QUEM QUER TER LUCRO NO RAMO DE INFORMÁTICA NÃO PODE PENSAR COM CABECA DE MÁQUINA DE ESCREVER.

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2 Todos os anos é a mesma coisa: milhares de donos de revendas de infomática tentando entender por que trabalham, trabalham, trabalham e no f inal do mês, sobram apenas números vermelhos. Todos os anos é a mesma coisa: centenas desses homens e mulheres decididos a parar tudo e partir pra outra. Mas, que outra? Os sonhos de outrora já não existem e o que o futuro anuncia não é nada animador. Sobra a sensacão de derrota e de que nunca deveriam ter comecado, porque as portas baixam, mas as dívidas continuam aumentando, especialmente as de tributos não pagos. Talvez você já tenha ouvido essa história. Talvez esteja vivendo ela nesse exato momento. E continua sem entender como um ramo tão cheio de oportunidades como esse, que não para de crescer, pode não dar certo? Pois o motivo para isso é SIMPLES, é PRESUMIDO. Se você não mudar para o LUCRO REAL, cada dia será um passo a mais rumo ao fracasso. Todos os anos é a mesma coisa: A gente insiste, ensina, ajuda empresas como a sua a enxergarem o que muitos outros já viram: o lucro no f inal do mês. Infelizmente alguns estão no ramo de TI, mas continuam com cabeca de máquina de escrever. Estamos convencidos de que essa não é a sua história e dispostos a ajudá-lo a dar um novo comeco para o seu negócio: O dos lucros. Fale com seu contador. Mude para o LUCRO REAL, vamos continuar a repetir até que você entenda. Esperamos que aconteca antes que seja tarde. O prazo é 29 de janeiro de QUEM QUER TER LUCRO NO RAMO DE INFORMÁTICA NÃO PODE PENSAR COM CABECA DE MÁQUINA DE ESCREVER.

3 Aldo Fala A ciência da incerteza Administrar sua empresa olhando pelo retrovisor é tomar decisões baseadas no passado. Esta prática, comum a alguns administradores desavisados pode implicar no fracasso de um negócio que teria tudo para ser bem sucedido. A ciência da incerteza expõe sem medo o quanto é frágil a tomada de uma decisão com base em acontecimentos passados. O nosso mercado é muito mais incerto e imprevisível do que as pessoas pressupõem. Nesse cenário de complexidade até mesmo modelos matemáticos sofisticados não são suficientes e podem falhar quando um evento totalmente inesperado e de alto impacto acontece. A antiga premissa foi totalmente suplantada por um novo fato, até então, inimaginável. Portanto, reflita sobre seu processo de tomada de decisão. Os empreendedores de modo geral confiam muito na experiência e na observação dos fatos, e a partir disso, fazem inferências e tomam suas decisões. O problema associado a esse comportamento gregário comum a maioria dos executivos reside no fato de que planejam suas estratégias com os olhos no espelho retrovisor, ou seja, naquilo que aconteceu no passado. Em um mundo caótico e não-linear, isso é temerário. A globalização dos mercados, os processos de fusão, a atuação dos bilionários fundos de private equity, os IPOs, a rapidez na mudança de comportamento dos consumidores, as rupturas tecnológicas, as questões tributárias, guerra fiscal entre os estados, tudo isso faz com que o ambiente empresarial esteja cada dia mais incerto. O problema da maioria das empresas atualmente é que elas gastam 90% do tempo com táticas quando deveriam gastar um pouco mais de tempo para pensar e refletir sobre seus processos de decisão. Precisamos de gente capaz de executar e também precisamos de pessoas com capacidade de imaginação para analisar os modelos vigentes. Não existe receita mágica para enfrentar as incertezas, entretanto podemos ao menos parar de agir como se estivéssemos em um mundo facilmente previsível. Fazendo um comparativo entre a Fórmula 1 com a Consultoria Tributária, temos o contador como o mecânico chefe: Ele entende tudo que se passa na parte mecânica do carro, mas nem sempre ele é o especialista em determinada peça. Ele pode montar um bom conjunto mecânico, mas precisa da ajuda de especialistas para buscar o aproveitamento máximo do carro. Por exemplo, um especialista no sistema de injeção de combustível pode efetuar um afinamento melhor no carro que com certeza renderá alguns centésimos de segundos que serão vitais e essenciais para que se vença a corrida, por exemplo. No mundo corporativo temos o contador como responsável pela contabilização das transações efetuadas pelas empresas, bem como pela apuração de impostos e outros itens. Muitos bons contadores podem fazer isso tudo, mas nem sempre são especialistas em determinados assuntos, como por exemplo, a apuração de impostos. Seria exigir demais de um profissional que ele domine com maestria todas as atividades inerentes. Este não possui sequer tempo adequado para estar atento a tantas alterações legais que ocorrem. Neste contexto surgem os consultores tributários que ainda dividem suas especialidades em impostos diretos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS) e impostos indiretos (ICMS e IPI). Estes profissionais podem identificar oportunidades valiosas para a empresa e que com certeza farão a diferença no fluxo de caixa. Replicando o exposto acima, muitos empresários entendem não precisar de uma consultoria ou de especialistas alegando possuir bons profissionais dentro da empresa, ou por já possuir um único consultor externo. Para minha tréplica uso outra comparação. Imagine que a apuração de impostos fosse uma redação ou artigo. O escritor seria o contador e o consultor seria o revisor. Quantas vezes escrevemos algo para avaliação, passamos para outra pessoa corrigir e esta encontra erros. Por fim, quando chega ao avaliador este encontra outros erros. Com isso podemos ilustrar que revisão nunca é demais e sempre agrega valor. Porém deve-se ressaltar que não é considerada uma boa prática de gestão, abrir os números contábeis para uma infinidade de consultores. Como quase tudo na vida deve-se buscar um equilíbrio. Através destas comparações, acredito ter transmitido a importância de uma consultoria presente e atuante em uma organização, pois invariavelmente estes serviços externos resultam em vantagens financeiras. Estamos iniciando um novo ano fiscal. Época obrigatória para analisarmos o que passou e planejarmos o futuro, dentro da realidade atual. Dentre as atividades de planejamento, é de fundamental importância o planejamento tributário. Analisar as melhores formas possíveis de tributação, bem como da estrutura societária pode significar ma vantagem competitiva considerável para as empresas. Para executar estas atividades, bons profissionais, especialistas nesta área são de fundamental importância. Pois, eles irão auxiliar na construção do Planejamento Tributário, através da elaboração de cenários comparativos. Estes permitirão ao administrador visualizar o montante de tributos a serem pagos e, conseqüentemente, indicarão a melhor escolha. Como exemplo básico, podemos citar o grande motivo da criação desta cartilha: a análise do regime de apuração ideal para sua empresa: Lucro Real, Presumido ou pelo Simples Nacional. Por mais básico que seja, é expressiva a quantidade de empresas que não adotam este procedimento antes da opção do regime tributário a ser exercida. O planejamento não se restringe aos impostos federais. Como exemplificado acima, a análise e elaboração de cenários ocorre também com outros tributos federais, estaduais e municipais. Também o planejamento tributário não deve ser feito somente uma vez por ano, porém, em alguns casos como o citado acima, o contribuinte faz a escolha no início do ano e de forma irretratável até o início do próximo período fiscal, assim, a virada de ano é o momento ideal para fazer esta análise. Não percam tempo! Vamos planejar o sucesso do futuro! Interpretar uma lei importa, previamente, em compreendê-la na plenitude de seus fins sociais, a fim de poder-se, desse modo, determinar o sentido de cada um de seus dispositivos. Somente assim ela é aplicável a todos os casos que correspondam àqueles objetivos. Como se vê, o primeiro cuidado do hermeneuta contemporâneo consiste em saber qual a finalidade social da lei, no seu todo, pois é o fim que possibilita penetrar na estrutura de suas significações particulares. O que se quer atingir é uma correlação coerente entre o todo da lei e as partes representadas por seus artigos e preceitos, à luz dos objetivos visados. Miguel Reale LUCRO REAL 05

