EBITDA Ajustado de R$ 68,0 milhões em 2014

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1 COTAÇÃO VAGR3 (26/03/2015) R$ 0,87 Total de Ações: Market Cap: R$ 467,6 milhões PARTICIPANTES Arlindo de Azevedo Moura CEO EBITDA Ajustado de R$ 68,0 milhões em 2014 São Paulo, 26 de março de A Vanguarda Agro S.A. ( V-Agro ou Companhia ) (BM&FBovespa: VAGR3; Bloomberg: VAGR3:BZ; Reuters: VAGR3.SA), uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, com atuação nos segmentos de produção de grãos/fibras e valorização de terras, anuncia seus resultados do 4T14 e ano de 2014, informando aos seus acionistas sobre a evolução da Companhia. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de acordo com a legislação societária e apresentadas em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Destaques: Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Cristiano Soares Rodrigues CFO e DRI CONTATO ri@v-agro.com.br Telefone: +55 (11) TELECONFERÊNCIA Português São Paulo 27 de março de 2015 Horário: 11h00 (Brasília) Telefone: (55 11) Código: V-Agro Webcast: Clique aqui mid=kdbw9frkjrv1sgcc07cvng%3d%3 D Receita Líquida ,2% ,7% Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) 33,3% ( ) ( ) 2,0% Lucro (Prejuízo) Bruto (2.712) (71.004) - Margem Bruta (1) -2,6% 21,8% - 1,9% -11,5% - Lucro (Prejuízo) do Exercício (24.928) (50.823) -51,0% (75.487) ( ) -67,2% Margem Líquida (3) -21,0% -39,5% 18,5 p.p. -12,5% -37,7% 25,2 p.p. Lucro (Prejuízo) do Exercício Ajustado (82.146) (91.737) -10,5% ( ) ( ) -40,2% Margem Líquida Ajustada (4) -59,1% -93,6% 34,6 p.p. -18,2% -32,1% 13,9 p.p. EBITDA (31.693) (28.650) 10,6% (25.679) ( ) -82,0% Margem EBITDA (3) -26,7% -22,3% -4,5 p.p. -4,2% -23,4% 19,2 p.p. EBITDA Ajustado (16.933) Margem EBITDA Ajustada (4) 8,2% -17,3% - 10,1% 0,2% 9,8 p.p. Lucro Bruto de R$ 2,7 milhões em 2014, contra um prejuízo bruto de R$ 71,0 milhões em 2013; EBITDA Ajustado de R$ 68,0 milhões em 2014, contra R$ 1,6 milhão em 2013; Colheita de 92% da área de soja do MT, com produtividade de kg/ha até 24/03/2015. No mesmo estágio da colheita, em 2013, estávamos com kg/ha. Conclusão do plantio das lavouras de 2ª safra (algodão, milho e girassol) na janela ideal de plantio; Alongamento da dívida no valor de US$ 150 milhões, pelo prazo de 5 anos, em fase de formalização; e Aumento de Capital de R$ 150 milhões homologado em março de

2 Mensagem da Administração Conforme descrito nos Releases de 2014, a Companhia tem implementado, ao longo dos últimos anos, uma série de mudanças operacionais e financeiras objetivando a readequação de sua estrutura financeira e a obtenção de melhores níveis de rentabilidade compatíveis com o capital investido, merecendo destaque: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) Devolução de áreas arrendadas que não se encontravam dentro dos parâmetros de rentabilidade mínimos definidos pela administração; Respeito às janelas recomendadas de plantio para cada uma das culturas; Investimento na correção e preparo de solo; Fortalecimento da equipe de produção, através da capacitação e reestruturação das equipes nas fazendas e na área de planejamento corporativa; Redução do custo da dívida; e Otimização da estrutura de pessoas. Um marco importante foi a implementação de uma identidade organizacional, onde estabelecemos nossa visão, missão e princípios organizacionais, os quais estão trazendo benefícios no curto prazo. Essa identidade é o alicerce de toda a nossa estratégia de sermos, até 2020, a melhor empresa de produção agrícola e de desenvolvimento de terras do Brasil. Do ponto de vista operacional, acreditamos que 2014 foi o ano de conclusão do nosso processo de turnaround operacional, observando uma melhora considerável dos resultados, em comparação com os anos anteriores. Com efeito, se em 2013 tivemos um prejuízo bruto de R$ 71,0 milhões, em 2015 alcançamos o break even, com um modesto lucro bruto de R$ 2,7 milhões, mostrando uma reversão de tendência. Estamos confiantes que a safra 2014/15 será melhor, o que vem se mostrando verdade, conforme é representado abaixo no gráfico de evolução da produtividade nos últimos dois anos e a expectativa para este ano. 2

3 Os investimentos realizados nos últimos anos em maquinário, solo, infraestrutura, armazenagem e capacitação dos colaboradores são os responsáveis por esse incremento de produtividade. Acreditamos que a estrutura da V-Agro já está adequada para sua área de plantio e, por isso, o nível de investimento, em 2015, não será equiparado aos anos anteriores. Restavam assim, ações que levassem a um incremento da liquidez financeira da Companhia. Portanto, decidiu-se realizar: (i) um aumento de capital de R$ 150 milhões e (ii) negociação junto aos principais bancos para um alongamento, pelo prazo de 5 anos, de US$ 150 milhões da dívida da Companhia. Essas medidas ainda não estão 100% contempladas nas demonstrações financeiras de 2014, pois, apesar de uma parte dos recursos (R$ 96 milhões) ter ingressado em nosso caixa em dezembro, o aumento de capital foi concluído em março Por sua vez o alongamento das dívidas, já acordado com os principais bancos credores encontra-se em fase final de assinatura dos contratos. Vale ressaltar ainda que o cenário muito difícil de preços, apresentado no final de 2014, iniciou um processo de recuperação, em parte diretamente pela alta das commodities e em parte pela valorização do dólar. A recuperação dos preços das commodities permitiu que a V-Agro vendesse bem grande parte da soja e uma parcela considerável do milho e do algodão da safra 2014/15, conforme quadro abaixo: Safra Produto Moeda % comercializado (1) Preço Vendido FOB - Fazenda (1) Preço Porto 2014/15 Soja Milho Algodão R$ 5% 23,95/Bushel USD 67% 8,78/Bushel 12,04/Bushel(³) Arrendamento 10% N/A R$ 4% 6,82/Bushel USD 20% 2,45/Bushel R$ 0% USD 37% 0,76 / libra peso (1) Percentual comercializado até 24/03/2015 (3) Preço Equivalente considerando Prêmio + Frete de U$ 120 por tonelada 3

4 Importante mencionar que, para protegermos o fluxo de caixa da Companhia da volatilidade cambial, optamos por vender, sempre que possível, em dólares (sem fixar o câmbio), de modo a não corrermos o risco cambial entre a data da fixação e a data do recebimento, onde temos compromissos em moeda estrangeira (insumos ou empréstimos bancários). Enfatizamos que apesar da Companhia ter dívidas em dólares, e uma parte considerável de seus custos serem denominados em dólares, a Companhia está sendo beneficiada com a alta constante da moeda americana, uma vez que grande parte dos seus custos foram incorridos e pagos com a moeda ainda desvalorizada e por nossa receita ser quase integralmente indexada ao dólar. 4

