EBITDA Ajustado de R$ 97,7 milhões em 2015

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1 COTAÇÃO VAGR3 (23/03/2016) R$ 5,90 Total de Ações: Market Cap: R$ 105,7 milhões PARTICIPANTES Arlindo de Azevedo Moura CEO Cristiano Soares Rodrigues CFO e DRI CONTATO ri@v-agro.com.br Telefone: +55 (11) TELECONFERÊNCIA Português São Paulo 24 de março de 2016 Horário: 11h00 (Brasília) Telefone: (55 11) Código: V-Agro Webcast: Clique aqui EBITDA Ajustado de R$ 97,7 milhões em 2015 São Paulo, 23 de março de A Vanguarda Agro S.A. ( V-Agro ou Companhia ) (BM&FBovespa: VAGR3; Bloomberg: VAGR3:BZ; Reuters: VAGR3.SA), uma das maiores produtoras de grãos e fibras do país, com atuação nos segmentos de produção de grãos/fibras e valorização de terras, anuncia seus resultados do 4T15 e ano de 2015, informando aos seus acionistas sobre a evolução da Companhia. As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas de acordo com a legislação societária e apresentadas em bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro ( IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB. Destaques: EBITDA Ajustado de R$ 97,7 milhões em 2015, contra R$ 80,0 milhões em 2014; Lucro Bruto de R$ 50,6 milhões em 2015, contra um lucro bruto de R$ 2,7 milhões em 2014; Geração de Caixa Operacional de R$ 86,2 milhões em 2015, contra geração de caixa negativo de R$ 124,6 milhões em 2014; Colheita de 90% da área de soja do MT, com produtividade de kg/ha até 21/03/2016; Conclusão do plantio das lavouras de 2ª safra (algodão e milho) na janela ideal de plantio. 1

2 dias efetivos dias efetivos dias efetivos Mensagem da Administração No final de 2014 e início de 2015, as perspectivas da Companhia para o cenário das commodities eram de tendência de baixa nos preços e margens mais apertadas para os produtores. No agronegócio, esse comportamento é cíclico, acarretado por oscilações de resultados em decorrência de clima e preços de commodities. Por diversas ocasiões, a Administração já demonstrou sua crença de que, no agronegócio, a busca contínua pelo controle e redução de custos e a excelência operacional são essenciais para superar os momentos adversos e se beneficiar das retomadas de mercado. Como forma de ir ao encontro deste objetivo, a Companhia implementou ao longo dos últimos 3 anos um extenso trabalho em busca de excelência, em que merecem destaque as seguintes iniciativas: Aumento da capacidade de plantio, manejo e colheita Capacidade de plantio 60 Capacidade de colheita 75 Capacidade de pulverização 29 33% 40 32% 51 48% 15 Safra 2012/13 Safra 2015/16 Safra 2012/13 Safra 2015/16 Safra 2012/13 Safra 2015/16 Melhora da qualidade do solo reduzindo o risco de quebra de safra Agricultura de precisão ('000 ha) 20,3 Armazenagem estática (ton/ha) 1,38 Capacidade de Secagem (ton/h) ,4 0, Safra 2012/13 Safra 2015/16 Safra 2012/13 Safra 2015/16 Safra 2012/13 Safra 2015/16 2

3 Maior seletividade na utilização de áreas arrendadas Área arrendada ('000 ha) 181,3 Produtividade da soja (kg/ha) ,0 Safra 2012/13 Safra 2015/16 Safra 2012/13 Safra 2015/16E Criação de uma cultura organizacional mais enxuta 90,3 G&A (R$ MM) (1) Hectares/Colaborador 167,0 61,4 146 Safra 2012/13 Safra 2014/15 Safra 2012/13 Safra 2014/15 (1) Despesas gerais, administrativas e com armazenagem Do ponto de vista operacional, acreditamos que em 2015 reforçamos os resultados já apresentados em 2014 demonstrando a conclusão do nosso processo de turnaround operacional, observando uma melhora considerável dos resultados, em comparação com os anos anteriores. Com efeito, se em 2014 tivemos um modesto lucro bruto de R$ 2,7 milhões, em 2015 alcançamos um lucro bruto de R$ 50,6 milhões, sinalizando uma significativa melhora e tendência crescente. Em 2015, a Companhia apresentou um resultado líquido negativo de R$ 161,5 milhões, contra um prejuízo de R$ 75,5 milhões no 2014, impactado em grande parte (i) pelas baixas contábeis referentes às devoluções dos arrendamentos, conforme mencionado no Release do 3T15, no valor de R$ 54,9 milhões; (ii) pela variação cambial negativa diante de uma desvalorização do real em 47% no ano, no valor de R$ 61,2 milhões e (iii) hedge accounting, no valor de R$ 99,4 milhões (R$ 48,9 milhões sem efeito caixa) 3

4 Além disso, registramos, em 2015, um EBITDA Ajustado de R$ 97,7 milhões, contra um valor de R$ 80,0 milhões em Outro indicador que merece destaque é a geração de caixa operacional positiva em R$ 86,2 milhões no ano de 2015, quando comparado a geração de caixa operacional negativa de R$ 124,6 milhões em Essa melhora de R$ 210,8 milhões na geração de caixa operacional entre os dois anos refere-se, principalmente, à melhoria operacional da Companhia, que na safra 2014/15 apresentou melhores produtividades em comparação com a safra 2013/14, e à apreciação do dólar frente ao real, que beneficiou o faturamento ao longo ano de Por outro lado, a apreciação do dólar também trouxe, como efeito negativo, a elevação do nosso nível de endividamento, que resultou em aumento do desembolso de juros e variação cambial de instrumentos financeiros derivativos, que totalizaram R$ 53,3 milhões em 2015 contra R$ 38,6 milhões em Sem esses efeitos financeiros, a geração de caixa operacional é positiva em R$ 139,4 milhões em 2015, contra a geração de caixa operacional negativa de R$ 86,0 em 2014, uma significativa melhora de R$ 225,5 milhões. No que diz respeito ao endividamento da Companhia, vale observar que, apesar do total da dívida líquida em reais ter registrado um acréscimo de 24,3% quando comparado a 2014, observa-se uma redução de 15,4% na dívida em dólar no mesmo período, conforme demonstrado no gráfico abaixo. Evolução da Dívida Líquida em R$ e US$ Dívida em R$ Dívida Convertida em U$ R$ R$ R$ R$ R$ USD USD USD USD USD T14(Ptax R$ 2,66) 1T15(Ptax R$ 3,21) 2T15(Ptax R$ 3,10) 3T15(Ptax R$ 3,97) 4T15(Ptax R$ 3,90) Ainda, tratando do endividamento da Companhia, por conta da quebra de covenants financeiros previstos em contratos, ocorrida no exercício de 2015, R$ 395,3 milhões do total do endividamento da Companhia, com parcelas de vencimento após de 31 de dezembro de 2016, foram reclassificadas para o curto prazo no exercício de A administração, após o encerramento do exercício, já renegociou o pagamento de parcelas vencidas desses financiamentos no montante de US$ 29,6 milhões. Dessa 4

5 forma, considerando a renegociação da parcela vencida, a composição do endividamento entre curto e longo prazo ficaria distribuída da seguinte forma: Endividamento Curto e Longo Prazo Endividamento (em R$ mil) 31/12/2015 Curto Prazo ( ) Longo Prazo ( ) ( = ) Dívida Bruta ( ) Caixa e Equivalentes ( = ) Dívida Líquida ( ) 51% 49% 27% 73% 31/12/ /12/2014 Curto Prazo Longo Prazo Adicionalmente, a administração está trabalhando fortemente junto às instituições financeiras para o alongamento do prazo de pagamento desses financiamentos para a adequação do fluxo de caixa financeiro ao fluxo de geração de caixa operacional. Nesse contexto, elaborou e apresentou às principais instituições financeiras credoras um plano de renegociação das dívidas devidamente aprovado pelo Conselho de Administração. Apesar de ainda não ter concluído esse processo de alongamento das dívidas, considerando o estágio, o bom andamento das negociações já iniciadas com as instituições financeiras credoras e o êxito já obtido nas renegociações efetuadas nos últimos anos, inclusive das parcelas vencidas em 2015, a administração da Companhia, amparada em seu plano de negócios, reafirma sua convicção na capacidade de equalizar seu fluxo de caixa de curto prazo. Por fim, concluímos o plantio dos 200,3 mil hectares da safra 2015/16 e estamos confiantes que esta safra será melhor que a anterior, o que já vem se mostrando verdade na soja, conforme é representado abaixo no gráfico de evolução da produtividade nos últimos três anos e a expectativa para este ano. 5

