A Bauhaus e o Modernismo. A formação do movimento moderno As fases da Bauhaus A contribuição de Le Corbusier

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1 A Bauhaus e o Modernismo A formação do movimento moderno As fases da Bauhaus A contribuição de Le Corbusier

2 Reflexões no campo cultural... Mais conhecido como o pai da Bauhaus, importante escola que marca até hoje a produção de design e arquitetura, o arquiteto Walter Gropius se dizia norte-americano desde sua emigração forçada para os EUA, em Originário de tradicional família de Braunschweig, Gropius nasceu em Berlim, em 18 de maio de Quando veio ao mundo, seu tio-avô, Martin Gropius, já havia construído um dos mais belos e célebres prédios da capital alemã, o espaço de exposições que hoje é conhecido pelo nome de Martin Gropius Bau. A fundação da Bauhaus, em 1919, pode ser entendida como um resumo das ideias que o arquiteto vinha amadurecendo desde seu trabalho junto a um dos precursores do movimento moderno, o arquiteto Peter Berhens. Além de Gropius, trabalhavam no escritório de Behrens, por volta de 1910, Le Corbusier e Mies van der Rohe. Quando se tornou o primeiro diretor da Bauhaus de Weimar, fusão da Escola de Artes Aplicadas e da Academia de Belas-Artes da Saxônia, Gropius trazia consigo, apesar da pouca idade, as melhores qualificações. Walter Gropius e o projeto da Chicago Tribune - Com medo de perseguições, Gropius se exilou na Inglaterra em Os projetos residenciais e escolares da época, que fez juntamente com o arquiteto inglês Maxwell Fry, influenciaram bastante a arquitetura local. Em 1937, ele aceitou um convite da Escola de Arquitetura da Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Gropius tornou-se diretor do departamento em 1938, cargo em que permaneceu até 1952.

3 Fábricas ( Fagus 1911 ) e Moradias Berlim: conjunto habitacional de 18,5 mil moradias no bairro de Neukölln, que hoje leva o nome de Gropiusstadt ou Cidade de Gropius.

4 A Bauhaus ( texto de Ribeiro e Lourenço Bauhaus: uma pedagogia para o design ) Após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, da união da Escola de Artes e Ofícios e da Escola Superior de Belas Artes, foi fundada a Bauhaus Estatal na República de Weimar, sendo o arquiteto Walter Gropius o primeiro diretor. Por ocasião da inauguração da escola, Gropius lançou o Manifesto Bauhaus, contendo, além de uma declaração de princípios, os objetivos da escola, o seu currículo e os requisitos de admissão. Imediatamente 150 alunos inscreveram-se. O arquiteto Walter Gropius, entre os anos de 1919 e 1922, contratou artistas de origens diferentes que atuariam nas oficinas frequentadas pelos alunos após um curso preparatório. Johannes Itten desenvolveu o Vorkurs (curso preliminar), ponto máximo do programa pedagógico da Bauhaus.

5 As fases da Bauhaus A história da Bauhaus está marcada pela existência de três fases, a primeira de 1919 a 1922, marcada pela presença de Johannes Itten e pela proximidade ao expressionismo, com sede em Turíngia. A segunda de 1923 a 1928 na cidade de Dessau, é marcada pela interferência mais direta de Gropius e pelo funcionalismo, e a terceira entre 1929 e 1933, já em sua fase final, sem Gropius. Na segunda fase consumou-se, realmente, a orientação da Bauhaus, no sentido do estabelecimento de tarefas voltadas para a funcionalidade e (em parte) requeridas por encargos assumidos junto à própria indústria. A tese arte e técnica: uma nova unidade domina a formulação de objetivos da Bauhaus. Em 1928, Gropius, que por quase 10 anos esteve à frente da Bauhaus, despediu-se da instituição, marcando o inicio da terceira fase, a de desintegração.

