A Lei /2014 O ponto de vista das organizações. Porto Velho,
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- Cecília Tuschinski Rico
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1 A Lei /2014 O ponto de vista das organizações. Porto Velho,
2 INTRODUÇÃO As organizações do Terceiro Setor vêm recebendo grande destaque nas políticas públicas. A autora Monica Bose realizou uma pesquisa sobre Gestão de pessoas no Terceiro Setor em 2004 e constatou que naquele momento as organizações apresentavam uma gestão mais informal com pouca estrutura, quase sem planejamento. Diferentemente, nos últimos anos, as organizações têm apresentado amadurecimento gerencial, fruto de processos de desenvolvimento organizacional, de busca pela profissionalização para modernizar práticas de gestão.
3 A profissionalização da gestão do Terceiro Setor tem sido considerada tema central para as organizações sociais, com as mudanças ambientais ligadas à implantação de novas tecnologias e às legislações, como a Lei /2014, gerando grandes desafios para as mesmas.
4 Aqueles que defendem a profissionalização Este é o caminho para organizar o desenvolvimento do Terceiro Setor; As ONG s estão contratando profissionais para funções estratégicas, como atendimento jurídico e contábil, captação de recursos, comunicação e gestão de projetos. Aqueles que questionam a profissionalização. As ONG s não são empresas e como tal não necessariamente devem utilizar os mecanismos e estratégias de desenvolvimento destas, demonstrando medo de perderem a identidade, seu estilo gerencial, fruto de sua historia.
5 Terceiro Setor: Desafios de Gestão Accountability Sustentabilidade Desafios de Gestão do Terceiro Setor Qualidade Articulação Institucional
6 Terceiro Setor: Desafios de Gestão Falconer (1999) ACCOUNTABILITY : necessidade de transparência e responsabilidade em prestar conta; SUSTENTABILIDADE: capacidade de captar recursos financeiros, materiais, humanos, de maneira suficiente e continuada e utilizá-los com competência, para o alcance de seus objetivos; QUALIDADE DOS SERVIÇOS :uso suficiente dos recursos e avaliação adequada do que deve ser priorizado, em função dos recursos disponíveis, das necessidades do público; do alcance dos resultados ; CAPACIDADE DE ARTICULAÇÃO, formação de redes, grupos de trabalho, fóruns, permitindo intercambio de informações e recursos.
7 Insegurança jurídica Insegurança institucional Ausência de lei específica Interpretações distintas Analogias indevidas com entes federados Pouca ênfase no controle de resultados Estoque de prestação de contas (demora na analise e homologação) Ausência de dados sistematizados Pouca capacitação Falta de continuidade das ações. Planejamento insuficiente Dificuldade de adaptação às normas e ao sistema (Siconv)
8 PROBLEMAS QUE SURGIRAM NA PRÁTICA QUOTIDIANA DA GESTÃO DOS CONVÊNIOS: contrapartida das entidades impossibilidade da utilização de recursos do convênio para suporte de despesas com pessoal da própria organização e para despesas administrativas e tributos. obrigatoriedade da organização social seguir os procedimentos administrativos como um órgão público, tais como licitação. ausência de normas e regras referentes à prestação de contas ausência de prazos para análise, aprovação ou rejeição da prestação de contas, gerando prejuízos às organizações sociais condição de insegurança jurídica e de permanente criminalização da ação de várias organizações sociais, que levou ao distanciamento da possibilidade de parceria com o poder público.
9 A MAIOR CONQUISTA COM A NOVA LEI /2014 Reconhecimento das organizações da sociedade civil como sujeitos coletivos fundamentais para a democracia e cidadania no Brasil. Estabelecimento de uma norma própria de acesso a recursos públicos, tendo como base: os fundamentos da gestão pública democrática a participação social o fortalecimento da sociedade civil ampliação e consolidação da democracia. A nova lei deixa claro quando a parceria ocorre na execução de uma política pública existente, de responsabilidade da própria administração pública; ou quando o objetivo é apoiar uma ação da própria organização e que tem interesse público, mas não uma obrigação pública. (termo de colaboração e fomento)
10 Vale destacar que... O objetivo da Lei Federal 13019/2014 é o controle sobre o acesso aos recursos públicos, que não pode ser confundido com o controle das organizações da sociedade civil. Ninguém ousaria colocar sob risco a liberdade da organização da sociedade muito bem expressa na Constituição Federal.
11 EXIGENCIAS PARA AS ENTIDADES: Requisitos Estatutários: I-objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social II - a constituição de conselho fiscal e a previsão em caso de dissolução IV- normas de prestação de contas sociais a serem observadas pela entidade. (Normas Contabilidade) Regulamento de compras e contratações: próprio ou de terceiro, aprovado pela administração pública celebrante. Ter atitude proativa: muitos dos documentos exigidos dependem de terceiros, é necessário providenciá-los e organizá-los com antecedência Zelar para que a referida documentação esteja sempre válida e atualizada. Se organizar para avaliar os editais do chamamento público, caso sejam presentes vícios nesses editais, estar prontas para impugná-los.
12 Tudo o que é de ação continuada deve ser gerenciado pelos Municípios, para garantir a continuidade. A lei expressa da existência de prévia dotação orçamentária para execução da parceria com as organizações da sociedade civil. Por isso, é fundamental que as Leis Orçamentárias anuais prevejam a destinação de recursos necessários para as parcerias. Repasse dos recursos Fundo a Fundo (regulamentados pelos Municípios) Municípios devem criar e regulamentar os fundos de Assistência Social, CMDCA para captação de recursos inclusive de empresas. Participação ativa das entidades nas audiências publicas e nos espaços coletivos (Conselhos, Fóruns, Redes ).
13 O que muda com a lei ? Abrangência Nacional Administração direta e indireta da União, Estados, e Municípios Instrumentos jurídicos próprios Termo de Fomento e Termo de Colaboração. Fim dos Convênios para as OSCs, mantêm entre órgãos públicos. Novas diretrizes e princípios Gestão pública democrática, participação social e fortalecimento da sociedade civil, entre outros.
14 Atuação em rede Agregação de projetos, valorizando a integração entre as OSCs maiores e menores. Chamamento público obrigatório Transparência e democratização do acesso às parcerias com editais. Remuneração da equipe de trabalho Remuneração de pagamento de equipe de trabalho, com todos os encargos sociais inclusos
15 Remuneração de custos indiretos Remuneração de custos indiretos (despesas administrativas) limitada a 15% do valor total Contrapartida facultativa Não será mais permitida a exigência de contrapartida financeira, sendo facultativa a de bens e serviços. Monitoramento e Avaliação Criação de Comissões de Monitoramento e Avaliação nos órgãos e pesquisas junto a beneficiários
16 Prestação de contas simplificada Sistema aperfeiçoado. Regulamento deverá prever regras mais simplificadas abaixo de R$ ,00 Capacitação Para gestores públicos, conselheiros e a sociedade civil organizada Manifestação de Interesse Social Elaboração de propostas de chamamento público pelas próprias OSCs, movimentos sociais e interessados Comunicação Pública Divulgação em meios públicos de comunicação campanhas e programações desenvolvidas por OSCs
17 Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos ( Peter Drucker).
18 MUITO OBRIGRADA! Giuseppina Maria Fulco (Giusi) Associação Casa Família Rosetta Telefone: (69)
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