RELATÓRIO MACROZONEAMENTO VOLUME III PROPOSTA DE MACROZONEAMENTO

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1 RELATÓRIO MACROZONEAMENTO VOLUME III PROPOSTA DE MACROZONEAMENTO 2015

2 Dieter Janssen Prefeito Municipal Jaime Negherbon Vice Prefeito Ronaldo de Lima Presidente do Instituto Jourdan Marcio Manoel da Silveira Diretor de Desenvolvimento Econômico, CT&I: Elaboração: Aderbal Rodrigo Castellan Lopes Arquiteto e Urbanista Andrea Rosana Sardá Maiochi Assessoria e Consultoria Jurídica Danielle Caroline da Silva Gerência de Integração Política Urbana Ambiental Juliana Reu Junqueira Arquiteta e Urbanista Lizziane Mylena Volkmann Arquiteta e Urbanista Suzane Venturin Geógrafa Relatório Macrozoneamento 1

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DIVISÃO TERRITORIAL MACROZONEAMENTO RURAL MACROZONA DE PRESERVAÇÃO INTEGRAL MAPI MACROZONA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL MARA MACROZONA DE UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL MAUS POLÍTICAS PÚBLICAS E DIRETRIZES GERAIS PARA DESENVOLVIMENTO EM ÁREA RURAL MACROZONEAMENTO URBANO MACROZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA MARU MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA MAEU MACROZONA DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA MAUC MACROZONA DE PRESERVAÇÃO INTEGRAL MAPI SETORES ESPECIAIS SETOR ESPECIAL DE INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL (SE-IS) SETORES ESPECIAIS DE INTERESSE CULTURAL E PAISAGÍSTICO (SE-CP) SETOR ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL RIO DA LUZ SETOR ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL NEREU RAMOS SETOR ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL SANTA LUZIA SETOR ESPECIAL DE CENTRALIDADE AGRÍCOLA SETOR ESPECIAL DISTRITO DE INOVAÇÃO (SE-DI) EIXOS VIÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO DIRETRIZES GERAIS REFERÊNCIAS Relatório Macrozoneamento 2

4 ÍNDICE DE FOTOS Foto 1: Paisagem característica da MAPI, na localidade de Santa Luzia. Foto: Instituto Jourdan, Foto 2: Contraste entre a vegetação nativa e atividades de mineração e silvicultura na localidade do Manso. Fonte: Instituto Jourdan, Foto 3: Habitação e atividade agrossilvipastoril em área de risco, localidade de Pedras Brancas. Foto: Instituto Jourdan, Foto 4: Atividade agrossilvipastoril na bacia hidrográfica do rio Cerro. Foto: Instituto Jourdan, Foto 5: Ocupação em encostas íngremes, localidade de Tifa Schubert. Foto: Instituto Jourdan, Foto 6: Paisagem característica da MARA, na microbacia do Rio do Cerro. Foto: Instituto Jourdan, Foto 7: Atividade pastoril consolidada na localidade de Ribeirão Grande. Foto: Instituto Jourdan, Foto 8: Vilarejo em área rural na localidade de Garibaldi, Jaraguá do Sul. Foto: Instituto Jourdan, Foto 9: Paisagem característica da MAUS na bacia do Rio Cerro. Fonte: Instituto Jourdan, Foto 10: Macaco Bugio encontrado na localidade de Rio Molha. Foto: Instituto Jourdan, Foto 11: Tatu encontrado na localidade de Ribeirão Grande do Norte. Foto: Instituto Jourdan, Foto 12: Capivaras em frente ao Ginásio Arthur Müller, no Centro de Jaraguá do Sul. Foto: Blog *por acaso, Foto 13: Bairros da MARU, em Jaraguá do Sul. Elaborado por Instituto Jourdan, Fonte: Levantamento Aerofotogramétrico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Foto 14: Da esquerda para a direita: Centro, Vila Baependi e Vila Lalau, em Jaraguá do Sul. Fonte: Instituto Jourdan, Foto 15: Uso Misto junto a Av. Prefeito Waldemar Grubba, Vila Lalau. Foto: Instituto Jourdan, Foto 16: Uso Comercial junto a Av. Prefeito Waldemar Grubba, Vila Lalau. Foto: Instituto Jourdan, Foto 17: Rua Reinoldo Rau, Centro. Foto: Instituto Jourdan, Foto 18: Verticalização no Centro: Incompatibilidade entre a verticalização e a referência paisagística do Morro do Carvão, Rua Expedicionário Antônio Carlos Ferreira. Foto: Instituto Jourdan, Foto 19: Calçadão da Av. Marechal Deodoro da Fonseca, referencial para qualificação urbana. Foto: Instituto Jourdan, Foto 20: Área característica da MAEU, Vila Lenzi, Nova Brasília, Água Verde e Rau. Foto: Instituto Jourdan, Foto 21: Pista de atletismo e vazio urbano subutilizado no bairro Tifa Martins. Foto: Instituto Jourdan, Foto 22: Expansão urbana sobre áreas verdes no bairro Estrada Nova. Foto: Instituto Jourdan, Foto 23: Ocupação sobre áreas rarefeitas na MAUC. Fonte: Instituto Jourdan, Foto 24: Morro do Carvão no Centro, caracterização da MAPI. Fonte: Instituto Jourdan, Relatório Macrozoneamento 3