5 Desempenho Econômico Financeiro Receita Líquida Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Receita Líquida ,2% ,7% Receita Líquida dos Produtos ,3% ,2% Hedge Accounting (7.217) - - (11.939) - - Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita ,0% (96.247) (31.313) 207,4% Produto Agrícola Apropriado à Receita (21.078) (727) - Performance ,8% Em 2014, a Receita Líquida da Companhia totalizou R$ 787,3 milhões, valor 12,7% superior ante o ano de 2013, em decorrência, principalmente, do aumento da receita líquida de venda de produtos agrícolas em R$ 46,0 milhões e pelo aumento das operações de performance em R$ 94,8 milhões (detalhamento abaixo em tópico especifico). A avaliação do ativo biológico apropriado à receita e a marcação a mercado dos produtos agrícolas representaram um impacto negativo de R$ 39,9 milhões. Por fim, a variação cambial das dívidas designadas para hedge accounting e liquidadas no ano de 2014 impactaram negativamente em R$ 11,9 milhões. No 4T14, a Receita Líquida totalizou R$ 131,5 milhões, valor 2,2% superior ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida dos produtos vendidos apresentou desempenho 49,3% e 7,2% superiores no 4T14 e 2014, respectivamente, resultado de um faturamento superior do algodão em pluma e caroço de R$ 72,9 milhões em Vale enfatizar que, de acordo com o ciclo das culturas, o faturamento do algodão se dá primordialmente nos últimos dois trimestres do ano e, especificamente em 2014, se deu em grande parte no 4T14 diante do atraso do beneficiamento do mesmo, restando ainda um estoque de passagem para ser faturado em 2015 de toneladas. Abaixo segue um quadro comparativo da composição da receita líquida dos produtos da Companhia no 4T14 e (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Receita Líquida ,2% ,7% Receita Líquida dos Produtos ,3% ,2% Soja ,6% ,1% Milho ,7% ,7% Algodão em Pluma ,2% ,2% Caroço de algodão ,0% ,4% Outros (1) ,9% ,7% 5

6 (toneladas) 4T14 4T13 Var. % Var. % Quantidade faturada ,4% ,5% Soja ,2% ,1% Milho ,8% ,3% Algodão em pluma ,7% ,3% Caroço de algodão ,1% ,3% Outros (1) ,4% ,6% (1) Sorgo, girassol, fibrilha e outros Observa-se que em 2014 a Companhia faturou 7,1% a menos de soja que em 2013, plantando em uma área na safra 13/14 15% menor do que na safra 12/13. Por sua vez, a quantidade de milho faturada foi 36,3% menor por conta da diminuição da área em 32,4% de milho em relação à safra anterior. Por fim, o faturamento de algodão em pluma foi 31,3% maior do que em 2013, para um plantio de uma área 221% maior. Esse faturamento não proporcional explica-se pelo estoque de algodão que será faturado em 2015, equivalente a toneladas. Com efeito, caso esse estoque tivesse sido comercializado em 2014, teríamos observado um crescimento de 85% no faturamento de algodão em 2014 sobre o ano de Ativo Biológico e Produto Agrícola Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas 4T14 4T13 Var. % Var. % Avaliação dos Ativos Biológicos (20.456) (71.903) (32.040) 124,4% Avaliação dos Ativos Biológicos ,0% (96.246) (31.313) 207,4% Soja ,0% (12.031) (26.464) -54,5% Milho (17.776) (15.251) 16,6% Algodão (59.187) Girassol (3.206) Sorgo (4.047) (3.951) 2,4% Outros (1) (630) - Avaliação dos Produtos Agrícolas (21.078) (727) - Soja 76 (3.025) - 98 (637) - Milho ,4% (265) 80 - Algodão (22.394) Girassol (3) Sorgo ,4% (236) - Outros (2) (1) - - (1) Café (2) Feijão Vale esclarecer que os preços considerados no cálculo do ativo biológico não correspondem aos preços já fixados pela Companhia, pois, conforme Pronunciamento Técnico CPC 29, o ativo biológico deve ser mensurado pelo valor 6

7 de mercado do produto no ponto da colheita, sem considerar os valores já contratados para venda futura. Já no caso do produto agrícola, o Pronunciamento Técnico CPC 16 permite que a mensuração seja feita pelo valor líquido realizável, ou seja, considerando os volumes vendidos ao preço de venda e o saldo restante a preço de mercado. Em 2014, a avaliação do ativo biológico reconhecida à receita foi negativa em R$ 96,2 milhões, resultado da avaliação negativa do algodão, em R$ 59,2 milhões, que sofreu impactos negativos tanto com a queda dos preços de mercado no decorrer do ano como com a baixa produtividade, que ficou aquém do planejamento inicial de produção. Além disso, também registramos impacto negativo como reflexo da queda dos preços das culturas de milho e soja, que tiveram marcação negativa na avaliação do ativo biológico em R$ 17,8 milhões e R$ 12,0 milhões, respectivamente. Já a avaliação do produto agrícola foi positiva em R$ 24,3 milhões no ano, em relação à marcação negativa de R$ 727 mil em A avaliação positiva de 2014 foi destacadamente em relação ao algodão, que teve uma marcação positiva de R$ 24,3 milhões. Em relação ao 4T14, a Avaliação do Ativo Biológico apropriado à Receita foi de R$ 0,6 milhão, valor 96% inferior ao valor previsto no 4T13 que foi de R$ 12,5 milhões. As razões para tal variação são: (i) menor volume de soja no seu estágio Reprodutivo 5 R5, motivado, por uma menor área de soja e pelo atraso no plantio por conta da falta de chuvas do início do plantio; (ii) menor rentabilidade prevista da soja, por conta da queda nos preços da commodity no ano de Contratos Performance A receita líquida total também incluiu a utilização de performance de terceiros (compra de performance) para liquidação de contratos de financiamento à exportação. A necessidade da utilização destes contratos deve-se ao fato de não termos volume de exportações suficiente para liquidar os contratos de empréstimos vinculados à exportação, em razão da pouca produção de algodão voltado ao mercado externo em

8 Custo dos Produtos Vendidos (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Custo dos Produtos Vendidos ( ) ( ) 33,3% ( ) ( ) 2,0% CPV Produtos ( ) ( ) 38,8% ( ) ( ) 4,4% Ativo Biológico Apropriado ao Custo ,7% (62.596) - Performance (12.485) - - ( ) (88.879) 115,7% Em 2014, o custo dos produtos vendidos foi influenciado pelo maior volume de venda de algodão quando comparado ao ano anterior, o que elevou o CPV dos produtos em 4,4%, bem como pela utilização de contratos de performance, fazendo com que o custo totalizasse R$ 784,6 milhões, valor 2% superior ao verificado no ano anterior. Conforme mencionado anteriormente, e explicitado em tópico acima, tivemos também a presença de contratos de performance no 4T14 no valor de R$ 12,5 milhões. O aumento do custo foi compensado pelo valor positivo da realização do valor justo dos ativos biológicos, que passou de um valor negativo de R$ 62,6 milhões em 2013 para R$ 52,2 milhões positivo em Abaixo, segue quadro comparativo da composição do CPV dos Produtos no 4T14 e (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Custo dos Produtos Vendidos ( ) ( ) 33,3% ( ) ( ) 2,0% CPV Produtos ( ) ( ) 38,8% ( ) ( ) 4,4% Soja (290) (3.291) -91,2% ( ) ( ) -3,7% Milho (30.410) (54.265) -44,0% (75.810) ( ) -29,7% Algodão Pluma (97.124) (32.677) 197,2% ( ) ( ) 61,9% Caroço de Algodão (11.428) (3.980) 187,1% (22.658) (8.383) 170,3% Outros (1) (12.074) (14.787) -18,3% (32.791) (40.509) -19,1% (1) Sorgo, girassol, fibrilha e outros 8

