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1 Atividades de Leitura Livre Escola de Tempo Integral / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo P L A N E J A M E N T O Roteiro para estimular o planejamento dos jovens para crescerem eitores protagonistas Caro professor, Esperamos que as duas primeiras etapas do SuperAção Jovem Mobilização e Iniciativa tenham ajudado você a renovar o prazer e o compromisso de seus alunos com a leitura, incentivando-os a: participar ativamente das atividades propostas; colaborar com os colegas nos times, de modo a resolver os problemas de convívio, motivação ou compreensão; seguir exercitando a iniciativa para escolher suas leituras, com base em suas preferências; ler para valer, praticando estratégias de compreensão enquanto leem. Assim, ao final dessas etapas, eles deverão ter se reunido em times de trabalho, escolhido um ou mais títulos para dar continuidade às suas aventuras como protagonistas 100% leitores e, ainda, praticado importantes habilidades para fazer escolhas, conviver, pensar e produzir. Nesta nova etapa, do Planejamento, as atividades de leitura livre propostas trazem estratégias para que os jovens intensifiquem a compreensão de suas leituras. Além disso, convidamos os times a refletirem sobre a importância de uma boa organização antes e durante a leitura. Para seguir fortalecendo a mobilização dos jovens, nessa etapa vamos provocá-los a contagiar seus colegas com o vírus leitor. Percorrendo este itinerário, seus alunos colocarão em prática as habilidades que concorrem com o desenvolvimento das competências pessoais, relacionais, cognitivas e produtivas. Cada atividade traz um passo a passo bem explicado para nortear suas aulas, além de dicas para aprimorar seu desempenho com relação às habilidades a serem trabalhadas e fortalecer sua interação com os alunos. Objetivos Etapas Mobilização e Iniciativa Planejamento Execução e Avaliação Ensinar estratégias para que os jovens se organizem diante da leitura em sala de aula e no tempo livre, de modo colaborativo, aprimorando o trabalho em times, contando com a mediação do professor. Apropriação dos Resultados Leia, a seguir, três reflexões para compreender a fundo o que consiste o ensino de estratégias de leitura e a importância de se trabalhar a oralidade dos alunos em sala de aula. Boa leitura! Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 1

2 Durante a leitura Antes de ler Reflexão 1 Planejamento e estratégias de leitura Para envolver os jovens nas atividades propostas neste Roteiro e transformar esta etapa em um momento de aprendizagem significativa para eles, é fundamental refletir sobre a importância do planejamento. Planejar qualquer atividade possibilita desenvolver um comportamento estratégico, que implica intencionalidade e propósito. Isto é, ao antecipar nossas ações, mobilizamos aspectos de organização pessoal que contribuirão para tornar mais eficazes os nossos esforços pessoais na conclusão dessas ações. Assim, o planejamento contribui para o alcance de nossos objetivos e metas a partir do uso de nossas habilidades e também da identificação e superação de nossas dificuldades. Ao planejarmos uma atividade, realizamos um processo de metacognição: escolhemos uma entre várias alternativas para agir, transformamos nossas habilidades em ações conscientes (estratégias) e desenvolvemos autocontrole dos nossos processos de aprendizagem. É, portanto, um exercício que traz à consciência o tipo de informação que temos a respeito de nossa própria aprendizagem e, ao mesmo tempo, possibilita maior controle do que podemos exercer sobre os recursos que dominamos. No caso da leitura, o autocontrole refere-se ao conhecimento de diversos tipos de estratégias a serem usados em situações variadas de leitura e à capacidade de detectar erros e contradições no material escrito, além da habilidade de separar o que tem do que não tem sentido na informação. Planejar a leitura é, portanto, um exercício que possibilita relacionar o ato de ler com nossos valores e princípios pessoais, tornando-o, mais do que uma tarefa meramente escolar, uma atividade que pode ser utilizada a nosso favor ao longo dos anos de nossa vida. Seguem abaixo as principais estratégias que são utilizadas por um leitor competente, aquele que sabe como utilizar suas qualidades e talentos (habilidades) para superar suas dificuldades na leitura: Examina ligeiramente o texto Examina a estrutura do texto Levanta hipóteses acerca do conteúdo do texto a ser lido Pensa a respeito da finalidade ou necessidade de realizar a leitura Sublinha ideias ou palavras principais Toma notas Cria imagens mentais de conceitos ou fatos descritos no texto Relaciona o conteúdo do texto com seus valores e conhecimentos prévios Pensa acerca de implicações ou consequências do que diz o texto Para e reflete se compreende bem o que lê Relê palavra, frase, parágrafo, quando não os compreende Volta a ler partes que os precederam Quando não os compreende, consulta fonte externa Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 2

3 Depois da leitura Faz releitura do texto Procura recordar pontos fundamentais sem retornar ao texto Volta ao texto e relê os pontos significativos Avalia quanto entendeu do texto Volta às partes de compreensão incerta Verifica se suas hipóteses foram ou não confirmadas Procura fazer paráfrase ou resumo do texto lido Na escola, não se aprende só a ler, mas também se aprendem maneiras de ser leitor. Assim, programas específicos para o ensino da leitura, em que sejam explorados e colocados em prática aspectos metacognitivos do uso de estratégias, certamente favorecem comportamentos mais conscientes, mais ativos entre os estudantes, pois lhes ensina maneiras conscientes de realizar atividades de leitura, de conhecer melhor o que elas representam para o domínio efetivo desse processo, de saber quando usá-las e como monitorá-las. É tarefa da escola encorajar os alunos a ler com estratégias, a fazer paráfrases após a leitura, a usar técnicas que os auxiliem a tornar consciente o comportamento que desempenham quando leem; a entender como o que leem influencia na forma pessoal de compreender. Reflexão 2 Leitura livre, estratégias de leitura e habilidades Especialmente quando se trata de adolescentes e jovens é urgente encontrar novas rotas para aproximar a leitura do seu universo existencial, pois muitos deles ainda não desenvolveram suas preferências de leitura nem aprenderam a usar estratégias que permitam ler com compreensão a diversidade de textos a que são expostos na escola e na vida cotidiana, perdendo assim o interesse pela leitura, conforme evoluem na vida escolar. O desafio é, então, manter os estudantes antenados com a leitura ao longo de sua vida escolar e para além dela, formando leitores proficientes. Para isso, aprender a gostar de ler ler por prazer, como hábito e por interesse próprio e aprender a ler com compreensão diversos gêneros textuais são duas habilidades fundamentais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos e sua participação em diversas práticas sociais. Essa foi uma das conclusões do PISA , cujo foco foi leitura: Em todos os países [participantes da avaliação], estudantes que têm maior prazer em ler apresentam desempenho significativamente melhor do que aqueles que têm menor prazer em ler. Além disso, os resultados do PISA apontam que para que os estudantes se tornem leitores proficientes é essencial o domínio de estratégias que ajudam a aprendizagem - com métodos para memorizar, compreender ou resumir textos, e hábitos diversificados de leitura. A leitura por prazer é particularmente benéfica quando associada a altos níveis de pensamento crítico e aprendizagem estratégica. 2 Ou seja, o ensino de leitura que alie o gosto pela leitura (o prazer em ler, a leitura livre) com estratégias de compreensão leitora é mais eficaz para melhorar o desempenho dos estudantes em leitura. 1 O PISA, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, que analisa a qualidade, equidade e eficiência dos sistemas escolares em cerca de 70 países, entre os quais, o Brasil. A edição de 2009 teve como foco a pesquisa das habilidades e conhecimentos dos estudantes em leitura. 2 Resultados do PISA 2009: aprendendo a aprender Envolvimento, estratégias e práticas dos estudantes (volume III), p.13. OCDE, Editora Moderna Ltda, Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 3

