KATREN DA CUNHA WEYKAMP HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES: PROGRAMA 5 AO DIA CANOAS, 2012.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "KATREN DA CUNHA WEYKAMP HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES: PROGRAMA 5 AO DIA CANOAS, 2012."

Transcrição

1 1 KATREN DA CUNHA WEYKAMP HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES: PROGRAMA 5 AO DIA CANOAS, 2012.

2 2 KATREN DA CUNHA WEYKAMP HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES: PROGRAMA 5 AO DIA Trabalho de conclusão apresentado para a banca examinadora do Curso de Nutrição do Centro Universitário La Salle -UNILASALLE, como exigência parcial para obtenção de grau de Bacharel em Nutrição. Orientação: Profª M.ª Sandra Maria Pazzini Muttoni CANOAS, 2012

3 3 KATREN DA CUNHA WEYKAMP HÁBITO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES: PROGRAMA 5 AO DIA Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário La Salle Unilasalle. Aprovado pela banca examinadora em 04 de julho de BANCA EXAMINADORA: Profª M.ª Fernanda Miraglia Unilasalle Nut. Esp. Ângela Beatriz Feix Pilz Arnt Grupo Hospitalar Conceição Hospital Fêmina Profª M.ª Sandra Maria Pazzini Muttoni Unilasalle

4 4 AGRADECIMENTOS Ao longo de anos de luta se encerra mais uma conquista em minha vida. Um momento muito importante que talvez sem muitas pessoas que estiveram presentes durante esses anos, tivesse sido impossível de concluí-lo. Agradeço aos meus pais e irmãos por estar sempre ao meu lado em todos os momentos, por ter me apoiado de alguma maneira e ter tido paciência comigo. Amo muito vocês. Agradeço ao meu pai Luiz Gustavo em especial por muitas idas e vindas no decorrer destes anos em dias de sol e chuva de me levar e buscar no La Salle quando precisei. Agradeço ao meu namorado Emerson por ter me apoiado no decorrer destes últimos meses e ter tido paciência comigo. Agradeço a todos os mestres da Unilasalle que me passaram seus conhecimentos, suas experiências e que sempre serão lembrados ao longo da minha vida profissional. Em especial à professora Sandra Muttoni, por ter aceitado o meu convite para me orientar, pela paciência e pelo seu carinho como pessoa. Muito obrigada!

5 5 RESUMO A adolescência compreende o período dos 10 aos 20 anos de idade, conforme definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é um período marcado por grandes transformações fisiológicas, morfológicas, mentais e emocionais. As mudanças biológicas, psicológicas, cognitivas e sociais que ocorrem intensamente na adolescência interferem de forma dinâmica no comportamento alimentar do adolescente. O consumo alimentar de adolescentes no Brasil, segundo dados do IBGE/ POF demonstraram que o consumo energético médio da população brasileira em geral variou de 1490kcal a 2289kcal levando em conta sexo e faixa etária. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam a principal causa de mortalidade e incapacidade mundial, principalmente as cardiovasculares, diabetes e obesidade. As DCNT são o resultado de estilos de vida não-saudáveis. Verifica-se também que adolescentes obesos tendem a ingerir maiores quantidades de fast food e não compensar esse excesso energético e ainda, aqueles com vida mais sedentária, que assistem mais à televisão, também ingerem maior quantidade de refrigerantes. O estado nutricional na adolescência merece atenção, pois é um período decisivo para a qualidade de vida na maioridade. Nessa fase de crescimento acelerado é importante um consumo energético adequado e atenção especial aos nutrientes que estão mais associados à construção dos tecidos corpóreos: proteínas, ferros, cálcio e vitaminas A e C. A alimentação inadequada e a inatividade física são fatores fundamentais para a ocorrência das doenças não transmissíveis mais importantes, como as cardiovasculares, a diabetes tipo 2 e determinados tipos de câncer, e contribuem substancialmente para a carga mundial de morbidade, mortalidade e incapacidade. Assim, o objetivo do programa 5 ao Dia é promover o consumo diário de, pelo menos, cinco porções de frutas, legumes e verduras, a fim de contribuir para a prevenção de diversas doenças crônicas associadas à alimentação. Palavras-chave: Adolescência. Adolescentes. Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Programa 5 ao dia.

6 6 ABSTRACT Adolescence is a period that goes from 10 to 20 old, according to Word Health Organization (WHO) definition, and it is a period marked by immense physiologic, morphologic, mental and emotional transformations. Biological, psychological, cognitive and social changes that intensively occur during adolescence infer dynamically in the adolescent feeding behavior. The feed consumption in Brazil, according to data from IBGE/POF show that the average energetic consumption over Brazilian population rose from 1490Kcall to 2289Kcal considering sex and age. Non-Transferable Chronic Diseases (NTDC) represents tho main cause of global mortality and incapacity, primarily the cardiovascular, diabetes and obesity. The NTDC are the result of unhealthy ways of life. It is known also, that obese adolescentstend to ingest higher amounts of fast food and not compensating this energetic excess, and also, that ones with a more sedentary life, only watching TV, also ingest higher amounts of refreshments. The nutritional state in adolescence needs attention; it is a crucial moment for a better life inadulthood. In this period of accelerated growing it is important an adequate energetic consumption and special attention to nutrients associated to the construction of body tissues: protein, iron, calcium and vitamins A and C. Inadequate feeding and physical inactivity are main factors for more important non-transferable disseases to happen, like cardiovascular ones, diabetes type2 and some sorts of cancers, and they contribute substantially for global rates of morbidity, mortality and incapacity. In sum, the goal of the program 5 per day is to promote the daily consumption of, at least, five portions of fruit, leguminous plants and vegetables, with the purpose of contributing prevent many chronic diseases associated to feeding. Key-Words: Adolescence. Adolescents. Non-Transferable Chronic Diseases. 5 per Day Program.

7 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Média do consumo de energia e nutrientes e percentual do consumo calórico total dos nutrientes, por sexo, grupos de idade e situação do domicílio, segundo os nutrientes Brasil período Tabela 2 Prevalência de inadequação e percentis 10, 50 e 90, com indicação da recomendação nutricional do consumo de micronutrientes para adolescentes de 10 a 13 e de 14 a 18 anos de idade em área urbana, por sexo Brasil período Tabela 3 Prevalência de inadequação e percentis 10, 50 e 90, com indicação da recomendação nutricional do consumo de micronutrientes para adolescentes de 10 a 13 e de 14 a 18 anos de idade em área rural, por sexo Brasil período

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA METODOLOGIA REVISÃO DA LITERATURA Adolescência - Características deste ciclo da vida Recomendações nutricionais na adolescência Energia Macronutrientes Carboidratos Proteínas Lipídios Micronutrientes Ferro Cálcio Vitamina A Vitamina C Consumo alimentar de adolescentes no Brasil Ingestão de micronutrientes Prevalência de inadequação da ingestão de nutrientes Doenças crônicas não transmissíveis Obesidade Diabetes Doenças Cardiovasculares Estratégias para o alcance de hábitos alimentares saudáveis e melhor qualidade de vida O programa 5 ao Dia Como adotar o 5 ao Dia dicas para o dia-a-dia Programa 5 ao dia em Portugal Resultados do Programa 5 ao dia... 43

9 9 6 CONCLUSÃO REFERÊNICAS ANEXO A - Tabelas... 64

10 10 1 INTRODUÇÃO A adolescência é um período marcado por grandes transformações fisiológicas, morfológicas, mentais e emocionais que levam o indivíduo ao estado adulto e, como todo processo de desenvolvimento humano, resulta de interação de determinantes genéticos e influências ambientais. A necessidade de nutrientes para os adolescentes varia de acordo com a idade, o tamanho corporal, o sexo, o desenvolvimento puberal e a atividade física. A adolescência é um dos períodos da vida em que as necessidades nutricionais são maiores. Na atual sociedade, nota-se que as necessidades nutricionais em adolescentes são, em termos relativos, maiores que as do adulto por estes encontrar-se em fase de crescimento e desenvolvimento acelerado. Em relação aos hábitos alimentares, verifica-se, nesta fase, que não existe uma seleção qualitativa de alimentos e/ou preparações e o adolescente escolhe, na maioria das vezes, alimentos que menos lhe convém: sanduíches, refrigerantes, doces, massas, frituras, fast foods. Este comportamento pode desencadear consequências futuras desagradáveis, principalmente em relação ao estado de saúde, uma vez que estes alimentos representam escolhas não-saudáveis, com excesso de calorias, gorduras, sódio, além de pouco nutrientes e fibras, que não atendem às necessidades nutricionais deste ciclo da vida. A alimentação inadequada e a inatividade física são fatores fundamentais para a ocorrência das doenças não transmissíveis mais importantes, como as cardiovasculares, a diabetes tipo 2 e determinados tipos de câncer, e contribuem substancialmente para a carga mundial de morbidade, mortalidade e incapacidade. As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam a principal causa de mortalidade e incapacidade mundial, principalmente as cardiovasculares, diabetes e obesidade. Esse problema afeta as populações dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, sendo que ao nível de Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístico (IBGE), constatamos que os adolescentes estão acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde, ultrapassando nível internacional de comparação com os demais países.