9 Margem por Cultura Soja Soja Faturada 4T14 4T13 Var. % Var. % Quantidade Faturada Ton ,2% ,1% Receita Líquida R$ Mil ,6% ,1% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,43 1,23-65,3% 0,84 0,79 6,5% CPV R$ Mil (290) (3.291) -91,2% ( ) ( ) -3,7% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (1,23) (0,96) 28,8% (0,73) (0,71) 3,7% Margem Unitária R$ Mil / Ton (0,805) 0,273-0,105 0,079 31,7% Apesar da queda do preço das commodities no mercado e das perdas sofridas pela Companhia na safra de soja de 2014, por conta principalmente do excesso de chuvas no final da colheita, a margem unitária da soja da Companhia apresenta um incremento de 31,7% quando comparado ao ano de Isso se deve ao aumento de produtividade da cultura e ao preço praticado ser 6,5% superior ao ano anterior cujo preço de R$ 0,79 mil/ton em 2013 para R$ 0,84 mil/ton em Algodão Algodão Faturado 4T14 4T13 Var. % Var. % Algodão em pluma Quantidade Faturada Ton ,7% ,3% Receita Líquida R$ Mil ,2% ,2% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 4,91 3,48 41,4% 4,62 4,02 15,2% CPV R$ Mil (97.124) (32.677) 197,2% ( ) ( ) 61,9% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (5,19) (4,33) 20,0% (4,57) (3,71) 23,3% Margem Unitária R$ Mil / Ton (0,280) (0,853) -67,2% 0,055 0,310-82,2% Caroço de algodão Quantidade Faturada Ton ,1% ,3% Receita Líquida R$ Mil ,0% ,4% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,44 0,37 16,3% 0,45 0,39 14,7% CPV R$ Mil (11.428) (3.980) 187,1% (22.658) (8.383) 170,3% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,45) (0,34) 30,4% (0,42) (0,32) 32,3% Margem Unitária R$ Mil / Ton (0,011) 0,032-0,029 0,074-60,8% Em 2014, o faturamento do algodão em pluma totalizou 37,7 mil toneladas, um aumento de 31,3%, quando comparado ao ano anterior, gerando uma receita de R$ 174,2 milhões, resultado, principalmente, do aumento da área plantada que passou de hectares na safra 2012/13 para hectares na safra 2013/14. Já o 9

10 faturamento do caroço de algodão teve um incremento de 104,3% em volume, passando de 26,2 mil toneladas em 2013 para 53,6 mil toneladas em A queda da margem unitária do algodão é resultado da queda de produtividade e qualidade da pluma, afetando seu faturamento, bem como do aumento do custo médio diante da maior disseminação de pragas, que levou a uma maior quantidade de aplicações de defensivos agrícolas. Apesar de um incremento de 15,2% no preço praticado, atingindo R$ 4,62 mil/ton em 2014 em comparação a R$ 4,02 mil/ton verificado em 2013, o impacto negativo no CPV e o aumento no custo médio de venda contribuíram para o recuo de 82,2% na margem unitária em 2014 quando comparada a A margem unitária do caroço de algodão também sofreu queda de 60,8% no ano de 2014 em relação a Seguindo o aumento do custo médio de venda da pluma, o caroço também sofreu aumento de 32,3% no ano de 2014, atingindo R$ 0,42 mil/ton. Milho Milho Faturado 4T14 4T13 Var. % Var. % Quantidade Faturada Ton ,8% ,3% Receita Líquida R$ Mil ,7% ,7% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,23 0,21 8,3% 0,23 0,21 7,2% CPV R$ Mil (30.410) (54.265) -44,0% (75.810) ( ) -29,7% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,31) (0,28) 11,7% (0,29) (0,27) 10,3% Margem Unitária R$ Mil / Ton (0,081) (0,066) 22,6% (0,064) (0,052) 23,3% Em 2014, observa-se a redução de 31,7% na receita líquida de milho, que passou de R$ 86,8 milhões em 2013 para R$ 59,3 milhões em Este declínio ocorreu em virtude da redução de 32,4% da área de plantio, apesar do aumento de 7,2% do preço de comercialização. A margem unitária do milho foi negativa em R$ 0,06 mil/ton, resultado (i) da redução da área plantada; (ii) menor faturamento desta cultura em função da queda na produtividade; e (iii) do aumento do custo médio de venda, que apresentou uma alta de 10,3% em comparação ao ano de

11 Custo de Produção Na tabela abaixo apresentamos os custos realizados da safra 2013/14, bem como estimativa para safra 2014/15. Safra 2013/14 Safra 2014/15 Estimativa Estimativa Estimativa Realizado % Realizado do total da Estimativa Cultura Inicial Inicial Atual Var. % Composição Composição % Realizado por moeda R$/ha R$/ha R$/ha % % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ Soja 1ª safra (2.148) (1.960) -8,7% (2.084) 48% 52% (2.357) 53% 47% 84% 68% 100% Soja 2ª safra (1.449) (1.449) 0,0% (1.683) 34% 66% Algodão 1ª safra (6.143) (6.218) 1,2% (7.581) 61% 39% (6.574) 55% 45% 47% 38% 70% Algodão 2ª safra (5.085) (5.616) 10,4% (5.566) 56% 44% (5.289) 53% 47% 39% 20% 65% Milho 1ª safra (3.246) (3.288) 1,3% (3.963) 39% 61% (2.947) 37% 63% 69% 71% 69% Milho 2ª safra (1.525) (1.621) 6,3% (1.435) 48% 52% (1.338) 46% 54% 58% 57% 60% Milho 2ª safra alternativo (786) 49% 51% (730) 43% 57% 8% 8% 9% Sorgo (434) (707) 62,9% Girassol (1.268) (1.258) -0,7% (1.289) 45% 55% (1.348) 48% 52% 21% 40% 5% Em relação à safra 13/14 observa-se que a Companhia, em geral, realizou os custos em linha com os custos esperados por hectare, tendo apenas um desvio no algodão safra e no algodão 2ª safra, por conta do excesso de pragas. Acerca da safra 14/15 a Companhia reviu suas estimativas de custo para soja, apresentando um incremento de 13,1% causado, principalmente (i) pelo replantio realizado no início da safra, por conta da seca ocorrida no momento do plantio, (ii) da diminuição da área plantada de soja, diminuindo assim a base de rateio de custos e (iii) compra não planejada de defensivos (fungicidas e inseticidas) para controle de pragas tais como mosca branca e lagarta helicoverpa. Por outro lado, após uma revisão completa de custos ocorrida no final de 2014, a estimativa dos custos do algodão 1ª safra, algodão 2 a safra, milho 2 a safra e milho alternativo, apresentaram reduções de 13,3%, 4,9%, 4,6% e 4,5% respectivamente. Nesse release, passamos a demonstrar a parcela dos custos que já estão incorridos, separados por moeda e por cultura. Ressaltamos que o dólar médio de faturamento dos insumos dolarizados da safra 14/15 é de R$ 2,44. Contudo, é importante lembrar que a variação cambial entre o dólar de faturamento dos insumos dolarizados e o dólar de pagamento é registrada no resultado financeiro, na linha de variação cambial. Apenas para fins de análise, no final de 2014 tínhamos US$ 68,1 milhões a pagar a fornecedores de insumos. 11