4 No SuperAção Jovem a prática de leitura está ancorada nesses dois pilares (gosto e compreensão) traduzidos em sequências de atividades que visam reconhecer as leituras praticadas pelos alunos fora ou dentro da escola, ampliar seus interesses, promovendo a escolha de títulos pelos alunos, qualificar gradualmente essas escolhas, contagiando-os para outras leituras e favorecer o aprendizado de atitudes e habilidades fundamentais para garantir o envolvimento com a leitura e o controle antes, durante e depois da leitura. Além disso, a dimensão do trabalho colaborativo com o professor e em times amplia a experiência leitora para além da mera prática individual, constituindo-se também como uma experiência de convívio com leitores, livros e histórias. A proposta do SuperAção Jovem compreende o desenvolvimento de habilidades cognitivas e não cognitivas que são fundamentais para o desenvolvimento integral dos estudantes. Por isso, antes de começar a trabalhar com as atividades propostas nessa segunda etapa, relembre o quadro abaixo e, no caso de dúvida ou do desejo de se aprofundar, releia a Reflexão 3 - Competências e Habilidades, que está no Roteiro das Etapas de Mobilização e Iniciativa 8ª série (9º ano), página 5. DIMENSÃO Aprender a SER (Competências pessoais) Aprender a CONVIVER (Competências relacionais) Aprender a FAZER (Competências produtivas) Aprender a CONHECER (Competências cognitivas) HABILIDADE Determinação: favorece a autonomia dos estudantes na escola e na vida. Colaboração e Comunicação: favorece a colaboração e comunicação dos estudantes na escola e na vida. Trabalho em Time: favorece a aprendizagem colaborativa na escola e na vida. Leitura: favorece a capacidade de ler por prazer e o uso de estratégias de leitura na escola e na vida. FORMAÇÃO PARA Autonomia (Habilidades para fazer escolhas) Colaboração (Habilidades de convívio) Gestão (Habilidades de gestão) Leitura (Habilidades de pensamento) O ensino de leitura que engloba concomitantemente a prática de habilidades que impulsionam a construção da autonomia, a determinação, a colaboração, a comunicação e o trabalho em time, favorece a entrada dos estudantes num ciclo de desempenho virtuoso, em que as atitudes em relação à leitura e à aprendizagem, a motivação, envolvimento em atividades de leitura e proficiência em leitura reforçam-se mutuamente 3. Conheça mais sobre o ensino de estratégias de leitura na próxima reflexão. Hora do Desafio: as estratégias de leitura Reflexão 3 Segundo Isabel Solé 4, formar leitores autônomos também significa formar leitores capazes de aprender a partir dos textos. A compreensão leitora depende de um grande número de fatores, muito complexos e interrelacionados. Conhecer esses fatores permite detectar as fontes das dificuldades de compreensão e, numa perspectiva pedagógica, mediar a interação do leitor com o texto. 3 Resultados do PISA 2009: aprendendo a aprender Envolvimento, estratégias e práticas dos estudantes (volume III), p.13. OCDE, Editora Moderna Ltda, 2011, p SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura, Porto Alegre: Artmed, Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 4

5 Na atividade da Hora do Desafio presente neste roteiro, busca se levar os alunos a exercitarem procedimentos de leitura que colaboram para o desenvolvimento de algumas das capacidades ou estratégias de compreensão transcritas abaixo, classificadas por Roxane Rojo em seu artigo Letramento e capacidades de leitura para a cidadania 5 : Ativação de conhecimentos de mundo Previamente à leitura ou durante o ato de ler, o leitor está constantemente colocando em relação seu conhecimento amplo de mundo com aquele exigido e utilizado pelo autor no texto. Caso esta sincronicidade falhe, haverá uma lacuna de compreensão, que será preenchida por outras estratégias, em geral de caráter inferencial. Estas estratégias de caráter inferencial são amplamente utilizadas pelos leitores proficientes para construir o sentido dos textos, afinal são conseguidas no diálogo com o texto. Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos O leitor não aborda o texto como uma folha em branco. A partir da situação de leitura, de suas finalidades, da esfera de comunicação em que ela se dá; do suporte do texto (livro, jornal, revista, outdoor etc.); de sua disposição na página; de seu título, de fotos, legendas e ilustrações, o leitor levanta hipóteses tanto sobre o conteúdo como sobre a forma do texto ou da porção seguinte do texto que estará lendo. Esta estratégia acontece durante toda a leitura e é também responsável por uma velocidade maior de processamento do texto, pois o leitor não precisará estar preso a cada palavra do texto, podendo antecipar muito de seu conteúdo. Checagem de hipóteses Ao longo da leitura, no entanto, o leitor estará checando constantemente essas suas hipóteses, isto é, confirmando-as ou desconfirmando-as e, consequentemente, buscando novas hipóteses mais adequadas. Se assim não fosse, o leitor iria por um caminho e o texto por outro. Localização e/ou cópia de informações Em certas práticas de leitura (para estudar, para trabalhar, para buscar informações em enciclopédias, obras de referência, Internet), o leitor está constantemente buscando e localizando informação relevante, para armazená-la por meio de cópia, recorte-cole, iluminação ou sublinhado e, posteriormente, reutilizá-la de maneira reorganizada. É uma estratégia básica de muitas práticas de leitura (mas não de outras, como a leitura de entretenimento ou de fruição), mas também não opera sozinha, sem a contribuição das outras que estamos comentando. Comparação de informações Ao longo da leitura, o leitor está constantemente comparando informações de várias ordens, advindas do texto, de outros textos, de seu conhecimento de mundo, de maneira a construir os sentidos do texto que está lendo. Para atividades específicas, como as de resumo ou síntese do texto, esta comparação é essencial para medir a relevância das informações que deverão ser retidas. Generalização (conclusões gerais sobre fato, fenômeno, situação, problema, etc. após análise de informações pertinentes ) Uma das estratégias que mais contribuem para a síntese resultante da leitura é a generalização exercida sobre enumerações, redundâncias, repetições, exemplos, explicações etc. Ninguém guarda um texto fielmente na memória. Podemos guardar alguns de seus trechos ou citações que mais nos impressionaram, mas em geral armazenamos informações na forma de generalizações, responsáveis, em grande parte, pela síntese. 5 Este artigo pode ser lido na íntegra em: Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 5