4 Glossário Opinião do Canal Conceitos importantes para compreensão e leitura Para todo problema complexo sempre haverá uma Conta Gráfica: 1) Lançamento contábil das compras e das vendas de uma empresa, em um determinado período, com o saldo devedor ou credor resultante de todas as transações; 2) conceito utilizado pelo governo para definir o débito de imposto devido pela empresa considerando os impostos devidos, deduzidos dos créditos tributários existentes no período ou em períodos futuros. É considerado como objeto de pagamento do devedor para o credor somente o saldo existente decorrente das transações efetuadas no período combinado. Custo Net: Valor de compra da mercadoria (face da NFe) acrescido de IPI e as despesas de frete, descontados os créditos dos impostos que a empresa no Lucro Real tem direito. Exemplo: Crédito de PIS, COFINS, ICMS e acréscimo de IPI e frete = custo net. Desktop Centrium custo (com todos impostos inclusos) R$ 1.000,00 Valor do produto R$ 992,56 IPI (0,75%) R$ 7,44 Frete R$ 15,00 Valor total NFe R$ 1.015,00 Créditos impostos R$ 273,65 Custo Net R$ 741,35 DEMONSTRAÇÃO DOS CRÉDITOS R$ 273,65: Base de cálculo ICMS do produto R$ 992,56 X alíquota 18% = crédito R$ 178,66 Base de cálculo ICMS sobre o frete R$ 15,00 X alíquota 12% = crédito R$ 1,80 Base de cálculo PIS/COFINS do produto+frete R$ 1.007,56 X alíquota 9,25% = crédito R$ 93,19 Lucro Real: Os impostos são calculados com base no lucro real e efetivo da empresa, apurado levando em consideração todas as receitas, subtraídas de todos os custos e despesas da empresa, de acordo com o regulamento do imposto de renda. A questão é que, as empresas que trabalham com o Lucro Real é que têm o total benefício da MP do bem com a isenção do PIS e COFINS e do PPB com o ICMS, por exemplo. Assim, quando a revenda que adota esse tipo de controle compra um desktop, notebook ou servidor na faixa de preço que permite enquadramento do benefício e realiza a venda para o consumidor lança a isenção de PIS e COFINS do valor total, permitindo alta competitividade ao seu negócio. Leia mais na página 19. Venda Net: Valor de venda da mercadoria (face da NFe) menos os débitos dos impostos que a empresa no Lucro Real tem obrigação + as despesas operacionais. Exemplo: Débito de PIS, COFINS e ICMS + despesas operacionais = venda net. Desktop Centrium venda (com todos impostos inclusos) R$ 1.200,00 Valor do produto R$ 1.200,00 Despesa operacional R$ 42,00 Débitos impostos R$ 84,00 Venda Net R$ 1.074,00 DEMONSTRAÇÃO DOS DÉBITOS R$ 126,00: Base de cálculo ICMS do produto R$ 1.200,00 X alíquota 7% = débito 84,00 Base de cálculo Despesas Fixas R$ 1.200,00 X 3,5% = custo 42,00 Lucro Net: Valor de Venda Net dividido pelo valor de Custo Net. Desktop Centrium Venda Net R$ 1.074,00 Custo Net R$ 741,35 Lucro líquido R$ 332,65 Lucro Net 44,87% Margem de Contribuição: Valor do Lucro Líquido dividido pelo valor Preço de Venda. Desktop Centrium Lucro líquido R$ 332,65 Valor de Venda R$ 1.200,00 Margem de Contribuição 27,72% solução fácil, simples e... errada. Começo falando sobre isso para dizer que para um desafio complexo como a tributação brasileira, não existe solução simples. O Lucro presumido é uma forma de tributação simplificada usada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração do lucro real. Se presume através da receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços.* Isso quer dizer o que sempre me pareceu: uma solução simples, fácil e...errada para qualquer revendedor. A não ser que sua empresa busque viver no mundo das ONGs, o verdadeiro lucro só é alcançado através do Lucro Real. Mais complexo do que o presumido, e por este motivo, mais atraente para quem o procura, trata-se do lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições (multas administrativas, como multa de trânsito), exclusões ou compensações (como o prejuízo fiscal) estabelecidas na legislação do imposto de renda.* Já diziam os desbravadores que pelos caminhos mais longos e complexos se alcançavam as mais belas paisagens. Acredito que isso deve ser a eterna busca de nossas empresas: a busca pelo LUCRO, melhor paisagem para qualquer empresário. A CRN Brasil acredita nisso. A Aldo acredita nisso. Eu acredito nisso. E assim sigo, na eterna busca por uma bela paisagem. Vamos juntos! Alberto Leite é Diretor Executivo e Publisher da IT Mídia s.a 06 LUCRO REAL * fonte: SEBRAE sp LUCRO REAL 07

5 Comunicados de imprensa O que a imprensa fala sobre o Lucro Real Comunicados de imprensa 08 LUCRO REAL LUCRO REAL 09

6 VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA AS AMEAÇAS Um Plano de Negócios deverá apontar, com antecedência, as maiores ameaças para uma empresa. Este, deverá também oferecer estratégias defensivas e de sobrevivência, que evitam o desastre por negligenciar sinais de mudança na dinâmica do mercado que a empresa atua. Questões críticasacerca da manutenção dos regimes tributários impensados, podem causar ainda mais distorções no futuro das empresas. Como administradores, somado à missão dos nossos contadores, devemos sempre nos preocupar com a melhor opção tributária, para que nossas empresas possam se manter na competitividade e cada vez mais lucrativas. O advento dos benefícios fiscais no mercado de TI, trouxeram grandes oportunidades para que as revendas de equipamentos de informática façam um estudo, visando reverem a forma de enquadramento tributário, o que chamamos de: Plano de Negócios ou Planejamento Tributário, uma verdadeira Reengenharia Fiscal, ou seja, uma forma legal de pagar menos tributos e com isso tornar as empresas mais saudáveis. O DESAFIO DO ALDO, ao longo dos últimos 3 anos, vem contribuindo para que as revendas mudem a forma de tributação para o Lucro Real, pois sabemos que a maioria das Micros e Pequenas Empresas varejistas de informática, estão enquadradas no Simples Nacional ou, no máximo, no Lucro Presumido. Sabemos também que a mudança na forma de tributação para o Lucro Real, com as leis de informática brasileiras, provoca uma desoneração na carga tributária sobre as vendas de Desktops, Notebooks e Servidores, ainda mais forte nos produtos com PPB. Tais procedimentos exigem várias implementações, de tal forma que as empresas passarão a ser mais organizadas e preparadas, num mercado cada vez mais exigente. Isso não acontece somente pela economia na arrecadação de tributos, e sim, também pela inovação nos resultados de controles internos, bem como no atendimento aos clientes. Os Espinhos do Super Simples - Essa lei, em verdade, reflete a intenção do governo em angariar o maior número possível de empresas que preferem pagar seus tributos de olhos vendados, sobre sua receita bruta, como se toda a movimentação e gestão da empresa não tivesse nenhuma despesa e/ou perca, independentemente se o resultado das 10 LUCRO REAL Fique por dentro? operações do período foi lucrativo ou não! Existe a restrição total, no Super Simples, quanto aos créditos/débitos de ICMS e PIS/COFINS. A opção pelo regime SIMPLES NACIONAL comporta inúmeras exceções e pormenores. Num breve estudo, podemos destacar o disposto no art. 23 da LC nº 123 de 2006< php?home=federal&secao=2&secao=2&page=index. php?pid=147425#lc123_06art.23>, aqui transcrito: Art. 23. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Portanto, além de afetar diretamente os custos das mercadorias e o valor dos tributos a serem recolhidos pelos micro e pequenos empresários, também pode afetar suas relações comerciais, na medida em que seus clientes podem vir a exigir descontos (por vezes impossíveis de serem conferidos) pela impossibilidade de se creditar dos devidos impostos. Por isso, simplesmente podem mudar de fornecedores. As empresas que estão no Lucro Real, são bem mais competitivas e gozam de inúmeras vantagens tributárias, muito mais do que em qualquer outro regime, quando focadas para compra e venda de desktops, notebooks, servidores e produtos com PPB. Se a sua empresa está no SIMPLES NACIONAL ou LUCRO PRESUMIDO, está pagando mais impostos (incidentes na compra/venda, conta gráfica) do que se estivesse operando pelo Lucro Real. Assim, está menos competitiva e menos lucrativa. Durante todo o mês de janeiro a sua empresa tem a opção de mudar o seu sistema tributário. Então, faça hoje mesmo, junto com o seu contador, um verdadeiro PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, para usufruir de todos os benefícios e entrar para o mundo dos competidores gigantes. Aproveitamos para externar o nosso reconhecimento e agradecer a todos os envolvidos, pela confiança que nos tem sido depositada. É por meio de medidas corajosas como estas, que se poderá usufruir dos direitos da lei e combater o comércio ilegal. Assim o Brasil demonstrará a sua soberania, bem como o respeito pelos milhares de empresários que contribuem para o crescimento da nossa pátria, tão querida e amada pelo povo. A Contabilidade, ciência cujo objeto é o patrimônio das entidades, deve analisar as organizações como um todo. Sob esta ótica, a área tributária de uma empresa, por afetar os seus resultados e conseqüentemente o seu patrimônio, é objeto da Contabilidade. Existem diversas esferas de atuação do contador na área tributária. Ele pode atuar tanto no cálculo e na escrituração de tributos como no campo de gestão e planejamento tributário. Devido à carga tributária brasileira, uma das maiores do mundo em relação ao PIB, o planejamento tributário é visto, atualmente, como um método de gerenciamento de gastos, fundamental à lucratividade e à continuidade dos negócios. Dentre as diversas maneiras de economia fiscal, o uso do Lucro Real é pouco empregado e estudado no mercado de informática. Este método de tributação pode e muito reduzir os encargos tributários das empresas. Indivíduos investem seu dinheiro na criação de empresas com um objetivo maior, a obtenção de resultado. Não se pode esquecer que as organizações também têm objetivos sociais, como criar empregos, agregar benefícios ao lugar onde está instalada, melhorar a condição de vida de seus funcionários, entre outros. Porém, para cumprir sua finalidade social as empresas precisam gerar lucros. Com o intuito de incrementar a lucratividade, as entidades são organizadas de modo que cada setor, no desenvolvimento de suas próprias tarefas, contribua para o alcance dos objetivos empresariais como um todo. Vendedores, em uma empresa comercial, estão contribuindo de maneira direta para obtenção de lucros quando fazem uma boa venda (atividade fim). O papel tradicional dos contadores é a identificação, mensuração e comunicação das informações financeiras sobre a entidade para seus interessados, tanto no ambiente interno como externo à organização. Informações elaboradas corretamente e entregues à administração no momento apropriado são imprescindíveis para a adequada tomada de decisão. Logo, como regra geral, temos os contadores como participantes de uma atividade meio da empresa. Ao fazer Entenda do assunto Contabilidade e contador: aliados no crescimento de sua empresa Contadores normalmente não recebem reconhecimento adicional ao exercer seu trabalho com competência. Uma exceção a este fato é o contador que atua na área tributária, na qual, planejando e minimizando a carga fiscal da empresa, pode contribuir diretamente para a geração de lucros. seu trabalho, contribuem indiretamente para a obtenção dos lucros. Reduzir a carga tributária não é uma tarefa simples. A economia de tributos deve ser feita dentro da legalidade. A interpretação das leis fiscais não é sempre clara, podendo trazer divergências de entendimento. Mesmo sem a intenção de agir de má-fé, um contador pode interpretar inadequadamente a legislação e acabar por trazer litígios custosos à organização. É papel do contador conhecer a legislação pertinente e certificar-se de que sua aplicabilidade não poderá ser considerada ilícita e, concomitantemente, procurar maneiras para que, dentro da legalidade e com segurança, a empresa obtenha economias no pagamento de tributos. Ao colaborar diretamente para a formação do lucro da empresa, contadores podem receber reconhecimento direto por seu trabalho, o que contribui para a valorização pessoal e a da classe contábil. A contabilidade, para acompanhar o desenvolvimento econômico, vem passando por modificações acentuadas em seus conceitos básicos. O profissional contábil deve conquistar seu reconhecimento, desenvolvendo sua atividade com uso de metodologias e técnicas modernas, como o planejamento tributário, para adquirir vantagem em um ambiente extremamente competitivo como o mercado atual. LUCRO REAL 11

7 Opinião Técnica Opinião Técnica LUCRO REAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO No atual mundo corporativo, nos deparamos com inúmeras empresas que utilizam a opção de tributação pelo Lucro Presumido ou Simples, porque, simplesmente não estão obrigadas a seguir as normas do Lucro Real, sentindose aliviadas, vitoriosas e comemorando a dispensa da necessidade de apresentar diversos arquivos magnéticos e obedecer ou seguir prazos para o fechamento do balanço do mês. O conforto de não estar obrigado em seguir as rígidas normas e prazos do Lucro Real, é ilusório (armadilha) para os administradores, porque além da redução da carga tributária, deixam de utilizar a contabilidade como uma grande ferramenta de gestão de seus negócios. É importante lembrar que um dos principais objetivos da contabilidade é controlar o patrimônio investido. Assim, considerando que todas as transações serão registradas com o regime do Lucro Real, será fácil obter o efetivo resultado do negócio. Mais confortável ainda, ficam alguns contadores que ao invés de procurar alavancar seus honorários, valorizando seu trabalho junto aos administradores, justificando assim que a contabilidade pelo Lucro Real é verdadeira, que irá apresentar relatórios confiáveis na tomada de decisões, dizem que esta opção não é a melhor para a empresa e muitas vezes sem prestar a atenção se os produtos possuem qualquer tipo de incentivos fiscais, tanto a nível federal ou estadual. Na verdade é o receio do aumento dos trabalhos e a complexidade na apuração dos impostos. Assim, o contador perde a oportunidade de valorizar seu trabalho. Podemos afirmar que a opção pelo Lucro Real propicia ganhos tributários e redução de custos dos produtos para as empresas que comercializam produtos de informática, considerando principalmente as leis /05 da MP do Bem e Lei 8.248/91 PPB, garantindo assim, sua sobrevivência no mercado de alta competitividade. Chegamos a mais um final de exercício fiscal, época de fechar balanços e prestar as contas junto ao fisco. É muito fácil saber quanto a empresa recolheu de tributos ou quanto ainda falta pagar para fechar as contas, mas, normalmente impossível conhecer o resultado do negócio, quando a empresa adota o regime do Lucro Presumido ou Simples, porque normalmente estes balanços só demonstram a base de recolhimentos dos impostos. O nosso mercado de TI é muito mais incerto e imprevisível do que se pressupõe, e neste cenário