11 11 As Estratégias Globais contemplam a prevenção contra DCNT e câncer desde a infância e adolescência por todo o ciclo de vida, porém, para a fase de infância e adolescência ganha ênfase devido à maior vulnerabilidade biológica e social que acarretam os desequilíbrios nutricionais e à formação de hábito alimentar inadequado. O consumo de, pelo menos 5 porções ao dia de vegetais (frutas, verduras e legumes), que são fontes de minerais, vitaminas e fibras "protegem" o organismo de uma série de doenças crônicas. Desta forma, o programa 5 ao dia (campanha mundial de estimulo a alimentação saudável) busca estimular o consumo de frutas e vegetais, propiciar refeições menos calóricas e mais nutritivas, adequar o balanço energético diário, propor refeições programadas com horários corretos, redução no consumo de gordura saturada e açúcares, que são algumas medidas que devem ser tomadas ainda na fase infantil e seguida como hábitos ao longo do desenvolvimento do indivíduo. Com a presente revisão bibliográfica pretende-se observar como é o consumo de legumes, verduras e frutas dos adolescentes, segundo dados do POF IBGE 2008/2009 e relatar a importância de hábitos alimentares adequados nesta fase da vida para prevenir possíveis Doenças Crônicas Não Transmissíveis, uma vez que estas poderão ser desencadeadas caso os mesmos não modifiquem seu comportamento alimentar errôneo e o substituam por uma alimentação saudável, conforme o objetivo do programa 5 ao Dia que é promover o consumo diário de, pelo menos, cinco porções de frutas, legumes e verduras, a fim de contribuir para a prevenção de diversas doenças crônicas associadas à alimentação.

12 12 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Comparar o hábito alimentar de adolescentes brasileiros, conforme os dados do POF IBGE 2008/2009, com as orientações do Programa 5 ao Dia. 2.2 Objetivos específicos Relatar o consumo de legumes, verduras e frutas de adolescentes no Brasil, segundo dados do POF IBGE 2008/2009. Demonstrar, através do Programa 5 ao dia, se os adolescentes apresentam consumo adequado de legumes, verduras e frutas; Ressaltar a importância de hábitos alimentares adequados na adolescência para prevenir possíveis Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

13 13 3 JUSTIFICATIVA Os hábitos alimentares exercem grande influência sobre a saúde, o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos. Estudos recentes sugerem que os padrões de ingestão dietética durante a adolescência podem predizer a ocorrência de obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta, bem como determinar o risco de alguns tipos de câncer relacionados à dieta (NEUTZLING et al, 2010). Do ponto de vista nutricional, a adolescência representa um período crítico, visto que uma boa nutrição é essencial para a saúde do adolescente. Uma nutrição adequada e hábitos alimentares saudáveis são importantes no processo de crescimento, pois contribuem para o desenvolvimento de todo o seu potencial. Durante a adolescência podem-se estabelecer os precursores de doenças nutricionais, daí a necessidade de uma boa nutrição para a prevenção de doenças na vida adulta (NÓBREGA, 1998). Para se ter uma alimentação adequada, saudável durante a adolescência, podemos seguir através de alguns programas, dentre os quais destacamos o programa 5 ao dia. O principal objetivo das estratégias de promoção da saúde desenvolvidas em todo o mundo pelo Programa 5 ao dia é melhorar a qualidade de vida. Um desafio importante na atualidade é buscar reverter o aumento acelerado do número de casos de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente a obesidade, as doenças cardiovasculares, os diabetes mellitus e o câncer (5 AO DIA RIO, 2005). Diante dos riscos que os maus hábitos alimentares podem causar nos indivíduos na vida adulta, e como tenho um irmão adolescente que se alimenta mal, comendo fast foods, salgadinhos, bolacha recheada, tomando refrigerantes e não consome quase nada de frutas, legumes e verduras, onde hoje ele não tem nenhuma DCNT, mas na fase adulta pode vir a ter devido sua alimentação inadequada, me interessei em desenvolver mais sobre este assunto para poder ajudar na alimentação e nos hábitos alimentares dele.

14 14 4 METODOLOGIA Este trabalho consiste em uma revisão bibliográfica sobre o Hábito Alimentar de Adolescentes com as orientações do Programa 5 ao Dia. Para tanto foi realizada a pesquisa em artigos científicos, livros, teses e dissertações, considerando-se como período de pesquisa as últimas duas décadas, e incluindo-se preferencialmente estudos na língua portuguesa. A coleta de referências foi realizada no período de fevereiro a junho de Utilizou-se a Biblioteca Virtual em Saúde como fonte, e buscaram-se pesquisas nas bases de dados Scielo e Google acadêmicos, usando os seguintes termos de indexação: hábito alimentar de adolescentes, Programa 5 ao Dia. Após a obtenção do referencial bibliográfico, cada publicação foi revisada e analisada para posterior redação.

15 15 5 REVISÃO DA LITERATURA 5.1 Adolescência - Características deste ciclo da vida A adolescência compreende o período dos 10 aos 20 anos de idade, conforme definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é um período marcado por grandes transformações fisiológicas, morfológicas, mentais e emocionais que levam o indivíduo ao estado adulto e, como todo processo de desenvolvimento humano, resulta de interação de determinantes genéticos e influências ambientais (CIAMPO; TOMITA, 2007). Antes da puberdade pode ocorrer um aumento da adiposidade corporal, resultando em formas corpóreas mais arredondadas, deixando o jovem com um aspecto gordinho. Esse acúmulo de gordura corporal é uma reserva de energia para o rápido crescimento durante o estirão (PERRONI; NUZZO, 2008). A puberdade é caracterizada pelas mudanças biológicas determinadas pelo desencadeamento dos estímulos hormonais do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. O início desse processo é influenciado por fatores ambientais, nutricionais e sociais. O aparecimento das mudanças físicas observadas no adolescente, tais como desenvolvimento das mamas, pêlos pubianos e maturação da genitália, ocorre algum tempo após as primeiras modificações hormonais. (VITOLO, 2008). Segundo Sá (1990), o apetite nesta fase da vida é assombroso, mas, infelizmente, o adolescente não realiza uma seleção qualitativa, preferindo alimentos que menos lhe convém: sanduíches, refrigerantes, doces, massas, frituras. Isto pode determinar problemas, pois, geralmente, são calorias vazias que não atendem às necessidades do adolescente. As mudanças biológicas, psicológicas, cognitivas e sociais que ocorrem intensamente na adolescência interferem de forma dinâmica no comportamento alimentar do adolescente (VITOLO, 2008). Para melhor entender o comportamento alimentar, deve-se levar em consideração a inter-relação de vários fatores que influenciam de maneira direta e/ou indireta essa faixa etária. Os fatores externos são constituídos pela unidade familiar e suas características, pelas atitudes dos pais e amigos, pelas normas e valores sociais e culturais, pela mídia, fast-foods, conhecimento de nutrição e por manias alimentares. Existem os fatores internos, que são constituídos pelas

16 16 necessidades e características psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, auto-estima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico (VITOLO, 2008). Esses fatores estão atrelados ao sistema sócio-político-econômico, à disponibilidade de alimentos, à produção e ao sistema de distribuição que levam a determinado estilo de vida, acarretando o hábito alimentar individual (VITOLO, 2008). 5.2 Recomendações nutricionais na adolescência Segundo Perroni e Nuzzo (2008), o estado nutricional na adolescência merece atenção, pois é um período decisivo para a qualidade de vida na maioridade. Nessa fase de crescimento acelerado são importantes um consumo energético adequado e atenção especial aos nutrientes que estão mais associados à construção dos tecidos corpóreos: proteínas, ferros, cálcio e vitaminas A e C. Conforme Ciampo e Tomita (2007), a necessidade de nutrientes para os adolescentes varia de acordo com a idade, o tamanho corporal, o sexo, o desenvolvimento puberal e a atividade física. A adolescência é um dos períodos da vida em que as necessidades nutricionais são maiores. Trata-se de um grupo vulnerável em decorrência da alta demanda de nutrientes, conseqüência do rápido crescimento e desenvolvimento (PERRONI; NUZZO, 2008) Energia As recomendações energéticas dos adolescentes variam muito e dependem do sexo, da fase pubertária (velocidade do crescimento) e do nível de atividade física (PERRONI; NUZZO, 2008). O cálculo energético na adolescência é um processo complexo, pois, se não houver domínio da fase pubertária em que o adolescente se encontra, não é possível estimar o valor correto que permita atender as necessidades para o crescimento, o desenvolvimento e a atividade física (VITOLO, 2008). O cálculo para estimar o valor energético diário pode ser realizado mediante o gasto energético basal (GEB), utilizando-se a fórmula de Schofield (1985). Quando

