BRASÍLIA - DF. Isenção de Taxa de Matrícula de R$ 500,00 para os primeiros 20 alunos inscritos em cada curso

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2 BRASÍLIA - DF PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU NUTROLOGIA ESPORTIVA Drª. Simone Silvestre - Coord. Acadêmica - 07 e 08/02/2015 Dr. Eduardo Henrique de Rose Mestre (USP) / Chefe do Dptº de Nutrologia do Hosp. Felício Rocho (BH) Doutor Med. pela U. Colona, Alemanha / Membro do COI Dr. Carlos Alberto Werutsky - Coord. Consul va Doutorado (USP) / Dir. Cien fico da ABRAN Dr. Ronei Silveira Pinto Drª. Flávia Meyer Doutor em Ciência da Saúde pela McMaster University, Canadá Além de diversos outros nomes de expressão! Doutor em Ciências do Desporto pela U. Téc. de Lisboa, Portugal MEDICINA FUNCIONAL E PREVENTIVA Dr. Walter Taam Filho - Coord. Acadêmica Doutor em Ciência de Alimentos (UFRJ) Dr. André Nóbrega Pitaluga Pós Doutorado em Biologia Celular e Molecular (Fund. Oswaldo Cruz) Dr. Salim Kanaan Dr. Décio Luis Alves Dr. Artur Lemos Drª. Luciana Borges Mestrado em Ciências Biológicas (Bio sica UFRJ) / Prof. Adj. da UFF Pres. Assoc. Méd. Brasileira de Oxidologia Cardiologista O que Oferecemos: 28 e 29/03/2015 Mestre em Med. Fac. de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Doutor IFF / Fiocruz Isenção de Taxa de Matrícula de R$ 500,00 para os primeiros 20 alunos inscritos em cada curso Pós Graduação reconhecida pelo MEC. Professores com Al ssima Titulação: Mestres, Doutores e Especialistas. Nutrologia Espor va: 2ª turma local / 420 horas-aula / 21 meses de duração / 1 final de semana por mês. (Prevalecendo sempre o primeiro fim de semana de cada mês). Medicina Funcional e Preven va: 5ª turma local / 400 horas-aula / 20 meses de duração / 1 final de semana por mês. (Prevalecendo sempre o úl mo fim de semana de cada mês). Exclusivo para médicos

3 EDITORIAL Dinheiro de mais, saúde de menos N.ão é por falta de recursos. Porém, vivemos dilemas na saúde pública do Distrito Federal, onde temos o maior gasto per capita do país ao mesmo tempo em que temos a pior taxa de distribuição de leitos do SUS, a pior cobertura populacional de agentes comunitários de saúde e de equipes de Saúde da Família. Esses são dados oficiais e levantamentos feitos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgados em julho deste ano. Segundo o próprio Governo do Distrito Federal, no orçamento de 2013 foram investidos mais de R$ 2,7 bilhões na saúde. Mais do que o dobro dos recursos investidos na área em 2008, quando essa verba era de R$ 1,1 bilhão. Neste processo observa-se que os recursos crescem em volume ao mesmo tempo em que a saúde se degrada. Isso mostra que existe alguma coisa errada na relação entre o montante de dinheiro disponibilizado e o seu emprego em favor da população do DF e adjacências. Considerando a crônica falta de profissionais, insumos, equipamentos e medicamentos nos hospitais e demais unidades de saúde, uma primeira avaliação desse problema indica que os recursos estão sendo indevidamente utilizados em ações periféricas. Um fato que ajuda a justificar esse raciocínio são os recursos gastos com as Carretas da Mulher, enquanto, nos hospitais, os mamógrafos estão quebrados ou em falta. Nesse contexto, a população tem que correr atrás do caminhão, já que ela não encontra solução para sua enfermidade no hospital. Com um cobertor curto dado pelo GDF ao sistema de atendimento já instalado, a rede precisa fazer escolhas nunca antes vistas, como o fechamento da emergência pediátrica do Hospital Regional de Santa Maria, para concentrar os atendimentos no Hospital Regional do Gama, com o agravante de que, no Gama, essa especialidade só tem recursos para atender durante quatro dias na semana. O impacto é direto nas vidas das famílias que procuram as unidades públicas de atendimento. Nesse arranjo, as urgências precisariam ser agendadas para acontecerem nos dias em que o governo disponibiliza profissionais, o que simplesmente não é possível, pois doença não marca data nem hora. Este é só um dos exemplos que colocaram a saúde pública como o principal problema a ser enfrentado pelo Executivo local, segundo pesquisas feitas junto à população. Infelizmente, em um cenário em que há recursos, mas não há resolubilidade, a única justificativa possível para essa equação é a falta da capacidade de gestão por parte do governo. Afinal, os números não mentem. A saúde do DF não pode viver de pequenos pontos de excelência encravados em uma grande massa em processo de degradação. Uma das conquistas mais importantes para a reversão desse processo foi a própria reformulação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (NOVO PCCS), que colocou os salários dos médicos do DF no topo da escala nacional. Porém, o concurso público que deveria readequar a defasagem desses profissionais levou mais de um ano para realização. No cômpito geral, medidas simples tomadas no momento certo poderiam colocar a gestão da saúde pública do DF no mesmo elevado patamar da dotação orçamentária. Feito isso, ganha o sistema, ganham os profissionais que trabalham nele a população que só tem a rede pública para cuidar do seu bem estar e todo o conjunto da sociedade. Edição nº 103 3