5 Foto 25: Obras de terraplanagem em área mapeada como MAPI, no bairro Estrada Nova. Foto: Instituto Jourdan, Foto 26: Localidade de Vila Chartres, entre os bairros João Pessoa e Santa Luzia. Foto: Instituto Jourdan, Foto 27: Caracterização da ocupação residencial tradicional na região da Vila Chartres. Foto: Instituto Jourdan, Foto 28: Paisagem característica da Vila Chartres, que deve requer atenção na implantação de qualquer atividade diferenciada. Foto: Instituto Jourdan, Foto 29: Antiga estação ferroviária no centro de Jaraguá do Sul. Foto: Instituto Jourdan, Foto 30: Panorama da localidade do Rio da Luz, Jaraguá do Sul. Foto: Instituto Jourdan, Foto 31: Igreja Nossa Senhora do Rosário, no bairro Nereu Ramos. Foto: Instituto Jourdan, Foto 32: Rede de drenagem para a rizicultura, localidade de Santa Luzia. Foto: Instituto Jourdan, Foto 33: Vilarejo na localidade de Ribeirão Grande. Foto: Instituto Jourdan, Foto 34: Local de implantação do Distrito de Inovação, bairro Três Rios do Sul. Fonte: Instituto Jourdan, Foto 35: Maquete do Centro de Inovação, bairro Três Rios do Sul, Jaraguá do Sul. Fonte: Site do Instituto Jourdan Foto 36: Estágio da obra do Centro de Inovação. Fonte: Instituto Jourdan, Foto 37: Panorama dos eixos de desenvolvimentos rurais, coexistência entre atividade agrossilvipastoril e industrial, na microbacia de Rio Cerro. Foto: Instituto Jourdan, Foto 38: Panorama de possível eixo de desenvolvimento urbano, integração de ferrovias, ciclovias, faixas de ônibus, sistema viário e circulação de pedestres, na Avenida Getúlio Vargas, Centro. Foto: Instituto Jourdan, Relatório Macrozoneamento 4

6 ÍNDICE DE MAPAS Mapa 1 Divisão Territorial de Jaraguá do Sul Mapa 2 Macrozoneamento em área rural de Jaraguá do Sul Mapa 3 Proposta de macrozoneamento urbano em Jaraguá do Sul Mapa 4 Setores especiais em Jaraguá do Sul Relatório Macrozoneamento 5

7 INDÍCE DE QUADROS Quadro 1: Macrozona de Preservação Integral. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 2: Macrozona de Recuperação Ambiental. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 3: Macrozona de Utilização Sustentável. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 4: Macrozona de Requalificação Urbana. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 5: Macrozona de Estruturação Urbana. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 6: Macrozona de Urbanização Controlada. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 7: Setores Especiais de Centralidade Agrícola e de Industrialização Sustentável. Elaborado por: Instituto Jourdan, Quadro 8: Setores Especiais de Interesse Cultural e Paisagístico e do Distrito de Inovação, eixos viários de desenvolvimento. Elaborado por: Instituto Jourdan, Relatório Macrozoneamento 6

8 APRESENTAÇÃO O macrozoneamento municipal é um importante instrumento de estruturação físico territorial, condicionante para a elaboração das ações que pautam a Política de Desenvolvimento Urbano. O presente volume apresenta as propostas para o macrozoneamento do município de Jaraguá do Sul, considerando as análise apresentadas nos volumes I e II. A proposta de macrozoneamento segue as diretrizes da Lei Federal nº de 10 de Julho e 2001, o Estatuto da Cidade e da Lei Complementar nº 65 de 01 de Junho de 2007, o Plano Diretor de Organização Físico-Territorial de Jaraguá do Sul (PDO), especialmente o Art. 5º: Art. 5º - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e garantir o bem-estar de seus habitantes, mediante as seguintes diretrizes gerais: I - garantia do direito a cidade sustentável, entendido como o direito à terra urbana, a moradia, ao saneamento ambiental, a infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; II - gestão democrática por meio da participação da população e das associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; III - cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social; IV - planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e as características locais; VI - ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar: a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos; b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes; c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação a infraestrutura urbana; d) da instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como polos geradores de trafego, sem a previsão da infraestrutura correspondente; e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não utilização; f) a deterioração das áreas urbanizadas; g) a poluição e a degradação ambiental; Relatório Macrozoneamento 7

9 VII - integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socioeconômico do Município; VIII - compatibilização da expansão urbana com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município; IX - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; X - adequação dos instrumentos de política econômica, tributaria e financeira e dos gastos públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-estar geral e a fruição dos bens pelos diferentes segmentos sociais; XI - recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização de imóveis urbanos; XII - proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico; XIII - audiência do Poder Público Municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população; XIV - regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e edificação, consideradas a situação sócio-econômica da população e as normas ambientais; XV - simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta de lotes e unidades habitacionais; XVI - isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de empreendimentos e atividades relativos ao processos de urbanização, atendido o interesse social. (JARAGUÁ DO SUL 2007) Este prognóstico deve ser submetido ao COMCIDADE e, posteriormente, à audiência pública, em consonância com as diretrizes previstas no Art. 40 do Estatuto da Cidade: Art. 40 O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. [...] 4º No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão: I a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; (BRASIL 2001) Do prognóstico técnico e do relatório de participação popular emergem as diretrizes para a elaboração da minuta de lei do macrozoneamento municipal. Relatório Macrozoneamento 8

10 1. DIVISÃO TERRITORIAL De acordo com o Plano Diretor de Organização Físico-Territorial do Município de Jaraguá do Sul (PDO): Art O território do Município de Jaraguá do Sul, conforme indicado no mapa do Anexo 6, fica dividido nas seguintes macrozonas de ocupação: I - Macrozona Urbana: formada pelo perímetro urbano, áreas de expansão urbana, áreas urbanas consolidadas, núcleos urbanos isolados e os parcelamentos do solo rural enquadrados no Decreto Federal /68, de 08/04/68, e na Instrução INCRA 17-B/80, de 22/12/80; II - Macrozona Rural: formada pelas áreas localizadas fora da Macrozona Urbana, com precípua destinação agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativista, ecoturística e ambiental. (JARAGUÁ DO SUL 2007) A definição das áreas urbanas e rurais é importante para a diferenciação inicial das atividades e condicionantes, visto que as diretrizes são diferentes para essas áreas. O perímetro urbano, como uma poligonal definida e descrita sob a forma de lei, define uma questão administrativa muito importante, pois as áreas de terra rurais são cadastradas junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), recolhendo impostos de propriedade destinados ao governo federal, enquanto as terras urbanas são cadastradas junto aos municípios, com destinação municipal dos impostos. 1 A macrozona urbana, que se refere o PDO, prevê uma subdivisão que indica áreas de expansão urbana e núcleo urbano isolado. Diante da revisão do Plano Diretor, se faz necessário a readequação dessas áreas que subdividem a Área do Perímetro Urbano, visto que a expansão urbana sobre esses territórios ocorreu de forma desordenada. Assim, de uma maneira inicial, o macrozoneamento proposto pelo PDO se refere a divisão básica da Área Rural e da Área Urbana, que se configura conforme mostra o Mapa 1: 1 Cf. Item 5.1 e 5.2 do Diagnóstico Relatório Macrozoneamento 9