12 Lucro Bruto Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Receita Líquida ,2% ,7% Receita Líquida dos Produtos ,3% ,2% Hedge Accounting (7.217) - - (11.939) - - Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita ,0% (96.247) (31.313) 207,4% Produto Agrícola Apropriado à Receita (21.078) (727) - Performance ,8% Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) 33,3% ( ) ( ) 2,0% CPV Produtos ( ) ( ) 38,8% ( ) ( ) 4,4% Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo ,7% (62.596) - Performance (12.485) - - ( ) (88.879) 115,7% Lucro (Prejuízo) Bruto (2.712) (71.004) - Margem Bruta (1) -2,6% 21,8% - 1,9% -11,5% - (1) Margens calculadas dividindo o Lucro Bruto e Resultado Operacional desconsiderando operação de performance tanto na receita quanto no custo pela receita líquida desconsiderando valor da performance Em 2014, a Companhia apresentou um lucro bruto de R$ 2,7 milhões, ante um prejuízo bruto de R$ 71,0 milhões no ano de 2013, resultado dos fatores abaixo descritos. A margem das culturas, nesse ano, foi positiva em R$ 43,4 milhões conforme comentado anteriormente, uma melhora de R$ 18,8 milhões em comparação com o ano de As avaliações das linhas de ativo biológico (receita e custo) e produto agrícola totalizaram R$ 19,7 milhões negativos. Em 2013, a avaliação dessas contas foi de R$ 94,6 milhões negativos, ou seja, apresentou uma variação comparativa positiva de R$ 74,9 milhões em 2014, conforme comentado anteriormente. Salienta-se que em 2014 tivemos um impacto negativo de R$ 11,9 milhões de variação cambial de operações designadas no hedge accounting e uma margem negativa das operações de performance de R$ 9,0 milhões. Destaca-se, entretanto, que R$ 7,6 milhões de variação cambial ativa de performance foram reconhecidos na receita financeira, por questões estritamente fiscais. 12

13 Despesas Operacionais Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Despesas Operacionais (39.736) (69.126) -42,5% (84.417) ( ) -35,5% Gerais, Administrativas (21.967) (15.516) 41,6% (58.693) (53.763) 9,2% Despesas com Pessoal (6.070) (4.281) 41,8% (22.516) (20.019) 12,5% Despesas Administrativas (3.416) (3.227) 5,9% (9.814) (12.100) -18,9% Despesas com Serviços Terceiros (2.428) (1.975) 23,0% (6.376) (7.018) -9,1% Despesas Depreciação e Amortização (2.240) (3.870) -42,1% (9.665) (15.584) -38,0% Despesas Impostos e Taxas (7.812) (2.164) 261,0% (10.322) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (6.442) (48.573) -86,7% (47.193) - Despesas com Armazenagem (2.905) (2.158) 34,7% (11.901) (10.930) 8,9% Despesas com Vendas (8.422) (2.879) 192,5% (23.532) (18.959) 24,1% Em 2014 a Companhia registrou uma despesa operacional de R$ 84 milhões, impactada principalmente pelas despesas com vendas no montante de R$ 23,5 milhões, valor 24,1% maior se comparado com o ano de 2013, diante de um maior faturamento de algodão, com consequentes gastos logísticos para transporte do produto ao porto e gastos decorrentes de exportação. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 58,7 milhões, um aumento de R$ 4,9 milhões em relação ao correspondente do ano anterior. Este resultado foi influenciado, principalmente, com a realização do impairment de IRPJ/CSLL, oriundo do ano de 2009, no valor de R$ 8,2 milhões. Dentro das despesas com pessoal, temos as provisões para contingências trabalhistas, que em 2013 somavam R$ 2,0 milhões, valor esse que foi majorado para R$ 3,8 milhões em Desconsiderando tais provisões a despesa com pessoal atingiu o valor de R$ 18,7 milhões em 2014, valor R$ 0,7 milhão superior ao valor de Tal valor representa uma redução efetiva de 3,1%, se considerarmos que o dissídio aplicado aos colaboradores foi de 7% no ano de Por sua vez as despesas administrativas e com serviços de terceiros apresentaram uma redução de 18,9% e 9,1%, resultado de uma forte política de redução de custos implantada ao longo de As despesas com amortização e depreciação referem-se basicamente à amortização do ágio pela incorporação de ações da Maeda S.A Agroindustrial, ocorrida em 2010, e da Vanguarda Participações S.A., ocorrida em 2011, o qual vai se reduzir ao longo do tempo. Já o aumento das despesas com impostos e taxas se refere ao impairment do crédito de IRPJ/CSLL mencionado acima. 13

14 Por fim, as outras receitas (despesas) operacionais apresentaram resultado positivo de R$ 9,7 milhões em 2014 em comparação a R$ 47,2 milhões negativos em Uma das principais rubricas nessa conta foi a operação de venda das usinas de Crateús e Itaqui, divulgadas no 3T14, a qual gerou uma receita de R$ 18,2 milhões. EBITDA Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Lucro (Prejuízo) do Exercício (24.928) (50.823) -51,0% (75.487) ( ) -67,2% (+) IR e CSLL (49.732) (4.766) - (73.402) (80.653) -9,0% (+) Resultado Financeiro ,2% ,2% (+) Depreciação e Amortização Despesa ,8% ,3% (+) Depreciação e Amortização Custo ,8% ,0% EBITDA (31.693) (28.650) 10,6% (25.679) ( ) -82,0% Margem EBITDA (1) -26,7% -22,3% -4,5 p.p. -4,2% -23,4% 19,2 p.p. (+) Avaliação do Ativo Biológico e Produto Agrícola Apropriado à Receita (30.731) ,4% (+) Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (29.624) (8.327) 255,8% (52.203) (+) Performance/Variação Cambial (467) (+) Refis (+) Contratos Onerosos - (361) - (158) (1.242) -87,3% Impairment de IR e baixa de estoque ,0% ,0% EBITDA Ajustado (16.933) Margem EBITDA Ajustada (2) 8,2% -17,3% - 10,1% 0,2% 9,8 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito da performance (2) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico e efeito da performance (acertar) Com o objetivo de fornecer melhores elementos para análise, a Companhia apresenta além do EBITDA, calculado de acordo com os critérios da CVM, o EBITDA Ajustado. Nesse cálculo, de forma a aproximar o cálculo da real geração de caixa operacional, que é a definição conceitual do EBITDA, são excluídos os efeitos decorrentes da variação do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas (apropriado na receita), como também o efeito da apropriação do valor justo dos ativos biológicos apropriados ao custo dos produtos agrícolas vendidos. Além disso, também é excluída a provisão para os contratos onerosos (sem efeito caixa) e o impairment do IRPJ/CSLL. Por outro lado são incluídos no ajuste do EBITDA a variação cambial da performance e os ganhos relacionados à liquidação do REFIS. Em 2014 o EBITDA Ajustado foi de R$ 68,0 milhões. A margem EBITDA Ajustada de 2014 foi de 10,1%, contra 0,2% verificada em Já o EBITDA Ajustado no 4T14 foi de R$ 11,3 milhões, comparado ao EBITDA Ajustado negativo de R$ 16,9 milhões registrado no 4T13. 14

15 Hedge Accounting do Fluxo de Caixa A Companhia, por ter grande parte da venda de seus produtos atrelados ao dólar, com o objetivo de evitar volatilidade sem efeito caixa nos seus resultados e aproximar as demonstrações à sua realidade, decidiu designar, a partir de 1º de agosto de 2013, suas dívidas bancárias nominadas em dólar como hedge de suas vendas futuras indexadas ao dólar, em conformidade com as normas IAS 39 e CPC 38. O saldo da variação cambial passiva decorrente das dívidas bancárias designadas no hedge accounting totalizou R$ 85,3 milhões até dezembro de 2014, o qual foi registrado temporariamente no patrimônio líquido e só será levado ao resultado quando ocorrerem as efetivas amortizações das dívidas em dólar designadas como instrumento de proteção dos fluxos de receita das vendas em dólar, e os efetivos ingressos dessas receitas que estavam protegidas, permitindo assim que o reconhecimento do impacto da variação do dólar sobre dívidas e vendas possa ser registrado no mesmo momento. No 4T14, houve o pagamento de R$ 36 milhões em dívidas bancárias que estavam designadas para o hedge accounting. Diante disto, conforme descrito acima, a variação cambial negativa de R$ 7,2 milhões sobre essas dívidas foi reconhecida no resultado. Por fim, é importante salientar que o resultado da Companhia ainda poderá ser impactado pela variação cambial de clientes e fornecedores em dólar que não fazem parte do hedge accounting implementado pela Companhia. Resultado Financeiro No 4T14 e 2014, apresentamos um resultado financeiro líquido negativo de R$ 32,2 milhões e negativo de R$ 67,2 milhões, respectivamente, conforme composição abaixo demonstrada. Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Resultado Financeiro (32.213) (14.497) 122,2% (67.206) ( ) -38,2% Receita Financeira ,1% ,7% Despesa Financeira (24.944) (21.823) 14,3% (85.297) (92.090) -7,4% Variação Cambial (13.793) (5.235) 163,5% (13.882) (59.630) -76,7% 15