de complexibilidade, o empresário que não utiliza os relatórios contábeis ou que os recebe com atrasos, poderá ser comparado ao piloto de um avião Sem Plano de Voo. Não tem direção, não sabe para onde está indo. ELISÃO FISCAL OU PREJUÍZO Especificamente para as empresas que comercializam produtos de informática, desktops, notebooks, servidores e acessórios, a adoção do regime de tributação pelo Lucro Real, torna-se necessária, indispensável e obrigatória, para as empresas que ainda apuram seus impostos pelo Lucro Presumido ou Simples. Estas empresas não vendem somente produtos e serviços, mas vendem também impostos que estão no custo dos produtos e não podem ser recuperados. A margem de contribuição dos produtos comercializados é pequena e somente no Lucro real se permite agregar valor nos resultados, garantindo melhor rentabilidade e competitividade nos preços. Este fato ocorre porque no custo da mercadoria adquirida, a revenda poderá creditar-se do Pis, Cofins e ICMS para compensar no momento da venda, inclusive de outros produtos e serviços. Este procedimento ocasiona um efeito caixa positivo, justificando a vantagem do Lucro Real. Desta forma, a Elisão Fiscal ou Planejamento Tributário é uma alternativa de agregar valor ao negócio, e as empresas não podem deixar de implementar. Importante lembrar que o prazo de fazer a opção é no mês de janeiro e este procedimento deve ser preventivo, porque se for corretivo não será eficaz. Consultoria Consultoria é o serviço de apoio aos gestores ou proprietários de empresas, para auxiliar nas tomadas de decisões estratégicas, com grande impacto sobre os resultados atuais e futuros da organização. O foco da consultoria é definir a melhor alternativa de ação num ambiente de negócios repleto de incertezas, riscos, competição e possibilidades desconhecidas, que representam para os gestores da empresa um problema complexo e de grande importância. Essencialmente, a consultoria é um desejo de ser genuinamente útil. Usar o que sabemos ou sentimos, para diminuir a carga dos outros. A consultoria não pode ser vendida. A empresa deve contratá-la de acordo com suas necessidades. Compara-se a um médico cirurgião, que não pode sair buscando pacientes oferecendo cirurgias de ponte-de-safena a qualquer um. Não é o consultor que deve vender seus serviços, e sim a empresa que deve reconhecer que algo está errado e buscar a ajuda de um consultor. Consultor Um consultor, como outro profissional ligado à área empresarial, deve ter como característica pessoal o que se chama de CHA no estudo da administração de empresas, ou seja, deve possuir Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Não basta saber o que fazer, é preciso saber como e querer fazer algo. È necessário que siga certas premissas de independência, automotivação, perícia escrita e verbal, capacidade analítica, autenticidade e ética. O Consultor da área contábil, tributária e finanças, procura as melhores alternativas e opções de rentabilidade dos negócios, tanto no desenvolvimento de estudos específicos como em planejar a melhor estratégia futura, analisando custos, benefícios fiscais, melhores técnicas e metodologias, identificando as brechas da extensa legislação, tanto em nível estadual e federal, porém, sempre de maneira lícita e saudável, sem quaisquer riscos ou contingências para a empresa. O consultor é o especialista que deve dar suporte ao administrador nas tomadas de decisões, com informações objetivas e seguras. Normalmente é visto como um custo desnecessário para a empresa, mas o empresário deve analisar os benefícios que ele poderá trazer, porque muitas vezes a efetiva rentabilidade do negócio está diretamente vinculada a um bom planejamento tributário. De outro lado, temos o Contador, que é o profissional responsável pela contabilização das transações realizadas pelas empresas, bem como pela apuração de impostos, outras obrigações acessórias correlatas, além de certificarse que a aplicabilidade da legislação está sendo lícita. Cada vez mais, trabalha para atender às exigências dos órgãos públicos. Bons profissionais da área não possuem tempo adequado para acompanhar as avalanches das alterações tributárias, tanto na esfera federal e estadual, porque a prioridade é atender os prazos do fisco, fechar balanços e seguir a legislação plena. Desta forma, não tem a obrigação e necessariamente a capacidade de possuir também o perfil do Consultor. Na atual conjuntura dos negócios, as empresas, além da necessidade de contar com uma equipe altamente técnica na área contábil e tributária, a parceria com um Consultor, tornase indispensável. Ivan Scatola Diretor da Senior Consultoria em Gestão Empresarial Ltda, especializado em controladoria empresarial, responsável pela gestão contábil e planejamento tributário da Aldo. Fone: ivan@seniorconsultoria.net.br Maringá PR 12 LUCRO REAL LUCRO REAL 13

8 O que é PPB? O Processo Produtivo Básico (PPB) consiste de etapas fabris mínimas necessárias que as empresas deverão cumprir para fabricar determinado produto como uma das contrapartidas aos benefícios fiscais estabelecidos por lei (Lei de Informática e Zona Franca de Manaus). O conceito de PPB é também utilizado como uma das contrapartidas para a obtenção de benefícios fiscais por parte das empresas fabricantes de bens de informática e automação no País; Quem pode se beneficiar com o PPB? São beneficiadas as empresas que invistam em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de tecnologias da informação e que produzam bens de informática, automação e telecomunicações atendendo ao Processo Produtivo Básico - PPB, definido pelo MDIC e MCT (art. 1º do Decr. nº 5.906/06). Qual é o principal benefício fiscal obtido através do PPB? Isenção ou redução do IPI até 31/12/2019, para bens de Tecnologia da Informação (informática, automação e telecomunicações) produzidos em todas as regiões do País (exceto a Zona Franca de Manaus, que tem legislação específica), conforme previsto no arts. 3º e 4º do Decreto nº 5.906/06. Nas aquisições (internas ou externas) de insumos a serem aplicados na fabricação dos produtos beneficiados; O PPB dá algum benefício? SIM, haverá a suspensão do IPI na importação e compra local de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. De acordo com o art. 29 da Lei nº /2002, alterado pela Lei nº /09, é suspenso o IPI na importação e na venda no País de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem quando importados ou adquiridos por estabelecimentos industriais fabricantes, preponderantemente, de bens beneficiados pela Lei nº 8.248/91. Tem mais benefícios? Sim. a legislação prevê ainda, a preferência na aquisição de bens e serviços de informática e automação por órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta ou indireta (art. 3º da Lei nº 8.248/91). E na esfera Estadual, também existem benefícios às empresas que detém o PPB? 14 LUCRO REAL A lei a seu favor Saiba mais sobre o PPB Foi publicado em no D.O.U., o Decreto nº que altera a relação de bens de informática e automação que fazem jus aos benefícios da Lei de Informática (Lei nº , de 30 de dezembro de 2004) desde que produzidos com base em Processo Produtivo Básico (PPB) previamente aprovado. A grande maioria dos Estados, prevêm em suas legislações estaduais incentivos fiscais de ICMS às empresas detentoras de PPB. Como exemplo, cito o Estado de São Paulo, onde estão previstos três grandes benefícios. A saber: Redução da base de cálculo do ICMS incidente nas saídas internas dos produtos da indústria de processamento eletrônico de dados fabricado por estabelecimento incentivado pela Lei nº /91, de forma que a carga tributária (ICMS) corresponda a 7% (sete por cento).