4 Revista Sumário Presidente - Interino Dr. Carlos Fernando da Silva Secretário Geral Dr. Emmanuel Cícero Dias Cardoso 2º Secretário Dr. Ronaldo Mafia Cuenca Tesoureiro Dr. Gil Fábio de Oliveira Freitas 2º Tesoureiro Dr. Luís Sales Santos Diretor Jurídico Dr. Antônio José Francisco P. dos Santos Diretor de Inativos Dr. Francisco José Rossi Diretor de Ação Social Dr. Eloadir David Galvão Diretor de Relações Intersindicais Dr. Augusto de Marco Martins Diretor de Assuntos Acadêmicos Dr. Jair Evangelista da Rocha Diretora de Imprensa e Divulgação Drª. Adriana Domingues Graziano Diretora Cultural Drª. Lilian Suzany Pereira Lauton Diretor de Medicina Privada Dr. Francisco Diogo Rios Mendes Diretores Adjuntos Dr. Antônio Evanildo Alves Dr. Antônio Geraldo da Silva Dr. Baelon Pereira Alves Dr. Bruno Vilalva Mestrinho Dr. Cezar de Alencar Novais Neves Dr. Filipe Lacerda de Vasconcelos Dr. Flávio Hayato Ejima Dr. Gustavo Carvalho Diniz Dr. Paulo Roberto Maranhas Meyer Dr. Ricardo Barbosa Alves Dr. Tiago Sousa Neiva 6 Entrevista Luciano Carvalho, presidente da Associação Médica de Brasilília 8 política Investimentos em saúde aumentam em anos eleitorais 12 aconteceu Programação de cinema do SindMédico-DF é um sucesso capa A ambivalênica dos números e estatísticas da saúde do DF jurídico Sindicato luta pela mudança de edital para permitir contratações SINDICAIS Médicos protestam por flata de condições de trabalho no HRS Conselho Fiscal Dr. Cantidio Lima Vieira Dr. Francisco da Silva Leal Júnior Drª. Josenice de Araujo Silva Gomes Dr. Jomar Amorim Fernandes Dr. Regis Sales de Azevedo Conselho Editorial Drª. Adriana Graziano Dr. Gil Fábio Freitas Dr. Gutemberg Fialho Editor Executivo Alexandre Bandeira - RP: DF JP Produção de conteúdos Azimute Comunicação Diagramação e Capa Strattegia/DSG Projeto Gráfico e Editoração Strattegia/DSG Gráfica Mais Soluções Gráficas - (61) Anúncios +55 (61) Tiragem Exemplares SindMédico-DF Centro Clínico Metrópolis SGAS 607, Cobertura 01, CEP: Tel.: (61) Fax.: (61) sindmedico@sindmedico.com.br 20 Suplementar Finalmente a contratualização é uma realidade 24 especial Carlos Fernando assume presidência do SindMédico-DF regionais Diretores levam o sindicato a todo o DF Vida Médica Como os médicos transitam pelas redes sociais 6 Opinião 21 Estratégia 28 Vinhos 30 Literárias Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

5 Opinião Dr. Simônides da Silva Bacelar * PRINCÍPIOS PERSONALISTAS HUMANITÁRIOS APLICADOS À CLÍNICA Uma jornalista estadunidense, Sana Alexander ( ), publicou na revista Life Magazine, em 1962, o relato They decide who lives, who dies: medical miracle puts moral burden on small committee (Eles decidem quem vive e quem morre: milagres médicos colocam o fardo sobre pequenas comissões), que descreveu a atuação de um pequeno grupo de pessoas, quase todas leigas em medicina, em um hospital de Seattle, Estados Unidos, que selecionava pacientes com doença renal crônica para hemodiálise, uma vez que havia poucos aparelhos e elevado número de doentes. A reportagem deflagrou um debate de âmbito nacional sobre a insuficiente distribuição de aparelhos de diálise no país. Esse e outros alvoroços ocorridos com seres humanos usados em pesquisas científicas de maneira irregular, em calguns casos com atrocidades, como vivissecção em prisioneiros de guerra, influenciaram o surgimento da bioética como opção para formar um campo de cuidados universais voltados à dignidade humana, sobretudo entre os pacientes. Em meio às diversas orientações principialistas, surgiu o enfoque personalista de valorização do respeito, da promoção e da defesa da vida humana, da liberdade, da responsabilidade, da totalidade corpo e espírito das pessoas como pacientes e no contexto da sua sociabilidade. Conforme descreve Renzo Paccini (C. Urban, Bioética Clínica, 2003), é necessário que o médico tenha critérios claros e seguros para formar juízo e agir diante de problemas clínicos e assegurar o atendimento dos princípios de valorização da vida em seus pacientes e evitar atitudes contrárias, sobretudo advindas de considerações equivocadas. Para isso, é importante desenvolver virtudes, capacidade dirigida ao bem, conhecer a razão, ter opinião ou convicção ética. É preciso conhecer a realidade e procurar soluções. As bases do personalismo constituem razão, liberdade e consciência. A centralidade na pessoa beneficia a medicina em seu objeto o paciente e em seu sujeito o médico, que devem ser considerados em seu pleno valor. A subjetividade não deve ser desvinculada da objetividade, visto que a racionalidade e os sentimentos humanos estão ligados às ações necessárias ao cumprimento dos objetivos. A pessoa é a referência lícita, como unidade corpo-espírito. Esta deve ser considerada como unidade e não separadamente, pois compreende a totalidade pessoal em seus aspectos físicos, psíquicos e morais. Em medicina, não há só doenças, mas doentes com doenças. Nesse contexto, dizer operei uma apendicite, por exemplo, pode indicar a tendência de ocupar-se de doenças e esquecer doentes como atitude inconsistente. Importa ao médico conhecer comportamento humano em suas bases religiosas, sociais, políticas, econômicas, com ênfase em conhecimentos sobre antropologia, psicologia, psicanálise, psiquiatria. A doença deve ser inserida nesse conjunto como um componente do contexto. As visitas impessoais meramente técnicas são também indicativas de impassividade profissional. É importante conversar com o doente sobre seus problemas não médicos, sua família, sua profissão. Nesse sentido, é oportuno que o médico tenha conhecimentos gerais bastantes para compreender o ser humano em sua realidade e, assim, se solidarizar com o enfermo dentro de bases de condutas de fato produtivas, sem superficialidades, sem erros rudes. Em defesa da vida, valoriza-se o indivíduo como patrimônio da comunidade, sua intelectualidade e todo o potencial de sua produção em benefício do próprio indivíduo e em benefício social regional e universal. * Médico e professor de Bioética do curso de Medicina, Faciplac-DF Edição nº 103 5

