MUNICÍPIO DE AZAMBUJA

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1 MUNICÍPIO DE AZAMBUJA DU/F05/2016- AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIO MUNICIPAL DESTINADO À CRIAÇÃO DE UM POSTO DE APOIO AO VISITANTE RUA ENG MONIZ DA MAIA, Nº 29, AZAMBUJA PROJETO DE ARQUITETURA PROJETO DE EXECUÇÃO BREVE DESCRIÇÃO E MEMORIA DESCRITIVA 26AGOSTO2016 Índice 1.IDEIA BASE DA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO 2.PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 3. FUNCIONALIDADES DOS ESPAÇOS E ÁREAS 4. MATERIAIS NICP: IBAN PT

2 REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIO MUNICIPAL DESTINADO À CRIAÇÃO DE UM POSTO DE APOIO AO VISITANTE 1. IDEIA BASE DA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO Propõe-se para a reabilitação do EDIFÍCIO HORTA DA MAIA, uma estratégia de reorganização funcional e implementação de obra, tendo em conta o objetivo claro de revitalizar a vila e reabilitar o seu edificado. Numa primeira abordagem de intervenção fazemos uma aproximação ao edifício. Este apresenta duas ligações físicas ao exterior, quer pela Rua Jardim das Freguesias quer pela Rua Eng. Moniz da Maia. As outras duas faces do espaço a intervir tem uma relação apenas visual com o Jardim Publico. Na verdade não existe uma relação física direta entre Jardim Publico e o espaço exterior do edifício (área de intervenção). No contexto desta intervenção considerou-se muito importante e, até fundamental, abrir o espaço exterior do edifício ao jardim Publico criando assim uma proximidade maior a todos os utentes. O espaço passaria a ser usufruído de uma forma ampla e descontraída, promovendo o lazer e o bem estar, mantendo no entanto o caráter do edifício como espaço de recato. A intervenção pressupõe que o edifício seja cuidadosamente adaptado a uma nova função de Posto de Apoio ao Visitante, sendo que a proposta apresenta um objetivo claro de garantir o perfeito funcionamento do edifício nessa nova função. A sua adaptação pressupõe uma reorganização coerente e praticável do ponto de vista dos percursos, quer horizontal quer vertical entre todos os pisos. Apresenta-se também necessário, o redimensionamento de instalações sanitárias e todas as outras áreas de apoio. Também não menos importante será a dotação do edifício de meios mecânicos e outros necessários a pessoas de mobilidade reduzida, respeitando assim o plano de acessibilidades fundamental para este tipo de edifícios. Ainda neste tema das acessibilidades será previsto um acesso em rampa ao edifício, desenvolvida do espaço exterior, de forma subtil e integrada. 2. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Após a análise do edifício e de todas as patologias visíveis, com o objetivo de efetivamente cumprir com uma reabilitação eficaz do edifício, prevê-se a substituição de toda a caixilharia, tratamento de todas as fissuras existentes e tratamento de todas as paredes e tetos. Será ainda fundamental, promover uma eficaz ventilação de todos os espaços, uma vez que a mesma é atualmente deficiente e a principal causa quer do ambiente em todo o edifício quer de algumas das patologias. Prevê-se um projeto mecânico adequado e eficaz. NICP: IBAN PT

3 Nova instalação elétrica, tomadas e outras redes. Manutenção de toda a rede de iluminação aproveitando os pontos de luz e substituindo as armaduras por outras mais eficazes energeticamente e mais adequadas à utilização do espaço, função da finalidade a que se destina. Uniformizar, sempre que se considerar necessário, o pavimento, por forma a melhorar a qualidade de cada espaço. No redimensionamento das instalações sanitárias prevê-se a sua requalificação e resposta ao regulamento das acessibilidades para pessoas de mobilidade condicionada, propondo sempre que possível a limpeza e manutenção dos revestimentos das paredes. As loiças sanitárias, assim como todos os equipamentos e acessórios serão novos. Na copa existente os trabalhos a considerar serão semelhantes ao descrito no paragrafo anterior, no entanto prevê-se uma cuidadosa intervenção no sentido de promover a resolução das infiltrações de água e outros resíduos na fuga existente no espaço. A comunicação vertical entre pisos para pessoas com mobilidade reduzida será efetuada pelo espaço da escada existente, implementando um sistema mecânico através de uma plataforma elevatória para escadas. Prevê-se assegurar a conservação de toda a cobertura fazendo a substituição de telhas e, todos os melhoramentos na impermeabilização, sempre que se considerar necessário. O tanque existente também será no âmbito do arranjo paisagístico do espaço exterior/logradouro requalificado, prevendo-se o reaproveitamento da sua agua para rega. No espaço exterior prevê-se a limpeza de todo o espaço, considerando a demolição de algumas construções como canteiros, bancos e outros elementos, que criam ruído visual ao espaço e não permitem a implantação de forma útil, quer dos novos acessos por rampa, quer dos equipamentos de apoio a considerar. Ainda no desenvolvimento da interligação do espaço exterior do edifício no Jardim Publico prevê-se a compatibilização das cotas entre terrenos a nascente, através de alguns elementos construídos, que procuram fazer a compatibilização suave dessa diferença, unindo num espaço apenas todo o espaço exterior/publico. NICP: IBAN PT