(artigo 26 do Anexo II do RICMS); Diferimento do ICMS na saída interna de partes, peças e componentes, matérias-primas e matérias de embalagem com destino a estabelecimento beneficiário da Lei nº 8.248/91 e destinados exclusivamente à fabricação de produtos beneficiados. (Artigo 1º da Portaria CAT - 14 de 12/02/07 e Portaria CAT - 53 de 08/08/06); Diferimento do imposto incidente no desembaraço aduaneiro de partes, peças, componentes e matérias-primas importadas diretamente por beneficiário dos incentivos da Lei nº 8.248/91 e exclusivamente destinados à fabricação de produtos beneficiados. (Artigo 396-A do RICMS e Portaria CAT - 53 de 8/08/06). Mas, enfim, o que então o Decreto nº 7.010/09 tem a ver com PPB e a tal Lei de Informática? Este novo Decreto amplia (e muito) a relação de produtos incentiváveis pela aplicação da Lei de Informática (Lei nº 8.248/91 alterada pelas Leis nº /01 e /04). Apenas como um exemplo desta ampliação, cito o caso dos conversores estáticos onde até somente constavam na relação de produtos incentiváveis (Anexo I ao Decreto nº 5.906/06) apenas um tipo específico de conversor estático que eram os Equipamentos de alimentação ininterrupta de energia (UPS ou no break )... /; A partir de agora (desde ) passam a ser incentiváveis todos os conversores estáticos classificados nos subitens da sub-posição (EX: Carregadores de acumuladores; outros conversores estáticos, etc. ). Destacando que o caso citado acima como exemplo ( Conversores Estáticos ) é apenas um exemplo da ampliação deste incentivo!!! Nilo Michetti Consultor em comércio exterior A lei a seu favor MP do Bem, Lei número , de 21 de novembro de Com a criação da MP do Bem o governo não só criou benefícios fortes para aquecer o mercado de Ti, bem como, revolucionou o canal. Desde então um novo cenário foi criado. Quem está aproveitando, nada de braçada neste mercado. Súmula: Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica. A MP do Bem trouxe benefícios que revolucionaram o mercado de TI. Criada em 2005, reeditada durante o PAC Plano de Aceleração do Crescimento e prorrogada até final de 2014, a Lei número isenta de PIS e COFINS os desktops e servidores até R$ 2.000,00; incluindo teclado e mouse o valor sobe para R$ 2.100,00. O teto final é R$ 4.000,00 para qualquer equipamento, seja ele, desktop e servidor com teclado, mouse e monitor obrigatoriamente e notebooks. O teto aqui apresentado deve ser o preço final de venda ao consumidor. LUCRO REAL 15

9 Lucro Real - conceitos e práticas Lucro Real traz lucros reais para o seu negócio Fazendo a diferença Planejamento tributário: não viva sem ele! Para que se possa elaborar de maneira eficiente o planejamento tributário para uma empresa, é necessário saber quais os impostos e as contribuições que as empresas são obrigadas a recolher aos cofres públicos; conhecer as formas de tributação e ter o faturamento, ou seja, quanto a empresa vende por determinado período, seja mensal, semestral, ou anual, é o que se chama de receita bruta. De acordo com o Decreto 3000 de 26 de março de 1999, as empresas podem optar por uma das três formas de tributação, a saber: Simples, Lucro Presumido e Lucro Real. Conceitua-se Lucro Real como sendo um dos tipos de lucro tributável para fins da legislação do imposto de renda. Difere do lucro líquido apurado contabilmente por ser ajustado conforme prescrito na legislação fiscal. O artigo 277 do RIR/1999 diz que Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º). As empresas interessadas em fornecer informações rápidas e confiáveis ao departamento fiscal para os demais procedimentos de cálculo dos tributos devidos e efetuação do recolhimento, sem que haja pagamento de olhos vendados de impostos, devem optar pelo Lucro Real. Para que se possa entender direito os procedimentos para o cálculo do Lucro Real, deve-se conhecer algumas características próprias desse sistema de tributação. Como o próprio nome sugere, a tributação é feita levandose em conta o lucro realmente apurado em um exercício financeiro. Então, se a empresa não der lucro, ela não terá uma base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica nem da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, portanto não recolherá esses tributos. A vantagem proporcionada por esse sistema para a empresa é que se em determinado momento as compras forem iguais às vendas a empresa não terá que pagar nada, pois não haverá saldo de tributos a pagar. Base de Cálculo A Secretaria da Receita Federal, que administra e arrecada o tributo, esclarece como apurar a base de cálculo para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real: O lucro real será determinado a partir do lucro líquido do período de apuração obtido na escrituração comercial (antes da provisão para o imposto de renda) e demonstrado no Lalur, observando-se que: 1) Serão adicionados ao lucro líquido: 16 LUCRO REAL a) os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, devam ser computados na determinação do lucro real. 2) Poderão ser excluídos do lucro líquido: a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração. (Exemplo: depreciação acelerada incentivada); b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real. 3) Poderão ser compensados, total ou parcialmente, à opção do contribuinte, os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no Lalur. Escrituração Contábil e Fiscal A pessoa jurídica tributada pelo lucro real deve manter escrituração conforme exigido pelas leis comerciais e fiscais. Os artigos 258 e 259 do RIR/99 dispõem sobre a obrigatoriedade da elaboração do livro diário e razão. A pessoa jurídica, além dos livros de contabilidade previstos em lei e regulamentos, deverá possuir os seguintes livros: I - para registro de inventário; II - para registro de entradas (compras); III - de Apuração do Lucro Real - LALUR; O LALUR pode ser melhor entendido: O Livro de Apuração do Lucro Real, também conhecido pela sigla Lalur, é um livro de escrituração de natureza eminentemente fiscal, criado pelo Decreto-lei no 1.598, de 1977 em obediência ao 2o do art. 177 da Lei no 6.404, de 1976, e destinado à apuração extracontábil do lucro real sujeito à tributação para o imposto de renda em cada período de apuração, contendo, ainda, elementos que poderão afetar o resultado de períodos de apuração futuros (RIR/1999, art. 262). Com o passar dos anos e devido ao crescimento da carga fiscal brasileira, o planejamento tributário vem ganhando importância dentro da gestão empresarial como parte integrante e indispensável da sua administração, necessário ao cumprimento dos objetivos e metas das organizações. Como é salientado no planejamento empresarial, inúmeras decisões precisam ser tomadas com vistas à realização do lucro, objetivo precípuo da empresa. A escolha do setor, do produto, do fornecedor, da região; a opção pelo sistema de tributação; a definição do mercado visado: local, regional, nacional; a escolha do público-alvo, da mídia; as decisões sobre o financiamento: com capital de risco ou de empréstimo; a opção por esta ou aquela forma societária - essa, entre outras inúmeras decisões, precisam ser tomadas pelo empresário. Nesse amplo contexto, a tributação exerce um papel importantíssimo. A carga tributária do Brasil reforça a relevância do planejamento tributário, na conjuntura atual, como forma de controle. O planejamento fiscal engloba medidas tomadas pelos contribuintes, com o objetivo de aumentar seus resultados. Assim, ele é visto como um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la. O planejamento tributário também é entendido como a análise do conjunto de atividades atuais ou dos projetos de atividades econômico-financeiras do contribuinte (pessoa física ou jurídica), em relação ao seu conjunto de obrigações fiscais, com o escopo de organizar suas finanças, seus bens, negócios, rendas e demais atividades com repercussões tributárias, de modo que venha