6 Entrevista Luciano Carvalho, presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr) a saúde na corda bamba Reeleito presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr), em seu segundo mandato o urologista Luciano Carvalho pretende concluir um trabalho preconizado para o fortalecimento institucional e organizacional da entidade. Luciano também pretende ver cumprido o estatuto da Associação Médica Brasileira (AMB) no que se refere à transferência da sede para a capital da República. Nesta entrevista à Revista Médico, ele defende um amplo diálogo para definição dos rumos da medicina no país e o escrutínio rigoroso dos representantes dos médicos na política. Para ele, a atual orientação da medicina no país está se encaminhando para a ingovernabilidade. Revista Médico Diante do quadro atual, qual é a sua impressão sobre o futuro da medicina e da assistência à saúde no país? Luciano Carvalho Estamos caminhando para uma reorganização. Estamos vivendo um momento de um freio de arrumação, como se diz lá no nordeste. É um momento em que é preciso que todos os seguimentos envolvidos se envolverem na discussão, porque o processo está se encaminhando para uma situação de não governabilidade. As ofertas tecnológicas estão cada vez mais fortes e as ofertas de medicamentos mais intensas. As técnicas estão cada vez mais avançadas e as exigências, cada vez mais aguçadas. Atrás disso tudo há um custo. A sociedade precisa se envolver nessa discussão para que possa criar definições de encaminhamento. Temos que decidir quais são as diretrizes macroscópicas para, em nome de minorias, não prejudicar maiorias. As minorias, os seguimentos mais organizados, estão ditando regras e trânsitos que nem sempre vão dispor para a maioria. Todos os seguimentos os que ofertam, os que legislam, os que julgam e os que trabalham com saúde têm que começar a discutir profundamente. Estamos nos encaminhamos para uma situação impagável do ponto de vista monetário, social, político e conceitual. Revista Médico O médico, em geral, está consciente ou alheio a esse processo? Luciano Carvalho Ainda falta esse exercício. Até então, nossas grades acadêmicas não aprofundavam muito a questão do conhecimento político-social da atuação médica. Estamos, ainda, em uma fase de aprendizado. As entidades estão muito atentas, mas não estão com muita força para proporcionar essa compreensão para os médicos que estão na assistência. Sobretudo porque eles estão atarefados. As exigências que têm que cumprir para exercer essa função já são muito grandes. Um tópico a mais para tomar conhecimento demanda energia a mais. Ele está sacrificado nesse processo. Tanto que tem deixado de lado esse aspecto de conscientização social e política. Revista Médico No âmbito das entidades médicas, qual tem sido o reflexo desse alheamento? Luciano Carvalho Em função da perda de força das entidades, o médico tem deixado de ser o protagonista das ações de saúde. Isso, quando ele não consegue participar diretamente das inserções de novos protocolos; quando as entidades não consegue discutir as diretrizes de atendimento; quando os 6 Revista Médico

7 seguimentos não conseguem demonstrar e mostrar para o Estado os riscos do tipo de assistência mais adequada. A voz do médico foi abafada em função de todo um sistema de interesses existentes na área da saúde. Em nossa opinião, isso vai levar um prejuízo muito grande à população. A voz do médico zela pelo mérito, pela qualidade, pela qualificação. Essa é a voz oficial. Outras variáveis não são oficiais que envolvem atitudes ou atividades ilícitas não fazem parte do discurso das entidades médicas. Revista Médico A interferência do Ministério da Saúde na concessão de títulos de especialidade é, em sua opinião, um reflexo desse abafamento da voz do médico? Luciano Carvalho O Estado, por meio do Ministério da Educação ou do Ministério da Saúde, não tem tentáculos para avaliar plenamente a formação de especialista, não tem quadro, não tem especificidade. Ao fazer isso, está alijando os seguimentos organizados que zelam, sobretudo, pela prática qualificada. Isso não deixa de ser mais uma das ações que inibem e abafam o pensamento do profissional médico. Revista Médico Aproveitaram argumentos da Conferência Nacional de Saúde para tomar atitudes na saúde recentemente, mas deixaram a carreira médica de Estado de fora, por exemplo. Como o senhor avalia isso? Luciano Carvalho Usaram alguns elementos mais oportunos aos interesses políticos atuais e, de certa forma, usurparam o conceito total da Conferência Nacional de Saúde. O Mais Médicos foi isso, nada mais. Deixaram outros pontos em segundo plano para usar em outro momento, que eu acho que não vai ocorrer porque não existe uma decisão política para tanto. Todos os itens como o financiamento da saúde, carreira médica, investimentos tripartite, tudo isso foi deixado de lado e até bloqueado pelo governo federal. A voz do médico foi abafada em função de todo um sistema de interesses existentes na área da saúde. Revista Médico O que o senhor pensa sobre participação do médico no Legislativo? Luciano Carvalho Essa é uma questão fundamental para a classe médica neste momento. O médico tem que ter consciência de que unir força para criar uma voz, a presença, um marco. A participação direta no processo legislativo vai dar o eco que ela precisa para exercer sua atividade. Essa tem que ser uma escolha de muita consciência, porque ele precisa identificar quais são as pessoas que possam defender suas posições. Revista Médico Fala-se sobre a criação de uma nova entidade médica. Qual a sua opinião sobre isso? Luciano Carvalho Não acredito na criação de outra entidade médica sem levar em consideração as entidades que já existem e que estão enfrentando grandes dificuldades. Criar mais uma entidade serviria a uma estratégia de divisão, porque só iria dividir e enfraquecer a classe médica. O objetivo de criar um núcleo único tem sido perseguido há anos entre as entidades organizadas e, infelizmente, não conseguimos alcançá-lo porque perdemos a oportunidade quando deixamos de buscar participação na Constituinte de Não pudemos participar da normatização e criar uma entidade que tivesse respaldo legal. Revista Médico Como está a integração entre os aspectos disciplinar, acadêmico, social político e reivindicatório representados pelas três entidades médicas em nível local e nacional? Luciano Carvalho Trabalhamos muito, sobretudo aqui em Brasília, para conciliar e concentrar as reivindicações comuns com um mesmo discurso; Logicamente existem diferenças, que são muito importantes. Cada seguimento tem um papel muito bem definido, com muitos pontos em comum. Estamos trabalhando para que esses pontos sejam encaminhados de forma padronizada e uníssona. Temos conseguido, apesar de não ser tão simples, tão fácil quanto parece. Revista Médico Qual é a sua avaliação de um mandato à frente da AMBr e a estruturação dada à gestão? Luciano Carvalho Saímos de uma situação mais familiar e amadora para uma situação, um ambiente, no qual é preciso se profissionalizar, tanto do ponto de vista da organização e da manutenção do patrimônio que temos hoje, como também no papel de representatividade que a Associação Médica tem que ter. Tivemos que fazer mudanças muito importantes para que ela tivesse a possibilidade de ter uma a gestão mais independente, mais tranquila e que não dependesse exclusivamente da contribuição associativa. Só com ela é extremamente difícil manter o patrimônio que temos nela. Revista Médico O senhor defende a transferência da sede da Associação Médica Brasileira para o DF? Luciano Carvalho Estamos tentando levar a consciência de que a Associação Médica de Brasília seja o ponto de partida para as reivindicações dos médicos do Brasil, uma vez que, geográfica e politicamente ela se situa de forma muito conveniente para estar presente em todos os momentos em que for exigido. Seria, sobretudo, o cumprimento de um estatuto que já existe na Associação Médica Brasileira que define que a sede viria para Brasília. E nós estamos prontos para abrigá-la.