17 17 as crianças são ativas, o gasto energético total (GET) é obtido multiplicando-se o GEB por 40 a 50% ou pelo fator atividade, de acordo com o estilo de vida do adolescente. Outro modo de se estimar o GET é por meio do cálculo das necessidades energéticas de acordo com a altura em centímetros do adolescente. De acordo com as RDA (1989) as necessidades energéticas são de 16kcal/cm (sexo masculino, anos), 17kcal/cm (sexo masculino, anos), 14kcal/cm (sexo feminino, anos) e 13,5kcal/cm (sexo feminino, anos) (CIAMPO; TOMITA, 2007) Macronutrientes Carboidratos A principal função dos carboidratos é fornecer energia às células do corpo, particularmente o cérebro, único órgão dependente exclusivo de carboidratos. A ingestão dietética recomendada (RDA, do inglês recomended dietary allowance) para carboidratos é de 130g/dia para adultos, crianças e adolescentes, com base na média da quantidade mínima de glicose utilizada pelo cérebro (FARIA et al, 2010) Proteínas As proteínas desempenham um papel fundamental na construção dos novos tecido corporais na adolescência (PERRONI; NUZZO, 2008). A proteína, além de ser o maior componente estrutural das células no corpo, participa também da função das enzimas, componente de membranas, como transportadores e como hormônios; os aminoácidos servem como precursores para ácidos nucléicos, hormônios, vitaminas e outras moléculas importantes. Sendo assim, é essencial uma adequada ingestão de proteína para a manutenção da integridade e das funções celulares e para a saúde e reprodução. O mais importante aspecto da proteína do ponto de vista nutricional é a composição de aminoácidos, mas sua estrutura também pode influenciar na digestibilidade (FARIA et al, 2010). A necessidade protéica é determinada pela quantidade necessária para manter o crescimento de novos tecidos, que durante a adolescência podem representar uma porção substancial da necessidade total (VITOLO, 2008).

18 18 Nessa fase da vida a necessidade protéica depende do sexo e da faixa etária, pois há variabilidade no período de estirão de crescimento entre o sexo masculino e o feminino (CIAMPO; TOMITA, 2007). A ingestão insuficiente de proteína é identificada em adolescentes com condições socioeconômicas desfavoráveis ou naqueles que apresentam distúrbios comportamentais, como a anorexia (PERRONI; NUZZO, 2008). Hábitos alimentares de adolescentes do sexo feminino, que resultam em restrição de energia, representam um problema potencial de saúde quando fontes protéicas são usadas como energia, particularmente durante o estirão do crescimento, o que leva a comprometimento do crescimento (VITOLO, 2008). De acordo com as RDA (1989) a recomendação de proteínas para adolescentes é de 1,0g/kg/dia (sexo masculino ou feminino, 11 a 14 anos de idade); 0,9g/kg/dia (sexo masculino, 15 a 18 anos de idade); e 0,8g/kg/dia (sexo feminino, 15 a 18 anos de idade) (CIAMPO; TOMITA, 2007). O cálculo para se estimar o valor de proteína da dieta do adolescente pode ser feito utilizando-se a proporção de 12% a 15% desse nutriente em relação ao valor energético total. É fundamental, entretanto, que a prescrição energética esteja correta para que a proteína seja poupada para o crescimento. A estimativa protéica total por esse método é maior do que a determinada na tabela da RDA (1989), pois se refere ao valor total consumido, incluindo-se todos os tipos de proteína e não somente as de alto valor biológico (VITOLO, 2008) Lipídios Valores de AL e de RDA não são estabelecidos para a gordura total porque não existem dados suficientes para determinar um nível de ingestão de lipídios em que o risco de inadequação ou prevenção de doenças crônicas ocorre. Foi estabelecida, entretanto, uma faixa de distribuição aceitável de macronutrientes (AMDR Acceptable Macronutrient Distribution Range), que considera uma faixa de 25% a 35% de lipídios totais da dieta para crianças e adolescentes de 4 a 18 anos (FARIA et al, 2010).

19 Micronutrientes Os micronutrientes desempenham importante papel no crescimento e na saúde dos adolescentes. O consumo insuficiente de frutas e vegetal, as principais fontes de micronutrientes, tem sido associado a alguns tipos de câncer e outras doenças (FARIA et al, 2010) Ferro O ferro é componente da hemoglobina (glóbulos vermelhos do sangue), mioglobina (pigmentos vermelhos dos músculos) e também de algumas enzimas. Por meio da hemoglobina, transporta o oxigênio; e na mioglobina o armazena. É indispensável na prevenção da anemia (FARIA et al, 2010). Segundo Vitolo (2008), na adolescência, a necessidade de ferro aumenta para ambos os sexos, pelo rápido crescimento e pelo aumento da massa muscular, do volume sanguíneo e das enzimas respiratórias. Além disso, em especial no sexo feminino, há um aumento adicional com o evento da menarca, por causa da perda de ferro durante a menstruação. A necessidade de ferro no sexo masculino é maior durante o pico da velocidade de crescimento, já que a necessidade de ferro para o crescimento depende, em parte, do aumento do volume sanguíneo causado pelo crescimento da massa magra (VITOLO, 2008). Conforme Perroni; Nuzzo (2008), o consumo dietético e a absorção do ferro devem ser suficientes para compensar as perdas normais (fezes, urina e menstrual nas meninas), além de prover o crescimento dos tecidos, principalmente no período do estirão. A anemia ferropriva tem alta prevalência tanto em países do Primeiro Mundo como em países em desenvolvimento (VITOLO, 2008). Na adolescência, a anemia ferropriva é um problema mundial, principalmente no sexo feminino pós-menarca, e pode comprometer o rendimento escolar (PERRONI; NUZZO, 2008). Os valores recomendados de ingestão de ferro são 8mg/dia (ambos os sexos, 9-13 anos), 15mg/dia (sexo masculino, anos) e 11mg/dia (sexo feminino, 14-

20 20 18 anos). A proteína de origem animal, além do seu alto valor biológico, é rica fonte de ferro, nutriente importante para a expansão do volume sanguíneo decorrente do aumento de massa muscular e para a reposição das perdas menstruais (CIAMPO; TOMITA, 2007) Cálcio O cálcio representa 1% a 2% do peso corporal do adulto, e cerca de 99% deste mineral é encontrado nos ossos e dentes. Uma pequena parte é encontrada no sangue, no fluído extracelular, nos músculos e em outros tecidos (FARIA et al, 2010). A ingestão de cálcio é uma das grandes preocupações de profissionais e estudiosos da saúde do adolescente. Esta se faz importante porque, durante essa fase, ocorre o aumento da retenção de cálcio para a formação óssea (VITOLO, 2008). Segundo Perroni; Nuzzo (2008), na puberdade e adolescência, as necessidades de cálcio são maiores do que em qualquer outro período da vida, por causa do acelerado desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino. A ingestão adequada desse nutriente é o fator de maior contribuição para a sua retenção e conseqüente densidade óssea. O acúmulo de massa óssea tem início na puberdade e estende-se até os 20 anos; portanto, trata-se de um período crítico de mineralização dos ossos e pode influenciar futuramente no aparecimento da osteoporose. De 9 a 18 anos de idade, a retenção de cálcio aumenta a um patamar e posteriormente declina. O pico do aumento da taxa de cálcio tipicamente ocorre em uma média de idade de 13 anos para o gênero feminino e 14,5 anos para o masculino. Após a menarca, a retenção de cálcio nas adolescentes declina rapidamente com a formação e reabsorção óssea. Medidas de maturação sexual são melhores preditoras da retenção de cálcio do que a idade cronológica durante este período de desenvolvimento (FARIA et al, 2010). A ingestão adequada (AI) de cálcio é de 1.300mg/dia tanto para os adolescentes do sexo masculino quanto para aqueles do sexo feminino. Durante o estirão, o aumento de massa esquelética é muito importante e a ingestão de cálcio

21 21 nesta fase deve ser aumentada para satisfazer essas necessidades (CIAMPO; TOMITA, 2007). As RDAs de cálcio ainda não foram determinadas (PERRONI; NUZZO, 2008) Vitamina A A vitamina A é importante para o crescimento linear e a maturação sexual e as necessidades dessa vitamina no organismo aumentam consideravelmente nos períodos de crescimento acelerado (FARIA et al, 2010). Para adolescentes, as recomendações são consideradas separadamente por sexo, por causa das diferenças que ocorrem durante esse período e da influência hormonal nos valores sanguíneos de vitamina A, independentemente das suas reservas (VITOLO, 2008). Segundo Perroni; Nuzzo (2008), a deficiência de vitamina A limita a utilização do ferro armazenado no fígado, diminuindo a utilização deste para a formação da hemoglobina. Ciampo; Tomita (2007), diz que as necessidades vitamínicas aumentam muito na adolescência e uma dieta inadequada pode levar à sua carência. As recomendações diárias de vitamina A são de 600ug/dia (ambos os sexos, 9-13 anos), 900ug/dia (sexo masculino, anos) e 700ug/dia (sexo feminino, anos) e sua carência pode, dentre outras manifestações, levar à depressão do sistema imunológico Vitamina C A vitamina C atua, fundamentalmente, como agente redutor em várias e importantes reações de hidroxilação no organismo. Participa na síntese do colágeno, refletindo na cicatrização, na formação dos dentes e na integridade dos capilares (VITOLO, 2008). O consumo insuficiente de vitamina C é preocupante nos adolescentes que recusam os alimentos fontes, nos fumantes ou nas jovens que usam contraceptivos orais (PERRONI; NUZZO, 2008).

