AUTOCO TROLE: UM CASO ESPECIAL DE COMPORTAME TO DE ESCOLHA

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1 HANNA, Elenice S., RIBEIRO, Michela R. (2005). Autocontrole: um caso especial de comportamento de escolha. Em J. Abreu Rodrigues & M. R. Ribeiro (Orgs.). Análise do Comportamento: Pesquisa, Teoria e Aplicação (pp ). São Paulo: ARTMED. 1 AUTOCO TROLE: UM CASO ESPECIAL DE COMPORTAME TO DE ESCOLHA Elenice S. Hanna 1 e Michela Rodrigues Ribeiro 1,2 1 Universidade de Brasília e 2 Universidade Católica de Goiás Autocontrole é um termo muitas vezes relacionado com traços de personalidade, características inatas dos indivíduos ou força interior que possibilita o controle de suas próprias ações. Este uso do conceito contrasta com o fato de que uma mesma pessoa pode apresentar graus diferentes de autocontrole em situações diferentes, e mostrar graus de autocontrole diferenciado em situações semelhantes, mas em etapas diversas da sua vida. Crianças são geralmente descritas como impulsivas. Muitos adultos, mesmo com vontade, não choram quando em desconforto, enquanto que as crianças dificilmente ficam quietas quando incomodadas com algo. Quando "agimos com responsabilidade, para ser educado, para prevenir doenças ou para ser ecologicamente correto, em geral, é possível que não estejamos fazendo aquilo que mais desejaríamos naquele momento e sim pensando ou agindo em função das oportunidades futuras de ações e suas conseqüências. A importância desse fenômeno pela sua possível relação com a autoregulação, preservação da espécie e do meio ambiente justificaria quaisquer esforços para explicitar melhor a influência do meio ambiente sobre a aquisição e manutenção de formas de agir que possam ser chamadas de autocontrole (Hanna & Todorov, 2002). O estudo do autocontrole na análise experimental do comportamento está inserido na área de comportamento de escolha, sendo o estudo de Rachlin e Green (1972) sobre escolha com compromisso (commitment) um clássico que provavelmente inspirou muitos outros que o seguiram. Durante as décadas de 70 e 80, o comportamento de escolha e a quantificação da lei do efeito, com destaque para a relação de igualação (Baum, 1974; Herrnstein, 1970), dominaram o cenário da pesquisa básica. Uma das premissas que possivelmente explica esta concentração de esforços é a de que todo comportamento pode ser visto como um comportamento de escolha, ou que todo comportamento envolve escolha (Herrnstein, 1970; Todorov, 1971). Mesmo em um ambiente bastante simplificado, como em uma sala experimental, uma pessoa pode escolher entre pressionar uma tecla, coçar-se, virar-se, dormir, entre outros. As conseqüências dessas respostas são cruciais para a determinação de preferências em determinados contextos (Mazur, 1986). Escolhas tais como pressionar uma tecla com o dedo indicador ou com o dedo médio podem ter conseqüências fugazes ou insignificantes, enquanto que escolhas, como tomar uma vacina ou prestar um concurso que define uma profissão, podem ter conseqüências importantes e irreversíveis. A premissa de que todo comportamento pode ser analisado como uma escolha implica, portanto, em afirmar que teorias e pesquisas sobre escolha podem ser consideradas como teorias ou pesquisas sobre o comportamento em geral. DEFINIÇÃO DO TEMA O trabalho de tradução de termos mentalistas em interações comportamentoambiente de Skinner incluiu o termo autocontrole. No livro Ciência e Comportamento Humano, um capítulo foi dedicado à discussão de que "O indivíduo freqüentemente passa a controlar parte do seu próprio comportamento quando uma resposta tem conseqüências conflitantes quando leva a ambos reforçamento positivo e negativo" (Skinner, 1953, p. 230). O "controle do próprio comportamento" ocorre quando um comportamento (autocontrole ou resposta controladora) tem como conseqüência modificar elementos de contingências que determinam comportamentos subseqüentes

2 2 (resposta controlada). Em geral, chamamos de autocontrole quando a resposta controladora deliberadamente é emitida para reduzir impulsos. Neste caso, é importante considerar a história individual dentro de uma comunidade que estabelece propriedades aversivas para o comportamento impulsivo e, portanto, respostas que reduzem a probabilidade deste comportamento podem ser fortalecidas. Apesar da contribuição conceitual de Skinner para a compreensão do autocontrole como um fenômeno natural, foi Rachlin (1970) quem introduziu o autocontrole no programa de pesquisa dos analistas experimentais do comportamento. Para Rachlin "Autocontrole é na realidade uma designação incorreta para qualquer tipo de mudança autoinduzida, pois embora padrões de comportamento possam vir de dentro de nós mesmos no sentido que eles foram adquiridos antes do nascimento ou pouco depois, sejam quais forem as causas que fizeram esses padrões aparecerem em um dado momento devem vir das interações com o ambiente naquele momento. Dessa forma autocontrole na realidade se refere a certas formas de controle ambiental do comportamento" (p. 185). Rachlin (1970; veja também Rachlin & Green, 1972) define autocontrole como a escolha de uma recompensa maior no futuro contra uma recompensa menor no presente. Na análise de Rachlin, portanto, o autocontrole envolve uma situação de escolha na qual as alternativas de resposta diferem quanto ao atraso e magnitude do estímulo reforçador, sendo um reforçador maior mais atrasado e o outro menor e imediato (ou menos atrasado). Talvez a conseqüência mais importante da introdução do termo autocontrole na análise experimental foi a de estabelecer como foco de pesquisa a escolha em situações de conflito. Em situações de escolha que diferem apenas quanto ao atraso, observa-se preferência pela alternativa com o menor atraso (e.g., Chung & Herrnstein, 1967). Naquelas que diferem apenas quanto à magnitude do reforço, a preferência pela maior magnitude é observada (e.g., Catania, 1963). Quando as alternativas de esquemas concorrentes ou concorrentes encadeados combinam o maior reforçador e o maior atraso, e o menor reforçador e o menor atraso, mesmo predições qualitativas não podem ser feitas. A situação é conflituosa no sentido de que cada uma das alternativas apresentadas para o sujeito possui características que seriam favorecidas em termos comportamentais se em um dado momento apenas uma variável tivesse sendo manipulada (Hanna, 1991). Atraso de reforçamento foi definido por Neuringer (1969) como o intervalo de tempo entre a resposta e o reforçamento para aquela resposta. Gentry e Marr (1980) sugeriram que atraso de reforçamento deveria ser definido como um esquema de tempo fixo (FT) em vez de um parâmetro do reforçamento, analisando a contingência não mais como esquemas concorrentes simples, mas como esquemas concorrentes encadeados. Modelos de desempenhos sob esquemas concorrentes encadeados fornecem uma descrição melhor para os efeitos de contingências que incluem esses períodos do que modelos para esquemas concorrentes sem atraso. Na realidade, atrasode-reforçamento tem sido usado como um termo genérico que descreve vários procedimentos que introduzem um período de tempo entre a resposta requerida e a ocorrência de reforçamento (Sizemore & Lattal, 1978). Como resultado disto, nos procedimentos de escolha com atraso é difícil traçar uma linha entre esquemas concorrentes e concorrentes encadeados (Hanna, 1991). A segunda variável presente no paradigma de autocontrole é a magnitude de reforçamento. Magnitude de reforçamento é um termo que se refere a vários parâmetros do reforçamento: pesos ou tamanhos, número de unidades de pesos ou tamanhos iguais, duração de exposição, tempo de acesso ou concentração de um nutriente solúvel (Guttman, 1953). No caso de sujeitos humanos, a magnitude pode estar também relacionada ao número de pontos recebidos, fichas, quantidade de dinheiro ou tempo de acesso a um jogo ou vídeo (e.g., Darcheville, Rivière, & Wearden, Millar & Navarick, 1984). A equivalência funcional desses

3 3 diferentes aspectos de reforçamento tem sido questionada (Bonem & Crossman, 1988) e estudos adicionais são necessários para se chegar a uma conclusão sobre as evidências empíricas contraditórias. Embora a proposta inicial de Rachlin (1970) faça referência a atraso e magnitude de reforçamento, situações de conflito não são restritas a essas variáveis e contingências semelhantes podem ser estudadas covariandose inversamente quaisquer dois parâmetros de reforçamento com efeitos semelhantes sobre a escolha. Algumas situações desse tipo já foram investigadas, como probabilidade e magnitude, custo de resposta e magnitude, entre outros (e.g., Cole, 1990; Downey & Vuchinich, 1990; Grossbard & Mazur, 1986; Rachlin, Castrogiovanni, & Cross, 1987). CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA BÁSICA O paradigma proposto por Rachlin (1970) trata o autocontrole como formas de comportamento sujeitas a influências ambientais, permitindo, assim, o estudo experimental desse fenômeno. Entre as variáveis que têm sido investigadas estão os parâmetros de reforçamento (atraso, probabilidade, freqüência, qualidade e magnitude), a privação, a economia alimentar e aspectos de procedimento (forma de programar o esquema concorrente, estímulos discriminativos, esvanecimento, para citar alguns). Ainda utilizando o atraso do reforçamento como base do autocontrole, o modelo de Mischel de atraso de gratificação (Mischel, Shoda, & Rodriguez, 1989) tem mostrado correlação positiva entre atraso de gratificação e desempenho escolar, inteligência e habilidades sociais. No procedimento utilizado por Mischel e colaboradores os participantes devem escolher entre recompensas maiores e menores em situações reais ou hipotéticas. O participante permanece em uma sala e é instruído a escolher entre esperar pelo retorno do experimentador para receber a recompensa maior ou chamá-lo para receber a recompensa menor. Os efeitos de outras variáveis como, ausência ou presença da recompensa no momento da escolha (e.g., Mischel & Ebbesen, 1970; Mischel, Ebbesen, & Zeiss, 1972), tipo de instrução (e.g., Mischel e cols., 1989) também foram analisados em relação ao desempenho na tarefa de atraso de gratificação. Entre os vários achados relatados na literatura, aqueles gerados por manipulações nos valores relativos e absolutos dos atrasos de reforçamento e pelo procedimento de esvanecimento do atraso são os mais robustos e já foram objeto de replicações. Esses e outros resultados serão detalhados a seguir. O estudo clássico de Rachlin e Green (1972) utilizou a contingência, apresentada na Figura 1, com pombos, chamada de escolha com compromisso. No elo inicial do procedimento (esquemas concorrentes encadeados), são programadas duas alternativas de respostas (chaves A e B), cada uma levando a um elo terminal diferente. Respostas em A produzem eventualmente as condições de estímulo para R1 e R2, enquanto respostas em B produzem apenas as condições de estímulo para R1. A emissão de R2 é seguida imediatamente por uma pequena quantidade de alimento e a emissão de R1 é seguida por uma quantidade maior de alimento após um atraso, caracterizando a alternativa de autocontrole.

4 4 Figura 1: Diagrama da contingência de comprometimento utilizada por Rachlin e Green (1972). No estudo de Rachlin e Green (1972), pombos foram expostos a esquemas concorrentes com um único esquema FR 25 operando no elo inicial, ou seja, entradas no elo terminal ocorriam após a 25 a resposta independentemente de qual chave havia sido bicada nas 24 respostas anteriores. Se a 25 a resposta ocorresse na chave B, no elo terminal sinalizado pela iluminação de uma das chaves de resposta, determinada randomicamente em cada tentativa, era requerida uma única resposta nesta chave que era seguida por 4 s de blackout e, então, por 4 s de acesso ao alimento (elo de compromisso com a alternativa de autocontrole). Se a 25 a resposta ocorresse na chave A, no elo terminal sinalizado pela iluminação das duas chaves (elo de escolha), as aves podiam escolher entre 4 s de alimento atrasado 4 s e 2 s de alimento apresentado imediatamente após a resposta seguidos por 6 s de blackout (período para igualar a freqüência de reforços programada para o elo de compromisso). Entre o elo inicial e os elos terminais foi programado um período (T) de blackout, o qual foi variado ao longo do experimento. Para T menor do que 4 s, os pombos quase que exclusivamente responderam na chave que levava ao elo terminal com escolha e, então, respondiam na alternativa com o reforçamento imediato. Entretanto, com valores de T maiores do que 4 s, a preferência pelo elo de compromisso se desenvolveu para três dos cinco pombos (inversão da preferência) e dois mostraram uma distribuição semelhante para as duas alternativas de resposta. Portanto, as escolhas relativas do elo de compromisso aumentaram conforme o aumento no valor de T. A generalidade do modelo foi confirmada por estudos posteriores que relataram resultados semelhantes: Ainslie (1974), com um procedimento de comprometimento diferente, onde os operantes eram bicar ou não bicar; Ainslie e Herrnstein (1981) e Green, Fisher, Perlow e Sherman (1981), com procedimentos de tentativas discretas; e Deluty (1981), com ratos e reforçamento negativo (veja também Logan, 1965; Fantino, 1966). Entretanto, quando pombos podiam mudar sua escolha durante o atraso longo da alternativa de autocontrole, Logue e Peña-Correal (1984) observaram um aumento no número de reforços imediatos obtidos (veja também Green & Rachlin, 1996; Siegel & Rachlin, 1995). De acordo com os resultados ora mencionados, a alternativa com o reforço maior e atrasado no elo terminal com escolha é sistematicamente excluída. Diversos estudos posteriores, com manipulações semelhantes dos valores relativos do atraso, utilizaram uma situação única de escolha,

5 5 como a apresentada no elo de escolha da Figura 1 (e.g., Green & Snyderman, 1980; Logue & Peña-Correal, 1984; Logue, Peña- Correal, Rodriguez & Kabela, 1986; Ribeiro & Hanna, 2000; Snyderman, 1983). Ao utilizar essa contingência de escolha simples, autocontrole se refere a cada escolha pelo reforçamento maior atrasado ou à preferência por esta alternativa em escolhas repetidas. Com a adição de valores iguais aos atrasos de reforçamento das duas alternativas de resposta, observou-se também um aumento nas escolhas de autocontrole e inversão na preferência, replicando os resultados produzidos pelo aumento de T em Rachlin e Green (1972), sem utilizar a alternativa de compromisso. Além do efeito dos valores relativos do atraso de reforçamento descrito acima, observou-se também que aumentos nos valores absolutos dos atrasos, com a manutenção dos valores relativos, diminuem as escolhas relativas pela alternativa de autocontrole (Green & Snyderman, 1980; Ribeiro & Hanna, 2000; Snyderman, 1983), embora esse efeito possa ser minimizado limitando-se a amplitude de variação dos valores absolutos dos parâmetros de reforçamento (Logue, 1988). As primeiras tentativas de formalizar os efeitos dos valores relativos do reforçamento sobre o autocontrole (Ainslie, 1975; Rachlin, 1970) usaram gradientes de atraso hipotéticos, na forma de hipérbole, para ilustrar o fenômeno de inversão de preferência. A Figura 2 ilustra o modelo Rachlin-Ainslie no qual assume-se que cada uma das magnitudes de reforço gera um gradiente de valor de reforçamento que diminui com a distância temporal do estímulo reforçador. Na Figura 2, o reforçador menor gera o gradiente Gm e o maior reforçador gera o gradiente GM. Y, I e X representam três momentos diferentes em que escolhas podem ocorrer com distância temporal diferente dos reforçadores, mantendo-se constantes as magnitudes dos reforçadores e a distância entre eles. O ponto onde os dois gradientes se cruzam (ponto de indiferença) ocorre no tempo I, quando os valores das alternativas são iguais e a predição é de que as escolhas dos sujeitos se distribuem de forma eqüitativa entre elas. Em qualquer ponto à esquerda de I (e.g., ponto X) o valor do reforçamento da alternativa de autocontrole é maior do que o da alternativa de impulsividade e, portanto, o modelo prediz preferência para o reforçamento maior e mais atrasado. Em qualquer ponto à direita do ponto I (e.g., ponto Y) o gradiente da alternativa de autocontrole é mais baixo do que o gerado pela alternativa com o estímulo reforçador menor e, portanto, os organismos mudariam a preferência para a alternativa de impulsividade. Figura 2 - Gradientes hipotéticos de atraso para o estímulo reforçador de maior magnitude (GM) e para o de menor magnitude (Gm), de acordo com o modelo de Ainslie- Rachlin.

6 6 O modelo pode ser exemplificado em uma situação de escolha, na qual Da. Maria deve decidir entre fazer uma poupança para comprar um carro ou manter gastos comprando roupas e guloseimas toda semana. O atraso para comprar o carro gera um gradiente semelhante ao representado pela curva GM, enquanto que as miudezas que podem ser compradas imediatamente são representadas pela curva Gm. Quando a escolha da Dona Maria é realizada no ponto de ônibus e distante do momento de ir ao shopping, por exemplo, o mais provável é que ela decida por passar no banco para investir o dinheiro para comprar o carro (Ponto X). Por outro lado, se já no shopping ou supermercado, Dona Maria tenderia a gastar seu dinheiro em supérfluos (Ponto Y). O modelo também prediz pontos de indiferença diferentes com mudanças na distância temporal entre os dois reforçadores (imagine um dos gradientes sendo deslocado para a esquerda ou direita) ou com mudanças nos valores reais dos reforçadores (imagine um dos gradientes sendo deslocado para cima ou para baixo). Note, entretanto, que o formato das curvas que descrevem o declínio do valor do reforçamento como função do atraso (e.g., curvas mais agudas ou mais achatadas) é também crucial para a precisão de qualquer predição e que este formato pode variar mesmo com mudanças nas técnicas usadas para medir a relação entre escolha e valor do reforçamento (Ainslie, 1975). A complexidade do fenômeno parece ser uma das razões pelas quais modelos quantitativos de escolha no paradigma de autocontrole têm falhado para descrever com precisão os achados empíricos disponíveis. Um outro fator que pode aumentar escolhas de autocontrole se refere a atividades desenvolvidas durante o período de espera (Mischel e cols., 1972; Patterson & Mischel, 1975). Mischel e cols. observaram que crianças esperavam mais pelo reforçamento de maior magnitude quando tinham a possibilidade de brincar durante o período de espera. Esses resultados foram replicados com pombos por Grosch e Neuringer (1981) ao adicionar à situação de escolha uma alternativa de resposta que vigorava durante o atraso. A inclusão desses outros reforçadores durante o período de espera aumenta o valor relativo da alternativa de autocontrole possivelmente porque esses reforços (a) se somam aos relacionados ao comportamento de autocontrole ou (b) podem ter a função de reduzir o desconto que o atraso produziria se a alternativa adicional não estivesse presente. Um conjunto adicional de evidências empíricas sobre determinantes do autocontrole refere-se aos efeitos de história de reforçamento e ao papel dos estímulos discriminativos. Em estudos de autocontrole, diferenças individuais são encontradas nos resultados e quando condições de replicação são programadas, o desempenho prévio não é obtido. Conforme aponta Logue (1988), a variabilidade individual tem sido um problema para estudos quantitativos sobre autocontrole no laboratório e sugere que talvez a experiência passada seja responsável por parte desta variabilidade. Alguns estudos já começaram a identificar as condições sob as quais experiência anterior afeta a escolha no paradigma de autocontrole. A exposição a um procedimento de esvanecimento aditivo, no qual a diferença entre os atrasos de reforçamento das alternativas é introduzida gradualmente, favorece a preferência pela alternativa de autocontrole. Esse efeito de experiência ou treino prévio foi primeiro demonstrado com pombos por Mazur e Logue (1978). O estudo comparou o desempenho de um grupo controle ao do grupo experimental. O grupo controle foi exposto a contingência de escolha no paradigma de autocontrole. O grupo experimental, inicialmente escolheu entre alternativas diferindo quanto à magnitude dos reforçamentos que eram igualmente atrasados. O atraso para o estímulo reforçador menor foi gradualmente diminuído ao longo de um grande número de tentativas (cerca de ). Os sujeitos experimentais escolheram a alternativa de autocontrole significativamente mais vezes do que os sujeitos controle. Esses resultados foram replicados posteriormente por Logue, Rodriguez, Peña-Correal e Mauro (1984; veja também Logue, Rodriguez, Peña-

7 7 Correal, & Mauro, 1987) em um estudo paramétrico com pombos, e por Schweitzer e Sulzer-Azaroff (1988) com crianças. O efeito de experiência prévia sobre a escolha no paradigma de autocontrole foi confirmado por outros estudos (Eisenberger & Adornetto, 1986; Eisenberger & Masterson, 1987; Eisenberger, Masterson, & Lowman, 1982). Eisenberger e colaboradores concluíram que a exposição prévia a atrasos de reforçamento longos ou a tarefas que requerem muito esforço aumenta a tendência dos sujeitos (ratos ou crianças) ao autocontrole. Os efeitos generalizados de experiência prévia, encontrados pelo grupo de Eisenberger, colocam em dúvida a importância da manutenção dos estímulos discriminativos presentes na situação de treino para que um efeito robusto seja observado, já que em seus estudos o ambiente experimental durante o treino era diferente daquele onde o autocontrole era avaliado. Hanna (1991), por outro lado, observou que o efeito de história de reforçamento prévio foi observado apenas quando as condições de estímulos de treinos específicos eram mantidas no teste de autocontrole. Os experimentos conduzidos por Hanna (1991) utilizaram esquemas múltiplos durante a condição de treino, com componentes que diferiam quanto ao valor da magnitude e/ou do atraso de reforçamento. Em parte desses experimentos, as condições de estímulo de cada componente foram mantidas durante todas as sessões de treino, enquanto que em outra parte, as condições de estímulo dos dois componentes eram invertidas a cada sessão. Condições de teste em situação de autocontrole mostraram que a exposição aos treinos com estímulos discriminativos sistematicamente variados (e, portanto, irrelevantes) não alteraram o comportamento de escolha. O treino em esquemas múltiplos com estímulos discriminativos fixos, sinalizando atrasos diferentes, diminuiu temporariamente as escolhas na alternativa de autocontrole. Este efeito de diminuição do número de escolhas que implica em menor espera pelo reforçador foi, no entanto, temporário, retornando o comportamento a níveis anteriores ao do treino, com a exposição continuada à situação de escolha. Em resumo, experiências com aumentos graduais do atraso de reforçamento e em condições com alto custo de resposta parecem aumentar as escolhas pela alternativa de autocontrole. Os efeitos dessas histórias de reforçamento, entretanto, não têm sido facilmente replicados e requerem estudos adicionais para ser possível identificar em que condições eles são observados. Apesar disso, os procedimentos de esvanecimento têm se mostrado úteis quando aplicados a problemas de comportamento, como será descrito na próxima seção. PESQUISA APLICADA E ESPECULAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO Os estudos sobre autocontrole em contextos de pesquisa aplicada são realizados, em geral, com participantes que apresentam problemas de comportamento severos, autistas e com crianças com distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade. A utilização desses participantes, que apresentam freqüentemente repentes de agressividade e comportamentos mantidos por reforçamento imediato, pode contribuir para o desenvolvimento de programas educacionais que aumentem a qualidade de vida desses indivíduos. No caso específico de crianças com diagnóstico de hiperatividade, o conhecimento sobre esse tema é especialmente relevante, dado que um dos problemas presentes neste distúrbio é a diminuição da capacidade do controle de impulsos (Barkley, 1997, 2002), ou seja, a dificuldade em se engajar ou finalizar tarefas que requerem um período de espera relativamente longo. Os procedimentos de pesquisa na análise comportamental aplicada têm sido compostos por respostas e reforços bastante diversificados. O indivíduo deve escolher entre alternativas com maior e menor atraso e esperar por reforços consumatórios (e.g., batata frita, pipoca, refrigerante, balas, biscoitos), sociais (e.g., atenção, elogios) ou

8 8 outros (e.g., brinquedos, jogos). Entre os comportamentos medidos estão jogar, realizar atividades diárias incluídas em treino de higiene e cuidados pessoais ou respostas simples de escolha, como apontar, identificar. Em alguns estudos, o atraso foi substituído por tarefas com maior ou menor custo de resposta para dar acesso aos reforços de magnitude diferentes, como montar quebra-cabeças (Nogueira, 2001) ou responder problemas de matemática (Neef, Bicard, & Endo, 2001; Neef & Lutz, 2001). A seguir serão discutidos estudos que utilizaram o procedimento de esvanecimento, modificaram algum parâmetro de reforçamento e incluíram uma alternativa de resposta para aumentar escolhas pela alternativa de autocontrole. Dixon e cols. (1998) comprovaram o efeito do esvanecimento sobre o engajamento de adultos com atraso de desenvolvimento em comportamentos desejáveis (permanecer sentado, diminuir movimentos excessivos com os braços ou manipular adequadamente o material das atividades propostas pelo instrutor). Em uma condição inicial de linha de base, os participantes preferiram receber imediatamente o reforçador menor a receber o reforçador maior contingente a emissão de um comportamento desejável por um determinado tempo (alternativa esta que implicava em atraso do reforçamento). O treino de autocontrole consistiu em inicialmente garantir a escolha do reforçador maior, retirando a exigência de trabalho e reintroduzindo-a por períodos progressivamente maiores ao longo do treino. Quando o participante escolhia se engajar no comportamento alvo pela duração determinada, em pelo menos duas de três sessões, a duração definida como critério era aumentada na próxima sessão. Se o participante escolhesse a alternativa de impulsividade na primeira sessão com um novo critério, o aumento na duração requerida era reduzido à metade na sessão seguinte. Os três participantes mudaram o comportamento exibido na condição de linha de base, mostrando preferência pela alternativa de autocontrole ao final do treino. Mudanças no comportamento de autocontrole de crianças hiperativas, decorrentes de treino com esvanecimento, foram observadas por Neef e cols. (2001). O comportamento de três crianças com distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade em situações de conflito, cujas alternativas diferiam quanto ao atraso e à taxa ou qualidade de reforçamento foi investigado. Nas condições de linha de base, a situação de escolha poderia envolver, por exemplo, dois problemas de matemática, sendo que um deles liberava pontos em alta taxa (ou maior qualidade), mas com atraso e o outro liberava pontos em uma taxa menor (ou menor qualidade) e imediatamente. O esvanecimento foi programado a partir do aumento gradual do atraso para a alternativa de maior qualidade de reforço para duas crianças e para a alternativa de maior taxa de reforçamento para a terceira criança. A avaliação inicial demonstrou que as crianças preferiram a alternativa associada ao menor atraso. Entretanto, o treino de autocontrole com esvanecimento produziu inversão de preferência para os problemas de matemática que estavam associados ao maior atraso, e à maior taxa de reforços ou aos reforços de maior qualidade. Alguns tratamentos médicos e psicológicos fazem uso de técnicas de esvanecimento. Os tratamentos de desintoxicação geralmente utilizam o que chamamos de esvanecimento subtrativo. O tratamento consiste na retirada gradual da substância tóxica presente no organismo do indivíduo, seja através da inclusão de drogas antídoto ou da administração da droga utilizada pelo paciente em doses gradualmente menores. Este é o caso, por exemplo, de adictos em nicotina, que utilizam adesivos ou chicletes que contém nicotina para que o organismo adapte-se gradualmente com quantidades menores desta substância até a retirada completa da nicotina. Antes de optar pelo tratamento, o adicto de nicotina se vê diante de uma difícil situação de escolha: (a) fumar e sentir prazer, aliviando também os efeitos da ausência da substância no organismo e, em contrapartida,

9 9 correr o risco de perder a saúde, perder parte do paladar e olfato, ter pigarro e ser criticado socialmente ou (b) não fumar e diminuir os riscos de perder a saúde, ser aceito socialmente e, no entanto, sentir a síndrome de abstinência e, de uma certa forma, sofrer uma desorganização de seu repertório comportamental. Este último refere-se a uma série de comportamentos que estão relacionados ou encadeados ao comportamento de fumar e que o indivíduo deve deixar de realizá-los, como tomar café, mascar chicletes, manter cinzeiros limpos, sair para comprar o cigarro, entre outros. No momento em que o indivíduo se engaja em um tratamento, somente a retirada da nicotina não será suficiente para o sucesso. Um bom tratamento deve também considerar essa "quebra" no repertório, permitindo a ocorrência de comportamentos substitutos ou incompatíveis com o de fumar. Em terapia sexual, algumas técnicas para tratamento de vaginismo, por exemplo, incluem exercícios de excitação e exploração dos órgãos genitais da mulher pelo parceiro, de forma que gradualmente a mulher consiga obter prazer sem sentir dor. A queixa nesses casos é de que devido a dor, a mulher opta por não manter relações sexuais, preferindo, por exemplo, a masturbação, que pode ser vista como a alternativa de menor magnitude de reforçamento. Esta situação de conflito envolve estimulação aversiva em vez de atraso de reforçamento e, portanto, o esvanecimento (aditivo) é feito aumentandose gradualmente o estímulo produtor de dor, a medida que a habituação se estabelece. Nesse sentido, o parceiro pode, em um dos primeiros exercícios, introduzir apenas a ponta do dedo mínimo na vagina até chegar ao ponto de, no decorrer do tratamento, ter uma relação sexual completa com penetração. A possibilidade de combinar o esvanecimento com outras técnicas pode tornar a ocorrência do comportamento de autocontrole mais provável e mais duradouro. O estudo de Dixon e Cummings (2001) utilizou o esvanecimento do atraso combinado à possibilidade de realizar uma tarefa durante o mesmo, com três crianças autistas. O treino de autocontrole foi introduzido em uma situação de escolha entre três alternativas: (a) receber o menor reforço imediatamente; (b) receber o maior reforço atrasado e esperar durante o atraso e (c) receber o maior reforço atrasado, mas ordenar cartões com figuras durante o atraso. Nas alternativas com atraso houve um aumento gradual do valor do atraso. Foi observado que o esvanecimento produziu aumento da preferência pela alternativa de maior magnitude e a realização da tarefa durante o atraso diminuiu a ocorrência de comportamentos agressivos, como se morder e bater em si e nos outros. É interessante observar que se engajar em uma tarefa permitia não só diminuir a emissão de comportamentos indesejáveis, mas também ter acesso ao reforço de maior magnitude nesta situação de autocontrole. Os resultados deste estudo corroboram achados anteriormente citados (Grosch & Neuringer, 1981; Mischel e cols., 1972) e mostram que a simples inclusão de uma alternativa de resposta com reforçamento adicional durante o atraso aumenta a probabilidade de autocontrole. A oportunidade de crianças brincarem com brinquedos ou de pombos bicarem um disco sobressalente durante o atraso reduz o valor relativo do reforçamento da alternativa imediata e aumenta o da alternativa de autocontrole. Os estudos de Binder, Dixon e Ghezzi (2000) e Dixon e Cummings (2001) demonstram que além da utilização do esvanecimento, o engajamento em uma tarefa durante o atraso aumenta a probabilidade de escolha da alternativa de autocontrole. Note, que resultados semelhantes são observados em programas de reabilitação de criminosos nos presídios. Os programas geralmente citados como bem sucedidos incluem atividades de trabalho e de lazer para os presidiários em vez de deixar o preso ocioso. Nesse sentido, grosso modo, os presidiários estão diante da seguinte situação de escolha: (a) esperar o tempo da pena passar; (b) engajar-se em comportamentos que permitam uma possível fuga (e.g., conseguir armas ou instrumentos para cavar buracos) e, conseqüentemente, cometer novos delitos; e

10 10 (c) trabalhar em oficinas ou atividades promovidas pelo presídio. Nesta última alternativa, cumprir uma pena significa não só esperar o tempo passar, mas sentir-se útil, produtivo, aprender uma profissão e, ainda, realizar uma atividade que pode ser remunerada e que pode permitir a diminuição da pena (em alguns casos três dias trabalhados reduzem um dia na pena). Para qualquer uma das alternativas, o reforço será a liberdade, isto é, sair da prisão. Pensando um pouco mais sobre esse tema, pode-se dizer que muitos comportamentos criminosos poderiam não acontecer se o indivíduo tivesse optado pela alternativa de autocontrole. O que quer dizer isso quando pensamos em crimes? A alternativa de menor magnitude e imediata pode, nestes casos, ser denominada de comportamento criminoso, como em um momento de discussão, sacar de uma arma e atirar. Ou ver o filho desobedecer e espancálo. Ou ainda diante de uma mulher atraente, segurá-la e estuprá-la, dentre outros tantos casos. Uma análise mais completa de cada situação pode nos mostrar que sempre haverá, pelo menos, uma outra alternativa, que provavelmente oferecerá um reforço maior, mas que será liberado com atraso ou após uma resposta de alto custo. Em todos esses casos, padrões de respostas que mantêm a condição de liberdade do indivíduo seria denominada de resposta de autocontrole. O assunto deste capítulo nos ajuda a entender porquê certos indivíduos preferem a "cadeia" enquanto outros se comportam visando as conseqüências a longo prazo. Na literatura de pesquisa com humanos encontramos poucos estudos que adotam o modelo de comprometimento proposto por Rachlin e Green (1972). Solnick, Kannenberg, Eckerman e Waller (1980, Experimento 3) replicaram o estudo original de comprometimento com adultos humanos em uma situação de escolha com estimulação aversiva. Quinze participantes foram expostos a uma situação na qual eles poderiam escolher entre alternativas que lhes permitiam fugir de um som desagradável por um maior ou menor período de tempo, enquanto realizavam a tarefa de solucionar problemas de matemática. A alternativa de comprometimento dava acesso exclusivo ao tempo mais longo de som desligado. Da mesma forma que em Rachlin e Green, os resultados deste estudo demonstraram grande variabilidade individual e apenas metade dos sujeitos escolheu a alternativa de comprometimento, sendo que ao não fazer tal escolha, em geral, os participantes preferiram a alternativa de menor magnitude. A situação de comprometimento proposta por Rachlin e Green (1972) é facilmente programada em um laboratório. Na contingência totalmente programada pelo experimentador, escolher a alternativa de comprometimento significa não ter qualquer outra chance de mudar a escolha ou de ter acesso ao menor reforço. O ambiente programado pelo experimentador dá pouca chance para o animal engajar-se em outros comportamentos e nenhuma chance de ter outras fontes de alimento. Dessa forma, escolher a alternativa de comprometimento realmente é um compromisso com o maior reforço. Quando pensamos em situações naturais, especialmente com humanos adultos, este comprometimento total raramente acontece. Há em geral formas alternativas de conseguir o reforço imediato mesmo depois de assumir o compromisso. Novamente o fumante é um bom exemplo. Ao se comprometer a parar de fumar não comprando cigarro naquela manhã, ele pede um cigarro ao colega ou mesmo ao desconhecido, fuma as quimbas deixadas no cinzeiro no dia anterior ou encontra alguma outra forma criativa para conseguir um cigarro, mesmo que isto lhe custe a credibilidade com a família e amigos. Rachlin (1995) afirma que, no caso de humanos, o comprometimento muitas vezes ocorre com a programação de uma punição se o indivíduo escolher a alternativa de menor reforço. Isto é, o indivíduo escolhe a alternativa de maior reforço e se, durante o atraso, houver mudança na escolha, ele terá acesso ao menor reforço seguido por uma punição. Este é o caso, por exemplo, do indivíduo que toma um medicamento que provoca náuseas e vômitos ao ingerir álcool.

11 11 Um indivíduo que esteja em tratamento para parar de beber compromete-se a não beber, mas se por acaso ele cair em tentação, sofrerá as conseqüências desagradáveis produzidas pelo medicamento. Um outro exemplo diz respeito à restrição física promovida pela cirurgia de redução de estômago. Uma pessoa que se submete a tal cirurgia, o faz para comer menos e diminuir o peso. Esta é uma medida drástica para redução de peso e é um forte comprometimento. A pessoa então, ao alimentar-se, deve comer lentamente e em pequenas porções. Comportar-se de forma diferente, isto é, comer rapidamente e uma grande quantidade geram punição, pois a pessoa sente náusea e dores de estômago. Uma grande variedade de situações da vida diária oferece ao indivíduo a oportunidade de comprometer-se com a alternativa de maior magnitude. Um casal que quer evitar a gravidez pode utilizar a pílula anticoncepcional ou outros métodos, ou ainda o marido pode se submeter a uma vasectomia. O indivíduo que adere ao tratamento para diabetes ou qualquer outra doença crônica está se comprometendo a se manter saudável e ter acesso a todas as possibilidades que esta condição lhe traz. Fugir do tratamento, no caso do diabetes, pode implicar em sentir tonturas, mal-estar e outras conseqüências mais graves, como a cegueira ou a amputação de partes do corpo. Uma outra situação menos drástica, na qual também há comprometimento, é quando um indivíduo contrata um personal trainer para fazer ginástica. Essa provavelmente será uma forte garantia de fazer exercícios e manter-se em forma, pois além de ser pago, o professor vai até a casa do aluno e cria contingências para que o mesmo cumpra a tarefa. No laboratório tomamos o cuidado para manter constantes os diversos aspectos que não são as chamadas variáveis independentes (manipuladas pelo experimentador). Entre elas muitas vezes está a topografia da resposta e a qualidade dos reforçadores. Estas escolhas simétricas permitem a quantificação das preferências que são estabelecidas pelas contingências. Muitas situações naturais, entretanto, envolvem respostas assimétricas e também reforços diferentes, mais semelhantes ao modelo de atraso de gratificação de Mischel e colaboradores (Mischel e cols., 1972, Mischel e cols., 1989). Dessa forma, o indivíduo que tem o carro cheio de lixo pode ter como alternativas jogar o lixo pela janela ou colocá-lo em um saco e esperar para colocar em uma lixeira e uma pessoa em uma conferência pode tapar o nariz e evitar um ataque de riso ou rir alto e sentir alívio. Esta diferença não inviabiliza, entretanto, que predições possam ser feitas quando se identifica variáveis funcionalmente semelhantes na situação natural àquelas estudadas no laboratório. Entretanto, o controle experimental necessário na pesquisa é incompatível com a reprodução completa da situação natural em toda a sua complexidade. Dessa forma, aplicação dos resultados da pesquisa básica deve ser feita com cautela e intermediada por uma teoria. CONSIDERAÇÕES FINAIS O paradigma de autocontrole baseado na escolha entre reforços atrasados e de magnitudes diferentes tem se mostrado um modelo experimental útil para estudar o efeito de diversas variáveis relevantes sobre padrões comportamentais considerados impulsivos ou autocontrolados. Apesar disso, como o próprio nome sugere, ele é um modelo e por isso guarda apenas algumas semelhanças com o fenômeno em situação natural consideradas relevantes. Isto fica evidente quando se compara este modelo experimental ao modelo conceitual de autocontrole de Skinner (1953). Em sua proposta, o autor sugere diversas formas de autocontrole que o modelo de escolha contempla ou pode contemplar, como (a) comportamento que produz ou retira os estímulos discriminativos de respostas impulsivas, como é o caso da escolha que implica em compromisso na omissão da alternativa de impulsividade; e (b) comportamento que aumenta ou diminui a probabilidade de reforços de respostas impulsivas (o procedimento de Rachlin e Green, proposto em 1972, reduz a probabilidade dessa alternativa a zero quando

12 12 o elo de compromisso é escolhido). Ao mesmo tempo, o modelo de escolha parece não ser tão adequado quando a situação envolve a interação entre comportamentos operante e respondente. Skinner sugere que uma forma de autocontrole seria fazer algo para reduzir ou aumentar a intensidade de estímulos eliciadores, como quando tapamos o nariz para não espirrar durante um concerto de música clássica. A importância de se estudar experimentalmente fenômenos relevantes para compreender autocontrole de maneira geral e os possíveis avanços para uma tecnologia comportamental aplicada a diversos comportamentos de preservação da saúde, meio ambiente, manutenção de equilíbrio social, entre outros, é certamente incontestável. Ao mudar de uma concepção que internaliza a causa através da noção de traço de personalidade ou de um homúnculo "guiador" para um modelo que identifica nas contingências de reforçamento presentes e passadas as explicações do comportamento, estamos acreditando num futuro onde os problemas atuais de saúde ou do meio ambiente poderão ser reduzidos. Para tanto, ainda é necessário um maior desenvolvimento do conhecimento sobre as variáveis que determinam nossas escolhas e um grande investimento na aplicação desses conhecimentos. REFERÊNCIAS Ainslie, G. (1974). Impulse control in pigeons. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 21, Ainslie, G. (1975). Specious reward: A behavioral theory of impulsiveness and impulse control. Psychological Bulletin, 82, Ainslie, G., & Herrnstein, R. J. (1981). Preference reversal and delayed reinforcement. Animal Learning & Behavior, 9, Barkley, R. A. (1997). ADHD and the nature of selfcontrol. New York: Guilford Press. Barkley, R. A. (2002). Trantorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): Guia completo e autorizado para os pais, professores e profissionais da saúde (L. S. Roizman, trad.) Porto Alegre: Artmed (Original publicado em 2000). Baum, W. M. (1974). On two types of deviation from matching: Bias and undermatching. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 22, Binder, L. M., Dixon, M. R., & Ghezzi, P. M. (2000). A procedure to tech self-control to children with attention deficit hyperacivity disorder. Journal of Applied Behavior Analysis, 33, Bonem, M., & Crossman, E. K. (1988). Elucidating the effects of reinforcement magnitude. Psychological Bulletin, 104, Catania, A. C. (1963). Concurrent performances: A baseline for the study of reinforcement magnitude. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 6, Chung, S., & Herrnstein, R. J. (1967). Choice and delay of reinforcement. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 10, Cole, M. R. (1990). Operant hoarding: A new paradigm for the study of self-control. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 53, Darcheville, J. C., Rivière, V., & Wearden, J. H. (1993). Fixed-interval performance and selfcontrol in infants. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 60, Deluty, M. Z. (1981). Self-control and impulsiveness involving short-term and long-term punishing events. In C. M. Bradshaw, E. Szabadi, & C. F. Lowe (Eds.), Quantification of steady-state operant behaviour (pp ). Amsterdam: Elsevier/North Holland Biomedical Press. Dixon, M. R., & Cummings, A. (2001). Self-control in children with autism: Response allocation during delays to reinforcement. Journal of Applied Behavior Analysis, 34, Dixon, M. R., Hayes, L. J., Binder, L. M., Manthey, S., Sigman, C., & Zdanowski, D. M. (1998). Using a self-control training procedure to increase appropriate behavior. Journal of Applied Behavior Analysis, 31, Downey, K. K., & Vuchinich, R. E. (1990, May). Human impulsiveness in the laboratory: When not to use computers? Poster presented at the Convention for the Association for Behavior Analysis, Nashville, Tennessee, USA. Eisenberger, R., & Adornetto, M. (1986). Generalized self-control of delay and effort. Journal of Personality and Social Psychology, 51, Eisenberger, R., & Masterson, F. A. (1987). Effects of prior learning and current motivation on selfcontrol. In M. L. Commons, J. E. Mazur, J. A. Nevin, & H. Rachlin (Eds.), Quantitative analyses of behavior: Vol. 5. The effect of delay and of intervening events on reinforcement value (pp ). Hillsdale, N.J: Erlbaum. Eisenberger, R., Masterson, F. A., & Lowman, K. (1982). Effects of previous delay of reward, generalized effort, and deprivation on impulsiveness. Learning and Motivation, 13,

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