PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SETEMBRO DE 2006: PIOR DO QUE O ESPERADO

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1 PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM SETEMBRO DE 2006: PIOR DO QUE O ESPERADO Após dois meses consecutivos de expansão, a produção física industrial brasileira registrou queda de 1,4% em setembro frente ao mês de agosto, descontados os efeitos da sazonalidade. De acordo com o IBGE, esse resultado reflete a diminuição da atividade em doze dos 23 ramos industriais pesquisados que têm séries ajustadas sazonalmente, com destaque para o forte recuo na produção de veículos automotores (-9,4%). Esse resultado ruim da indústria em setembro reflete, além do efeito da greve das montadoras, o duplo impacto do câmbio sobrevalorizado no setor produtor de bens de consumo duráveis: perda de dinamismo das exportações e aumento das importações, sobretudo de eletrodomésticos. Nas demais bases de comparação, a indústria registrou resultados positivos, embora também aquém do esperado. Na comparação com setembro de 2005, o nível de produção industrial subiu 1,3% (3,3% em agosto e 3,5% em julho). No trimestre (julho-setembro), o setor registrou acréscimo de 2,7% em relação ao mesmo período de 2005 e de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Nas séries acumuladas, a produção industrial cresceu 2,7% no período de janeiro a setembro e 2,3% nos últimos doze meses, em comparação com igual período do ano anterior. Na passagem de agosto a setembro, todos os segmentos da indústria, no corte por categoria de uso, sofreram declínio no nível de atividade, na série livre dos efeitos sazonais. O recuo mais expressivo ocorreu no segmento de bens de consumo duráveis, cuja produção, após o aumento de 1,5% em agosto, contraiu 4,4%. Os segmentos de bens de capital e bens intermediários interromperam dois meses consecutivos de expansão, recuando, ambos, 2,1%. Em queda pelo segundo mês consecutivo, a categoria de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis registrou retração de 0,2% no mês. Na comparação com setembro de 2005, à exceção do segmento de bens de capital que experimentou ligeira queda (-0,4%), todas as demais categorias de uso lograram variação positiva. Na liderança, o segmento de bens de consumo duráveis avançou 5,4%. Também com taxa de expansão superior à média global da indústria, o segmento de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis cresceu 1,8%. A produção de bens intermediários aumentou 0,8%, abaixo, portanto, da média da indústria. Nos indicadores trimestrais, a produção de todas as quatro categorias de uso cresceu em relação ao igual trimestre do ano anterior, com destaque para o segmento de bens de capital que avançou 5,1% (contra 1,3% no segundo trimestre). Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o segmento de bens de capital (2,6%) apresentou o ritmo mais elevado, ao mesmo tempo em que bens de consumo duráveis registrou o maior recuo (-1,7%, pelo segundo trimestre consecutivo). No ano (janeiro-setembro), todos os segmentos da indústria por categoria de uso acumulam incremento. Em comparação com igual período do ano anterior, cresceram em ritmo da média global da indústria, os segmentos de bens de consumo duráveis (6,3%) e de bens de capital (5,0%). Em ritmo igual à média da indústria, o segmento de bens de semiduráveis e não-duráveis avançou 2,7%. O segmento de bens intermediários foi o único a apresentar taxa de expansão inferior à média global: 2,0%. Em relação ao nível de utilização da capacidade instalada, os indicadores mostram que o setor industrial brasileiro opera com folga. De acordo com a CNI, descontados os efeitos sazonais, o nível de utilização da capacidade instalada pela indústria de transformação permaneceu praticamente estabilizada no patamar de 81,9% na passagem de agosto a setembro. No plano internacional, o desempenho da indústria de transformação brasileira permaneceu insatisfatório quando comparado com o de outras economias com grau semelhante de desenvolvimento. Em setembro, a indústria de transformação brasileira cresceu apenas 1,1% em relação a igual mês de Nessa mesma base de comparação, a produção da indústria de transformação da Argentina e da Tailândia subiu, respectivamente, 7,7% e 5,0%. Os resultados da indústria em setembro sugerem que a excessiva valorização do real, que já vinha afetando fortemente e de forma inequívoca setores como têxtil, vestuário, calçados e madeira, estaria agora atingindo outros ramos. Uma vez mais, o IEDI reitera a necessidade de revisão urgente da política cambial. Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 1

2 Resultado da Indústria A produção industrial física brasileira sofreu queda de 1,4% na passagem de agosto a setembro na série livre de influências sazonais. Esse resultado, pior do que o esperado pelos analistas dos bancos e consultorias, refletiu a diminuição de produção em doze dos vinte e três ramos pesquisados que possuem séries ajustadas sazonalmente. O câmbio sobrevalorizado e a greve em importantes montadoras foram os principais determinantes desse expressivo recuo. Nas demais bases de comparação, a indústria geral registrou variação positiva, porém com evidente perda de dinamismo, mesmo considerando o menor número de dias do mês de setembro. Frente a setembro de 2005, a indústria geral avançou apenas 1,3% (contra 3,2% em agosto). No período janeiro-setembro, a indústria geral acumulou incremento de 2,7% (2,9% em agosto) em comparação com igual período do ano anterior. Já o indicador acumulado em doze meses cresceu 2,3%, permanecendo praticamente no mesmo patamar de agosto. Os resultados divulgados pelo IBGE mostram ainda que em setembro, as classes que compõem a indústria geral também viram suas produções caírem: queda de 0,1% na extração mineral e de 1,4% na indústria de transformação, em termos dessazonalizados. Nas demais bases de comparação, essas duas classes de indústrias apresentaram variações positivas. Na série mensal, a extração mineral registrou aumento de 5,0% enquanto a indústria de transformação avançou 1,1%. Nas séries acumuladas, a indústria extrativa também lidera, com acréscimo de produção da ordem de 7,4% no ano e 8,1% em doze meses, contra, respectivamente, 2,4% e 2,0% da indústria de transformação. Os indicadores trimestrais mostram que ambas as classes assim como a indústria geral lograram taxas positivas tanto em relação ao mesmo período de 2005 como vis-à-vis o trimestre imediatamente anterior. A indústria geral avançou, respectivamente, 2,7% e 0,4%, enquanto a extrativa mineral cresceu 5,7% e 2,0% e a indústria de transformação 2,5% e 0,2%, na mesma base de comparação. Na avaliação do IEDI, os resultados da indústria em setembro reforçam a percepção de que o dinamismo da indústria está cada vez mais comprometido pela valorização cambial excessiva, que reduz a competitividade dos setores industriais exportadores e favorece as importações. Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 2

3 120 Evolução da Produção Física Industrial com Ajuste Sazonal (Base: Média de 2002=100) set/01 dez/01 mar/02 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 Produção Industrial por Classe de Indústria Variação em Relação ao Mesmo Trimestre do Ano Anterior (%) 15,5 13,2 9,7 10,3 6,3 6,3 6,3 3,9 5,1 3,8 6,1 5,6 4,6 4,1 4,1 2,7 5,7 2,5 1,4 1,0 1,3 0,8 0,9 0,7 IV/2004 I/2005 II/2005 III/2005 IV/2005 I/2006 II/2006 III/2006 Indústria Geral Indústria Extrativa Indústria de Transformação Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 3