6 Soja (sc/ha) Milho 2ª Safra (sc/ha) Algodão 2ª Safra 54,4 51,9 51,9 53,1 49,8 49,0 51,6 46,3 12/13 13/14 14/15 15/16E MT V-AGRO (MT) 121,0 116,7 103,0 96,0 106,9 101,5 95,5 91,6 12/13 13/14 14/15 15/16E MT V-AGRO (MT) 275,8 250,0 234,3 199,1 12/13 13/14 14/15 15/16E V-AGRO (MT) 6

7 Desempenho Econômico Financeiro Receita Líquida Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Receita Líquida ,5% ,3% Receita Líquida dos Produtos ,5% ,3% Hedge Accounting (61.392) (7.217) - (99.359) (11.939) - Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita (96.247) - Produto Agrícola Apropriado à Receita (20.299) (21.078) -3,7% (5.837) Em 2015, a Receita Líquida da Companhia totalizou R$ 931,1 milhões, valor 18,3% superior ante o ano de 2014, em decorrência, principalmente, do aumento da receita líquida de venda de produtos agrícolas em R$ 81,3 milhões e pela avaliação positiva do ativo biológico apropriado à receita no valor de R$ 83,8 milhões (detalhamento a seguir em tópico específico). Por outro lado, a variação cambial das dívidas designadas para hedge accounting e liquidadas no ano de 2015 e a marcação a mercado dos produtos agrícolas representaram um impacto negativo de R$ 99,4 e 5,8 milhões, respectivamente. No 4T15, a Receita Líquida totalizou R$ 128,2 milhões, valor 2,5% inferior ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida dos produtos vendidos apresentou desempenho 29,5% e 9,3% superiores no 4T15 e 2015, respectivamente, resultado de um faturamento superior do algodão (pluma e caroço) e milho em R$ 35,4 milhões e R$ 42,9 milhões em 2015, respectivamente, consequência direta do recorde de produtividade registrada nessas duas culturas e da desvalorização do real frente ao dólar. Vale enfatizar que, de acordo com o ciclo das culturas, o faturamento do milho e algodão se dá primordialmente nos últimos dois trimestres do ano e, em 2015, se deu em grande parte no 4T15, restando ainda um estoque de passagem de toneladas para milho e toneladas para algodão para ser faturado em Abaixo segue um quadro comparativo da composição da receita líquida dos produtos da Companhia no 4T15 e

8 (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Receita Líquida dos Produtos ,5% ,3% Soja ,2% Milho ,3% ,3% Algodão em Pluma ,7% ,0% Caroço de algodão ,7% ,8% Outros (1) ,6% ,5% (toneladas) 4T15 4T14 Var. % Var. % Quantidade faturada ,9% ,9% Soja ,4% Milho ,6% ,5% Algodão em pluma ,4% ,2% Caroço de algodão ,9% ,2% Outros (1) ,9% ,6% (1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos Vale observar que a queda de 6,4% no faturamento (em toneladas) da soja em 2015 deve-se à redução de 15% na área plantada da cultura na safra 2014/15, quando comparada à safra 2013/14, o que foi parcialmente compensado pelo aumento de 8,8% na produtividade desta safra em comparação com a safra anterior. A quantidade de milho faturada, por sua vez, foi 44,5% superior por conta do aumento da área de milho em 45,7% em relação à safra anterior. Por fim, o faturamento de algodão em pluma foi 10,2% maior do que em 2014, consequência direta do aumento de produtividade registrado nesta safra quando comparado a safra 2013/14, pois a área plantada foi 33,7% inferior a safra anterior. Adicionalmente à receita líquida dos produtos, a receita líquida total é impactada (a) pela apropriação da variação do valor justo do ativo biológico e do produto agrícola e (b) pelo hedge accounting; 8

9 (a) Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas 4T15 4T14 Var. % Var. % Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas (16.488) (20.456) -19,4% (71.902) - Avaliação dos Ativos Biológicos (96.246) - Soja (12.031) - Milho (2.456) (17.776) -86,2% Algodão (59.187) - Girassol (8.335) (3.206) 160,0% Sorgo (41) (4.047) -99,0% Avaliação dos Produtos Agrícolas (20.299) (21.078) -3,7% (5.837) Soja ,3% (106) 99 - Milho (8.872) (265) - Algodão (12.921) (22.394) -42,3% (11.283) Girassol (3) - (3) - - Sorgo (57) (210) Ativos Biológicos: Em 2015, a avaliação do ativo biológico foi positiva em R$ 83,8 milhões, contra um valor negativo de R$ 96,2 milhões em 2014, resultado da culturas de soja e algodão que apresentaram marcações positivas de R$ 34,1 milhões e R$ 60,6 milhões em 2015, respectivamente, contra valores negativos de R$ 12,0 milhões e R$ 59,2 milhões em No 4T15, a avaliação do ativo biológico foi positiva em R$ 3,8 milhões, contra um valor positivo de R$ 0,6 milhão no 4T14, resultado da marcação positiva da cultura de soja. Esses números demonstram, nos resultados trimestral e acumulado do ano, que as culturas, de modo geral, apresentaram melhor desempenho na safra 2014/15 quando comparadas à safra 2013/14, resultado das melhores produtividades realizadas na atual safra. Produtos Agrícolas: Em 2015, a avaliação dos produtos agrícolas foi negativa em R$ 5,8 milhões, representado quase na integralidade pela avaliação negativa dos estoques de algodão, no valor de R$ 11,3 milhões, em comparação com a avaliação positiva de R$ 23,4 milhões em 2014, consequência da desvalorização de 11% no preço da commodity em dólar e desvalorização de 2% na taxa de câmbio. A avaliação dos produtos agrícolas foi negativa em R$ 20,3 milhões no 4T15, em comparação com a marcação negativa R$ 21,1 milhões no 4T14, resultado, em grande parte, da marcação negativa do algodão em R$ 12,9 milhões e da marcação negativa do milho em R$ 8,9 milhões, diante de um maior estoque deste produto no trimestre. 9

10 Os preços considerados no cálculo do ativo biológico não correspondem aos preços já fixados pela Companhia, pois, conforme Pronunciamento Técnico CPC 29, o ativo biológico deve ser mensurado pelo valor justo, sem considerar os valores já contratados para venda futura. Já no caso da avaliação dos produtos agrícolas, o Pronunciamento Técnico CPC 16 determina que a mensuração seja feita pelo valor líquido realizável, ou seja, considerando os volumes vendidos ao preço de venda e o saldo restante a preço de mercado. Em ambos os casos, descontam-se todas as despesas de venda (tributos, fretes, custos portuários, comissões, etc.). (b) Hedge Accounting Em 2015, tivemos o impacto negativo de R$ 99,4 milhões na Receita Líquida referente à realização de parte da variação cambial alocada no patrimônio líquido, a qual deve sempre ser efetivada no momento da realização do objeto da proteção, que no nosso caso é a comercialização das commodities atreladas ao dólar. Deste total, (i) R$ 50,5 milhões referem-se à variação cambial das dívidas indexadas em dólar pagas ao longo de 2015 e com efeito caixa e (ii) R$ 48,9 milhões referem-se à variação cambial da parcela de amortização vencida em dezembro de 2015, renegociada em evento subsequente e sem efeito caixa. Custo dos Produtos Vendidos Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) 46,6% ( ) ( ) 12,2% CPV Produtos ( ) ( ) 1,5% ( ) ( ) 0,5% Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (30.428) (39.353) Em 2015, o custo dos produtos vendidos foi influenciado pelo valor negativo da realização do valor justo dos ativos biológicos, que passou de um valor positivo de R$ 52,2 milhões em 2014 para R$ 39,3 milhões negativos em 2015, consequência da realização do objeto da proteção, que no nosso caso é a comercialização das commodities atreladas ao dólar. O CPV dos Produtos, por sua vez, apresentou aumento de 0,5%, passando de R$ 836,8 milhões em 2014 para R$ 841,2 milhões em 2015, diante do maior faturamento do milho em 2015 quando comparado ao ano de