16 No ano de 2014, as receitas financeiras atingiram R$ 31,9 milhões, ante R$ 43,0 milhões em Elas são compostas principalmente por juros e variações monetárias dos recebíveis da Companhia, descontos obtidos e ganhos financeiros decorrentes da adesão ao REFIS. As despesas financeiras compostas por todas as despesas incorridas com juros e variações monetárias de contratos indexados ao IGPM, Libor 6 e correções sobre impostos parcelados, totalizaram R$ 85,3 milhões em 2014, 7,4% inferior aos R$ 92,1 milhões registrados em A variação cambial impactou negativamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 13,9 milhões em 2014, em comparação com o resultado negativo de variação cambial em 2013 de R$ 59,6 milhões. No 4T14, a variação cambial impactou negativamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 13,8 milhões, em comparação com o resultado negativo de variação cambial no 4T13 de R$ 5,2 milhões, diante da desvalorização do real ao longo do trimestre. Mesmo com a adoção do hedge accounting, implementada em agosto de 2013, a variação cambial continuará impactando o resultado da Companhia, pois no hedge accounting apenas as dívida bancárias indexadas ao dólar são designadas como instrumento de hedge de fluxo de caixa, sendo que os compromissos com fornecedores e outros indexados à moeda estrangeira não fazem parte do hedge e continuarão impactando a linha de variação cambial no resultado financeiro. Resultado Líquido e Resultado Líquido Ajustado Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T14 4T13 Var. % Var. % Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (72.855) (55.589) 31,1% ( ) ( ) -52,6% Margem do Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (1) -61,4% -43,2% -18,2 p.p. -24,3% -50,9% 26,5 p.p. IR e CSLL ,8% Impostos Correntes (42) (173) -75,5% (1.045) (2.739) -61,9% Impostos Diferidos ,5% Lucro (Prejuízo) do Exercício (23.737) (50.823) -53,3% (74.295) ( ) -67,7% Margem Líquida (1) -20,0% -39,5% 19,5 p.p. -12,3% -37,7% 25,4 p.p. (+) Avaliação do Ativo Biológico e Produto Agrícola Apropriado à Receita (30.731) ,4% (+) Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (29.624) (8.327) 255,8% (52.203) (+) Amortização do Ágio (Despesa) ,1% ,2% (+) Impostos Diferidos (49.161) (4.939) - (73.833) (83.392) -11,5% Lucro (Prejuízo) do Exercício Ajustado (80.340) (91.737) -12,4% ( ) ( ) -41,1% Margem Líquida Ajustada (2) -57,8% -93,6% 35,9 p.p. -18,0% -32,1% 14,1 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito da performance (2) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico e efeito da performance Em 2014, a Companhia apresentou um prejuízo líquido de R$ 75,5 milhões, valor 67,2% menor quando comparado com o ano anterior. Para o 4T14, o prejuízo líquido foi representado por R$ 24,9 milhões, com uma redução de 51,0% ante o mesmo período do ano anterior. 16

17 Em 2014, o prejuízo é impactado diretamente pelo reconhecimento de perda na variação do valor justo dos ativos biológicos em R$ 19,7 milhões, bem como pela queda dos preços de mercado das commodities no decorrer do ano. Além disso, contamos com os fatores clima e produtividades que afetaram negativamente o resultado, visto que tivemos um alto volume de chuvas em épocas críticas de 2014, o que ocasionou a perda de produtividade da soja, especificamente no 2T14. De forma a refletir o resultado da Companhia desconsiderando as contas que não possuem efeito caixa (ativo biológico e produto agrícola, amortização do ágio e impostos diferidos), a Companhia apresenta também o lucro (prejuízo) líquido ajustado. No 4T14, esse valor foi negativo em R$ 82,1 milhões, contra um prejuízo líquido ajustado de R$ 91,7 milhões no 4T13. Em 2014, o resultado líquido ajustado foi negativo em R$ 123,3 milhões, contra um prejuízo líquido ajustado de R$ 206,3 milhões em Hedge Comercial e Cambial Como parte do procedimento de hedge adotado, a Companhia busca o travamento de suas margens, ou seja, à medida que assume compromissos decorrentes da compra de insumos, vende parte de sua produção. Na tabela a seguir, apresentamos a posição comercializada e faturada da safra 2013/14, bem como da safra 2014/15. Safra Produto % comercializado (1) % faturado (2) Preço Vendido (1) Soja 100% 100% USD 22,18/sc (3) Milho 100% 85% USD 6,49/sc (3) 2013/14 Algodão 100% 70% USD 0,8234/lb Caroço 100% 92% R$ 386/ton Sorgo 100% 77% USD 4,60/sc Girassol 100% 100% R$ 51,73/sc (1) Dado de 24 de março de 2015 (2) Percentual faturado até dezembro de 2014 (3) Preço FOB fazenda para soja e milho 17

18 A partir deste trimestre, objetivando fornecer informações cada vez mais detalhadas quanto às vendas efetuadas pela Companhia, adotamos a abertura da porcentagem comercializada em dólar e em reais, bem como, no caso da soja, os valores vendidos na fazenda e o equivalente no porto. Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Preço Vendido FOB - Fazenda (1) Preço Porto 2014/15 Soja Milho Algodão Caroço Girassol R$ 5% 2% 23,95/Bushel USD 67% 36% 8,78/Bushel 12,04/Bushel(³) Arrendamento 10% N/A N/A R$ 4% - 6,82/Bushel USD 20% 2,45/Bushel R$ 0% - USD 37% 0,76 / libra peso R$ 2% /Ton USD 0% R$ 60% 53 /Saca USD - (1) Percentual comercializado até 24/03/2015 (2) Percentual do total da produção faturado até a 24/03/2015 (3) Preço Equivalente considerando Prêmio + Frete de U$ 120 por tonelada A Companhia vem buscando garantir margens e rentabilidade em reais, travando parte da exposição em dólar desconsiderando os compromissos em moeda estrangeira (exposição = receita prevista em US$ - compromissos em US$). As posições abertas feitas em NDF Non-Deliverable Forward, contratadas em janeiro e março de 2015, são: Produto Tipo de Operação Moeda Volume Forward Vencimento NDF Venda US$ 5,6 milhões R$ 2,73 27/03/2015 NDF Venda US$ 5,0 milhões R$ 3,49 15/12/2015 Endividamento Bancário Em relação ao endividamento bancário, como já mencionado, em novembro de 2014 a Companhia, em uma demonstração de confiança de seus acionistas e principais bancos, iniciou um processo de melhora da sua liquidez, no qual foi realizado um aumento de capital de R$ 150 milhões (concluído em março de 2015), bem como o alongamento de U$ 150 milhões de sua dívida, para o prazo de 5 (cinco) anos que será formalizado nas próximas semanas. 18