6 O Significado da BAUHAUS Bauhaus é a inversão do termo HAUSBAU (construção da casa) para BAUHAUS (casa da construção). Por seu neologismo, Gropius fazia referência à Bauhütte, loja ou centro das corporações de construtores de catedrais na Idade Média. A Idade Média viu na catedral um templo de união entre vida e arte. A própria escola fundada por Gropius identificava-se com uma casa em forma de catedral ou farol, destinada, como as igrejas da Idade Média, a divulgar as boas novas. Uma entalhe em madeira intitulado "Catedral", de Lyonel Feininger (1871/1956) ilustra em 1919 o manisfeto de criação da Bauhaus. Ancorada nas ideias da Escola de Arts and Crafts (Artes e Ofícios), de Henry van de Velde, aberta em 1906 em Weimar, inspirada no movimento de mesmo nome surgido na Inglaterra no apogeu do Período Vitoriano, do Deutscher Werkbund, (grupo de artistas arquitetos e artesão cujo objetivo era aperfeiçoar o design dos produtos industrializados), bem como em outras correntes reformadoras, a Bauhaus atinge uma notoriedade que ultrapassa as fronteiras da Alemanha. "Arte e técnica, uma nova unidade, é a fórmula que resumia o programa de uma vasta exposição em 1923,"Staatliches Bauhaus" e contribui rapidamente a divulgar a Bauhaus. A Bauhaus foi dividida em dois setores: a Academia de Arte Pictórica e a Academia de Artes e Ofícios. O principal objetivo da produção arquitetônica da escola neste período era o de acomodar as multidões em pouco espaço, promovendo moradia para os sobreviventes. Em 1932, nenhum outro país construiu mais habitações populares e sua maior parte erguida com o dinheiro de impostos.

7 Estudo de Relevo para curso preliminar ensinado por Johannes Itten," por Rudolf Lutz, gesso com moldura de madeira ( 1920 ) Nos primeiros anos de existência da Bauhaus, a escola foi dominada pela presença do pintor e professor suíço Johannes Itten. Em 1916 ele já havia criado a sua própria escola de arte em Viena, em um ambiente antisecessionista, na qual havia um sistema único de instrução baseado no estímulo da criatividade individual através da produção de colagens de diferentes texturas e materiais, desenvolvida por Franz Cizek. O modelo de ensino na escola vienense de Itten e no curso preliminar Vorkus que ele introduziu na Bauhaus, provinha de Cizek ainda que Itten o houvesse enriquecido. Os objetivos do Curso de Itten, obrigatório a todos os alunos do primeiro ano, consistiam em libertar a criatividade individual e permitir que cada aluno pudesse trabalhar com base em sua habilidade específica

8 Influências da Bauhaus Abstracionismo e Expressionismo O Arquiteto russo Maliévitch estuda uma série de imagens arquitetônicas abstratas, mas coerentes e rigorosas, a partir de desenhos de moradias imaginárias. Ele vai para a Bauhaus em 1926, mas a vanguarda russa apresenta desavenças com as autoridades políticas alemãs e ele fica isolado até a morte.

9 No expressionismo predomina a visão interior do artista a "expressão" em oposição à mera observação da realidade a "impressão". Esta tendência foi a marca da primeira fase da Bauhaus. Outro postulado fundamental é o funcionalismo ( segunda fase ) teorizado primeiramente por Louis Sullivan. É considerado o criador do funcionalismo do sec. XIX pois é dele a tão citada frase " A forma segue a função. Louis Sullivan promoveu uma metodologia que tinha em conta a cultura especifica, o ambiente e a região para onde o design ou edifício era criado. Seguindo o princípio, de que a forma está a serviço da função, os artistas do movimento Moderno aliaram o funcionalismo ao racionalismo tentando criar soluções de design que se tornassem universais. O funcionalismo e o racionalismo são praticamente indistinguíveis, porque ambos propõem como base do design uma lógica de construção guiada pela tecnologia. Os designers da Werkbund; Bauhaus e vários outros ( como o neoplasticismo ) seguem a linha do funcionalismo onde a forma é funcional, racional, despojada de ornamento. Os materiais e a forma são ditados pela tecnologia e pela produção em série. As tendências da Bauhaus Expressionismo : O Grito ( E. Munch ) 1893