11 No 4T15, o custo dos produtos vendidos apresentou alta de 46,6%, influenciado quase na integralidade pela realização negativa do valor justo dos ativos biológicos no valor de R$ 30,4 milhões, pelas razões anteriormente expostas. Abaixo, segue quadro comparativo da composição do CPV dos Produtos no 4T15 e (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % CPV Produtos ( ) ( ) 1,5% ( ) ( ) 0,5% Soja - (290) - ( ) ( ) -3,4% Milho (58.000) (30.410) 90,7% (97.430) (75.809) 28,5% Algodão Pluma (76.120) (97.124) -21,6% ( ) ( ) -4,2% Caroço de Algodão (7.671) (11.428) -32,9% (17.530) (22.658) -22,6% Outros (1) (24.551) (24.559) 0,0% ( ) ( ) 3,0% (1) Girassol, fibrilha, sorgo e revenda de grãos/pluma/insumos Margem por Cultura Soja Soja Faturada 4T15 4T14 Var. % Var. % Quantidade Faturada Ton ,4% Receita Líquida R$ Mil ,2% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton - 0,43-0,88 0,84 5,5% CPV R$ Mil - (290) - ( ) ( ) -3,4% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton - (1,23) - (0,76) (0,73) 3,2% Margem Unitária R$ Mil / Ton - (0,805) - 0,128 0,105 22,1% Apesar da queda do preço das commodities no mercado, a margem unitária da soja da Companhia apresenta um incremento de 22,1% quando comparado ao ano de Isso se deve ao aumento de produtividade da cultura em 8,8% na safra 2014/15 quando comparado a safra 2013/14 e à obtenção de um preço médio 5,5% superior ao ano anterior, passando de R$ 0,84 mil/ton em 2014 para R$ 0,88 mil/ton em

12 Algodão Algodão Faturado 4T15 4T14 Var. % Var. % Algodão em pluma Quantidade Faturada Ton ,4% ,2% Receita Líquida R$ Mil ,7% ,0% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 5,52 4,91 12,3% 4,99 4,62 8,0% CPV R$ Mil (76.120) (97.124) -21,6% ( ) ( ) -4,2% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (3,79) (5,19) -27,1% (3,97) (4,57) -13,0% Margem Unitária R$ Mil / Ton 1,732 (0,280) - 1,020 0,055 - Caroço de algodão Quantidade Faturada Ton ,9% ,2% Receita Líquida R$ Mil ,7% ,8% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,52 0,44 18,7% 0,51 0,45 13,4% CPV R$ Mil (7.671) (11.428) -32,9% (17.530) (22.658) -22,6% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,28) (0,45) -36,6% (0,34) (0,42) -20,1% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,234 (0,011) - 0,174 0, ,4% Em 2015, o faturamento do algodão em pluma totalizou 41,5 mil toneladas, um aumento de 10,2%, quando comparado ao ano anterior, gerando uma receita de R$ 207,3 milhões, resultado do aumento de produtividade na safra 2014/15 quando comparado a safra 2013/14, uma vez que a área plantada desta cultura apresentou redução de 33,7% na safra 2014/15. Já o faturamento do caroço de algodão teve uma queda de 3,2% em volume, passando de 53,6 mil toneladas em 2014 para 51,9 mil toneladas em A margem unitária do algodão em pluma em 2015 foi positiva, totalizando R$ 1,020mil/ton contra R$ 0,055 mil/ton em 2014, resultado da combinação de melhor preço médio de venda, beneficiado pela valorização do dólar, com menores custos unitários, e, da melhor produtividade obtida na safra 2014/15 em relação à safra 2013/14. A margem unitária do caroço de algodão também apresentou crescimento em 2015 em relação ao ano de 2014, em decorrência dos melhores preços médios praticados combinado com redução de custo unitário. Visto que nos últimos anos uma parcela da produção do algodão em pluma tem passado de um ano para outro (estoque de passagem) e de forma a refletir a real margem unitária do algodão por safra, apresentamos abaixo um comparativo proforma da margem do algodão em pluma na safra 2013/14 e 2014/15 (considerando faturamento total da produção até dezembro de 2015), onde é possível observar a significativa melhora das margens, fruto do desempenho operacional da Companhia na safra de 2014/15. 12

13 Milho Milho Faturado 4T15 4T14 Var. % Var. % Quantidade Faturada Ton ,6% ,5% Receita Líquida R$ Mil ,3% ,3% Preço Médio de Venda R$ Mil / Ton 0,28 0,23 21,8% 0,27 0,23 19,2% CPV R$ Mil (58.000) (30.410) 90,7% (97.430) (75.809) 28,5% Custo Médio de Venda R$ Mil / Ton (0,27) (0,31) -13,1% (0,26) (0,29) -11,1% Margem Unitária R$ Mil / Ton 0,011 (0,081) - 0,013 (0,064) - O milho apresentou margem unitária de R$ 0,013 mil/ton em 2015, contra uma margem negativa de R$ 0,064 mil/ton em 2014, principalmente por conta do aumento da produtividade da cultura e também por conta de um incremento de 19,2% no preço médio de venda da commodity, que alcançou o patamar de R$ 0,27 mil/ton em 2015, ante um preço médio de venda de R$ 0,23 mil/ton em Custo de Produção Na tabela abaixo apresentam-se os custos para a safra 2014/15 e 2015/16, lembrando que o custo final do algodão da safra 2014/15 poderá sofrer alterações até o final do beneficiamento do mesmo. 13

14 Cultura R$/ha Safra 2014/15 Safra 2015/16 Estimativa Custo Inicial Custo Final % Realizado do total da Estimativa Atual Var. Composição Composição Composição % Realizado por moeda (%) R$/ha R$/ha % % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ % R$ % US$ Soja 1ª safra (2.084) 48% 52% (2.204) 47% 53% 5,8% (2.588) 48,4% 51,6% 79,9% 58,5% 100,0% Algodão 1ª safra (7.581) 61% 39% (7.244) 50% 50% -4,4% Algodão 2ª safra (5.566) 56% 44% (6.371) 49% 51% 14,5% (6.666) 43,2% 56,8% 27,6% 35,3% 21,6% Milho 1ª safra (3.963) 39% 61% (2.538) 41% 59% -36,0% (2.781) 57,0% 43,0% 37,3% 65,4% 0,0% Milho 2ª safra (1.435) 48% 52% (1.677) 50% 50% 16,9% (1.809) 58,7% 41,3% 27,1% 41,3% 6,8% Milho 2ª safra alternativo (786) 49% 51% (1.598) 65% 35% 103,3% (1.249) 54,6% 45,4% 22,8% 41,7% 0,0% Sorgo (815) 3% 97% Girassol (1.289) 45% 55% (1.979) 58% 42% 53,6% Em relação à safra 13/14 observa-se que a Companhia, em geral, realizou os custos em linha com os custos esperados por hectare, tendo apenas um desvio nas culturas de 2ª safra, por conta do excesso de pragas. Ressaltamos que o dólar médio de aquisição dos insumos dolarizados da safra 15/16 é de R$ 3,56. Contudo, é importante lembrar que a variação cambial entre o dólar de faturamento dos insumos dolarizados e o dólar de pagamento é registrada no resultado financeiro, na linha de variação cambial. Como forma de fornecer cada vez mais informações acerca da composição de nossos custos, apresenta-se abaixo a composição percentual de nosso custo total de produção por item. Composição do custo total de produção (%) Estimado - Safra 2015/16 Algodão Soja Milho Média (2015/16) Custos Variáveis 80,8 74,2 71,9 75,5 Sementes 7,7 9,9 14,6 10,1 Fertilizantes 20,1 23,7 29,3 23,7 Defensivos 30,3 23,0 14,4 23,4 Serviços Terceiros 0,6 5,6 3,0 3,8 Combustíveis e lubrificantes 4,6 5,7 5,5 5,4 Beneficiamento 10,9 0,2 0,0 2,9 Material Manutenção 4,6 5,8 4,7 5,3 Outros 2,2 0,2 0,3 0,7 Custos Fixos 19,2 25,8 28,1 24,5 Mão de obra 6,7 9,7 7,5 8,5 Depreciações e amortizações 5,1 5,9 5,0 5,5 Arrendamentos 3,9 5,3 10,6 5,9 Outros 2,3 2,3 2,6 2,3 Gastos Corporativos - Apoio a Produção 1,0 2,6 2,4 2,2 Ainda no que se refere ao custo, outro indicador importante para análise, é o custo dos principais insumos (sementes, fertilizantes e defensivos) em sacas de soja. Na tabela abaixo, pode-se perceber que a relação de troca dos insumos da soja (quantos sacos de soja custam os insumos, por hectare) tem estreitado a margem do produtor 14