4 Produção Industrial por Classe de Indústria Variação em Relação ao Trimestre Anterior (%) 8,4 0,9 2,2 0,9 1,0 0,4 0,6 1,1 0,1 1,3 2,5 2,0 0,9 1,4 0,9 1,1 0,2-0,8-0,8-0,4-0,9 Indústria Geral Indústria Extrativa Indústria de Transformação IV/2004 I/2005 II/2005 III/2005 IV/2005 I/2006 II/2006 Indicadores Conjunturais da Indústria em Setembro de 2006 Variação % Segmentos Set06/Ago06 Acumulado Acumulado Set06/Set05 (com ajuste) no Ano em 12 Meses Classe de Indústria Indústria Geral -1,4 1,3 2,7 2,3 Indústria Extrativa Mineral -0,1 5,0 7,4 8,1 Indústria de Transformação -1,4 1,1 2,4 2,0 Categorias de Uso Bens de Capital -2,1-0,4 5,0 4,8 Bens Intermediários -2,1 0,9 2,0 1,5 Bens de Consumo -1,0 2,6 3,4 3,2 Duráveis -4,4 5,4 6,3 6,0 Semiduráveis e não Duráveis -0,2 1,8 2,5 2,4 Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 4

5 Desempenho por Categoria de Uso Em setembro, descontadas as influências sazonais, todas as categorias de uso registraram declínio de produção. O recuo mais expressivo ocorreu no segmento de bens de consumo duráveis, cuja produção, após aumentar 1,5% em agosto, contraiu-se em 4,4%, em reflexo negativo do câmbio valorizado e da greve em três importantes montadoras em setembro. Os segmentos de bens de capital e bens intermediários interromperam dois meses consecutivos de expansão, recuando, ambos, 2,1%. Em queda pelo segundo mês consecutivo, a categoria de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis registrou retração de 0,2% no mês. Na comparação com setembro de 2005, à exceção do segmento de bens de capital com ligeira queda (-0,4%), todos os demais segmentos lograram variação positiva. Na liderança, o segmento de bens de consumo duráveis avançou 5,4%. Também com taxa de expansão superior à média global da indústria, o segmento de bens de consumo semiduráveis e nãoduráveis cresceu 1,8%. A produção de bens intermediários avançou apenas 0,8%, em ritmo inferior ao da média da indústria. Os indicadores trimestrais mostram que todas as categorias de uso registraram aumento na comparação no período julho-setembro com igual período do ano anterior. O segmento de bens de capital aparece na liderança com crescimento de 5,1%, seguido pelos segmentos de bens de consumo duráveis (4,0%), intermediários (2,3%) e de semiduráveis e nãoduráveis (2,2%). Todas as quatro categorias de uso intensificaram os ritmos de expansão entre o segundo e no terceiro trimestre. No segmento de bens de capital, o destaque ficou com o subsetor de bens de capital para fins industriais que reverteu a taxa negativa do segundo trimestre (-3,9%) para um crescimento de 9,1% no trimestre seguinte. No segmento de bens de consumo duráveis, o avanço foi sustentado pela expansão da produção de eletrodomésticos da linha branca (de 9,7% para 16,0%) e mobiliário (de -7,2% para 7,8%). Já no segmento de bens intermediários, os destaques positivos originaram-se nos subsetores insumos industriais elaborados (de -0,4% para 2,2%), alimentos e bebidas elaborados para indústria (de 3,5% para 10,8%) e insumos industriais básicos (de 3,5% para 9,5%), enquanto a moderada aceleração do segmento de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis foi sustentada pelo subsetor de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (de 1,2% para 2,7%). Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, na série ajustada sazonalmente, o segmento de bens de capital (2,6%) alcançou o ritmo mais elevado, ao mesmo tempo em que a produção de bens de consumo duráveis assinala a maior redução (-1,7%, pelo segundo trimestre consecutivo). Ainda nesta comparação, o setor de bens intermediários registrou acréscimo de 0,7% e o de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis recuou 0,4%. No ano (janeiro-setembro), todos os segmentos da indústria por categoria de uso acumulam incremento. Em comparação com igual período do ano anterior, cresceram em ritmo acima da média global da indústria, os segmentos de bens de consumo duráveis (6,3%) e de bens de capital (5,0%). Em ritmo igual à média da indústria, o segmento de bens de semiduráveis e não-duráveis avançou 2,7%. A produção de bens intermediários foi a única a apresentar taxa de expansão inferior à média global: 2,0%. Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 5

6 Produção Industrial por Categoria de Uso Variação em Relação ao Mesmo Trimestre do Ano Anterior (%) 21,0 15,0 14,9 6,9 6,9 6,3 4,2 11,9 6,7 5,4 2,5 1,6 5,1 3,2 10,7 7,8 2,5 4,6 8,8 3,5 4,2 2,7 5,0 2,1 9,2 2,8 6,4 4,1 1,3 1,41,31,5 0,7 5,1 4,0 2,6 2,6 2,2-0,7-0,2 IV/2004 I/2005 II/2005 III/2005 IV/2005 I/2006 II/2006 III/2006 Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Bens de consumo duráveis Semiduráveis e não duráveis Produção Industrial por Categoria de Uso Variação em Relação ao Trimestre Anterior (%) 8,6 7,6 0,4 2,4 2,0 1,4 3,6 3,1 1,9 1,6 1,9 1,7 0,1 2,5 1,0 0,9 0,4 0,4 2,6 2,2 1,9 0,4 0,7 0,9 0,7 0,2 0,3 0,4-0,4-1,6-1,5-0,7-0,9-0,8-0,3-0,4-1,7-1,7-0,4-3,6 IV/2004 I/2005 II/2005 III/2005 IV/2005 I/2006 II/2006 III/2006 Bens de capital Bens intermediários Bens de consumo Bens de consumo duráveis Semiduráveis e não duráveis Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 6