10 O expressionismo da primeira fase O Pavilhão de Vidro Bruno Taut Foram ainda admitidos Paul Klee, os pintores expressionistas Lyonel Feininger e Georg Muche, o escultor Gerhard Marcks, Oskar Schlemmer, posteriormente o artista nãofigurativo Wassily Kandisnky e Lothar Schreyer encarregado de criar um departamento de teatro. Estes mestres a terminologia utilizada em relação a eles era de mestres e não de professores encontraram, na Bauhaus, uma oportunidade para, através dos seus ensinamentos, tornar a arte uma parte evidente da vida diária. Na Bauhaus, eles podiam transformar a reorientação intelectual e as discussões em ação. Os artistas aceitaram plenamente o conceito geral da Bauhaus (união da arte, da técnica e da indústria), mas a escola é vista de forma excêntrica pela população que vive uma vida econômica oprimida. Também há oponentes como Van Doesburg que não concordava com alguns direcionamentos da Escola.

11 O construtivismo Russo Em 1919, frente às mudanças e agitações na sociedade russa da época, surgiam movimentos artísticos que propunham quebrar o paradigma vigente e modernizar a sociedade através de construções novas e à frente da tecnologia disponível no país. Um desses movimentos era o Construtivismo, que rejeitava a ideia de uma arte autônoma, em troca de uma arte com proposta sociais. Entre os vários artistas que se destacaram em diversas frentes do movimento, Vladimir Tatlin ( ) é o destaque. Para as celebrações da Terceira Internacional convenção comunista que aconteceu em 1919 em Moscou Tatlin propôs um monumento (edifício) em São Petesburgo com 400 metros, o qual superaria a Torre Eiffel, edifício mais alto da época, com 324 metros. Este edifício, seria feito de ferro, vidro e aço se tornaria um símbolo da modernidade soviética pretendida. O seu exterior era composto por uma estrutura de dupla-hélice, em que os visitantes se locomoveriam por ela através de aparelhos mecânicos. O projeto nunca passou de desenhos e maquetes.

12 Continuação sobre a Primeira Fase Itten e Gropius passaram a ter divergências cada vez mais profundas, e aquele acaba sendo substituído pelo artista húngaro László Moholy-Nagy, homem radical em suas preocupações sociais e de tendências construtivistas ( para o construtivismo, a pintura e a escultura são pensadas como construções - e não como representações - guardando proximidade com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos ). O termo construtivismo liga-se diretamente ao movimento de vanguarda russa, mas a consideração das especificidades do construtivismo russo não deve apagar os elos com outros movimentos, que ocorrem no primeiro decênio do século XX, por exemplo, o grupo de artistas expressionistas reunidos em torno de Wasilli Kandinsky ( ) no Der Blaue Reiter [O Cavaleiro Azul], em 1911, na Alemanha; o De Stijl [O Estilo], criado em 1917, que agrupa, Theo van Doesburg ( ) e outros artistas holandeses ao redor das pesquisas abstratas. Isso sem esquecer os pressupostos construtivos que se fazem presentes, de diferentes modos, no cubismo e mesmo no futurismo.

13 Wassily Kandinsky ( ) Nascido em Moscou, era formado em Direito e Economia. Foi mestre na Bauhaus de 1922 a 1933, chefiando o ateliê de pintura mural até Ministrou cursos nos ateliês de Desenho Analítico e Elementos de Forma Abstrata, deu aulas de pintura livre a partir de Introdutor da abstração no campo das artes visuais, apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa.