8 POLÍTICA Calendário eleitoral influencia investimentos Em ano de eleição, os cofres públicos tendem a ser mais ágeis e eficazes em repasses e pagamentos para a área da saúde. É o que aponta o Conselho Federal de Medicina (CFM), em levantamento que avaliou as contas do Ministério da Saúde entre 2001 e Uma análise dessa série histórica mostrou picos de investimento em saúde nos meses que antecedem períodos eleitorais (municipais, estaduais ou federais). Já no ano seguinte ao pleito, ocorreu uma tendência de queda, às vezes significativa, no orçamento executado. Foto de Elza Fiúza/AgBr Saúde não é prioridade Valter Campanato/AgBr Em 2014, o Ministério da Saúde foi responsável por apenas 7,4% dos R$ 18,3 bilhões gastos com investimentos pelo Governo Federal. Dentre os órgãos do Executivo, o MS aparece em quinto lugar na lista de prioridades no chamado gasto nobre. Gastos com obras em rodovias, estádios, armamento militar, máquinas e equipamentos rurais são prioritários em relação aos investimentos em construção, ampliação e reforma de unidades de saúde e da compra de equipamentos médico-hospitalares para atender ao Sistema Único de Saúde (SUS). PL sobre multa a médicos por atraso em consulta é retirado A categoria médica obteve uma importante vitória no Congresso Nacional com a retirada de tramitação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 179/2014, que colocaria o processo do atendimento médico no escopo das relações de consumo. O senador Cidinho Santos (PR-MT), autor da proposta, reconheceu a impropriedade do projeto depois de reunião com representantes do Conselho Federal de Medicina, no dia 2 de julho, em Brasília. A proposta alterava o Código de Defesa do Consumidor e previa punição aos médicos por eventuais atrasos em consultas. Uma demora de 30 minutos a uma hora seria punida com um desconto de 50% no valor dos honorários; nos atrasos de mais de uma hora, a penalidade subiria para 70%. O argumento era que essa regra ajudaria a melhorar a pontualidade nos atendimentos. O CFM argumentou que a relação médico-paciente não pode estar submetida a uma regra criada para regular a compra de mercadorias e atrelada às leis de oferta e de procura. Excelência acadêmica ou conveniência política Foi aprovado no Senado Federal o Projeto de Lei do Senado (PLS) 399/2011, que propõe a simplificação da revalidação de diplomas de cursos presenciais de graduação, mestrado e doutorado expedidos por instituições de educação superior estrangeiras com reconhecimento de excelência pelo poder público brasileiro. O substitutivo da matéria tramitou em caráter terminativo e foi aprovado no dia 15 de julho pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e seguiu para a Câmara dos Deputados. Se, por um lado, o substitutivo eliminou a possibilidade de reconhecimento automático contida na proposta original, não deixou claros os critérios para que o órgão específico do Executivo determine o padrão de excelência. Para o presidente do SindMédico-DF, Carlos Fernando, esse é um aspecto crucial da proposta legislativa. A indicação das instituições de excelência pode acabar sendo feita por critérios políticos e não pela qualidade do ensino oferecido, aponta. 8 Revista Médico