6 Produção de inferências locais No caso de uma lacuna de compreensão provocada, por exemplo, por um vocábulo ou uma estrutura desconhecidos, recorremos a estratégias inferenciais, isto é, descobriremos, pelo contexto imediato do texto (a frase, o período, o parágrafo) e pelo significado anteriormente já construído, novo significado para este termo até então desconhecido. Produção de inferências globais Nem tudo está dito ou posto num texto. O texto tem seus implícitos ou pressupostos que também têm de ser compreendidos numa leitura efetiva. Para fazê-lo, o leitor lança mão, ao mesmo tempo, de certas pistas que o autor deixa no texto, do conjunto da significação já construída e de seu conhecimento de mundo. Assim, as atividades desenvolvidas na Hora do Desafio são exercícios que objetivam desenvolver estratégias que permitem monitorar a compreensão antes, durante e após a leitura. Podemos dizer que as capacidades de leitura elencadas por Roxane Rojo podem ser entendidas como processos cognitivos desenvolvidos a partir do exercício das estratégias que os leitores competentes utilizam para construir o sentido do texto. A prática de aspectos metacognitivos pela explicitação do uso de estratégias favorece comportamentos mais conscientes, mais ativos entre os estudantes. Podemos dizer que, a partir do exercício de metacognição (em que se trazem à consciência os processos de aprendizagem), colabora-se para o desenvolvimento das capacidades para realizar atividades de leitura. Oralidade Reflexão 4 Apesar de lerem mais e demonstrarem atitudes protagonistas diante da leitura, muitas vezes percebemos que, nos momentos de debate e discussão organizados em sala de aula ou na escola, os alunos apresentam dificuldades com a oralidade: timidez, vocabulário pobre, argumentação frágil etc. Por que isto acontece? Não é raro constatar que há certo descuido com a prática oral em sala de aula, o que vem causando diversos problemas na formação dos estudantes, tanto de ordem linguística quanto social. Os problemas de natureza linguística correspondem à falta de habilidade dos alunos em expor suas opiniões e pontos de vista. Eles têm dificuldades de utilizar a linguagem para argumentar em seu favor, defender ou refutar ideias, tampouco para simplesmente fazer sugestões (SCHNEUWLY & DOLZ, 2004). O segundo problema, de natureza social, relaciona-se com o primeiro: se os alunos não conseguem organizar sua fala para argumentar, expor, opinar e sugerir, consequentemente, não conseguem participar efetivamente de determinadas práticas sociais, pois não conhecem outra variedade oral da língua que não a coloquial. Os estudantes precisam compreender que a oralidade é a primeira habilidade pela qual serão avaliados quando estiverem fora da escola - por exemplo, no mundo do trabalho - e esta, por sua vez, precisa criar situações que coloquem em foco esta compreensão. Concordamos com Schneuwly (2004) que, ao optarmos pelo ensino oral da língua materna, é necessário refletirmos sobre o que é o oral que a escola precisa desenvolver. Conforme postula o autor, a oralidade deve ser concebida como lugar em que vários componentes estão envolvidos, englobando não apenas aspectos fônicos, fonológicos, de entonação ou timbre de voz, mas também elementos mais amplos, como o contexto e a situação de produção do texto oral, os interlocutores envolvidos, o espaço em que a fala se dá, entre outros. Assim, é necessário compreender que há vários orais que não estão totalmente livres da expressão escrita da língua, Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 6

7 mas que podem relacionar-se com ela, seja de maneira mais ou menos próxima. Ao mesmo tempo em que há gêneros orais que dependem totalmente da escrita, como o teatro, a leitura dramática, as ladainhas religiosas; há outros que estão mais distanciados, como as conversas do cotidiano e o debate. Dessa forma, entendemos que existem práticas de linguagem muito diferenciadas que envolvem a oralidade, e todas elas parecem ser passíveis de tornarem-se objetos de trabalho escolar. Para os PCNs, o ensino de língua oral deve ir além da interação dialogal de sala de aula. Assume-se que o aluno dispõe de competência discursiva e linguística para uso cotidiano, mas não está devidamente preparado para a "fala pública" e para os seus campos discursivos, isto é os contextos e as situações de comunicação em que a oralidade se instaura: como na ciência, na religião, na filosofia, na política, na arte, na literatura etc. Verifica-se, portanto, a necessidade de levá-lo a desenvolver competências para dar conta da variedade de usos linguísticos que as situações sociais contemporâneas exigem do campo da língua oral, como por exemplo apresentações públicas, entrevistas profissionais, debates... Assim, propõem-se objetivos, estratégias e abordagens embasadas na diversidade de gêneros do oral e das situações de uso público da fala. Propondo uma simetria de valores, em que o oral e o escrito aparecem destacados e evidenciados como conteúdos a serem desenvolvidos, os PCNs identificam dois campos bem articulados (linguagem oral/linguagem escrita) pelas práticas de escuta/leitura e produção de textos orais/escritos. Nos seus objetivos de ensino estas práticas da oralidade apresentam-se resumidamente assim: No processo de escuta de textos orais, espera-se que o aluno: amplie, progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos na construção dos sentidos do texto. Esse conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais está relacionado aos vários aspectos envolvidos na situação do texto oral: fônicos, fonológicos, de entonação ou timbre de voz, o contexto de comunicação, os interlocutores envolvidos, o espaço em que a fala se dá, entre outros. reconheça a contribuição complementar dos elementos não-verbais (gestos, expressões faciais, postura corporal); utilize a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise; amplie a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador, sendo capaz de aderir a ou recusar as posições ideológicas sustentadas em seu discurso. No processo de produção de textos orais, espera-se que o aluno: planeje a fala pública usando a linguagem escrita em função das exigências da situação e dos objetivos estabelecidos; monitore seu desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário; considere possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não-verbais; considere os papéis assumidos pelos participantes, ajustando o texto à variedade linguística adequada (esse conceito está relacionado com a ideia de que a língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes, pois este uso está sujeito a variações de época, de região, de classe social etc., além de precisar se adequar a diferentes situações (formais e informais), a diferentes lugares sociais e campos discursivos (profissionais, acadêmicos, religiosos etc.) e assim por diante. Isto é, nem individualmente podemos afirmar que o uso da língua seja uniforme: dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades. saiba utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua comunidade na produção de textos. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 7

8 É importante reforçar a ideia de que falar, escutar, escrever e ler, nas práticas sociais contemporâneas, são atividades complementares e imbricadas. Assim, ao se tratar didática e pedagogicamente a linguagem oral e a escrita, é preciso levar em conta a impregnação mútua que as práticas cotidianas de linguagem requerem de qualquer cidadão. Acreditando nesta indicação, propomos que as atividades de leitura e de protagonismo desenvolvidas neste Roteiro estejam também preocupadas com o desenvolvimento das habilidades orais. Assim, chamamos a atenção para dois blocos de habilidades que envolvem as capacidades de falar e ouvir: Relativas à comunicação, ao saber ser e conviver, que se referem à oralidade no campo relacional, do respeito ao outro, do cuidado. Relativas à cognição, que refletem a clareza, a capacidade de compreensão, a riqueza de vocabulário, a adequação da linguagem à finalidade da situação etc. É fundamental, portanto, reconhecer que todas as atividades aqui propostas precisam ser também encaradas como possibilidades de fortalecer a oralidade dos estudantes, entendidas como exercícios planejados para que estes, sendo envolvidos em ações que exigem protagonismo (nos debates, nas apresentações, nas tomadas de decisões etc.) desenvolvam as capacidades leitoras e, tenham também, a oportunidade de desenvolver a oralidade. Como este Roteiro está estruturado? Veja, na página seguinte, o mapa das atividades propostas neste Roteiro, lembrando que a organização deste é feita a partir de uma estrutura composta por cinco momentos, o Módulo do SuperAção, em que estão distribuídas as atividades de leitura livre. Bom trabalho! E não se esqueça: Jovem não é problema! Jovem é protagonista 100% leitor! Equipe do Programa SuperAção Jovem Instituto Ayrton Senna Expediente: Instituto Ayrton Senna: Viviane Senna Presidente Simone André Coordenadora da Área de Educação Complementar Equipe Superação Jovem ETI/ São Paulo: Helton Lima e Silvia Mattiazzo Gerentes de Programas Vanessa Lira Assistente de Programas Daniela Capelletti Assistente Administrativo Elaboração de materiais didáticos: Cynthia Sanches e Simone André Consultora em Leitura: Roselene dos Anjos Coordenação de Agentes Técnicos: Renata Monaco Maria Regina dos Santos Agentes Técnicos: Cléa Ferreira Juliana Sales Helena Faro Lisandra Saltini Rosimeire Moreira Silvia Lima Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 8