sofrer o menor ônus fiscal possível. É importante ressaltar que o planejamento fiscal pode ser empregado com segurança pelas empresas, sem a utilização de práticas ilícitas. A economia legal de tributos é denominada elisão fiscal. É chamada evasão a que emprega práticas ilícitas. Dever do Administrador A redução de custos e despesas através do planejamento tributário é uma opção da empresa, que, para tanto, deve utilizar-se de medidas lícitas e preventivas. Zanluca (disponível em: br/artigos/planejamento.htm) vai mais longe ao enquadrar o planejamento tributário como uma obrigação do dirigente empresarial. Seguindo o mesmo pensamento, outro autor ressalta que, quando realizado dentro das formas lícitas, é um ramo da administração tributária, devendo ser considerado também como uma atividade da rotina empresarial de significativa importância, especialmente quando o próprio legislador impôs ao administrador o dever de empregar todos os recursos - obviamente, legais - que estiverem ao seu alcance, no sentido de lograr os fins e no interesse da empresa. (ROLIM, 1998) Na utilização do Lucro Real para revendedores de produtos, computadores, servidores e serviços de informática, recomenda-se o uso do planejamento tributário estudado (uma verdadeira reengenharia fiscal) quanto ao mix de produtos comercializados, na equalização dos créditos x débitos dos impostos incidentes nas compras e consequentemente nas suas vendas. Esta forma de planejamento pode reduzir o impacto no fluxo de caixa da organização, tornando os negócios em alta lucratividade (ponto de equilíbrio tributário). Esta situação é comum para empresas que praticam uma diversificação em seus negócios. O método de planejamento tributário estudado é possível por algumas particularidades do Lucro Real. Como por exemplo, a não existência de limites de faturamento, ao contrário do que ocorre com o Simples Nacional. Apesar de certo preconceito quanto à aplicação do Lucro Real, demonstramos que esta forma de tributação é lícita e totalmente viável. É considerada um meio de elisão fiscal, pois as medidas tomadas não omitem, simulam ou alteram o fato gerador, e sim dizem respeito tão somente à quantificação da base de cálculo dos tributos sobre o lucro, estritamente dentro das normas e preceitos contidos na legislação pertinente. Os contadores podem, nessas situações específicas, no mercado da Tecnologia da Informação, reduzir a carga tributária das empresas, valendo-se da tributação com base no Super Simples, Lucro Presumido para o de Lucro Real. Os efeitos da não-cumulatividade do ICMS, PIS/PASEP e da COFINS resultantes da aplicação do Lucro Real, através das contas gráficas, equilíbrio tributário com o mix de produtos e serviços e todas as suas particularidades, são diferenciais competitivos gigantescos. LUCRO REAL 17

10 Testemunha de mudança Ao longo dos anos que a Aldo tem trabalhado pela conscientização a respeito da opção tributária do Lucro Real, temos visto mudanças nas empresas que aderem a este discurso. E sendo assim, temos colhido depoimentos de empresários que atuam com revendas por todo o Brasil. Confira algumas destas opiniões e abra sua visão para analisar esta oportunidade! O que posso dizer é que na minha revenda o Lucro Real foi uma salvação, pois confesso que já estava desanimado de recolher tantos impostos e ver meu lucro indo tudo para os cofres do governo. A minha recomendação é que não percam tempo, pois estão perdendo dinheiro, é uma opção que vale a pena mesmo. José Valdelei Garcia, da Micromap Fartura- SP Nós já tínhamos consciência de que era necessário mudar do Lucro Presumido para o Lucro Real e eventos da Aldo serviram para colocar uma motivação extra, para tornarmos a atitude mais correta para aumentar a lucratividade da empresa. Fabiano, da Technoplus Informática Para quem começa hoje no segmento de TI, dou alguns conselhos: comece seu sistema tributário com o lucro real, que é muito mais vantajoso. Sempre encontrei métodos e maneiras de trabalhar de forma única e inovadora e focalize seus produtos se diferenciando dos magazines, principalmente para aquela empresa com baixo capital. André Gustavo Scariot, da Virtual Mega Store Mandaguari - PR Tivemos dois grandes momentos em nossa empresa: o primeiro na fundação, pois partimos para uma nova forma de trabalhar, diferente dos concorrentes, e o segundo talvez o mais importante, quando passávamos por um momento delicado, devido a elevada carga tributária, recebemos o Desafio do Aldo que nos abriu os olhos e decidimos pela mudança da tributação o que foi a salvação da lavoura. Conseguimos diminuir os impostos em 60% com a opção pelo Lucro Real. Sérgio Normietz, da Sul Mídia Ponta Grossa - PR No final de 2007 iniciamos o processo de transição para o regime do Lucro Real, por ser mais vantajoso para a empresa. Luiz Otávio Mezenes, da LM Informática Porto Alegre - RS A Dynamic optou pelo Lucro Real, que em decorrência da MP do Bem esta se tornou a melhor escolha. E é possível ver a diferença nos lucros. Jorge Larronda, da Dynamic Componentes Eletrônicos e Informática Porto Alegre - RS Diversos foram os momentos marcantes da empresa. Alguns dos mais importantes: a administração do crescimento com a mudança de ponto e abertura de filiais; mudança de regime tributário para o Lucro Real, buscando tornar-se mais competitiva. José Marco Fabri da Cybercom Computadores e Celulares Maringá - PR Ao analisarmos a comparação entre as formas de tributação federal nas empresas do ramo de comércio de computadores e afins, entre o sistema SIMPLES de pagamento e do Lucro Real, vejo que após a edição da Medida Provisória 255, ficou sem sombra de dúvidas mais compensador fazer a opção pelo Lucro Real, pois com a medida estes produtos foram beneficiados com algumas condições especiais na apuração do PIS e Cofins não cumulativos. Claudemir A. Matiusso é contador - CRCPR /O-5 em Maringá - PR Campeão! É assim que me sinto. Um desafio à mudança, uma luta para ser o melhor e para alcançar novos resultados. E muito melhor: é um campeão como o Aldo para nos mostrar os caminhos do sucesso. Que a Aldo continue sempre nos surpreendendo com novos desafios. Emerson Medeiros, da Alternativa Informática, Ponta Grossa PR Minha empresa operava no Simples Nacional, mas em 2008 tomei uma decisão muito importante que mudou o rumo do meu negócio. Eu recebia publicações da Aldo e participava de eventos que incentivavam a mudança para o Lucro Real. Então convenci meu contador a participar de uma Caravana da Aldo. Ele pesquisou e constatou que de fato a mudança seria salutar para a minha empresa. Foi aí que percebemos que operar no sistema Lucro Real não é nada fácil. Dá trabalho, a empresa tem que se organizar e também é necessário que tenha uma pessoa dedicada exclusivamente ao departamento financeiro. Mas tem suas compensações, pois desde que mudei, vi meus números crescendo e me tornei mais competitivo. Por isso não me arrependo nem um pouco, pois entendo que para quem busca o crescimento, o Lucro Real é a oportunidade. Vander Carlos Casagrande, da Big Informática Ibiporã - PR Vander Carlos Casagrande Nossa empresa já iniciou as atividades no Lucro Real, em 1996, por orientação do nosso contador. Inclusive, durante esses anos, nosso contador realizou por duas vezes, estudos comparativos da nossa contabilidade em relação ao sistema tributário Lucro Presumido e Simples Nacional e concluiu que o que melhor atende ao nosso ramo de atividade é o Lucro Real, principalmente nos últimos anos, pois nos beneficiamos de reduções de impostos como PIS, COFINS e até mesmo ICMS. Desta forma nos tornamos mais competitivos, o que é fundamental para a nossa sobrevivência em um mercado com uma concorrência feroz como o nosso. Meu recado para as revendas que insistem em permanecer no Simples é: Sente-se com o seu contador e peça a ele para fazer um comparativo entre as formas de operação contábil da sua empresa. Você vai descobrir que com o Lucro Real a sua empresa irá se tornar muito mais rentável e competitiva. Vilmar João Gorni, da Compumax Computadores e Tecnologia - Londrina - PR Vilmar João Gorni Cada empresa tem a sua particularidade. Meu conselho para as revendas é que devem ficar atentas sempre a tudo Testemunha de mudança o que ocorre na legislação e fazer estudos comparativos entre os sistemas tributários para ter certeza de qual é a melhor operação para a sua empresa. Eu fiz isso, estimulado pelas publicações e eventos da Aldo e tomei a decisão por sair do Simples Nacional e migrar para o Lucro Real a partir deste ano de Como ainda não fechamos o balanço, ainda não temos os valores mensurados, mas mês a mês fomos sentindo que a mudança foi para melhor, pois nos tornamos mais competitivos, podendo praticar preços mais acessíveis. Estou certo de que o Lucro Real é a melhor forma de operação para nós. Carlos Eduardo Magrin, da E-Armazém - Curitiba - PR Carlos Eduardo Magrin Depois de ouvir falar muito sobre as vantagens para quem opera no Lucro Real conversamos com o nosso contador e pedimos para ele fazer uma análise minuciosa e percebemos que, por nossa empresa atuar de forma totalmente legal e transparente, o Lucro Real é a melhor opção, pois o governo oferece muitos benefícios para a nossa área. Assim, em 2007 saímos do Simples Nacional e passamos para o Lucro Real. Foi um divisor de águas, pois com a redução de impostos nos tornamos muito mais competitivos e rentáveis. Vale a pena fazer contas e comparar. Por isso meu conselho: Faça uma análise com o seu contador. Você vai se surpreender com os benefícios que só tem quem atua no Lucro Real. Marta Segalla Cortez, da Mister Byte - Maringá - PR Marta Segalla Cortez LUCRO REAL 19

11 Verdades x Mentiras Verdades x Mentiras MITOS E VERDADES SOBRE O LUCRO REAL De tudo o que se fala sobre as diferentes formas de tributação das empresas, tem muita informação equivocada. É preciso analisar, estudar, comparar e principalmente averiguar toda e qualquer informação com fontes seguras e independentes. Selecionamos aqui as informações mais comuns que são tidas como verdadeiras, mas que não passam de mitos e também algumas verdades que vistas isoladamente causam sérias confusões de interpretação, prejudicando a sua visão do que é melhor para a sua empresa. As revendas que operam no lucro real têm a opção de diversificar os produtos que comercializam. As revendas que operam no lucro real, além de se beneficiar com os impostos, têm a opção de trabalhar com outros produtos que não sejam do ramo, se utilizando dos impostos creditados para abater na tributação destes produtos, obtendo um preço muito mais competitivo para concorrer no mercado. Ex: Uma lan-house, além de vender máquinas, pode também ter uma geladeira com sorvetes e refrigerantes. E até vender vídeo-game! No simples o próprio nome diz um único imposto. Esta afirmação está errada na realidade o Simples Nacional é o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Neste regime estão inclusos entre outros os seguintes impostos e contribuições: I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no inciso XII do 1º deste artigo; III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do 1º deste artigo; V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do 1º deste artigo; VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. A verdade é que só tem uma única Guia para o recolhimento de todos estes tributos. A adesão ao LUCRO REAL acontece no começo do ano. A adesão ao lucro real deverá ser realizada no início do ano Fiscal, sendo que o próximo prazo para mudança de regime tributário vai até o dia 29 de Janeiro de Lembrando que, após essa data, só poderá se enquadrar nesse regime tributário se constituir uma nova empresa, já no LUCRO REAL. Os custos para atuar no Lucro Real são muito maiores do que no Simples Nacional. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio procurando a diminuição dos custos inclusive dos impostos, pois na maioria das vezes, do total dos custos e despesas, uma boa parte é representada pelos tributos. Para obter esta diminuição dos impostos deve realizar um planejamento tributário analisando assim as formas lícitas de redução destes impostos. Devido aos benefícios concedidos a alguns produtos nas empresas que apuram seus impostos pelo regime Lucro Real, tais como MP DO BEM, PPB, o custo tributário se torna muito menor, reduzindo assim muito o custo da empresa. Os encargos da folha de funcionários ficarão mais caros. Esta afirmativa é uma das principais responsáveis pelo equívoco de que os custos da empresa aumentam ao optarem pelo Lucro Real. Para as empresas optantes pelo regime de lucro real ou presumido os encargos sobre a folha de pagamento giram em torno de 36%, já incluso o FGTS, e mais 20% sobre o valor do prólabore. No simples a empresa recolhe 8% sobre a folha referente ao FGTS e mais um percentual que varia de 2,75% a 4,6% sobre as vendas que já estão inclusos na guia do simples. Contudo, ao se analisar a carga tributaria total da empresa, em todos os regimes de tributação possíveis, na conta final, o Lucro Real compensa pelo fato de que a empresa fica isenta de PIS, COFINS e em alguns casos, de ICMS. Desta forma, mesmo com os encargos da folha mais altos, o Lucro Real compensa pelo valor final. Muito mais trabalho para se calcular os impostos no lucro real. No simples só temos uma única guia cujo calculo é feito sobre as receitas brutas da empresa. Esta guia deve ser obrigatoriamente feita no portal do simples nacional, onde se lança o valor da receita por atividade e o próprio sistema calcula a guia (DAS). Já para o Lucro Real temos várias guias de impostos, temos como exemplo entre outros o PIS, COFINS, ICMS, IRPJ, CSLL. A guia (DARF) do PIS da COFINS e do ICMS é calculada através de conta gráfica, ou seja, a diferença entre debito e credito. Já o IRPJ e a CSLL são calculados sobre o lucro REAL da empresa, ou seja, sobre o resultado final da operação da empresa, o LUCRO. Entretanto, todo este trabalho vale a pena, pois a redução da carga tributária no Lucro Real é muito compensadora. As revendas do lucro real são mais fiscalizadas. Com obrigatoriedade de entrega das informações para o fisco, através de

12 Verdades x Mentiras Inteligência Fiscal declarações e arquivos, como o SPED, Sintegra, GIA, DACON, DCTF, DIPJ, o sistema de fiscalização do Governo ficou muito mais fácil e ágil. A fórmula mágica Para iniciar uma fiscalização, hoje em dia, o fiscal nem precisa ir até a empresa, pois já tem todas as informações no seu banco de dados. O seu trabalho é cruzar as informações entregues e verificar, apurar, as divergências. Este trabalho independe do regime de apuração da empresa. Com o Lucro Real a empresa se torna mais competitiva. A revenda que está no Lucro Real tem inúmeros benefícios, como redução do ICMS, PPB, PIS e COFINS (produtos que se enquadram na MP do bem). Só por estas questões a revenda já fica mais competitiva. E ainda, no Lucro Real, ela tem como fazer seus cálculos corretamente e saber o valor exato do custo net e da venda net, principalmente depois de realizar uma reorganização das áreas: contábil, financeira e de estoque. Aí sim ela poderá perceber todas as vantagens de se trabalhar no Lucro Real. O lucro real só compensa para grandes empresas. A legislação, para a empresa do lucro real, não é diferenciada pelo porte da empresa, ou seja, os direitos e deveres são os mesmos para todas as empresas independente de seu tamanho. Por exemplo: temos a MP do Bem que reduz a 0% a alíquota do PIS e do COFINS independente do seu porte. 22 LUCRO REAL Todas as matérias foram compiladas por Aldo Pereira Teixeira e a área de comunicação da empresa. Criação e Diagramação: AnimaLamps do grande varejo Título atraente, não é? Principalmente se você for daqueles que têm a crença de que o grande varejo rasga dinheiro para competir no mercado. Meu amigo, não caia nessa ilusão. Para começar nossas explicações, entenda o fato de que as lojas de rede, sejam elas regionais ou nacionais, possuem pessoal dedicado a cada uma das áreas da empresa. Os custos fixos e variáveis dessas operações são altos e necessitam de avaliações constantes para que a rentabilidade dos negócios seja mantida. Tarefa dos gestores. O pessoal da área de compras também tem papel importantíssimo e a máxima quase folclórica que anda pelos corredores das empresas: Mais importante do que saber vender, é saber comprar é seguida a risca. No final da década de 90, as lojas especializadas em telefones celulares nadaram de braçada sozinhas no mercado, mas não precisou muito tempo para que as lojas de rede entendessem e implementassem rapidamente seções especializadas na venda de telefonia móvel. Aí choveram ofertas, oportunidades e a disseminação dos celulares aconteceu de verdade. Até 2004, o mercado de informática crescia devagar. Mas em 2005, com a implementação da MP do Bem, o Governo Federal deu o impulso necessário para que o negócio de TI deslanchasse. E como tudo na vida é um caminho de mão dupla, quem dá algo, precisa receber e com o nosso governo não foi diferente. A isenção de PIS e COFINS inicialmente era válida para pcs, notebooks e servidores até R$ 2.500,00; com o PAC o benefício subiu para R$ 4.000,00; mas só consegue usufruir do benefício quem está enquadrado no Lucro Real. Detalhe: no período de lançamento mais de 90% das revendas de informática brasileiras estavam no Simples e Lucro Presumido, ou seja, para usufruir do benefício é necessário um reenquadramento no sistema tributário Lucro Real. Cinco anos depois, podemos afirmar que a competitividade dos produtos de informática está intimamente ligada a estes benefícios. Não bastasse isso, ainda existem benefícios nas contas gráficas dos impostos de PIS/COFINS e com o PPB e o ICMS para uma série de produtos. O grande varejo brasileiro não perdeu tempo. E através de um verdadeiro e sério planejamento tributário começou a fazer a festa, lançando mão de uma série de ofertas extremamente vantajosas por conta de inteligência fiscal. Este na verdade é o segredo destas empresas: INTELIGÊNCIA FISCAL. As revendas de informática que permanecerem no Simples ou Lucro Presumido não terão a menor condição de competir com estas empresas e serão esmagadas por elas. Já as que migraram em anos anteriores estão preparadas para competir e se diferenciar em atendimento e serviços. LUCRO REAL 23

13 Informação nunca é demais A efetividade da operação Existe uma desinformação ao acreditar que basta a contabilização da nota fiscal de compra e de venda para validar as operações e isto não é verdade. É importante fazer negócios com empresas que sejam corretas, Se não forem, você assume passivos tributários. Quando se adquire algo de um fornecedor, além de contabilizar a nota fiscal de compra (entrada das mercadorias), o correto é que o contribuinte também contabilize o pagamento com o recibo, depósito em conta corrente, duplicata, cheque ou qualquer outro meio que comprove efetivamente que o pagamento entrou diretamente na conta corrente do fornecedor. Se a empresa W efetua uma aquisição de mercadoria de uma outra empresa pode-se concluir que ela terá, de acordo com as normas de Direito Civil, o direito de receber a mercadoria e por outro lado o dever de efetuar o pagamento. Posteriormente, se o fisco constatar que a nota fiscal que acobertou a compra referida é falsa, surgirão as seguintes questões: - Se a nota fiscal é falsa, qual é a verdadeira origem da mercadoria recebida, quem será o responsável pelo recolhimento dos impostos devidos nesta operação? Caso seja constatado que a mercadoria em poder da empresa W é procedente de um roubo, como ficará a situação do adquirente?; O adquirente tem a obrigação de saber se a nota fiscal que recebeu é legal? Veja a gravidade desta situação: O adquirente tem SIM o dever de averiguar a procedência das mercadorias, a legalidade da operação e a legitimidade dos documentos fiscais recebidos, comprovando através da efetividade da operação. Se for constatado que a mercadoria que está em seu poder é produto de um roubo, como ele poderá provar que não é um dos assaltantes, nem receptador da mercadoria roubada, se não souber informar de quem comprou, quem transportou e para quem pagou? Fraudes - casos freqüentes que redundam em crimes contra a ordem tributária: 1) Descaminho - O crime de descaminho significa fraude no pagamento de impostos e taxas devidos pela entrada ou saída de mercadorias. Com relação ao ICMS, para que possa excluir sua responsabilidade tributária, é fundamental que o comprador comprove a efetividade da operação. O Estado precisa saber a origem da mercadoria para que possa cobrar o imposto sonegado, caso contrário será o adquirente quem responderá pelo imposto devido. 2) Nota fiscal calçada - Fraude na qual o contribuinte vendedor insere nas vias fixas do bloco de notas fiscais valor inferior àquele lançado na via do contribuinte comprador, que corresponde ao valor da operação efetivamente realizada, como que reduz tributo devido à Fazenda Pública. 3) Nota fiscal fria - Fraude na qual o próprio vendedor, ou terceiros, mediante colaboração de gráficas, imprime blocos de notas fiscais com a mesma numeração e série ou não, fazendo constar no rodapé do documento fiscal um número de AIDF, verdadeiro ou fictício, no qual o contribuinte comprador, por si, ou valendo-se da participação de outras empresas, lança mão de notas fiscais inidôneas (falsas - ideológica ou materialmente). É comum, quando o contribuinte usa nota fiscal inidônea, argumentar em sua defesa que desconhecia essa situação e que lhe seria impraticável contatar com os órgãos competentes (Receita Estadual) toda vez que comprasse mercadorias. Diante dessa argumentação, deve o contribuinte provar a efetividade da operação, apresentando cópia autenticada de documento de depósito bancário ou cópia do cheque que serviu para pagamento da operação questionada. No caso de não apresentar prova definitiva do pagamento é porque a compra da mercadoria não se realizou, caracterizando a fraude. Da mesma maneira, quando se vende algo, além da nota fiscal, é necessário provar que a mercadoria foi entregue diretamente ao comprador com assinatura do canhoto da nota fiscal, ou entregue no destino final através do conhecimento de transporte e que o adquirente efetuou o pagamento diretamente para a empresa vendedora (cheque, boleto, depósito, etc.). Resumindo: O fisco exige que o comerciante prove que comprou e que pagou, que vendeu e recebeu pela mercadoria. Na Aldo todos os procedimentos de recebimento e quitação das vendas realizadas, são feitos exclusivamente por boletos bancários, mesmo nas vendas à vista, o nosso cliente recebe um boleto e paga na rede bancaria de sua confiança. Bem como todas as mercadorias são entregues exclusivamente no endereço original com os conhecimentos pagos pela própria Aldo. Aconselhamos sempre que tiver dúvidas nos procedimentos fiscais o seu contador seja consultado, se necessário um advogado tributarista e manter o fisco sempre atualizado de todas informações. Afinal de contas a prevenção é sempre o melhor remédio. Para ler o texto completo a respeito deste assunto, acesse: 24 LUCRO REAL

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15 NA ALDO ESTAMOS INTERESSADOS NO FUTURO. E O NOSSO, DEPENDE DO SEU. MUDE PARA LUCRO REAL HOJE O Futuro. Fazer chegar até você.

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