9 Mais de 3 mil prestam exames para revalidação de diplomas médicos Foi realizada, no dia 20 de julho, a fase teórica do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). Este ano, portadores de diplomas de medicina obtidos no exterior se inscreveram. O aumento na participação foi de 21% em relação a 2013, quando se inscreveram. Desta vez, 41 instituições federais e estaduais vão aceitar essa nota no seu processo de validação. Instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no entanto, continuarão realizando certames próprios em outras datas. A UFMT divulgou uma lista que chega a 909 inscritos, sendo que seis inscrições foram indeferidas. A maioria tem diplomas obtidos na Bolívia. Participantes do Programa Mais Médicos para o Brasil, como a brasileira formada na Itália, Silvana Picozzi lotada em equipe do Saúde da Família em Indaiatuba (SP), em setembro de Também brasileiro, formado na Escola Latino Americana de Medicina (ELAM), de Cuba, em 2013, e participante desde o mesmo ano do Mais Médicos, lotado em Itapipoca (CE), Thiago José Castro Ponciano Lima é outro que participará da avaliação. Alguns nomes na lista da UFMT chamam atenção pelo fato de o candidato já ter histórico de exercício ilegal da medicina no Brasil mesmo antes da participação no Mais Médicos. Strattegia / exemplares/edição 95,1% dos médicos recebem a revista 92,2% dos médicos lêem as matérias 82,3% avaliam positivamente a publicação Anuncie: Edição nº Pesquisa Vox Populi maio/2013.

10 JURÍDICO Multa para quem descumprir Mandado de Injunção No dia 6 de agosto, o juiz Álvaro Ciarlini, da Segunda Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, definiu multa diária de R$ 1 mil para servidores do Governo do DF e o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev) caso descumpram o Mandado de Injunção 836, que manda fazer a contagem diferenciada de tempo insalubre para fins de aposentadoria com conversão do tempo especial em comum. Também caiu por terra o Recurso de Revisão da decisão 6611/10 do Tribunal de Contas do DF, pelo qual o GDF pretendia interromper os processos. O acórdão da decisão unânime dos conselheiros do TCDF pelo cumprimento do Mandado de Injunção com contagem diferenciada de tempo já foi divulgado e o sindicato aguarda a publicação da decisão. Ao extrapolar do foi o dia 12 de setembro. O sindicato investigou o gargalo da liberação das aposentadorias para determinar responsabilidades e apresentar os nomes dos culpados ao magistrado. Sindicato vai lutar por concursados O edital do concurso público para a contratação de médicos para a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) contém um dispositivo que atrela a aprovação no concurso ao número de vagas para provimento imediato e para um quadro de reserva pré-definido. A possibilidade de contratação dos candidatos que obtiverem notas para aprovação e que, eventualmente, poderiam assumir postos de trabalho vagos durante o período normal de validade de um concurso público foi descartada. Por isso, o Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF) apresentou formalmente à Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (PROSUS) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pedido de inserção de adendo ao edital no 01 SEAP/SES-AOSD, de 28 de maio de 2014, o prazo dado pelo juiz, o governo vai estar agindo com declarado desrespeito à Justiça, afirma o presidente do SindMédico-DF, Carlos Fernando. A data limite fixada pelo magistrapara que seja corrigido o efeito limitador do item 10.3, cuja redação determina: farão parte da lista de aprovados no concurso público apenas os candidatos que obtiverem classificação dentro das quantidades de vagas, por cargo e especialidade, indicadas no item 2 acima, observada a reserva de vagas para candidatos com deficiência. O governo foi obrigado a assumir o erro apontado pelo SindMédico-DF e estender a expectativa de contratação para os candidatos que obtiveram nota de aprovação, mediante necessidade do serviço e com respeito ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. O que não poderia ocorrer é, por um motivo ou outro, vagas ficarem em aberto havendo possibilidade de contratação. Não contestamos o concurso, pelo qual lutamos ferrenhamente. Mas ele não poderia ser limitado e restritivo, destaca o presidente do SindMédico-DF, Carlos Fernando. Nada menos que médicos se inscreveram no concurso público, que ofereceu apenas 665 vagas para provimento imediato e 997 para quadro de reserva. Dentre os inscritos, 338 pediatras disputam 76 vagas para provimento imediato, o que representa uma concorrência de 4,4 médicos por vaga. Na clínica médica, são inscritos homologados disputando 110 vagas concorrência de 17 candidatos por vaga. A média da concorrência entre todos os inscritos homologados foi de 9,25 médicos por vaga de provimento imediato. Só faltam médicos quando o governo quer justificar a má gestão da saúde, critica Carlos Fernando. 10 Revista Médico

11 Edição nº

12 ACONTECEU Iprev ganhou nova sede no Setor Comercial Sul Cinemédico é só Sucesso O presidente do SindMédico-DF, Carlos Fernando, compareceu à inauguração da nova sede do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev). O órgão passou a funcionar no 1º subsolo da torre B do Ed. Parque Cidade Corporate, na quadra 9 do Setor Comercial Sul, em frente ao Parque da Cidade. Além de nova sede, espera-se que logo o Instituto seja dotado de quadro de servidores próprio em número adequado para a gestão dos fundos de previdência. Acreditar inaugurou unidade modelo na Asa Sul SBCP promove eventos na sede do sindicato A direção regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica também tem sido presença constante no sindicato. A presidente da sociedade, Rosangela Maria Santini, e o restante da equipe da sociedade têm se destacado na realização de eventos no sindicato. Na noite de 29 de julho, Carlos Fernando representou o SindMédico-DF no coquetel de inauguração da unidade do Grupo Acreditar, que ocupa 500 m 2 do segundo pavimento do Ed. Pio X, no Setor Hospitalar Sul. Essa unidade modelo é a terceira da bandeira no distrito Federal. A programação do Cinemédico continua sendo um sucesso. A terceira sessão, com o filme Os homens são de Marte... E é pra lá que eu vou, levou mais de duas centenas de médicos a lotar uma sala do Cinemark do Pier 21, no dia 5 de junho. Em agosto, no dia 27, a cinebiografia do escritor Paulo Coelho, Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo Coelho, deu seguimento à temporada com grande público. Essas têm sido oportunidades muito agradáveis de encontrar os colegas fora do ambiente de trabalho e arejar um pouco, afirma Carlos Fernando, sempre presente para receber os médicos sindicalizados. A procura pelos ingressos tem sido crescente, por isso, a gerência do sindicato solicita aos doutores que não os retenham caso se vejam impossibilitados de comparecer às sessões. Ortopedia e traumatologia para jornalistas A Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia no Esporte (Sebrate) ocupou o auditório do SindMédico-DF, no dia 10 de junho, para lançar um manual para a imprensa com detalhamento dos principais problemas ortopédicos que podem ocorrer em uma partida de futebol. O evento contou com palestras dos doutores Murilo Reis, Julian Machado, Willian Pereira e Paulo Lobo e com a presençado médico da FIFA para Brasília, Yacine Zerguini. Obituário A diretoria do SindMédico-DF registra com pesar o falecimento de José Severino de Barros Dias, Vera Maria Sampaio Acevedo, Cid Luis de Sousa Vale, Jackson de Albuquerque Pontes, Severiano Primo da Fonseca Lins Neto, Antônio Eduardo Sabino Pereira dos Santos, Rosângela da Silva Silvestre e Fernando Gilhon Henriques. 12 Revista Médico

