - Plantadeiras % Pulverizadores % Aeronaves Agrícolas % Colheitadeiras Grãos % (1) Colheitadeiras Algodão % 700 Caminhões Total ARMAZENAGEM A Companhia possui cinco unidades próprias de armazenagem de grãos localizadas no Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 184,0 mil toneladas. Além disso, possui quatro unidades arrendadas, no estado do Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 65,5 mil toneladas, totalizando uma capacidade estática de armazenamento de 249,5 mil toneladas, para a safra 2016/17. Para a cultura do algodão, a Companhia possui capacidade de beneficiamento e armazenamento de fardos para uma área plantada de 35 mil hectares de algodão. 26

27 APÊNDICE 140 Preços commodities (variação 3T16) ,8% +8,7% -6,1% 70 31/12/15 31/01/16 29/02/16 31/03/16 30/04/16 31/05/16 30/06/16 31/07/16 31/08/16 30/09/16 Soja Milho Algodão Após o movimento de alta verificado no 2º trimestre de 2016, os preços futuros das commodities no mercado internacional apresentaram movimento de baixa no trimestre, em resposta ao bom desenvolvimento da safra americana e boas perspectivas para safra no hemisfério sul. As cotações de soja e milho nas bolsas internacionais apresentaram desvalorizações ao longo do trimestre de 18,8%, e 6,1%, respectivamente. As cotações do algodão, por outro lado, apresentaram valorização de 8,7%. No caso da soja, as cotações internacionais apresentaram queda ao longo do trimestre, encerrando o mês de setembro com uma queda de 18,8%, cotado a US$ 9,54/bu, quando comparado ao final junho de O comportamento da commodity foi impactado pelos seguintes fatores: (i) estimativa de safra recorde no EUA diante do avanço da colheita da safra americana; (ii) ampliação da relação estoque/uso e (iii) expectativa de uma boa safra no Brasil, como consequência da redução pelo NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) para 50% da probabilidade de ocorrência do La Niña com intensidade fraca, o que reduz o risco de estiagem no Brasil e aumenta perspectivas de boa safra. Com a safra da América do Sul em andamento, conclui-se, mais uma vez, que o mercado de clima é quem ditará o comportamento dos preços em Chicago, onde poderemos verificar alguns rallys à medida que novas informações aparecerem. As cotações do milho também apresentaram comportamento de queda, encerrando o trimestre com uma queda de 6,1%, cotado a US$ 3,37/bu. O comportamento da commodity foi impactado, principalmente pela estimativa de safra recorde no EUA diante do avanço da colheita da safra americana. Internamente, os preços domésticos também apresentaram recuo, porém em menor intensidade, com o avanço da colheita da 2º safra brasileira. Apesar da baixa disponibilidade do produto no mercado local, a entrada da 2ª safra, mesmo que em quantidade inferior as estimativas iniciais, possibilitou o 27

28 abastecimento do mercado. Apesar disto, o quadro de oferta e demanda mostra estoque historicamente baixo frente a demanda total. Diferentemente da soja e do milho, as cotações do algodão apresentaram uma valorização de 8,7% encerrando o trimestre cotado a US$ 0,68/lb. O comportamento dos preços da commodity no mercado internacional vem caminhando em movimento de alta, em decorrência (i) da menor oferta brasileira, devido à quebra de safra no nordeste do país, em destaque a Bahia, que sofreu com a falta de chuva; (ii) redução de 5% na safra chinesa; (iii) chuvas elevadas na Ásia, trazendo um risco climático mais forte para a safra da região e (iv) expectativa de redução na área plantada de algodão no Brasil na safra 2016/17. BALANÇO OFERTA X DEMANDA MUNDIAL Soja Soja (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 23% 20% 26% 28% 21% 22% 22% 26% 24% 25% 16/17P De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA de novembro de 2016, a estimativa da produção mundial de soja para a safra 2015/16 se manteve nos mesmos níveis da última revisão informada, totalizando 313 milhões de toneladas, entretanto, a estimativa para safra 2016/17 foi revisada de 326 milhões de toneladas para 336 milhões de toneladas. Quando comparado aos 313 milhões de toneladas produzidos na safra 2015/16, verifica-se um acréscimo de 7,3%, o que leva a um recorde histórico na produção mundial, impactada, principalmente, pelo aumento da produção de soja nos EUA, Brasil e Argentina, maiores produtores e exportadores mundiais da commodity. A safra 2016/17 americana, que já encontra-se 76% colhida, apresentou um excelente ano com produtividades historicamente altas. Na América do Sul, a safra está em andamento e as atenções se voltam para o clima e os possíveis efeitos no desenvolvimento da lavoura, porém as perspectivas são de safra cheia. A demanda de soja no mundo, por sua vez, continua aumentando a taxas de aproximadamente 4,0% a.a. desde a safra de 2007/08, no entanto, em proporção inferior ao aumento da produção mundial. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2015/16 foram revisadas para 77 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 24%. Já para a safra 2016/17, as expectativas de estoque final são de 82 milhões de toneladas, com uma relação de estoque/uso de 25%. Milho Milho (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 17% 19% 18% 15% 15% 16% 18% 21% 22% 21% 16/17P 28