19 Dessa forma, como o alongamento da dívida ainda não foi concluído, mostraremos as informações do endividamento por duas óticas, a primeira oficial, com base nas informações que constam no balanço da V-Agro e a segunda com um pró forma de como ficaria a estrutura de capital caso a formalização tivesse ocorrido em Comparativamente a setembro de 2014, o endividamento bancário da Companhia apresentou um aumento de 17,8%, passando de R$ 775,1 milhões no 3T14 para R$ 913,4 milhões no 4T14. Este aumento é demonstrado no quadro abaixo: Composição do Endividamento 4T14 Endividamento em 30/09/14 775,1 (+) Captações no 4T14 192,0 (-) Amortizações no 4T14 (118,0) Variação Cambial e Juros 64,3 Endividamento em 31/12/14 913,4 O aumento das novas captações do 4T14 se fez necessário por questões operacionais como (i) queda na produtividade da soja e do algodão, já reportada anteriormente, que levou a uma redução da receita esperada destas culturas; (ii) atraso no faturamento do milho por conta da queda nos preços; e (iii) atraso no ciclo do algodão, o que levou ao menor faturamento do mesmo. Aliado a essas questões, a Companhia já está efetuando o pagamento do custeio da safra 2014/15, tornando necessária a contratação de novos empréstimos. A dívida em moeda estrangeira representou 72% do total, com um custo médio de 5,12% a.a. Comparativamente com o 3T14, a participação de dívida em moeda estrangeira diminuiu 16,3% devido à captação de dívidas de curto prazo em reais as quais foram direcionadas principalmente para o custeio de safra. A contratação de dívida em moeda estrangeira tem um hedge natural, visto que as receitas da Companhia são, em sua maioria, indexadas ao dólar. A dívida em reais, por sua vez, apresentam um custo médio de 9,7% a.a. até dezembro de O aumento da representatividade do endividamento em reais, bem como o aumento do custo em reais é decorrente de um empréstimo-ponte de R$ 100 milhões, realizado previamente ao aumento de capital ocorrido em novembro de 2014, o qual foi liquidado na 3ª semana de janeiro de

20 100% 100% Abaixo demonstramos o endividamento da Companhia conforme consta nas demonstrações financeiras do 4T14. Endividamento (em R$ mil) 31/12/ /12/2013 Curto Prazo ( ) ( ) Longo Prazo ( ) ( ) (=) Dívida Bruta ( ) ( ) Caixa e equivalentes (=) Dívida Líquida ( ) ( ) Endividamento por Tipo de Moeda Endividamento Curto e Longo Prazo 72% 85% 27% 45% 28% 15% 73% 55% 31/12/ /12/2013 Dólar Reais 31/12/ /12/2013 Curto Prazo Longo Prazo Se o alongamento da dívida estrutural da companhia estivesse formalizado em 31/12/14 o perfil do endividamento ficaria assim distribuído: Endividamento (em R$ mil) 31/12/ /12/2013 Curto Prazo ( ) ( ) Longo Prazo ( ) ( ) (=) Dívida Bruta ( ) ( ) Caixa e equivalentes (=) Dívida Líquida ( ) ( ) Endividamento por Tipo de Moeda Endividamento Curto e Longo Prazo 72% 85% 47% 45% 28% 15% 53% 55% 31/12/ /12/2013 Dólar Reais 31/12/ /12/2013 Curto Prazo Longo Prazo 20

21 Para uma melhor compreensão da composição do endividamento da Companhia, apresentamos a abertura da mesma conforme abaixo: Dívida Estrutural: composta por dívidas de longo prazo, principalmente PPE (pré-pagamento de exportação). Custeio: composta por dívidas para capital de giro e custeio agrícola. São dívidas de curto prazo e as principais linhas contratadas são crédito agrícola e ACC (Adiantamento de contrato de câmbio). Capex: composta por linhas de financiamento para aquisição de máquinas e ativo fixo Dívida R$ mm Custeio Estrutural Capex 84 Liquidação dos Tributos Federais Parcelados Adesão ao Refis da Copa e Quitação pela Medida Provisória 651/2014 A Lei /2014, que reabriu o prazo de adesão ao Programa de Recuperação Fiscal da Lei /2009, chamado de Refis da Copa, possibilitou o ingresso de empresas com débitos tributários federais vencidos até 31/12/2013, mesmo que parcelados anteriormente, cuja adesão encerrou-se em 25/08/2014. A Companhia aderiu ao parcelamento em 180 parcelas, o que permitiu a redução de 60% de multas de mora e de ofício, 20% de multas isoladas, 25% de juros de mora e 100% de encargos legais, com pagamento antecipado de 20% do saldo da dívida tributária depois de aplicadas as reduções, dividido em cinco parcelas mensais. O programa também permitiu a liquidação do saldo de juros e multas com a utilização de saldo de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da contribuição social. 21

22 Como consequência da adesão a este programa, em agosto de 2014 a Companhia reduziu R$ 23,1 milhões de passivos tributários, sendo (i) R$ 7,2 milhões de antecipação por caixa, pagos em 5 parcelas, equivalentes a 20% do saldo da adesão após as reduções de juros e multas, e (ii) R$ 15,9 milhões sem efeito caixa, sendo R$ 6,8 milhões referente à redução de juros e multas, reconhecidos no resultado do 2º trimestre de 2014 e R$ 9,1 milhões referente à compensação do saldo de juros e multas com saldo de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social. Por conseguinte, a RFB, através da edição da Medida Provisória 651/2014, convertida na Lei /2014, possibilitou a quitação integral dos débitos tributários vencidos até 31/12/2013, mesmo que parcelados anteriormente, observadas as seguintes condições: pagamento em espécie de, no mínimo, 30% do saldo do parcelamento, e quitação do saldo remanescente de 70% mediante utilização de créditos próprios de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da contribuição social, apurados até 31 de dezembro de 2013 e declarados até 30 de junho de 2014, cuja adesão encerrou-se em 28/11/2014. A Companhia aderiu a esse programa e em novembro de 2014 reduziu R$ 61,1 milhões de passivos tributários, sendo R$ 19,2 milhões em espécie, equivalentes a 30% do saldo devedor dos tributos parcelados, e R$ 41,9 milhões sem efeito caixa, referente à compensação do saldo dos parcelamentos com saldo de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social. No somatório dos dois programas, a Companhia reduziu R$ 84,3 milhões de tributos parcelados através do pagamento de R$ 26,4 milhões em espécie, redução de R$ 6,8 milhões de juros e multas e liquidação de R$ 51,1 milhões com a utilização de saldo de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social, conforme tabela abaixo: Adesão Refis Lei /14 Liquidação Parcelamentos Lei /14 Total dos Programas Redução de juros e multas Pagamento em espécie Compensação com tributos diferidos

23 Desempenho Operacional O 4T14, conforme demonstrado no quadro abaixo, é marcado pela finalização do plantio de todas as culturas de 1ª safra, a saber: soja, algodão e milho. Soja Safra MT 1ª Safra BA 1ª Safra PI 1ª Safra Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Algodão Milho Girassol MT 1ª Safra MT 2ª Safra BA 1ª Safra PI 1ª Safra MT 2ª Safra MT Alternativo PI 1ª Safra MT 2ª Safra - - Plantio Tratos Culturais Colheita Apresentamos abaixo o estágio de nossas culturas: Safra 2014/15 Soja 1ª Safra O plantio de soja da safra 2014/15 no Mato Grosso teve início no dia 22 de setembro no estado do Mato Grosso com o início das chuvas, o que ocorreu no dia 20 daquele mês. Conforme já descrito no Release de Resultado do 3T14, o plantio foi inicialmente concentrado em áreas que receberiam, posteriormente, algodão de 2ª safra. Devido ao período de estiagem, entre os dias 5 e 15 de outubro, foi tomada a decisão de interromper o plantio visando o não comprometimento da produtividade e 23