13 Em outubro, você vai ficar mais por dentro do coração. A partir do dia 13, no Brasília Shopping, em frente as Lojas Americanas. HOSPITAL SANTA LÚCIA Dr. Cícero Henriques Dantas Neto Diretor Técnico CRM-DF: Dr. Arnaldo Alexandre Alves de Araujo Diretor Técnico CRM-DF: 7121 Edição nº

14 Capa Números mudam FACILMENTE, a realidade não Se entrar em vigor, o Projeto de Lei do Senado 174/2011 a Lei da Responsabilidade Sanitária vai exigir transparência e punir os gestores que deixarem de prestar, dificultarem ou adulterarem informações referentes aos gastos e investimentos no setor da saúde. O atual sistema de transparência nos três níveis de governo é relativo, as informações são de difícil acesso, pouco claras e, muitas vezes, manipuladas a gosto e interesse dos governos. Uma análise do relatório de atividades das unidades de saúde do DF mostra que os gestores locais teriam que prestar contas à lei. Evolução da prestação de serviços pela rede pública de saúde do DF (2009 a 2103) Consultas e atend. médicos (ambulatório +ESF) Consultas e atendimentos médicos (emergência) Total de consultas e atendimentos médicos Consultas e atendimentos não médicos Cirurgias (eletivas) Cirurgias (emergenciais) Total de cirurgias Partos cirúrgicos Anestesias aplicadas Razão anestesias/procedimentos cirúrgicos Exames imagenológicos Exames de patologia clínica (ambulatório) Exames de patologia clínica (emergência) Exames de patologia clínica (internação) Total de exames Leitos operacionais (enfermaria) Leitos operacionais (pronto-socorro) Total de leitos operacionais , , , , , Variação % (2009/13) 11,34-4,52 4,72-40,38 27,42 34,47 9,64-7, ,15 27,86 19,90 84,25 44,17 10,98-11,26 4,91 Variação % (2010/13) 5,86-2,19 2,64 27,58 29,08 34,55 31,39 3,65-2,43-21,42 16,40 28,12 1,5 45,74 31,98 2,20-0,62 1,54 Fonte: Relatório dos Serviços Médicos Hospitalares e Consultas SES/DF 2009 a Revista Médico

15 Diz-se que os números não mentem, mas, empiricamente, na Administração Pública, eles dão cambalhotas. Quando se chega aos dados estatísticos, então, a gestão torna-se uma entidade capaz de intrincadas subjetividades. Os dados estatísticos podem mostrar ou esconder qualquer coisa. Especialmente em anos eleitorais, aponta o promotor de Justiça Jairo Bisol. As estatísticas governamentais são, deveras, ambivalentes. Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e divulgado em julho, por exemplo, mostra que, apesar de ser a unidade da Federação com maior gasto público com a saúde per capita (R$ 1.042,40), o Distrito Federal tem a pior taxa de distribuição de leitos do SUS 0,7 por 800 habitantes (a média nacional é de 1,42/800). Da mesma forma, apresenta a pior cobertura populacional de agentes comunitários de saúde (19%) e de equipes da Estratégia Saúde da Família (20%). Aplicada aos relatórios de atividade da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do DF, a Lei de Responsabilidade Sanitária demandaria mais clareza dos gestores. Comemora-se, por exemplo, o aumento de 2,42% 2,31% 1,71% Medicamentos 0,86% 0,76% 12,24% 34,5% no número de cirurgias entre 2009 e No entanto, no mesmo período houve uma queda de 7,5% no número de anestesias aplicadas. A razão entre anestesias aplicadas em relação às cirurgias aplicadas no período caiu 28%. Essa contradição indica uma queda no número de procedimentos complexos realizados. O cidadão fica sem saber o que realmente ocorreu. No espectro dos eventos cirúrgicos possíveis, poderiam ter aumentado os tratamentos de unhas encravadas e biópsias. Se assim fosse, um quadro de desassistência poderia estar sendo ignorado ou camuflado, observa o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Carlos Fernando. Indicadores percentuais de aplicação de recursos em saúde (2009 a 2013) C M Y CM MY CY CMY K Agenda Médica - Possibilidade de configurar limite de atendimentos por período de acordo com o convênio/médico ou tipo de atendimento; - Confirmação de agendamentos por , enviados automaticamente; - Lista de espera para qualquer agenda ou grupo de especialidades. Pontuário Eletrônico - Composto de pré-consulta, formatos de atendimento ilimitados, emissão de receituário simples e especial, e recurso para anexar resultados de exames em arquivos PDF e imagens. Faturamento - Impressão de guias TISS dos convênios - Exportador de faturas eletrônicas dos convênios com todos os formatos exigidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde), inclusive , obrigatório a partir de 01/09/2014; - Customização de Kits de mat/med por procedimento, médico ou convênio. Financeiro - Controle de contas a pagar e conciliação bancária; - Integrado com emissão de Nota Fiscal Eletrônica, cumprindo Lei de responsabilidade fiscal. Estoque - Controle de estoque integrado com despesas dos pacientes; - Controle de produtos consignados e devolvidos. 8,59% Atenção Básica 6,43% 4,94% 0,97% 38,06% 41,61% ,64% Assistência Hospitalar e Ambulatorial 20,19% 15,86% Fonte: Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária 2009 a 2013 GDF/Secretaria do Tesouro Nacional. Edição nº