22 22 A deficiência grave de vitamina C é avaliada por sinais clínicos de escorbuto, que inclui hiperqueratose folicular, sangramento de gengivas, hemorragias e dores articulares, que estão associados a níveis séricos de vitamina C abaixo de 0,2mg/dl e concentrações de leucócitos abaixo de 2ug/10 de células (VITOLO, 2008). Recomendam-se 45mg diários de vitamina C para indivíduos de ambos os sexos na faixa etária entre 9-13 anos, 75mg/dia para adolescentes de sexo masculino de 14 a 18 anos e 65mg/dia para adolescentes do sexo feminino de 14 a 18 anos (CIAMPO; TOMITA, 2007). 5.3 Consumo alimentar de adolescentes no Brasil O consumo alimentar de adolescentes no Brasil, segundo dados do IBGE/ POF demonstraram que o consumo energético médio da população brasileira em geral variou de 1490kcal a 2289kcal levando em conta sexo e faixa etária (IBGE ). As maiores médias de ingestão de energia foram observadas no sexo masculino, sobretudo nos adolescentes de 14 a 18 anos (2 289 kcal/dia). Nos adolescentes aproximadamente 28% da energia da dieta foi proveniente de lipídios. A contribuição percentual das proteínas variou entre de 15% a 16% entre os adolescentes. A contribuição calórica dos carboidratos variou de 54,8% a 57,0% entre os homens e de 56,2% a 57,6% entre as mulheres (Tabela 1 Anexo p. 47) (IBGE ). As médias de ingestão de colesterol foram menores entre as mulheres (variou de 186,3 mg a 237,9 mg) do que entre os homens (variou de 231,1 mg a 282,1 mg) em todos os grupos etários observados. Os adolescentes de 14 a 18 anos tiveram as maiores médias de consumo de colesterol. O mesmo pode ser observado para os ácidos graxos saturados, monoinsaturados, poli-insaturados totais e poli-insaturado linoleico. Por sua vez, para o ácido graxo poli-insaturado linolênico, observou-se menor variação no consumo entre as faixas etárias. Já para o consumo de ácidos graxos trans, observou-se consumo médio mais elevado entre os adolescentes do sexo masculino de 14 a 18 anos (3,1 g diárias) (Tabela 1 Anexo p.47) (IBGE ). Por sua vez, a ingestão média diária de açúcares totais sofreu grande variação entre as faixas etárias, sendo mais elevada no grupo dos adolescentes de ambos os

23 23 sexos, variando de 105,4 g a 113,1 g entre os meninos e de 106,8 g a 110,7 g entre as meninas. O consumo médio diário de açúcar total entre os adolescentes foi cerca de 30% (Tabela 1 Anexo p.47) (IBGE ). A análise, segundo a situação do domicílio (urbano e rural), revela que as médias de ingestão energética diária são maiores entre os adolescentes dos domicílios das áreas urbanas quando comparados com aqueles de áreas rurais (Tabela 1). Nas áreas urbanas, a participação calórica das proteínas aumenta com a idade para ambos os sexos. Para o sexo masculino variou de 15% nos adolescentes de 10 a 13 anos de idade. A participação calórica média dos lipídios mostrou-se maior nas áreas urbanas, sobretudo nos adolescentes do sexo masculino de 14 a 18 anos de idade (Tabela 1) (IBGE ).

24 24 Tabela 1 Média do consumo de energia e nutrientes e percentual do consumo calórico total dos nutrientes, por sexo, grupos de idade e situação do domicílio, segundo os nutrientes Brasil período

25 25 A Tabela 2 (Anexo p.48-51) apresenta as médias de ingestão de energia e macronutrientes para as Grandes Regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro- Oeste, respectivamente. Na Região Norte observou-se médias de ingestão energética acima das médias nacionais e das demais regiões do País, variando de kcal a kcal. Notou - se também que a participação calórica média das proteínas nessa região é a mais elevada para todas as faixas etárias e em ambos os sexos e excedeu a média nacional (IBGE ). Na Região Nordeste, foi estimada médias de ingestão energética que se situaram na faixa de kcal a kcal segundo os grupos etários, entretanto a ingestão de proteínas ultrapassou o limite máximo recomendado de 15%. Em relação às demais regiões, observaram-se que na Região Nordeste a maior participação calórica média dos carboidratos entre os adolescentes de 10 a 13 anos de idade, era ligeiramente mais elevada. Nessa região, a participação calórica dos lipídios esteve abaixo dos valores nacionais (Tabela 2 Anexo p.48-51) (IBGE ). As médias de ingestão energética na Região Sudeste variaram de kcal a kcal. Nessa região, a participação calórica das proteínas no valor energético total da dieta variou de 14,7% a 16,9%, participações que se encontravam abaixo das médias nacionais, também a participação calórica média dos carboidratos mostrou se levemente mais baixa nessa região do que a média nacional. Para os lipídios, a participação calórica média da Região Sudeste foi a maior em comparação às demais regiões e às médias do País para os adolescentes (10 a 18 anos de idade) do sexo masculino e para o grupo de 14 a 18 anos do sexo feminino (Tabela 2 - Anexo p ) (IBGE ). Na Região Sul, os valores médios de ingestão energética variaram de kcal a kcal e foram inferiores aos nacionais em quase todos os grupos investigados, com exceção dos homens de 19 a 59 anos e das mulheres de 10 a 18 anos de idade. Nessa região, as médias de participação calórica das proteínas foram inferiores às demais regiões e às médias nacionais. Ao analisar a participação calórica dos lipídios, verificou-se que as médias nessa região foram mais elevadas que as médias nacionais (Tabela 2 Anexo p ) (IBGE ). A Região Centro-Oeste apresentou médias de ingestão energética de kcal a kcal, as quais foram inferiores às médias nacionais observadas nos grupos de 14 a 18 anos de idade. No que diz respeito à participação calórica das

26 26 proteínas, a Região Centro-Oeste obteve a segunda maior média do País, ficando atrás apenas da Região Norte (IBGE ). Entre as Grandes Regiões, observaram-se também diferenças na ingestão de colesterol, dos componentes lipídicos da dieta, de fibras e de açúcares totais. Nesse sentido, a Região Norte apresentou as médias mais elevadas de ingestão de colesterol, em ambos os sexos e de ácidos graxos poli-insaturados no sexo masculino. Além disso, concentrou as maiores médias de ingestão de fibras, sobretudo no grupo de adolescentes de 10 a 13 anos e de 14 a 18 anos de idade. Por sua vez, a Região Nordeste registrou as menores médias de ingestão dos componentes lipídicos da dieta na maioria dos grupos analisados, as menores médias de ingestão de fibras no sexo feminino e as menores de consumo de açúcar total entre os adolescentes de 10 a 18 anos de idade do sexo masculino. As Regiões Sul e Sudeste destacaram-se por apresentarem as médias mais baixas de ingestão de colesterol e as mais altas de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e trans, bem como de açúcares totais (IBGE ) Ingestão de micronutrientes As médias de ingestão de micronutrientes totalizadas por sexo, faixa etária, situação do domicílio (urbano e rural) e Grandes Regiões são mostradas nas Tabelas 3 a 5 (Anexo p ). Comparações de médias de ingestão entre sexo e faixa etária podem gerar interpretações equivocadas, uma vez que valores de referência de ingestão variam entre esses grupos. Médias de ingestão de um dado nutriente, mesmo que similar entre estratos de sexo e idade, não indica necessariamente que ambos estão com mesma prevalência de inadequação. Por essa razão, os comentários sobre a ingestão destes nutrientes são relativos ao percentual de indivíduos com consumo inadequado (IBGE ) Prevalência de inadequação da ingestão de nutrientes O percentual de indivíduos com consumo abaixo da necessidade média estimada - EAR foi calculado para os nutrientes: vitaminas A, E, C, D, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B6 (piridoxina) e B12 (cobalamina), folato, niacina, selênio, zinco,