7 Categorias de Uso Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 Bens de capital 6,9 1,4 4,4 7,1 6,6 10,9 10,1-0,2 6,1-2,0 8,5 7,4-0,4 1.Bens de capital - exclusive (2) 8,4 1,3 7,0 11,1 15,4 15,3 17,3 4,8 8,2 2,9 9,6 8,9 4,5 2.Equipamentos de transporte industrial 3,7 1,5-1,2-2,2-11,5 1,9-3,8-10,3 1,9-12,1 5,9 4,3-11,1 Bens intermediários -0,9-0,5-0,3 0,3 2,8 2,4 3,1-1,6 3,9-0,4 3,5 3,4 0,8 1.Alimentação e bebidas básicos para indústria -40,3-29,5-1,3-15,7-10,5 7,8-1,2-2,4 24,2-1,7 61,6 51,4 34,5 2.Alimentação e bebidas elaborados para indústria -12,5-1,2-8,1-8,2-6,5 2,0-11,5-9,0 9,0 7,0 12,7 8,9 10,9 3.Insumos industriais básicos 11,6 10,2 6,2 7,4 16,4 19,6 14,8-0,2 6,2 4,3 13,3 7,3 7,5 4.Insumos industriais elaborados -0,7-1,8-0,7 0,6 2,2-1,0 1,5-2,3 2,2-1,2 3,3 3,3 0,1 5.Combustíveis e lubrificantes básicos 12,2 12,9 17,0 14,3 13,9 15,9 12,0 4,0 3,2-4,7 1,9 4,1 2,8 6.Combustíveis e lubrificantes elaborados 0,1-2,0 0,9-4,5 0,0 3,9 1,9 7,7 4,4 2,0-5,9-5,7-6,1 7.Peças e acessórios para bens de capital -0,2 4,0 2,8 7,6 8,6 6,0 7,4-3,9 4,7 1,9 6,6 15,4 9,3 8.Pçs e acess. para equip. de transporte industrial -5,4-3,9-5,5-5,1-2,1 1,9 4,3-5,7 7,1-5,8-0,7 0,8-4,0 Bens de consumo 0,1 1,6 1,9 4,9 3,7 8,3 7,4-1,7 5,6 0,2 3,0 2,2 2,6 Bens de consumo duráveis 0,5 2,6-0,2 14,4 19,0 15,5 11,2 0,5 7,7-4,2 1,1 5,4 5,4 1.Duráveis - exclusive (2) e (3) 0,7 1,4-9,8 7,2 15,3 19,7 16,3 2,8 0,0-10,2-2,2-1,0 11,6 2.Veículos automotores para passageiros 1,1 4,4 11,1 20,8 22,2 11,7 5,9-2,0 14,2 1,8 3,2 10,9-1,4 3.Equipamentos de transporte não industrial -6,9-0,8 8,5 23,7 18,6 17,5 15,1 1,3 24,8-2,9 14,2 11,4 12,6 Semiduráveis e não duráveis -0,1 1,4 2,4 2,6 0,1 6,3 6,2-2,3 5,0 1,6 3,5 1,3 1,8 4.Semiduráveis -9,0-7,2-4,9-4,9 1,6-5,0-1,2-9,7 1,8-9,8-6,2-1,6-3,5 5.Não duráveis - exclusive (6) a (8) 4,5 5,4 8,5 9,6-3,1 10,1 6,3-0,9 5,4 1,1 3,6 1,4 3,5 7.Aliment. e bebidas elaborados p/ consumo dom. 0,1-0,1 2,6 2,2 2,2 5,7 7,4-4,1 6,3 1,5 5,4 2,1 0,8 8.Carburantes (gasolina e álcool hidratado) -1,7 6,5-6,4-9,9 0,5 11,0 12,5 9,7 3,2 16,5 7,4 1,5 6,6 Indicadores Conjunturais do Setor de Bens de Capital - Setembro/2006 Variação (%) Segmentos Igual Mês Ano Anterior Acumulado no Ano Acumulado em 12 Meses Bens de Capital para Fins Industriais 3,7 1,9-1,0 Bens de Capital para Fins Industriais Seriados 3,9 1,4-1,4 Bens de Capital para Fins Industriais Não-Seriados 2,6 5,2 5,0 Bens de Capital Agrícolas -15,1-20,5-26,9 Bens de Capital Peças Agrícolas -37,0-37,3-43,4 Bens de Capital para a Construção -6,1 11,3 16,9 Bens de Capital para o Setor de Energia Elétrica 0,3 31,8 36,8 Bens de Capital Equipamentos de Transporte -10,9-1,5-1,0 Bens de Capital de Uso Misto 10,2 9,6 8,3 Fonte: IBGE Pesquisa Industrial Mensal. Índices Especiais de Bens de Capital. Por dentro da Indústria de Transformação: Gêneros e Subsetores Em setembro, as indústrias geral e de transformação registraram, ambas, recuo de 1,4% frente ao mês de agosto, descontadas as influências sazonais. Dos vinte e três ramos que têm séries ajustadas sazonalmente, doze sofreram queda. O recuo mais expressivo foi verificado no de veículos automotores (-9,3%), que teve seu desempenho pelas greves ocorridas em importantes montadoras. Também exerceram pressão negativa para o resultado global as indústrias de fumo (-26,6%), outros produtos químicos (-3,2%) e outros equipamentos de transportes (-11,8%), que nos meses anteriores vinham crescendo a taxas elevadas. Em contraste, as principais contribuições positivas se originaram nas indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicações (10,8%), metalurgia básica (1,4%) e farmacêutica (2,1%). Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 7

8 Gêneros Selecionados da Indústria de Transformação Variação em Setembro/2006 em Relação a Agosto/2006 com Ajuste Sazonal (%) Fumo Outros equipamentos de transporte Veículos automotores Vestuário e acessórios Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Outros produtos químicos Têxtil Indústria de tranformação Refino de petróleo e álcool Minerais não metálicos Celulose, papel e produtos de papel Metalurgia básica Bebidas Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza Farmacêutica Mobiliário Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações -26,6-11,8-9,3-7,4-3,3-3,2-1,8-1,4-1,4 1,0 1,1 1,4 1,7 2,0 2,1 2,7 10,8 Na série mensal (setembro2006-setembro de 2005), a indústria geral e a indústria de transformação cresceram, respectivamente, 1,3% e 1,1%, refletindo o bom desempenho de quinze dos vinte e sete ramos pesquisados. Os maiores impactos positivos no resultado global originaram-se nas indústrias de máquinas para escritório e equipamentos de informática (47,8%), máquinas e equipamentos (6,0%), indústria extrativa (5,0%), alimentos (1,9%) e bebidas (7,8%). De acordo com o IBGE, os principais itens responsáveis pelo desempenho favorável dessas atividades foram: computadores e monitores, refrigeradores e compressores, minérios de ferro e petróleo, açúcar cristal, e refrigerantes, respectivamente. Já as quedas mais expressivas ocorreram na produção de veículos automotores (- 4,5%), outros produtos químicos (-3,6%) e vestuário (-10,3%), com destaque, respectivamente, para os itens caminhões e veículos, herbicidas e papel fotográfico e conjuntos e camisas de malha. Nessa mesma base de comparação, quarenta e um dos 76 subsetores da série mais desagregada do IBGE registraram aumento de produção. Pela magnitude das taxas de expansão, destacam-se eletrodoméstico da linha branca (37,8%), outros eletrodomésticos (19,4%), preparação de couro e artefatos (20,8%), artefatos de perfumaria e cosméticos e fabricação e refino de açúcar (12,8%, ambos). Em contraste, as maiores variações negativas ocorreram em: construção e montagem de vagões ferroviários (-24,8%), defensivos agrícolas (-20,2%), peças fundidas de ferro (18,9%), tubos de ferro e aço com costura (-16,8%), tratores e máquinas agrícolas (-15,0%), construção e montagem de aeronaves (-14,9%). Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 8