15 nos últimos anos. Apesar disso, a Companhia vem apresentando resultados operacionais melhores, principalmente devido a melhores produtividades. Custo Principais Insumos (sc/ha) 23,8 20,3 9,0 21,1 8,3 9,7 8,2 8,9 10,1 3,1 3,9 4, E Sementes (scs/ha) Fertilizantes (scs/ha) Defensivos (scs/ha) Lucro Bruto Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Receita Líquida ,5% ,3% Receita Líquida dos Produtos ,5% ,3% Hedge Accounting (61.392) (7.217) - (99.359) (11.939) - Avaliação do Ativo Biológico Apropriado à Receita (96.247) - Produto Agrícola Apropriado à Receita (20.299) (21.078) -3,7% (5.837) Custos de Produtos Vendidos ( ) ( ) 46,6% ( ) ( ) 12,2% CPV Produtos ( ) ( ) 1,5% ( ) ( ) 0,5% Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (30.428) (39.353) Lucro (Prejuízo) Bruto (68.591) (2.712) Margem Bruta (1) -53,5% -2,1% -51,4 p.p. 5,4% 0,3% 5,1 p.p. (1) Margens calculadas dividindo o Lucro Bruto e Resultado Operacional desconsiderando as operações de revenda de grãos/pluma/insumos Em 2015, o lucro bruto da Companhia totalizou R$ 50,6 milhões, com margem bruta de 5,4%, como reflexo, principalmente, das melhores produtividades verificadas nesta safra. O resultado da venda dos produtos (receita líquida de produtos CPV produtos) em 2015 foi positivo em R$ 111,3 milhões, ante um resultado de R$ 34,3 milhões verificado em 2014, demonstrando que operacionalmente a Companhia vem cumprindo a meta de excelência na operação, traduzidas nos recordes de produtividades verificados nas culturas de soja, milho e algodão. 15

16 As avaliações das linhas de ativo biológico (receita e custo) e produto agrícola totalizaram R$ 38,6 milhões positivos em Em 2014, a avaliação dessas contas foi negativa em R$ 19,7 milhões, ou seja, apresentou uma variação comparativa positiva de R$ 58,3 milhões em Salienta-se que em 2015 tivemos um impacto negativo de R$ 99,4 milhões de variação cambial de operações designadas no hedge accounting, decorrente principalmente da variação cambial entre a data de designação do instrumento de proteção e a data de pagamento/realização do objeto da proteção (receita atrelada ao dólar). Despesas Operacionais Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Despesas Operacionais (26.265) (39.735) -33,9% ( ) (84.417) 44,7% Gerais, Administrativas (10.979) (14.453) -24,0% (46.749) (51.180) -8,7% Outras Receitas (Despesas) Operacionais (814) (13.954) -94,2% (35.836) Despesas com Armazenagem (3.093) (2.905) 6,5% (14.648) (11.901) 23,1% Despesas com Vendas (11.380) (8.422) 35,1% (24.944) (23.532) 6,0% Em 2015, a Companhia registrou despesas operacionais de R$ 122,2 milhões ante R$ 84,4 milhões em 2014, impactada, principalmente, pela linha de outras receitas (despesas) operacionais, que apresentou, em 2015, um valor negativo de R$ 35,8 milhões e em 2014, um valor positivo de R$ 2,2 milhões, conforme detalhado abaixo. Já no 4T15, as despesas operacionais totalizaram R$ 26,3 milhões, contra R$ 39,7 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 46,7 milhões, uma redução de R$ 4,4 milhões em relação ao ano de 2014, influenciado em grande parte pela queda nas despesas com pessoal, diante da redução de 10% do QLP corporativo. As outras receitas (despesas) operacionais apresentaram resultado negativo de R$ 35,9 milhões em 2015 em comparação a R$ 2,2 milhões positivos em A diferença entre os dois exercícios é explicada, substancialmente, pela (i) baixa contábil, sem efeito caixa, de R$ 45,8 milhões pelos investimentos já realizados nos arrendamentos devolvidos e ainda não amortizados ocorrida em 2015; (ii) baixa de ágio, sem efeito caixa, de R$ 9,1 milhões relativos aos arrendamentos devolvidos ocorrido em 2015 e (iii) ganho de capital da venda das usinas de Crateús-CE e Itaqui- MA, no valor de R$ 18,2 milhões ocorrida em As despesas com armazenagem totalizaram R$ 14,6 milhões, valor 23,1% superior ao mesmo período do ano anterior, motivado, principalmente, pelo aumento do custo 16

17 da energia elétrica no período e também pelo maior volume de milho processado no período. Por fim, as despesas com vendas totalizaram R$ 24,9 milhões em 2015, valor 6,0% superior aos R$ 23,5 milhões registrado em 2014, resultado do maior volume de algodão em pluma faturado no ano. Se excluíssemos os valores não recorrentes contabilizados nas outras receitas (despesas) operacionais, as despesas corporativas teriam registrado um valor de R$ 67,2 milhões em 2015, contra R$ 102,6 milhões em EBITDA Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Lucro (Prejuízo) do Exercício (73.945) (24.927) 196,6% ( ) (75.487) 113,9% Margem Líquida (1) -57,7% -19,0% -38,7 p.p. -17,3% -9,6% -7,7 p.p. (+) IR e CSLL (22.079) (49.732) -55,6% (36.935) (73.402) -49,7% (+) Resultado Financeiro ,4% ,7% (+) Depreciação e Amortização Despesa ,2% ,6% (+) Depreciação e Amortização Custo ,5% ,7% EBITDA (81.294) (31.691) 156,5% (16.241) (25.679) -36,8% Margem EBITDA (1) -63,4% -24,1% -39,3 p.p. -1,7% -3,3% 1,6 p.p. (+) Avaliação do Ativo Biológico e Produto Agrícola Apropriado à Receita ,4% (77.960) (+) Realização Ativo Biológico Apropriado ao Custo (29.624) (52.203) - (+) Performance/Variação Cambial 236 (467) - (10.385) (+) Refis (+) Hedge Accounting (+) Provisões não recorrentes (166) (+) Baixa de Amortização de ágio - Arrendamentos (+) Reversão de contingências fiscais (15.811) - - (15.237) - - (+) Resultado Desmobilização (+) Contratos Onerosos (158) - (+) Impairment de créditos tributários ,9% ,9% EBITDA Ajustado ,5% ,3% Margem EBITDA Ajustada (2) 16,5% 20,4% -3,9 p.p. 10,3% 9,2% 1,1 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos (2) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo o ativo biológico e efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos O EBITDA apresentado pela Companhia em 2015 foi negativo em R$ 16,2 milhões, ante um EBITDA negativo de R$ 25,7 milhões em Com o objetivo de fornecer melhores elementos para análise, a Companhia apresenta além do EBITDA calculado de acordo com os critérios da CVM, o EBITDA Ajustado. Nesse cálculo, de forma a aproximar o cálculo da real geração de caixa operacional, que é a definição conceitual do EBITDA, são excluídos os efeitos decorrentes da variação do valor justo dos ativos biológicos e produtos agrícolas (apropriado na receita), como também o efeito da apropriação do valor justo dos ativos biológicos apropriados ao custo dos produtos agrícolas vendidos. Por outro lado são incluídos 17