16 Capa Para cima, para baixo e para todos os lados Para o presidente do sindicato, é necessário observar outros fatores relevantes à análise de resultados na saúde, como a eficiência do atendimento e a efetividade dos procedimentos realizados. Qual é o peso estatístico, por exemplo, de um paciente com fratura de fêmur, que deveria ser submetido a procedimento cirúrgico em, no máximo 48 horas, e espera 15 ou até 45 dias num leito de enfermaria? Além dos custos vinculados à ocupação do leito, prováveis cirurgias subsequentes para corrigir sequelas são um desastre em qualquer avaliação de gasto de dinheiro público e mais ainda em relação ao sofrimento humano provocado, destaca Carlos Fernando. Não param por aí as ambiguidades. O aumento no número de internações entre ção percentual da destinação de dinheiro público cai vertiginosamente desde 2011 Para Carlos Fernando, uma ação concreta que pode mudar a cara da saúde do Distrito Federal começou em 2009 e tem sido movida pelo Sindicato dos Médicos do Distrito Federal: o realinhamento da remuneração e a melhoria do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). Já em 2012, o governo se gabou de ter feito 663 obras na saúde, mas a população não vê um resultado efetivo disso. O que todo mundo quer é a adequação do número de profissionais à demanda da população, enfatiza o presidente do sindicato. Apesar dessas obras, o número de atendimentos médicos e consultas realizadas variou apenas 2,6% entre 2010 e 2013, enquanto o crescimento da população foi de 8,5%. Relação de exames de patologia clínica e óbitos em relação às internações (2009 a 2013) Internações Exames de patologia clínica (internação) Razão exames/internações Óbitos Razão internações/óbitos / / / / / / / / / /36 Variação % (2009/13) 14,16% 84,25% - 40,52% Variação % (2010/13) 3,76% 45,74% - 14,23% Fonte: Relatório dos Serviços Médicos Hospitalares e Consultas SES/DF 2009 a 2013 Estatísticas nas barras da Lei As ambivalências da administração pública também invadem a semântica. Exemplo disso são as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). As UPAs de lata, com estrutura de aço naval, são prédios, mas os módulos que as compõem, conhecidos por Unidades Modulares de Assistência à Cidadania (Umac) com portabilidade, foram adquiridos como equipamentos e, por essa mudança de natureza, custaram, segundo o Relatório TC /2013-0, do Tribunal de Contas da União (TCU), 236% mais caro do que o Custo Unitário Básico (CUB) da Construção Civil. Essa questão faz parte de outra série estatística a das pendências judiciais. Desde 2010, esse imbróglio gerou uma série de denúncias e processos movidos por diversas instâncias do Ministério Público no âmbito do DF e da União. Uma apresentação feita pela procuradora Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, do Ministério Público de Contas (MPC) do DF, resume: cinco representações entre 2010 e 2104, 2009 e 2013 foi de 14% (ou de 3,8%, se a comparação for com 2010), ao passo que o índice de mortalidade caiu de 1/44 para 1/36 (estável desde 2012). Esse resultado empalidece quando se vê que o resultado talvez fosse melhor caso a gestão tivesse priorizado outros recursos no tratamento dos pacientes. Nessa situação, aumentou 84,2% o número de exames realizados em pacientes internados entre 2009 e 2103 e 45,7% quando a comparação se refere a Outro fato que corrobora a percepção pessimista do levantamento do CFM é a diminuição, ano após ano, da destinação de verba para os programas de investimento com a atenção básica, com a assistência hospitalar e ambulatorial, com medicamentos. Em valores absolutos, esses números aumentam, mas a realidade é que a variauma suspensão cautelar de utilização de recursos federais, duas ações civis públicas e três ações de improbidade administrativa contra os gestores da saúde no período. A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) também tem sido uma fonte de estatísticas pouco lisonjeiras à SES/DF. Em 2013, deu entrada em ações contra a Secretaria. Dessas, 446 pedidos de leito em UTI, 307 pedidos de medicamentos, 269 pleitos por cirurgias e 123 demandas para realização de exames. 16 Revista Médico

17 O mais moderno parque tecnológico de análises clínicas do mundo agora é de Brasília! O mais novo parque tecnológico de análises clínicas do mundo. cobas connection modules - CCM4 O Laboratório EXAME agora conta com a mais avançada tecnologia existente no mundo para realização dos seus exames de análises clínicas em seu núcleo técnico operacional de Brasília. Uma inovação que reduz o número de tubos de coleta necessários para a análise do material biológico, diminui o tempo para a entrega dos resultados dos exames e eleva a segurança no processo de análises clínicas. Um avanço que vem se somar à tradição e ao corpo clínico qualificado do Exame, trazendo o que há de melhor em medicina diagnóstica. Responsável Técnico - Dr. Sandro Pinheiro Melim CRM-DF Atendimento ao Cliente (61) Acesse nosso conteúdo nas redes sociais Edição nº

18 SINDICAIS Ortopedistas defendem integridade profissional e pacientes em Sobradinho No dia 16 de junho, o presidente do SindMédico-DF, Carlos Fernando, participou de protesto realizado pelos ortopedistas e traumatologistas do Hospital Regional de Sobradinho pela falta de condições de atendimento à população em função da falta de autoclaves e impossibilidade de uso de materiais mal esterilizados e salas de cirurgia em reforma. A imprensa repercutiu a situação, apesar da pressão governamental para abafar o caso. O desgaste e o risco de que os aparelhos deixassem de funcionar já era de conhecimento dos gestores da unidade de saúde e da Secretaria de Saúde, que não deram a devida atenção à situação e ainda tentaram impor aos médicos que continuassem realizando cirurgias. O sindicato interferiu para que a população tomasse conhecimento da situação e para que o então secretário de Saúde, Elias Miziara, tomasse medidas para resolver a situação. Diretor do SindMédico-DF ocupa vice-presidência da Fincoto Foi realizada a eleição da Federação Regional Centro-Oeste e Tocantins (Fincoto). O ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (SIMEGO), Leo- nardo Mariano Reis, e o diretor Jurídico do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Antonio José dos Santos, ocuparão os cargos de presidente e vice no biênio O presidente interino, Carlos Fernando, e o secretário-executivo, Emmanuel Cícero Cardoso, também ocupam cargos na diretoria. SindMédico com você o tempo todo O SindMédico-DF tem aumentado a presença na internet. Além da filiação e atualização cadastral on-line e da calculadora salarial, novos serviços estão sendo oferecidos aos sindicalizados por meio da página eletrônica do sindicato. Recentemente, entraram em funcionamento os Classificados do SindMédico e a Ronda Hospitalar. A última incorporação aos serviços via internet foi a Calculadora de Horas Extras. Essa é uma prestação de serviço elaborada pelo ReviSalário, com vistas a conferir os valores pagos pela Secretaria de Saúde do DF pelo trabalho extra dos médicos. Basta ter em mãos um contracheque e inserir as informações indicadas no formulário e o sistema calcula os valores unitários das horas extras, diurnas e noturnas e dos totais mensais. Tudo muito claro e fácil. Se restarem dúvidas ou se forem verificadas discrepâncias, o ReviSalário está à disposição dos médicos sindicalizados. Para agendar seu atendimento, ligue para o SindMédico-DF reconquista GMOV para quem não reside no DF O recurso interposto pelo Sind- Médico-DF para a retomada do pagamento da Gratificação de Movimentação (GMOV) cortada dos servidores que moram além das fronteiras do Distrito Federal foi aceito pela 1ª Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, que entendeu ser ilegal a suspensão do pagamento da gratificação. O GDF ainda pode recorrer, mas dificilmente reverterá a sentença. A Justiça também determinou que o Governo do Distrito Federal devolva o que deixou de pagar aos médicos desde que a circular entrou em vigor até agora são 29 meses de calote. 18 Revista Médico

19 Edição nº

20 SUPLEMENTAR Contrato no papel entre médico e plano de saúde A Lei /2014 garante a conquista de uma das reivindicações mais antigas dos médicos: contratos entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviço, com previsão de índice e periodicidade anuais para reajuste dos valores dos serviços prestados. A nova legislação foi publicada sem vetos no Diário Oficial da União de 25/06/2014 e, em benefício dos usuários, obriga os planos de saúde a substituírem o profissional descredenciado por outro equivalente e determina que o consumidor seja avisado da mudança com 30 dias de antecedência. As novas medidas passam a valer em dezembro. Esse é um dos reflexos das campanhas anuais promovidas pelas entidades médicas em todo o país, a exemplo do Movimento Saúde sem Exploração (foto), em advertência às operadoras de planos de saúde e para esclarecimento da sociedade em relação à desigualdade nas relações entre os planos, os prestadores de serviço e os pacientes, com os dois últimos sempre sendo explorados. Reajustes abusivos dos planos de saúde Analise dos reajustes feitos por 535 operadoras de planos de saúde por adesão com até 30 usuários elaborada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou aumentos que chegaram a 73% entre maio de 2013 e abril de Esses planos correspondem a 88% dos contratos de planos coletivos existentes. Características como prazos de carência, que não precisam ser seguidos pelos coletivos empresariais, assemelham esses planos aos individuais. Estes últimos, no entanto, têm aumentos regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que, no período em questão, foi de 9,04%. Embora ofereça inicialmente um valor consideravelmente mais baixo que um plano individual, com os reajustes por sinistralidade, esses grupos por adesão logo ultrapassam em muito os valores daqueles. E não há oferta efetiva de planos dos individuais. A agência reguladora justificou o reajuste abusivo em função da inflação dos servidores de saúde, que é superior ao índice de inflação oficial. Essa inflação da saúde não reflete os honorários pagos pelos planos aos médicos. É mais uma evidência que a ANS trabalha a favor das empresas em detrimento de prestadores de serviço e usuários, destaca o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Carlos Fernando. Reajustes por sinistralidade O instituto aponta que o reajuste por sinistralidade, imposto pela empresa sob a alegação de que o número de procedimentos e atendimentos coberto foi maior do que o previsto em determinado período, é ilegal, porque significa uma variação de preço unilateral não prevista em contrato. Além do reajuste anual e do aumento por faixas etárias, o plano de saúde pode tentar lançar mão de reajustes por sinistralidade ou por revisão técnica. Reajuste por sinistralidade é o aumento imposto pela empresa sob a alegação de que o número de procedimentos e atendimentos (ou sinistros ) cobertos foi maior do que o previsto em determinado período. A ANS ainda beneficia as operadoras de planos de saúde por meio da prática de revisão técnica, um mecanismo que permite variação de preço unilateral, sem prévia e adequada previsão contratual, que permite tanto o aumento da mensalidade quanto a redução da rede credenciada de hospitais, redução de coberturas e coparticipação dos usuários no pagamento de serviços utilizados. A revisão técnica, apesar de ter sido criada pela própria agência, também é considerada ilegal pelo Idec. 20 Revista Médico

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