9 Nos nove primeiros meses do ano, a indústria geral acumula acréscimo de 2,7% e a indústria de transformação registra incremento de 2,4% em relação a igual período do ano anterior. Vinte e um dos vinte e sete ramos pesquisados expandiram a produção. Em termos de impacto sobre o índice geral, a liderança permaneceu com a indústria de máquinas para escritório e equipamentos de informática (53,7%). Também foram relevantes os resultados das indústrias de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,0%), alimentos (2,0%), refino de petróleo e produção de álcool (2,9%) e bebidas (6,9%). Já as principais pressões negativas foram exercidas pela queda de produção de outros produtos químicos (-2,3%), vestuário e acessório (-6,8%) e madeira (-7,0%). Nessa mesma base de comparação, trinta e nove dos 76 subsetores da série mais desagregada do IBGE ampliaram o nível de produção. Os aumentos mais expressivos ocorreram nas indústrias de eletrodomésticos da linha marrom e de equipamentos para a produção, distribuição e controle de energia, ambas com 16,4%, seguidos pelas indústrias de outros equipamentos de transporte (12,3%), de artefatos diversos de plástico, refino de açúcar e carrocerias e reboques (11,8%, todas as três) e eletrodoméstico da linha branca (11,4%). Em contraposição, as maiores retrações foram verificadas na produção de tratores e máquinas agrícolas (-19,2%), construção e montagem de vagões ferroviários (-17,4%), tubos de ferro e aço com costura (-13,9%), construção de embarcações (-11,9%), artefatos de metal estampados (-9,5%). 15 Produção Física Indústria Geral e de Transformação Variação em Igual Mês do Ano Anterior (%) set/02 nov/02 jan/03 mar/03 mai/03 jul/03 set/03 nov/03 jan/04 mar/04 mai/04 jul/04 set/04 nov/04 jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05 nov/05 jan/06 mar/06 mai/06 jul/06 jan/00 Indústria Geral Indústria de Transformação Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 9

10 Classes e Gêneros de Indústrias Selecionados - Setembro/2006 Variação Acumulada no Ano (%) Madeira Vestuário e acessórios Calçados e artigos de couro Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos Outros produtos químicos Diversos Material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações Indústria de Transformação Indústria Geral Farmacêutica Fumo Mobiliário Bebidas Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -7,9-6,8-3,4-2,3-2,3-1,8 0,2 2,4 2,7 4,1 4,5 6,3 6,9 9,3 12,0 Máquinas para escritório e equipamentos de informática 53,7 Indústria Geral e Subsetores Selecionados - Setembro/2006 Variação Acumulada no Ano (%) Indústria Geral Eletrodomésticos da "linha marrom" Equipamentos para produção, distribuição e controle de energia elétrica Outros veículos e equipamentos de transporte Artefatos diversos de material plástico Fabricação e refino de açúcar Carrocerias e reboques Extração de minérios ferrosos Eletrodomésticos da "linha branca", exclusive fornos de microondas Preparação de couro e fabricação de artefatos, exclusive calçados Condutores e outros materiais elétricos, exclusive para veículos Metalurgia dos não-ferrosos Máquinas e equipamentos para extração mineral e para construção Material eletrônico e aparelhos de comunicação Óleo de soja em bruto, inclusive tortas, farinhas e farelos Produtos e preparados químicos diversos Extração de carvão mineral Defensivos agrícolas e para uso domissanitário Produtos da madeira Artefatos de metal estampados, de cutelaria, de serralheria e de ferramentas manuais Construção de embarcações, inclusive reparação Tubos de ferro e aço com costura, inclusive fundidos Construção e montagem de vagões ferroviários, inclusive reparação Tratores, máquinas e equipamentos agrícolas, inclusive peças e acessórios -6,1-6,9-7,3-7,8-8,1-8,2-9,5-11,9-13,6-17,4-19,2 2,7 16,4 16,4 12,3 11,8 11,8 11,8 11,5 11,4 10,1 9,8 9,6 9,0 Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 10