18 no ajuste do EBITDA a variação cambial das operações de revenda de grão/pluma/insumos e provisões e ajustes não recorrentes. Em 2015 o EBITDA Ajustado foi positivo em R$ 97,7 milhões, com margem EBITDA Ajustado de 10,3%, contra um EBITDA Ajustado de R$ 80,0 milhões com margem de 9,2% verificada em Essa melhora de 12% na margem EBITDA Ajustado é resultado, principalmente, da melhoria operacional alcançada pela Companhia na safra 2014/15 quando comparada com a safra 2013/14, em especial pela obtenção de melhores produtividades das principais culturas exploradas (soja, algodão e milho). Hedge Accounting do Fluxo de Caixa A Companhia, por ter grande parte da venda de seus produtos atrelada ao dólar, com o objetivo de evitar volatilidade sem efeito caixa nos seus resultados e aproximar as demonstrações à sua realidade, decidiu designar, a partir de 1º de agosto de 2013, suas dívidas bancárias nominadas em dólar como hedge de suas vendas futuras indexadas ao dólar, em conformidade com as normas IAS 39 e CPC 38. O saldo da variação cambial passiva decorrente das dívidas bancárias designadas no hedge accounting totalizou R$ 262,4 milhões até dezembro de 2015, o qual foi registrado temporariamente no patrimônio líquido e só será levado ao resultado quando ocorrerem as efetivas amortizações das dívidas em dólar designadas como instrumento de proteção dos fluxos de receita das vendas em dólar, e os efetivos ingressos dessas receitas que estavam protegidas, permitindo assim que o reconhecimento do impacto da variação do dólar sobre dívidas e vendas possa ser registrado no mesmo momento. Em 2015, houve o pagamento de R$ 323,0 milhões em dívidas bancárias que estavam designadas para o hedge accounting. Diante disto, conforme descrito acima, a variação cambial negativa de R$ 50,5 milhões sobre essas dívidas foi reconhecida no resultado, com efeito caixa. Adicionalmente, foi também reconhecida nesta rubrica, a variação cambial negativa de R$ 48,9 milhões sobre a parcela de amortização não paga em dezembro de 2015, ou seja, sem efeito caixa. Por fim, é importante salientar que o resultado da Companhia ainda poderá ser impactado pela variação cambial de clientes e fornecedores em dólar que não fazem parte do hedge accounting implementado pela Companhia. 18

19 Resultado Financeiro No 4T15 e 2015, apresentamos um resultado financeiro líquido negativo de R$ 1,2 milhão e de R$ 126,8 milhões, respectivamente, conforme composição abaixo demonstrada. Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Resultado Financeiro (1.167) (32.213) -96,4% ( ) (67.206) 88,7% Receita Financeira ,0% ,9% Despesa Financeira (36.616) (30.788) 18,9% ( ) (91.141) 15,8% Variação Cambial (7.949) - (61.212) (8.038) - Variação Cambial Caixa (32.731) (7.553) 333,4% (69.649) (3.706) - Variação Cambial Competência (397) (4.332) - Em 2015, as receitas financeiras atingiram R$ 39,9 milhões, ante R$ 32,0 milhões em Do total das receitas no ano, R$ 25,4 milhões referem-se a juros e variações monetárias dos recebíveis da Companhia, R$ 8,2 milhões a descontos obtidos de fornecedores e R$ 2,3 milhões a rendimentos de aplicações financeiras. As despesas financeiras, por sua vez, totalizaram R$ 105,5 milhões no ano, valor 15,8% superior aos R$ 91,1 milhões registrados no ano anterior, impactado por maior endividamento da Companhia no 4T15 quando comparado ao igual período do ano anterior, aliado a um maior custo médio das dívidas, que passou de 6,41% a.a. no 4T14 para 7,05% a.a. no 4T15, por conta do atual cenário de restrição de crédito. A variação cambial impactou negativamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 61,2 milhões em 2015, em comparação com o resultado negativo de variação cambial em 2014 de R$ 8,0 milhões. No 4T15, a variação cambial impactou positivamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 24,6 milhões, em comparação com o resultado negativo de variação cambial no 4T14 de R$ 7,9 milhões, diante da valorização do real ao longo do trimestre. Mesmo com a adoção do hedge accounting, implementada em agosto de 2013, a variação cambial continuará impactando o resultado da Companhia, pois no hedge accounting apenas as dívidas bancárias indexadas ao dólar são designadas como instrumento de hedge de fluxo de caixa, sendo que os compromissos com fornecedores e outros indexados à moeda estrangeira não fazem parte do hedge e continuarão impactando a linha de variação cambial no resultado financeiro. 19

20 Resultado Líquido Demonstração de Resultados (R$ Mil) 4T15 4T14 Var. % Var. % Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (96.024) (74.660) 28,6% ( ) ( ) 33,3% Margem do Lucro (Prejuízo) Antes do IR e CS (1) -74,9% -56,8% -18,1 p.p. -21,3% -18,9% -2,4 p.p. IR e CSLL ,6% ,7% Impostos Correntes (322) (43) - (359) (1.045) -65,6% Impostos Diferidos ,0% ,9% Lucro (Prejuízo) do Exercício (73.945) (24.927) 196,6% ( ) (75.487) 113,9% Margem Líquida (1) -57,7% -19,0% -38,7 p.p. -17,3% -9,6% -7,7 p.p. (1) Margens calculadas sobre Receita Líquida excluindo efeito das operações de revenda de grãos/pluma/insumos Em 2015, a Companhia apresentou um resultado líquido negativo de R$ 161,5 milhões ante um valor negativo de R$ 75,5 milhões em O resultado líquido negativo registrado em 2015 foi impactado, negativamente, (i) pelas baixas contábeis referentes às devoluções de arrendamentos, no valor de R$ 54,9 milhões; (ii) pela variação cambial negativa diante de uma desvalorização do real em 47% no ano, no valor de R$ 61,2 milhões e (iii) hedge accounting, no valor de 99,4 milhões (R$ 48,9 milhões sem efeito caixa). Hedge Comercial e Cambial Como parte do procedimento de hedge adotado, a Companhia busca o travamento de suas margens, ou seja, à medida que assume compromissos decorrentes da compra de insumos, vende parte de sua produção. Nas tabelas a seguir, apresentamos a posição comercializada e faturada da safra 2014/15, bem como da safra 2015/16. Conforme fora adotado no último Release, visando o maior fornecimento de informações sobre as vendas efetuadas pela Companhia, adotamos a abertura da porcentagem comercializada em dólar e em reais, bem como, no caso da soja, os valores vendidos na fazenda e o equivalente no porto. 20

21 Preço Vendido FOB - Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Fazenda (3) Preço Porto R$ 11% 11% 24,58/Bushel Soja USD 83% 83% 8,54/Bushel US$ 11,34/Bushel(³) Arrendamento 5% 5% N/A Milho R$ 36% 30% 6,87/Bushel USD 64% 56% 1,98/Bushel 2014/15 R$ 2% 2% 2,40 / libra peso Algodão USD 98% 60% US$ 0,6603 / libra peso Caroço Girassol R$ R$ 77% 100% 69% 100% 414 /Ton 52,27 /Saca USD USD 23% 0% 16% 0% 268,25 /Ton Preço Vendido FOB - Safra Produto Moeda % comercializado (1) % faturado (2) Fazenda (3) Preço Porto R$ 1% 0% 28,93/Bushel Soja USD 69% 0% 7,54/Bushel US$ 10,12/Bushel(³) Arrendamento 12% 0% N/A R$ 5% 0% 8,34/Bushel Milho 2015/16 USD 15% 0% 2,05/Bushel Algodão Caroço R$ 0% 0% 0,00/ libra peso USD 73% 0% US$ 0,6780/ libra peso R$ 0% 0% 0,00 /Ton USD 47% 0% 234,52 /Ton (1) Percentual comercializado até 18/03/2016 (2) Percentual do total da produção faturado até a 31/12/2015 (3) Preço equivalente considerando prêmio + frete de US$ 95 por tonelada Vale esclarecer que a Companhia considera como percentual comercializado apenas os contratos em que já estão fixos os preços CBOT/ICE, frete e prêmio. Adicionalmente a este percentual, temos contratos nos quais ainda falta fixar algum dos componentes acima citados, conforme abaixo: Soja 15,0% faltando fixar CBOT (frete e prêmio já travados) Milho 12,5% faltando fixar prêmio e CBOT (frete já travado) Algodão 6,0% faltando fixar preço (basis já travado) 21