11 Mapa 1 Divisão Territorial de Jaraguá do Sul Relatório Macrozoneamento 10

12 A nova proposta considera que a função mais nobre do macrozoneamento transcende a simples definição outrora estabelecida das áreas urbanas e rurais, e sua maior contribuição se dá na estruturação territorial dessas regiões, de acordo com as condicionantes apontadas pelo diagnóstico. Para tanto, a definição de áreas rurais e urbanas se constitui, então, na divisão territorial do Município. DEFINIÇÃO: O território do Município de Jaraguá do Sul se estrutura nas seguintes áreas: Área Urbana: Área definida pelo Perímetro Urbano, destinada ao adensamento populacional e concentração e distribuição das atividades tipicamente urbanas. Área Rural: Área de ocupação rarefeita e não prioritária fora dos limites do Perímetro Urbano, destinada prioritariamente às atividades agrossilvipastoris, conservação dos recursos naturais, do Patrimônio Cultural e da paisagem. O diagnóstico apontou que, apesar do forte movimento de especulação imobiliária, a ampliação do perímetro urbano é desnecessário, principalmente diante de um cenário de subaproveitamento do solo urbano e da grande quantidade de terrenos vazios, constatação presente na Notas Técnicas nº 41/2014 e nº 16/2014 do Instituto Jourdan 2. 2 Atende ao inciso I do Art. 22 do PDO. Relatório Macrozoneamento 11

13 OBJETIVOS: São objetivos para a Área Urbana: Conter a expansão horizontal da malha urbana; Garantir e qualificar a acessibilidade urbana; Condicionar a verticalização conforme a acessibilidade urbana; Otimização do uso da infraestrutura instalada e serviços existentes. São objetivos para a Área Rural: Manutenção dos recursos naturais; Valorização e fortalecimento das atividades agrícolas; Proibição dos loteamentos urbanos em área rural; Incentivo ao agroecoturismo; Controlar a implantação de atividades industriais e comerciais. Relatório Macrozoneamento 12

14 2. MACROZONEAMENTO RURAL De acordo com o PDO: Art 54. Na Macrozona Rural as edificações, usos e intensidades de usos subordinar-se-ão à necessidade de manter ou restaurar a qualidade natural e respeitar a fragilidade de seus terrenos, devendo o Executivo: [...] Parágrafo Único - No disciplinamento do uso e ocupação do solo na Macrozona Rural, serão consideradas as unidades de conservação, áreas de preservação ambiental, agricultáveis e não agricultáveis, de produção agropecuária, extração vegetal, exploração mineral, turismo, chácaras, moradias permanentes, regularização fundiária, ocupação urbana consolidada, preservação histórica e arquitetônica, empreendimentos agroindustriais e outros compatíveis, restringindo e desestimulando a implantação de indústrias não ligadas à atividades típicas do campo e os parcelamentos para fins urbanos. (JARAGUÁ DO SUL 2007) As macrozonas em área rural pressupõem a compatibilização das atividades rurais com a preservação ambiental e da paisagem natural e cultural. Para tanto, o diagnóstico apontou a necessidade de três níveis diferentes para estruturação do solo rural, escalonando a prioridade e a viabilidade entre o uso das atividades rurais de uma forma geral 3 e áreas de preservação ambiental. As informações obtidas no diagnóstico (Volume I), fundamentam a proposta apresentada no mapa 2: 3 Além das lavouras, atividades industriais, de prestação de serviço, de logística, de equipamentos públicos e de atividades comerciais. Relatório Macrozoneamento 13

15 Mapa 2 Macrozoneamento em área rural de Jaraguá do Sul Relatório Macrozoneamento 14

16 2.1. MACROZONA DE PRESERVAÇÃO INTEGRAL MAPI Na Área Rural, são as áreas com a única finalidade de preservação do ambiente natural e, consequentemente, da paisagem natural, característica marcante da paisagem que emoldura o Município de Jaraguá do Sul e todo o Vale do Itapocu. São demarcados como Macrozona de Preservação Integral (MAPI) todas as áreas rurais acima da cota de quatrocentos metros do nível do mar, as áreas de relevância para preservação do manancial e áreas de risco a ocupação humana (Foto 1), definidas no Mapa 2. Foto 1: Paisagem característica da MAPI, na localidade de Santa Luzia. Foto: Instituto Jourdan, 2015 No diagnóstico, foram detectadas áreas de produção agrícola e de exploração mineral incompatíveis com a preservação ambiental proposta nesta macrozona, assim, deverá ser iniciado um processo de recuperação da paisagem natural, bem como de suas espécies nativas. (Foto 2) Nesta macrozona, deve ser controlada a expansão da atividade agrossilvipastoril consolidada e, consequentemente, a substituição das culturas consolidadas. Relatório Macrozoneamento 15

17 Foto 2: Contraste entre a vegetação nativa e atividades de mineração e silvicultura na localidade do Manso. Fonte: Instituto Jourdan, 2015 No tocante à condição socioeconômica, este processo demanda ao município e aos órgãos competentes a definição de um programa específico para proteção e recuperação ambiental e de assistência social e econômica às famílias prejudicadas, que deverá ser gradual, porém, exequível em curto prazo, considerando o impacto ambiental consolidado e as famílias com grande vulnerabilidade social - que exploram a agricultura na região.(foto 3; Foto 4) Esta dicotomia sugere diretrizes de incentivo a preservação, como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) estabelecido pela Lei Municipal 6252/2011 (JARAGUÁ DO SUL 2011), que permite o estímulo aos agricultores dessas áreas em preservar e recompor a paisagem natural, em troca de recompensa financeira oriunda de programas públicos ou por venda do serviço às atividades que necessitem de compensação ambiental. 4 4 Cf. Pagamentos por Serviços Ambientais na Mata Atlântica: lições aprendidas e desafios (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 2011). Atende ao parágrafo III do Art. 14 do PDO. Relatório Macrozoneamento 16