14 A segunda fase da Bauhaus... Em sua segunda fase, a de consolidação ( ), a Bauhaus firmou-se, porém enfrentou dificuldades com o governo. A partir de 1924 a situação econômica geral melhora e a Bauhaus recebe encomendas da indústria, permanecendo, ao mesmo tempo, indivíduos criativos dentro de um todo. Houve uma reorganização de suas oficinas e a substituição de alguns mestres tendo Moholy-Nagy assumido a direção do curso preliminar. Ressalta-se que, com o advento dos políticos conservadores ligados ao partido de direita que venceu as eleições nacionais de 1924, a Bauhaus foi ameaçada de dissolução. Acrescenta-se o fato de alguns professores, tais como Paul Klee e László Moholy-Nagy, serem considerados bolchevistas e comunistas. Por isso, foram cortados os subsídios para a escola. Apesar destes fatos, no ano de 1925, por iniciativa do prefeito de Dessau, um social-democrata, a escola encontrou um novo abrigo. Então, Gropius projetou e construiu um conjunto de prédios para ser a nova sede da escola naquela cidade industrial alemã. No ano de 1926, a Bauhaus transferiu-se para o novo endereço, o que foi estabilizador para a instituição de ensino e contribuiu para a sua consolidação. A Escola recebe inúmeras críticas, para Gropius, ela deveria permanecer aberta a todos os movimentos contemporâneos, o que foi difícil de se manter.

15 László Moholy-Nagy ( ) Embora não houvesse nenhum curso fotográfico independente na Bauhaus à época em que lecionou, foi considerado o representante da fotografia na escola. Laszló utilizou de uma gama de possibilidades com a fotografia: ampliação, montagem, dupla exposição, etc. Fazia obras compostas de diferentes fotografias e queria representar a relação misteriosa dos meios imitativos mais realistas e se transformarem em imaginários mas pretendendo contar histórias concretas da vida.

16 Cadeira em Aço Tubular Criada por Marcel Breuer, professor da Bauhaus em Dessau, Alemanha, a cadeira Wassily, ou modelo B3 é uma das peças mais inovadoras da história do design. Inspirada em guidões de bicicleta retorcidos, a cadeira criou um novo conceito de se criar móveis: o uso de aço tubular. Esta pode ser considerada uma das maiores invenções na criação de móveis do século XX. A cadeira, incialmente chamada de modelo B3, foi criada em 1926 e foi rebatizada em nome do pintor Wassily Kandinsky um amigo e colega de Breuer no Instituto Bauhaus. O nome foi mudado pois Kandisky ficou obcecado pelo formato inovador e a incorporação da nova tecnologia de contorção de barras metálicas, a ponto de pedir uma cadeira feita especificamente para ele

17

18 O edifício de Gropius para a Bauhaus O edifício para a Bauhaus é o único cujo projeto arquitetônico no qual se percebe mais claramente seu rigor formal e uma semelhança com projetos teóricos dos neoplásticos ( linhas verticais e horizontais clareza linear e plana que se combinam em relações espaciais diversas ). É uma construção complexa, como complexa é a vida que dentro dela deve se desenrolar. Abrange um corpo para a escola e um para os laboratórios, ligados por uma ponte suspensa onde estão localizados os escritórios administrativos; um corpo baixo com amplos ambientes para a vida comum e uma ala com cinco andares de salasestúdios para os estudantes. Nos projetos de Van Doesburg os elementos dos edifícios são estudados distintamente e a seguir reunidos e modo a reconstruir uma nova plasticidade; nada semelhante a Gropius que projeta volumes geométricos fechados nos quais se considera o conjunto.

19 A constituição material da Bauhaus Entre os materiais de construção, destaca-se apenas dois tipos, o vidro para os espaços vazios, envolvido em metal, e o reboco branco para os espaços cheios. O uso do reboco branco serve para por em evidência os elementos geométricos. Este acabamento agrava os problemas de manutenção, ele envelhece primeiro que o material utilizado na fábrica Fagus, mas isso ocorre devido às novas concepções dos valores arquitetônicos, a ideia é que ela não fosse uma ruína, já que não mais existia, o que suscita reflexões. Assim, os produtos arquitetônicos valem em relação à vida que se desenvolve dentro deles e não duram como objetos da natureza, independentemente dos homens, segundo as ideias de Gropius.