27 27 cobre, ferro, fósforo, magnésio e cálcio. As análises foram estratificadas segundo o sexo e a faixa etária (adolescentes com 10 a 13 anos e 14 a 18 anos de idade), uma vez que as recomendações de ingestão diferem entre esses grupos. Foram feitas estratificações também por situação do domicílio (urbana e rural) e por Grandes Regiões do País (IBGE ). A Tabela 6 (Anexo p. 57) mostra as prevalências de inadequação da ingestão de nutrientes para adolescentes segundo o sexo, estratificados pelas faixas de idade de 10 a 13 anos e 14 a 18 anos. Os nutrientes que apresentaram prevalências de inadequação elevadas foram vitamina E, vitamina D, cálcio, vitamina A, fósforo, magnésio e vitamina C. Adolescentes de 10 a 13 anos de idade, de uma forma geral, apresentam prevalências de inadequação de consumo de nutrientes inferiores quando comparados aos adolescentes com idades na faixa de 14 a 18 anos, especialmente em relação ao ferro, tiamina e piridoxina. As inadequações foram similares entre os sexos com exceção do ferro (11% entre os meninos contra 24% entre as meninas) e da riboflavina (16% para o sexo masculino contra 8,6% para o sexo feminino), ambos na faixa etária de 14 a 18 anos. Em relação ao sódio, mais de 70% dos adolescentes tiveram ingestão superior ao valor máximo de ingestão tolerável (UL) (IBGE ). As principais diferenças entre as faixas etárias foram observadas para magnésio, cuja prevalência de inadequação foi mais elevada para mulheres com idade acima de 14 anos (em torno de 85%, comparado com uma prevalência de aproximadamente 42% para as meninas de 10 a 13 anos); fósforo, com maior inadequação entre meninas adolescentes de 10 a 18 anos (IBGE ). Nas faixas etárias de 10 a 13 anos e de 14 a 18 anos de idade, as prevalências de inadequação nas áreas urbanas, em ambos os sexos, foram inferiores comparadas às das áreas rurais, especialmente em relação ao cobre, zinco, tiamina, riboflavina, piridoxina e cobalamina. Entre os nutrientes com inadequações mais elevadas, os percentuais foram semelhantes entre as áreas urbana e rural. No entanto, a proporção de indivíduos com ingestão de sódio acima do nível seguro de ingestão foi mais elevada nas áreas urbanas quando comparada às áreas rurais. Por exemplo, 83% dos meninos de 10 a 13 anos de idade das áreas urbanas consomem sódio acima do nível tolerável em comparação aos 76% das áreas rurais, conforme observado nas Tabelas 2 e 3 (IBGE ).

28 28 Tabela 2 Prevalência de inadequação e percentis 10, 50 e 90, com indicação da recomendação nutricional do consumo de micronutrientes para adolescentes de 10 a 13 e de 14 a 18 anos de idade em área urbana, por sexo Brasil período

29 29 Tabela 3 Prevalência de inadequação e percentis 10, 50 e 90, com indicação da recomendação nutricional do consumo de micronutrientes para adolescentes de 10 a 13 e de 14 a 18 anos de idade em área rural, por sexo Brasil período

30 30 Os resultados de inadequação para adolescentes de ambos os sexos segundo as Grandes Regiões são apresentados nas Tabelas 7 a 11 (Anexo p ). Em todas as regiões analisadas, as vitaminas A, E, C e D; e os minerais, cálcio, fósforo e magnésio foram os nutrientes de maior percentual de inadequação. De uma forma geral, as inadequações para esses nutrientes são similares entre as Grandes Regiões e semelhantes aos dados observados para o País nessas faixas etárias estudadas. A inadequação da ingestão de folato foi a que mais se distanciou entre as regiões, atingindo, nas Regiões Norte e Sudeste, respectivamente, 32% e 8% para o sexo masculino de 10 a 13 anos de idade, e 29% e 10% para o sexo feminino na mesma faixa etária (IBGE ). A prevalência de ingestão de gordura saturada acima do limite recomendado de 7% (Sposito et al.,) do consumo total de energia foi de 82% na população e o percentual da população com ingestão de fibras menor ou igual a 12,5 g por kcal foi de 68%. Os valores de prevalência por faixa etária encontram-se na Tabela 12 (Anexo p. 63). Observa-se que para os adolescentes essas prevalência são ainda mais elevadas, especialmente entre as meninas (IBGE ). 5.4 Doenças crônicas não transmissíveis As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam a principal causa de mortalidade e incapacidade mundial, principalmente as cardiovasculares, diabetes e obesidade. Esse problema afeta as populações dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Entre as possíveis causas pode-se destacar a mudança no estilo de vida, com a diminuição da atividade física de forma global na vida do indivíduo (FISBERG; MAXIMINO, 2010). As DCNT como as cardiovasculares, o câncer, os diabetes, a cirrose hepática, as pulmonares obstrutivas crônicas e os transtornos mentais constituem-se em importantes problemas de saúde publica, cujos fatores de risco podem ser classificados em três grupos: os de caráter hereditário; os ambientais e socioeconômicos e os comportamentais. Dentre os três grupos de fatores de risco, e de suma relevância a atuação sobre os fatores de risco comportamentais, ou seja, sedentarismo, dieta, fumo e álcool, uma vez que é previsível (BRASIL, 2001a). As DCNT são o resultado de estilos de vida não-saudáveis. Acredita-se que os indivíduos desenvolvem uma DCNT em conseqüência de um estilo de vida

31 31 desregrado, no entanto, a responsabilidade individual só pode ter efeito total em situações nas quais os indivíduos tenham acesso igual a uma vida saudável, e recebam apoio para tomar decisões saudáveis (OMS, 2005). É imprescindível levar em consideração a influência da globalização, da industrialização e da mídia na mudança dos padrões de consumo. Verifica-se também que adolescentes obesos tendem a ingerir maiores quantidades de fast food e não compensar esse excesso energético e ainda, aqueles com vida mais sedentária, que assistem mais à televisão, também ingere maior quantidade de refrigerantes. Por outro lado, as estratégias que investem na redução de comportamentos sedentários mostram resultados positivos no controle de obesidade (OSSUCCI, 2008). Em 2007, cerca de 72% das mortes no Brasil foram atribuídas as DCNT (doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes, câncer e outras, inclusive doenças renais), 10% as doenças infecciosas e parasitárias e 5% aos distúrbios de saúde materno-infantis (SCHMIDT et al, 2011) Obesidade A obesidade está sendo considerada uma doença crônica e epidêmica, pois vem apresentando rápido aumento em sua prevalência nas últimas décadas, e tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento está relacionada com alta taxa de morbidade e mortalidade (FISBERG; MAXIMINO, 2010). A América Latina, inclusive o Brasil, nos últimos 20 anos, apresentou uma rápida transição epidemiológica e nutricional marcada pelo aumento da prevalência da obesidade nos diversos estratos da população nas diversas classes econômicas e praticamente em todas as faixas etárias (MONTEIRO et al, 2000). É importante ressaltar que, com o processo de transição epidemiológica, a obesidade na população brasileira esta se tornando mais freqüente do que a desnutrição infantil (BRASIL, 2003a). A obesidade é uma doença multifatorial caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. Ela pode ser causada por aspectos sócio-econômicos, nutricionais, hereditários, orgânicos e comportamentais (OSSUCCI, 2008).

32 32 A obesidade é o resultado do consumo excessivo de energia associado à sua menor demanda. As tendências genéticas à obesidade vêm sendo cada vez mais expressadas por fatores relativos à modernização da sociedade, tais como diminuição da atividade física, fragilidade na estruturação familiar, alterações emocionais, oferta de alimentos com alta densidade energética, aumento do porcionamento das refeições oferecidas fora de casa etc (CIAMPO; TOMITA, 2007). A obesidade e um dos fatores de risco mais importantes para outras doenças não transmissíveis, principalmente, para as cardiovasculares e o DM. Observou-se que os diabetes mellitus e a hipertensão ocorrem 2,9 vezes mais freqüentemente em indivíduos obesos do que naqueles com peso adequado e, além disso, alguns autores consideram que um individuo obeso tem 1,5 vez mais propensão a apresentar níveis sanguíneos elevados de triglicérides e colesterol (WAITZBERG, 2000 apud BRASIL, 2006b). Os efeitos benéficos do consumo de frutas e hortaliças se expressam sob diferentes formas na saúde humana. Estudos apontam sua importância para promoção da saúde e prevenção de doenças, proporcionando à alimentação a redução dos teores energéticos totais, de densidade energética, e o fornecimento de vitaminas e minerais (FERREIRA et al, 2007) Diabetes O DM vem aumentando sua importância pela crescente prevalência na população brasileira. Calcula-se que, em 2025, possam existir cerca de 11 milhões de diabéticos no país. No Brasil, os dados do estudo multicêntrico sobre a prevalência de diabetes (1987/89) demonstraram uma prevalência de 7,6% na população de 30 a 69 anos (BRASIL, 2001a). Essa prevalência variava de 3% a 17% entre as faixas de e de anos. A prevalência da tolerância à glicose diminuída era igualmente de 8%, variando de 6 a 11% entre as mesmas faixas etárias (BRASIL, 2006e). Segundo estimativas da OMS, o número de portadores da doença em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em As conseqüências humanas, sociais e econômicas são alarmantes: são 4 milhões de mortes por ano relativas ao diabetes e suas complicações, o que representa 9% da mortalidade mundial total (BRASIL, 2006e).