18 Foto 3: Habitação e atividade agrossilvipastoril em área de risco, localidade de Pedras Brancas. Foto: Instituto Jourdan, Foto 4: Atividade agrossilvipastoril na bacia hidrográfica do rio Cerro. Foto: Instituto Jourdan, Relatório Macrozoneamento 17

19 É recomendada a restrição ao uso antrópico do solo, tanto por impactos ambientais, como por questões de risco de deslizamento, visto que a região delimitada da MAPI é composta por encostas íngremes, com alta suscetibilidade à movimentos de massa. O parcelamento do solo nesta região deve seguir as instruções normativas do INCRA, descritas na Portaria nº 17-b de 22 de dezembro de 1980 e Portaria nº 36 de 26 de agosto de 1997, com atenção às restrições impostas às atividades florestais e ao uso residencial, ou seja, deve ser considerado o módulo mínimo compatível com a atividade de recuperação florestal, assim, os imóveis rurais nesta região não deverão ser fracionados em áreas menores que 10 hectares, conforme o enquadramento junto ao INCRA 5. O parcelamento rural na modalidade loteamento, ou qualquer modalidade de condomínio, clubes de campo e etc., deve ser proibido nesta região devido ao risco de deslizamento em toda esta região. (Foto 5) 5 Cf. Instrução Especial INCRA nº 05-a de 06 de junho de Relatório Macrozoneamento 18

20 Foto 5: Ocupação em encostas íngremes, localidade de Tifa Schubert. Foto: Instituto Jourdan, MACROZONA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL MARA São as áreas de transição entre as planícies dos vales e as áreas de grande altitude e inclinação, com altitude entre 200m e 400m acima do nível do mar. Essas áreas são constituídas, predominantemente, por atividades agrossilvipastoris de impacto consolidado, porém em áreas de interesse de conservação da paisagem natural e dos recursos hídricos. (Foto 6) Relatório Macrozoneamento 19

21 Foto 6: Paisagem característica da MARA, na microbacia do Rio do Cerro. Foto: Instituto Jourdan, 2015 Nesta macrozona a prioridade é a recuperação das áreas de mata nativa e o consequente controle e regulamentação da atividade agrossilvipastoril e da paisagem cultural, de forma a conciliar as atividades consolidadas com a preservação de áreas com presença de vegetação nativa significativa e de paisagens naturais, assim como definir outros incentivos compatíveis com as características da área rural, considerando as condicionantes ambientais, as áreas de risco e de preservação do patrimônio cultural e natural. A compatibilização da atividade agrossilvipastoril com a preservação ambiental deve obedecer às diretrizes da Lei Federal nº /2012, o Código Florestal Brasileiro. Nesta macrozona, a recuperação da mata nativa deverá ser estimulada e o crescimento da atividade agrossilvipastoril deve ser restrito às áreas consolidadas e com relevo e condições geológicas apropriadas. (Foto 7) Relatório Macrozoneamento 20

22 Foto 7: Atividade pastoril consolidada na localidade de Ribeirão Grande. Foto: Instituto Jourdan, Deverá ser proibida supressão da mata nativa remanescente, permitindo a expansão das atividades consolidadas apenas sob as áreas degradas ou com manejo autorizado pelos órgãos competentes 6. As áreas de reserva legal e de APP devem ser recompostas conforme a Lei Federal nº /2012. O uso residencial de ser controlado nesta macrozona, devido aos impactos ambientais e risco de deslizamentos, visto que a macrozona localiza-se em encostas íngremes, com alta suscetibilidade aos movimentos de massa. As atividades comerciais, de prestação de serviços, industriais e Institucionais são inviáveis para a região. Deverão ser demarcados e regulamentados os setores especiais para definição de normas específicas para os vilarejos consolidados detectados nesta macrozona, por exemplo o vilarejo de Garibaldi. (Foto 8) 6 Atende ao inciso V do Art. 14 do PDO. Relatório Macrozoneamento 21

23 Foto 8: Vilarejo em área rural na localidade de Garibaldi, Jaraguá do Sul. Foto: Instituto Jourdan, O parcelamento do solo nesta região deve seguir as instruções normativas do INCRA, descritas na Portaria 17-b de 22 de dezembro de No entanto, as modalidades de loteamento, ou qualquer modalidade de condomínio, clubes de campo e etc., deverão ser proibidas nesta região. Vale salientar que as definições para esta macrozona considera as propostas estabelecidas pelo inciso I do Art. 15 do PDO: Art 15 [...] I - criar unidades de conservação, segundo as Leis Federal 9.985/00, de 18/07/00, e Estadual /01, de 12/11/01, para fins de preservação dos ecossistemas, recursos hídricos e atrativos turísticos, se viável, prioritariamente nas áreas abaixo, sem prejuízo de outras julgadas necessárias: a) nas localidades do Manso/Grota Funda e Garibaldi/Santo Estevão; b) no morro Jaraguá, nos parques Malwee e Tifa Martins e no CIMA - Centro Interpretativo da Mata Atlântica (Instituto Rãbugio para Conservação da Biodiversidade); c) no entorno e a montante dos pontos de captação dos minisistemas independentes de abastecimento de água dos bairros Santa Luzia, Rio Molha, Águas Claras, Boa Vista e Ilha da Figueira; (JARAGUÁ DO SUL 2007) Relatório Macrozoneamento 22

24 As diretrizes citadas, apontam especificamente para as unidades de conservação, conforme descritas na Lei Federal 9.985/2000 e na Lei Estadual /2001, de forma a participar dos respectivos sistemas e de programas. O presente volume reafirma a necessidade da criação de unidades de conservação nos moldes dessas leis nas localidades citadas no PDO que, na proposta para o macrozoneamento, se inserem nas Macrozonas de Preservação Integral MAPI MACROZONA DE UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL MAUS Localizadas nas áreas rurais, são as regiões das planícies e dos fundos dos vales com altitude de até 200m. Nesta região, as atividades agrossilvipastoris são consolidadas e oferecem menor impacto ao ambiente, cumprindo uma importante função socioeconômica, visto que são as áreas com maior concentração de habitantes na área rural do Município. (Foto 9) Foto 9: Paisagem característica da MAUS na bacia do Rio Cerro. Fonte: Instituto Jourdan, 2015 Relatório Macrozoneamento 23

25 Nesta macrozona o objetivo é o desenvolvimento sustentável das atividades agrossilvipastoris, das agroindústrias considerando a interação paisagística com o patrimônio cultural e a recuperação das áreas de preservação permanentes. As áreas de preservação permanentes definidas pela Lei Federal nº /2012 devem ser respeitadas e recompostas e, diante da qualificação do relevo e a grande quantidade de rios, deverá ser instituído um sistema de áreas verdes, que integrarão as APP s às áreas de preservação ambiental contidas nas macrozonas mais restritivas, possibilitando a criação e manutenção de corredores ecológicos de fauna desde as matas nativas até o leito dos córregos. Sugere-se que este sistema transcenda a divisão entre Área Urbana e Rural. 7 Durante o período de pesquisa a campo, ocorreram diversos encontros com animais silvestres pelas estradas ou em locais fora de seu habitat (Foto 10; Foto 11), e são frequentes os relatos de animais em áreas urbanas da cidade (Foto 12), o que reforça a necessidade da criação dos corredores ecológicos. 7 Atende aos incisos III do Art. 13 e VI do Art. 14 do PDO. Relatório Macrozoneamento 24

26 Foto 10: Macaco Bugio encontrado na localidade de Rio Molha. Foto: Instituto Jourdan, Foto 11: Tatu encontrado na localidade de Ribeirão Grande do Norte. Foto: Instituto Jourdan, Foto 12: Capivaras em frente ao Ginásio Arthur Müller, no Centro de Jaraguá do Sul. Foto: Blog *por acaso, A paisagem cultural deverá ser respeitada, considerando os fortes traços da colonização europeia na região, assim, as novas atividades e edificações devem se enquadrar às normas específicas de ocupação. As áreas de relevante patrimônio cultural, os vilarejos consolidados e qualquer ocupação diferente às diretrizes da macrozona poderão constituir setores especiais, devendo ser regulamentados de acordo com as diretrizes do Estatuto da Cidade. As atividades agrossilvipastoris e residenciais são permitidas em toda a macrozona, exceto nas APP s, e devem ser realizadas de forma sustentável, de forma 8 Disponível em: acessado em 02 de abril de Relatório Macrozoneamento 25

27 a garantir que o esgoto e os resíduos sólidos domésticos e agrícolas tenham o tratamento e destinação adequados, de acordo com as diretrizes do Plano Municipal de Saneamento Básico. 9 As atividades comerciais, industriais, de prestação de serviço, de transporte e institucionais serão permitidas apenas nos Eixos Viários de Desenvolvimento, estabelecidos no item 5.6 deste volume, desde que comprovada a sustentabilidade e a aprovação pelos órgãos competentes. As atividades devem se enquadrar no contexto agrícola da região e no atendimento das necessidades locais. O parcelamento do solo nesta região deve seguir as instruções normativas do INCRA, descritas na Portaria 17-b de 22 de dezembro de 1980, ou seja, os lotes, as áreas de uso privativo ou unidades autônomas devem obedecer à fração mínima de parcelamento (FPM) estabelecida pelo INCRA Atende ao incisos I do Art. 13 e VI do Art. 14 do PDO. 10 As áreas não deverão ser fragmentadas. Atende ao inciso II do Art. 24 do PDO. Relatório Macrozoneamento 26

28 3. POLÍTICAS PÚBLICAS E DIRETRIZES GERAIS PARA DESENVOLVIMENTO EM ÁREA RURAL Ante o processo de valorização das terras urbanas, da desvalorização da atividade rural tradicional e de conservação dos recursos naturais, a atividade agrossilvipastoril tem de se renovar, buscando alternativas para se enquadrar diante de um cenário cada vez mais complexo da área rural do município. O poder público deve prever programas e ações de apoio ao desenvolvimento das atividades rurais em diversas frentes, passando, prioritariamente, pelas famílias estabelecidas no local, com o objetivo de agregar valor à atividade agrossilvipastoril, incorporando processos extras, pequenas atividades agroindustriais, produção de alimentos livres de agrotóxicos, culturas orgânicas, entre outros. As diretrizes devem priorizar: Mobilidade; Linhas de crédito ao agricultor; Apoio logístico; Apoio administrativo e jurídico; Investimento em pesquisa. Propõe-se, então, a criação de um programa de incentivo para atividade agrossilvipastoril de alto valor agregado, com a possibilidade de atração de novos empreendimentos e investimentos para a área rural, voltados especificamente para atividades rurais ou complementares. Deve ser considerado, também, incentivo para a inovação da atividade rural, de forma a se criar possibilidades diferenciadas de culturas ou de tecnologia de produção sustentável, bem como cooperativas e centros tecnológicos de pesquisa e suporte. As diretrizes apontam para a caracterização da área rural como ambiente propício para inovação e valorização das atividades do campo. Relatório Macrozoneamento 27

29 4. MACROZONEAMENTO URBANO De acordo com o PDO: Art 53. Na Macrozona Urbana as edificações, usos e intensidades de usos subordinar-se-ão às exigências relacionadas com os elementos estruturadores e integradores, à função e características físicas das vias e aos Planos Diretores de Bairros. (JARAGUÁ DO SUL 2007) A definição das macrozonas em área urbana considerou a complexa rede de demandas a respeito do uso, ocupação e parcelamento do solo urbano. As demandas devem ser relacionadas à capacidade da infraestrutura das diversas regiões e a viabilidade para o município adequar esses espaços de modo que todos tenham acesso a boas condições de infraestrutura e serviços. Para tanto, o diagnóstico apresentado no volume II deste relatório apontou a necessidade de três níveis diferentes para estruturação do solo urbano, escalonando a prioridade e a viabilidade para ocupação urbana de uma forma geral. O macrozoneamento urbano define, ainda, áreas de proteção ambiental mínimas que deverão ser complementadas nos estudos do zoneamento municipal. As informações obtidas no diagnóstico fundamentam o Mapa 3: Relatório Macrozoneamento 28

30 Mapa 3 Proposta de macrozoneamento urbano em Jaraguá do Sul. Relatório Macrozoneamento 29

31 4.1. MACROZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA MARU São as áreas onde o diagnóstico apontou a maior concentração de infraestrutura e serviços correspondentes aos bairros Centro, Vila Baependi e Vila Lalau, se caracterizando como a porção mais consolidada da área urbana. (Foto 13; Foto 14) Foto 13: Bairros da MARU, em Jaraguá do Sul. Elaborado por Instituto Jourdan, Fonte: Levantamento Aerofotogramétrico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Foto 14: Da esquerda para a direita: Centro, Vila Baependi e Vila Lalau, em Jaraguá do Sul. Fonte: Instituto Jourdan, 2015 A Vila Lalau é cortada pela Av. Prefeito Waldemar Grubba, que constitui a parte urbana da Rodovia BR-280 e, além da urbanização consolidada predominantemente Relatório Macrozoneamento 30

32 com uso misto, contém indústrias de grande porte: Marisol e WEG. Essas indústrias ocupam uma porção considerável do território. (Foto 15) Foto 15: Uso Misto junto a Av. Prefeito Waldemar Grubba, Vila Lalau. Foto: Instituto Jourdan, 2015 A Vila Baependi se localiza entre o Centro e a Vila Lalau caracterizando-se como uma região de acessibilidade estratégica, que concentra grande atividade comercial e possui verticalização baixa. (Foto 16) Foto 16: Uso Comercial junto a Av. Prefeito Waldemar Grubba, Vila Lalau. Foto: Instituto Jourdan, O Centro reúne grande variedade de usos comerciais, de prestação de serviços e industrial, e tem malha urbana definida com espaços vazios mais fragmentados e menores, edificações históricas e corredores de uso misto consolidados. (Foto 17) Relatório Macrozoneamento 31

33 Foto 17: Rua Reinoldo Rau, Centro. Foto: Instituto Jourdan, 2015 A otimização do espaço consiste em ocupar os espaços urbanos infraestruturados e reconstruir partes da cidade, readequando as infraestruturas conforme o aumento da demanda, sendo este um processo de requalificação urbana propriamente dita. Essas regiões, especialmente o Centro, são bastante homogêneas e, certamente, passarão por processo de verticalização e adensamento. Assim, é de extrema importância que o zoneamento seja revisto de forma a organizar as áreas viáveis ao processo de verticalização, criando cenários adequados às ocupações consolidadas, especialmente às construções históricas e aos equipamentos públicos, bem como a harmonia coma paisagem urbana. (Foto 18) Relatório Macrozoneamento 32

34 Foto 18: Verticalização no Centro: Incompatibilidade entre a verticalização e a referência paisagística do Morro do Carvão, Rua Expedicionário Antônio Carlos Ferreira. Foto: Instituto Jourdan, 2015 Conceitualmente, a requalificação urbana sugere que se integre qualidade à ocupação urbana, especialmente no que se refere à acessibilidade e mobilidade urbana, bem como ao bem estar humano. A ocupação desta macrozona contém fatores que permitem uma sinergia muito importante, como grande oferta de serviços públicos e diversos tipos de uso, bem como grande potencial de concentração de pessoas. (Foto 19) Outro importante aspecto é a mobilidade urbana que oferece inúmeros recursos nessas regiões, como ciclovias, transporte público e corredores viários. Relatório Macrozoneamento 33

35 Foto 19: Calçadão da Av. Marechal Deodoro da Fonseca, referencial para qualificação urbana. Foto: Instituto Jourdan, MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA MAEU A Macrozona de Estruturação Urbana (MAEU) é constituída por áreas que já alcançaram um grau básico de urbanização, requerem qualificação urbanística, têm condições de atrair investimentos imobiliários, entretanto, apresentam condições intermediárias em relação à MARU. A região como um todo é bastante heterogênea no tocante às condições socioeconômicas, entretanto, dentro dessas diferenciações a ocupação e utilização do solo são mais homogêneas. (Foto 20) Relatório Macrozoneamento 34

36 Foto 20: Área característica da MAEU, Vila Lenzi, Nova Brasília, Água Verde e Rau. Foto: Instituto Jourdan, 2015 O diagnóstico apontou carência de infraestrutura e serviços em algumas localidades. Tal deficiência deve ser solucionada de forma a estruturar a necessária e viável ocupação do solo nestas regiões. No tocante a infraestrutura, um fator muito importante que deve ser condicionante para novas ocupações é o saneamento básico. A distribuição de água tratada e a coleta de resíduos sólido atende integralmente esta macrozona, no entanto, a coleta de esgoto ainda é incompleta e parte da rede não está conectada às estações de tratamento. A microdrenagem, diante do histórico de inundações no Vale do Itapocu, é também é condicionante para expansão urbana. O zoneamento do município deverá analisar a disponibilidade de equipamentos de serviço urbano (escola, posto de saúde e etc.), para cálculo do adensamento máximo da região, prever e condicionar o uso do solo aos resultados dessa análise. O PDO descreve parâmetros de disponibilidade de equipamentos por habitantes. Diante das diretrizes para melhoria dos espaços públicos e meio ambiente, o diferencial desta macrozona encontra-se na estruturação das áreas mais consolidadas e dos vazios urbanos. Para tal, além de programas e projetos específicos de melhorias urbanas devem ser utilizados os instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade. (Foto 21) Relatório Macrozoneamento 35

37 Foto 21: Pista de atletismo e vazio urbano subutilizado no bairro Tifa Martins. Foto: Instituto Jourdan, Esta diretriz converge para dois temas importantes que devem atentar para as peculiaridades da macrozona: Mobilidade e Uso do Solo. As melhorias na mobilidade devem considerar que a macrozona, em sua maior parte, constitui ligação das regiões mais distantes com o centro da cidade, o que incrementa a demanda de utilização por caracterizar corredores de passagem. Esta leitura deve ser considerada também na estruturação do transporte público e das ciclovias. A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo deve prever áreas de maior adensamento e verticalização junto aos eixos viários e de transporte público, bem como, prever usos de maior impacto, como comércios atacadistas e de âmbito regional. As habitações de interesse social devem ser distribuídas de forma mais fragmentada quanto for possível, para integração à cidade, de forma a não criar cenários de segregação social. Os conjuntos de maior escala, nesta macrozona, devem ser implantados próximos aos corredores de transporte público. O parcelamento do solo deve ser executado de forma a criar espaços urbanos adequados e confortáveis, tanto para convivência quanto para circulação, possibilitando espaços mais fluidos e integrados. Além do desenho urbanístico, as áreas verdes devem ser estruturadas e diferenciadas entre as áreas que serão destinadas à preservação e as áreas que serão destinadas ao lazer público. Relatório Macrozoneamento 36

38 4.3. MACROZONA DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA MAUC Se refere às regiões com urbanização rarefeita em geral, com pontos de concentração de loteamentos isolados, que não se conectam adequadamente à rede de infraestrutura da região urbana consolida, especialmente no que se refere à rede de saneamento básico. (Foto 22) A infraestrutura nessas regiões é insuficiente para a expansão urbana imediata, considerando que a MARU e a MAEU ainda possuem grande potencial para expansão urbana e oferecem condições mais apropriadas para ocupações a curto e médio prazo. Foto 22: Expansão urbana sobre áreas verdes no bairro Estrada Nova. Foto: Instituto Jourdan, Desta forma, a MAEC constitui uma grande reserva de áreas para expansão urbana futura, e, para tanto, deve ter sua ocupação controlada, de forma a diminuir a pressão pelo crescimento horizontal da urbanização, diante dos conceitos discutidos no diagnóstico, até que sejam realizados mais investimentos para melhorias na infraestrutura e serviços. (Foto 23) Relatório Macrozoneamento 37

39 Foto 23: Ocupação sobre áreas rarefeitas na MAUC. Fonte: Instituto Jourdan, MACROZONA DE PRESERVAÇÃO INTEGRAL MAPI Com o mesmo conceito abordado no item 2.1 deste volume, no trecho urbano, se tratam de todas as áreas com altitude acima de cem metros e das áreas definidas no mapa do anexo 8 do PDO 11. (Foto 24) Foto 24: Morro do Carvão no Centro, caracterização da MAPI. Fonte: Instituto Jourdan, No diagnóstico, foram detectadas obras de terraplanagem e instalação de loteamentos incompatíveis com a preservação proposta, assim, deverá ser iniciado um processo de recuperação da paisagem natural, bem como de suas espécies nativas. Nas áreas degradadas, ações de compensação devem ser previstas caso não seja possível a recuperação da mata em seu local original. Deve ser vedada 11 Mapa que define as áreas previstas no Art. 55 da Lei Complementar n 65 de 01 de junho de 2007 Plano Diretor de Organização Físico Territorial de Jaraguá do Sul. Relatório Macrozoneamento 38

40 qualquer atividade até que regulamentação específica 12 seja elaborada ou revisada. (Foto 25) Foto 25: Obras de terraplanagem em área mapeada como MAPI, no bairro Estrada Nova. Foto: Instituto Jourdan, 2015 macrozona. O parcelamento do solo em qualquer modalidade deve ser proibido nesta 12 Zoneamento ou Código Municipal. Relatório Macrozoneamento 39

41 5. SETORES ESPECIAIS São locais específicos do município onde há uma condicionantes, deficiências ou potencialidades de extrema relevância, com características distintas da macrozona onde se encontram. Os setores especiais se sobrepões às macrozonas e são definidos pelo mapa 4 13 : 13 Outros setores especiais podem ser definodos nopor estudos e legislações posteriores. Relatório Macrozoneamento 40

42 Mapa 4 Setores especiais em Jaraguá do Sul Relatório Macrozoneamento 41

43 5.1. SETOR ESPECIAL DE INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL (SE-IS) Diante de demandas específicas para o desenvolvimento econômico do Município e, diante de estudo técnico que demonstrou que as atuais zonas industriais do município possuem poucas glebas propícias ao uso industrial 14, foi demarcado no macrozoneamento uma área localizada na bacia hidrográfica do rio Itapocuzinho, com grandes glebas planas, propícias ao uso industrial, localizada na microbacia do Itapocuzinho. (Foto 26) Entretanto, a área mencionada se justifica para o uso industrial de média e grande escala e dentro de um contexto de sustentabilidade para sua implantação, que incorporem conceitos de inovação tecnológica em empreendimentos sustentáveis, que se insiram da maneira mais harmoniosa possível na paisagem. Foto 26: Localidade de Vila Chartres, entre os bairros João Pessoa e Santa Luzia. Foto: Instituto Jourdan, 2015 O comércio atacadista de grande porte, bem como os centros de distribuição e logística poderão se instalar no local, desde que atendida a legislação ambiental e com aprovação dos órgãos ambientais responsáveis. Conforme levantado no diagnóstico e reforçado pelas Notas Técnicas nº 41/2014 e nº 16/2014 do Instituto Jourdan, as áreas deste setor especial não devem ser fragmentadas e o parcelamento do solo nesta região deve seguir as instruções normativas do INCRA, descritas na Portaria 17-b de 22 de dezembro de 1980, e em nenhuma hipótese poderá ser inferior à 2 hectares. 14 Cf. Nota técnica nº 41 do Instituto Jourdan sobre áreas industriais. Relatório Macrozoneamento 42

44 O uso residencial deverá ser restrito neste setor especial e deverá estar relacionado exclusivamente à atividade agrícola da propriedade e às edificações existentes. (Foto 27) Foto 27: Caracterização da ocupação residencial tradicional na região da Vila Chartres. Foto: Instituto Jourdan, 2015 Neste setor, deverão ser restritas as atividades comerciais, de prestação de serviços, institucionais e industriais de pequeno porte nesta região, diante da manutenção da característica agrícola ou da indução à industrialização limpa de médio a grande porte. A regulamentação e normatização do SE-IS deverá considerar a relação deste espaço com as comunidades consolidadas mais próximas, estabelecendo relações de acessibilidade e reforçando as centralidades dos bairros próximos. Novas ocupações residenciais no SE-IS devem ser proibidas, controlando o valor comercial da terras e fortalecendo as centralidades das regiões vizinhas, com o melhor aproveitamento das regiões consolidadas, ao invés de investimento em novas Relatório Macrozoneamento 43