20 Casa de Walter Gropius

21 A segunda Fase da Bauhaus em Dessau Gropius e o funcionalismo O ensino na Bauhaus no período em Dessau completa-se e aprofundase, aproveitando-se de experiências anteriores, alguns ex-alunos são escolhidos como diretores para os laboratórios, sendo que o dos metais e o dos móveis trazem as novidades mais importantes ( aparelhos de iluminação elétrica em ferro niquelado e móveis em tubos de aço ), entre outros que demonstram simplificação e racionalização do trabalho dos laboratórios. Parte dos modelos é acolhida pela indústria. A fama da escola se espalha e seus ex-alunos ocupam espaços importantes nas indústrias. No auge do sucesso, Gropius cede o posto de diretor ao suíço Hannes Meyer e abandona a escola junto com outros mestres. Segundo Benévolo, Esta decisão é a obra prima didática de Gropius: depois de ter despendido todas as suas energias neste empreendimento, nele jogando sua autoridade e sua ascendência nos momentos difíceis mas evitando sempre personalizar o ensino além de um certo limite, ele tem a (...) coragem de retirar-se quando julga assegurada a estabilidade da escola. Além disso, Gropius também queria exercitar mais livremente as suas capacidades para que não fossem tolhidas por deveres (...) oficiais. Gropius se concentrará nos projetos urbanísticos, sem se prender a modelos perfeitos.

22 A contribuição de Gropius e Meyer A influência de Meyer existiu no sentido de elaborar alguns projetos de casas préfabricadas, puramente objetivas e voltadas para a eficiência, orientando a obra da Bauhaus para um programa de design mais socialmente responsável, e não sobre considerações de natureza estética. Mas houve grande campanha contra ele, que foi retirado do cargo, principalmente por parte de um grupo que radicalizou suas escolhas políticas. A casa Sommerfield de foi desenhada como uma casa de madeira tradicional, mas o seu interior era enriquecido por madeira entalhada e vitrais. Casa Sommerfeld

23 A casa experimental Bauhaus Projetada por Georg Murch e Hannes Meyer em 1923, tinha acabamento refinado e foi mobiliada com os recursos mais modernos, capazes de poupar trabalho, de modo a que a casa se tornasse uma máquina de viver. Era uma casa de circulação mínima, organizada a partir de um átrio, não um pátio aberto mas uma sala de estar iluminada por clerestório (iluminada naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior ). Cercada por todos os lados por quartos e outros espaços. Cada uma dessas dependências era equipada com radiadores de metal expostos, molduras de janelas e portas de aço, mobília elementar e luminárias tubulares, muitos deles feitos artesanalmente. Mas havia vários elementos padronizados também.

24 A fase final da Escola e a perseguição nazista Em 1930, em decorrência de pressões políticas, uma nova direção assumiu a escola. Então, o diretor passou a ser o arquiteto Ludwig Mies van der Rohe, também discípulo de Behrens. Dois anos após, em 1932, a Bauhaus mudou-se para Berlim-Steglitz, como instituto privado, mas mesmo assim, em 1933, sob pressão dos nazistas, teve suas atividades encerradas. As ideias da Bauhaus, na última fase radicalizadas pela aproximação com o Partido Comunista Alemão, não eram aceitas pelo regime totalitário nazista que estava em plena ascensão na Alemanha com o fim da República de Weimar ( ). Os ideais da escola eram considerados, pelo novo partido, como antipatriotas. Ressalta-se que após o fechamento da escola, em 20 de junho de 1933, muitos de seus mestres emigraram para os Estados Unidos. Entre as críticas mais comuns existentes à Escola, os tradicionalistas acusavam-na de não levar em conta a herança histórica, enquanto artistas de Vanguardas censuravam-na por ter cultivado o ecletismo e o compromisso com a formalidade. O seu fim foi a transferência para um prédio que servia de depósito nos arredores de Berlim, funcionando ainda durante um ano.