22 Endividamento Bancário Comparativamente a setembro/2015, o endividamento bancário da Companhia apresentou uma redução de 0,9 %, passando de R$ 987,1 milhões no 3T15 para R$ 978,1 milhões no 4T15, conforme demonstrado no quadro abaixo: Composição do Endividamento 4T15 3T15 Endividamento do trimestre anterior 995,9 780,7 ( + ) Captações no trimestre 35,1 77,7 ( - ) Amortizações no trimestre (43,4) (67,4) ( + / - ) Variação cambial e juros (1,7) 204,9 Endividamento 985,9 995,9 ( - ) Custo de Transação a Realizar (7,8) (8,8) Endividamento no final do trimestre 978,1 987,1 A dívida em dólar em dezembro/2015 representou 87% do total, com um custo médio de 6,25% a.a. Já o custo médio da totalidade da dívida da Companhia no 4T15 é de 7,05% a.a. Vale ressaltar que a contratação de dívidas em moeda estrangeira tem um hedge natural, visto que as receitas da Companhia são, em sua maioria, dolarizadas. Endividamento por moeda Endividamento Curto e Longo Prazo 14% 28% 11% 27% 86% 72% 89% 73% 31/12/ /12/ /12/ /12/2014 Dólar Reais Curto Prazo Longo Prazo Comparativamente ao 4T14, o percentual da dívida em dólares aumentou de 72% para 86%. O aumento deve-se à alta do dólar verificada no período. 22

23 Abaixo demonstra-se o endividamento da Companhia conforme as demonstrações financeiras do 4T15. Endividamento (em R$ mil) 31/12/ /09/ /06/ /03/ /12/2014 Curto Prazo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Longo Prazo ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( = ) Dívida Bruta ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Caixa e Equivalentes ( = ) Dívida Líquida ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Observa-se que o saldo da dívida de curto prazo apresenta valores desproporcionais quando comparado aos períodos anteriores. Tal fato é justificado pela quebra de covenants com nossos principais credores, o que motivou a reclassificação do saldo contábil de longo prazo com tais credores para curto prazo. O valor reclassificado de longo prazo para curto prazo foi R$ 395,3 milhões. A administração, após o encerramento do exercício, já renegociou o pagamento de parcelas vencidas desses financiamentos no montante de US$ 29,6 milhões. Dessa forma, considerando a renegociação da parcela vencida, a composição do endividamento entre curto e longo prazo ficaria distribuída da seguinte forma: Endividamento Curto e Longo Prazo Endividamento (em R$ mil) 31/12/2015 Curto Prazo ( ) Longo Prazo ( ) ( = ) Dívida Bruta ( ) Caixa e Equivalentes ( = ) Dívida Líquida ( ) 51% 49% 27% 73% 31/12/ /12/2014 Curto Prazo Longo Prazo Importante notar, comparativamente a dezembro de 2014, que a dívida líquida, quando analisada em dólares, apresentou redução de 15,4%, passando de US$ 288,4 milhões em dezembro de 2014 para US$ 244,0 milhões em dezembro de

24 Evolução da Dívida Líquida em R$ e US$ Dívida em R$ Dívida Convertida em U$ R$ R$ R$ R$ R$ USD USD USD USD USD T14(Ptax R$ 2,66) 1T15(Ptax R$ 3,21) 2T15(Ptax R$ 3,10) 3T15(Ptax R$ 3,97) 4T15(Ptax R$ 3,90) Para uma melhor compreensão da composição do endividamento da Companhia, apresenta-se a abertura abaixo: Dívida Estrutural: composta por dívidas de longo prazo, principalmente PPE (pré-pagamento de exportação). O duration destas dívidas é de 2,0 anos525. Custeio: composta por dívidas para capital de giro e custeio agrícola. São dívidas de curto prazo e as principais linhas contratadas são crédito agrícola e ACC (adiantamento de contrato de câmbio). O duration destas dívidas é de 0,9 ano. Capex: composta por linhas de financiamento para aquisição de máquinas e ativo fixo. O duration destas dívidas é de 2,3 anos. 24

25 Geração de Caixa Operacional Com o objetivo de apresentar o resultado da Companhia desconsiderando os efeitos que não impactam seu caixa, apresenta-se o quadro abaixo com a geração de caixa operacional. Caixa líquido gerado (consumido) pelas atividades operacionais (R$ Mil) 4T15 4T Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social (96.023) (74.660) ( ) ( ) (+) Ajustes do resultado que não afetam o caixa (+/-) Variações das contas patrimoniais operacionais (8.112) (70.488) (-) Imposto de renda e contribuição social pagos - (43) (37) (1.045) (-) Juros pagos (12.532) (12.788) (52.696) (38.576) (-) Instrumentos financeiros derivativos pagos (1.595) (557) - Geração (consumo) de caixa operacional (61.452) ( ) Em 2015, a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 86,2 milhões, já incluindo o pagamento de juros de financiamentos, em comparação à geração de caixa operacional negativa de R$ 124,6 milhões em Essa melhora de R$ 210,8 milhões na geração de caixa operacional entre os dois anos refere-se, principalmente, à melhoria operacional da Companhia, que na safra 2014/15 apresentou melhores produtividades em comparação com a safra 2013/14, e à apreciação do dólar frente ao real, que beneficiou o faturamento ao longo ano de Por outro lado, a apreciação do dólar também trouxe, como efeito negativo, a elevação do nosso nível de endividamento, que resultou em aumento do desembolso de juros e variação cambial de instrumentos financeiros derivativos, que totalizaram R$ 53,2 milhões em 2015 contra R$ 38,6 milhões em Sem esses efeitos financeiros, a geração de caixa operacional é positiva em R$ 139,4 milhões em 2015, contra a geração de caixa operacional negativa de R$ 86,1 em 2014, uma significativa melhora de R$ 225,5 milhões. No 4T15 a geração de caixa operacional foi positiva em R$ 30,4 milhões, em comparação à geração de caixa operacional negativa de R$ 61,5 milhões no 4T14. 25

26 Valor Líquido dos Ativos Apresentamos na tabela abaixo o valor líquido dos ativos da Companhia. Valor Líquido dos Ativos (NAV) V-Agro R$ milhões 4T15 (+) Fazendas Próprias + Infraestrutura (1) (2) (+) Contas a Receber / Titulos a Receber 50 (+) Estoques 299 (+) Ativos Biológicos 218 (+) Caixa 25 (+) Subtotal (-) Fornecedores 176 (-) Dívida Bruta 974 (-) Subtotal (=) Valor Líquido dos Ativos (NAV) Nº Ações (milhões) 17,9 Valor Líquido dos Ativos por Ação 64,30 Valor da Ação (R$ por Ação) em 31/12/2015 7,95 Desconto do preço da Ação no mercado em Relação ao NAV 87,6% (1) Considerado Laudo de Avaliação da Deloitte de 30 de setembro de 2015 (2) Não foram descontados os impostos sobre o ganho de capital da venda das terras em função de a Companhia possuir, em 31 de dezembro de 2015, créditos acumulados de IRPJ e CSLL originados de Prejuízo Fiscal, Base de Cálculo Negativa da CSLL e Ágio Fiscal a amortizar no valor de R$ 525 milhões. 26

27 Desempenho Operacional O 4T15, conforme demonstrado no quadro abaixo, é marcado pela finalização do plantio de todas as culturas de 1ª safra, a saber: soja, algodão e milho. Safra Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Soja MT 1ª Safra BA 1ª Safra Algodão MT 2ª Safra Milho MT 2ª Safra MT Alternativo Plantio Tratos Culturais Colheita Apresentamos abaixo o estágio de nossas culturas: Safra 2015/16 Soja 1ª Safra A safra 2015/16 teve início em setembro, no estado do Mato Grosso, com o início das chuvas, o que possibilitou o plantio de soja super precoce e precoce. Inicialmente, o plantio de soja foi concentrado em áreas que receberiam, posteriormente, o plantio de algodão de 2ª safra. Apesar da pouca chuva na segunda quinzena de setembro e primeira quinzena de outubro, a Companhia conseguiu efetuar o plantio de soja dentro da janela que viabilizasse o posterior plantio de algodão de 2ª safra. Na Bahia, o plantio foi iniciado no dia 13 de novembro e, conforme o planejado, finalizado em dezembro. As chuvas foram bastante irregulares no decorrer do plantio, com índices pluviométricos abaixo da média até meados de dezembro, quando as condições climáticas se normalizaram. 27