9 Atividade Descrição das atividades Módulo do SuperAção Abrace Essa Causa Todos Juntos Mãos à Obra Conquistas e Desafios Hora do Desafio 1 Sou protagonista 100% leitor! 2 Dedicação para ler! 3 Ação: é o perfil de leitor! 4 Leitura pra que te quero! 5 Era uma vez... 6 Avaliar, sempre! Artigo de opinião Na primeira atividade da etapa de Planejamento, os jovens são convidados a planejarem suas metas de leitura mensais, a partir da confecção da régua do protagonista 100% leitor. Essa é uma estratégia que tem o objetivo de incitar a reflexão para o estabelecimento de metas individuais e possíveis, além de pensar sobre os valores e atitudes necessárias para ser um protagonista leitor! Que tal propor aos jovens que relatem suas histórias de leitores até o momento, além de fazer novas suspeitas inteligentes sobre os livros que estão lendo? Apresentamos novas dicas para estimular o desejo de ler, como por exemplo: a pesquisa na internet sobre os títulos escolhidos ou a formação de clubes de leitura na escola. No ano passado, seus alunos descobriram seus diferentes perfis de leitores. Para colocar as tarefas de cada perfil em prática, eles se planejarão praticando habilidades como a leitura colaborativa e a produção escrita. Também estão previstos momentos para debate e registro em Diário de Bordo. Após o planejamento de metas de leitura, da elaboração de novas suspeitas inteligentes e do planejamento dos perfis de leitores, eis mais um momento dedicado ao aperfeiçoamento de habilidades durante a leitura! Para isso, serão discutidas algumas dicas para o aprimoramento do planejamento leitor e, os jovens de perfil iniciador colocarão em prática as ações planejadas para auxiliar seus colegas na leitura. Uma das habilidades mais necessárias para viver e crescer no século 21, ao lado da leitura, é a oralidade. Por isso, essa atividade busca desenvolver a expressão e compreensão dos alunos na construção de um enredo para uma narrativa, de uma maneira bastante dinâmica! É o fim de mais um ciclo de atividades! E, como sempre, chegou a hora de avaliar o crescimento dos jovens como leitores. Novamente, aqui também estão previstos momentos de fala/escuta e o exercício da produção escrita. Ainda não acabou! O desafio propõe que os alunos encontrem a sequência textual de um artigo de opinião a partir da leitura da sua introdução e de associação de trechos com frases-síntese. São exercitadas capacidades de leitura como: localização e comparação de informações, generalização e posicionamento crítico em relação ao texto lido. Duração prevista 2 horas/aula 2 horas/aula 2 horas/aula 3 horas/aula 2 horas/aula 2 horas/aula 3 horas/aula Página Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 9

10 Abrace essa Causa Atividade 1 Sou protagonista 100% leitor! Objetivo da atividade: Identificar as atitudes e valores de um protagonista leitor e planejar as metas de leitura mensais. Materiais necessários: Cópias do Capítulo 8 (páginas 2 a 4 do Caderno do Estudante); Folha sulfite e caneta hidrocor (para fazer a régua do protagonista leitor) e Diários de Bordo. Principais habilidades trabalhadas: Determinação e Trabalho em time. Planejando a execução da atividade: Leia o passo a passo e compreenda o caminho pedagógico proposto nesta atividade. O objetivo dela é oferecer um instrumento de planejamento e avaliação aos jovens, a régua do protagonista 100% leitor. Com base na autoavaliação de suas atitudes e valores de protagonistas leitores, cada aluno será convidado a refletir sobre seu desenvolvimento e a estabelecer metas de leitura. É fundamental que você conheça o desenvolvimento dessa atividade lendo antecipadamente o Capítulo 8 (páginas 2 a 4 do Caderno do Estudante). Esta atividade deve ocupar 2 aulas. Fique atento à estrutura da atividade: ela se inicia em uma grande roda, cujo objetivo é criar a ambiência para apresentar aos jovens o que será realizado na etapa de Planejamento. A seguir, os jovens se reunirão em times para estabelecer a meta de leitura. E, por fim, o resultado da atividade é socializado rapidamente. A mediação do professor em toda a realização da atividade é fundamental. Muitas pistas sobre o envolvimento dos jovens com a leitura aparecerão no decorrer dela. Esteja atento ao que os jovens escrevem e falam, exercitando sempre sua presença pedagógica. 1ª aula! 1. Reúna os jovens em roda e esclareça que esta é a primeira atividade da etapa de Planejamento. Conte que o objetivo desta etapa é aprenderem a usar a capacidade de planejamento para aprimorar a leitura. 2. Apresente o cronograma e os objetivos das atividades desta etapa, elaborando uma linha do tempo. Lembre-se que apresentar e esclarecer os objetivos das atividades gera expectativa e motiva os jovens para a participação. Para preparar sua fala, utilize os quadros que contêm o resumo dos objetivos das atividades que estão na página 9. Ao final, pergunte-lhes qual atividade mais chamou a atenção e por quê. Chame a atenção dos alunos para o fato de que conhecerem o que está sendo planejado para as próximas aulas, pode ajudá-los a participar melhor e aprender mais 3. Peça que se reúnam nos times e escolham seus líderes. Distribua cópias do Capítulo 8 (páginas 2 a 4 do Caderno do Estudante) e peça que leiam a página 2. Explore a leitura e a compreensão do texto com os alunos. Uma boa estratégia é fazer essa leitura em voz alta, solicitando que cada líder leia um parágrafo. Se surgirem dificuldades na leitura, não deixe que desistam ou que surjam comentários pejorativos. Ao longo da leitura, ajude-os a identificar as ideias centrais e comentá-las, perguntando a opinião dos jovens a respeito. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 10