11 Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 Extração de carvão mineral 27,8-11,7 2,3-17,1-12,9-16,8 21,6-19,7 4,9-23,5-16,0 9,7-9,3 Extração de petróleo e gás natural 11,0 11,9 16,3 12,8 12,4 14,8 11,1 3,7 3,0-4,3 2,0 3,9 2,8 Extração de minérios ferrosos 12,2 12,8 10,1 9,4 19,8 14,1 16,3 8,1 11,8 7,4 12,9 8,6 7,2 Extração de minerais metálicos não-ferrosos 3,6 4,1-15,5 1,2 0,0 2,7 6,2 2,0-5,9 2,4 0,1-5,4 4,6 Extração de minerais não-metálicos -7,4-10,8-8,7-8,7-13,2-3,2 5,2-11,2 6,6-4,0 4,9 1,9 10,3 Abate de bovinos e suínos e preparação de carnes -2,9-9,1-0,8 5,0 0,9-3,8 3,7-12,4 5,2-0,7 3,9 0,8-1,1 Abate de aves e preparação de carnes 4,5 0,9 5,1 0,0 6,1 4,2 5,6-15,9-8,7-12,9-4,1-4,5-4,2 Conservas de frutas e legumes, molhos e condimentos -7,9-11,8-11,3 2,9 3,8 2,4-6,8-19,2-2,0-15,9 9,3 25,7 4,8 Sucos e concentrados de frutas -0,2 4,9-0,7-16,5-46,5-3,7 1,7 32,9 87,7 47,4 24,4 3,3 1,5 Óleo de soja em bruto, inclusive tortas, farinhas e farelos -16,0-1,8 1,4 29,8 1,2 1,5-26,0-13,8-8,3-8,3-4,0 1,9 2,7 Refino de óleos vegetais e fabricação de de margarinas, exclusive óleo de milho 7,0 0,0-0,2 2,4 8,8-6,0-3,5-5,2-3,3 4,8 0,6-2,0-8,5 Resfriamento e preparação do leite e laticínios 11,5 14,8 8,8-0,2 3,6 2,4 11,6 5,5 4,1-1,4 2,5-4,1-7,8 Beneficiamento de arroz 4,8 7,3 17,4 1,4-10,8-3,0 10,6 4,8 26,0 5,3 2,4-1,9 1,4 Moagem de trigo 1,8 5,1 9,1 10,7 8,0-2,9-7,9-8,1 16,8 12,6-1,6-2,6 8,6 Fabricação de café 12,8 23,9 19,9 3,6 4,9-5,0 0,5-6,5 1,0-1,7-2,5-9,3-6,9 Alimentos para animais 7,8 4,9 7,1 6,6 7,4 4,2-1,7-14,0-1,9-4,1-1,0-2,9-4,5 Fabricação e refino de açúcar -22,8-13,3-29,2-41,2-26,1-20,0-7,7-7,4 17,2 18,6 24,7 11,0 12,8 Outros produtos alimentícios -1,7 1,2 5,4 2,3 4,4 6,0 6,8-0,3 14,3 8,9 1,8 3,2 4,4 Beneficiamento, fiação e tecelagem de fibras texteis naturais -5,7-10,8-6,8 1,3-1,6 4,0 6,4-4,2 2,0 0,8 2,8 2,2 0,7 Fiação e tecelagem de fibras artificiais ou sintéticas -12,6-15,6-17,3-10,2-1,4 0,2-3,7-10,7-3,9-9,2 3,5 11,7 4,1 Outros artefatos têxteis -3,4-3,0 2,5 2,5 9,7 1,9 12,3-2,4 6,7-2,0 2,4 3,0-1,1 Preparação de couro e fabricação de artefatos, exclusive calçados -1,8 4,4 13,5 8,9 0,7 21,6 14,8-7,1 16,6 2,9 8,3 14,8 20,8 Calçados -13,6-11,5-12,0-9,6-1,4-8,7-2,5-11,3 0,1-12,8-9,2-2,8-6,2 Produtos da madeira -14,1-15,6-6,1-7,2-4,8-4,6-12,6-10,7-10,5-10,3-9,3-6,5-3,5 Embalagens e artefatos de madeira - para carga -6,9-15,3-2,3-13,9 3,7 6,6 0,0-13,7-0,1-1,7 3,3 6,1-1,7 Celulose e pasta para fabricação de papel 7,4 7,2 5,0 7,5 5,9 6,6 3,3 13,2 4,9 4,9 2,8 9,6 3,1 Papel, papelão liso e cartolina, exclusive material de embalagem 0,2-0,8 5,1 5,0 4,2 3,4 3,6 0,4 0,3-1,8-1,9 3,4 5,4 Material de embalagem de papel, papelão e cartão -3,2-0,8-3,4-1,0-0,2 0,0-0,5-3,2-1,7-5,8 4,2 0,5 0,0 Refino de petróleo 3,9 2,9 2,8-2,2 1,5 7,3 5,2 7,7 2,7 7,1-1,4-3,9-2,8 Álcool -12,1-1,2-24,8-46,7-28,8-52,6-17,6 21,3 8,9 14,0 12,2 5,7 10,8 Produtos químicos inorgânicos -4,7-3,0 4,9-3,1 0,1-3,9 1,5-5,8-4,2-5,3-5,0 0,9-0,3 Adubos, fertilizantes e corretivos para o solo -6,6-7,6-11,8-4,9 0,4 0,6-1,2-1,9 0,5-4,6-5,0-2,5 0,1 Petroquímicos básicos e intermediários para resinas e fibras -8,1-7,7-15,7-6,1-1,1-5,3-0,7-5,3-4,7 1,7 10,1 6,3 1,4 Resinas, elastômeros, fibras, fios, cabos e filamentos artificiais e sintéticos -6,4-2,3-10,8-3,2-0,8-2,7 1,8-0,1-6,6-3,2-1,2 3,6 2,3 Defensivos agrícolas e para uso domissanitário 46,3 17,7 25,3-4,8 5,2-27,1 22,2 12,9 13,1-32,9-24,9 1,7-20,2 Sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza -1,1-3,1 6,0 2,9 12,5-8,7-6,3-13,0 4,2-1,4 0,7 2,7 4,1 Artefatos de perfumaria e cosméticos, exclusive sabonetes -12,0-7,2-4,1 2,4 0,6-7,7 3,7 1,6 6,4-6,6 1,4 3,3 12,8 Tintas, vernizes, esmaltes, lacas, solventes e produtos afins -2,0 1,8 3,3 10,5 11,5 17,8 4,1 2,2 2,4-3,1 6,3 16,6 6,7 Produtos e preparados químicos diversos -2,2-0,2-8,5-6,9-5,1-5,7-8,2-12,8-5,8-9,2-5,5-3,6-9,1 Fabricação e recondicionamento de pneumáticos, inclusive materiais para reparação -10,3-7,2-10,7-11,9-0,7 2,3 4,9-0,7-2,5 0,8-6,2 0,0 2,5 Artefatos diversos de borracha -1,3-5,0 6,9 8,9 1,1-5,9 4,4-7,3 0,7-5,0 2,5 1,4-5,0 Laminados de material plástico -3,1-6,2-6,7-3,0 1,2 0,1-7,6-13,3-15,5-7,9 0,9-2,7-4,3 Embalagens de material plástico -4,8-1,6-5,1 1,3 0,5-0,5-0,8-8,3 2,0-3,9-2,9-2,5-1,2 Artefatos diversos de material plástico -1,7 4,1 7,3 5,2 21,4 12,4 17,3 2,5 13,2 5,1 15,8 12,3 8,3 Vidro e produtos de vidro, exclusive embalagens -7,8-21,3-1,6 0,9-9,0-7,0-16,1-19,4 4,8-1,3 2,0-4,3 5,7 Embalagens de vidro 18,5 19,4 4,7 0,0 0,7 15,3 11,6 8,1 8,0 11,3 7,6 7,0-3,1 Cimento e clínquer 7,1 9,3 8,5 9,8 9,3 10,1 12,8 1,3 10,6 2,0 3,5 8,3 6,0 Artefatos de concreto, cimento e fibrocimento -11,4-11,3-8,1-8,6 4,1-2,9 3,0-9,1 0,0-2,9 5,7 9,5 1,8 Produtos diversos de minerais não-metálicos -1,0-0,6 1,8 6,5 5,7-1,7 0,2-5,0-1,9-1,9 2,7-1,8 1,2 Ferro-gusa, ferroligas e semi-acabados de aço 2,1-0,1 6,5 15,6 3,5-14,8-7,3-12,6-12,2-3,2 13,1 6,8 6,5 Laminados, relaminados e trefilados de aço -6,1-5,6-2,6-1,3 4,3-8,2-5,3-1,6 10,4-0,9 10,1 4,4 4,2 Tubos de ferro e aço com costura, inclusive fundidos 23,5 44,5-15,6-28,7-27,6-5,1-8,8-25,0-4,4 10,7-25,2-14,4-16,8 Metalurgia dos não-ferrosos 2,0 2,2 0,9 2,1 3,6 3,7 6,9 11,1 13,2 14,6 14,2 11,0 7,5 Peças fundidas de ferro 1,2-6,5-1,6-6,2-3,3-1,3 3,6-6,7 5,7-3,8-0,8-9,8-18,9 Estruturas metálicas, obras de calderaria pesada, tanques e cladeiras 5,6 6,5 4,9 1,7 11,8-1,1 0,2-10,2 2,2-9,2-3,2 10,0 8,1 Artefatos de metal estampados, de cutelaria, de serralheria e de ferramentas manuais -6,3-5,9-7,3-11,6-5,0-11,5-10,8-19,8-9,5-16,6-2,8-6,6-0,9 Embalagens metálicas -6,6-15,4-12,0-15,9 0,6 7,0 1,3 8,0 4,2 7,1-1,4-6,8-8,8 Produtos diversos de metal -7,5-4,1 6,8 6,5 2,9-1,4 8,4-5,9 7,2-0,3 7,5 1,8-1,0 Máquinas e equipamentos para fins industriais e comerciais -2,9-9,6-6,3 1,1-2,7 2,6 2,3-7,6 1,6-1,2 7,1 6,9 1,3 Tratores, máquinas e equipamentos agrícolas, inclusive peças e acessórios -40,9-39,3-32,0-39,0-19,2-19,5-9,3-17,3-9,1-29,7-25,5-27,9-15,0 Máquinas e equipamentos para extração mineral e para construção 20,7 23,1 21,3 43,9 20,5 14,5 13,7 5,9 15,7 3,8 6,0 5,9-0,4 Eletrodomésticos da "linha branca", exclusive fornos de microondas -37,1-17,6-10,0-9,6 22,1 6,3 0,8-1,5 13,2 17,6 9,7 6,1 37,8 Outros eletrodomésticos, exclusive aparelhos das "linhas branca" e "marrom" 3,7 14,7-18,3-16,0-19,2 3,5-4,1-9,1-10,5-8,1 8,0 9,9 19,4 Equipamentos para produção, distribuição e controle de energia elétrica 16,4 24,8 35,1 43,2 27,6 23,1 29,7 10,9 13,9 10,1 20,7 20,2-3,3 Material elétrico para veículos 3,5 10,2 15,9 4,2 9,0-1,0 4,6-2,6 8,5-0,2 3,2 6,7 0,5 Condutores e outros materiais elétricos, exclusive para veículos 10,1-0,2 5,7 19,0 17,2 14,4 9,6 9,6 12,0 11,6 13,8 4,2-1,8 Material eletrônico e aparelhos de comunicação 31,1 7,8-18,7 8,9 2,5 21,9 21,0-6,6-22,4-29,1-14,1-6,8 0,1 Eletrodomésticos da "linha marrom" -0,8-5,9 9,9 12,2 49,1 37,5 31,1 30,6 29,8 2,3 0,7-7,2-0,5 Automóveis, camionetas e utilitários, inclusíve motores 0,9 2,0 9,3 15,5 20,2 9,8 6,6-2,0 14,0 1,0 4,4 11,3-2,3 Caminhões e ônibus, inclusive motores 6,9 8,6 0,8-3,1-23,1-0,3-1,5-12,8 2,3-12,5 9,4 1,7-11,4 Carrocerias e reboques -9,3-1,2-6,6 14,3 18,5 10,6 12,3 14,9 32,7 7,1 16,4-1,3 1,0 Peças e acessórios para veículos automotores -10,9-10,0-11,6-7,5-10,1-0,4 1,0-10,7 4,3-9,2-2,8-1,1-3,3 Construção de embarcações, inclusive reparação -14,5-3,1 16,7 11,3 16,5 2,5-16,4-23,5-15,4-24,9-21,4-14,1-5,7 Construção e montagem de vagões ferroviários, inclusive reparação 20,7 4,5-0,7-23,0-22,2-16,5-24,6-9,6-11,7-11,5-14,3-20,0-24,8 Construção e montagem de aeronaves, inclusive reparação 5,1 4,5-2,0 5,0 10,1 10,6-6,6-5,7 6,5-12,4-6,5 5,9-14,9 Outros veículos e equipamentos de transporte -5,8 0,8 10,2 21,7 19,5 21,2 15,8 2,9 23,9-3,3 13,6 10,1 12,1 Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 11