4 3. FUNCIONALIDADES DOS ESPAÇOS E ÁREAS Segue-se uma descrição detalhada das implantações e funcionalidades a colocar em cada piso: PISO -1 (cota 4,22 de piso e cota 5,30 com o pátio/jardim) -1.1 gabinete do responsável/coordenador (12.90 m2) -1.2 arrumos de apoio (7.15 m2) -1.3 espaço de receção, mostra, divulgação e acolhimento (57.20 m2) -1.4 instalação sanitária mobilidade reduzida (3.05 m2) -1.5 instalação sanitária homens (6.70 m2) -1.6 instalação sanitária senhoras (6.76 m2) -1.7 copa e espaço de apoio (7.73 m2) área de distribuição (5.08 m2) O área prevê uma relação privilegiada com o espaço exterior, pátio e jardim. Este espaço deverá passar a ter uma ralação mais direta com o Jardim Urbano, deixando de ser murado em todo o seu perímetro e permitindo ainda ter um espaço de lazer para os mais novos com a implantação de equipamentos de apoio adequados. Prevê-se também a implantação de acesso em rampa da cota 5,30 (jardim) para a cota 4,22 (piso -1) a desenvolver-se no jardim, apresentado impacto visual bastante reduzido uma vez que será enterrada. O acesso a mobilidade reduzida dentro do edifício e entre os pisos necessários deverá fazer-se com meios mecânicos na escada existente. PISO 0 (cota 7.52 entrada pela Rua Eng. Moniz da Maia e pelo pátio a sul) 0.1 átrio de entrada e sala de exposições (56.95 m2) 0.2 instalação sanitária mobilidade reduzida (3.11 m2) 0.3 sala de reuniões (16.27 m2) 0.4 áreas de circulação ( m2) 0.5 sala de trabalho (24.10 m2) PISO 1 / SOTÃO 1.1 sala polivalente (27.15 m2) 1.2 instalação sanitária separadas por sexo, redimensionamento do espaço (5.50 m2) NICP: IBAN PT

5 1.3 sala de preparação de exposições (24.65 m2) 1.4 arrumos gerais ( m2) área de distribuição (10.43 m2) Prevê se, em todos os espaços, a correção de uma ventilação com o objetivo de garantir a qualidade dos espaços e dos objetos que se irão reservar. O edifício tem uma Àrea Bruta Total: PISO -1 = 163,35m2 PISO 0 = 166,60m2 PISO 1 = 166,60m2 Área de Intervenção exterior ao edifício: 660,70m2 4. MATERIAIS Em termos de acabamentos de revestimentos de paredes e tetos, pavimentos, e outros: 1. PINTURAS INTERIORES DE PAREDES E TETOS a. Tratamento e pintura de todas as superfícies interiores, quer paredes, quer tetos, será na cor branco RAL 9010 mate b. Nas superfícies a manter em que o revestimento das paredes seja azulejo branco (copa e Instalações sanitárias) deverá fazer-se uma limpeza profunda e novo preenchimento das juntas, prevendo ainda reparação de algumas zonas que se considere necessário. 2. PINTURAS EXTERIORES DE PAREDES a. Tratamento e pintura de todas as superfícies exteriores de paredes, será na cor branco RAL 9010 mate b. Todas as molduras que estiverem sem qualidade de manutenção ou já tenham sofrido alterações deverá prever-se o seu tratamento e pintura de modo igual as paredes. Deste modo as molduras passarão a ter a mesma leitura que as paredes, fazendo com que as janelas ganhem subtilmente relevância 3. PAVIMENTOS INTERIORES a. Os pavimentos interiores serão todos preparados e revestidos em vinílico NICP: IBAN PT

6 b. A exceção será no átrio da escada no piso 0 e toda a escada, em que propõe manter o lajeado existente, prevendo a sua limpeza e reparação de alguma peças em que se verifique necessário. 4. PAVIMENTOS EXTERIORES a. O espaço exterior terá evidentemente alterações de conteúdo e de comunicação com o jardim publico e neste sentido os revestimentos serão nessa continuidades. A implantação da rampa de acesso ao piso -1 irá naturalmente transformar a sua forma e também desenhar um novo jogo de pavimentos. De qualquer forma será muito importante que a linguagem a seguir apresente simplicidade e funcionalidade. O edifício através desta rampa tornar-se-á acessível a todos. 5. VÃOS INTERIORES a. Todos os vãos interiores que serão a manter deverá ser preparados para pintar/lacar na cor branco RAL 9010 mate b. Os vãos novos serão em painéis de correr, madeira lacada na cor branco RAL 9010 mate 6. VÃOS EXTERIORES a. Prevê-se a execução de nova caixilharia exterior, em PVC ou Madeira, com alterações de desenho geral, de acordo com as peças desenhadas e em mapa de vãos. b. As portadas interiores dos vãos exteriores serão a manter, considerando-se o seu tratamento profundo quer ao nível das madeiras quer das ferragens. Os painéis serão pintados/lacados na cor branco RAL 9010 mate 7. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS a. Lavatório POP36 (360x320mm), da SANITANA b. Sanita compacta 66 D/D MODELO NEXO (620x360x782 mm), da SANITANA c. Base de duche VITA de pousar, da SANITANA d. Todos os acessórios necessários ao perfeito funcionamento do espaço 8. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS MOBILIDADE REDUZIDA a. Lavatório POP36 (360x320mm), da SANITANA b. Torneira monocomando, da SANITANA c. Sanita Compacta (690x425x885 mm), descarga dual tampo em termodur. d. Todos os acessórios necessários ao perfeito funcionamento do espaço NICP: IBAN PT

7 Lisboa, NICP: IBAN PT