24 desenvolvimento da cultura. O plantio foi novamente retomado entre os dias 15 e 16 de outubro diante da tendência da normalização das chuvas. Na região Nordeste o plantio foi iniciado no dia 1º de novembro e, conforme o planejado, finalizado em dezembro. A colheita da soja no Mato Grosso iniciou-se no dia 28 de dezembro na Unidade de Produção Ribeiro do Céu, com condições de colheita dentro do programado em termos operacionais. Até o dia 24 de março, havíamos colhido 92% da área plantada no Mato Grosso, com uma produtividade média de kg/ha (55,3 sc/ha). Nas unidades do Nordeste (BA e PI), houve um longo período de estiagem nos meses de dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, afetando o potencial produtivo da soja. A colheita nestas unidades estão previstas para início em 26 de março na Bahia e no Piauí. Considerando que agora a Companhia irá colher áreas marginais no Mato Grosso e considerando a estiagem ocorrida nas áreas do PI e da BA, nossa expectativa de produtividade média de soja para a Companhia foi revista para Kg/ha (52,0 sc/ha). Na tabela abaixo apresentamos a área colhida por estado, bem como produtividades realizadas até 24 de março de Unidade de Produção Colheita (ha) Produtividade Área Plantada Área Colhida (%) (kg/ha) MATO GROSSO % BAHIA % 0 PIAUÍ % 0 TOTAL V-AGRO % Algodão 1ª Safra Algodão 1ª Safra Estado Área Planejada Área Plantada (ha) (ha) % Plantado Mato Grosso % Bahia % Piaui % Total % 24

25 O plantio de algodão teve início no dia 27 de novembro no estado do Mato Grosso e foi finalizado no dia 31 de Dezembro de Na Bahia e Mato Grosso, o algodão encontra-se na fase reprodutiva, com formação e enchimento das maçãs. A lavoura está com as aplicações de defensivos conforme programação e em condição bastante favorável em questão de clima (umidade e temperatura), o que mantém as estimativas de produtividade da Companhia de kg de pluma por hectare. Algodão 2ª Safra Algodão 2ª Safra Estado Área Planejada (ha) Área Plantada (ha) % Plantado Mato Grosso % Total % O plantio do algodão de 2ª safra teve início no dia 30 de dezembro no estado do Mato Grosso, sendo realizado dentro da janela ideal de plantio para esta cultura. As áreas se encontram em ótimo desenvolvimento vegetativo e com um bom controle de pragas e doenças, o que mantém as estimativas de produtividade da Companhia de kg de pluma por hectare. Milho 1ª Safra Milho 1ª Safra Estado Área Planejada (ha) Área Plantada (ha) % Plantado Piauí % Total % O plantio de milho 1ª safra foi realizado de forma experimental no estado do Piauí, onde foram plantados 108 hectares. Apesar do stress hídrico, o potencial produtivo da cultura está dentro do planejado. Milho 2ª Safra Estado Tipo Milho 2ª Safra Área Planejada (ha) Área Plantada (ha) % Plantado Mato Grosso Milho (alta tecnologia) % Mato Grosso Milho (alternativo) % Total % 25

26 O plantio do milho de 2ª safra teve início em 14 de janeiro no Mato Grosso, após a colheita da soja, onde se acumulou a área plantada de 48,6 mil hectares, tendo encerrado o plantio no dia 07 de março. Redirecionamos a área disponível restante, de 13,3 mil hectares, para o milho com tecnologia alternativa. O plantio iniciou no dia 14 de fevereiro e encerrou em 17 de março. Importante esclarecer que o milho com plantio alternativo é o milho plantado com uma tecnologia com custo de produção menor (semente convencional, adubação menor), permitindo plantar em março, onde, mesmo com uma expectativa de produtividade mais baixa (próximo de 50 sacas), apresenta um retorno superior à cultura do sorgo. As lavouras se encontram entre o estágio vegetativo e o estágio de grão leitoso. A cultura se encontra com ótimo desenvolvimento vegetativo e com um bom controle de pragas e doenças, o que mantém as estimativas de produtividade da Companhia de kg/ha para o milho de alta tecnologia e kg/ha para o milho de baixa tecnologia. Girassol 2ª Safra Girassol 2ª Safra Estado Área Planejada (ha) Área Plantada (ha) % Plantado Mato Grosso % Total % O plantio de girassol de 2ª safra teve início no dia 26 de fevereiro no Mato Grosso e foi encerrado em 24 de março, com 9,0 mil hectares plantados, correspondente a 92% da área inicialmente prevista para plantio. 26

27 Área Plantada Na tabela abaixo apresentamos o mix de cultura para a safra 2014/15, salientando que revisões na intenção de plantio são necessárias, visto que a Companhia tem por objetivo respeitar o calendário ideal de plantio de acordo com as exigências hídricas e o potencial produtivo de cada cultura. PLANTIO Mix de Culturas 2013/14 Realizado Part. (%) 1ª Intenção 2014/15 Part. (%) Intenção 3T14 Intenção Revisada Part. (%) Dif. (ha) Soja % % % ª Safra % % % -26 2ª Safra % % % Algodão % % % ª Safra % % % 10 2ª Safra % % % Milho % % % ª Safra % 100 0% % 1 2ª Safra % % % Milho Alternativo % % Girassol % % % -750 Sorgo % Total % % % Observa-se que houve alteração na área plantada em relação à informação divulgada no Release de Resultados do 3T14. Inicialmente, havíamos programado o plantio de 11 mil hectares de soja de 2ª safra. No entanto, em outubro de 2014, a legislação sobre vazio sanitário que durava do período de maio a setembro foi alterada, não sendo mais permitido realizar o plantio de soja sobre soja no mesmo ano. Em função disso, substituímos uma parte da área que seria plantada com soja por milho e girassol, mas ainda apresentamos uma redução de 3,5 mil hectares em relação ao reportado anteriormente. 27

28 Portfólio de Terras Para a safra 2014/15, e considerando as devoluções dos arrendamentos, conforme mencionado no Release dos Resultados do 2T14, a Companhia conta com o seguinte portfólio de terras; Hectares mil Unidade de Produção Localização Próprio Arrendado Total Total Cultivável Total Cultivável Total Cultivável UP Cachoeira Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 5,3 5,2 6,1 5,2 UP Rio Verde Tangará da Serra - MT 0,0 0,0 5,3 5,2 5,3 5,2 UP Estrela do Norte Paranatinga - MT 0,0 0,0 12,1 9,6 12,1 9,6 UP Guapirama Diamantino - MT 0,0 0,0 16,2 16,0 16,2 16,1 UP Mãe Margarida Santa Rita do Trivelato - MT 14,3 6,3 7,5 7,4 21,8 13,8 UP Terra Mãe Diamantino - MT 0,0 0,0 3,2 2,8 3,2 2,8 UP Ribeiro do Céu Nova Mutum - MT 12,8 8,6 18,1 17,8 30,7 26,8 UP São José Campo Novo do Parecis - MT 17,1 9,9 19,6 19,3 36,7 29,0 UP Sete Placas Diamantino - MT 3,2 1,4 6,4 5,6 9,0 7,0 UP Terra Santa Tabapora - MT 29,2 14,6 6,9 6,7 36,1 21,3 UP Bahia São Desidério e Correntina - BA 0,0 0,0 18,6 17,1 18,6 17,1 UP Laranjeiras Laranjeiras - PI 0,0 0,0 15,8 15,8 15,8 15,8 Fazenda Iporanga Nova Maringá - MT 12,8 0,0 0,0 0,0 12,8 0,0 Total 89,3 40,8 135,0 128,6 224,3 169,4 Maquinário Em março de 2015, a Companhia contava com o seguinte quadro de equipamentos destinados às atividades agrícolas. Máquinario Próprio Terceiros Total % Autossuficiência Capaciadade Média (ha/dia) Tratores % - Plantadeiras % Pulverizadores % Aeronaves Agrícolas % (1) Colheitadeiras Grãos % (1) Colheitadeiras Algodão % 700 Caminhões Total (1) O cálculo do % de autossuficiência leva em consideração a capacidade operacional atual com máquinas e equipamentos próprios em relação à demanda operacional. 28