12 Composição da Taxa de Crescimento da Indústria Geral (1) - Brasil Índice Acumulado em Janeiro-Setembro de 2006 (Igual período do ano anterior=100) Atividades Indústrias extrativas Alimentos Bebidas Comp. da Taxa 0,40 0,24 0,20 Produtos Responsáveis* Minérios de ferro e seus concentr.(aglomer.ou não, pelotiz.,sinteriz.) Óleos brutos de petróleo Açúcar cristal Preparações e conservas de peixes Refrigerantes Cervejas e chope Fumo 0,05 Fumo processado industrialmente, exceto charutos/cigarrilhas/cigarros Têxtil 0,06 Vestuário e acessórios -0,10 Calçados e artigos de couro -0,05 Madeira -0,10 Celulose, papel e produtos de papel Edição, impressão e reprodução de gravações 0,11 0,06 Refino de petróleo e álcool 0,21 Farmacêutica 0,13 Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza 0,01 Outros produtos químicos -0,17 Borracha e plástico 0,08 Minerais não metálicos 0,07 Metalurgia básica 0,15 Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos -0,08 Máquinas e equipamentos 0,15 Máquinas para escritório e equips. de informática 0,62 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 0,32 Material eletrônico, aparelhos e equips. de comunicações 0,01 Equips. de instrument. médicohospitalar, ópicos e outros 0,08 Veículos automotores 0,14 Outros equipamentos de transporte 0,03 Mobiliário 0,07 Diversos -0,02 Indústria Geral 2,67 Tecidos de algodão, exceto mesclados Não-tecidos ou falsos tec.de fibra natur./artif./sint., mesmo acabados Calças compridas, exceto de malha, de uso feminino Camisetas ("T-Shirts") e camisetas interiores, de malha de algodão Tênis de couro Calçado couro(sap.,bota,sand.,chin.,etc),masc.-exc.tênis e p/uso profl Folhas p/folheados, laminas e folhas p/compensados (contraplacados) Madeira compensada(contraplacada),constituída exclte.de folhas madeira Pastas químicas de madeira (celulose), processo sulfato branqueadas Absorventes e tampões higiênicos Jornais (período >= 4 dias por semana) Revistas, mesmo publicadas p/organ. especializ.(esportes,medicina,etc) Gasolina automotiva ou para outros usos, exceto para aviação Óleo diesel e outros óleos combustíveis Medicam. à base compostos heterocíclicos-excl.dipirona,...(v.manual) Medicam.à base hormônio,sem antibiót./insul.- excl.corticossupra-renal Dentifrícios (creme dental) Detergente ou sabão líquido, incl. prod. p/lavagem de piso, vidro,etc. Papel fotogr.,não impress.,em rolo,p/uso fotogr.,incluídos os heliogr. Herbicidas para uso na agricultura Peça e aces.plást.,reforç.ou não,p/veíc.automot.,motoc.,bicicl.,simil. Tubos,canos e mangueiras de plást., c/ou s/acessór., excl.eletrodutos Cimentos Portland, exceto brancos Garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem Relaminados de aços Óxido de alumínio (alumina calcinada) Guarnições, aros p/rodas, ferragens e artef. semelh. p/veíc. automot. Molas e folhas de molas de ferro/aço, qualquer espécie, excl. p/veíc. Refrigeradores ou congeladores(freezers)-incl.combinados,p/uso domést. Compressores usados em aparelhos de refrigeração Computadores pessoais de mesa (PC desktops) Monitores de vídeo para computadores Transformadores Aparelhos elétricos de alarme e sinalização Televisores (receptores de televisão) a cores Gravador ou reprodut.de sinais de tv (DVD), exceto de fitas magnéticas Medidores de consumo de eletricidade Controladores lógico programáveis Autom.,jipe,camion.incl.CKD,p/passag.,c/motor álcool, gasol.ou bicomb. Motocicletas(incl.motociclos)c/motor de pistão alternat.cilind. >50cm3 Peças e acessórios para motocicletas, motociclos e semelhantes Bancos de metal para veículos automotores Móveis de metal p/instal.comerciais do tipo gôndola,expositor e semelh Escovas de dentes Canetas esferográficas e outras canetas, inclusive cargas; lapiseiras Fonte: IBGE. Indicadores: Pesquisa Industrial Mensal, setembro de 2006, p.16. (1) C=(Ig - 100). K, onde: C=Participação da atividade na formação do total da taxa de crescimento, Ig=Indicador da atividade e K= peso da atividade no total da Indústria Geral. Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 12

13 Variação em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (%) Média 2002=100 Segmentos set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 jun/05 jul/05 ago/05 set/05 out/05 nov/05 dez/05 jan/06 fev/06 mar/06 abr/06 mai/06 jun/06 jul/06 ago/06 set/06 Classe de Indústria Indústria Geral 7,5 3,2 7,8 8,3 6,0 4,1 1,8 6,4 5,6 6,4 0,7 3,7-0,1 0,3 1,0 2,8 3,1 5,4 5,3-1,8 4,8-0,5 3,5 3,3 1,3 Indústria Extrativa Mineral 6,3 6,2 6,0 6,8 7,4 1,5 6,4 13,8 17,3 15,3 10,9 7,8 10,6 10,8 10,5 9,5 13,8 12,8 13,0 4,7 6,6 1,0 6,6 5,6 5,0 Indústria de Transformação 7,5 3,1 7,8 8,4 5,9 4,3 1,5 6,0 5,0 5,9 0,1 3,5-0,6-0,3 0,5 2,4 2,5 5,0 4,9-2,1 4,7-0,6 3,3 3,2 1,1 Categorias de Uso Bens de Capital 15,0 4,8 4,4 12,4 7,1 1,2-0,1 2,6 4,1 8,4-3,1 3,6 6,9 1,4 4,4 7,1 6,6 10,9 10,1-0,2 6,1-2,0 8,5 7,4-0,4 Bens Intermediários 6,6 4,9 8,3 7,5 4,0 1,0-0,2 3,9 2,8 3,1-1,7 0,6-0,9-0,5-0,3 0,3 2,8 2,4 3,1-1,6 3,9-0,4 3,5 3,4 0,8 Bens de Consumo 7,6 1,6 8,7 8,9 8,3 8,2 4,1 10,7 10,4 10,9 5,1 8,8 0,1 1,6 1,9 4,9 3,7 8,3 7,4-1,7 5,6 0,2 3,0 2,2 2,6 Duráveis 17,6 9,0 19,4 17,0 3,3 19,9 13,0 17,9 21,5 23,6 13,2 13,3 0,5 2,6-0,2 14,4 19,0 15,5 11,2 0,5 7,7-4,2 1,1 5,4 5,4 Semiduráveis e não Duráveis 5,2-0,2 5,9 7,1 9,5 5,3 1,7 8,7 7,4 7,4 3,0 7,5-0,1 1,4 2,4 2,6 0,1 6,3 6,2-2,3 5,0 1,6 3,5 1,3 1,8 Gêneros da Indústria de Transformação Indústria de tranformação 7,5 3,1 7,8 8,4 5,9 4,3 1,5 6,0 5,0 5,9 0,1 3,5-0,6-0,3 0,5 2,4 2,5 5,0 4,9-2,1 4,7-0,6 3,3 3,2 1,1 Alimentos 4,2-1,3 10,8 11,3 5,3 1,5 0,0 6,6 3,0 2,9-1,5 1,1-4,5-0,7-1,4-1,7 0,0 0,8 1,5-6,2 6,5 3,5 5,8 2,5 1,9 Bebidas 18,9 10,1 10,3-0,7 11,3 2,0 7,9 11,1 9,1 19,8-0,8 10,6-0,2 0,5 4,8 5,3 3,6 16,5 10,0-3,2 7,6-0,2 13,1 9,0 7,8 Fumo 3,8-10,6-11,5-8,1-4,2-11,8-22,7-3,5 5,2 8,3-17,2 33,3 15,3 15,9 6,4 3,8 10,3 44,0 13,6-9,4 0,6 0,5 13,8 1,1-9,8 Têxtil 12,3 7,7 9,0 5,6 1,8 5,3-2,1 5,7 1,6-2,9-8,1-5,9-5,3-7,8-3,7 0,6 3,5 2,7 8,0-4,0 3,6-1,5 2,7 3,4 0,2 Vestuário e acessórios 3,6-3,7 1,3 14,7 10,7 5,2 0,1 5,4 3,0 1,1-12,1-11,7-12,5-11,6-9,2-14,2-6,3-2,3-4,5-13,3-3,6-15,6-4,8 0,4-10,3 Calçados e artigos de couro 9,9 0,4 6,3 13,0 6,5 1,1 0,2 7,4 0,9-0,4-7,2-2,4-12,0-9,5-8,6-6,9-1,1-4,7 0,1-10,6 2,7-10,0-6,1 0,1-2,1 Madeira 9,1 0,3 2,1-1,5 2,3 3,3-0,5 1,3 2,2 0,3-7,5-9,5-13,8-15,6-5,9-7,6-4,4-4,2-12,1-10,9-10,0-9,9-8,8-6,0-3,5 Celulose, papel e produtos de papel 5,3 6,9 7,8 7,4 3,9 0,8 4,7 5,7 4,0 3,6 3,8-0,6 1,7 1,8 3,2 4,6 3,9 3,8 2,7 3,7 1,4-0,4 0,8 4,7 3,5 Edição, impressão e reprodução de gravações -2,7-13,9-6,1-7,8 24,8 11,9-3,1 4,3 14,8 22,7 18,7 15,8 9,3 6,2 10,1 5,1-13,9 3,3 9,6 12,2 7,2-1,4-3,4 2,5 1,5 Refino de petróleo e álcool -3,5 1,6 9,7 14,6 2,0-9,4-4,1-4,8 10,3 5,7 8,6 10,6 1,7 2,4-0,6-5,1 0,8 6,4 5,0 8,3 3,4 7,9 0,2-2,7-1,1 Farmacêutica -3,0 4,1-9,7 3,8 17,5 11,8 15,1 13,5 4,6 10,6 16,8 22,1 6,8 12,8 19,5 25,1-8,6 43,0 7,4-10,2 6,4 8,3 5,5-5,6 0,6 Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza 13,1 2,3 11,9 14,3 9,6 21,6 3,1 33,1-0,5 3,4-1,4-3,1-6,6-5,2 0,7 2,6 6,0-8,2-1,5-5,6 5,3-4,2 1,1 3,0 8,3 Outros produtos químicos 4,3 5,4 9,8 5,9 0,3 1,5-2,2 3,6 0,4-4,4-3,4-2,5 0,6-0,7-3,3-3,5 0,2-3,9 0,8-3,2-2,5-7,6-3,8 2,3-3,6 Borracha e plástico 12,8 0,0 3,8 4,9-0,9 0,0-3,4 3,6 2,6 1,8-6,0-0,4-5,0-2,6-2,1-1,1 5,3 3,2 6,1-3,3 1,8-0,4 2,2 3,0 1,9 Minerais não metálicos 9,1 1,8 5,9 6,6 5,6 6,1 2,3 8,2 4,1 4,1-1,5 0,1 0,3-0,6 2,3 4,4 4,3 2,0 2,8-4,8 3,6 0,0 3,6 3,2 3,1 Metalurgia básica 4,2 5,3 1,5 0,0 0,4-0,7-0,6 0,4-6,4-5,4-6,8-2,9-1,3-1,5-0,1 2,1 2,8-5,8-2,0-1,2 5,7 3,1 10,4 5,6 4,0 Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 11,6 7,1 10,9 12,7 2,4 10,5 3,6 5,6 1,8 3,9-8,5 0,6-5,6-6,1-1,9-5,0 1,1-3,7-0,7-9,4 0,2-6,4 1,0-1,6-1,4 Máquinas e equipamentos 18,0 9,6 11,0 7,7 4,4 6,9 4,2 4,2 3,2 1,6-7,3-2,8-9,3-8,7-7,3-0,9 1,3 3,0 2,2-5,5 3,9 0,0 5,3 4,7 6,0 Máquinas para escritório e equipamentos de informática 22,3 6,9-7,6 27,5-14,1-1,7-4,8-2,8 17,8 6,5 19,5 34,1 32,3 45,0 49,2 29,6 77,7 54,8 70,0 52,2 49,3 52,7 49,3 42,0 47,8 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -1,3-3,5 1,3-0,8 2,7 0,1 3,0 2,1 2,9 8,6-2,0 3,9 12,2 12,9 21,1 28,5 21,2 16,0 18,0 8,4 12,4 9,1 15,5 12,2-2,3 Material eletrônico, aparelhos e equip. de comunicações 0,5-6,0 8,1 10,3 18,0 13,8 7,3 18,0 30,7 37,4 23,1 14,9 19,9 3,3-11,5 9,6 14,3 26,6 24,0 3,3-9,1-20,7-9,9-6,9 0,0 Equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros 4,1-0,5 8,0 13,9 3,1 14,3 14,6 7,1-3,2 8,2 3,1 3,3-2,9-6,0-3,7-3,1 9,2 8,4 4,7-0,2 24,5 4,4 5,8 23,4 4,2 Veículos automotores 31,0 22,2 27,4 29,3 14,6 15,9 7,2 13,9 9,3 13,9 1,7 5,5-1,5-0,1 1,1 5,7 1,9 5,0 3,5-6,1 9,4-4,5 3,9 5,5-4,5 Outros equipamentos de transporte 9,3-1,2 9,5 17,9 0,5 7,4 5,3 4,2 3,4 11,9 2,5 16,0 1,3 3,2 2,2 8,7 12,3 13,2-0,2-3,4 11,2-9,8-1,8 6,5-6,8 Mobiliário 0,5-8,8 0,1 2,4-10,2-3,3-2,8 7,2 8,6 14,0-1,6-3,8-7,8-3,3 4,2 4,9 10,3 6,9 7,3-7,2 4,8-4,2 1,7 15,8 23,7 Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 13

14 Utilização de Capacidade Na passagem de agosto a setembro, o nível médio de utilização da capacidade instalada na indústria de transformação, calculado pela CNI, manteve-se praticamente estável no patamar de 81,9% (81,8%), descontados os efeitos sazonais. No trimestre (julho-setembro), o nível médio de uso da capacidade instalada pela indústria de transformação foi de 81,8% (contra 81,5% da média do trimestre imediatamente anterior). Esses resultados mostram que a indústria opera com bastante folga. Assim, mesmo na hipótese de uma forte intensificação do ritmo de atividade, seria remota a chance de gargalos na oferta. 84 Utilização Média da Capacidade Instalada da Indústria de Transformação Com Ajuste Sazonal - % set/2002 nov/2002 jan/2003 mar/2003 mai/2003 jul/2003 set/2003 nov/2003 jan/2004 mar/2004 mai/2004 jul/2004 set/2004 nov/2004 jan/2005 mar/2005 mai/2005 jul/2005 set/2005 nov/2005 jan/2006 mar/2006 mai/2006 jul/2006 set/2006 Fonte: CNI Indicadores Industriais. Elaboração Própria. Comparação Internacional: Brasil e Países Selecionados O baixo dinamismo da indústria brasileira torna-se ainda mais evidenciado quando comparado ao desempenho da indústria dos países membros da OCDE e de economias periféricas com grau semelhante de desenvolvimento, a despeito das diferenças metodológicas e da defasagem na divulgação dos dados. Na série com ajuste sazonal, a queda de 1,4% da produção industrial brasileira na passagem de agosto a setembro só não foi pior do que a verificada na Polônia (-2,0% em Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 14

15 agosto). Nessa base de comparação destacam-se os bons resultados da indústria da Coréia (3,7%) e do Japão (2,0%), ambos em agosto. Na série mensal (mês/ igual mês do ano anterior), o desempenho da indústria brasileira foi inferior ao da grande maioria das economias avançadas e da totalidade dos países em desenvolvimento. Enquanto a atividade da indústria no Brasil cresceu apenas 1,3% em setembro, a produção industrial avançou 12,5% na Polônia, 10,6% na Coréia, 5,8% no Japão, 4,6% nos Estados Unidos, todos em agosto. Na variação em doze meses terminados no mês de referência, a indústria brasileira acumula incremento de 2,3% em setembro. Resultado decepcionante frente ao da indústria da Polônia (10,9%), Coréia (10,2%) e mesmo dos Estados Unidos (3,7%) e Japão (3,6%), todos em doze meses terminados em agosto em relação a igual período de No que se refere à indústria de transformação, o desempenho do Brasil continua inferior ao das economias periféricas incluídas na amostra (à exceção do Chile, com queda de -2,6% em setembro). A indústria de transformação brasileira cresceu apenas 1,1% em setembro relação a igual mês de Nessa mesma base de comparação, a produção da indústria de transformação da Argentina e da Tailândia aumentou, respectivamente, 7,7% e 5,0%. Brasil e Países Selecionados: Variação da Produção Industrial Variação no Mês em Relação ao Mês Anterior - Com Ajuste Sazonal (%) Alemanha (jul/06) 1,1 Área do Euro (jul/06) -0,1 Brasil (Set/06) -1,4 Coréia do Sul (ago/06) 3,7 Espanha (jul/06) 0,1 Estados Unidos (ago/06) -0,2 França (jul/06) -1,4 Hungria (jul/06) 1,1 Índia (jul/06) 0,4 Irlanda (jul/06) Itália (jul/06) -0,3 Japão (ago/06) 2,0 México (jul/06) -0,7 Polônia (ago/06) -2,0 Reino Unido (jul/06) 0,0 República Checa (jul/06) 1,0 Rússia (jul/06) 0,0 Turquia (jun/06) 1,8 4,9 Fonte: IBGE-PIM (Brasil) e OCDE - Main Economic Indicators, October, Elaboração Própria. Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 15

16 Brasil e Países Selecionados: Variação da Produção Industrial (%) Alemanha (jul/06) Área do Euro (jul/06) Brasil (Set/06) Coréia do Sul (ago/06) Espanha (jul/06) Estados Unidos (ago/06) França (jul/06) 0,3 0,5 Hungria (jul/06) Índia (jul/06) Irlanda (jul/06) Itália (jul/06) -0,2 Japão (ago/06) México (jul/06) Polônia (ago/06) Reino Unido (jul/06) -0,7 0,1 República Checa (jul/06) Rússia (jul/06) Turquia (jun/06) Acumulado em 12 meses 1,3 1,4 4,7 4,6 2,8 3,3 2,3 2,7 4,7 3,7 4,5 3,6 4,1 4,5 3,6 5,8 5,8 6,0 6,4 10,2 10,6 9,7 8,8 8,4 10,9 10,4 Igual mês do ano anterior 11,4 12,1 12,4 12,5 11,8 Fonte: IBGE-PIM (Brasil) e OCDE - Main Economic Indicators, October, Elaboração Própria. Brasil e Países Selecionados: Produção da Indústria de Transformação Variação em Relação ao Mesmo Período do Ano Anterior (%) 11,8 7,7 8,0 4,1 5,3 5,0 1,1-2,6 África do Sul (Ago/06) Argentina (Set/06) Brasil (Set/06) Chile (Set/06) Hong Kong (T2/06) Índia (Ago/06) Malásia (Ago/06) Tailândia (Set/06 Fonte: IBGE e Órgãos Nacionais de Estatísticas. Elaboração Própria. Produção Industrial em Setembro de 2006: Pior do que o esperado 16

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