25 Colagem 1932 O fim da Bauhaus de Dessau ( Yamawaki )

26 O diferencial de Le Corbusier ( ) A França não apresentou graves problemas quantitativos de aumento da população no período antes da guerra, havia equilíbrio demográfico e estabilidade, também não há os problemas internos de movimento da população da agricultura para as indústrias. Mas existem outros problemas relativos ao aperfeiçoamento do aparelhamento produtivo, das residências e serviços, mesmo assim, a cultura francesa em seu conjunto não conhece convulsões nesse período. Apenas uma iniciativa pessoal leva à França ao que chamamos de vanguarda desse período, enfrentando o tradicionalismo daquele país, esse nome será Le Corbusier, ou C. E. Jeanneret. E se a experiência coletiva da Bauhaus está aberta às contribuições que venham de qualquer parte, funcionando como um centro ideal do movimento moderno, Le Corbusier funciona como mediador entre o movimento moderno e a tradição francesa, colocando na cultura internacional uma parte dos valores dessa tradição.

27 As casas personalizadas de Le Corbusier décadas de 1910 e 1920

28 Casas na Bélgica e na França 1926

29 A contribuição francesa ao modernismo: Os cinco pontos de uma nova arquitetura de Le Corbusier Em 1926 publica um documento no qual existem os cinco pontos de uma nova arquitetura : 1. o pilotis ( feito de concreto deixa a casa no ar, longe do terreno, o jardim passa sob a casa e está no teto da casa; 2. os tetosjardim (a água deve ser recolhida para o lado interno da casa e não jogada no exterior, devido à construção de tetos-terraço, por isso, é preciso manter a umidade constante sobre o concreto do terraço para não dilatar e romper a estrutura ). Nas juntas das lajes de concreto são plantadas gramas, recobrindo areia que existe por baixo, tornando a infiltração de água lenta. Esses jardins-terraços são opulentos, com flores, arbustos e árvores; 3. a planta livre que o concreto armado traz para os projetos, andares não precisam mais ser encaixados uns sobre os outros, não há mais a necessidade de prender-se a construção dos andares às paredes de sustentação; 4. janelas em fita, o concreto armado também traz janelas que podem correr de um lado a outro das fachadas; 5. a fachada livre, as pilastras se afastam na direção da parte interna da casa, as fachadas eram feitas de paredes isoladas, eram frágeis, agora estão livres e podem contem janelas que correm.

30 Vila Savoye Apresenta vários elementos dos cinco pontos apresentados por Le Corbusier, tais como o pilotis, a planta livre, as janelas, a fachada livre e o teto jardim.

31 Unidade de habitação em Marselha ( )

32 Centro Le Corbusier ( 1963 ) Nesta casa, os dois segmentos foram ligados por uma torre de escada. Superfícies foram deixadas em grande parte inacabadas, e, pela primeira vez, os pilares maciços adquiriram valor escultórico. Neste ponto, o funcionalismo racional de Le Corbusier começou a ser equilibrado por um desejo de expressão.

33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TEXTO E IMAGENS COHEN, Jean-Louis, O futuro da arquitetura desde 1889 uma história mundial, São Paulo, Cosacnaif, PEVSNER, N., Origens da Arquitetura Moderna e do Design. São Paulo, Martins Fontes, BENÉVOLO, Leonardo, História da Arquitetura Moderna, São Paulo, Perspectiva, CURTIS, William J. R., Arquitetura Moderna desde 1900, Porto Alegre, Bookman, GIEDION, S., Espaço, tempo e arquitetura. São Paulo, Martins Fontes, JANSON, H. W., História Geral da Arte O Mundo Moderno. São Paulo: Martins Fontes, Gropius, Walter. "Bauhaus: Novarquitetura". São Paulo, Perspectiva,

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