29 Armazenagem A Companhia possui 6 unidades próprias de armazenagem de grãos localizadas no Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 216,0 mil toneladas. Além disso, possui 5 unidades arrendadas, no estado do Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 67,5 mil toneladas, totalizando uma capacidade estática de armazenamento de 283,5 mil tonelada, para a safra 2014/15. Para a cultura do algodão, a Companhia possui capacidade de armazenagem de algodão em pluma para um volume de toneladas, equivalente a fardos, localizada em suas unidades beneficiadoras de algodão instaladas no Mato Grosso e na Bahia. 29

30 Apêndice Oscilação Preço das Commodities O comportamento do preço futuro de soja e milho nas bolsas internacionais apresentou valorização ao longo do 4T14 de 12% e 24%, respectivamente, enquanto o algodão apresentou uma pequena queda de 3%. Verificamos uma baixa constante no preço das commodities no período de abril até setembro de A partir de outubro notamos a retomada da recuperação dos preços. Relatórios da CME, BMF e CEPEA (ESALQ) sobre análise de preços futuro indicam uma melhora nos preços da soja e milho, a partir do fim de 2014 que se estende para o ano de O algodão por sua vez, de acordo com as análises da ICE, demonstram uma pequena melhora dos preços a partir do fim de 2014, seguido de projeções de estabilização dos preços para Em paralelo, temos o aumento considerável do câmbio em um curto período de tempo. No caso da soja, após apresentar em queda no período de abril até setembro, as cotações internacionais registraram alta no último trimestre de 2014, refletindo as preocupações com os efeitos da seca sobre o nível de produtividade no Brasil. Dados dos USDA estimam uma safra de 94,5 milhões de toneladas, enquanto que a CONAB e consultorias especializadas estimam safra de 93 milhões de toneladas e entre 91 e 92 milhões de toneladas, respectivamente. Apesar da alta recente, o viés continua sendo de baixa, como resultado da safra recorde nos 3 maiores exportadores de soja: EUA, Brasil e Argentina, que respondem juntos por mais de 80% da produção mundial e da consequente elevação da relação estoque/uso de 25% para 32%. 30

31 As cotações do milho também estão sendo influenciadas pelo reflexo da seca no Brasil (Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste) e consequente atraso do plantio da 1ª safra e possível postergação do plantio da 2ª safra de milho, afetando a produtividade e potencial produtivo da cultura. Apesar deste movimento de alta, não são esperadas altas relevantes diante da safra recorde americana de 361 milhões de toneladas contra 351 milhões toneladas na safra 2013/14. As cotações do algodão, por outro lado, apresentaram leve queda no trimestre, influenciada, principalmente, pela redução das importações chinesas. A China vem reduzindo as compras internacionais do produto, já que seus estoques estão elevados e o governo tem promovido o consumo do produto doméstico em substituição às importações. Balanço Oferta X Demanda Mundial Soja De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em março de 2015, a estimativa da produção mundial de soja para a safra 2014/15 é de 315 milhões de toneladas, um acréscimo de 10,2% em relação aos 284 milhões de toneladas da safra 2013/14, a maior safra de soja da história, impactada, principalmente, pelo aumento da produção de soja nos Estados Unidos, Brasil e Argentina, maiores produtores e exportadores mundiais. A demanda de soja no mundo, por sua vez, continua aumentando a taxas de aproximadamente 4,4% a.a. desde a safra de 2007/08, no entanto, em proporção inferior ao aumento da produção mundial, o que leva a uma melhora da situação do balanço mundial. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2014/15 caíram sua projeção para 90 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 31%, a maior verificada desde a safra 2010/11. Milho Soja (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 23% 20% 26% 28% 21% 22% 24% 31% 31

32 Milho (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 17% 19% 18% 15% 15% 16% 18% 19% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em março de 2015, a estimativa da produção mundial de milho para a safra 2014/15 é de 990 milhões de toneladas, o mesmo nível da safra anterior, devido a uma redução da produção americana, tendo em vista um maior direcionamento de área para soja e redução da projeção de plantio para a safra brasileira. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2014/15 foram ajustadas para 185 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 19%. Algodão Algodão (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 51% 57% 40% 43% 71% 84% 93% 99% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em março de 2015, a estimativa da produção mundial de algodão para a safra 2014/15 continua de 26 milhões de toneladas. A estimativa de consumo, por sua vez, foi ajustada para baixo, mantendo o mesmo nível da safra anterior. As projeções dos estoques finais da safra 2014/15 subiram para 24 milhões de toneladas, 2 milhões de toneladas superior à safra anterior e com uma relação estoque/uso de 99%. No entanto, estima-se que 59% desses estoques estejam nas mãos da China e 41% nos demais países. Logo, se por um lado observa-se um excesso de estoque na China, por outro acredita-se que haja uma carência desse produto em outros países consumidores, o que deve trazer volatilidade ao mercado internacional de algodão. 14/15 32

33 Mercado de Capitais Desempenho das Ações As ações da Vanguarda Agro (VAGR3) encerraram o 4º trimestre de 2014 cotadas a R$ 1,02/ação, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$ 395,2 milhões. No trimestre, as ações da VAGR3 apresentaram uma desvalorização de 51%, passando de R$ 2,00/ação no final de setembro de 2014 para R$ 1,02/ação no final de dezembro de O Ibovespa, no mesmo período, apresentou uma desvalorização de 8,6%. As ações da V-Agro estiveram presentes em 100% dos pregões no 4º trimestre de O volume médio diário registrado no período foi de R$ 1,7 milhão e 610 negócios. A Companhia está listada no nível mais alto de governança corporativa (Novo Mercado) e faz parte dos seguintes índices da BM&FBovespa: 33

34 Aumento de Capital Social Em novembro de 2014, a administração da Companhia deu início a um processo de incremento de liquidez financeira que se desenvolveu, primordialmente, em duas etapas: (i) captação de recursos junto aos seus acionistas, com a finalidade de reduzir o endividamento e atingir uma estrutura de capital adequada; e (ii) alongamento do perfil da dívida, desonerando o fluxo de caixa e permitindo um maior aproveitamento de oportunidades para crescimento e aumento de rentabilidade em suas atividades. Dentro deste contexto, em 28 de novembro de 2014, foi aprovado, em Assembleia Geral Extraordinária, o aumento do capital social no montante de R$ ,00, com a subscrição privada e emissão de novas ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao valor de R$1,00/ ação. Depois de transcorridos os prazos para exercício do direito de preferência, bem como para subscrição de sobras, foi aprovado e homologado, em reunião do Conselho de Administração realizado no dia 3 de março de 2015, o aumento do capital social da Companhia. Como resultado do Aumento de Capital, o capital social da Companhia passou de R$ ,68, dividido em ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, para R$ ,68, dividido em ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. Vale enfatizar que, durante o período de subscrição das novas ações, os acionistas Silvio Tini de Araújo e Helio Seibel aumentaram suas participações acionárias (direta e indiretamente) em mais do que 5%, o que demonstra seu comprometimento e confiança na Companhia. 34

35 Capital Social e Dispersão Acionária O capital social da Vanguarda Agro é representado por ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Desse total, 20,1% são detidas por pessoas físicas, 61,2% por investidores institucionais e 18,7% por investidores estrangeiros, perfazendo mais de investidores. A estrutura acionária da Companhia é pulverizada com mais de 90% dos investidores brasileiros, no qual o maior acionista detém menos de 20%. A seguir, segue a nova composição acionária, após a homologação do aumento de capital: (1) Considera posição direta e indireta do Sr. Helio Seibel (2) Considera posição direta e indireta do Sr. Silvio Tini de Araújo (3) Considera posição indireta do Sr. Otaviano Olavo Pivetta 35

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