11 4. Estabeleça um tempo para que discutam a questão que está no final da página: vocês estão antenados com essas duas habilidades? (sobre as habilidades de leitura: gosto e leitura: compreensão). Ao final do tempo estabelecido, questione-os sobre o que refletiram sobre a pergunta, abrindo espaço para que os líderes exponham rapidamente as conclusões de seus times. 5. A seguir, peça-lhes que leiam a página 3 do Capítulo 8 e oriente os líderes a conduzir a tarefa proposta em seu time. De acordo com ela, cada aluno deverá escrever quais são seus valores e suas atitudes como protagonista 100% leitor e depois fazer a representação gráfica de sua régua de leitor. Estabeleça um tempo para a conclusão dessa tarefa e oriente-os que registrem as respostas no Diário de Bordo. Durante o trabalho dos times: Durante a realização da atividade, circule pela sala, observando o trabalho dos times. Não deixe de verificar se os líderes estão conseguindo conduzir as atividades para garantir a participação de todos. Se notar dificuldades neste sentido, procure auxiliá-los. Lembre-se de reforçar com os líderes o seu papel de envolver todos os participantes na atividade, devendo conduzi-la de modo a possibilitar a fala organizada de cada um e a garantir que o time todo escute com atenção e leve em conta todas as contribuições. Esta é uma excelente oportunidade de chamar a atenção de todos para uma dimensão importante do mundo do trabalho: a valorização da oralidade, pois no diálogo com colegas e superiores, em entrevistas e reuniões, aqueles que sabem ouvir e falar com organização são mais valorizados. 2ª aula! 6. Dê sequência à atividade, pedindo aos times que leiam as informações da página 4 do Capítulo 8 que traz alguns dados sobre a leitura no país. Dados sobre leitura no Brasil. Na página 4 do Capítulo 8, apresentamos alguns dados extraídos da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada pelo Instituto Pró Livro ( em Foram pesquisados mais de 172 milhões de pessoas (92% da população brasileira) sobre seus hábitos de leitura, a utilização de equipamentos públicos dedicados à leitura e a ligação entre escolaridade e leitura. Os dados da pesquisa Ibope sobre os hábitos de leitura dos alunos do SuperAção Jovem estão no site 7. A seguir, peça-lhes que realizem a atividade proposta. Nesta parte da tarefa, cada jovem assumirá um compromisso com a leitura e escolherá quantos livros pretende ler mensalmente. A meta de leitura. Observe como assumem esse compromisso e oriente-os a serem conscientes nessa escolha. Não limite a iniciativa dos jovens - é provável que uma parte deles consiga cumprir sua meta, outra parte perceba que foi otimista demais ao estimá-la, ou que subestimou sua capacidade ao fixá-la. O estabelecimento da meta não é um compromisso com a escola, mas um compromisso consigo mesmo. Por isso, deixe claro que não haverá uma cobrança da escola em >>> Continua... Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 11

12 relação ao cumprimento da meta. O objetivo é ajudá-los a se planejarem com as leituras e se organizarem para cumprir um objetivo estabelecido por eles mesmos. Esclareça que você estará atento para ajudá-los a cumprirem suas metas, mas que no decorrer das atividades da oficina de Hora da Leitura, vocês avaliarão se estas estão adequadas ao ritmo e condições de leitura de cada um. Vale lembrar que, nas atividades do roteiro de Mobilização e Iniciativa, os jovens foram convidados a escolher três títulos que gostariam de ler. Recorde-os destas escolhas para que sejam contempladas no planejamento da meta de leitura. Alguns jovens podem já ter lido - durante o último mês - um ou mais livros e, portanto, partem para o segundo ou terceiro título... Peça que atualizem o Painel do Leitor! 8. Para compartilhar os resultados, divida o quadro em quatro colunas, cada uma contendo os seguintes títulos: 1 livro ; 2 livros ; 3 livros e mais de 3 livros. Peça aos alunos que escolheram ler 1 livro por mês para levantarem a mão e contabilize. Escreva esse número na coluna 1 livro. Proceda da mesma forma até preencher todas as colunas. Dessa maneira, você terá um painel com a distribuição de metas de leitura da turma e será possível saber quantos alunos escolheram a mesma meta (a parte) e qual o posicionamento dessa meta com relação às demais (o todo). Comemore com a turma a disposição que mostraram para se aprimorar como leitores. 9. Certifique-se se todos compreenderam o objetivo de estabelecer metas de leitura, pois assim poderão planejar em que momento do dia se dedicarão à leitura, de acordo com suas atividades diárias e com o tempo que dispõem. Observe como seus alunos se saíram na escolha das atitudes do protagonista 100% leitor. Cada atitude traz um aspecto importante para ativar o envolvimento do aluno com a leitura: o autoconhecimento para fazer escolhas de leitura, o apoio dos colegas, o esforço cognitivo para enfrentar obstáculos de compreensão, o trabalho em time. Avalie se eles demonstraram ter essas atitudes incorporadas. Observe e avalie seus alunos, também, na atividade em que estabelecem metas de leitura: eles mostraram que valorizam a leitura e se determinaram para ler mais? Dicas para avaliar o desempenho de habilidades dos alunos na atividade: Monitore, a cada atividade em time, como estão as relações de convívio entre os jovens. Eles estão conseguindo trabalhar juntos para manter um bom clima de aprendizagem (atenção, concentração, participação, alegria, ajuda mútua)? E quanto à compreensão durante a leitura: eles estão se apoiando para compreender melhor o que leem juntos? 10. Para finalizar, peça-lhes que se reúnam em times, antes de sua chegada, na próxima aula. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 12

13 Todos Juntos Dedicação para ler! Atividade 2 Objetivo da atividade: Compartilhar a experiência de leitura dos livros escolhidos pelos jovens. Materiais necessários: Cópias do Capítulo 9 (páginas 5 e 6 do Caderno do Estudante) e Diários de Bordo. Principais habilidades trabalhadas: Determinação e Colaboração. Planejando a execução da atividade: Iniciar a leitura de um livro é muito bom! Percorrer as primeiras páginas - ou capítulos de um livro - exige que o leitor aprenda a se organizar para viver uma história com esse novo amigo que conquistou ou deseja conquistar. Pode ser uma história de amor à primeira vista ou, logo de início, podem surgir algumas dificuldades na leitura. Cada jovem será convidado a relatar sobre o livro que está lendo (ou já leu) e como se prepara para a leitura. Dessa forma, trabalhamos com a habilidade de oralidade dos alunos. Esta atividade deve ocupar 2 aulas. É fundamental que você leia com antecedência o Capítulo 9 (página 5 e 6 do Caderno do Estudante) para conhecer a atividade. 1ª aula! 1. Reúna os participantes nos times de trabalho, peça-lhes que escolham seus líderes e comece o dia de trabalho perguntando se estão colocando em prática alguma das SuperDicas 1 (Capítulo 4 do Roteiro das etapas de Mobilização e Iniciativa). Esclareça que essas dicas podem ajudá-los a se organizar para ler. 2. Então, peça aos times que discutam sobre como estão se organizando para a leitura e após um tempo, dê espaço para que os líderes contem, para toda a turma, quais foram as conclusões de sua equipe. O momento é de ouvir atentamente os depoimentos, valorizar e comentar as experiências que tiveram com seus livros. 3. Pergunte se alguém está encontrando dificuldades para seguir em frente na leitura do livro ou está empacando em determinado trecho e precisa de ajuda para ir além. Ouça alguns jovens e os apoie para que identifiquem as dificuldades de leitura, de modo que as superem de duas maneiras: renovando o interesse pela leitura escolhida ou escolhendo uma nova leitura, mais próxima de seus interesses, a partir da sua indicação ou dos colegas. Só não vale ficar sem ler! Seguir em frente na leitura: um desafio para leitores experientes e iniciantes. Mostre-lhes que mesmo um leitor bem experiente pode perder o interesse ou empacar em algum momento na leitura do livro. O que é necessário é não desistir e procurar compreender as razões que estão causando tal afastamento: o assunto do livro não está interessante? O livro requer um nível de leitura mais avançado que aquele no qual me encontro? Tenho dificuldade de me concentrar na leitura? Um leitor experiente sabe melhor como enfrentar as dificuldades iniciais para entrar ou permanecer na leitura, seja porque confia nos motivos que os levaram a escolher o livro, seja pela força de suas suspeitas inteligentes. Já o leitor iniciante vai precisar aprender como superar os desafios de compreensão ou de motivação para seguir em frente, lendo. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 13

14 4. Após essa conversa, escreva no quadro o título da atividade: Dedicação para ler!. Entregue as cópias do Capítulo 9 (páginas 5 e 6 do Caderno do Estudante) e peça para um jovem ler, em voz alta, a introdução. 5. A seguir, oriente que façam a atividade proposta no Capítulo 9 no item Atividade: Vamos descobrir como foi a experiência de cada um!. Estabeleça um tempo para a conclusão da tarefa. Retome a estratégia de leitura instrumental utilizada em momentos anteriores. Essa atividade está estruturada como um passo a passo. Relembre-os da estratégia de leitura adequada: 1. O líder lê todo o passo a passo em voz alta para o time. 2. O líder checa se alguém ficou com dúvida sobre o que é para ser feito. 3. O líder faz o seguinte levantamento: existe alguma palavra que não conhecemos no texto ou alguma frase que não foi compreendida? 4. Caso existam, o líder anota numa folha e todos tentam decifrar seu significado a partir do contexto do texto lido. Se não der para descobrir o significado da palavra no contexto da leitura, os times devem pedir ajuda ao professor ou consultar um dicionário, caso a palavra seja muito específica. 5. O líder cuida para que a atividade seja feita no tempo combinado. Acompanhe atentamente o trabalho dos times. Observe que a atividade proposta apresenta dois tipos de situações: jovens que já começaram a leitura e jovens que ainda não a iniciaram. Seguramente, estes últimos devem ser identificados por você para um trabalho mais específico. É necessário compreender as razões que estão afastando esses alunos da leitura. Caso note que algum time esteja com dificuldades de compreensão leitora, aproveite para sentar-se junto a ele para auxiliá-lo nesta tarefa. 2ª aula! 6. Na aula seguinte, reúna a turma roda para a leitura dos resultados dos times. Após cada leitura, abra espaço para o debate. Conduzindo a plenária: atenção especial aos jovens que não se encontraram na leitura. Durante a plenária, é importante que você conduza a discussão de maneira que não seja apenas uma mera apresentação dos resultados. Faça com que todos participem, contando suas experiências, permitindo que os leitores mais apaixonados possam contagiar aqueles menos envolvidos e que os leitores frustrados possam expressar seus desafetos com o livro. A ideia é: todo livro rende uma boa história para contar. Vale lembrar novamente que a organização das falas é fundamental para que a discussão seja realmente produtiva. Defina com os jovens a melhor maneira de possibilitar que todos tenham suas participações garantidas e que as contribuições de cada um sejam respeitadas e ouvidas por todos. Conte para eles que as plenárias não são atividades tipicamente escolares: na verdade, são práticas que existem em várias instituições que foram incorporadas pela escola, tanto pela sua eficiência na troca de experiência e na solução de problemas e conflitos quanto pela necessidade de preparar os alunos para situações que enfrentarão fora da escola. Empresas, condomínios, associações de bairro etc. realizam plenárias para as mais diversas necessidades com o objetivo de democratizar as relações e garantir o vínculo do coletivo. Quem não está preparado para estas situações geralmente se cala (deixando de realmente assumir um papel protagonista) ou age de maneira inoportuna. >>> Continua... Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 14

15 É possível que surjam alunos que não tenham gostado da leitura escolhida. Para que eles não desistam logo de cara, mostre que é preciso que relatem sua história com o livro e refletam sobre ela para que possam identificar os motivos que os afastam do livro e ajudá-los a persistir ou buscar novas aventuras em novos livros. Muitas leituras só capturam o leitor após algumas páginas, não é? Fique atento àqueles que ainda não se encontraram no livro e ajude-os a buscar formas de apoio com os próprios colegas que compõem seu time. Tente exemplificar com a história de um ou mais jovens que mesmo não tendo se identificado com o livro no início, insistiram e acabaram capturados pela leitura. Peça que contem sua experiência, qual atitude tiveram para superar a frustração inicial e o que os ajudou a ir em frente. Nesta história de amor com a leitura, esses jovens têm uma história de coração partido para contar. Ao compartilharem essas histórias, ficam mais estimulados a seguir em frente na leitura. Enfim, esta plenária é importante porque garante espaço para que todas as experiências individuais (positivas e negativas) surjam e sejam ouvidas. Compartilhar essas experiências é uma forma de fortalecê-los como leitores. 7. Promova a leitura em voz alta da SuperDicas 2 (página 6 do Capítulo 9) que oferece algumas dicas de pesquisa para conhecer mais sobre o livro (pesquisar na internet, com outros leitores, formar clubes de leitura na escola etc.). É importante que você conheça de antemão os sites sugeridos para falar com maior propriedade aos jovens. Estimule a turma a utilizar as SuperDicas 2 para saber mais sobre os livros escolhidos. Dicas para avaliar o desempenho de habilidades dos alunos na atividade: Fique atento a como os alunos que tiveram algum desencontro com o livro escolhido reagiram à situação: eles desistiram logo ou souberam insistir e dar novas chances ao livro? E depois de trocarem suas experiências com os colegas, se mostraram mais abertos a dar continuidade à leitura ou buscar uma nova oportunidade de escolha? Se sim, isso é sinal que estão desenvolvendo maturidade determinação como leitores. Se não, fique atento para que nas próximas experiências de leitura, esses jovens possam aprender a persistir diante dos obstáculos. Observe também quem são os alunos que mostraram persistência diante da frustração com o livro: eles praticaram a determinação e podem ser exemplos valiosos para a turma. Durante a leitura em time ou na plenária de discussão, quem foram os alunos que apoiaram os colegas com suas experiências, com atitudes de incentivo ou trazendo soluções para as dificuldades dos colegas? Esses alunos estão praticando a colaboração! E aqueles que não se deixam afetar pelos desafios dos colegas, demonstraram uma pontinha de interesse em apoiá-los ou, ao menos, não pioraram a situação? Continue estimulando e valorizando a colaboração entre pares. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 15

16 Ação: é o perfil de leitor! Atividade 3 Objetivo da atividade: Planejar como colocar em prática as tarefas propostas para cada perfil de leitor neste ano. Materiais necessários: Cópias do Capítulo 10 (páginas 7 e 8 do Caderno do Estudante); Diários de Bordo. Principais habilidades trabalhadas: Trabalho em time. Planejando a execução da atividade: No ano passado, os jovens descobriram seus perfis de leitor durante um jogo. Esta atividade, então, resgatará a lembrança desses perfis - bem como das respectivas missõese os auxiliará no planejamento delas. É possível que nem todos os perfis apareçam em cada time, o que não gera nenhum problema na execução da atividade. Essa atividade deve ocupar 2 aulas. É fundamental que você leia, com antecedência o Capítulo 10 (páginas 7 e 8 do Caderno do Estudante) que traz os perfis de leitores e o jogo, caso seja necessário retomá-los com os jovens. 1ª aula! 1. Peça aos jovens para que se reúnam em seus times e escolham um líder que conduzirá a atividade. Caso já tenham se organizado dessa forma, parabenize-os! Pergunte quem se recorda de seu perfil de leitor (atividade vivenciada no ano passado). 2. Entregue para os times as cópias do Capítulo 10 (páginas 7 e 8 do Caderno do Estudante). Se você e a turma julgarem necessário, promova um novo Jogo do Perfil de Leitor, pois os jovens podem ter, hoje, um perfil diferente do descoberto no ano passado. 3. A seguir, promova nova leitura, em voz alta, da segunda parte do Capítulo 10 (página 8), pois existem novos desafios nas tarefas que cada perfil precisa cumprir Para cada perfil de leitor, uma tarefa. Os quatro tipos de leitores apresentados possuem características diversas. É importante que você converse sobre essas características com os alunos e informe que elas podem variar de um período a outro da vida, por exemplo, quem era apreciador no ano passado, pode ter se tornado um iniciador este ano. O leitor iniciador é um leitor mais fluente, que já tem o hábito de ler com frequência e prazer em fazê-lo. Este leitor gosta de escolher os livros que vai ler. O texto da carta Iniciador lhe dará mais pistas sobre este perfil. A tarefa do jovem iniciador é mobilizar todos os colegas de seu time a cumprir suas metas, ajudando-os na escolha do livro. Além disso, terá que ajudar ao menos dois colegas que tenham dificuldades para compreender o que leem. O leitor propagador é aquele jovem que gosta de conversar, fazer amigos e dar dicas de leitura para os colegas. Ele conhece muita gente e é popular entre os alunos. Sua principal característica é falar com todos que conhece sobre os livros que leu e gostou ou que seus colegas e professores gostaram, propagando o vírus da leitura na escola. A tarefa dele é mobilizar ao menos quinze jovens para ler um livro de que tenha gostado. >>> Continua... Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 16

17 Já o leitor comunicador é uma pessoa que gosta de divulgar dicas de leitura nos canais de comunicação: cartazes, jornais, revistinhas, rádio da escola etc. A tarefa do jovem comunicador é criar ao menos dois canais criativos de divulgação na escola dos livros mais legais que seu time está lendo e, também, dar dicas para compreenderem melhor os textos. Por fim, temos o leitor apreciador. Em geral, é um leitor que prefere ler o que seus colegas e professores indicam, a escolher um livro por conta própria. Mesmo sem buscar leituras por si mesmo, é um leitor que sabe contar com quem está ao seu lado para ter a cabeceira cheia de bons livros. Sua tarefa é ler os livros indicados pelos seus amigos ou pelo professor e contar sobre os livros para todos os colegas propagadores e comunicadores. 2ª aula! 4. Após a compreensão das tarefas de cada perfil de leitor, oriente-os a escreverem, individualmente, seus planejamentos em uma folha de papel para que depois, as colem no Diário de Bordo. Observe como os jovens trabalham e ofereça ajuda, caso necessário. Oriente os jovens a elaborar seus planejamentos com base no roteiro a seguir: 1 - Formulação dos objetivos (pensar sobre a tarefa e para quê a realizarão): definir os objetivos que pretendem alcançar com a tarefa proposta no seu perfil. Para identificar estes objetivos, é importante responder às seguintes perguntas: Qual é minha tarefa? O que pretendo realizar ou modificar com esta tarefa? 2 - Análise das qualidades e limitações (pensar quais são seus pontos fortes e suas fragilidades, mas primeiro apoiar-se nas forças para realizar a tarefa): fazer uma análise de seu perfil para avaliar os principais pontos fortes e os pontos fracos. Os pontos fortes devem ser vistos como propulsores da organização para facilitar o alcance dos objetivos e, portanto, devem ser reforçados. Os pontos fracos devem ser analisados como limitações que dificultam ou impedem o alcance dos objetivos e que devem ser superados. Para facilitar esta análise, é importante buscar responder às seguintes perguntas: Onde estou atualmente? Quais são meus pontos fortes e quais são os meus pontos fracos para realizar essa tarefa? 3- Formulação das estratégias de ação (planejar como fazer a tarefa): planejar os caminhos para alcançar os objetivos pretendidos, tendo em vista suas qualidades, sem deixar de cuidar de suas limitações. Para formular as estratégias, é importante responder às seguintes questões: de que forma posso utilizar melhor minhas qualidades para realizar essa tarefa? O que posso fazer para superar minhas limitações? O que vou fazer concretamente, com quem e quando? 5. Ao final da aula, reúna-os em uma grande roda e peça aos líderes que leiam o planejamento das tarefas. Oriente as possíveis dúvidas e peça-lhes que armazenem nas pastas de seus times o Capítulo 10. Dicas para avaliar o desempenho de habilidades dos alunos na atividade: Os jovens demonstraram boa capacidade de planejar as tarefas no time? Conseguiram se organizar e colaborar na resolução dos problemas propostos com autonomia em relação ao professor? Se sim, eles estão demonstrando que sabem trabalhar em times para planejar a realização de uma tarefa. Se não, identifique o que atrapalhou os times na realização dessa atividade, pois, já deveriam ter construído essa habilidade para enfrentar um desafio. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 17

18 6. Oriente-os a continuar com suas leituras em casa e lembre-os de trazer seus livros para a próxima aula, pois a aula será dedicada à leitura livre! Dicas para avaliar o seu próprio desempenho na condução da atividade: Você cuidou para que todos os alunos participassem dessa atividade que propõe um desafio para cada tipo de leitor? Soube direcionar os times na tarefa, de modo que colaborassem para que nenhum colega ficasse para trás? Lembre-se que você também pode estar aprendendo a usar essa nova metodologia, então, caso não tenha atingido os objetivos propostos, identifique quais das regras de trabalho em time você precisa aprimorar com seus alunos. Leitura para que te quero! Mãos à Obra Atividade 4 Objetivo da atividade: Estimular a leitura dos livros escolhidos e incentivar a colaboração dos leitores iniciadores com os jovens. Materiais necessários: Cópias do Capítulo 11 (página 9 do Caderno do Estudante) e Livros escolhidos pelos jovens. Principais habilidades trabalhadas: Colaboração, Leitura: Gosto e Leitura: Compreensão. Planejando a execução da atividade: Esta é uma atividade que propicia mais um momento dedicado à leitura livre, assim como o que foi desenvolvido durante as etapas de Mobilização e Iniciativa. No entanto, agora, os jovens refletirão sobre algumas estratégias para a melhor fruição na leitura e para o seu desenvolvimento como leitores autônomos. Esta atividade deve ocupar 3 aulas. Tenha em mente que os jovens iniciadores já podem colocar em prática suas tarefas, auxiliando os colegas que apresentam dificuldades. É importante conhecer o planejamento de cada iniciador e oferecer seu apoio qualificado para que esses jovens possam ajudar seus colegas e não deixar ninguém para trás. Lembre-se que esta atividade pode ser realizada em diferentes espaços, tais como: a sala de leitura, o pátio, a sala de aula com os alunos sentados em almofadas etc. O importante é que, nesse momento de leitura, eles possam relaxar e se sentir confortáveis com o livro. Esteja sempre atento aos locais em que os alunos estarão, para que você possa acompanhar a atividade e observá-los. Combine com o professor da sala de leitura, bem como com os demais funcionários que seus alunos poderão ir até lá para ler, porque essa atividade faz parte da oficina de Hora da Leitura. 1ª aula! 1. Reúna os alunos em roda. Relembre que, no ano passado, eles desenvolveram algumas estratégias para aprender a se planejar para crescer como leitor, tais como: evitar estímulos que possam atrapalhar a leitura, como televisão, mp3 etc.; estabelecer quanto tempo possuem para o momento da leitura e se dedicar somente à ele; antes de iniciar a leitura, relembrar o que já foi lido e, se necessário, reler algumas páginas; relembrar, também, das expectativas e objetivos da leitura etc. Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 18