29 De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em novembro de 2016, a estimativa da produção mundial de milho para a safra 2015/16 foi revisada para 960 milhões de toneladas, valor 5,3% menor quando comparado às milhões de toneladas verificadas na safra 2014/15. A queda projetada da produção mundial é reflexo da perspectiva de queda na produção nos EUA e Brasil, na ordem de 4,5% e 26,9%, respectivamente, sendo que a queda neste último foi causada pela seca que atingiu grande parte dos estados produtores de milho. Para a safra 2016/17, a estimativa de produção é de milhões de toneladas, recorde de produção impactada, principalmente, pelo aumento da produção de soja nos EUA e Brasil. Assim como na soja, a safra americana de milho é muito boa e a colheita já atingiu 62% da área plantada. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2015/16 foram ajustadas para 209 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 22% e para a safra 2016/17 para 218 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso dos mesmos 21%. Algodão Algodão(milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 51% 57% 40% 43% 71% 84% 94% 102% 87% 79% 16/17P De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em novembro de 2016, a estimativa da produção mundial de algodão para a safra 2015/16 apresentou queda de 19,2%, influenciado pela queda na produção nos EUA, Índia e Brasil. A estimativa de consumo se mantém no mesmo nível da safra anterior. Para a safra 2016/17, a estimativa de produção é de 22 milhões de toneladas, aumento de 4,8% em relação à safra anterior, diante de uma expectativa de maior produção nos EUA, Brasil e Paquistão. As projeções dos estoques finais da safra 2015/16 apontam uma queda na relação estoque/uso de 15 pontos percentuais em relação à safra 2014/15, totalizando 21 milhões de toneladas e para a safra 2016/17, esses número também apresentam queda, totalizando 19 milhões de toneladas, uma relação estoque/uso de 79%. MERCARDO DE CAPITAIS ALTERAÇÃO NA DENOMINAÇÃO SOCIAL E CÓDIGO DE NEGOCIAÇÃO Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 28 de outubro, foi aprovada a alteração da denominação social da Companhia para Terra Santa Agro S.A.. Essa alteração tem por objetivo registrar o novo ciclo que se inicia após a conclusão do turnaround operacional iniciado em 2013 e da reestruturação da dívida bancária da Companhia. 29

30 A Terra Santa Agro manterá a identidade organizacional criada e desenvolvida ao longo dos últimos 3 anos, a qual tem como objetivo principal alcançar a excelência operacional na produção de grãos e fibras e no desenvolvimento de terras. Em virtude da nova denominação social, a partir do pregão de 7 de novembro de 2016 as ações de emissão da Companhia passaram a ser negociadas na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob o novo nome de pregão TERRA SANTA e código de negociação TESA3, em substituição ao antigo código VAGR3. DESEMPENHO DAS AÇÕES As ações da Terra Santa (TESA3) encerraram o 3º trimestre de 2016 cotadas a R$ 12,78/ação, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$ 228,9 milhões. No trimestre, as ações da TESA3 apresentaram uma desvalorização de 0,8%, passando de R$ 12,89/ação no final de junho de 2016 para R$ 12,78/ação no final de setembro de O Ibovespa, no mesmo período, apresentou uma valorização de 13,3% TESA3 X Ibovespa Base 100 = 30/Dez/2015 TESA3 IBOV As ações da Terra Santa Agro, listadas no nível mais alto de governança corporativa (Novo Mercado), estiveram presentes em 100% dos pregões no 3º trimestre de O volume médio diário registrado no período foi de R$ 668,1 mil e 113 negócios. CAPITAL SOCIAL E DISPERSÃO ACIONÁRIA O capital social da Companhia é representado por ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Desse total, 20,3% são detidas por pessoas físicas, 56,4% por investidores institucionais e 23,3% por investidores estrangeiros, perfazendo mais de investidores. 30

31 A estrutura acionária da Companhia é pulverizada com mais de 95% dos investidores brasileiros, no qual o maior acionista detém menos de 24%. A seguir, segue composição acionária: 4 de novembro de 2016 Laplace Investimentos 23,0% EWZ Invest LCC 15,4% Gávea Investimentos 15,0% Otaviano Pivetta 12,0% (1) Silvio Tini de Araújo 11,6% (2) Sul América Investimentos 6,2% Outros 16,8% (1) Considera posição indireta do Sr. Otaviano Olavo Pivetta (2) Considera posição direta e indireta do Sr. Silvio Tini de Araújo 31

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