28 A colheita da soja no Mato Grosso iniciou-se no dia 6 de janeiro na Unidade de Produção Ribeiro do Céu. Até o dia 21 de março, havíamos colhido 90% da área plantada no Mato Grosso, com uma produtividade média de kg/ha (53,4 sc/ha) e expectativa final para as unidades do estado de kg/ha (53,1 sc/ha). Na Unidade de Produção da Bahia, as chuvas se concentraram na primeira quinzena de janeiro, seguidos por períodos de veranico entre a segunda quinzena de janeiro e março, quando as chuvas normalizaram. Devido ao stress hídrico na fase de enchimento das maças, é possível uma queda na expectativa de produtividade desta UP, no entanto, as lavouras demonstram boa recuperação. O início da colheita no estado terá início no final de março, onde será possível aferir a real expectativa de produtividade. Vale dizer que a área plantada na Bahia corresponde a menos de 10% da área total de soja plantada pela Companhia, ou seja, o impacto de qualquer alteração na produtividade neste estado não terá grande impacto sobre a produtividade total de soja da Companhia. Diante do exposto acima, a estimativa de produtividade final da soja para a safra 2015/16, considerando estados do Mato Grosso e Bahia é de kg/ha (53,0 sc/ha). Na tabela abaixo apresentamos a área colhida por estado, bem como produtividades realizadas até 21 de março de Vale observar que as produtividades das Unidades Ribeiro do Céu e Terra Santa foram impactadas negativamente pela falta de chuva no início do plantio, sendo que recorrentemente vem apresentando produtividades médias acima de 53,0 sc/ha. Unidade de Produção Colheita (ha) Produtividade acumulada Área Plantada Área Colhida (%) kg/ha. sc/ha. UP Ribeiro Céu % ,9 UP São José % ,9 UP Terra Santa % ,3 UP Guapirama % ,9 UP M. Margarida % ,8 UP Sete Placas % ,7 UP Cachoeira % ,8 Mato Grosso % ,4 Bahia % 0 0,0 Total V-Agro % ,4 28

29 Algodão 2ª Safra Unidade de Produção Algodão 2ª safra Plantio Área plantada (%) Mato Grosso % Total % O plantio de algodão teve início no dia 07 de janeiro no estado do Mato Grosso e foi finalizado no dia 10 de fevereiro de As lavouras foram bem instaladas, sendo que 67% foi plantado dentro do mês de janeiro e 33% nos primeiros dez dias de fevereiro. O clima tem sido bastante favorável para a cultura do algodão e as expectativas de produtividade são bastante positivas, diante do potencial demonstrado pelas lavouras. Milho 1ª e 2ª Safra Unidade de Produção Tipo Milho 1ª e 2ª safra Plantio Área plantada (%) Mato Grosso (1ª Safra) Alta Tecnologia % Mato Grosso (1ª Safra) Alternativo % Bahia (2ª Safra) Alta Tecnologia % Total % O plantio do milho de 2ª safra teve início em 8 de janeiro no estado do Mato Grosso, após a colheita da soja, com área plantada de hectares, tendo encerrado o plantio no dia 17 de março. Redirecionamos os hectares de área disponível restantes para o plantio do milho alternativo, o qual teve início em 8 de fevereiro e término em 21 de março. Consolidando assim a área de ha de milho 2ª safra nas unidades do MT. Importante esclarecer que o milho com plantio alternativo é plantado com uma tecnologia com custo de produção menor (semente convencional, adubação menor), permitindo plantar em março, uma vez que mesmo com uma expectativa de produtividade mais baixa (aproximadamente 70 sacas), apresenta um retorno superior à cultura do sorgo. 29

30 As lavouras foram bem instaladas dentro de uma janela de plantio segura diante dos históricos e projeções de clima para o período, onde apresentam grande potencial produtivo na atual fase em que se encontram. Área Plantada Na tabela abaixo apresentamos o mix de cultura para a safra 2015/16, salientando que revisões na intenção de plantio são necessárias, visto que a Companhia tem por objetivo respeitar o calendário ideal de plantio de acordo com as exigências hídricas e o potencial produtivo de cada cultura. PLANTIO Mix de Culturas 2014/15 Realizado Part. (%) Intenção de Plantio 2015/16 Part. (%) Realizado Part. (%) Soja % % % 1ª Safra % % % Algodão % % % 1ª Safra % % 2ª Safra % % % Milho % % % 1ª Safra 108 0% % 2ª Safra % % % Milho Alternativo % % % Girassol % % - 0% Total % % % Portfólio de Terras Para a safra 2015/16, e considerando as devoluções dos arrendamentos, conforme mencionado no Release dos Resultados do 3T15, a Companhia conta com o seguinte portfólio de terras; Unidade de Produção Localização Própria Arrendada Total Total Cultivável Total Cultivável Total Cultivável UP Cachoeira Campo Novo do Parecis - MT 0,0 0,0 5,3 5,2 5,3 5,2 UP Guapirama Diamantino - MT 0,0 0,0 16,2 15,7 16,2 15,7 UP Mãe Margarida Santa Rita do Trivelato - MT 14,3 6,0 7,8 7,6 22,1 13,7 UP Ribeiro do Céu Nova Mutum - MT 12,8 8,6 18,1 17,9 30,9 26,5 UP São José Campo Novo do Parecis - MT 17,1 9,2 19,6 19,4 36,7 28,6 UP Sete Placas Diamantino - MT 3,2 1,4 6,7 5,7 9,9 7,1 UP Terra Santa Tabapora - MT 29,2 14,6 2,8 2,7 31,9 17,3 UP Bahia São Desidério e Correntina - BA 0,0 0,0 12,6 12,1 12,6 12,1 Fazenda Iporanga Nova Maringá - MT 12,8 0,0 0,0 0,0 12,8 0,0 Total 89,3 39,9 89,0 86,2 178,4 126,1 30

31 Avaliação das Terras Na data-base de 30 de setembro de 2015, as terras de propriedade da Companhia foram avaliadas pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu em R$ 1,3 bilhão, com benfeitorias, valor 7,0% superior à avaliação realizada em No gráfico abaixo, é apresentada a avaliação por fazenda própria da Companhia. Fazendas Iporanga São José Mãe Margarida R$779,7 50,0 129,8 180,0 R$1.065,4 R$1.087,0 52,0 52,0 194,2 198,3 241,8 243,2 272,8 283,8 R$1.253,2 55,2 231,8 284,5 318,8 R$1.342,0 61,4 245,9 259,9 360,6 CAGR 4,2% 13,6% 7,6% 11,8% Terra Santa Ribeiro do Céu 206,8 304,6 309,8 362,9 414,2 213, ,2% Maquinário Em março de 2016, a Companhia contava com o seguinte quadro de equipamentos destinados às atividades agrícolas. % Capaciadade Máquinario Próprio Terceiros Total Autosuficiência Média (ha/dia) Tratores % - Plantadeiras % Pulverizadores % Aeronaves Agrícolas % Colheitadeiras Grãos % (1) Colheitadeiras Algodão % - Caminhões Total (1) O cálculo do % de autossuficiência leva em consideração a capacidade operacional atual com máquinas e equipamentos próprios em relação à demanda operacional. 31

32 Armazenagem A Companhia possui cinco unidades próprias de armazenagem de grãos localizadas no Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 184,0 mil toneladas. Além disso, possui quatro unidades arrendadas, no estado do Mato Grosso, com capacidade estática de armazenamento de 63,5 mil toneladas, totalizando uma capacidade estática de armazenamento de 247,0 mil toneladas, para a safra 2015/16. Para a cultura do algodão, a Companhia possui capacidade para armazenamento de fardos para uma área plantada de 35 mil hectares de algodão. 32