33 33 Os diabetes é uma condição crônica de saúde provocada por alteração na secreção e/ou ação do hormônio insulina secretada pelo pâncreas endócrino, caracterizado pelo excesso de glicose no sangue (OSSUCCI, 2008). É uma doença que deve ter cuidado minucioso na adolescência em razão dos danos em longo prazo da hiperglicemia, podendo afetar vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos (FISBERG; MAXIMINO, 2010). Os sintomas que levam ao diagnóstico dessa doença são: fadiga, cansaço, sede e fome intensas, micção freqüente e perda de peso, apesar da excessiva fome. Geralmente, os jovens e as crianças acometidos pela doença são magros (OSSUCCI, 2008). A classificação da DM inclui dois tipos: diabetes melito tipo 1 (DM-1) e tipo 2 (DM-2). Diabetes Melito Tipo 1 (DM-1) diabetes melito dependente de insulina, desenvolve-se com maior freqüência entre crianças e adolescentes. É conhecido como dependente de insulina, pois em razão da produção ineficiente de hormônio, torna-se necessária à administração de insulina. O diagnóstico do DM-1 em adolescentes geralmente ocorre entre 11 e 13 anos de idade (FISBERG; MAXIMINO, 2010). Diabetes Melito Tipo 2 (DM-2) é o mais comum, representando cerca de 90% a 95% dos casos mundiais. Geralmente associa-se a fatores genéticos e ambientais, especialmente a obesidade, que pode levar à resistência à insulina. O risco de desenvolver DM-2 aumenta com a idade, o ganho de peso e o sedentarismo (FISBERG; MAXIMINO, 2010). Fatores indicativos de maior risco são listados a seguir: Idade > 45 anos; Sobrepeso (IMC >25); Obesidade central (cintura abdominal > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres, medida na altura das cristas ilíacas); Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes; HAS (> 140/90 mmhg); Colesterol HDL < 35 mg/dl e/ou triglicérides > 150 mg/dl; História de macrossomia ou diabetes gestacional;

34 34 Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos; Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida. A educação alimentar é um dos pontos fundamentais na prevenção primária e tratamento do DM, não sendo possível um bom controle metabólico sem uma alimentação adequada. O objetivo geral da orientação nutricional é auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, favorecendo o melhor controle metabólico, enquanto os objetivos específicos são: contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer calorias suficientes para a obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo saudável, prevenir complicações agudas e crônicas do DM e promover a saúde através da nutrição adequada (SBD, 2003) Doenças Cardiovasculares A doença cardiovascular apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade no Brasil. Esta situação tende a se agravar não só pelo processo de envelhecimento da população, como também pela manutenção de hábitos inadequados de alimentação, sedentarismo e tabagismo, somados a outros fatores de risco. A presença de nove dos fatores de risco abaixo descritos explica quase 90% do risco atribuível de doença na população ao redor do mundo (BRASIL, 2006c): História familiar de doença arterial coronariana prematura (familiar de 1º grau, sexo masculino < 55 anos e sexo feminino < 65 anos); Homem > 45 anos / Mulher > 55 anos; Tabagismo; Hipercolesterolemia (LDL-c elevado); Hipertensão arterial sistêmica; Diabetes mellitus; Obesidade (IMC > 30 kg/m2); Gordura abdominal; Sedentarismo; Dieta pobre em frutas e vegetais; Estresse psicossocial.

35 35 A doença arterial coronariana (DAC) é uma das doenças com mais relevância em países industrializados. Em 1997, o Ministério da Saúde divulgou que a taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, como a DAC e a doença cerebrovascular, foi a maior entre as outras causas de morte no Brasil, atingindo 34,4% da população (FISBERG; MAXIMINO, 2010). A hipertensão, além de ser uma doença tratável, é um marco importante, passível de ser medido clinicamente, no caminho causal que leva a doença cardiovascular sintomática (SCHMIDT et al, 2011). A hipertensão arterial é caracterizada por múltiplos fatores e de distribuição não homogênea nas diferentes faixas etárias. Os fatores de risco para sua instalação são divididos em: 1) fatores modificáveis, relacionados a hábitos de vida, como sedentarismo, ingestão de sal e gordura, pelo excesso de peso, aspectos emocionais como irritação e depressão, ingestão de drogas ilícitas e 2) fatores não modificáveis, relacionados a características herdadas ou inalteráveis, como herança familiar, raça, sexo, idade, baixo peso ao nascer (OSSUCCI, 2008). Segundo Fisberg; Maximino (2010), vale ressaltar que as doenças crônicas não transmissíveis, quando adquiridas na infância e adolescência, têm maiores chances de permanecer na vida adulta, sendo necessárias mudanças de hábitos assim que diagnosticada as doenças em questão. 5.5 Estratégias para o alcance de hábitos alimentares saudáveis e melhor qualidade de vida. Contribuir para uma vida mais longa e com mais qualidade é o principal objetivo das estratégias de promoção da saúde desenvolvidas em todo o mundo. A distribuição das principais causas de mortalidade e morbidade tem mudado profundamente nos países desenvolvidos e em muitos países em desenvolvimento se observa uma tendência similar. Em nível mundial tem aumentado rapidamente a carga de doenças não transmissíveis. Em 2001, estas foram as causas de 60% dos casos em 56 milhões de disfunções anuais e de 47% de carga mundial de mortalidade. Considerando que estas cifras e o crescimento previsto desta carga, está na prevenção das doenças não transmissíveis, constituem um desafio muito importante para saúde pública mundial (RESOLUÇÃO WHA57.17, 2004).

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E ADOLESCÊNCIA OMS: 10 a 19 anos Estatuto da criança e do adolescente:

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

NÚCLEO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADOLESCENTE NASAD

NÚCLEO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO ADOLESCENTE NASAD O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.º 8.069/90 (BRASIL, 1990), circunscreve a adolescência como o período de vida que vai dos 12 aos 18 anos de idade e a Organização Mundial da Saúde (OMS) delimita

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

Nutrição na Adolescência. Profa. Msc. Milena Maia

Nutrição na Adolescência. Profa. Msc. Milena Maia Nutrição na Adolescência Profa. Msc. Milena Maia ADOLESCÊNCIA Segundo a OMS é o período da vida que se inicia aos 10 anos de idade e prolonga-se até os 19 anos, caracterizado por intensas modificações

Leia mais

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira

OBESIDADE NA INFÂNCIA. Dra M aria Fernanda Bádue Pereira OBESIDADE NA INFÂNCIA Dra M aria Fernanda Bádue Pereira Obesidade infantil Um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. >>>>> Ingestão calórica e

Leia mais

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana NUTRIÇÃO DO IDOSO Prof. Dr. Jacqueline Pontes Monteiro Aluna PAE Camila Mira Sandy Definição Países

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais

NERVITON MEGA Ômega Vitaminas + 8 Minerais M.S. 6.6969.0023.001-6 NERVITON MEGA Ômega 3 + 13 Vitaminas + 8 Minerais NERVITON MEGA é um produto inovador no Brasil, pois possui em sua fórmula o óleo de peixe ( ÔMEGA 3 ) e diversas vitaminas e minerais

Leia mais

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio Problemas nutricionais associados à hábitos alimentares inadequados: Dislipdemias / Anemia / Obesidade

Leia mais

NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE. Prof. Drielly R Viudes Disciplina Nutrição Materno Infantil II UNISALESIANO

NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE. Prof. Drielly R Viudes Disciplina Nutrição Materno Infantil II UNISALESIANO NUTRIÇÃO DO ADOLESCENTE Prof. Drielly R Viudes Disciplina Nutrição Materno Infantil II UNISALESIANO CRESCIMENTO E MATURAÇÃO SEXUAL - Etapa evolutiva peculiar ao ser humano --- ADOLESCENCIA - Caracterizada

Leia mais

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE O QUE É? Doença crônica, definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. Profa Milena Bueno

INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. Profa Milena Bueno INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO Vale a pena gastar tanto recurso financeiro para a realização de pesquisas para diagnóstico populacional? Evidências para mudanças políticas Desafios Definição

Leia mais

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo, são discutidos os resultados, através da análise dos dados obtidos e da comparação dos estudos científicos apresentados na revisão da literatura. No que respeita

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA CUIDADOS ESSENCIAIS DOENÇAS CRÔNICAS HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA IPER- ENSÃO 9,4 MILHÕES DE MORTES NO MUNDO CAUSA DE 45% DOS ATAQUES CARDÍACOS E 51% DOS DERRAMES CEREBRAIS B Fonte: Organização

Leia mais

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem Vegetarianismo na Infância e Adolescência Ana Paula Pacífico Homem anapacifico@uol.com.br Agosto de 2006 Grupo Materno-Infantil (Ampliado) - Mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) - Gestantes e nutrizes

Leia mais

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I:

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I: Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS Unidade I: 0 Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS ESTUDO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Leia mais

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp ALIMENTAR e NUTRIR, É A MESMA COISA? NUTRIÇÃO x ALIMENTAÇÃO ALIMENTOS e NUTRIENTES ALIMENTOS: Função primária (capacidade de nutrir) Toda a substância

Leia mais

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana.