19 2. O segundo passo é identificar se todos os jovens estão com seus livros em mãos. Caso alguém tenha esquecido, disponha de alguns títulos para que possam escolher. A seguir, pergunte quem está conseguindo se planejar para ler em casa e se estão sendo atacados por algum vilão da leitura. 3. Esclareça que a atividade de leitura livre do dia será dedicada ao aprofundamento de algumas estratégias que ajudam a ler mais e melhor. Então, entregue para os times as cópias do Capítulo 11 (página 9 do Caderno do Estudante) que traz algumas estratégias de compreensão leitora que devem ser realizadas antes, durante e depois da leitura. Planejamento e leitura. É importante reforçar a ideia de que a prática da leitura não é espontânea e nem um dom que cai do céu como um passe de mágica. Como toda prática, ela só será bem sucedida se, no seu exercício, formos aperfeiçoando mecanismos e ferramentas que possam facilitar e/ou proporcionar maior desenvolvimento e produtividade nas próximas práticas. Converse com os alunos sobre situações que exemplificam isto, por exemplo, o trabalho de um pedreiro na construção de uma parede: com o tempo, depois de observar outros pedreiros e a partir de suas próprias experiências, ele vai criando estratégias que possibilitam desenvolver mais e melhor sua atividade. Para isto, é necessário saber o que é preciso realizar antes da construção (medir, selecionar materiais, analisar o projeto, verificar ferramentas, prever problemas etc.); realizar com atenção e capricho cada etapa da construção e controlar sua produção (fazer e verificar as medidas, preparar a massa e os tijolos, acertar as junções e por aí vai...) e, após o término do trabalho, avaliar se a construção está sólida e de acordo com o que foi projetado. Peça para eles darem outros exemplos que demonstrem a necessidade de conhecer estratégias e planejar bem uma prática para que ela seja, aos poucos, mais e melhor realizada. Assim também acontece com a prática da leitura: um bom leitor planeja sua leitura, desenvolve estratégias e aperfeiçoa ferramentas que serão utilizadas antes, durante e depois, para realizá-la de forma produtiva e satisfatória. Com o tempo, o bom leitor é capaz de assimilar tanto esta prática que nem se dá conta de todo o processo: realiza a leitura com fluência e de acordo com suas necessidades imediatas. Para saber mais sobre isso, recomendamos a leitura da reflexão 1, página 2 deste Roteiro. 4. Questione-os se costumam usar alguma dessas estratégias antes, durante e depois da leitura. Esclareça que elas são importantes para auxiliar a compreensão da leitura e são muito utilizadas por leitores experientes. Convide-os a utilizar algumas delas durante a prática de leitura livre do dia. 5. Esclareça que a primeira estratégia que será utilizada antes do início das leituras e uma que eles conhecem bem: a suspeita inteligente. Então, peça que cada jovem escreva, numa folha de papel, quais são suas suspeitas inteligentes para as próximas páginas de seu livro. Suspeita inteligente em ação! Para ajudá-los na elaboração das suspeitas inteligentes, peça que cada jovem tente relembrar o ponto em que parou em sua leitura. Vale tanto puxar pela memória quanto recorrer aos últimos parágrafos lidos! >>> Continua... Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 19

20 A seguir, peça que cada um se concentre e imagine, usando as pistas que o texto traz, o que deverá acontecer nas próximas páginas. Dessa forma, a suspeita inteligente partirá das expectativas que o leitor tem para com os personagens da história e das sugestões implícitas ou explícitas nos trechos já lidos. O próximo passo é colocar no papel as suspeitas inteligentes elaboradas. Oriente que escrevam de forma objetiva, pois esse texto tem o objetivo de ser apenas um lembrete. 6. A seguir, é hora de ler. Lembre a eles que no momento da leitura, o silêncio e a concentração são necessárias. 7. Enquanto isso, peça aos jovens iniciadores da turma que se reúnam com você. Converse a respeito das ideias que eles tiveram para ajudar os colegas em dificuldades com a leitura e conte que tipo de intervenção você vem fazendo com eles. Apoie a vontade de fazer a diferença desses jovens, assinalando que um leitor protagonista não deixa ninguém para trás. 8. Peça aos iniciadores que comecem a colocar em prática seus planejamentos, atuando como uma espécie de tutor dos alunos que precisam de maior apoio. 9. Dedique seu tempo à observação das interações estabelecidas entre os jovens iniciadores e àqueles que necessitam de ajuda. Observe o grau de motivação dos alunos com essa tarefa colaborativa. Para estimular a leitura: Lembre-se de verificar se todos estão à vontade com o seu livro, em silêncio e concentrados. Para isso, procure garantir um ambiente de calma e tranquilidade. Continue observando a reação de cada aluno durante a leitura dos livros. Essas observações são importantes para você trabalhar as particularidades e as necessidades de cada jovem. Você já identificou quem são os jovens que apresentam mais dificuldades na leitura e que precisam mais de seu apoio. Procure observar esse grupo de alunos com maior cuidado e, caso necessário, sente-se com eles para promover uma leitura compartilhada. Ao perceber que alguns jovens estão dispersos e não se mostram concentrados na leitura, converse com eles sobre o livro, estimulando-os a resgatar suas expectativas em relação ao texto. Para isto, pergunte sobre os motivos que o levaram a escolher o livro e converse sobre as perspectivas de continuidade da leitura. Procure, durante esta conversa, identificar as dificuldades do jovem, estimulando-o a superá-las. Procure também avaliar com eles as causas da dispersão e busquem juntos encontrar formas de eliminá-las. Às vezes, uma simples mudança de lugar para ler (uma carteira mais isolada, um cantinho menos barulhento...) pode ser de grande ajuda. É também importante verificar se não seria o caso de uma nova escolha: pode-se descobrir que o gênero do livro, o seu volume (às vezes extenso demais), a temática abordada etc. provocam a falta de estímulo e a dispersão. Se você perceber que o problema de alguns jovens é o fato de eles se perderem na leitura por fazerem suspeitas pouco relacionadas com o texto, busque auxiliá-los a resgatar a leitura, retomar as pistas e a renovar as suspeitas inteligentes. 10. Minutos antes de terminar o tempo da aula, peça-lhes, de maneira delicada, para que voltem ao mundo real. Formem uma roda de conversa e compartilhem se as suspeitas inteligentes elaboradas antes da leitura se confirmaram ou não. Procure Instituto Ayrton Senna 2012 Roteiro da etapa de Planejamento 8ª série (9º ano) 20

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