33 Apêndice Em 2015, o comportamento dos preços futuros das commodities, principalmente grãos, foi impactado pelas especulações quanto aos efeitos de um enfraquecimento da economia chinesa e também pela ocorrência do fenômeno El Niño, que trouxe incertezas, ao longo do ano, quanto a sua intensidade e seus possíveis efeitos no clima das regiões afetadas. As cotações de soja e milho nas bolsas internacionais apresentaram desvalorização ao longo de 2015 de 14,5% e 9,6%, respectivamente. Já ao algodão apresentou alta de 5% no mesmo período. No caso da soja, as cotações internacionais apresentaram queda ao longo do trimestre, encerrando o mês de dezembro com uma baixa de 14,5%, cotado a US$ 8,71/bu, quando comparado ao final de O comportamento da commodity continuou sendo impactado (i) pelas expectativas de safras recordes nos EUA e Brasil; (ii) manutenção de estoques finais elevados, (iii) valorização do dólar frente às demais moedas, o que exerce pressão de baixa para as commodites e (iv) queda no preço do petróleo, o que deixou os especuladores em posição defensiva em relação às commodities. Acredita-se que o preço da commodity deva permanecer acomodada nos atuais patamares em resposta aos altos estoques, no entanto, o desenvolvimento no La Niña nos próximos meses poderá trazer volatilidade às cotações durante o plantio nos EUA, entre maio e junho, e no Brasil, entre setembro e outubro. Internamente, os preços devem seguir elevados, beneficiados pela desvalorização do real frente ao dólar. 33

34 Da mesma forma que com a soja, as cotações do milho apresentaram queda ao longo do ano, encerrando dezembro com uma baixa de 9,6%, cotado a US$ 3,59/bu. Apesar das menores estimativas de produção dos EUA, Brasil e Argentina, que reduzem os estoques finais, as cotações internacionais não apresentaram tendência de alta, uma vez que o dólar forte exerce pressão de baixa para todas as commodities agrícolas e a relação estoque/consumo global continua elevada mesmo com a queda na produção global. Internamente, os preços domésticos seguem tendência de alta, favorecidos pela expansão das exportações brasileiras, que trouxe escassez de milho no mercado doméstico, e pela desvalorização do real. Nos próximos meses, com a entrada da 2ª safra brasileira, que deverá ser recorde, os preços interno tendem a arrefecer, em contrapartida, estima-se que mais da metade da safra do Centro-Oeste já esteja comprometida. As cotações do algodão apresentaram uma valorização de 5,0% em 2015, cotado a US$ 0,63/lb. O comportamento do mercado chinês foi influenciado por duas forças com impactos opostos nas cotações da commodity. Por um lado, temos o risco da China, detentora de aproximadamente 60% dos estoques mundiais, decidir vender parte de seus estoques, o que poderia pressionar as cotações internacionais. Por outro lado temos a redução da área plantada e na produção dos principais produtores globais, o que fará com que a relação estoque/consumo caia pela primeira vez em 5 anos. Balanço Oferta X Demanda Mundial Soja Soja (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15E 15/16P Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 23% 20% 26% 28% 21% 22% 22% 26% 25% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA de março de 2016, a estimativa da produção mundial de soja para a safra 2014/15 se manteve conforme última revisão informada, mantendo-se em 319 milhões de toneladas, entretanto, a estimativa para safra 2015/16 foi revisada de 320 milhões. Quando comparado aos 283 milhões de toneladas produzidos na safra 2013/14, verifica-se um acréscimo de 13,1%, o que leva a um recorde histórico na produção mundial, 34

35 impactada, principalmente, pelo aumento da produção de soja nos EUA e Brasil, maiores produtores e exportadores mundiais da commodity. A demanda de soja no mundo, por sua vez, continua aumentando a taxas de aproximadamente 4,0% a.a. desde a safra de 2007/08, no entanto, em proporção inferior ao aumento da produção mundial, o que leva a um aumento da relação estoque/uso. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2014/15 foram revisadas de 78 milhões de toneladas para 77 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 26%. Já para a safra 2015/16, as expectativas de estoque final são de 79 milhões de toneladas, um aumento de 2,6% em relação à safra anterior, com uma relação de estoque/uso de 25%. Milho Milho (milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15E 15/16P Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 17% 19% 18% 15% 15% 16% 18% 21% 21% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em março de 2016, a estimativa da produção mundial de milho para a safra 2014/15 foi novamente revisada para milhões de toneladas, valor 2,0% maior do que na safra anterior. Já para a safra 2015/16, a expectativa é de uma redução de 3,9% na produção mundial de milho, totalizando 970 milhões de toneladas. A queda projetada da produção mundial é reflexo da perspectiva de queda na produção nos EUA e Brasil, na ordem de 4,4% e 1,2%, respectivamente. Em decorrência deste cenário, as projeções dos estoques finais da safra 2014/15 foram ajustadas para 205 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 21%, enquanto a estimativa para a safra 2015/16 é de um estoque final de 207 milhões de toneladas, com uma relação estoque/uso de 21%. 35

36 Algodão Algodão(milhões tons) 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15E 15/16P Área Colhida Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque Final Rel. Estoque/Uso (%) 51% 57% 40% 43% 71% 84% 94% 101% 95% De acordo com o relatório de oferta e demanda publicado pelo USDA em março de 2016, a estimativa da produção mundial de algodão para a safra 2014/15 se manteve em 26 milhões de toneladas, enquanto que as projeções para a safra 2015/16 apresentaram queda de 11,5%, influenciado pela queda na produção nos EUA, Índia e Brasil. A estimativa de consumo se mantém no mesmo nível da safra anterior, inclusive para a safra 2015/16. As projeções dos estoques finais da safra 2014/15 foram mantidas em 24 milhões de toneladas, 2 milhões de toneladas superior à safra anterior e com uma relação estoque/uso de 101%. No entanto, as projeções para a safra 2015/16 apontam uma queda na relação estoque/uso de 6 pontos percentuais, totalizando 23 milhões de toneladas. 36

37 Mercado de Capitais Desempenho das Ações As ações da Vanguarda Agro (VAGR3) encerraram o 4º trimestre de 2015 cotadas a R$ 7,95/ação, totalizando um valor de mercado para a Companhia de R$ 142,4 milhões. No trimestre, as ações da VAGR3 apresentaram uma desvalorização de 49,0%, passando de R$ 15,6/ação no final de setembro de 2015 para R$ 7,95/ação no final de dezembro de O Ibovespa, no mesmo período, apresentou uma desvalorização de 3,8%. As ações da V-Agro, listadas no nível mais alto de governança corporativa (Novo Mercado), estiveram presentes em 100% dos pregões no 4º trimestre de O volume médio diário registrado no período foi de R$ 595,4 mil e 79 negócios. Grupamento de Ações Em 2015, visando a adequação ao Regulamento para Listagem de Emissores e Admissão à Negociação de Valores Mobiliários e ao Manual do Emissor da BM&FBovepsa, a Companhia promoveu o grupamento das ações de sua emissão na proporção de 30:1. 37

38 Com isso, o capital social da Companhia passou a ser representado por ações ordinárias. Capital Social e Dispersão Acionária O capital social da Companhia é representado por ações ordinárias nominativas e sem valor nominal. Desse total, 19,7% são detidas por pessoas físicas, 54,5% por investidores institucionais e 25,8% por investidores estrangeiros, perfazendo mais de investidores. A estrutura acionária da Companhia é pulverizada com mais de 95% dos investidores brasileiros, no qual o maior acionista detém menos de 24%. No início de 2016, tivemos um alteração na composição acionária, em que os investidores Salo Seibel e Hélio Seibel alienaram suas participações acionárias e a Laplace Investimentos, consequentemente, adquiriu respectivas participações, perfazendo o total de 23% do capital social da Companhia. A seguir, segue composição acionária: 18 de março de 2016 Laplace Investimentos 23,0% EWZ Invest LCC 15,6% Gávea Investimentos 15,0% Otaviano Pivetta 12,0% (1) Silvio Tini de Araújo 11,6% (2) Outros 22,8% (1) Considera posição indireta do Sr. Otaviano Olavo Pivetta (2) Considera posição direta e indireta do Sr. Silvio Tini de Araújo 38

Apresentação dos Resultados 4T15 e 2015

Apresentação dos Resultados 4T15 e 2015 Apresentação dos Resultados 4T15 e 2015 O Mercado Preço das Commodities e Dólar 2 170 Alta de 47,0% do dólar em 2015 Queda de 14,5% no preço da soja em 2015 Alta de 5,0% no preço do algodão em 2015 Queda

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Apresentação dos Resultados 3T16

Apresentação dos Resultados 3T16 Apresentação dos Resultados 3T16 Preço das Commodities e Dólar 140 130 120 Queda de 18,8% no 3T16 Queda de 6,1% no 3T16 Alta de 8,7% no 3T16 2O Mercado Dólar Alta de 1,1% no 3T16 110 100 90 80 70 31/12/15

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