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. : 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. Conteúdo: Doenças relacionadas ao sedentarismo Diabetes. Doenças relacionadas ao sedentarismo Hipertensão arterial e dislipidemias. Habilidades:

Leia mais

MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico

MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico Ficha técnica MULTI VITAMIN Suplemento polivitamínico REGISTRO: Isento de registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N : 7898171287244 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO

Leia mais

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP Erly Catarina de Moura NUPENS - USP erlycm@usp.br Evolução do estado nutricional de homens, 1974-1975, 1989, 2002-2003, Brasil déficit de peso sobrepeso obesidade eutrofia 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1974-75

Leia mais

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia

Leia mais

AZ Vit. Ficha técnica. Suplemento Vitamínico Mineral. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10.

AZ Vit. Ficha técnica. Suplemento Vitamínico Mineral. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10. Ficha técnica AZ Vit Suplemento Vitamínico Mineral REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução - RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS: 7898171287350 EMBALAGEM: Plástica, metálica e vidro. APRESENTAÇÃO

Leia mais

Aluna: Laise Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição

Aluna: Laise Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Aluna: Laise Souza Mestranda em Alimentos e Nutrição glicose

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL AISI ANNE SANTANA PERMÍNIO V. OLIVEIRA JR. ALIMENTAÇÃO É o ato de se nutrir por meio dos alimentos. ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Planejada com alimentos de todos os grupos. Preferir os alimentos

Leia mais

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Síndrome Metabólica (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Wilson Marques da Rosa Filho 1 Síndrome Metabólica 1ª edição: maio de 2017 Síndrome Metabólica / Wilson Marques da Rosa Filho São Paulo: Perse

Leia mais

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó Biologia Qualidade de Vida das Populações Humanas Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1 Prof. Daniele Duó Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos O QUE É SAÚDE? Saúde é um estado de completo

Leia mais

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL Naiany Gonçalves

Leia mais

SOBREPESO E OBESIDADE

SOBREPESO E OBESIDADE ATENÇÃO ÀS MULHERES A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher e principalmente no período do

Leia mais

O AMENDOIM E SEUS BENEFÍCIOS

O AMENDOIM E SEUS BENEFÍCIOS Ciclo de Palestras 2014/2 O AMENDOIM E SEUS BENEFÍCIOS Luciana Mouta de Oliveira O AMENDOIM O amendoim é uma semente oleaginosa de uma planta da família Fabaceae, a Arachis hypogaea L.. é uma planta originária

Leia mais

ANEXO 2 INGESTÃO NUTRICIONAL

ANEXO 2 INGESTÃO NUTRICIONAL ANEXO 2 INGESTÃO NUTRICIONAL Tabela A2.1 - Ingestão média de energia, macronutrientes, fibra e álcool (IAN-AF 2015-2016), ajustada para a variabilidade intra-individual, para o total nacional e por sexo,

Leia mais

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA

1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 1º DIA - 13 DE AGOSTO - TERÇA-FEIRA 08:00-09:00 ABERTURA 09:00-1030 VITAMINA D e SAÚDE 09:00-09:25 - Panorama da Adequação no Brasil 09:25-09:50 - Metabolismo e Catabolismo da vitamina D 09:50-10:15 -

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO TÍTULO: AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE GORDURA SATURADA E DA SUA ASSOCIAÇÃO COM OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DE MULHERES ATENDIDAS NA CLÍNICA DE NUTRIÇÃO DA UNIBAN CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA:

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) Maria Bárbara Galdino Silva barbaragaldiino@gmail.com Karine Maria Moreira Almeida

Leia mais

Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares

Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares Estudo Multicêntrico do Consumo Alimentar de Pré-escolares Nutri-Brasil Infância: Estudo multicêntrico do consumo alimentar de pré-escolares. Os escassos dados a respeito da alimentação infantil atual

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba Autores Bruna Mungai Sartori Orientador Miriam Coelho de Souza 1. Introdução Para que a criança tenha um

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

ÍNDICE. Introdução 4. O que é diabetes 5. Os diferentes tipos de diabetes 5. Fatores de risco do diabetes tipo 1 e tipo 2 6. Sintomas 7.

ÍNDICE. Introdução 4. O que é diabetes 5. Os diferentes tipos de diabetes 5. Fatores de risco do diabetes tipo 1 e tipo 2 6. Sintomas 7. ÍNDICE Introdução 4 O que é diabetes 5 Os diferentes tipos de diabetes 5 Fatores de risco do diabetes tipo 1 e tipo 2 6 Sintomas 7 Diagnóstico 8 Tratamento 9 Atividades físicas 10 Medicamentos 11 O que

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

ANEXO 2 INGESTÃO NUTRICIONAL

ANEXO 2 INGESTÃO NUTRICIONAL ANEXO 2 INGESTÃO NUTRICIONAL Tabela A2.1 - Ingestão média de energia, macronutrientes, fibra e álcool (IAN-AF 2015-2016), ajustada para a variabilidade intra-individual, para o total nacional e por sexo,

Leia mais

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO

Izabela Alves Gomes Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de Janeiro - 2016 É considerado vegetariano todo aquele que exclui de sua alimentação todos os

Leia mais

ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO

ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSORA JERUSA MÔNICA DE ABREU SOUZA INTRODUÇÃO A obesidade vem aumentando de forma alarmante, sendo por isso considerada

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY RESUMO PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY FERREIRA 1,Camila da Silva GUIMARÃES, Keyth 2, Sulamitta de Lima

Leia mais

O &D OBESITY & DIABETIC

O &D OBESITY & DIABETIC OBESITY & DIABETIC A OBESIDADE EM CÃES E GATOS ESTÁ EM ASCENSÃO, ASSIM COMO AS SUAS CONSEQUÊNCIAS A obesidade tem a segunda maior prevalência nas clínicas e hospitais veterinários. Em primeiro lugar está

Leia mais

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: QUALIDADE DA DIETA E SAÚDE. Renata Bertazzi Levy

ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: QUALIDADE DA DIETA E SAÚDE. Renata Bertazzi Levy ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: QUALIDADE DA DIETA E SAÚDE Renata Bertazzi Levy ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO Contexto Brasileiro. Evolução do estado nutricional. Evolução do consumo alimentar Classificação NOVA

Leia mais

SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA DIMINUIR OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA CONTEMPORANEIDADE 1

SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA DIMINUIR OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA CONTEMPORANEIDADE 1 SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA DIMINUIR OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA CONTEMPORANEIDADE 1 Janaína Cunha Barbosa Dallo Especialista em nutrição esportiva e funcional-inespo. Especializanda em

Leia mais

1 colher de azeite. 1 colher de arroz. São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos.

1 colher de azeite. 1 colher de arroz. São macronutrientes as proteínas, os carboidratos e os lipídeos. Distúrbios alimentares EXERCÍCIOS 1. (Fuvest) Uma dieta de emagrecimento atribui a cada alimento um certo número de pontos, que equivale ao valor calórico do alimento ao ser ingerido. Assim, por exemplo,

Leia mais

HÁBITO ALIMENTAR E O ESTADO DE SAÚDE DO IDOSO FLÁVIA CARINA SILVA; ANA HELENA GOMES ANDRADE

HÁBITO ALIMENTAR E O ESTADO DE SAÚDE DO IDOSO FLÁVIA CARINA SILVA; ANA HELENA GOMES ANDRADE HÁBITO ALIMENTAR E O ESTADO DE SAÚDE DO IDOSO FLÁVIA CARINA SILVA; ANA HELENA GOMES ANDRADE RESUMO Objetivo: Verificar a influência da alimentação dos idosos e o surgimento de Doenças Crônicas não Transmissíveis

Leia mais

Todos os Direitos Reservados. Página 1

Todos os Direitos Reservados.  Página 1 http://treinoparamulheres.com.br Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Melhores Fontes de Proteína... 5 1º Ovo de Galinha... 5 2º Peixes ( Tilápia, Atum, Salmão)... 6 3º Peito de Frango... 8 4º Leite e seus

Leia mais

FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES. Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002

FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES. Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002 INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002 Transição nutricional no Brasil Josué de Castro Geografia da Fome (1946) Brasil regionalizado em quatro

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina.

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. Saúde do Homem Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. saúde do Homem O Ministério da Saúde assinala que muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade,

Leia mais

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP PALAVRAS-CHAVE Lipídios, Dislipidemias, Lipidograma CONEXÃO ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP Alyne Maia Silva 1 Jéssica Fontoura Junqueira 1 Tatiane Kelly Correa

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006. O Boletim de Novembro/2018 apresentou dados referentes ao capítulo IV do CID-10 (Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas), no tocante à obesidade por excesso de calorias, na região de saúde de Ribeirão

Leia mais

No entanto, existem outras medidas que podem ser tomadas para estender a expectativa de vida, como prática de exercícios e uma dieta saudável.