45 infraestruturas urbanas, sendo tolerado a instalação de alojamentos ou unidades residenciais para fins de zeladoria patrimonial. A implantação das indústrias e a consequente reversão das terras rurais, podem prever a normatização de instrumentos urbanísticos que capturem a valorização imobiliária dessas glebas para investimentos e melhorias urbanas nas regiões vizinhas 15, cumprindo, assim, uma contrapartida social na alteração do uso tradicional do solo agrícola. A regulamentação do SE-IS deverá prever diretriz para melhoramento paisagístico, através de programas de arborização dos lotes industriais e criação de barreiras vegetais entre os lotes e a vizinhança imediata e o eixo viário. (Foto 28) Foto 28: Paisagem característica da Vila Chartres, que deve requer atenção na implantação de qualquer atividade diferenciada. Foto: Instituto Jourdan, Atende aos incisos VIII do Art. 14, III do Art. 19, III do Art. 22 e VII do Art. 23do PDO. Relatório Macrozoneamento 44

46 5.2. SETORES ESPECIAIS DE INTERESSE CULTURAL E PAISAGÍSTICO (SE-CP) São áreas que por sua paisagem urbana ou por seu contexto cultural devem ser preservadas. Se caracterizam como áreas com grande concentração de edificações históricas com relevância para o Patrimônio Cultural, ou regiões definidas pela paisagem histórica, como a região do entorno da Estação Ferroviária no centro por exemplo. (Foto 29) Foto 29: Antiga estação ferroviária no centro de Jaraguá do Sul. Foto: Instituto Jourdan, 2015 Paisagens culturais - como o Rio da Luz, Nereu Ramos e Santa Luzia, entre outras - devem ser delimitadas e preservadas por este instrumento, que poderá definir os índices de acordo com cada setor especificamente. É necessária a demarcação das áreas previstas no Plano Diretor Municipal, no mínimo. Estudos específicos deverão ser realizados para o zoneamento e ou por instrumento específico, para que se estabeleça uma codificação justa acerca do uso Relatório Macrozoneamento 45

47 do solo, dos índices urbanísticos e dos instrumentos urbanísticos que podem ser aplicados nessas regiões SETOR ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL RIO DA LUZ O Setor Especial de Interesse Cultural e Paisagístico (SE - CP) coincide com a área do tombamento da paisagem rural da região do Rio da Luz, determinado pela Portaria nº 69 de 22 de fevereiro de 2013, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), reproduzido no mapa 4, que estabelece, entre outras, as seguintes diretrizes: Art. 4º As intervenções propostas para o SÍTIO TOMBADO e seu ENTORNO deverão levar em conta a preservação, a valorização e a qualificação da paisagem das áreas tombadas, visando garantir a perduração das características rurais e a permanência dos valores históricos, etnográficos e paisagísticos que justificaram seu tombamento. (IPHAN 2013) No município de Jaraguá do Sul, toda a região rural, entretanto, possui fortes características culturais e notáveis paisagens, assim, a demarcação do conjunto rural do Rio da Luz como Setor Especial (Foto 30), dentro das macrozonas estabelecidas para a bacia hidrográfica do rio Jaraguá, busca atender às diretrizes do trabalho do IPHAN. Relatório Macrozoneamento 46

48 Foto 30: Panorama da localidade do Rio da Luz, Jaraguá do Sul. Foto: Instituto Jourdan, SETOR ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL NEREU RAMOS O município de Jaraguá, como um todo, possui rico patrimônio cultural, e nesta macrozona, tem destaque a região do bairro Nereu Ramos, que, além de construções históricas importantes, possui fortes traços da colonização italiana. Outro ponto importante é o turismo religioso à Igreja Nossa Senhora do Rosário (Foto 31), fortalecido pelo processo de beatificação do Padre Aloísio Boing. Relatório Macrozoneamento 47

49 Foto 31: Igreja Nossa Senhora do Rosário, no bairro Nereu Ramos. Foto: Instituto Jourdan, 2015 O processo histórico da formação do bairro Nereu Ramos fortalece o argumento de que este bairro se caracteriza como uma centralidade, e, como tal, requer minúcia no zoneamento, ou seja, apesar de estar na mesma macrozona de outros bairros, o adensamento não será nos mesmos moldes. Assim, nesta região específica, é proposta a criação de um Setor Especial de Interesse Cultural (SE-IC) SETOR ESPECIAL DE INTERESSE CULTURAL SANTA LUZIA Outro local de relevante interesse cultural é o bairro Santa Luzia, com características de colonização Italiana e paisagem rural relacionada à rizicultura. (Foto 32) Atualmente, o bairro constitui área urbana, no entanto, a ocupação se restringe ao eixo viário e o bairro apresenta baixa densidade. Relatório Macrozoneamento 48

50 Foto 32: Rede de drenagem para a rizicultura, localidade de Santa Luzia. Foto: Instituto Jourdan, 2015 A região se encontra em MAUC, e se configura em centralidade isolada do município SETOR ESPECIAL DE CENTRALIDADE AGRÍCOLA Os Setores Especiais de Centralidade Agrícola (SE-CA), caracterizam as pequenas vilas rurais, com concentrações e uso do solo complementares à atividade agrossilvipastoril. Essas ocupações devem ser analisadas e mapeadas em instrumento específico ou no estudo para o zoneamento municipal. (Foto 33) Relatório Macrozoneamento 49

51 Foto 33: Vilarejo na localidade de Ribeirão Grande. Foto: Instituto Jourdan, SETOR ESPECIAL DISTRITO DE INOVAÇÃO (SE-DI) O Setor Especial Distrito de Inovação é uma área localizada no bairro Três Rios do Sul, composto de áreas públicas e privadas localizado de acordo com o conceito elaborado na nota técnica nº12/2013 (INSTITUTO JOURDAN 2013). (Foto 34) Um estudo foi elaborado para implantação do Distrito de Inovação e prevê uma implantação básica sobre as áreas públicas da região e áreas particulares adjacentes, assim a delimitação do SE-DI considera os lotes e glebas necessárias para a viabilização do projeto. Relatório Macrozoneamento 50

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