No entanto, existem outras medidas que podem ser tomadas para estender a expectativa de vida, como prática de exercícios e uma dieta saudável. Alguns aspectos relativos à saúde não podem ser controlados, como a herança genética ou como alguém pode ser afetado pelo comportamento da mãe durante a gravidez. No entanto, existem outras medidas que

Leia mais

A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas,

A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas, Alface, rúcula, agrião e acelga são aliados da dieta e ricos em nutrientes Essas folhas devem fazer parte da alimentação de todas as pessoas e fornecem vitaminas, minerais e outros componentes importantes

Leia mais

Perguntas para o Nutricionista Campanhas: Pullman Zero% e PlusVita Zero%

Perguntas para o Nutricionista Campanhas: Pullman Zero% e PlusVita Zero% Perguntas para o Nutricionista Campanhas: Pullman Zero% e PlusVita Zero% Por Mariana Nacarato, Nutricionista da Equilibrium Consultoria 1. Existe de fato muito ganho nutricional na substituição do pão

Leia mais

CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO

CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO CLIMATÉRIO E AUMENTO DE PESO Apresentação: Nutricionista Débora Corrêa Borges 12/07/2017 O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como fase biológica da vida que compreende a transição

Leia mais

DEPTO. DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL B14 Célia Colli. intervenções preventivas no início da vida trazem benefícios para a vida inteira

DEPTO. DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL B14 Célia Colli. intervenções preventivas no início da vida trazem benefícios para a vida inteira 1 NUTRIÇÃO E SAÚDE DEPTO. DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL B14 Célia Colli 2 GRUPO DE NUTRIÇÃO ALIMENTOS E NUTRIÇÃO II/ FBA 417 Célia Colli Minerais em nutrição Fernando Salvador Moreno Dieta, nutrição

Leia mais

Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares do Ensino Fundamental

Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares do Ensino Fundamental ail Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso II Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo?

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo? O aumento dos índices relacionados ao excesso de peso, à obesidade e a doenças como a diabetes ao longo dos últimos anos levantou a questão se de fato a quantidade de carboidratos ingeridos diariamente

Leia mais

Tópicos. Cenário Atual. Estratégias e custo efetividade. Metas para redução de Doenças Crônicas Não- Transmissíveis (DCNT) 2011

Tópicos. Cenário Atual. Estratégias e custo efetividade. Metas para redução de Doenças Crônicas Não- Transmissíveis (DCNT) 2011 Tópicos Cenário Atual Metas para redução de Doenças Crônicas Não- Transmissíveis (DCNT) 2011 Estratégias e custo efetividade Envelhecimento Populacional Mais Idade Mais DCNT Mortalidade DCNT = 63% dos

Leia mais

18fev2016/CÉLIA COLLI FBA 417 Apresentação Do Curso Importância Do Estudo Da Nutrição GRUPO DE NUTRIÇÃO ALIMENTOS E NUTRIÇÃO II/ FBA 417

18fev2016/CÉLIA COLLI FBA 417 Apresentação Do Curso Importância Do Estudo Da Nutrição GRUPO DE NUTRIÇÃO ALIMENTOS E NUTRIÇÃO II/ FBA 417 18fev2016/CÉLIA COLLI FBA 417 Apresentação Do Curso Importância Do Estudo Da Nutrição GRUPO DE NUTRIÇÃO ALIMENTOS E NUTRIÇÃO II/ FBA 417 Grupo de Nutrição do B14 Célia Colli Minerais em nutrição Silvia

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

CARACTERÍSTICAS E CONSUMO DE PESCADO NO SUL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CARACTERÍSTICAS E CONSUMO DE PESCADO NO SUL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CARACTERÍSTICAS E CONSUMO DE PESCADO NO SUL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FRANCIÉLE VARGAS DA SILVA 1* ; KENNIA MENDES PRIETCH 2 ; CARLA MENDONÇA 2 ; JOSIANE FREITAS CHIM 3** 1,2,3 Universidade Federal

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO

EDUCAÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO EDUCAÇÃO FÍSICA 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Tecnologia: Corpo, Movimento e Linguagem na Era da Informação 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Dra. Helena Maia Nutricionista

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Dra. Helena Maia Nutricionista ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Dra. Helena Maia Nutricionista OBJECTIVOS Obesidade: Riscos, prevalências e tipos Nutrição / Nutrientes Roda dos Alimentos Alimentação Mediterrânica IMC Conclusão RISCOS RELACIONADOS

Leia mais

Prática Clínica Nutrição Esportiva

Prática Clínica Nutrição Esportiva Estratégias nutricionais para perda, manutenção e ganho de peso Profa. Raquel Simões Prática Clínica Nutrição Esportiva Manutenção do peso Saúde Desempenho esportivo Perda de peso (mais comum) Estética

Leia mais

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 foi planejada para a estimação de vários indicadores com a precisão desejada

Leia mais

Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância

Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância Ovos Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância essencial para a intensa produção de células que acontece no

Leia mais

Introdução Descrição da condição

Introdução Descrição da condição Introdução Descrição da condição Diabetes mellitus: desordem metabólica resultante de defeito na secreção e\ou ação do hormônio insulina. Consequência primária: hiperglicemia. Crônica: diagnóstico de diabetes.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES RODRIGUES, Fernanda Nunes (UNITRI) nanda-nutricao@hotmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (UNITRI) anacrisnutricao@yahoo.com.br

Leia mais

Doenças Cardiovasculares. EB2/3 Mondim de Basto

Doenças Cardiovasculares. EB2/3 Mondim de Basto Doenças Cardiovasculares EB2/3 Mondim de Basto Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares afetam o sistema circulatório, ou seja, o coração e os vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares).

Leia mais

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Quanto de exercício físico estamos realizando? Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em

Leia mais

Fome Oculta. Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017

Fome Oculta. Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017 Fome Oculta Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017 Fome oculta Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais) Ausência de manifestações e sintomas evidentes Deficiência isolada ou associada

Leia mais

NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO

NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO NUTRIÇÃO PARA PORTADORES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 Rachel Cristina Souza Soares¹ Mariana Veloso Moreira ² Fernanda Ferreira Franco³ RESUMO O trabalho apresentado foi realizado por meio de um levantamento

Leia mais

Nutrientes. Leonardo Pozza dos Santos

Nutrientes. Leonardo Pozza dos Santos Nutrientes Leonardo Pozza dos Santos Itaqui, 2017 O que define um nutriente? - Qualquer elemento ou composto químico necessário para o metabolismo de um organismo vivo. - Eles compõem os alimentos e são

Leia mais

OBESIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UM ESTUDO SOBRE SUA OCORRÊNCIA

OBESIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UM ESTUDO SOBRE SUA OCORRÊNCIA Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. OBESIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UM ESTUDO SOBRE SUA OCORRÊNCIA Rafaela de Oliveira

Leia mais

FEIRA DE SAÚDE TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN LIONS CLUBE: LOCAL: DATA: HORÁRIO: Resultado. Nº Nome Legível Telefone

FEIRA DE SAÚDE TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN LIONS CLUBE: LOCAL: DATA: HORÁRIO: Resultado. Nº Nome Legível Telefone TESTE DE ACUIDADE VISUAL ESCALA OPTOMÉTRICA DE SNELLEN Idade Sexo (anos) (M/F) Resultado Olho Direito Olho Esquerdo Observações FAF MODELO / TESTE DE GLICOSE Idade (anos) Sexo (M/F) Antecedentes na família?

Leia mais

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO Mariana Melenchon Lopes1 Adriellen Duarte de Moraes2 Jéssica

Leia mais

OBESIDADE AUMENTA EM ATÉ 40% RISCO DE SETE TIPOS DE CÂNCER EM MULHERES

OBESIDADE AUMENTA EM ATÉ 40% RISCO DE SETE TIPOS DE CÂNCER EM MULHERES OBESIDADE AUMENTA EM ATÉ 40% RISCO DE SETE TIPOS DE CÂNCER EM MULHERES Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 14-Mai-2015 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 14/05/2015 Estudo

Leia mais

Pesquisa de Orçamentos Familiares Disponibilidade domiciliar de alimentos e estado nutricional no Brasil

Pesquisa de Orçamentos Familiares Disponibilidade domiciliar de alimentos e estado nutricional no Brasil Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Disponibilidade domiciliar de alimentos e estado nutricional no Brasil Disponibilidade de Informações Brasil IBGE Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF)

Leia mais

SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL???

SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL??? SABES O QUE É O CÍRCULO AZUL??? Dia Mundial da Diabetes No dia 14 de Novembro comemora-se o Dia Mundial da Diabetes O símbolo da diabetes é um círculo azul e foi estabelecido pela ONU. A cor representa

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS

PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS Resumo GORZONI, J. H.; BRANDÃO, N. Estudos têm demonstrado o crescimento da síndrome metabólica. No entanto, esta pesquisa tem por objetivo

Leia mais

Distúrbios e doenças ligadas à obesidade. Trabalho realizado por: Álvaro Santos Nº1 9ºA Miguel Oliveira Nº19 9ºA Carlos Azevedo Nº5 9ºA

Distúrbios e doenças ligadas à obesidade. Trabalho realizado por: Álvaro Santos Nº1 9ºA Miguel Oliveira Nº19 9ºA Carlos Azevedo Nº5 9ºA Distúrbios e doenças ligadas à obesidade Trabalho realizado por: Álvaro Santos Nº1 9ºA Miguel Oliveira Nº19 9ºA Carlos Azevedo Nº5 9ºA Índice Introdução O que é a Obesidade? Doenças e distúrbios físicos

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais